Progresso Beirão nº12 06-06-1926

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ed
FERREIRA DO ZEZER
O Certã 6 de Junho de 1926. E
Composto e impresso na a de OlZE ÉRE
PELA PATRIA E PELA
bi pe )
leao É
DIRECTOR E-EDITOR:
| Carlos dos Santos e Silva
Propriedade da Empreza PROGRESSO BEIRÃO
SE
REPÚBLICA
Ea E Rs
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Sernache do Bomjardim
Revolta Militar
No dia 28 do mês findo, revolta-
ram-se as tropas da guarnição de
Braga, sob o comando do bravo ge-
neral Gomes da Costa, comandante
da 2.º Divisão do C. E. P. à que ime-
diatamente aderiram, não só as tro-
pas daquela Divisão, mas todas as
do país, inclusivamente as de Lisboa
e as da marinha nacional.
– » Anle esse movimento, o governo
presidido pelo sr. Antonio Maria da
Silva, demitiu-se, chamando então o
“sr. Presidente da Republica ‘o coman-
dante Mendes: Cabeçadas, revoltcio-
nario de 5 de Outubro, membro do
comité militar de Lisboa para oirga-
nisar Ministerio, o qual, imediata-
mente assumia à gerencia de todas as
Destas, com o que, parece não ter
o general
“ta, que quer um governo militar,
Dois dias depois, o sr. Dr. Betnar-
dino Machado enviou tia carta ao
comandante Cabeçadas, resignindo
“nas mãos daquele ilustre oficial da
nossa” armada, como. presidente do
governo, o alto cargo de Presidente
da Republica, retirando em seguida
de Belem para a sua residencia par-
ticular. :
A’ hora em que escrevemos estão,
concentrando-se tropas em varios
pontos .do país, para marcharem so-
bre Lisboa, segundo a declaração aos
jornais do/proprio chefe da revolta
«de Braga,
Reina por enquanto grande confu-
são, não podendo, por isso, prever
=: com segurança as consequencias e
resultados do movimento apesar das
declarações do seu chefe e dos mani-
festos revolucionarios.
Os erros dos políticos sem escru-
pulos e sem patriotismo levaram-nos
a esta situação de vermos as forças
militares da nação terem de intervir
violentamente na governação publica.
Se esta intervenção é para bem da
Patria e para digniticar a Republica,
bem vinda seja éla, mas se ela vem
para predomínio de um partido, de
uma classe ou de uma casta, com os
concomitentes atropélos dos direitos
alheios e da lei e, até, com as escu-
sadas violências e perseguições, en=
«tão melhor fôra que o nosso brioso
exercito tivesse conservado a sua es-
pada na bainha e a não tivesse ati-
rado para à balança’dos destinos do
país.
VD RDI ADIADO À
EXCURSÃO
Como noticiamos, foram no dia 23
em excursão a Figueiró dos Vinhos e
Castanheira de. Pera, onde tiveram
uma carinhosa recepção, os alunos
do Curso Complementar e alguns
funcionarios do Instituto de Missões
Coloniais. ,
E
a assimilação e a nacionalisação do. indigena e qualquer
territorio, só pode ser feita, por individuos da nação que a si’o
pretende assimilar e que ao seu gremio. o quer integrar. |
As confissões, sejam de que esnecie fôr,icatolicas, protestan-
tes, maometanas ou budistas, prégadas e ensinadas por extrangei-
ros, não: podem “de forma alguma: levar o indigena a-syeconhecer a
auctoridade e a soberania da nação ue pretende assim ila-lo, nem,
tão pouco, ensina-lo a amar a sua história, a falar a sua lingua é
a: venerar a sua bandeira. 0
— As províncias de Angola ede,
missões protestal ja
e escolas maometanas, que nós, fe
ções: internacionais, que fitmam:
dir q ) territori
cambique estão infestadas de
alidades e, ainda, de missões
igados pelas diversas conven-
ào, pademos evitar ou impe=
“a nossa ; Slas províncias, Sei esnecessario dize-lo,
porque estão patentes, não só pela sua acção desnacidnalisadora,
mas tambem pelas suas intrigas, que bastântes embaraços, algu-
mas vezes nos teem criado,
Assim, qual será o meio eficaz a contrapôr à sua perniciosa áção?
Evidentemente, que a criação de organismos autenticamente
‘portuguêses, com pessoal verdadeiramente português, criado e
educado no amor e para o amor da Patriae das instituições Re-
publicanas.
Ora os unicos organismos, que, incontestavelmente, estão
nessas condições, são as missões laicas. i
Essas sim, podem contrapôr-se á influencia desnacionalisa-
dora das missões extrangeiras,
Outro tanto não podemos dizer da maior parte das missões
catolicas, que, rotuladas de portuguesas, tão acarinhadas e larga-
mente subsidiadas são pelas auctoridades daquelas províncias e,
até, pelo Ministerio das Colonias,
Já dissemos e tornamos a repetir: todas as missões, laicas ou
religiosas, que mandemos para as colonias, são poucas para con-
trabater a influencia desnacionalisadora das missões extrangeiras,
que por negligencia ou tolerancia mal compreendida das auctori-
dades- portuguesas, exercem. ali a sua acção, por forma a apou-
car-nos e desprestigiar nos no espirito do indigena, elevando e en»
grandecendo a sua nacionalidade, sem irespeito pelas leis que re-
gulam e lhes marcam o limite da sua acção e as condições para
o seu estabelecimento.
Mas não são, por certo as missões do Espirito Santo, Fran-
ciscanas e dos Jesuitas, agora crismados com outro nome, que lá
estão e que tão elogiadas foram pelo actual encarregado do Go-
verno de Angola, em uma entrevista concedida a jornalista da Me-
tropole, mas que são tão extrangeiras como as outras, que po-
dem neutralizar essa influencia desnacionalisadora.
Como bem disse aquela auctotidade, elas são, nasua maior
parte, compostas de franceses, alemães, belgas, hespanhois, ete. Ha
nelas alguas portuguêses —poucos-—-mas a sua administração é
“exercida por extrangeitos |! E Ê
Mas, dado ainda o caso que a maioria do pessoal que com-
põe essas missões fosse português, que a sua direcção fosse exer-
cida “por’ portugueses, nem pot isso eram de recomendar essas
missões, E a À
As ordens religiosas tem caracteristicas muito especiaise uma
(Concife na 2º pagina) R –
JOAQUIM DE PAULA ANTUNES
Do nosso presado amigo e con-
terranco, recebemos: em: tempo o
seguinte telegrama que, por ter-
mos já enviado todo o original.
para atipografia, não o podemos
transcrever no passado numero :
«Progresso Beirão-—Sernache — Er
nome da familia Antonio Bittencourt
e meiu proprio, agradeço reconhecido
noticia seu falecimento em Manaos.
— Antttitesv.
A* Direcção do Club Bomjar=
dim, dirigiu tambem o nosso ami-
go uma expressiva-carta-de agra-
decimento pelas manifestações de
pesar daquela Associação: pela
morte daquele ilustre cidadão de
MO Nosso «conterranco era
A nós nada tinha que agrade-
cer porque as nossas palavras
não eram mais do que um. prei-
to de justiça e de saudade pelo
homem que muito bem conhe-
cemos e de quem tivemos sem-
pre afectuoso acolhimento,: assim
como: as referencias que fizemos
ao Sr. Paula Antunes não foram
de favor ou imerecidas, porque
o Sr. Paula Antunes é não só
merecedor da gratidão dos seus
conterraneos, mas da sua admi-
ração pelo seu altruismo e polo
amor que tem pela terra que lhe
foi berço. :
Durante a sua longa: perma-
nencia no Brazil, nunca se es-
queceu dela, mem dos seus e a
atesta-lo-aí está o-mercado Bit-
tencourt em cuja construção dis-
pendeu seis mil escudos ou se=
jam hoje cento e: vinte contos,
entregando-o – depois: ao Club
Bomjardim para completar as
obras e o explorar, como de fa-
cto está fazendo; aí está a escola
do sexo feminino que elecman-
dou edificar para o Club poder
alargar as suas instalações com
as que por ela eram ocupadas;
aí está tambem o teatro para cu-
ja reconstrução e aumento, con
correu com avultada importan-
cia, não só do seu bolso, mas
tambem angariada entre os seus
amigos de Manaos; aí está ainda
um bilhar com o competente ta-
queiro e bolas que ele | ofereceu
ao Club’Bamjardim.
“Pambem a mabilia que se en-
Ee en-
E@@@ 1 @@@
*
contra no gabinete da Direção
naquele Club foi oferecida por seu
intermédio pelo seu amigo e com-
padre, José dos Santos Amaral,
já falecido, quando de uma visi-
ta que do Porto, veio fazer-lhe
ao Brejo onde então residia.
Registamos estes factos pot-
que pode haver quem os ignore
ou porventura os tenha oblitera-
do e, já que a eles nos referimos,
queremos dizer mais algumas
palavras sobre o Sr. Joaquim de
Paula Antunes, ainda que isso
muito pese à sua reconhecida
modestia.
Quem estas linhas escreve es-
tá autorisado a faze-lo, pois foi,
quando ele dirigiu os destinos
da Sociedade Portuguesa Bene-
ficente do Amazonas, na quali-
dade de seu presidente, de 1909
a I9II, trez anos consecutivos,
um dos seus secretarios.
Conhece bem a sua acção na-
quele cargo e a sua relutancia
em o aceitar, tão espinhoso era,
de que só o C.º Antonio Bit-
tencourt conseguiu demove-lo,
E’ que sobretudo, a esse tem:
po, a Beneficente Portuguesa es-
tava em risco de ser fechada de-
vido á sua precaria situação eco-
nomica é financeira, mas Paula
Antunes e os seus colegas da
Diréção, depois de estudado e
verificado este estado, meteram
corajosamente os ombros á obra
que “Em “PARV-CENpÕS US “So
estava pago o seu grande débi-
to, como deram principio às
grandes obras que hoje são o
orgulho da Colonia portuguesa
no Amazonas.
Foi na sua gerencia que se
edificou o magestoso pavilhão
central do hospital, a enfermaria
cirurgica, a secção hospitalar pa-
ra mulheres, uma modernissima
sala de operações devidamente
apetrechada, as amplas cosinhas
e refeitorios e finalmente, como
nessa época, no Amazonas, gras
sasse com grande intensidade a
fébre amaréla, um espaçoso pa-
vilhão com enfermaria e quartos,
devidamente isolado, para osata-
cados daquele terrivel mal, hoje
felizmente extinto em todo o
Brazil. A esse pavilhão, depois
da sua vinda para Portugal, foi
dado o nome de Paula Antunes,
pela direcção que sucedeu á da
sua presidencia,
Para se conseguir isso, foi pre-
ciso abrit uma subscrição, que
em pouco tempo atingiu a cifra
de cento e cincoenta contos em
que Paula Antunes foi o primei-
ro a subscrever com cinco con-
tos, tendo a seguir outros subs-
critores com igual importancia.
Tão lisongeiro resultado, mui-
to se deveu às suas boas rela-
ções em Manaos. .
Ao seu grande esforço e de-
dicação e de seus colegas de di-
réção, se deve esse magestoso
edificio que é a Beneficente Por-
tuguesa, que era ao tempo um
PROGRESSO BEIRÃO
DI CAMPANA MOST
(Conlinuado da 1.º pagina)
delas é a da obediencia completa, absoluta aos seus superiores e
ninguem ignora, que as referidas ordens teem as suas sédes on-
de residem os seus gerais, isto é, os seus mais altos chefes hierar-
quicos, em França e Em Roma e que de lá comanam as ordens
e a orientação para essas longinguas selulas desses grandes polvos.
Ninguem ignora tambem que a sua doutrina é a completa
negação da ideia da Patria e da família |
A patria para eles é Roma e a familia, é a seita |!
A prova do que afirmamos, é que, quando alguma auctori-
dade portuguesa menos condescendente os pretende fazer entrar
no cumprimento da lei, eles não teem escrupulos de levar as suas
infundadas reclamações até ás chancelarias das nações extrangei-
ras, como fizeram quando da proclamação da Republica e como já
o tinham feito em outras ocasiões |
E são isto portugueses?!
E são estes os melhores elementos civilisadores e nacionali-
sadores das nossas colonias ?! :
Como a de outros credos, a acção desnacionalisadora das
missões catolicas congreganistas está exuberantemente provada,
Não somos só nós que o dizemos; é o proprio bispo de An-
gola, Lima Vidal que o afirma, para não citarmos outros insus-
peitos testemunhos.
Nas suas escolas não se fala, nem se ensina o português.
E como o poderão ensinar se eles, na sua maioria não 0 sabem?
Todaviaca lei é clara; todas as missões, seja de que especie
forem, são obrigadas a ensinar nas suas escolas a lingua e a his-
toria portuguesas e está-lhes vedado o ensino de qualquer lingua
extrangeira. Decreto do Governo n.º 6.322, decreto do Alto Co-
missario de Angola, n.º 77 e outros, Nsm mesmo os livros de en-
sino ou religiosos são permitidos em outra lingua que não seja a
portuguesa e até as linguas indigenas só são permitidas na cate-
quese e, apenas, como auxilio no ensino elementar da lingua por-
tuguesa. 3
—tanÃan anmnin Aiamncinhas da lei? Não——*
. Como as outras, elas procuram, por todos os meios, despres-
tigiar-nos e apoucar-nos aos olhos dos indigenas, desrespeitando a
lei e as auctoridades portuguesas e pondo em confronto a nossa
pobresa com a sua opulencia e a pequenez do nosso paiz com a
grandeza dos seus, que eles exageram, até, nos mapas que teem
nas suas escolas.
Não. O sr. Sales Henriques esteve, com certeza, a troçar
com o jornalista que o entrevistou e que, segundo nos informam,
só ali foi comissionado por um opulento ex-missionario, que tem
a pretensão de tudo fazer vergar ao seu dinheiro, só para engran-
decer essas missões e dizer mal das laicas.
Contos largos,
a
a
Já depois de escrito este artigo nos vieram á mão um attigo
publicado no «Rebate» de 26 de Maio e uma folha solta, que são
um formidavel libelo contra essas missões e que temos pena de
não podermos transcrever por absoluta falta de espaço.
peitos e provas concludentes e não com vagas afirmações, sem
fundamento algum.
dos melhores, senão o melhor,
da cidade de Manaos.
CORETO
Assim, sim. Assim é que se discute; com testemunhos insus- |
A assembleia geral daquela as-
sociação reconhecida pelos seus
serviços, elegeu-o seu socio be-
nemeriro e mandou colocar o seu
retrato no salão de honra, dupla
distinção, que até hoje só a ele
foi concedida, :
E? este o ilustre benemerito
Sernachense a quem com muito
prazer prestamos hoje as nossas
homenagens,
EI = 153] 138
FALTA DE ESPAÇO
Por absoluta falta de espaço, tive-
mos de retirar a continuação do
artigo “O Club Bomjardim e o Cine-
ma» e da transcrição «As missões
laicas», bem como alguns anuncios,
Com o fim de levar a efeito a
construção dum coreto, num
dos passeios da Certã, or-
ganisou-se uma comissão com-
posta dossrs, Epifanio Garcia,
Demetrio Carvalho, Joaquim Nu-
nes e Silva, João Nunes e Silva
e Zeferino Lucas, cujos nomes
são garantia de que muito em
breve será uma realidade este
melhoramento. ;
GEN ejeçem ego
Tesouraria de Finanças
Estão exercendo interinamente as
funções de Tesoureiro de Finanças
e de Proposto os srs, Ácacio Soares
Ribeiro e Olimpio Craveiro,
Carteira Mundana
De visita a seu filho, o nosso ami-
go sr. Dr. Jorge Marçal, esteve em
Coimbra, com suas sobrinha e pri-
ma, sr.º D, Olga Marçal Antunes e
sr.’ D. Alice Mendes Nunes, a sr.*
D. Angelina Marçal, viuva do nosso
saudoso amigo Dr. Abilio Marçal.
— Chegou a Sernache o novo pro-
fessor de agronomia do I. M. E. sr.
Dr. Paulo Silveira da Cunha.
—Regressou de Lisboa, o sr. José
Maria Alcobia.
o nosso amigo e colaborador, sr. Gil
Marçal Antunes,
— Regressou á Cerlã, acompanha-
do de sua esposa, o sr. Dr. José Car=
los Ehrhardt,
— Estiveram nesta vila o sr. Dr.
Antonio Nunes e Silva, Dr. Antonio
Martins e Fructuoso Pires.
—De regresso de Africa, está entre
nós o sr. Ambrosio Dias da Silva,
do Mosteiro de S. Tiago.
— Esliveram em Lisboa os srs. Joa=
quim Peres Mendes e esposa, Epifu-
nio Garcia, Antonio Costa e Augusto
Dias da Silva.
—Na igreja matriz da Certã bati-
sou-se um filhinho do nosso assinan-
te sr. José Ferreira, que recebeu o no-
me de Laureano, tendo servido, de
padrinhos a sr. D. Carlota Figuei-
redo e o st. João Martins.
—Tambem na igreja matriz de
Sernache foi batisada uma filhinha
do srt. João Lourenço Gomes dos
Santos que recebeu o nome de Este-
lita. Foram padrinhos o irmão do
pae, osr. Manuel Lourenço Gomes
dos Santos e esposa,
ANIVERSÁRIOS
-No dia.
Alzira Girão Qui-
Emilia Santos Silva e José Antunes
ça Silva, comerciante em Fernando
6.
—No dia 13: o Dr. Antonio de Oli=
veira Gomes, professor do 1. M. €.
————— ao qm
Principio de incendio
No dia 23 do mez findo, pelas
24 horas, pouco mais ou menos
houve um principio de incendio
em um pobre casebre, em Mi-
de nome Martinha Garcia, com
netos, filhos de uma sua filha
chamada Maria Mata, que, ha
poucos dias faleceu tubérculosa,
e que era viuva de Antonio Ma-
ta, já ha tempo falecido com a
mesma doença. :
Motivou o incendio uma lata
como brazas que tinha servido
pata desinfeção da casa, que de-
pois vieram deixar num peque-
no coberto contiguo, onde havia
bastante roupá, que tinha servi=
do á doente e que estava ali pa-
ra ser lavada e desinfectada.
Calcula-se que o vento tives=
se soprado alhuma fagulha para
a roupa, que atdeu completa-
mente, ardendo tambem parte
do travejamento do coberto e,
se não fôra o pronto socorro dos
visinhos, teria ardido a casa.
Segundo nos informam, a po-
bre velha e as crianças vivem
em extrema miseria e bem di-
gnas são do obulo das almas
& ridosas, ;
— Regressou tambem de Coimbra
mares, bias Jorge, D. E
lheirós, onde mora uma velhota,,a,,@@@ 1 @@@
ANUNCIO
COMARCA DA CERTA
1.º Oficio
Por este Juizo e cartorio do
primeiro oficio nos autos de
Querela Publica com admissão
de fiança pelos crimes de biga-
mia e burla, que o Ministerio
Publico move contra Manoel dos
Santos Marmelo, tambem sómen-
te conhecido por Manoel dos
Santos, cometciante, natural da
mvyila da Certã, auzente em parte
incerta, correm editos de seten-
ta dias a contar da segunda e:
ultima publicação d’este anuncio
a citar o referido reu Manoel dos
Santos Marmelo, tambem sómen-
te conhecido por Manoeldos San-
tos para comparecer n’este Jui-
zo; não -comparecendo no prazo
dos editos, se procederá à reve-
lia sem nenhuma outra citação
para qualquer acto do processo;
PROGRESSO BEIRÃO
a fiança não poderá ter logar e
poderá o mesmo ser prezo pot
qualquer pessoa do povo e de-
verá se-lo por todo o oficial pu-
blico, para ser entregue à auto-
ridade Judicial mais proximo,
tendo-lhe sido nomeado o advo-
gado, digo nomeado defendor e
curador o advogado d’esta cor
marca, Doutor Joaquim Farinha
Tavares,
Certã, 20 de Maio de 1926.
O Escrivão,
José Nunes
Verifiquei a exactidão,
O Juiz de Direito,
S. Ribeiro
VENDEM-SE
Duas prensas conjugadas, ma-
nuaes, para azeite, sistema »Ve-
rachi-Mahile».
Informações com o st. Teo-
tonio Vitorino, da Povoa.
As prensas estão em Sernache.
Vende-se
Uma propriedade sita no Alto
Ventoso, que se compõe de gran-
de olival, terras de mato, muitos
pinheiros e pega com a estrada
nacional.
Metade duma propriedade de-
nominada a Sapada ou Cabeço da
Fonte, que se compõe de terras
de semeadura, olival, vinha, mui-
tas arvores de fruto, sobreiras,
abundancia d’agua, toda murada
e pega com à estrada publica.
Uma propriedade sita em Alco-
bia, que se compõe de grande
olival, terras de mato, sobreiras e
pinheiros.
Uma propriedade sita no Nes-
peral e denominada o: Canto da
Portela, que se compõe de belo
olival.
Uma propriedade sita no Alquei-
dão, que se compõe de olival, ter-
ras de mato, sobreiras e pega
com a rua publica.
Guem pretender, derija-se por
l
‘ Executa todos os trabalhos tipograficos
Ferreira do Zezere
Tipografi
de «O Zezere»
carta ou pessoalmente a
ASSINATURAS:
Continente e Ilhas, série de E nºs 4880
Manuel Salvado
FUNDÃO frias portugues dg 128… EÍROO
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2
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A’S SEGUNDAS, QUINTAS E SABADOS
Toda a correspondencia deve ser dirigida a
“Tulio Victorino
SERNACHE DO, BOMJARDIM
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José Fernandes & C.
Fazendas, ferragens, mercearias, adubos
louças e diversos artigos
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Agente nesta região das afamadas
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As peças principais destas maqui-
nas, Servem nas maquinas Singer e.
vice-versa,
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CA ETTIES
ENTRE NS |
ALFERRAREDE 1 SERNACHE
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Esta carreira tem a superior van-
tagem de receber todos os passagei-
ros dos comboios de Lisboa, das 9,25
e 11, 10 da manhã depois do almoço,
evitar a doentia estrada de Tomar pelo
estado miseravel em que se encontra,
chegar à Alferrarede ás 15,07 e a Ser-
nache às 20, hora explendida para’se
jantar. .
De 15 de Junho
a 15 de Julho
às 2.º, 4.º, 5.º e Sábados
DIARIA de:
15 de Julho |
a 30 de Setembro
A estrada é optima para este gé- –
“ nero de transporte
4
A Empreza TAURING AUTOMOBILE CAMPANI (INCORPORATED), que
tinha os seus carros de luxo para excursões, na Praça dos Restauradores (de Lisboa), re-
o solveu que a partir de 15 de Junho, as suas carreiras entre flferrarêde-Certã, se pro-
* longuem aié Sernache do Bom Jardim. Nac E |
TRANSPORTA-SE BAGAGEM
Lisboa-Alferrarede em comboio de 2.º 3600 |
| Preço da Carreira, 40%00 Í
(Este preço pode ser alterado para menos)
CAES ENE RES DESP URSS
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