Voz da Beira nº149 28-01-1917

@@@ 1 @@@

 

: REDATOR PRINCIPAL:
SEE
Frúctuoso Pires

ADMINISTRADOR E EDITOR:

sw Rc dd

Redação e O e loandos
É Za Dr. Santos Balente
‘CERTÃ

Assinaturas

“Anno, 18200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) ) 58000 rs. Avulso, 30 rs.

PARE da etirera da Voz da Beira:

 

AVENÇA

No 149

 

RANA RIO INDEPENDENTE

DERA DOS INTERESSES

DA CONMAÇA DA cem

: PU BLICA-SE AOS DOMINGOS

7 “Anuncios á
Na 3.4 e 4.º paginas cadaslinha, 50 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se. publicações de que se.
receba um exemplar
– Não se restityem os originaes

dt Ef

188ss

GRÊMIO CERTAGINENSE

 

dz: na: Misa Fo ’29 anos que

na Certã se fundou o Gremio Cer-

taginense, porventura a instituição

social mais auspiciosa do conce-
lho.

“O afan com que todos os anos

* vemos festejar esta data, procuran-

dó dar-lhe realce, dá-nos umaideia’

da solicitude “que a todos os seus

– AeRedados ampgéce este estabeleci-

Com efeito ha-ali, de ano para
ano, alguma coisa a notar em me-

lhoramentos e comodidades, e gran-

de seria a admiração dos seus fun-
dadores, alguns já inscritos no li-
vro da morte, se hoje pudessem:
contemplar as transformações por

«que, “tal instituição tem passado no

campo | “da perfectibilidade. :

o. Gremio, “que conta nos seus,

registos ‘o nome de todas as perso-

nalidades de mais elevada! Cotação ||

intelectual e social do nosso meio,
tem. sido desde a sua, fundação o
foco onde convergem todas as ener-

giaspara o engrandecimento davi-|’

E concorrendo tarmbem, não pou-
co, E Vevar “o nível “educativo

dos seus associados, menos favorer|

cidos: da fortuna, por meio duma
biblioteca e leitura de jornais.
“Mal parecia que tima instituição
| natureza, tão favorecida da
opinião, publica. e com um futuro
monetariamente garantido, não ti-
* vesse uma sede propria, onde lo-
grasse reunir por acrescimo um

fficio.

teatro,

A ideia, que dominava desde o
principio, foi tomando vulto, até
que em 1912 se determinou esco-
lher sítio para a construção do edi-

Foi então que em’5 de Feverei-

ro
Praça do Municipio se assistia/

da
ge Aeapemento. duma empla casa
lar dos antigos Morgados da Bor-
ralha, ‘do outro se começava a de-
imolir a velha moradia dos Morga-
dos da Certã, hoje convertida no
amplo edifício: do Gremio. Teatro,
tão festivamente urenca dos a 25
de Julho de 1915.

Que o moderno, Eus corres-
ponde, cabalmente ao seu fim, di-
‘zem-no, melhor do que nós O po-
deriamos fazer, a grandes contor-
rencia que | ha as’suas festas arti
cas, é esta será, por ventura,

 

maio) satisfação dos seus directo-.|

res ao festejarem o 29.” aniversa-
rio, da sua fundação;

“A! Voz da Beira, solicita em
corresponder a’todas as demons-
trações de engrandecimento , que ||
por qualquer, forma. notabilizem a

Certã, não; deixará neste dia, já ago-! nú

 

ra celebre nos anais da vida certa-‘
ginense, de endereçar afectuosas
felicitações a todos que com. sua
boa vontade e altruismo teem con-

tribuido para a conservação dêste:

estabelecimento de recreio,

 

| Joaquim Cardoso.

de-1913, emquanto dum lado |,

Depois” de uma pequena baixa” di

 

rante alguns dias, voltou novamente a
subir o prêço do azeite entre nós.

o decalitto, aér gran de acidez:
Trespasse

O sr. Albano Ricardo: trespassou,

| com venda da respectiva propriedade,

o seu estabelecimento de mercearia e
fazendas, sito Já» Ruúdo: RiniE, ao sr.

bivos

Automovel

Está, já ER a alugar: se jo auto:
movel do sr. Martins Cardoso. e

Ê Corcundas a

Segundo um amador de estatistica,
há espalhados por todo o mundo quást
‘um milhão de corcundas e, dada a me-
dia de 20 centimetros por cada gibosi-
‘dade, dão elas somadas uma altura de
‘209:000 metros,

Ainda não houve amador algum que
se lembrasse de fazer uma estatistica
dos carecas, Devia ser interessante,

| Sindicato agricola

Parece estarem interessados na cria-
(ção de um sindicato agricola nesta, qi
la, alguns lavradores, que, segundo nos
E aih tão const e Eros Br semisaão

alhos. *

Oxilá que assim, seja e que em ra
ve, o Sindicato Agricola seja um facto
entre nós.

tus Vorimiotha

Receb mos o Relatorto e Cintas da
formação sanitaria desta benemerita; e
prestantissima sociedade que, acomp
nhou a coluna de operações no sul de
Angola em (915, donde se vê que em
5 meses foram tratados 1453. doentes,
dos quais apenas faleceram 22, sendo
E faca que mais se. fez seniin a ane-
mia palustre, com 256 casos, As des
psith, impontaram em 13: 5442930 réis.

ste jrelatorio É, acompanhado deva:
documentos, relação. do

rios map:
| material e varias fotografias. .
Rebusco E, do ERRADA

“Tem comst | tui to um Ierafaeied! au: :
rebusco de azeitona, no coito
y Quando: ainda, uma parte

tóda a pente sé lembra de ir do rebus.
co; Com “graves prejuizos dos propric.
tarios. |

Dizem-nos que a Guarda Republica-
na tem prestado bons serviços, inter-

nando se ho coito e aplicando as çom-

Paga se presentemente a’3h200 réis

Í estão por varejar eapanhar,

“| pótentes multas aos que epanham na

alçada dos regulamentos administrati-
vos, pelo que é digna dos maiores elo-
gios.

A Democracia»

Completow mais um ano de existen-
cia, este nosso presado colega catoli-
co,ique sé publica na Covilha.

OS nossos cumprimentos.

Milho

ºTem:se vendido a 850) réis’o alquei-
re de: 19,544 nos mercados desta vila.
Recomposição: ministe-

rial ‘

Parece quê vão constituir uma rea-
lidade os boatos de crise ministerial
de que’os jorhaiS de pequena e grande
informação se veem ‘fazendo eco, há
umas semanas a esta parte.

“A “crise está latente há muito; a sua”
solução, guardava apenas a efectivação
da nossa participação militar na guer-
ra europeia,

As informações que chegam até nós
e que são de boa fonte, dão-nos a re-
Reação lá para fins deste mês.

Quem viver até lá verá mais um go-
verno’a presidir aos destinos deste des
graçado país.

Récita infantil
coNgo gps RetaaçoS arspbada é spa

mero, a resenha do que foia récita in-
fantil que teve lugar no nosso elegante
teatro na noite de 25. por ocasião do
29.º aniversario di Gremio Certagi-
uense, bem” como do-baile que se lhe
seguiu.

| No proximo numero de tudo dare-
mos FRA aos nossos leirores,

| Sargentos de reverva

Por, ordem do sr: Ministro da guer
ta, foi dirigido, convite aos sargentos
licenteados das tropas de reserva para
tazerem senviço, nas repartições milita-
| res ou “Colegio Militar, devendo os que
assim O desejem fazer as suas declara-
ções nos respectivos regimentos de re-
SSIVE coma maxima brevidade.

É oiro em Hespanha

ERR

| di O Banco de Hespanha | fechou o ano
e

1910 com 1341, milhões de pesatas
em ouro, ou sejam mais 371 milbões
em, relação a gi.
| O encaixe— ouro do Banco de Hes;
panha decompõe-se do seguinte modo:

“| 367. milhões de pesetas cunhadas em

moeda hespanhola, 706 milhõos em
moedas estrangeiras; 118 milhões em
barras de ouro; go milhões em poder
dos estrangeiros,

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DO MEU RETIRO

 

CARTAS
CELESTE

Venho hoje falar-te de literatura por-

que sei que tens um elevado gosto ar-.

tistico, bem como uma vivêza de es
pirito pouco vulgar, consagrando a
maior parte das tuas horas vagas á
leitura de varios romances,

Dizes, na tua ultima, que acabaste
de ler, ha dias, as cartas do Werter.

Acrescentas que algumas delas te
fizeram brotár as lagrimas pela natu-
ralidade expressiva e sentida que en-
cerram,—pelo tom emotivo e tocante
que conteem. Concordo. —Mas atre-
vo-me a apostar que pouco aproveitas-
te-da leitura dessas cartas!

—Tenho quase a certeza de que
elas em nada contribuirim para que,
d’algum modo, enriquecesses as tuas
células cerebrais!

Alem dos protestos de paixão céga
e profunda,—dos requébros sentidos e
emocionantes dum amor intenso e lou-
co, nada “mais encontraste nessas car-
tas!—Não viste nelas, a pár do liris-
mo sentimental e profundo, o colorido
requintado e artistico,—o cunho alta-
mente filosofico,—a naturalidade su-
blime com que Goethe nos descreve a
psicologia humana, —as efervescencias
do amor,—os segredos do coração !

—Em suma:—não penetraste bem
na filosofia daquelas cartas, nem co-
nheceste o espirito,—o modo de ser
intimo,—a psicologia do autor.

— E depois ainda vens dizer me que
tens lido muito, —que já folheaste mais

de duzentos volumes, e que pouco tens |

aproveitado dessas leituras!—Pois ‘se
tu não sabes lêr!!

-*4 —Lês um romance como qualquer

costureira !—apenas lhe’ aproveitas o
* entrecho e nada mais.
—Não deves proceder assim !

q= — Não é preciso lêrmos muitos livros,
= para que deles aproveitemos bastante.
»* Devemos lêr poucos e bons.

Mas lêl-os, não de afogadilho, por-
* que isso nenhum resultado nos tráz;—
* devemos lel.os e repetir a sua leitura, —
estudal os mesmo e tirar apontamento
de palavras cujo significado desconhe-
cermos. | nao á :
—Devemos, aportar, mesmo frazes
que encerrem um alto conceito filoso-
fico e literario,, sad im gds
Se d’hoje em, deante assim fizeres,
verás que has-de tirár mais beneficos
resultados das tuas leituras, contri-
buindo assim para o enriquecimento e

FOLHETIM. |

Ce mas :
Descricão da Vila da Corta
Pelo Almoxarife Clau-
dio de Menezes e Cas-
tro, dirigida ao Prin-
cipe do Brasil D. João .

VI em 1794 pipe

 

A estes dois beneficiados nada dá a
real fazenda, porque os sobreditos
instituidores lhes dotaram as suas ca |
pellas. À k

Ha um thesoureico, que pela folha
recebe setenta alqueires de trigo, qua-
renta almudes de vinho á bica, e 4000
réis por ensinar a doutrina christã, |

Ha na mesma egreja um organista
e cantor que ensina musica e recebe
de ordenado pela folha cem alqueires
de trigo e 16:h000 réis. Ao beneficiado

 

A : E ST
urado Dae » como vigario do,
côro, se dão por isso na folha mais:

210000 réis, ÇE,

Ao thesoureiro para a lampada do.
SS. Sacramento se dão pela folha dez
alqueires de azeite, e pela mesma se
dão a esta egreja 18pono réis € sete
arrobas de cera. :

Assistem nesta egreja quotidiana-
mente á missa, que aplicam por S, Al-
teza Real, seis mercieiras, e a estas
se dão por ano a cada uma dez alquei-

res de trigo, dez alqueires de centeio |

| Sertã está à cap

VOZ DA

cultura do teu espirito !
ê Adeus.

Crê na dedicação do que te respeita
e considera

“o M. Correia da Silva.

DDSEce
NO 29.0 ANIVERSÁRIO

GREMIO CERTAGINENSE

Versos do Ex.mº Sr. Carlos Ascensão
Musica do Ex.me Sr, A. J. F. Andrade

Ingrata missão, missão pesada,
E esta p’ra nós, os pequeninos,
Modestos, humildês paladinos

Na continuação desta cruzada.

Quiz a sorte, sempre caprichosa,

Que tão duro encargo a nós coubessel!…
“De valor qualquer de nós carece
P’ra tarefa, que é bem espinhosa!

Memorar do Gremio a fundação,

Memorar esforço tão ingente,

“mê aos alhos de todos ‘stá patente,
p’rós vindouros será padrão,

E” de mais p’ra forças infantis!…
Resumamos, pois, nesta canção,
Uma calorosa saudação,

Sincera, de peitos juvenis :

Honra seja aos filhos da Certã,
Deste canto da terra beirã !

Que as prosperidades deste Gremio
Para todos nós seja um premio!

E com estes nossos bons desjos. ..
P’ra todos vós… vão os nossos beijos!

Hino cantado por um grupo de crianças na
récita infantil,

 

Previdencias eclesiasti-
| cas

O sr. bispo Conde recomendou a
todos os párocos e capelães desta dio-
cese que’ não conservem nas igrejas
objectos do culto que tenham valor,
podendo substituir os vasos sagrados
por outros de vidro ou de metal de pe-
quena importância.
| Esta resolução do prelado diocesa-
no foi tomada em conséquencia dos fre-
quentes roúbos que se dão nas igrejas,

 

“” “Geifar todo o ano

Não há mês do ano em que-se não
Esteja ceifando trigo, nalgumas partes

to

do mundo:

e um alqueire de azeite.

Ha para o serviço da egreja quatro
meninos de, coro com suas opas é so-
irqiales de Grifo é Ppldo Forti rólus
os sobreditos são nomeados por S. A.
Real, excepto os meninos do coro’ que
são aceitos pelo vigario.

| Contam-se nesta freguezia dentro e

| fóra da villa 3:412, freguezes, dos quaes

ão adultos machos 1:054, adultas fe-
meas 1:442, menores machos 155, me-
nores femeas, 204, inocentes machos
47% inocentes femeas 279.

Ha dentro nesta vila as capelas se-
guintes: S. João Baptista no castelo, o.
Espirito Santo, a Senhora da Concei-
ção e Santo André apóstolo; e nos ar,
rabaldes Santo Antonio do Calvario
Santo Amaro, S. João Evangelista

| dentre as vinhas e S. Sebastião, A

uarto de legua da
capela ou egreja de N.
Senhora dos Remedios do Olival, an
tga habitação dos Templarios, como
ainda testeficam a Cruz da sua Ordem
sobre a porta colateral e alguns mo-
numentos que ali se descobrem. Ao
capelão desta egreja, como lhe chama
a folha, ou Prior, como vulgarmente
aqui se nomeia, se dão anualmente
noventa alqueires de trigo, quarenta
almudes de vinho á bica, uma carga
d’uvas para tnta e dois alqueires
d’azeite, e á fabrica da dita egreja se
dão mais 2:p500 réis. E este prior

distancia de um

obrigado a, celebrar ali missa nos tres

BEIRA ‘

Janeiro é o mês da ceifa nos grandes
campos da Argentina e da Nova Ze-
landia. Em Fevereiro e Março faz-se a
colheita do trigo na India e no Egito;
em Abril, no Chipre, Asia Menor, Per
sia e Cuba; em Maio, na China e no
Jopão; em Junho, na Turquia, na Gre-
cia e ao sul da França, e na maioria
dos Estados Unidos do sul; nos do
norte, na Austria, na Alemanha e em
parte da Russia, ceifa-se em Junho.
Na Grã-Bretanha, em Agosto, e, em
Setembro e Outubro na Suecia e na
Noruega; finalmen:e, Novembro e De-
zembro são os meses da ceifa no Perú
e na Africa do Sul.

Pão natural

E curioso o novo processo de fabri-
co de pão que já está em pratica em
algumas cidades de Italia, a titulo de
experiencia.

Transcrevemos do nosso colega «A
Agricultura»:

«O novo sistema de panificação na-
tural consiste na transformação directa
do trigo em pão. Para esse fim o trigo
submete-se a um princípio de germina-
ção num tanque durante 50 a 60 horas.
O trigo amolecido pela maceração pas-
sa para um triturador-amassador apro
priado, onde é desagregado, reduzido
em massa e misturado com o fermento
e com o sal. Resulta disso uma massa
homogénea que depois de dividida em
pãesinhos é metida no forno e cosida
como se fosse massa de farinha.

O pão, em formas pequenas duns 50
gramas é de côr muito trigueira, a mas-
sa é grosseira, com muita côdea, €
apresenta um cheiro agradavel a ce
real e tem um gosto pronunciadamen-
te agradavel.

Com 100 quilos de trigo obteem-se
cerca de 135 quilos desse pão, conten-
do uns 35º de agua, Pode-se pois
vender ao preço do trigo. E ainda na
produção em grande escala, reduzindo
os gastos gerais, poder-se hia vender
este pão alguns centimos mais barato
do que o proprio trigo.»

Dr. Rebelo

De passagem para sua casa em Olei-
iros, esteve na Certã o nosso presado
amigo sr. Dr. Francisco Rebelo de Al-
buguerque.

dias festivos de. Nossa Senhora—o da
Anunciação, o da Assumpção eo da
Natividade: ajudar o vigario da Matriz
WRia dos oradiiresOs Curdar AB astro
da mesma egreja, junto à qual tem ele
suas casas de residencia com seus
passaes.

A devoção com a mãe de Deus nes-
ta sua imagem atrahe a esta egreja não
só os visinhos da Sertã e todo o seu
termo mas: ainda: de povos mais dis
tantes, à que todos ouve a SS. Virgem
nas suas orações.

Com porta para o adro desta egreja
se ve ja arruinada uma ermida de San-
to Ovidio, cuja imagem está agora co-
locada em um dos dois altares colate-
raes da mesma egreja.

Dentro desta freguezia da Matriz ha
a distancia duma legua da vila uma
capela de São Domingos no distrito da
Serra, em que diz missa nos dias de
preceito por intenção de S. A, Real
um capelão, a quem se dão pela folha
noventa alqueires de trigo com obriga-
ção de coadjuvar o vigario na parte
espiritual dos’ logares visinhos. Tanto
este capelão como o da Senhora dos
Remedios são nomeados por S. A.
Real. Além destas duas capelas ha
mais no distrito da Matriz as ermidas
seguintes que tambem são capelas, sus
têntadas pelos visinhos moradores: S,
Fagundo, Nossa Senhora da Penha de
França, -Santlago, S. Miguel. S. Lu-
cas é Santa Ana, Anexas a esta Ma-

E” RT,

—Tem continuado enferms a espo-
sa do sr. Manuel Milheiro Duarte, as-
pirante de finanças deste concelho.

—O «Diario do Governo» publicou
já o decreto que reintegrou no lugar
de aspirante de finanças, colocando-o
no concelho de Belmonte o sr. Ivo de
Abreu Barata, que partiu já para ali a
tomar posse do seu lugar.

— Esteve na capital o sr. Dr. José
Dias Garcia, notario no visinho concelho
de Oleiros.

— Esteve em Lisboa, o sr. O impio
Amaral, habil farmaceutico em Serna-
che.

—Tem estado «m Lisboa, com sua
esposa, o sr» Sebastião das Dores e
Silva.

—Esteve na Certá, com sua esposa
e filha, o sr. Sebastião Farinha Tava-
res.

—Faz parte do contingente de in-
fantara n.º 15 que vai partir para a
França o 2.º sargento sr. Olimpio Al-
berto Craveiro, amanuense da Camara
deste concelho.

Desejamos-lhe muitas felicidades.

—Foi posto em liberdade por nada
se provar de culpabilidade nos scon-
tecimentos de 13 de Dezembro o nos-
so patricio sr. Pompeu Nunes Campi-
no, 2.º sargento de infantaria n.º 15.

—A. tratar de negocios da sua casa
comercial, saiu para Lisboa, o sr. Ser-
gio Pina,

—Foi concedida ao sr. João Cardo-
so, a propriedade da mina de volframio
de Fragos n.º 1, no concelho de Cas-
telo Branco.
ncontra-se já em Oleiros, o sr.
Adrião Madeira Gonçalves.

—Entrou em franca convalescença,
o-sr. Gustavo Bartolo, secretario da
Administração deste concelho.

 

Durante a semana vimos na Certã,
os nossos assinantes srs.: Acacio Ma-
cedo, Inácio Kernandes, J. Ribeiro de
Andrade, José Gonçalves Rei, P.º Do-
mingos Lopes da Cruz, Luís Antunes,
Manuel Nunes, Santos Lima, Antonio
Barata de Almeida, Antonio Pedro
Ferreira Biscaia, José David e Silva,
Libanio da Silva Girão. Manuel Fari-
nha Martins, Antonio Farinha Louren-

ço.

Aniversarios

Fez anos:
No dia 25, o sr. Dr, Virgilio Nunes

triz ha no termo oito fr. guezias das
quaes o parocho de Sernache se cha-
ma na folha Vigario, os das outras se
apresentados POr ‘S CAT Real, 10005 são

A freguezia de S. Sebastião de Ser-
nache do Bom Jardim é a mais po:
voada de todas e é servida por um
Vigario, a quem se dão por ano um
molo de trigo, vinte almudes de vinho
à bica, 22000 réis em dinheiro assim
como qiBoo réis para casas,

Tem dois Beneficiados curados sem
côro, e a cada um se dão dois moios
de trigo, dois moios de centeio, uma
pipa de vinho á bica, meia carga dtuvas
para tinta e cinco alqueires d’azeite.

Tem um Th:soureiro com obriga-
ção de ensinar a doutrina christã, e a
este se dão um moio de trigo, vinte
almudes de vinho á bica, meia carga,
d’uvas para tinta e 3h200 réis em di-
nheiro. Dão-lhe mais oito almudes
d’azeite para a lampada do Augustis-
simo Sacramento.

A! fabrica desta egreja sos 2000
réis e duas arrobas e mi de’cera.
Dão se mais ao parocho e muis padres
da mesma, 12800 réis por dizerem
as missas pro populo nos domingos e
dias santos. Junto ao logar e na/fre-
guezia de Sernache ha um convento
de religiosos capuchos da invocação
de S. José, e da mesma provincia que
os da Sertã, aos, quaes se dão pela fo-
lha trinta alqueires de trigo e 10booo
réis, (Continua)réis, (Continua)

 

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da Silva.

Faz anos: ‘
No dia 3 de Fevere ro, amenina Ma
ria-Aúrora da Silva Santos.

Parabens

CORREIO

 

Dignaram se pagar a sua assinatura
os srs: P. João Martins, Francisco Dias
da Silva, Manuel Alves, Acacio Mace-
do, Inácio Fernandes, Joaquim Ribei-
ro de Andrade, Padre Guilherme Nu
nes Marinha, Adriano Rodrigues, José
Francisco da Silva, P. Francisco José
da Mata, José Dias Cardoso.

AGRICULTURA

Adubos e adubações

Cuida-se activamente nas debulhas
e colheitas, nesta quadra do ano, mas,
não obstante isso, precisa o agricultor
de cuidar tambem nas futuras cultu-
ras, na escolha das sementes, na pre-
paração dos terrenos que deve cultivar
no ano futuro, operações que em bre-
ve vão ter principio, e finalmente na
escolha e compra dos adubos que des-
tina ás suas terras. E” este um proble-
ma complexo e que deve ser estudado
pelo agricultor, pois depende duma
observação meticulosa, neste sentido,
o bom ou mau:exito da sua missão.

Não é indiferente á forma de prepa-
rar Os terrenos, os amanhos que se
lhes devem dar, o que cada qual fará
conforme a melhor pratica lho tenha
demonstrado, segundo a natureza das
suas terras.

A escolha das sementes é tambem o
ponto culminante da questão, motivo
essencial para boas ou más produções,
segundo a qualidade e estado da se
mente a empregar, portanto, desne
cessario será insistir a este respeito,
lembrando-o apenas aos nossos leito-
res.
Relativamente aos adubos é deveras
importante e digno de maior pondera
-ção, porque é preciso que os agricul-
tores se convençam, os menos eluci
– dados. neste, assunto, que um adubo
não póde ser empregado a esmo em
todas as culturas e principalmente em
todas as terr.s; estas «cen exigencias
tão variadas que só por meio de ana
lises quimicas se podem conhecer.

Os adubos são’ compostos de dife-
rentes elementos fertilisantes em dó-
ses varias, quer os crganicos quer os
quimicos, e por isso forçoso é ao fa-
bricante compôr as multiplas fórmulas
que se destinam ao beneficiamento dos
diferentes terrenos, em harmonia com
as suas Necessidades…) do iqupos
SEA ScoRIgAD SAE chrGE QUE tt GANA
de medicamentos. E’o estado mórbi-
do duns e doutros. E’ claro e sabido
que um só medicamento não póde
servir para tantas e tantas doenças,
como um só adubo não póde ser apli-
cado a todos os solos; uns precisam
de determinados elementos nobres, ou-
tros de maferias quimicas ou organi-
cas inteiramente diferentes,

Como acertar, pois, o agricultor que
não deseja vêr o seu tempo e capital
perdidos? Mandar proceder á anal se
das suas terras, comprar, emfim, adu-
bos adequados e de proveniencia se-

ra.

mportante e indispen-

f odo de os usar é tambem im-
portantissimo, o que deve ser estuda-
do pelo agricultor, em face do adubo
adquirido.

agieMor tem de convencer-se
de que as doses a empregar devem
ser rigorosamente observadas. isto é,
deve empregar-se o adubo em harmo-
nia com a constituição dos terrenos,
porque ha uns mais desprovidos de
elementos fertilisantes que outros, ca-
recendo de maiores doses de elemen-
tos nobres.

E CORRESPONDENDIAS

VOZ DA BEIRA

Vila de Rei, 17-1-917

Realizou-se no dia 13 do corrente,
na igreja de Nossa Senhora da Guia,
a cerimonia da benção da Imagem da
Rainha Santa Izabel que ali ficou e se
encontra exposta á veneração dos ca-
tolicos. Em seguida foram rezadas três
missas no altar e em’ acção de graças
á mesma Imagem.

Assistiu muitissima gente.

—Esteve na Certã a sr.* D. Maria
da Nozaré Nunes, inteligente professo-
ra oficial nesta vila.

—Regressou a esta vila, há dias, o
sr. Bernardino de Almeida Ferro, in
teligente professor oficial nesta vila.

zinde, respectivamente, os srs, Raul
Aparicio e José Leopoldo Xavier.

—Saíu para Lisboa onde foi prestar
serviços de enfermagem o sp. dr. José
de Oliveira Xavier. ,

—Para Ponte de Sôr saíu há dias o
sr. José Neves, comerciante muito
acreditado nesta vila.

— Esteve nesta vila de passagem pa-
ra Ponte de Sôr a ex.me.sr.” D. Maria
do Ceu Queirós; virtuosa esposa-do
sr. dr. Gualdim de Queirós, distinto
sub-delegado de saude em Sernache.

— Estiveram entre nós em serviço da
sua especialidade os srs. padre Joaquim
Tomaz, distinto inspector escolar e
Francisco Pires de Moura. hábil escri-
vão-notario nesta comarca

— Saíram para Ponte de Sôr as ex. ma
se.” PD. Elisa de Matos e Silya e D.
Natividade de Matos e Silva, gentis fi-
lhas do sr, José Rodrigues de Matos e
Silva.

— Saiu para Ceia o sr. Joaquim Mar-
ins Rolo.

— Estiveram entre nós os srs, Isidro
de Oliveira Braz, José Maria Alves.
padre Izidro Farinha, Antonio Crisos-
tomo e Joaquim Aparício da Silva.
—Realizaram-se ontem nesta vila as
reinspecções. í

—hHá dias que aqui se sente um frio
diabolico tendo ante ontem caído neve.

Aro

di a
É Proença-a-Nova

De visita ao. sr, dr, José Pinto-da
Silva. Faia, muito distinto facultativo
municipal neste, concelho, . estiveram
nesta vila, os srs: dr, Antonio Victo-
rino, conservador do registo predial
dr, Gualdim de, Queirus.. medico e
professor | do Liceu Colonial, João
d’Albuguerque. dr. Joaquim Tavares,
advogado e Antonio Martins dos San
tos, comerciante, em Sernache.

—De Sobreira Formoza, estiveram
tambem nesta vila, de visita ao dr.
Altredo Tavares, velguns | cavalheiros
HBO ra Bica “efa Tie
A. Tavares, Voferecen-lhes gesteea
outros amigos daqui, uma tiborna que
decorreu animadissima.

—Retirou para Belmonte aonde foi
colocado; por transferencia, o professor
da escola daquela vila, o nosso amigo

Albano Henriques Barata, que deixou
aqui grandes simpdtas. 14

Que seja. por lá muito feliz é o que
do coração lhe desejamos, :

Eur.

DESPEDIDA

José Lopes dos Santos, retirando se
para Lisboa com sua familia, e não lhe
sendo possivel despedir se p:ssoalmen-
te de todas as pessoas da sua amiza-
de, veem por este meio pedir descul
pa de tal falta motivado pela precipi
tação- da: sua retirada, aproveitando o
ensejo para agradecer todas as aten-
ções que imerecidamente se dignaram
dispensar lhe, oferecendo o seu limita:
do presumo naquela cidade, Rua Socie-
dade Farmuceutica, n.º 15, R/c.

TRAPO DE LAN

Compra-se a 180 réis desforrado e
a 140 réis forrado.

Fernando de Sá.

—Voltaram para Fundão e Erme-‘

ALMAS ABA

ANUNCIO

Tendo, por motivo de doenca, de
retirar da Certã Albano Ricardo Ma-
teus Ferreira, vende os prédios se-
guintes :

Uma morada de cabas com quintal,
na rua do Vale de S/ Pedro—Certã.

Uma morada de casas e estabeleci-
mento, na ruado Vale, e Serpa Pin-
to—Certã.

Uma morada de casas e quintal, na
Passaria.

Vendem-se todas estas propriedades
em globo ou em separado. Aceitam-se
papeis de, crédito em pagamento, ao
cambio do dia.

ANÚNCIO &

2.* publicação
Pelo Juizo de Direito da Comarca
da Certã e cartorio do segundo ofício
foi requerida a intérdição por -«demen-
cia de Maria do Rosario, tambem ço-
nhecida por Maria: Amelia) solteira,
domestica, resídente em Proençaa-
-Nova desta comarca; que foi) julgada
e decretada por sentença de 10 «do
corrente mez.
Cectã 15 ae Janeiro de 1917.
OQ Escrivão, :
Francisco Pires de Moura
Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito
Matoso.

ANUNCIO

2* publicação =”

Pelo Juizo de Direito da comarca
da Certã e cartório do quarte oficio,
escrivão David, correm editos de 309
dias a contar da segunda e ultima pu-
hlicação deste no «Diario do Governo»,
citando a interessada Maria Ribeiro,
solteira, maior, suzentg em parte in:
certa, para assistir a tados os termos
até final do iinventario orfanologico
por obito de sua mãe | Francisca Ri-
beiro, moradora que. foi no lugar . do
Chão Redondo, freguezia de Sobreira
Formosa, e em que é cabeça do ca-
sal José Ribeiro, residente no mesmo

lugar.
Certã, 10 de Janeiro de 1917.
O escrivão.
nº Adrião Morais David
Venifiquei
O Juiz de Direito:
– EMatoso

 

bLO

DA als
Fabrica do Tramagal
PREÇOS DA FABRICA

Vende:
MATOS LADADSO & GOUS LiMI, =
CERTÃ

ANÚNCIO.

1, publicação

Pelo Juizo de Direito da comarca
da Certã e cartório do 4.º oficio, cor-
rem seus termos uns autos civeis de
justificação avulsa, requerida por José
Farinha Martins, solteiro, presbitero,
residente nesta vila c comarca da Cer-
tã, a fim de se habilitar como: unico
e universal herdeiro de seu falecido
irmão Antonio Farinha Martins, sol-
teiro, falecido em Lisboa onde aciden-
talmente se encontrava, no dia 31 de
Dezembro ultimo, sem ascendentesnem
descendentes ou disposição testamenta-
ria; e nos mesmos autos correm editos de
3o dias; a/contar da segunda e ultima
publicação deste anuncio no Diario do
Governo, citando todas e quaisquer
pessoas que se julguem com direito á
mesma herança e pretendam impugnar
a referida justificação e habilitação, a
fim de que o façam até á terceira au-
diencia depois de acusada a citação;
acusação esta que há-de verificar-se na
segunda audiencia deste juizo depois
de findo o praso dos editos. As au-

Pracana É
R, Candido Reis CERTA,

as segundas e quintas feiras de cada
semana, não sendo dias feriados por-
qu, neste caso se fazem nos imedia-
tos e sempre ás to horas no Tribunal
Judicial da comarca, sito no largo do
Municipio desta vila.

Certã, 22 de Janeiro de 1917.

O escrivão
Adrião Morais David
Verifiquei
O Juiz de Direito

Matoso

ANUNCIO

1.º publicação

Pelo Juizo de Direito da Comarca
da Certã, cartorio do escrivão Eduar-
do Burata Correia e Silva, e no inven-
tario orfanologico por óbito de José
Luís Garcia, casado que foi com Ma-
ria Gonçalves, do lugar do Borralhal,
freguesia de Oleiros, desta comarca
da Certã, correm éditos de trinta dias
a contar da segunda publicação deste
anuunio no «Diario do Governo», ci-
tando a interessada; Benedita da Con-
ceição Gonçalves, ffilha-do mesmo fa-
lecido, residente /em parte incerta na
Republica dos Estados Unidos do Bra-
sil, para assistir aos termos do mesmo
inventario, até final, sob pena de reve-
lia-e sem prejuizo do seu andamento.

* O Escrivão
Eduardo Barata Correia e Silva |
Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito
Matoso

ANUNCIO

1.2 publicação

Pelo Juizo de Direito da comarca
da Certã e cartório do escrivão do 3.º
oficio, nos autos do inventário orfano-
lógico a que se procede por falecimen-
to de Joaquina Maria, que foi mora-
dora no lugar da” Rebaxia dos Fausti-
nos, freguesia de Sant’Ana, desta ‘co-
marca é em que É inventariante o viu-
vo Antonio Fernandes, do mesmo lu-
gar, correm éditos de 30 dias a con-
tar da segunda e ultima publicação
no «Diario do Governo», citando os
coherdeiros Antonio Fernandes e Joa-
quim Fernandes, solteiros, ausentes
em parte incerta na República dos Es-
tados Unidos da America do Norte,
para todos os termos do mesmo inven-
tario sem prejuizo do seu andamento.

Certã, 23 de Janeiro de 1917. E eu,
Eduardo Barata Cornéa e Silva es-
crivão. que o subscrevi.

Verifiquei:
O Juiz de Direito
Matoso

Anuncio
1.º publicação

No dia 4 do proximo Fevereiro, ás
11 horas, á porta do tribunal deste
juizo; em virtude dos autos civeis de
execução que o Ministerio Publico mo-
ve contra Antonio Mendes, viuvo, do
Casal da Madalena, volta pela 2.º vez
á praça, por metade da valorização,
visto que na 1,º não obtiveram lança-
dor, para serem agora arrematados a

uem: maiores lanços oferecer acima
ih valores que lhes vão designados,
os seguintes bens;
1.º—Uma casa de habitação, situa-
da no Casal da Madalena, alodial, no
valor de 120;p00.
2.º—Um bocado de terra de cultu-
ra, em mau estado, no sitio do Porto
do Carro, limite do Casal da Madale-
na, no valor de 1:50.

Pelo presente são citados os credo-

res Incertos para daduzirem os seus

direitos, querendo, no prazo legal.
Certa, vinte e dois de Janeiro de
1917.
O Escrivão-ajudante,
José da Gloria Lopes Barata,
) Verifiquei
O Juiz de Direito,

 

diencias deste Juizo teem lugar todas

– Matoso

@@@ 1 @@@

outras até hoje usadas na terapeutica.

VOZ DA BEIRA

ÁGUA DA CR DA CERTÁ

A Água minero-medicinal da Fox
da ‘Certã apresenta uma composição
quimica que a distingue de todas as

E” empregada com segura vantagem
na: Diabetes—Dyspepsias —Catarros
gastricos, putr idos ou parasitários;—
nas preversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas ;—na convales
censa das febres graves;-=nas atonias
gastricas dos diabetiços, tuber: culosos;
brighticos, etc.,—no gastr icinismo dos
exgotados pelas excessos qu privações
etc., ele.

Mostra a analise batercologica que a
Agua da Foz da Ceriã, tal como st
encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente pu-
ra não contendo colibacitlo, vem
nenhuma das especies : pathogencas |!
que podem existir em. águas. Alem
e gosa de uma certa acção micro-

biida. O B. Thyphico, Diphterico
e Vibrão cholerico, em pouco tem:
po nela perdem todos a sua vitalidade,
outros microbios apresentam porem
resistencia maior. ;

A Agua da Foz da ‘Certã não tem,
gazes livres, é limpida, de sabor leve-
mente acido, muito agradavel querbe-
bida pura, quer misturada comvinho.

DEPOSITO. GERAL
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tos pedestres.— Automobilismo.— Etc.

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doutrina expendida nesta biblioteca é

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rando difundir a instrução e a educa-
ção, abordando todas as formas dos
conhecimentos humanos, acaba de to
mar ums explendida iniciativa, publi
cando uma série de Manuais Desporli-
vos ede Recreios, Gestinados a desen-
volver entre nós o gosto pela cultura
fisica, o cultó da beleza plastica, o
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do em poucas páginas toda’a materia
referente ao desporto, em volumes de
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uma especialidade, separadamente, cor
mo: Defeza Individual.—Foot-Ball. —
Box. francês e inglês.—Lucia Greco-

rapau. — — Ciclismo. — Bilhar. — Despor-
Resumos elucidativos e intuitivos,

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dada esta publicação, não só por estar
habilmente elaborada mas tambem pe-
lo relativo luxo da edição. O tomo que
temos presente, insere o Diário da Guer-
ra, de 1 a 31 de Março de 1916 e as

seguintes gravuras: FINISSIMO
Vista panoramica da cidade de Bag-!

dad; Orfãos servios chegados a Mer-( Em todas as graduações. Vendas por

selha é dirigindo-se do cais do desem- — ATACADO ==

barque para o local do seu alojamento
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