Patria de Celinda nº1 04-02-1917

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664
ay e
N.º 1 Certã, 4 de Fevereiro de 1917 | Ano
ERNESTO; MARINHA,
Director
—. Rodação-e Administração
– Rua SERPA PiNTO !
então
SEMANARIO INDEPENDENTE /
‘ Pela Verdade e oe Justiça,
Lê ! ASSINATURAS ss
* Semestre, 550 cent. Avulso, 02 cent.
Propriedade da empreza PATRIA DE CELINDA
foot e eo na MINERVA, CELINDA – — CraTA
Duas palavras.
Na ER tremenda que assober-
ba o jornalismo em Portugal, en-
carada sob os seus multiplos, as-
pectos, só; um, desejo; de servir a:
terra que nos foi berço, justifica o
aparecimento desta modesta folha.
Enfileirando ao lado da impreu-.
sa local, não temos a; tola veleida-
de de disputar primazias: nem: de;
suprir lacunas. a
Não vem acorrentada a parti-
dos; não traz compromissos, de es-.
pecie alguma; apreciará, no entan-.
toy com Justiça, a-marcha da poli-
tica local, púgnando com imtransi-
gência . .pelos interesses legitimos
da Certã e dos povos que mais €s-
treitamente lhe estão ligados pelas
relações economicas, psicas, e
administrativas.
Repelirá afrontas e insintiações
malevolas com a mesma energia é
desasombro com que abraçará os,
mais belos ensinamentos moraes: a
politicos.
Com esta ds que na impren-
sa sempre adoptámos, e com este
progiana minimo, envidaremos
para a consecução do nosso fim, o
melhor que ainda resta, do, nosso
esforço e, porventura, a nossa in-
dans E
OT CT
| NOTA DA SEMANA
rm
aire no, dia 31, o prazo para.
o pagamento voluntario das con-
tribuições geraes | do: Estado e a
Municipio…
Até aqui, à gebáica da percen-
tagem municipal, 41ºpemais 301,
para a instrueção sobre as contris,
brições directas, era «cobrada jun-
tamente com a do Estado. Este
ano porem; são Ro por conta
da Canará: 6
var é a
E DITOR E
Reireds-nosi salvo Ro ape
nião, que u Camara nada lucra
com tal résolução (?), pois que a
despeza à fazer com o expediente
e cobrança, não será menor com a
que se fazia quando o lançamento
era feito na repartição de finanças.
O contribyinte, que É sempre a
vitima das Movaçõos e caprichos;
é o prejudicado, por isso que, no
caso de reláxe das suas contribui-
ções por cireunstancias muitas, Ve-
ses fortuitas, se for executado, te-
rá’que pagar’as custas de dois pro-
cessos: um, no juizo das execuções
fiscaes, pela contribuição do Esta-
dos; outro, no juizo de direito, pela
da Camara, o que até aqui não.
acontécia, pois o processo era um
“só para todas Contato
ANUNCIOS
Na 3.º e 4º paginas, 905 cent. a linha
Permanentes: preço; convencional.
ADMINISTRADOR — E. MARINHA
Tudo io será agravado, comi
qualquer reclamação que se; queira:
respetivas Juntas quando houver
erro no lançamento, etc.
Estamos a ver casos, em que o
contribuinte será atendido: nas Fi-
nanças e desatendido na Camara,
e vice-versa…
ficio deste ditoso povo, que tem si-
do um explorado mas que, agora,
verá eairsobre as suas cabeças
uma cornticopia de graças.
Paltava mais esta, peça para a
maquina eleitoral das proximas
eleições. e
“O diabo; é se ela emperra, por
falta do oleo da marca acordo,
| acordicho & comp.
— merensem=
“SE NADO MUÚNICI PAL:
“ULTIHA SES
SÃO DE 1916.
No dia 21 de dezembro de 1916, re-
unia extraordinariamente em sessão ple:!
fa O nosso senado. Havia já muito Lemo
po que não reunia, desde a famosa ses-
são, que, resolveu contrair O BIN npRSd:
mo dé 8 contos,
Nela se discotin é aprovou mais am
orçamento suplementar (naquela altura
do ano!) para pag despezas já feitas:
e que pot lanto não estavam otgadas.!
Mais s2 disculim e aprovou O orça-
mento geral pata 1917, em cujo capi-
tulo das Receitas lá aparecem à verba
de 8 contos pro reniente do Celt bre em-
prestimo que ainda não foi feito e no
capitulo idas Despezas vinha! mesa | s
verba destinada às obras “que se não!
sabe quaes sejum, nem quanto Custa!
cada uma de per si, por não haver’ ta-
derno de encargos; plantas, Pre.
“Naquele mivabolante documento, “não
vinha-tambem indicada nas Despeçás
aiverba provavel dos respectivos: juros!
docemprestiho, que seria dé “400 estu
dos-pelo menos: (Luxa! legal). Ra
Uma outra coniostdade: — Ná Receita
vinha a verba de 450 estudos proie
a
miente- din io qubio a eaioriação
madeiras, lenhas, carvão, e na Despe-
branga e fiscalisação daquele imposto:
Ova a Camara não linha ainda discu-
naquele sentido; era naquela sessão Bx-
traordinaria “que se deveria disculir tal
que éram documento confecionado: pela
comissão executiva já lá Lrazia aquilo!
Quemseriu 0 felisardo para quem esta-
vamdestinados aqueles 150 escudos !?
“Nós, não: aprovamos aquela propostas
Uma outra idespega que inúilo cústou
ser aprovada por parte de alguns sys.
pediente e gratificações com a contec-
inte dos jurados. Nadá menos. de 150,
306 20 estudos, respectivamente, Os
empregados da” sebretaria da Camara,
que hoje recebem o dobro dos antigos
ordenados, e! os numerosos auxiliares
quélalipólulam bem podiam fazer aque-
leS “serviços nas horas vagas, Coin uma
Bia gratificação para os chiarutos.
fazer, nos prazos legaes, para as
“Mas tudo isto se faz para bene-
za à érliar dectão escudos! para a co-
tido: nem aprovado qualquer proposta
assunto. Pois apezar disso, O orçamento
vereadores, 6 a que diz respeito ao ex-.
ção ‘dos recenseamentos eleitoral, imili-@@@ 1 @@@
Assim, é um ponco forte. Aquélas grati-
ficições justiigavam-se quando os anli-
gos ordenados! eram pequenos 8 quan-
do o quadro do pessoal era ide wmh se-
cretario e um amanuense Mas agora,
caspilé. Ali, além dos ordenados, >
se dá uma penada que não seja remu-
nérada, Qualquer certidão, Neença, re-
censeamento, elc., etc, Enio Papos
E generosamente.
Francamente; faz-nos crescer agua na
boca…
ago
Y
Discutip-se lambem naquela, sessão o
processo das contas da gerencia da co-
= missão executiva de 1915. Aquelas con,
tas: deviam dor
ram muilo mais tarde.
Em sessão de 25 de Julho, à comissão.
revisora apresentou o sen parecer, Mas
houve: empate no seio” da: comissão;
porque os seus membros divergiram :
dois diziam que as coulas estavam bem;
outros dois diziam que estavam mal. O
quinto membro nada disse. ;
Voltando à comissão para se deslin-
dar O caso, que apaixonou a imprensa
local: então, 0: processo de contas: foi
alfim apresentado na sessão de 21 de
dezembro findo, com novo parecer fa-
voravel, assinado pelos dois membros
que da primeira vez intervieram favo-
ravelmente e pelo quinto” que: agora
disse de sua justiça tambem, MOR
velmente,
À Camara aprovou o parecer, agora
assinado só pelos Lres membros. Estava
no seu pleno direito.
Nós porém, que em. tempos nm
analisado o processo de contas, ainda.
que superficialmente, quando esteve em
reclamação, notâmos logo: algumas irre-
gularidades. E, assim, porque não live-
“mos a honrade ser convidados para a
sessão de julho, em que’esse processo foi
apresentado e em que se votou o -cele-
bre emprestimo dos 8 contos, livemos
o ensejo e o atrevimento de não apro-
var agora aquelas contas, Estavamos
no nosso plenissiino direito, tambem…
Juslificando o nosso voto, mandámos
para a meza a seguinte declaração :
» UN a organisação do processo de
contas encontram-se aleumas irre-
gulanidades. Despezas ha: que se não
acham especificadamente documen-:
atadas; outras ha que não foram au-
torisadas, orçamentalmente,
A coisa passaria sem, novidade, se
houvesse, j Juizo. Mas logo o sp. presiden-
te Bum sr. vogal da comissão executiva,
cujas contas se estavam julgando, como
dois leões, apopleticos, antimaram-nos
“ à dizer ali, já, já, quaes eram essas it,
regularidades.
Debalde pedimos ao sr. presidente da
camara, para suspender a sessão. por,
10 minutos, afim de, serenamente, po-:
der elucidar à camara, não. em obedi-
encia a grotescas intimações que não.
pe
inão
silo apresentadas em
Janeiro. do ano, passado, mas só.q fo-.
“Pariia dé Celinda
“reconhecemos nem aceitâmos, mas em A
tomênagem à Verdade que sempre esto
fimámos.
“50 desagradavel Endinbie terininon,
por ter a camara deliberado que na
* proxima” Sessão, nós podessemos jusli-
ficar a nossa declaração de voto. Mais
deliberou a camara que nos fôsse [acili-
tada a-inspecção de-quaesquer documea-
tos o que quer dizer — e com prazer
0 fvisamos — que a leia ou grade que
foi posta na secretaria, não teve por fim:
evitar, que o vereador Ernesto de Sande
Marinha, pudesse ali ir quando muito
Dem lhe apronver, no exercicio do seu
manduio, como aleivosamente-iusinnou
um papelúcho que prahi se publicou,
O molivo da colocação da grade, já
em tempos O dissemos na imprensa lo-
o e inutil seria : agora sn lo= +
y
*
Terminando a nossa reportagem, di-
remos que por um sentimento de deli-
cadeza,’ não Convidamos, os membros
da comissão executiva a sair da sala
das sessões, quando se, julgavam. as
contas da sua gerencia. Assimo deter-
mina à lei expressamente. A comissão
que naquela vcasião eta ré, estava inhi-
bida de tugir ow mugir: Conlrita, deve-
ria ter recolhido ao oratório: de peni-
lencia. Se os seus pecados são dos que
bradam aos Céus! …
“BI de 3 Janeiro
PR o 26º aniversario da t:-
volução de 1891, a primeira ten-
“tativa nara a implantação do vegi-
men republicano em Portugal.
A” memoria dos vencidos, mor-
tos na lucta, aqui lhes prestamos
a nossa homenagem de respeito
pelo ideal que defendiam; aos so-
breviventes, iacoimpanhamo- los nº
esta data bem dolorosa para mui-
tos deles, por verem por terra to-
dos os seus sonhos duma Republi-
ca bem diferente, daquela que.
anhelavam e pela au se da
e snerificaram.
ap —
To QUE DE SINOS
E
Conbramdo a convenientia da. regu-
lamentação, do toque dos sinos na lorre
da igreja matriz.
Muito sg tem abusado: especialmente
no triste.dobrar a finados. Haja «cari-
dade pelas. pessoas edosas e doentes
que-perlo’ vivem. A religião nada sofre-
rá NO seu imperio espiritual e a qutori- |.
dade civil:cumprirá a lei, barmonisan-
do-se tudo coma fixação dum limitado
espaço de tempo: para as exigencias: |li-
inrgicas, no que respeila ao loque de
sinos.
à
OB
OS SETE PECADOS
—, de não reunir a camara muuici-
pale a sia comissão executiva, com
assiduidade, para tralar
interesses, do concelho;
— 0, não quererem ‘aquelas senhoras
ler pela cartilha do. venevando -cau-
a; sério dos
dilho-republicano Jacintho Nnues, o me-‘
lhor amigo das regalias municipaes;
—0, de; gostarem mais da tutela ad-
ministrativa” da mair douce e ferme
dum sr. administrador do concelho que,
de faixa bi-colôr, hor’s hgne, Se apresen-
ton na primeira; sessão inaugural da
actual -oainava,usurpando- osfauteill do
sr. delegado do Procurador da Repu-
blicas:
E das mesmas senhoras serem me-
dricas quando do governo Pimenta de
Caslro;’ por acalarem os decretos da
afrontosa ditadura, por inlermedio de
! um outro sr. administrador, que dasua
repartição: lhes enviou um amavel con-.
vile à valsa;
—0, de agora Con oiaem escan-
“dalosamente, não pela fisga da porta
mas por detr az da córtina, como actual
sr. detentor da administração: do. con-
celho, cuja formula, democratico-Jegiti-
mista procura resolver, em, beneficio da
politica de utilidade dos: povos da Certa,
sem rei nem róque;
== 0 de as mesinas senhoras, nos ul-
tiinos dias da sua mocidade e senhoria,
se. deixarem. embarrilar — salvo 0 Ler-
mo -— com lembranças mirabolantes,
impróprias do seu sexo, edade e com-
postura, por aquele. Senhor padre mes-
bre;
0 de, em vez de ain de sáias
travadinhas rebolando-se . aulosamente
aos acenos € segredinhos. administrati-
vos, melhor andáriam aquelas entidades
com calças e respectivos acessórios:
porque, assim, nem os pretos pr
gostariam de banana…

Gremio Certaginense

Pd no dia 2h do mez findo,
o 29º aniversario da fundação da-
quela casa de recreio.
Solemnisando tal facto, houve re-
cita infantil no “Teatro Tasso é bai-
le no salão nobre; com um variado
serviço de chá, ‘o que ‘tudo decor-
réu com plena” satisfação para os
promotores, publico e socios:
Honraram com a sua presença
aquela festa, muitas senhoras e
cavalheiros não: só: desta E como
de fóra, * :
Ea o a
EPE
Sepnlton-se ms o dos
la, uma filhinha do: sr.. Antonio
Vaz, do Outeiro. Sentimos.@@@ 1 @@@
RN ESA Ci a ART
Aceita, que lei lim Adro, uma Alas
meda- da Carvalha, emfim, passeios, din-
dissimos como nem “todas as povoações
teem, não possue em: qualquer deles
um coreto. .
E, contudo, Mane! Os séus hos, ha
muitos entusiastas pela. musica, agre-
miadosona Filarmônica Putriota e na
Sociedade Recreio Antista,; Mas, | não
ha um coreto onde com comodidade
possam, execular os seus programas,
nas tardes é noites amenas quando a
população aos domingos, procura um
pouco de descanço E espairete por es-
ses passeios.
Mal se E prende uma tal falta!.
AP iria ide “Celinda, “ão. mieiar à a
sua pob icação, acentua à triste vealida-
“de que contrasta quina maneira fagran-
te, com a existencia , comprovada. do
amor dos corlagirrenses pela arte mu-
siga a ‘
A ideia da constração dam: coreto não
é nova, e ela impõe-se…
Por isso, nós, ao lembrar a o
ideia, vamos abrir “nas, colmmas des-
ta modesta folha, nma “súbserição; para
a construção do coreto, para ser inau-
gurádo, quando os nossos: patriciosique
vão a caminho do campo da batalha,
honrando a farda e a Patria, voltem au-.
reolados pela vitoria,
Sairam entre as tasrimas dos que: ca
ficaram; que ao vollirêm =>porque não
hão-de: voltai? sejam Poa ao som
festivo ‘das sociedades misicaes a que,
muitos pertencem, por entre lores é abra-
ços. Que, em volta dum coreto que eles
ca não deixaram, recebam as nossas
aclamações. e vejam que à sombra do
seu heroismo, porque heroes sempre
foram os nossos Boldados, mais um me-
lhoramento vem embelezar esta peque-
nina pálria,. -emquanto os seus olhos se
deslumbiraram pólas maravilhas da gran-
de patria da eipatação, a França.
* Nas oia eo certaginenses,
que bem cêrtos“estamos, darão um pe-
daço da sua” alma para dlentárie palro-
cihar a-conslração do coreto, ousamos,
declinar rêspeilosamente, o encargo ide
constitiirena uma comissão ava receba
os donativos.
“A redação deste jornal põe. à dispósi-
ção da comissão que se constituir, a
quantia-de” escudo. E as“colunas do.
nosso semanario ficarão intomiicionál-
mente ao dispor da comissão;-para po-
«lermos ter a grala satisfação. de regis-
tar que nesta terra nem todas as inícia-.
qe adormeceraim
AOS LEITORES
: A todas as pessoas à quem én-
viamos este semanario e que não
queiram hontar-nos. coma sua às-
sinatura, pedimos a fineza de no-lo
devolverens “aih de. regularisar-
mos o seuNIçO de administração.
“quatro
“Patria de “Celinãa
CATE: eae a ta ao rate
me re
INSTANTANEOS
GSE dE F Sn RA ar
“O-calor daquele: dia: esbrazedra
os cerebros, € Os corpos resentignih>
se ainda quando das bandas, do
Levante. a lua surgia niagijeda,
em sangue… |,
“Para aliestavamos-‘os ideais, ia
via já uma hora, sófregos dúmh
leve brisa, Os otários: “ailvêntres,
que de manhã, ia “orvalhados,
eu colhera por entre as videiras,
estavam agóra “ali tambem, nina
massa informe, dilnidos’ nas taças |
com vinho bico, fresco e espu-
mante, na nossa frente.
– — Refresca essa lingua, disse ao
meu amigo – Estes morângas nas:
cidos á sombra da parra que pros
duzin este vinho, que não é peste,
dio, lhe um certo sainete. à.
Tambem a sociedade, impando
falsos: preconceitos, é timbrada .
— Já sei—diz ele, sorvendo vos
luptuosamente: uma! colherada-é
timbrada num Don es asamento f
Ta talvez contestar a irrevé ên-
cia, quando uma-vozita , argentina
balbuciou longas pe da pivimeiaia vez:
pass pás.
Era a da minha apito 1 es-
sa flor singela nascida num, certo
pedragoso, como afilha das tristes
bervas, que me Rig adeus com a.
mãosita. Pe a
Ta dotmir’o Sono e AGO a
inocencial.. Ra e dd
» EXS E
A barca administrativa, do, Rosso: con-
celho nem sempre navega, no: mar da
legalidade Quem diria!.. am
“Bmeuanto-o -capilão–vae -espairecer
até Lisbor» como ;mosso Leote,re entre-
ga o comando, não «ao. seu imediato,
mas ao 2.ºcomissario, gsterquê denautica
pouco. percebe, mete no” “porão durante.
dias, contra O regulamento de
bordo, cuja alçada” etê da: hótas, ur
D. Juan que se demorou um pouco no
beliche duma passageira guarany.
Queriaso gomissario casar O rapaz
dito porão, semo entregar do alicerdo À
cio do Ministerio Publico, ao, que, este,
bene: olamente se “opôz avocando a si a
sua jurisdição,
x
a
Ao que nos “contam, ha mais am,
mez que no referido porão estão é
feras, “luas mulheres, “Uma feia, uia:
E formada! hs
| “Donita, dos Jados do Zêzere, Portela da
Oliveira, cuja colpã 0… não estar
— não havendo meio de to-
ET
marem um pouco: do higienico ar da
graça judicial.
Será mania?tc si did j
E assim vae singrando-a todo o o pano
esta nãu Calrineta… No mar “procelosa
da ilegalidade.
“Mas os galões do astuto lobo do mar
a levarão a porto de salvamento…
| “Nossa Senhora da Guia nos valha!..
: CUT dra ih ESA ea
CANÇÕES
fila ca se queres agua:
“Os meus olhos V’a darão;
Ela é ponta mas é clara
E” nascida do coração.
Ha desprezos . que. dignilicam; amisa-
des que prejudicam.
Frota Si
CARNES.
No talho municipal. não tem ha-
vido carne de vaca, mos quatro ) ul.
timos- sabados, no as raiado à
venda. reta
“Não ha, arr ematantes, assim co-
mo não os houve para o forneci-
mento da came de chibato,
E o que fez a comissão executi-
va da Camara Municipal?
Deixa correr o marfim, por que,
afinal, isto de carnes, todas teem o
respectivo 0580.
i
io
| — rima ora |
Quando o nosso jorial es-
tava a imprimir, chega-nos q
noticia de que os Passos do
Concelho éram pasto dum pa-
városo incêndio. Tudo ficou
reduzido a cinzas. Os archi-
vos das repartições de finan-
ças, administração, inspecção
escolar e camara maicipal, de
Sapareceram. A casa estava
apenas segura em” 7:500 esc,
| na” Tagus, O fogo, diz-se
Valha-nos fis: Ia) di 18]
que foi posto por 2 presos, no
tecto das prisões. Não houve
tdesastres; pessones,@@@ 1 @@@
ogrecreém
a Patria de Celinda.
Eras LINES
: FEVEREIRO
Dom. G, ISSO a
Ses: Ol SIDO a
Terça é cupom EE
Quar.” 8 14 21 28 | Sri a
qm) mm | je) EvTe
Sexta | 2) 916230 dios
Sad. [SIL [= –
—Do 1.º até ao nllimo do mez cres-
cem os dias 1 hora e 4 minutos.
Fevereiro -— Nestle mez conli-
nua a póda das vinhas, semeia-se mi- |
lho nas terras -secas, grão de bico, ba-
tata, feijão e linho, Cavam-se as vinhas,
enxerta-se de garfo e empa-se videiras. |
Póde-se plantar bacelos, arvores: é se:
Pin.
mear rvabanetes, cenouras, alface, no
fim do mez. Traslegam-se os vinhos em
dias claros. /
Contribuições-—As que não
foram pagas em janeiro podem ainda
se-lo no corrente mez com o aumento
dos juros da móra.
wa gra -— Começa
em todo o paiz da caça,
Assistencia publica. —
Hospital de N. S. do Carmo, Certa, Fa-
cultativos municipaes: “Dr. José Carlos
Erhardt, Gertã. Dr. Gualdim de Queiroz,
(sub-delegado de saude), Sernache. Dr.
Damingos Lopes, Pedrogam Pequeno,
Monte-Pio — Neste mez é. a
Farmacia Magalhães que estã de serviço.
Misericordia-—Eslá de servi-
ço neste mez a Farmacia Lucas.
Farmacias — Zeferino Lucas;
Emidio Magalhães.
Hospital da Certã-Con-
sultas e pensos gratuitos, aos pobres.
no dia 15 o dele-
| no banco qua casa E sande,
todos
us dias às 12 horas,
sToterias-—Vende lodas as se-
manas jogo. da, Santa Casa de Lisboa,
Diogo M. de Passos.
Agencias-—Do Banco de Portu-
gal, MARTINS CARDOSO & 6.º Lmt, De
A Henriques Tota & €.º, Banco do Mi-
nho: e J. ‘M.= Espirito ; Santo, |ZEFERINO
‘“LUUAS, Banco, Nacional | Ultramarino e
Banco Aliança VIUVA CARVALHO.
| Armazens de azeite —
manto! Cardoso & €.º é Luiz Domingues
da Silva.
Maquinas, agricolas —
Martins Cardoso & 0.º Limi.” |
Notariado-Dr. A. Guimarães.
Moura; Barata, David, Certa: dr. Garcia,
Oleiros; dr. Martins “Proença a Nova; di
Campino, Vila de Rei.
Hospedar ias —João pr anco é
Barbara Craveiro, Certa.
Mercados de gados —
No dia 3, na Certa,
serviço de diligencias—
DeGertã a Tomar (por Sernacho. Vales,
“Ferreira, Pintado). Sae da Cerlã às
“42 ho chega a Tomar às 9 h. Sae de
Tomar às 5 bh. chega à Certa às. 14
bh. 1550 caila bilhete, ç
De Cerlã a Castelo Branco, (por Prença
: Nova, Sobreira, Sarzedas). Sae às 5
« da Certã; chega a 6. Branco às 20
5 Sae de G. Brancorás 5 h. chega à
á Certã às 18 h. Bilhete, 1520.
De Certã a Pedrogam. Sae da Cerlã às
14 h. chega a Pedrogam às 18:h. Sae
de Pedrogam às 8 h. chega à Cerlã
as 11 h. Bilhete, 330.
| Carros de ne caos
quim Pires Praxedes, na Certã; Antonio
Biscaia, em Sernache; F. Lisboa,
Proença.
Empreza de tr anspor-
tes-—ires Mendes, Certa.
Automoveis d’ºaluguer
—José PF. Correia, Certa.
Telegrafto — Abre às 8 h., fe-
cha ás 20 h.
Ernesto Marinha
ADVOGADO
Raso – RUA SERPA PINTO
+28 CERTA 8
“ANTIGA CASA
Successor: $
PIRES FRANCO
M. MARTINS GARDOSO
Fazendas, mercearias, artigos de retrozeiro, louça, vidros, etc. .
“Artigos para brindes
“37-R. CANDIDO DOS REIS – 49
1 – R DR. SANTOSVALENTE – 1
Alfuias agricolas, ferragens, artigos de construção civil,
“adubos quimicos, sulfato. de cobre e enxofre |
/
Novidades
| “Maquinas “Singer?” — |
“Amaro; Vaz Martins.
em
CENTRO, CompRçiaL
Manoel Aus & GC.
Praça da República CERTA |
Conipleto sortimento em fazendas,
“vetrozaria, ferragens, mercea-
rias, louças. quinguilherias, pape-
laria, bijouterias e tabacos
Vinhos finos do Porto e Madeirá:
Champagne, licores e outras
bebidus de superior qualidade
Preços resumidos
Azeite da Certa
FINISSIMO
EM TODAS AS GRADUAÇÕES
Vendas por atacado e em bilhas.
postas em casa do freguez ‘
Pedir informações a
“dHanuel Cardoso
Escritorio:-R ua Serpa Pinto==-(BRTÃ
NOVIDADE LITERÁRIA
«A America do Norte» por Alfredo de
Mesquila, com ilustrações de Santos Sll-
va, 1 volume, edição de luxo, br. 1550,
enc. 2800. Parceria A. M. Pereira. Rua
Augusta. 44 a 54 — Lisboa.
niis
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