Progresso Beirão nº18 07-11-1926

@@@ 1 @@@
“tada aspiração, «que: não: pode
PELA PÁTRIA E PELA.
REPÚBLICAS
Certã, 7 de Novembro de 1926
* Composto e impresso na Tip. Ferr
FERREIRA DO ZEZERE
| “DIRECTOR. E EDITOR:
virense, .) Carlos dos Santos e Silva: |
“REDACÇÃO E-ADMINISTRAÇÃO
| Sernache do Bomjardim,,
O Nosso
ANIVERSÁRIO
Passou no dia II do mês
findo o-primeiro aniversario, do
«Progresso Beirão», E
E’, pois, passado um ano, que
êste modesto quinzenario viu aj
luz da publicidade e êsterfacto,
ainda que pareça de somenos im
portancia, não o é, porque, pelo
menos, revela a afirmação de um
firme proposito-eide- uma alevan-
ser – diminuúida nem desprezada,
porque-é o proposito, e a aspira)
ção: de alguma coisa: fazer pelo
progresso maral’ie material ides-;|
te bélo rincão do: nosso: Portus; |
gal,
bem, nêsteeurto éspaço deitem-
po-da sua existencia, o: seu lo-
gar nessa luta e nos belos com-
bates pelas grandes e generosas
ideias que tem-sido sempre: o seu
apanagio.
Ao transpôr o! marco diviso-
rio desta primeira “etape, lanças
mos a vista pelo caminho percor+
rido e sentimos em nós a-satis-
fação do dever cumprido: e isso
nos compensa O trabalho despen-
dido e as agruras sofridas! |
Sim, porque não’se’faz “impu-|
nemente jornálismo em meios |
pequenos. q
A vida do «Progresso Beirão» |
não tem sido de todo isenta de
dificuldades etropêços ainda que!
o acolhimento que ‘o publico ‘lhe |
tem dispensado nos tenha eneluil
do“ de justificado” e desvaneeido |
ôrgulho, porque esse ‘acolhimen-|
to é, não só o tacito aplauso cá
sua orientação, mas, ainda, “um
poderôso incentivo para’poifiar-
“O «Prógresso Beirão» marcou |
| téria rn
UM GRANDE ERRO!
O Instituto de Missões Coloniais
sob a ameaça de ser extinto e oseu
edifício entregue aos padres!
gião da eira, vae ficar semo hi-
ceu anexo áquele estabelecimento
“onde educava os seus filhos!
Reina uma proiunda anciedade em toda esta região e muito
especialmente neste concelho, porque, segundo dizem alguns jor-
nais ide Lisboa e noticias que nos chegam de fonte segura, o st.
Comandante João Belo, : Ministro. das Colonias pensa em extin,
guir- o Instituto de Missões Coloniais e entregar o edifício,aos
mandado adiar a sua; reaberiura: e -a-das aulas do liceu anexo,
até segunda ordem!: EE) o-DBOa 4 Gi
> Conheciamos a má: vontade que sempre existu no Ministe-
rio das Colonias contra esta instituição creada pela- Republica;
mente -dos congreganistas) para se apoderarem do seu edificio,
em Sernache e acabar com aquela: prestante instituição e com, as
| missões civilisadoras, que lá se preparam e educam; conhecia-
| mos, até, a preponderancia que, ha-já bastante tempo eles. vi-
| nham tendo nesse Ministerio, mas nunca pensamos que houvesse
[um governo. da Republica, que tivesse coragem de procurar ani
| quilar essa obra patriotica e republicana, que poderá ter defeitos
e tem-os, sem duvida, em que poderá ter havido erros, mas que.
uns e outros eram.susceptiveis de remodelação e de correção.
Nunca: pela ideia nos poderia passar, nem mesmo a qual-
quer cidadãoimedianamente liberal, que um governo da Republi-
ca. pretendesse dar o monopolio da civilisação do indigena das
nossas colonias aos. religiosos catolicos—padres e freitas —ex-
clúindo todos os de qualquer outra confissão ou noutros em ma-
teria religiosa, fornecendo-lhes quantiosas importancias, entregan-
do-fhes incalculaveis valores de toda a especie, pertencenies ao
Estado, Pião êles, pela sua especial organisação, pelos previ-
mos no ‘caminho encetado.
* E porque não havia: de ser
assim? «BISA
Defendendo oú pugnando pe:
fos interesses “desta região e dos
so; disctitindo ‘ou- propagando
ideias O «Progtesso Beirãos-tem |
mantido sempre: uma inialteravel
linha de correção: e compostu-
TAS Pass! Ta stã
tegios a que se arrogam, pela independencia que sempre procu-
ratam ter do poder-civil e, até, pela constante ambição de pre-
| dominio sobre esse poder, era a quem menos estava indicado dar
esse monopolio, se é que, justo € preciso se tornava da-lo fosse
: a quer fosse… cms E Ro cá
– organismos vitaes do seuw’progres- |
* Temos aqui repetido varias vezes, que todas à
Estado, .
se tornavam. nos nossos: vastos dominios ultramatinos, para,
Nem o“ataque. pessoal, nem a |
cionalisadora das missões extrangeiras
nclue na 2.º pagina) EUR aa ace Naa
ESSA TE Atos ZE
trabater a influencia d a as
“| direitos publicos. 2-1! ou
Esta tão esquecida e “desprezada re-|
padres, não sabemos se congreganistas, se seculares, tendo já
sabiamos tambem; os -ingentes esforços «dos clericaise especial;
Propriedade da Emprezi PROGRESSO BEIRÃO
linguagem despejada ou 0 insul-.
to s0êz pejou jamais as suas cor
lunas: PRE SEUá ic
“Não sabemos «terçat: essas air
“mas. dest mao
Serena e imparcialmente exet=
cemos-um: direito, que, ninguem
nos pode contestar: o direito: de
apreciar eicriticar os “actos plus
blicos de qualquer individualida-
ide ou de qualquer corporação e
“| de: defender os: interesses e “05
|” Temsido estále será sempre a
nossa linha de conduta ea ricas
tação do «Progresso Beirão».
“Todavia algumas más vontas
des surgiram contra êste jornal –
e conseguiram, até, por um in-
qualificavel bambúrrio, impedir,
por algum tempo, a sua publica-
ção, mas nem assim consegui
ram fazer-nos quebrar a rigida
linha das conveniências e do
respeito que à nós mesmo de-
Vemos cr do e
E porque já contavamos com
essas más. vontades, que élas
nem nos surpeenderam nem nos
| itritaram, É tanto assim é, que já
no primeiro numero do «Progres-
so Beirão» lá deixamos escritas
«as seguintes palavras: |. ;
«Não pretendemos agradar a
toda agente, é mesmo possivel
que” algumas más vontades se
concintem, algumas vezes, -con-
tra nós, porque a “directriz da
nossa acção possa ferir algumas
vaidades ou alguns – interesses –
menos legitimos. Entretanto;’ es=
peramos-que justiça se nos faça
“á sinceridade dos nossos propo-
Esitos, á fealdade dos nossos pro-
cessos, como” justos procurare-
mos ser sempre com tudo e com
todoss,! =” À
No dia d’hoje o «Progresso Bei-
tão» cometeria uma grande falta
se; não | deixasse bem. expresso
nas “suas. colunas a. sua imensa
gtatidãopor todos os seus leito-
=| tes e assinantes, que, com O seu
ligiosas, catolicas, protestantes budistas ou maometanas, mas por- favbr,imosiidonana asma polidario-
tuguêsas -de- verdade, deveriam merecer o auxilo e o carinho do,
porque eram de aproveitar os seus serviços e precisas,
tr É – | bem como: para Os nossos “1Cole=
“dades RO) das Hab
“Para eles as’nossas saudações
gas que comnosco:permutaram
ou á-nós se referiram. sis
+ TOJEY
+ TOJEY@@@ 1 @@@
a gp
4
3
O MSTIUTO DE
uiseeEs CoLa |
LICEU ANEXO
Quando em principio: Édo “mês!
findo se começou, a propalat,,
que o liceu anexo ao Instituto
de Missões Coloniais ia ser ex-
tinto: ou mudado “para Pomar,
notou-se logo grande eferves-
cencia na população “de Serna-
che, . que não podia-crêr que se
levasse a efeito uma medida tão
atentatoria aos “seus interesses
morais e materiais, que nenhu-|
ma necessidade impunha e que”
justificação alguma, tinha.
Ignorava-se ainda a extinção!
do mal- que nos ameaçava-e,
por isso, foi dirigido ao sr. Mi
nistro “das Colonias’ o: seguinte
telegrama, assinado: pelas; pes-
soas mais gratase de represen:;
tação desta povoação: )
«Ex”º- Ministro da Colonias
=Lisboa. Habitantes: de Serna
che rogam manutenção do liceu
anexo ao Instituto de; Missões |
Coloniais, na . projectada relor- |
na a fazer, naquele estabeleci- |
mento visto este liceu ficar a
distancia dos mais proximos,
Santarem, Coimbra. e Castelo
Branco, respectivamente — a cem
e PROGRESSO BEIRÃO
um. GRANDE ERRO!
(Continuação da 1º pagina)
de: toda a especie, que por lá ilulimé Dar, porem, a dignos
raços e complicações, isso não, porque seria odioso é repugnante.
Não. Não pode ser. O sr. Ministro das Colonias ha-de re
fletir, ha-de pesar-bem as grandes responsabilidades dessa .medi-
da ipjpoluisa e anti-patriotica.
o: / Er AG TOSA HH A
Mas se fosse de aconselhar a extinção do Instituto de Mis-
sões, o povo desta região.e especialmente o de Sernache, desejatia
que”para o seu edifício viesse uma qualquer instituição a que O
cit podesse ficar anexo, porque é-o unico que existe a cente-
nares de quilometros em redor e não um seminario, instituição
que para ai-deixou bem deploraveis recordações e que-esta po-
pulação viu acabar sem saudades e indeferentemente sem o mais
leve gesto de reclamação ou de protesto.
Já assim não é agora. Os protestos começam a surgir de
toda a parte expontaneos, por ora brandos e serenos, mas gran-
diosos por essa mesma serenidade, mas que, quem sabe, se pode-
rão tornar fortes e violentos de um momento para o outro. Protes-
tam as populações, as Camaras Municipais, as Juntas de Fregue-
zia as cortporações. representativas cómo em outro logar vem des-
crito e muito poucos são os que não acompanham essa.corrente.
E” que esta região que tão esquecida e despresada tem sido
‘de todos os governos e em especial a população de Sernache do
|Bomjardim vê os seus interesses morais e materiais ameaçados
pelo aniquilamento, do; unico beneficio sério, que até hoje lhe, foi
concedido: é que o povo deste concelho sendo as machadadas
que essa. grandiosa obra da Republica-está sofrendo brutalmente
dos seus inimigos; é que o povo de Sernache do Bomjardim não
verá baquéar essa: instituição porque , um dos seus; tilhos mais
ilustres— Abilio Marçal—deu, o maximo do seu esforço, da sita
noventa € seis é oitenta e dois inteligencia, | é onde. consumio-o melhor da Sua existencia sem o
quilometros é er
quencia.
Arnaldo, Usgdh “Albano. Silva,
gi ande fre-
Alftedo Vitorino, Coelho, Data Ê
“Carvalho, Isidoro Antunes, Joa-:
quim Borges “Ferreira, Antonio!
Guimarães, Correia 1 Nunés, “Can-
“dido da Silva Teixeira, “Casimi-|
ro Gaspar, José ‘ Felix)” Carlos
Santos, José Antonió Girão, Ar-
tur Bravo Serra, Antonio Vito-
tino, José- Fernandes,
“Martins “dos Santos, pe Antonio.
Bernardo, Vitor Santos, Julio:
Leitão, José Bravo Serra, Anto-
nio- Dias Paiva, Gualdim, Quei-
roz. : Francisco Nunes Teixeira,
José Pedro Biscaia, Lucio.Gra-
ga, Eduardo Soares, Miguel Tei
xeita, Daniel de Brito, João. Cair
los: a e Silva, José Jóaquim, de penhou- se cabalmente, com mui
Possidonio Silva; Alberto | to. esfôrço é acerto do seu man-
– Brito,
uma dessas confissões o previlegio do exclusivo desta obra e |-
ainda com a agravante de estar à preparar um futuro de. emba- E
seu mais veemente € solene protesto.
algumas corporações “administra-
vas já representaram ao governo
Serta, José Maria Alcobia e An-
tónio Mata; podendo encorporar
“Antonio,
às“pessoas que julgassemn neoes-
sário, pata: irem à Lisboa ‘sóliei-
do Instituto de Missões ou, pelo
composta pelos srs. De. Gualdim
Queiroz; Dr. Albano “da Silya’e
Dr. Carlos Martins, para promo-
verem” é oriefitarem “os” preei-
sos protestos é representações,
que” necessario” fosse fazer-se
contra a violencia, “que ‘se’ pre-
tendia fazer a esta região. “2º
A primeira comissão, desem-
Nunes, Antonio da Piedade, pe- “dato, mas infélismente, só poude
lo. «Progresso Beirão». Carlos trazer à certeza de que o sr. Mi-
Santos Silva, José Barata, Anto- | Nísto das Colonias estava firmes |’
-niO Bernardino, “Leonel da Fon-
seca, João, Gomes .do Santos».
Depois da saida da comissão
de inquerito, presidida pelo sr.
Comandante Carlos ‘Pereira’e’ da
certeza, de que ela não fazia se-
gredo, poisfaté nos deixou”’a
impressão de que outro fim não
tinha à sua” vinda a Sernache-—
de que’o Instituto eo seu’ liceu
estavam “irremediavelmente’ con-
denados, se convocou uma reu-!
nião no: Club:Bomjardim, que
“se orealisou no dias 23;em que!
foram eleitas duas o comissões;
uma, composta; pelos -sis.” Dr.
Antonio Vitorino, Dr, José Bravo
mente resolvido a entregar o idi-
fício “do Instituto “de Missões aos
padres, indepeêndentemente das
conclusões no relatorio que a co.
missão de inquerito viesse a apre-
sentar, Os padres, por seu lado;
faziam perceber que não podiam
consentir em um liceu anexo
ao seminario, tirando assim, to-
rda e «qualquer esperança que os
povos desta região “podessem |
obrigar. de” continuar à ter um
Estabeleo
hos podessem tirar um. curso, ofio
cial, que os podesse preparar pa,
luta pela vida,
A” hora em que escrevemos,
tar do Governo “a! manutenção”
| menos,- do liceu anexo e “outra:
ento onde os seus Ha
‘ Ne priniira pagina, por, Tin,
| contra o’encerramenty! deste” es-
tabelecimento: do Estado .e’cons-
ta-nós“que-óutras vão tepresen-
tar no mesmo sentido,”
* Entretanto o idagreto”-extin-
guindo-o” Instituto de Missõas
Coloniais ainda não tói publicado
‘molleDiario do lGovernos e’pode
sêr, ainda, “que o si”‘Ministro
das Coloônias’e” todo’o governo
venham a reconsiderar, em vista
dos protestos que tem levantado
a’hoticia de tão! desacertada me-
fed, TR Ra
e
* Sebha,
g Facadas Z
É No] ultimo do “mêz findo en-
“volveram-se em d sordem, na
freguesia do Castelo, dois ir-|
mãos, ; Joaquim e André Morei-
ra, filhos de: “Joaquim Moreira
de quê resultou ficar ferido com
duas facadas, uma num braço é
outra numa nadega, O Joaquim,
que teve de vir’ fazer curativo à
Sernache.
AGR tomou conta do caso.
– ANÚNCIOS: –
Na segtinda 3% 747)
Na terceira. E Dirt SEd 1.890
Na quarta * & + » “870
* 9Pata anúncios permanentes faz-s
tractos.—Pagamentos adeantados,
DESEJOS
geme (À MENINA X.)
insto de ver o feu pel airoso
Perpassando | nã, dança alucinada
Do maxixe ligeiro o donaiioso
Que costumas dançar ans.
= Finos traços de egiptica-heleza
= Em teu rosto talhados a buril,
Fazem advinhar a gentileza
Que distingue o teu porte, sei
Embalana fem mon; braços, múndo alem, .
Eu quizata leyar-te, à mim cingida,
Joia de alto valor, -supremo bem,
Delicia mais porfeifa desta villa.
Sorrendo o-tou puumo inebriante,
“Ebro de amor, de sêdo insatistoita
Quitera conduzir-te hem distante,
— Fazer do tia minha deusa eleita. :
Janto e. ti: prostraio, elernamatito,
Imprso: em concêntrada adoração,
Iria: ciciando, brandamente,
Precas hem repassadas de paixão.
Outubro de 1926.
Ilídio Correia
me O — (mm
«PROGRESSO BEIRÃO»
Ainda mais uma vez o nosso
jornal sofreu wma, breve interru=.
pção, por motivos imprevistos
Quando já se estava a compor o
original que se destinava a es-,
te nuinero, a maquina em que
ja Ser impresso partiu uma pe-;
ça que teve de ser mandada pa-
ra Lisboa para concertar-
Por esta demora; pedimos mil
desculpas aos nossos leitores.
stiEaes
Barbaro. assassinato
No dia:26 de Setembro ulti-
mo, pelas; 20 choras,. encontra-
vam-se alguns, individuos na
taberna «de Anibal da. Mata
Martins, no-logar da Fonte Fria,
freguezia do Castelo que, por
qualquer motivo se envolveram
em «desordem, de que-saiu,gra-
vemente ferido com uma facada
no peito, o trabalhador, rural,
Antonio Moreira, , que. poucos
momentos depois falecia.
No: dia seguinte foi preso na
sua residencia, Beimiro de Bri-
toa quem é atribuida a autoria.
do crime-e que, até, já foi pro:
nunciado. por esse facto e
| aguarda proximo julgamento.
A vitima era ali bastante co-
nhecido, & estimado -e era um
habil tocador, de harmonio e
parece que. nada tinha com a
desordem. Por seu lado, Bel-
miro; protesta a-sua inocencia e
diz confiar no -veridicium, dos
| tribunais.
+ O caso, como é de calcular,
causou. funda impressão, neste
meio, porque não é vulgar, aqui.
ASSINATURAS:
Continente e Ilhas, série de 12 nºS d&90
Colonias portuguesas, s. »:28 =1 515800
Extrangeiro, série de 24 n.º8,…, 20800@@@ 1 @@@
Carteira Mundana
DO
Continua melhorando da-me-
lindrosa operação a que teve set],
submetida a’sn.º D. Emilia de
Matos Silva, viuva -do sr
Antonio de Mato Silva.
— Regressou a: Lisboa! Cam
sua esposa, SOgro € filhos o sr.
Dr. Antonio Mendonça-Boavida:
— Seguiu para a Africa-—Con-
go; Belga—com seus, tios Os ss,
Vicente Antonio do Vale é An-
tero Joaquim do Vale, que entre”
nós estiveram, o filho; do nosso
presado assinante, sr. Carlos San-
tos, Mario do Vale Santos.
—Retirou. para Lisboa, con-
tinuar os seus estudos O acade
mico-da faculdade de Diteito,
nosso presado colaborador, st.
José -Nunes da Silvas j
—Regressou de férias o sr.
Dr. Antonio de Oliveira Gomes,
professor do; M, C. e notario
em Sernache,
“No” vapôr «Nyassa» embar-
cou para Loanda encontrar-se
com seu marido, “o. sr Filipe
Soares Lanita, a st.* D, Celeste
Carvalho Lanita… f
-—Regressou à Certã o sr. Di)
Salvador Ribeiro,; digno; Juiz, de]
Direito desta Comarca.
— Esteve entre nós algum tem=
po, tendo! regressado: já a) Tos]:
mat,
nosso estimado assinante,
Dantel dos Santos Tavares,
— Completamente restabelecido,
da doença “que pôr alguns dias
o reteve no leito, tivemos. o; pra-
zer de abraçar O nosso assinan-
com SUA esposa é: netos o
sr.
te sr Dr. «Angelo Henriques
Vidigal, digno facultativo muni-
cipal,
‘-“Regressado. de férias está
ja na Carta ofsr, Drs José Fer:
reira-dá Silva; digno- Delegado
do Procurador da Republica
nesta comarca. 1
— Esteve bastante doente’a fi:
o do nosso presado assinante,
Francisco | Pires; de «Mouta,
M: e Ligia Moura.
—Regressaram de Lisboa os
ses. Dr. Antônio Vitorino, José|
Maria Alcobia e Antonio Mata,
que ali foram em comissão avis-
tar-se com O sr.
Colonias, para lhe pedir a manu-
tenção do L.-M. Ci é liceu ahexo.
= Da Figueira da Foz regres-|
sou a Sernache com sua familia |
o nosso assinante, sr. PDA]
Vaz Serra. |
Tem estado doente. o st.
Conego Benjamim.da Silva.
—bDe visita a seu primo/o sr.
Alfredo Vitorino esteve em Sera!
nache com sua Esposa e filha o
sr. Capitão J, Videira.
“ — Estiveram em Sernache de]
passagem para Uma viagem def:
at=1o
propaganda das suas belas;
cas dé automoveis “Os SIS, Hi]
gino é «Antonio Queirdz..
—Pambem esteve em “Serna-
che o nosso presado amigo, ‘sr.
Manuel Amaral, Co em
Lisboa,
Ministro das|:
PROGRESSO
—Com um forte ataque de
gripe recolheu à cama a sr.* D.
| Emilia Barata, digna professora
do Nesper al, de que [ambio
vae já melhor.
—A terminar a’sua/formatu-
ra saiu. para Coimbra o nosso
ipresado assinante je amigo, sr
Dr. Jorge Marçal, ds
= Tem “estado em: Lisboa’o
nosso; presado assinante st.“Dr.’
HHermano Marinho. f
Com sua espõsa e filhas,
tem estado em Sernache o sr.
Joaquim Brandão, capitalista.
= Está de luto, pelo-falecimen-
to desseu extremoso pae,’o nos
gos: Dias, digno pipi Ena
rio-em Sernache.. j
As mossas condolencias,
—Pata Lisboa saiu o sr. Dr.
Antonio Correia Nunes,
ANIVERSÁRIOS
No dia 13 do mês findo: Joa-
quim Moreira, aluno do Institu-
to de Missões Coloniais e filho
do falecido Afonso Moreira.
—No dia 17: 0 sr. José Dio-
nísio dos Santos Silva.
=”No dia 22: 0-st. Dr. Gual:
dim À. de Queirós e Melo. |
=—No“dia25: or. Domingas
da-Gruz Alvatrinhos.
No «dia 27:.0 st, Dr. José
Correia da Silva Marçal*
“5 Nodial-do corronte: a sr?
|D. “Emilia, Matos, viuva do sr.
Dr. Matos Silva eo sr. Antonio
| Mattins dos Santos.
—No dia 2: a st; D. Clotilde |,
dos Santos /Serra Esposa do Sr.
Julio Serra,
—No dia T:o’st. Antonio Coe: |
lho Guimarães.
—No dia 10: a sr.
ne: oreira, esposa. do St.
Et Elio a Ê
O Conselho a
este Instituto” mandar fazer um
armado, vem abrir concurso pa-
ta-a atrematação: do-mesmo, pe-
lo prazo de 30 dias.
As condições e dimensões do
dito deposito acham-se patentes
na Administração-: do: Instituto
em todos os dias uteis des-
de as 10 ás 16 horas, As pro:
“postas, em carta fechada, devem
dar entrada. neste astituto. até
ao dia 20 de Novembro e serão
| apreciadas e examinadas pelo
Conselho e na, presença dos
concorrentes em 30’de Novembro.
1. M.€. 28 de Outubro de
1926. aee
a O Conselho Administrativo,
a a) Arnaldo Chaves Ubach
Antonio Oliveira Gomes .
David Mendes Leitão Serra
SA
TES POSTAES ILUSTRA-c-
à. DOS DA CERTÃ. |
A venda na PARMACA LUCAS!
«| rente pretende corstruir são:
so presado assinante sr. Domin-
“D. Beatriz.
Faz público: que necessitando |
deposito para agua, em cimento |.
NOVA COLEÇÃO DE BILHE:|
BEIRÃO
QUEDAS DO ZEZERE
No «Diario do Governo» da 2.º
série, de 11 de Outubro findo, foi
mandado às administrações dos con-
celhos de Certã, Pedrogão Grande,
Figueiró dos; Vinhos e. Ferreira do |
Zezere, abrir inquérito publico rela-
tivo ao pedido da Companhia Nacio-
nal e Eletricidade, com séde em Lis-
boa. que tem por objecto a concessão
de utilidade publica de aproveita
mento das aguas do Zezere, como
fim de captar a energia mecanica
da corrente das agitas e transforma-
la emenergia elétrica.
As prineipaes’obras que a requer
a) um
digie com 34,040 de altura situado
‘a’275 metros a montante com a pon-
te da estrada distrital em constrit-
| ção, que deve ligar. Sernache’ a Fl
gueiró; b) um canal de derivação na
margem esquerda con 9,653 metros
de desenvolvimento; c) Camara de
cargas d) Conduta forçado; e) Uma
central hidro-eletricaque se denomi-
nará de Vila Nova, situada a 230
dl ietros a montante da ponte do Vale
da Ursa, com três pripos turbo al-
ternadores de 7.600. H. P. cada um.
Segundo nos costa as obras vão
principiareim breve, para o que aque»
la empreza está devidamente apetre-
chula com os necessarios capitais,
pelos acordos ultimamente feitos com
im grupo financeiro francobeiga,
em que figitra tambem a Companhia
de Gaz e Eletricidade, de Lisboa.
Será desta vez Ps. é
Julgamos que. sim, pois se o prin=|,
cipal obice- a falta de capital—pa-
rece estar removido e a renumeração
a esse capital ha=de ser compensados
ra; segundo os entendidos.
Seja como fôr, esta região tema
a | ganhar com esse. melhoramento. et
aossa economia tamben, porqie serão
menos uns milhões de escudos que
deixarão de ‘satr do paiz para com-
prar carvões e outros ComEnSiiVElS
|O” Conselho Administrativo
em sua -sessão-de 21 de -Outu=
bro de 1926 deliberou pôr a
(concurso; pelo prazo de 20 dias,
a contar da data deste, o fot-
– | necimento do seguinte:
“ Barrleas de elmento
Oorticite ;
Uma viga de ferro!
Podem os concorrentes apre-
sentar as: suas propostas em
carta fechada, na Administração
deste Instituto, todos os dias
uteis, desde as 10:ás 16 horas,
até ao dia 25 do corrente mez.
IM. €, em Sernaché do Bom-
jardim, 3 de Novembro de 1926.
O Conselho Administrativo,
aa) Arnaldo Chaves Ubach
“Antonio dºOliveira Gomes
David Mendes Leitão Serra
“Vale Loureiro |-
Arrenda:se esta propriedade
que se compõe de grande vi-
nha, oliveiras, terras de cultura
e ne fruto, poço,
A tratar com o Dr. Antonio
“| Correia Nunes, em Sernache do
“| Bomjardim,
EDITAL
À Comissão Administrativa
da Camara Municipal do
Concelho da Certã:
FAZ SABER que em sua ses-
são de 23 de Agosto findo, re-
solveu suscitar o) cumprimento
das disposições do Codigo de”.
Posturas Manicipaes, referentes
à venda de pão cozido. especial.
menté as estabelecidas pelos se-
guintes artigos:
ART.º 63.º-—0s padeiros se-
rão obrigados, sob pena de 5800
de multa:
[.º—A ter patente nos seus
estabelecimentos uma tabela do
prazo e preço do pão que ven-
dem;
2.º—A pezal-o logo que lhes
EE exigido;
3º—A indemnisar o compra-
dor do pão que faltar ao pezo
anunciado;
4º—A anunciar qualquer al-
teração no preço do pão.
– 8 Unico—Os vendedores am-
bulantes devem egualmente, sob
a mesma pena, pezar o pão que
venderem, se lh’o exigirem, in-
|demnisar no pezo etrazer consigo
a respectiva tabela.
ART.º 64.º-—Tanto o padeiro
como-o vendedor ambulante pa-
garão a multa de 10800 por ca-
da-transgressão, se tiverem: ven-
dido pão com menos de cinco
gramas no respectivo pezo.
8 Unico—Só pederá vender-
se. pão de trigo com o seguinte
pezo:
500 gramas, 250 gramas, 125
gramas e 62 gramas.
Aos transgressõres serão apli- |
cadas as respectivas multas, com
um acrescimo de 20% para o
Estado.
Para constar se passou o
|prezente e identicos, que “ serão
afixados nos logares pie
deste Concêlho.
Secretaria da Camara Munici-
pal do Concêlho da Certã, 3 de
Setembro de 1926.
O Fresidente da Comissão Administrativa
a) Zeferino Lucas éMoura
No-dia 2 do corrente perdeu-
se uma bengala, com castão de
prata, entre Sertã e Faleiros.
Quem a achou e quizer resti-
tui-la ao seu dono, pode entre-
ga-la nesta Redação onde rece-
dt aviao
Tum Io ação
Vende-se ou arrenda-se, no
todo: ou em talhões.
“Dirigir-se” a Dt. Mendonça
ER RE do Bomjar-
dim. À [Sem@@@ 1 @@@
Bv PROGRESSO BEIRÃO
E pu A Socodado Coramia
e memo seno | ai
-pom série em BELA MISTA PENEIRA Do RR
“No intuito de dá? maior expansão
aos seus productos, resolveu nomear –
seu-representante no concelho da Cer-
tã, o Sr. Vitor dos Santos Silva, tendo:
deposito pesmanstis em Ser Ea do“
Bomjardim.
Todos os pedidos deverão ser Neide
a: este nosso representante que tem
amplos poderes para resólver todos os |
“assuntos respeitantes á venda dos nos-
sos produtos, , : E 3
“Pedidos e informações com Em
VITOR DOS SANTOS SILVA…
eisfio: -Sernache “do “Bomjardim
É “O Gerintes
SERNACHE DO bonjatoih, ms
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pará rindes. :
Variado. adrtitiósde bei od de bol=u 11
so esde parede, súissos- e: alemães. :
PREÇOS CONVIDATIVOS:
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“Chás, “calés, assucar, sabão;: lou-
ças, petroleo, massas alimentícias, sê-
À imeas, atroz, cereais, | bolachas, +
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