Patria de Celinda nº7 31-05-1917

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GERTÊ
ERNESTO. MARINHA
Director
Redação e Administração
R. Canpipo Dos REIS
Gertã
Certã, 81 de Maio de 1917.
PÁTRIA DE CELINDA
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is REI
| Gre aa fl ccA ,
UMé emo Lar, ) né a
er£ o
SEMANARIO INDEPENDENTE
Pela Verdade e pela Justiça
ASSINATURAS —Semestre, (24 n.º) 850 cent. Avulso, 403 c.
Propriedade da empreza PATRIA DE GELINDA
Composto e impresso na MINERVA GELINDA — CERTA
ANUNCIOS—Na 3.º e 4.º paginas, 405 cent. a linha
Permanentes: preço convencional.
“EDITOR E ADMINISPRADOR -— EB. MARINHA
Estudos e projectos…
Estudando a projetada avenida
do Outeirinho, tem estado na Cer-
tã o ilustrado conductor de obras
publicas sr. João Gririnhas.
Pelos estudos até agora feitos,
chegou se á conclusão que devido
à grande diferença de nivel entre
a Portela e o alto da Valdeira, o
troço compreendido entre aqueles
dois pontos tem de ser praticado
com grandes córtes à meia encos-
ta do lado do poente, o que torna-
ria impraticavel qualquer constru-
ção urbana, pois que se dim lado
ficaria a trincheira produzida pelo
corte, do outro lado ficaria a de-
pressão do terreno produzida pelo
aterro. .
Ajuntando a estas dificuldades
que surgiram, a de as construções
ficarem contra nascente o que é
condenado pela higiene, parece-
nos, salva melhor opinião, que a
abérturi dá projetada avenida não
corresponde aos sacrifícios pecu-
niarios que seria necessario fazer,
por não dar margem ou logar pa-
ra modernas construções urbanas,
que era um, senão o principal, mo-
tivo da abertura daquela arteria.
*
E já que abordamos este assun-
to, permita-se-nos que, sem pre-
tender impôr uma idéa ou conde-
nar um plano, nós digamos o que
pensamos sobre a pretendida falta
de terrenos adequados para cons-
truções, que para ahi constante-
mente vemos apregoar:
Tem a Certã muitos e aprazi-
veis locaes para construções urba-
nas que satisfaçam os modernos
preceitos higienicos,
Se a camara municipal quizer
atender a essa justa necessidade,
póde faze-lo com pequeno dispén-
dio, melhorando, alinhando tor-
nando transitaveis muitas ruas da
vila,—modernisando-a. ..
Comece por alinhar a rua de
Santo “Antonio, fazendo-lhe do
meio para cima até ao Deposito
um pequeno rebaixamento, e fica.
rá com pequeno dispendio uma
rua suave, pronta a receber do la-
do nascente belas construções com
respetivos quintaes ou jardins, e
terá assim uma praticavel ligação
entre a estrada de Oleiros e o lar-
go das Acacias.
E, se da rua do Castelo olhar
bem, mesmo a olho nú, para a |
Carvalha, verá que é facil ali-
nhamento desta rua, a qual sofren-
do tambem um, pequeno rebaixo
no meio, ficaria como que um pro-
longamento da alameda da Ourva-
lha, de facil acesso e em belissi-
mas condições para no lado nas-
cente se fazer construções Isola-
das, assim como do lado oposto,
tendo estas 4 frente um pequeno
jardim, um metro acima do pavi-
mento.
Muitos outros Jocaes ha para
construções, como poucas povoa-
ções possuem…
Queira a camara regularisar e
tornar viaveis estas ruas e outras
que aí patenteiam a sua incuria, e
verá que talvez não seja necessa-
rio abrir dispendiosas avenidas.
Ponha em pratica o alinhamen-
to e alargamento da alameda da
Carvalha, e promoverá a expansão
da area da vila sem “sacrifícios pe-
cuniarios.
E creia que não faltará qnem
queira ali fazer construções, ape-
gar dos mosquitos e miasmas. que
nunca apoquentaram os frades do
antigo convento’de Santo Antonio
dos Capuchinhos, nem tampouco
Las muitas gerações de alunos da
escola Conde de Ferreira, que as
antigas e pateotas vereações ali
mandou construir. …
Se até aquelas vereações reu-
niam muitas vezes, gravemente
sentadas nas bancadas de pedra
em volta da secular carvalha, que
ha poucos anos” ainda ali exis-
tiam b,
Talvez porque ellas tivessem
uma mais nitida compreensão do
culto pelo Belo, que a Natureza
maravilhosamente alí condensou
naquele trecho paraísidico …
INFORMAÇÕES
Na administração do concelho está-se
fazendo pagamento do pret, pensões e
subvenções respeitantes, . ao, mez de
abril, das praças dos seguintes regimen-
tos: infanteria, 15, cavalaria 2, 7.º gru-
po de metralhadoras, e administração mi-
litar.
— Foi feito convite às praças de infan-
teria 15 e do D. de R. n.º 15, anteriores
a 1912 para concorrerem às vagas abeér-
tas da Guarda Republicana,
—letirou para a Covilhã por motivo
da greve, o contigente da Guarda Repu-
blicana que conslitue a secção destaca-
da nesla vila,
—A revista e inspecção dos reservis-
las deste concelho tem logar nos-dias 1
e 8 de julho.
— oo
NOTA DA SEMANA
Em comodo automovel fizeram-se à
vela na tarde do: ultimo. domingo os
srs. À. Rodrigues Teles de Castro, pa-
dre Santos e Silva, e dr. Farinha Tava-
res.
Iria aquela trindade, voando a nove,
poisar como à pomba biblica na cabe-
gado se; dr. Abilio: que, -em Lisboa,
naquete dia consagrado ao Divino Bspiri-
to Santo, ainda: não estava refeito do
temor de ser papado peloso t9bos que
tinham descido ao povoado?… *
Iria, pelo contrario, papar um almoço
ao nosso deputado que uma céa de car-
deaes em tempos não longinquos aqui
saboreara?@@@ 1 @@@
E, emquanto aquela caravana trans-
põe as fronteiras deste pegueno ducado
de Gerolstein, pela linha do Zezere—o
actual administrador do concelho. sr.
Elias Cravo, vai espairecer até ao Galis-
teu de Proença a Nova, alravessando
na modesta mala-posta a fronteira da
ribeira da Isna.
Eclipsados os astros da actual de-
mocracia, ficou pois às escuras nos pri-
meiros dias desta semana, o territorio
desta grande republica andorrina ou des-
te pequeno ducado — cuja fórma po-
litica-adiministrativa é aubelosa! ..
Sem astros, sem rei nem roque, sem
presidente, no meio de tal escuridão,
pois que até o nosso regedor um tanto
ou quanto aborrecido, ‘se foi mais cedo
contra o seu costume alé Vale de Len-
ções, o. povo. cerlaginense em. geral
ordeiro e trabalhador, indiferente ao
rufar do tambor que o chamava às co-
medias, teve sempre a iluminal-o o ar-
chote do Bom Sensol…
E” que ele já não vae na fita, e de-
monstrado ficon que mesmo às escuras
e sem comedias, é como ele se gover-
na melhor…
mato
OS SETE PECADOS
coaciraeemrioememem
O de algumas escolas. primarias se-
rem contempladas com bom mobiliario
emquanto outras o não tem.
— (O de neste caso de mobilias se fa-
zerem fornecimentos escandalosos, co-
mo se 0 dinheiro dos municipes não de-
vesse ser aplicado e gasto com criterio
e parcimonia.
—(0 de à comissão executiva da ca-
mara municipal fazer assim politica com
a comodidade dos pequenitos das esco-
las, que não tem culpa dos pais não
darem os votos à suas ex,º.
—0 de em Pedrogam’ Pequeno haver
uma creatura que o ano passado na
maior força das colheitas mandou com-
prar milho a 650, 700 e .800 réis ven-
dendo-o agora 1:200 réis o alqueire.
— O de a censura nos ter cortado dois
pecados no penultimo numero que eram
dos que bradavam aos ceos.
—0 de na freguesia do Castelo, esta-
rem suspensas as garantias individuais,
por determinação do respectivo regedor.
—L( de tal anormalidade ser muito
do gosto do ex-administrador que, às
victimas da gana regidorial que se lhes
queixavam, respondia invariavelmente:
é o melhor regedor do concelho!
tios
pia
Festividades
Afim de tomar parte nas festas do
Espirilo Santo, em Cardigos, esteve ali
no passado domingo, a Filarmonica’ Pa-
triola Certdginense.
Tambem poregual motivo esteve no
Castelo à Sociedade Musical Recreio Ar-
tista, desta vila.
Patria de Celinda
— UMMERDSSES LOCARS :
A CAMARA DA CERTÃ
O novo edificio deve ser construido em local
apropriado e de maior beleza
Aproposito do incendio «que ha tempos devorou o edifício da camara
municipal da Certã, publicou O Seculo um artigo do sr. Antonio Da-
mas d’Oliveira, condenando a idea de se fazer a sua reconstrução no
mesmo local, alvitrando o Beguinte:
Antes de tudo, pense-se na aquisição
da grande planicie dos terrenos do Pi-
nhal, banhados; pela Ribeira Grande. e,
no local mais central, faça-se então o
edificio de uma nova camara, de cons-
trução leve, com amplo tribunal, uma
sala para sessões camararias, repantiz
ções de finanças, administração, recebe
doria e, nos. baixos, alojamento para a
guarda republicana, etc., fazendo-se em
lugar afastado da- camara e em edificio
propric a cadeia, destinando-se os ho-
mens ao pavimento terreo, as mulheres
ao andar superior e ficando os menores
isolados.
Na frente da camara deveria ficar uma
grande praça convenientemente arhori-
sada, ramificando desta outras ruas ali-
nhadas e preparalas para de futuro ve-
ceber as, modernas construções, que
por certo, não se fariam esperar, dadas
as necessidades de eslabelecimentos,.
coadjuvando com o seu comercio a
multiplicação e a prosperidade do” pro-
prio local. J
Pela mergem da ribeira, dever-se-ha
edificar uma grande muralha, em. con-
dição tal, que defenda as novas ruas da
invasão das cheias, devendo esta come-
gar nas alturas do Pégo do Goração, se
tanto for preciso, até à ponte da Carva-
lha, fazendo-se, pela: sua margem, uma
grande avenida. No «lerminus» elevar-
se-hia um açude ao nivel das muralhas
e aqui teriamos a formação de um gran-
dioso rio para recreio de pequénas em-
barcações, donde a camara cobraria a
importancia das respectivas licenças
Com tão grande repreza de agua, pro.
duzir-se-hia tembem peixe. com abun-
cia, que só em meses determinados se
poderia pescar, mediante licença indivi-
dual, que iria multiplicar as receitas da
Camara.
Uma fabrica-de moagem na margem
da ribeira e alinhada com as novas ruas
devia ser a tentação de alguns indus-
triaes-que se não faria esperar, e que,
por certo, era um capital garantido e
remunerador.
Depois uma servação de madeiras,
salisfazendo as necessidades. do conce-
lho que tanta falta faz, Um lagar mon-
tado em condições modernas iria auxiliar
poderosamente a rapida laboração ‘do
azeite que tanto abunda em todo o dis-
trito, e que é um dos melhores
ramos |
de negocio que se faz na Beira Baixa, À
devido à sua especialidade, de que se
não encontra melhor no país.
Em tempos que não virão longe: far-
se-ha a projetada linha do Entroncamen-
to a Gouveia, entrando pela Carvalha e
atravessando 0 Pinhal, ali se fará a res-
petiva estação do lado nascente, vindo
embelesar e enriquecer, com o seu de-
senvolvimeto, a futura «Nova Certa» ilu-
minada e abastecida depois pela luz ele-
trica, e de preço barato, que viria a ser
produzida pelas quedas dagua.
Parecerá esta mal arquitetada exposi-
ção um sonho irrealisavel, ou então um
daqueles trechos [antasticos de. Julio
Verne; mas o futuro dirá aos vindouros
se andou longe a visão de quem escre-
ve estas linhas. Aos conterraneos dis-
persos pelo Brazil e aos que pelas Afri-,
cas mourejam para vollarem à terra
que os vit nascer, e em. especial “aos
ilustres depulados, e a todos. a quem
isto interessa me dirijo, para que se
juntem núm esforço unanime e de mãos
dadas façam da Certã, a nova «Amado-
va» da Beira Baixa.
Antonio Damas d’Oliveira, é um
filho da Certã, d’aqueles que a não
esquecem nunca. Não tem já aqui
familia, nem interesses, mas tem
– amigos de infancia entre os quais
nos contamos. Vinculado pelo co-
ração á sua querida Certã, elle
vem n’esta hora que deveria mar-
car no futuro d’esta terra uma era
de progresso e rejuvenescimento,
concorrer com a sua inteligencia
e com o seu acrisolado patriotismo
para o seu engrandecimento.
A ideia exposta no belo. artigo
acima transcrito, demanda, para a
sua realisação o dispendio de cen-
tenas de milhares de escudos. Sem
a considerarmos tim sonho ou
uma fantasia, só num futuro, lon-
giquo—quem sabe!…—nós ajul-
gamos realisavel.
As dificuldades que a camara
encontra no saneamento do bairro
de 8. Sobastião e no alargamento
da alameda da Carvalha e constru-
ção dum bairro anexo, que se es-@@@ 1 @@@
CER
tenderia tambem de futuro ão lon-
go da xecta da estrada de Belver
até ao pontão da Abegoaria—são
nulas e de dispendio relativamente
insignificante. E,- todavia, essa
mesma camara aprovou já aquele
projecto que em tempos apresen-
tamos. Discutido e devidamente
orçado, regularisada a expropria-
ção de terreno pela cedencia ami-
gavel da proprietaria dos terrenos
da cerca do convento de Stº. An-
tonio, pela quantia, de 500 escu-
dos, que a camara reembolsaria
pela venda de talhões para moder-
nas e higinienicas construções, até
hoje nada se fez! =
O novo bairro da Carvalha, se-
ria como que o inicio duma nova
Certã que num futuro longinquo
—quem sabe!… —ira tornar uma
realidade a visão de Antonio Da-
mas.
Aqui, nesta terra…
“Mas fica para outra ocasião.
A voz do povo
«Ninguem interpreta favoravelmen-
te o silencio dos governos, quando
ele se demora demasiado e se esten-
de excessivamente. Ninguem vê nes-
sa mudez incurável o sintoma duma
vitalidade fisica e psychica, capaz de
operar prodigios surpreendentes na
vida nacional. Pelo contrario, todos
receiam as surprezas que lhes estão
reservadas por delraz desse opaco e
espesso veu misterioso, atravez do
qual nada se pode ver, nem ouvir.
Esse receio gera as suposições pessi-
mistas, estas os boatos alarmantes,
estesa desconfiança, a incerteza, a
– inguietação.
Calam-se os governos ‘e obrigam a
imprensa a calar-se. Mas ha um “dia-
rio que se não cala nunca, que esca-
pa à tirania dos governos e à sat
da censura: chama-se’em latim Vo
Populi, que quer dizer em tuáiios
Voz do Povo. Têm um redaclor em
cada assinante, Lem um assinante em
cada individuo, sem distinção de se- |
xos, nem idades, nem categorias,
nem cultura: os analfabetos não teem
mesmo outro jornal senão a Vox
Populi».
Archivando o trecho
transcrito dum artigo que Ma-
rinha de Campos firmou no diario
republicano demoeratico O Por-
tugal, podemos aplical-o com jus-
teza ao que se passa com a admi-.
o a municipal deste concelho.
acima.
“Patria de Celinda
ANTIGUIDADES
Extracto do Foral dado á vil-
lada Certã por D. Manuel I
Traslado do Foral da Sertã, do Priorado
do Grato, mandado passar por Dona Ma-
pia Tcom a data de 1790, existente na
Camara Municipal, o qual tambem
existe na Tarre do Tombo de Lisboa, da-
tado 20 de ontubro de 1018
E (Continuação)
D. Manuel que deu. o Foral mandou
tirar O original ‘e dºelle Lres copias; que
foram respectivamente entregues à Tor-
re-do Tombo, à Camara Municipal da
Certãe à senhoria donataria (Ordem de
Malta).
Esta ultima encontrava- se ha 25 ou
30 annos junta aos papeis do Infantado.
Onde: parará?:
O Alcaide-mór da vila D: Pedro da
Camara de Figueiredo Cabral houve uma
copia do Poral;’o que dá a entender
que a primitiva Linha no seu tempo de
saparecido dos Paços do Concelho.
A villa da Gertã cuja dala da funda-
cão se perdeu na noite-dos’ tempos an-
tes do Foral dado por D. Manuel, o pri-
mo ingrato de D. João Il, já havia tido
“mais dois, que nunca vi; masa darmos.
“Té a pessoas de cathegoria, são um facto.
O primeiro deles foi dado, pelo conde
D. Henrique, tronco da monarchuia por-
luguesa que reedificou esta villa em 9.de
maio de 1111, concedendo-lhe. honras,
fóros e freguesias como refere o padre
Antonio Carvalho da Costa na sua Coro-
graphia de Portugal eo almoxarife pa-
dre Claudio de Menezes na sia «Descri-
“ção da vila da Certã» e até Manso de
Lima’o diz: o segundo foi dado pela Or
dem do Hospital (de Malta) em 1174 diz
o profundo investigador D. João Maria
Pereira do Amaral e Pimentel, bispo, que
foi, d’Angra do Heroismo, nas suas «Me-
morias d’Oleiros».
Refere’tambem aquelle bispo nas mes-
mas «Memorias» que cem 1613 foram
dados foraes à Certã, Pedrogam e Olei-
ros como consta dum exemplar da
Torre.do Tombo. Não haverá quipro-
guto?
ANauctoridade do bispo inteligente e
liustrado é grande, porem… Fica
aberto o caminho à investigação. |
(Continua)
Re ntques de Macedo
4 KOSSA CARTELA
—Regressaram hoje de Lisboa os srs.
padre Francisco dos Santos e Silva, A.
Augusto Rodrigues e dr. Farinha Tava-
res.
—Bsliveram nesta vila os: srs. João
Carlos e Silva, Antonio Pedro, José Da-
vid e Silva, Libanio Girão, dr. Mendonça
David e Conego Joaquim Mendes.
EXPOSIÇÃO
Foi transferida, para o dia 3 de
junho a exposição de trabalhos
das pequeninas alunas das escolas
femeninas do circulo escolar da
Certã, cujo producto da venda é
destinado á Cruz Vermelha e- a
outros fins que á comissão promo-
tora julgúe conveniente.
A Patria de Celinda que ás gen-
tis senhoras certaginenses: dirigiu
um apelo para patrocinatem a
construção dum coreto num dos
passeios desta vila, para ser inau-
gurado quando os nossos patricios
que em terras de-França-estão lu-
tando regressarem, vem lembrar á
comissão que interesse a moeidade
escolar nesta Imelátiva.
a
o
Não reumin na passada segunda
feira a comissão executiva da-ca-‘
mara municipal.
e GCI as
Foi prorogado até ao dia 15 de ju-
nho para os individuos diplomados apre-
sentarem nas respetivas divisões mili-
lares a que pertencem, os documentos
comprovativos das suas habilitações li-
Lerarias, para os efeilos do ultimo de-
creto sobre mobilisação.
ANUNCIO
1.º publicação
Nº dia 17 de junho proximo por
doze horas á porta do Tribunal
Judicial desta comarca, se hade
proceder à venda e arrematação
em hasta publica pelo maior prego
que se oferecer sobre a quantia de
duzentos e vinte e cinco escudos:
Metade dumas casas de residencia
na Avenida Baima de Bastos, des-
ta vila, que no todo parte do nas-
cente com Jacinto Valente, poente
com à estrada, norte com Pessido-
nio Joaquim Branco e sul com
herdeiros de José Pires Mendes, li-
vre é alodial, pertencente ao me-
nor José Maria, filho de Luiz Nu-
nes, já falecido.
Esta venda tem lugar em ,virtu-
de da deliberação do conselho “de
familia em sessão de 21 do corren-
te. São citados o credores
incertos.
Certã, 26 de maio de 1917
O Escrivão, do 2.º oficio,
Fraricisco Pires de Moura
Ver ifiquei:
O Juiz de Direito, — Matozo@@@ 1 @@@
her
A
Patria de Celinda
VENDE-SE as ea
2 balanças e pesos, para mercearia, 1
barril de 7 almudes, 1 cartola, jogos
de medidas para vinho, azeite e, pelro-
UNDICAÇÕES LIXELS
“MAIO
leo, 2 latas de petroleo “com torneira. Ee e es cars cr |
Dirigir a Jacinto Malta — Outeiro Dom. G, 6 1320 218 o fá a
S. Gião. É SHARE [ER ERA EA LIDOS edi
Seg. TisLIBSO So
Hu BI ABI ASR E
ALQUILARIA Terça | 1) B1520b9) | ÉSdo
A Abi Ra SiEs
doaquim E Pires Braxedes Quar. | 2) 91628380) | 52.
REsp (jo io: o E a
Bairro de Santo Antonio CERTA Quin. | 3101172431] | — RR
Faz correiras para a estação de; Payal- |. = o ans So mt di ES
vo e aluga carros como: ‘mylord, cale- a AM; RSS
che, coupé e char-á-banes. Sexta Fa os 4 2 E 3
Ros resumidos Es | 5192 1926 : 5 ge
de cobre, de lagar dt) E
Caldeira azeite, vende-se em
bom estado. Informações a Manuel Ina- |
cio Gill—Peso-— Amendoa. E
mas
Antonio Lourenço da Silva
48–antiga rua do Vale— SERTÃ |
ALRATATARIA, GRAVATARIA, E RETROZARIA
Fazendas’de lã: algodão
rn RS : ,
COMPLETO SOTIMENTO DE MERCEARIA
E » == %
AGENTE, DA COMPANHIA DE
SEGUROS 4 NACIONAL;-— grandes
descontos a prônto pagamento.
CENTRO tdo
Manoel Aatiins & gs a
Praça da RpnA a CER TÁ
Completo” sortimento em agendas.
retrozaria, ferragens, mercea-
rias, louças.. quinguilherias, pape-‘
laxia, bijouterias e ;tabacos
Vinhos finos do Porto:e Madeira
Champagiie, Hicores e outras
bebidas de’ superior, qualidade
Preços: resumidos
E Nová: Mercearia
Bernardo Junior.
Eerola de S. Seb. stião .
Previne:os seus amaveis clitites que
além de todos os artigos da” sua ‘espe-
cialidade, tem tambem toda a qualidade
sementes. garantidas, care de porco,
cafvão.e vinho; da sua, lavra! bem” como
refrigerantes 8 gelo em dart à
o 1º no ao nltimo do mez-eres-
cem 0s dias 54 minutos.
Maio-No crescente semeia milho
de rega, descasca sobreiros, planta to-
mateiros e pimentos.
No minguante planta flores de verão,
capa-melões e atesta vinhos,
Relojoarias-—Lui Inacio Pe- |
reira; Cardim E Antonio. lnacio Penha
Cardim;
Péscacite: ao fim do mez-conli-
“, nua o defezo nes nossas ribeiras.
Contr ibuições—As que, não
foram pagas em, Janeiro: e fevereiro
acham-se relaxadas no Juizo das execu-,
ções fiscaes. )
Assist encia. da pá —
| Hospital de N..8, do Carmo, Certã, Fa- |.
José Carlos |.
cultalivos municipaes: Dr,
Erbardt, Certã. Dr, Gualdim de Queiroz,
(sul-delégado: de saúde), Sernache. Dr.
Damingos. Lopes, Pedrogam. Pequeno. |
Monte-Pio — Nestemez 6 a
Farmacia Lucas. que está de serviço.
“Miseri icor dia-Está-de servi-
so neste mez à Farmacia Magalhães
Farmacias — Zeferino, Lucas;
Bmidio Magalhães,
“Hospital da Cento
do: Danéo: “daquela casa de sande,
! osdias às |2“Hotas,
“Loterias Vende todas as se-
manas jogo da Santa Casa de Dos,
Diogo M. de Passos.
todos
| 6al, MARTINS CARDOSO & C.º Lmt. De
J. Henriques Tota’ & C.º, Banco do Mi-
nho: e J.’M.- Espirito Santo, ZEFERINO
| LUCAS, – Banco. Nacional Ultramarino e
Banco Alianga VIUVA: CARVALHO,
“Armazens de azeite —
“| Manuel Cardoso & 0.º e Luiz Domingues
da Silva.’
Maquinas se Singer” —
Amaro Vaz-Marlins.
Maquinas agricolas —
“| Martins-Cardoso & G.º Limt.?
Notariado-bDr. A. Guimarães.
Moura, Barata, David, Certã; dr. Garcia,
Oleiros; dr. Martins, Proença a Nova: Ji
Campino, Vila de Rei.
Hospedarias-João Branco e
Barbara Craveiro, Cerla.
Mercados de gados —
No primeiro sabado de cada mez.
Serviço de dilisencias—
De Certã a Tomar (por Sernache, Vales,
Ferreira, Pintado). Sae da Certã às
12 h.; chega a Tomar às 9h. Sae de
E ás 5 h, chega à Certã às 14
1550 cada bilhete.
Ném e tã/a Castelo Branco, (por Prença
a Nova, Sobreira, Sarzedas). Sae às 5
vb. da Certa; chega a C. Branco ás 20
“ h. Bae de 6. Branco às 5 h. chega à
â Dera às 18h. Bilhete,: 1820.
De Cerlã a dethro gm. Sae da Gerlã às
14 h. chega a Pedrogam ás 18h. Sae
de Pedrogam-as 8 h.’ chega à Certã
“ás 14 h. Bilhete, 530.
Carros de aluguer-Joa-
quim Pires Praxedes, na Gertã:; Antonio
“Biscaia, em. Sernache; apa Lisboa, em
Proença.
Empreza de transpor-
tes>bPires Mendes, Certa.
Automoveis dºaluguer
| — Martins Gardoso, Certa.
Telegra; to — Abre às 8 h.,
“cha às 20 b,
sullas. e pontos raias; aos potes:
Bmesto Marinha –
“ADVOGADO
– ESCRITORIO ; RUA CANDIDO DOS REIS
=” CERTÁ Es
“ANTIGA CASA
Successor:
CM. MARTINS GARDOSO
Fazendas, mercearias, artigos de retrozeiro, louça, vidros, ete.
Alfaias, agricolas, ferragens, artigos de construção civil,
«adubos quimices, sulfato de cobre. e enxofre
f Novidades
ArtGOE para brindes
o R. CANDIDO DOS REIS – 49
– R. DR. SANTOS VALENTE – 1
PIRES FRANCO
Agencias-bDo. Banco: de Por at :