Progresso Beirão nº19 21-11-1926

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FERREIRA DO ZEZERE
Cerfã, 21 de Novembro de 1926
Composto e impresso na Tip. Ferrairense
QUINZENÁRIO DEFENSOR DOS: INTERESSES: REGIONAIS
A
Y
DIRECTOR E EDITOR:
Carlos dos Santos e Silva
PELA PATRIA E PELA REPÚBLICA
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO:
Sernache do Bomjardim
Propriedade da Empreza PROGRESSO BEIRÃO
Um profesto |
Ha dias apareceram nuns jor-
nais de Lisboa uns telegramas
e umas correspondencias de Ser-
nache, afirmando que a popula-
ção toda pedia para cá padres
como quem pede pão para a
boca. Foi, por isso, enviado a
esses jornais o protesto abaixo,
com grandé numero de assina-
turas:
«Um correspondente dos jor-
nais de Lisboa, que não sabe-
mos quem seja, deu-se á liber-
dade de, em telegrama publica-
“do naqueles diarios, noticiar
que toda a população de Ser-
nache do Bomjardim se «con-
gratulava» com a anunciada vin-
da dos padres para o edifício
do Instituto de Missões Colo-
niaes.
Essa notícia, alem de não ser
verdadeira, é tendenciosa. por-
que pretende fazer crêr às altas
instancias da governação e ao
paiz, que Sernache é uma terra
de carolas retrogrados que tro-
caria de boamente uma institui-
ção progressiva e estruturalmen-
te patriotica e republicana, co-
mo é o Instituto de Missões,
por uma outra com que nada
poderia lucrar intelectual ou nía-
terialmente.
Não, a população de Serna-
che não póde regosijar-se com
a ameaça dessa mudança, por-
que ela, quando menos, repre-
senta a completa extinção do
liceu anexo áquele Instituto, on-
de os menos favorecidos da for-
tuna de’toda esta região da Bei-
ra, podem fazer educar seus fi-
lhos, com relativa facilidade e
economia.
Aos padres porem, não con-
vem o liceu anexo às suas ca-
sas de educação, porque, alem
de outros motivos que nos abs
temos de enumerar, não querem
admitir a fiscalisação do Estado
nos seus estudos, como é de lei
e a que todos os colegios e ca-
sas de educação estão sugeitas.
Não lhes convem o liceu, tam-
bem, porque assim evitam um
provavel fracasso; o de verem-
O Itu de Miss Color
A” hora em que escrevemos não foi publicada
ainda qualquer resolução tomada pelo Ministro das
Colonias sobre este estabelecimento de instrução,
ainda que, segundo estamos informados, o relatorio
da comissão de inquerito, da presidencia do sr. Co-
mandante Carlos Pereira, já tenha chegado às mãos
d’aquele titular.
Segundo se diz, as conclusões desse relatorio
são pelo fechamento, puro-e simples, daquele esta-
belecimento. :
Entretanto os alviçareiros propalam, que para
esse estabelecimento virão os frades da ordem de
S. Francisco, visto os padres seculares de Tomar e
Cocujães, muito prudentemente, se recusarem a vir
tomar conta do edificio, por lhes constar que nem
toda à gente desta região se congratula, como disse
um correspondente qualquer para alguns jornais de
Lisboa, com a vinda de padres para aquele estabele-
cimento.
Não sabemos se isso será possivel, visto que as
leis de Antonio Augusto de Aguiar não foram ainda
derrogadas, mas, infelizmente, nos tempos que vão
correndo, nada é para adinirar.
O desejo dos congreganistas de se apoderarem
do edificio onde está instalado o Instituto de Missões
Coloniais, é muito antigo; já no tempo do superior
Boavida eles fizeram ingentes esforços para ali se
instalarem, não o tendo conseguido, porque aquele
a isso se opôs tenazmente.
Compreendia-se a sua pretenção nesses tempos
em que as congregações, dispondo do favôr da côr-
te por intermedio de uma rainha fanatica, domina-
vam em Portugal, mas agora, que essas corpora-
ções não tem vida legal no paiz e que só sofistica=
mente cá podem viver, é, não só um atropêlo à lei
mas, até, uma provocação e uma afronta aos senti-
mentos liberais do povo português.
* E * E
O que não resta duvida nenhuma é que o en-
cerramento do Instituto de Missões trará graves pre-
juisos não só a Sernache, mas a toda a região, alem
do grave prejuíso que isso representa para o proble-
ma da civilisação do indigena das nossas colonias.
Devido a isso estão os alunos, que fizeram este
ano .a sua matricula no liceu anexo, impossibilita-
dos de proseguir nos seus estudos, porque o regu-
(Conciue na 2,” pagina)
os. alunos depois de armados
com o curso dos liceus, procu-
rarem outros meios de vida mais
consentanea com a sua indole e
com as suas aspirações e assim
faltar-lhes a materia prima para
a; tonsura,
Já em, principios: do-ano;cor-
rente; quando a: campanha, ali-
mentada. pelos elementos, cleri-
cais na vimprensa: Ide; Lisboa,
contra -o instituto de Missões,
começou a tornar-se mais activa
e violenta, em uma reunião efe=
etuada no: teatro. Taborda, em
Sernache, essa população, que
o aludido correspondente diz re-
gosijar-se com a vinda dos pa-
dres, protestava contra essa cam-
| panha e enviava. esse protesto,
assinado, pelos elementos mais |
representativos de todos os cre-
ditos politicos e religiosos, aos
jornais em queera feita essa cam-
panha, alguns dos quais, mui
jesuitica e deslealmente deixa-
ram de o. publicar.
Tanto é certo que esta popu-
lação não quer a vinda dos pa-
dres, que os protestos se fa-
zem sentir a cada passo, algu-
mas vezes, até, menos digna e
decentemente, é certo; mas que
é, afinal, um protesto de quem
não sabe ou não tem coragem
de o fazer por-outra forma.
Tambem a maioria doscor-
pos administrativos desta re-
gião tem representado contra a
extinção do liceu e do Instituto,
porque bem compreendem quan-
to isso importa para O progresso
regional.
Será isso anceiar pelos padres?
O correspondente não só fal-
tou à verdade,- mas cometeu
um abuso falando em nome de
toda uma população que não lhe
delegou poderes para isso.
Não nos anima a fobia contra
o padre, nem somos “inimigos
da religião catolica ou de outra
qualquer, muito ao contrario,
respeitamos as crenças sinceras
de toda a gente, mas não: pode-
mos deixar sem o nosso protes-
to uma medida, que em nossas
consciencias julgamos prejudi-
cial, sobretudo aos interesses
desta região.
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ds aa
Vistosas, admiradas e bem
concebidas foram as luzidas pa-
tadas que Fontes instituiu anual: | 4,
mente a pretexto do 24 de julho,
ou as que solenisaram outras
festas nacionais, a vinda a Lis-
boa do Principe de Gales (depois |.
Eduardo VII) a dos reis de Hes-
panha (paes do actual), mais tar-
de a aclamação de D. Carlos, etc.
Mas que trabalho | Dias e dias
semanas e semanas antes, já O
Ministerio da Guerra, o Quartel
Genetal e os Corpos começavam
laboriosa- e -atarefadamente os
longos e complicados preparati-
vos por essas sólénes formaturas,
Recolhiam-se aslicenças, mar-
chavam contigentes dos corpos
da provincia para preencher as
folhas dos de Lisboa, impróvisa-
vam-se alojamentos vinham ban
das de musica de fora para su-
prir as que — se não fosse
isso — se tornariam notaveis pe-
la sua ausencia á frente do Real
Colegio Militar, ou do batalhão
de sapadores. Q
E para que os uniformes não
destoassem muito, escolhiam-se |
para isso, com cuidado e arte
por entre a polychromia que en-
tão dominava a indumentaria mi-
litar, aqueles que mais se asseme-
lhavam aos das unidades a que
essas bandas” de arribação “vi=
nham assim emprestar um sonoro-
so e rutilante ornamento indis-
pensavel. :
Dias e: dias as arrecadações
dos quarteis estavam cheias de:
fachinas, nomeadas para limpar
e brunir os metaes, engraxar as
mochilas e patronas, caiat O cot-
reame de anta,
Nos corpos: montados esten-
dia-se essa faina ás arrecadações
de arreios, concertando-os, ense-
bando-os areiando os ferros, pin-
tando as viaturas, Nos casões
dos alfaiates regimentaes, traba-
lhava-se afanosamente noite e
dia, para compor (eta o termo e
bem lidrino portuguez) as fardas
as calças, as golas, os vivos, de
modo a figurarem sem desdou-
ro, no grande dia.
Chegado este, devendo a tre-
vista ter logar geralmente pelas
duas horas da tarde, as ordens
do Quartel General determina-
vam que as tropas estivessem
formadas no “Terreiro do Paço
vu tambem no Aterro, ao meio
dia, sabia e previdente margem
de cento e vinte minutos para
falhas e diferenças de relogios…
Mas os comandantes não se
contentavam com tão pouco!
A alvorada tocava nesse; dia
mais cedo o rancho da: manhã
—ignorava-se então o café mas
tinal, distribuia-se precipitada-
mente e logo: ia começando a
vasta e confusa mise-en-scéne.
da formatura. geral de grande
uniforme.
“PROGRESSO BEIRÃO
Otto o ii lis
Erg pagina) E
|
(Contintação Jd
|
ento não lhes permite, que nesta altura do ano
tivo, se matriculem n’outro liceu. E um ano per»
“dido! . EN e dE | á a R
Mas ainda «que lhe
fosse permitida a matricula
dos, porque a maiória dos pais não leriam facilida-
dé em fazer instalar! os seus“filhos em outra terra
| Barata.
pares, + o
em outro liceu, muitos teriam de desistir dos estu=|
finanças.
Fica, assim, fechado
truir:
sas comerciais. À
Resta-lhes, por
ser. padre ou frade.
Aqui faltava um emblema, vali
arrebentava um botão, acolá não
aparecia uma chave, mas por fim
tantos louvaveis esforços conse:
guiam que o regimento garboso
e luzido, á’ voz do ‘seu “comans
dante deixasse o quartel entre a
chusma de paisanas e da rapa-
ziada do bairro e comparecesse
tambem no Terreiro do Paço,
pelo menos uma hora antes da
que ordenara o Quartel’General,
Era assim a pontualidade mi.
litar;in illo tempore,
o instante solene. Já lá ia sobre
a hora atrazada para a revista
mais meia hora, depois outro
‘quarto de hora, longos minutos
ainda, emfim constava com gra-
to alvoroço que o soberano che
gára no seu côche ao.. Arsenal,
Era lã. dentro que se realisava
à porta fechada essa metamorpho-
se sybilina pela qual seguindavam
do- chão para’cima das suas mon-
tadas os officiais superiores, os
generaes, O próprio monarcha,
Até que emfim ! Lá desemboca-
va no, Pelourinho, lá aparecia
esse luzido estado maior acom-
panhando o generalissimo e o
visitante ilustre se o havia!
Passava-se a revista, armas
apresentadas ao som do hyno
nacional ou extrangeiro apropria-
do: So Ê
Depois seguia-se’ o desfile pe-
repletas de espectadores. enthu-
siasticos, entre vivas palmas, sob
o tremular das bandeiras e col-
gadurasi ond Gump Soma
Anoitecia, quando as’ tropas
ainda lyzidas mas exhaustas por.
:+, Entretanto ia-se aproximando: |
las ruas;da Baixa até ao Rocio, |
recolhiam finalmente “a -quarteis |
distante, onde haja liceu, porque isso acarretar-lhe- |
ha uma deéspeza incomportavel pata às suas magras
“4 mocidade menos reme=
diada «desta região. a possibilidade de-se poder ins-
“e tirar, pelo menos o curso geral secundario
dos liceus, que o mesmo é que fechar-lhe o acesso
a qualquer posição ou situação mais limpa e decen-|
te, porque esse curso é exigido não, só para a maior |
ria dos cargos; publicos, mas tambem para os em-
pregos.em bancos, companhias e até em muitas ca-
ém;, a enchada, o mattelo ou
E õ
dez ou doze: horas de perma-
nencia debaixo de; forma arma-
das e equipadas, firmes ao sol,
à chuva se a houvera.
O rancho da tarde era. então
(distribuido, requentado eia más
horas: embora sempre: com algu-
ma melhoriaide carne ou de vinho
E no dia seguinte começava
a faina, então menos atarefada
para tornar à atrecadar o que
iservira, vereficar o que se arru-
mara ou perdera n’esse:momen-
toso acontecimento..
Frederico Oom
Dea Aa
“Administrador do” concelho
“Tomoit posse, no dia 12, do
cargo de administrador do con-
«celho, perante numerosa assis-
tencia oficial, o tenente de: arti-
lheria Sr. Antonio Lopes Farinha,
a qual lhe foi conferida pelo
tenente Sr. J. Carvalho que em
breves palavras poz em desta-
que a competencia da nova au-
toridade, usando tambem:da pa-
lavra os Srs. Zeferino Lucas é
Manuel Domingos Godinho. O
Sr. tenente Lopes, a quem apre-
sentamos os nossos cumptimen-
tos, veio acompnhado de Castelo
Branco pelos ‘Sts. tenente! Car-
valho e alferes Macedo Moreira
——— mermo o
COMISSÃO DE ASSISTENDIA: PUBLIBA
A comissão de assistencia publica
deste concelho ficou assim consti-
tuida ! E
Presidente — Dr. Gualdim: Queirós;
Secretario Eduardo Barata: Tesou-
reiro = Antonio Nunes Figueiredo; Vo-
gais=—Dr. Angelo Vidigal, Zeferino.
Lucas, Antonio) Alves! dos Santos,
Bernardino Moreira,
Carteira Mundana
Tem estado eruvemente doen»
te asrtº D. Elisa Guimarães
— Tambem tem estado doen-
te o nosso presado assinante
sr. Dr. Joaquim: Farinha Ta-
aIaniaa
Regressou a Lisboa com sua
esposa o nosso assinante sr.
a Tree
5 ER UNA SONHA vas SEUS ES-
“Eudos, E ra ed a sto
D. Emilia Rossi, filha doros-
so estimado assinante, 5h, Au-
gusto Rossi; Secretario da Ca-
mara-Municipal -deste-Conte-
lho.
—Regressowde Lisboga Ser:
nache esr* De Ambrosina San
tos Silva, irmã do nosso Dire-
cor.
| Estiveram em Lisboa ld srs.
Demetriosn Carvalho, Manel
Antunesve Antonio Costa e es-
pósars 9 putas 9ro
= Saiuwparaio Porto; acom-
panhado de” siaresposazro st.
Dr.iJosé CarlosEhrárdbo
“A pespósa da nosso-bem
amigo, LuciovGraça denvá bz
um robusto pimpolho dorsexo
smasciulisa. 3 y
;Asmossas jelicilações acom-
panhadas dos desejos ode feli-
cilades parato recemnascido e
para os seus projeititores. o
= Em viagem directa, seguras
dosafirmasfoie voltousite Fi:
gueiró dos Vinhos onossovas»
Usinante sr Antonio Dias de
Paiva, dionissimo monitor no
TES: a
ANIVERSÁRIOS
Fazetr anos?
No dia 17 deste mês: o sr.
Dr. Carlos. Martins, digno
professor do T M. C. e Dele:
gado Substituto desta Comar-
cit. : is
“No dia 30: a menina Olim-
pia Lopes dos Santos Silva fi-
tha do nosso director. !
Notas politicas
Tem estado bastante doente
or, Dr, Alvaro de Castro, que
está preso no forte de Elvas.
Em
O governo; pela voz de al
“guns dos seus membros, decla –
row a alguns colegas da capital
que iriamos em breve’entrar na
normalidade consfitucional.
Para “isso” será ‘ promulgada
‘uma nova “constituição “e: eleito
depois novo parlamento, consti-
tuído, segundo se diz, em moldes
diferentes “do-“que’perceitua” a
actual constituição. do
“> Consta tambem, que antes dis=
“so, será nomeado “um presidente
“da Republica é que essa nomea-
ição’recairá no presidente do Su-
“HpremeTribunalde Justiça,de Justiça,@@@ 1 @@@
R Ls E
civilisadora só 4
mentos feitos, amassados ec jados
“para tal finndestinados!
E! convicção quasi geral que só o.
padre, exclusivamente; poderá:conse- 1.
a a nacionialisação das populações
nativas das nossas colonias africanas,
quer ele seja catolico, anglicano, lu-
térano, calvinista/ búdisti ou maho-
metáno» .–» RE) 810
Para anúncios permanentes faz-se con-
tractos,—Pagamentos adeantados.
ta em 1920 sob os auspícios de Nun? |
eiras, terras de cultura:
a
“Do grande livro, imaa a ao
Por nezes .compllsei folhas escuras
VEnvolto em negro vei!… Cruel tristeza
Cíngia o peito meu em mil torturas.
: fanal-que oo me sorrê
Assim. como suave mieloa :
messi
| Sâmente 0 Eai ama premelado olih
Nesta senda fatal, é o meiu gitia,
Que vou seguindo ao pensando em a
boina
rOutubro, de o
Esto numero foi visado pola co-
msaao dê censura.
edital
Eu, hitonto Perpeira Vi-
as CENgenheiro-tieje da 2º
Circunscrição Industrial:
Paço. saber que a Empreza
Industrial da Certã, L.dº, preteni=
de-licença-para estabelecer um
lagar de fabricar azeite na
rua ou’local da, Certã, fregue-
sia da Certã, concelho da Certã,
distrito de Castelo Branco,
“E como o referido estabeleci-
mento industrial se acha compre-.
endido na tabela ([) anexa ao
“regulamento “das indústrias insa-
lubres, incómodas, perigosas ou
tóxicas, aprovado “pelo decreto
n.º 8:364, de 25 de Agosto de
1922, sendo um estabelecimento
E asse com os incovenien-
tes cheiro e iquinação das aguas,
| são, por isso e em-conformidade
“com as disposições do mesmo
decreto, convidadas todas as pes-
soas interessadas a apresentar
“| por escrito, na 2.º Circunscrição
Industrial, com séde em Coimbra,
Edificio do Governo Civil, as
suas reclamações” contra’a con-
cessão da a requerida, no
prazo de’30’ dias, “contados da
data” déste edital, podendo na
imesma- Repartição ser examina-
dos os desenhos e mais gocu
ea “juntos “ao processo Ts
Coimbra: e Sdcibatol da as
Circunscrição Industrial, 16 de
Setembro de 1926
Pelo Engenheiro-Chefe,
Fernando Chaves dº Oliveira poRennRto
TONEL
“Vende-se um de bôa madeira
de castanho e solida construção,
para 480 almiudes,
A tratar com o; Dr. Antonio
Correia Nunes, em Sernache do
Bomjardim.
Casal do Malhação
* Vende-sé ou arrenda-se, “no
iodo ou em talhões. |.
— Dirigir-se a Dr. Mendonça –
Boavida— -Sernache” do Bomjat-
dim.
dim.@@@ 1 @@@
PROGRESSO BEIRÃO
Ourivesaria e Relojoaria | RA
ER PAVILHÃO CENTR
JOÃO “LOURENÇO “ONES nas IN RAS
DOS SANTOS MERCADO BITTENCOURT Ui Titta, |
RE a — DE —
“SERNACHE DO BOMJARDIM com séde em BELA VISTA FERREIRA DO ZERERE
e mE
Lindo sortido de objectos de ouro Aro ia NI SOMOS No. intuito de dár maicr expansão
e prata, com e sem estojos proprios ? ! aos seus productos, resolveu nomear
5
ndo doriido de relojios de bol- seu representante no concelho da Cer-
so e de parede, suissos e alemães. Casa Comercial especialista em: tã, o Sr, Vitor dos Santos Silva, tendo
PREÇOS: CONVIDATIVOS : E E deposito permanente: em Sernache do
Chás, cafés, assucar, sabão, lóu- Bomjardim.
Agente nesta região das afamadas ças, petroleo, massas alimentícias, sê- “Todos os pedidos deverão ser feitos
maquinas de costura, marcas meas, arroz, cereais, bolachas, a este nosso representante que tem
azeites, vinhos e licores amplos poderes para resolver todos os
Fa as assuntos respeitantes à venda dos nos- |
Tabacos nacionais e estrangeiros q sos produtos.
JUNKER e TITAN
garantidas por 20 anos.
As peças principais destas maqui-
nasy servem nas maquinas Singer e
vice-versa,
= PREÇOS =
com lançadeira Tabrante
TOO$00
com bóbine central, 900800
Pedidos e informações com
VITOR-DOS SANTOS SILVA
– Sernache do Bomjardim
O Gerente,
ARTIGOS DE CAPELISTA E FERRAGENS
PREÇOS SEM COMPETENCIA
CERA
Ernesto Rodrigues da Silva
É SSIS ae
“HOTEL CENTRAL il
; E Rea Comionetos de Sernanh
Rs gr
E
o
A’S SEGUNDAS, QUINTAS E SABADOS
Toda a correspondencia deve ser dirigida a
Tulio Victoino
SERNACHE DO BOMJARDIM
O PROPRIETARIO,
Bemjamim dos Santos Pires
Ê
5 ó
8 Carreiras enfre Sernache e a Estação de Paualvo ê
| |
É
Estabelecimento Comercial José Fernandes & E
=DR-
GASUMIRO GASPAR Fazendas, ferragens, mercearias, adubos quimicos,
Grande e variado sortido de fazendas louças e diversos artigos
E » Miudezas, quinquilharias, ideli
sento é ao, “o Obama |, pcj da Companhia de Seguros Fidelidade
a
SERNACHE DO BOMJARDIM Sernache do Bomjardim
ES TE ES CS A) II a = = O [Es aa? ir=
= CScScSeSpiosesasas css assa Se Sos cs cs ese lb)
SESEsa SEERSES
MIGUEL FRAGA É
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Pelo motivo de disso-
lução de sociedade, ven- | 3
de ouro, prata e objectos E
com brilhantes por baixo | £
preço. :
M. MARTINS CARDOSO & €.º, L.PA
Fazendas, Ferragens, Mercearias, Artigos de Retro-
zeiro, Louças, Vidros e Tabacos
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BANCOS DE PORTUGAL, LISBOA & AÇORES,
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manogramas de ouro e| [Bl
-prata para carteiras.
a a Pla, 26-00 é
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87, Rua Candido dos Reis, 49 — Rua Dr. Santos Valente, 1
Ferreirense
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