Gazeta das Províncias nº47 26-04-1900

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CEBTA— Quinta.
feia 26 ce: bril de 120.
EGia &
SEMANARIO INDEPENDENTE
ABSICNATURA
CERTA, mez, 400 13. FÓRA DA CERTA, trimestre, 390 rs. AFRICA, semestre, 16000 rs, BRAZIL, semestre,-28500 rs. Numero avalso, 30 1s-
Toda a correspundencia dirigida à Administração, R. Sertorio, 17, Os originaes recebidos nar se devolvem
PUELIOAÇÕES
m corpo do joraal, cada linha 80 rs. Annuncios, AM rs. a linhaRepelição, 20 rs, a linha, Permanentes, preço convencional; os sis. dssiguantes
têm o desconto de 24 0/o. Esta folha é impressa na ‘Eyp. da Gazeta dus Provincias, Certa.
e
Ernesto Mariuha — BDirecior Augusto Rossi — Editor
A is Pequeno yrovido pouco antes da reforma | nasua simplisidade, para determinar o voto do
EDUCAÇÃO Elia e em individuo de 25 ou 26 onnos de eda- |-mesmo conerlho do que a conclusão que dei-
O tempo desbaratado em intrigas po- | qe xamos demonstrada, e para que chamimos a
As lorpezas que se perpetraram em
um estabelecimento de meve-
cem mais do que a acção dos tribunaes
caridade,
para castigar o criminoso; demandam
providencias tendentes a evitar a oeca-
sião do crime, mas energicas elficazes,
sem excepção nem favores.
Ha no paiz muitos taternatos de que
as auetoridades não Leem conhecimento,
ou cuja existencia fingem iguorar,
ficam talvez sepultados faclos puniveis
pelas leis do paiz, e 0 ensino deixa de
obedecer aos preceitos da moderna sei-
encia, de formar cidadãos uteis e aptos
para as lnctas da vida.
| esta, sem davida, a melhor oppor-
tunidade de prestarem os poderes publi-
cos séria altenção ao modo como se mi-
atua
uistra à instrueção e se educa o sentli-
mento das creanças recolhidas tanto nos
estabelecimentos publicos, como em ou-.
tras casas (uudadas por iniciativa parti-
cular, exerceudo a vigilancia tutelar que
lhes compete, e nunca deveria Ler sido
descurada.
Estamos certos de que terão de cor-
tar por muitos abusos, e de prevenir la-
mentaveis occorrencias.
A educação é uma segunda natureza .
E” antigo 9 proverbio, mas encerra tu-
contestavel verdade.
Pode inclinar os espiritos para 0 bem
ou para o mal, aperfeiçoar ou deprimir
intelligencias, despertar ou esterilisar
aptidões, acrysolar ou depravar senti-
mentos, crear homens uleis ou imbecis.
Sendo o cadinho em que se depura o
cerebro e o coração humano, influe po-
derosa e decisivamente nos destinos da
sociedade.
Não merece o desprezo a que tem
sido votada, a despeito do apostolado da
imprensa e dos progressos da. seiencia.
Ao governo inçumbe ordenar Ijnces-
sante vigilancia e os necessarios estu-
dos para conhecer o que se passa nas
casas de educação, mas de maneira que
não fiquem os resultados das averigua
ções no limbo das secretarias, como Já
ten acontecido,
Nomear commissões para procederem
a inqueritos, com o fim banal de archi-
svar relatorios, ou proposito de illadir a
opinião, será inutil, e provará apenas a
perunagia no erro de criminosas tolcran-
lilicas, que os interesses partidariosins-
piram ou as ambições fomentam, seria
bem aproveitado, se os governantes e as
auetoridades compelentes volvessem 6s
olhares para o estado mental do povo e
para a dissolução de costumes.
Escolham homens competentes, que
offereçam garantias de independencia, €
habiltem se 9s governos a resolver tão
importante questão.
Não poderiam encontrar melhor op-
portunidade;se serão recebidas com ge-
ral applauso as providencias que para
esse fim determinarem.
TRANSCRIPÇÃO
Com a devida venia lranscrevemos
do nosso collega «O Seculo» este bem,
elaborado artigo:
Ao conselho superior do notas
riado
Sabemos que « conselho superiondo notariado
fni convocado, nos termos do 8 | º do artigo 1.º
do decreto de 23 de dezembro ultimo, para ser
consultado sobre a criação de mais um logar de
notario no concelho da Certã, com séde na fre-
guezia de Sernache do Bom Jardim e jurisdição
ou atiribuições nessa frevuezia e nits do Cas-
teto Cabrçudo, Nezperal, Bulhies e Comeada;
e sabemos tambem que o mesmo conselho re
solveu ouvir previnhente os magistrados da co-
marca
Esta resolução, que muito respeitamos e lou-
vamos, leva a crer que o mesmo conselho igno-
ra o que nós sabemos, porque aliás teria repro-
vado «in limine» tão descabida pretenção; por
isso vimos auxilial-o no desempenho da sua alta
missão, prestando-lhe informações, que muito
podem coulribuir para que a sua estreia
comece por um acto justo e d’impor-
se,
A criação dºum logar de notario em Serna-
che, nos Lermos em que agora se pretende, ja
foi pedida antes da relorma do notariado e na
vesperas d’eila, a tal respeito informaram en-s
tão os magistrados da comarca por forma que, .
havendo o maior empenho em servir o preten-
so notario, por mativos que por emquanto dei
xamos no silencio, e sendo a reforma, como é
bem sabido, um: manancial de graças, foi pos-
ta de parte a pretenção, que não pôde fazer-se
vingar, pois Sernache e as frestitzias que re-
clamaram estão a pequena distancia da séde
do concelho, começam, algumas a 2 e 3 kilo-
metros da séde delle, Leem excelentes vias d”
comunicação e constituem, de per si, dois
terços da população da area do mesmo conce-
lho, privactiva dos dois notários da comár-
ca.
Decretou-se a reforma e fixou-se em £ 0 nu-
mero de notarios para Loda a comarca, mas fi
caram ainda em exercicio mais dois tabeiliães .
—o da Sobreira Formosa e Pedrogam Pe-
queno–para serem extinctos quando vagarem
os respeclivos labellionuLva, este do Poúcogam
E logar de notario,
Pelo disposto no ertigo 48 º alinha Db devia
ser provido no logar de notario da séds da
comarea um dos escrivães, visto como o rendi-
mento dos seus officios era muito inferior &
800,8000 réis; mas foi nomeado um bacharel,
não p rque assim o exigisse a politica local,
que alli é de ja muto d Pacordo, mas para sa-
ti=fazer veleidádes já bem mal cabidas,
Apressaram se 0s escrivães a virem em com-
minsão.; solicilar à rectificação desse erro e
foram altendidos, mas como?! substituindo-se 0
cmappa que acompanhava o decreto por outro
«que fixava mais um logar de notario para é
séde da comarca, é into a respeito das informa-
ções e affirmeções da comissão, de que os
reudimestos do notariado numa area pequena
e pobre, como a do concelho da Certã, cercea-
dus ainda pelo tabelião do districto de Pedro-
gam Pequeno, mal chegavam para remunera-
ção dum só nofario.
À commis-ão conseguiu convencer da ju-Li-
ca da sua reclamação, mas teve de ficar mu ta
à imposição dois notarios perante o forte
argumento da respo-ta anão podia passar-se
por cima da nomeação ja feita do notario ba-
cliarel. »
Seguiu se, como é natural, grande lucta
entre os escrivães para se ver qual havia de
ser o sacrificado, acceitando o logar de notário
e dando azo a tornar-se alfecliva a suppressão
de uma das escrivanias, até que o do segundo
officio, por ma:s gas’o e cançado, querendo ver
compensada a dilferença de interesses com O
pouco trabaiho e relativa independencia, que lhe
permitia co logar de notario, decidiu-se à ac-
ceital-o, mas sem pensar, por que não era de
prever-se, que dias depois se havia de voltar a
arelormar» a reforma e se havia de esquecer,
como tão categoricamente fôra afirmado e fi-
cara assente, que os rendimentos do notariado
mal chegavam para um só notario, e se esque-
.cesse ainda, principalmente, que um dos nota
rios era um dos escrivães, que no relatorio
“d’essa reforma se diz que anferia interesses
muito superiores a 500000 reis, e no prince
pio da mesa reforma se consignava que seria
respeitado em seus sagrados direitos, deixando-
se-lhe, ao menos os meios indispensaveis à vi-
da.
E é nestas altores e em taes condições que
renasce a prelenção da criação de mais um lo-
gar de notario em Sernache, que verificada
daria Os seguintes resultados: A media annual
dos contractos — escripturas 6 Leslamentos —
celebrados por todos os Labeliães do concelho
da Gertã, nos tres ultimos annos, foi de 265; a
media annual Pesses contractos respectivos a
Sernache, Cabegudo, Castello, Nesperal, Pa-
ihaes e Cumeada foi de 83; a media annitaldos
respeitantes ao districlo de paz de Pedrogam
Pequeno, onde não havia e ha presentemente
tahellião, foi de 49; a media annual das res-
peitintes ao concelho de Villa de Res, onde
não havia tabelião, e onde agora se ereou um
foi de 21; portanto, a medi
annual dos contractos a celebrar pelos potarioa
d’esta comarca ficará sendo de 112, que pels
media exagerada de 28000 reis-—pois são na
sua quasi totalidade doações e vendas de valor
inferior a 500,8000 reis,—dariam o interesse de
2244000 reis, ou sejam 1128000 reis para
cada um.
A” vista dºeste resultado, que é official, e ha-
de assim ser demonstrado ao concelho superi-
or do notariado, abstemo-nos de proseguir, por
hoje. nas nossas informações
Do muito que ha a oppôr à creação do logar
de notariv cm Sernache nada mais eloqueute
sua allenção,
Em todv o caso, voltaremos ao assumpto se
for presiso, e para já promettemos esclarecer
a opinião publica sobre os motivos porque «e
reclama e apadrinha esta «celebêrrima» criação
de mais um logar de notario no concelho da
Certa.
Achamos isso mais a frenadito para depois
da decisão do concelho do notariado, que aguar-
damos com couliança.
NOTAS A LAPIS
Ss. Marcos
Como de costume Leve logar hontem
no Monte de Santo Antonio, a festa an-
nual em honra de S. Marcos.
A concorrencia cestuma ser extraor-
dinaria, menos este anno, devido ao-dia
chuvoso que se. apresentou. Pelas: 10
horas da manha a chuva era Lorrencial;
obrigando a debandar a maior parte dos
romeiros e privando outros de salnrem,
de suas casas para parteciparem dos fol-
guedos da fesla.
Para todos foi um dia mau, e muito
pelor para os que deixaram de dar as
tradiccionaes vollas em roda da capella,
para, segundo a crénça popular que por
ahi corre,ficarem por mais um anno man-
sinhos. ..
E não foi sem espanto que hontem.
vimos centenas de pessoas n esse piedo-
so exercicio, zombando do mau tempo
que parecia querer contrariar as suas
devoções.
Torna-se curiosissima esta romaria. E”
da praxe que todo o gado que concorre
a fera que tem logar no dia da testa e
junta do arraial dê as competentes vol-
las, resultando dahi bons epysodios com
abundancia de Lrabulhões e atropella-
mentos.
Pela meia tarde o sel descortinou-se
e a [esta adqueriu o seu entao per-
dido
Começam os bailaricos. As raparigás
quebram a triste monotonia d’este dia
semsaborão, entoando trovas: populares
que se perdem na importuna vozeria da.
multidão.
E foi cantando e dançando, que a
mociiade se despediu da Testa; a qual
terminou sem incidente digno de notar-
86.
apa manner omni ira fas ERES
E’ do nosso cellega «Portugal» o at-
tigo editorial, que, com a devida venta,
lranscrevemmos.
«tri
Está entre nós o sr. Eurico Lima Ma-
galhães, sobrinho do sr. dr, Erhardt.dt.@@@ 1 @@@
mas
Err
BOLETIM
AGRICOLA
O mildio da videira
Desperta a vegetação, e ao mesma
tempo despertam on antes entram em
pleno periodo de aciividade destruidora
08 Seus maiores inimigos, vegelaes ou
animars.
O lavrador deve preparar-se, pois pa-
va a lucta. Hoje não é licilo a algum a-
grienltor desconhecer os mejns de defeza
contra os varios agentes de distruição de
culinras.
A* pratica das lavouras, adubações,se-
menteiras, rolêas, poias, mondas e on-
tras operações, deve juntar-se os lrala-
mentos das diversas doenças que preju-
dicam ou inutilisam por completo as can-
ceiras do lavrador. É são-já tanlasvas
que estão ronhecidas e estudadas, que
eu mal sei por onde deva começar,
O mildio? Seja 0 mildio, Elleelivamen-
te os estragos efficlnados ha. annos nas
vinhas pela terrivel eperonospora viti-
cola» são de tal ordem, que se impõe à
necessidade de generalisar o combate,
Porque é preciso ter em vista que a Im
ela será improficua emequanto hoaver nº
uma dada região algum ou alguns lavra-
dores que descurem os tratamentos, a-
bstendo-se de os fazer ou mesmo fazen-
do-os male sem opportunidade. Os se-
miniculos da millio propagam-se espan
losamente, não só de cepa para cepa,
mas de vinha para vinha, e alé da pro-
pria videira para outras plantas, Assim
pouco póde ntilisaa o trabalho de gm la-
vrador, eujo visinho deixou prosperar
nas suas plantações a doença que Do an-
nO imediato irá atacar a plantação pro-
x ma, aliás lralaia.
Ora o remedio contra o mildio está
perfeitamente experimentado e reconhe-
cida: éa applicação dos saes de cobre.
O processo mais seguro e mais eco-
nonico (alé hoje seguido) é a calda bor-
daleza, que se prepara assim:
8º formula:
Sulfato de cobrecs o… 0.04 Kilo
Cale Sc OD
Aguasad. mui OAB 1UO litros
ea 4 Ea
2º [ormula:
Sullalo de cobresm as. sutis EAAida
ans e CEARA ir
GAZETA DAS PROVINCIAS— CERTA
3.º formula:
Sulfato de cobre +… …:3 Kilos
Que SS A GOO
Agla.. Ec a 2400 Lilros
“Em qualquer das formulas a cal deve
ser previamente diuida em parte da a-
gua, (10 lilros) de modo a formar um
leite de cal, muito desfeito, sem gru-
mos. ,
A” parte, dissolve-se o sulfato de co-
bre-nos 90 litros d’acua, dentro da va-
silha de madeira ou lotiça (nunca deme-
lal). É –
Feitas as duas dissoluções, deita-se 0
leite de calbem fio sobre a solução de
cobre, mexendo sempre, de modo a fa-
zer-se a mistura perfeita,
«Nunca se deve deilar a
sullato sobre o leite do cala.
Para se verificar que a calda se torna
eneulras, isto é, que perdeg a acidez,
solução do
melte-se na solução uma poquena lira
de papel ebamado «tormesol»,
Emquanto o papel azal emular do c0r
para avermelhado, ou o uveruthado
mudar para azm. a calda está acila.
Só quando o novo papelecm que se
fazem os Successivos ensaios mu ver a
côr propria, apenas escurcerda poda ho-
midade, é que se pode empregar a cal:
da.
Esta applica-se com o ulverisador
sobre as folhas ou cacho semmoia A
epocha do tratamento, esc reode mos
do que cata sobre a planta em fora de
orvalho muito fino.
Para isso 0 bico do tabi do sonoro
passa-se pela planta à distancia, oppro-
ximada de um metro, Assim, calda )
distribair-se-ha melhor: orvalha a planta
que é o que convem.
NU
Continua
Sylvio Ceres
Ernesto Mariaha
Sahis para Cotmnbra este nosso par-
ticular amigo e disector deste semana
rio.
= gm
Consorcio
Consorcion se em Pedrogam Grande, À
com a sr D. Benedicia te Jesus David
Leitão, o sr Francisco Barretto David
Leitão.
Aos sympalhicos noivos desejamos n-
Cialis R a escorrer Do» | ma prolónçada lunde melê um fuluro
Agua. rasa ces rers aco AGO hiros | auspicivso.
FOLHETIM DA «GAZETA, Nº 6 era Grorsina a que vinho asim cuelio
É fatal om feliz?=menha; Gore Wipe do tutie
trescerac aque menos ma Tilava que eu
Cartas
DE
Carlos wu Joanninha
Na distencia figurava-se-me alto em dema-
“Seja: Julia não era nem pocia ser: Julia à
mais diminuta e deticada de quantas fadas
bonitas e graciosas teem trazido varinha do
condão. Laura. ..si! Lavra tão longe estava
del. ..Quem seria pois? só se fusse!,..
Queni?
Aquela elegancia, aquele cabello sôlto eo
annellado, aquelle ar gentil não pudia ser se-
não Wella…
D’ela quem?
Ainda não te falei quasi da ultima das
tres bellas irmãs que me incantaviam, não Ca
nomeei pelo sen nome. Repugnava-nie [uzel-o:
Mas é preciso; custa-nie, não ha Femme:
tio. S
Bra Georgina…
Georgina que te conheces, Georgina que…
megria que vae ter, hude
verdadeiramente menos conhecia.
Este meu coração, à força de ferido e de
mal curado que tem sido, pressente e advinha
es mndanças do tempo com uma côr chronica
gue me da: Pressenti não sei que ao vêr Uppro-
ximar-se Georgina…
— «Con foi bom em virl Estou tealipenie
Julir, que
Fo-
Fela deco vêr. E Julia a pobre
corila de
do»
— «Pois quê! Julia está doente?»
=aNão 0 isalnal… Ai não. bem «é!
não: ella não lho quiz dizer. Julia esta ciouo
le; masinão é de cuidado * Bu sem-re quiz
«dristl=o antes que a visse, por isso culeutei
is horas do coche é vim para aqui espral-
0».
Estas palavras eram simples, pão ti-
nham nada que me devésce inpressiónar |
extragrdinoriamente cu sentiáomne epitado ecmo 4
“bro nunca me centira. Olhava para Goeorsina |
como sea visse a primeira vez, e
mavaide a ver lão bella lão interccsan-
Le. |
E uma situução d’alma esta que não sei
DAS-
pas
le
26 DEABRIL DE 1900
TE aDÃ =
CHRONICA LOCAL
Anniversarios
Fizeram onncs:
No dial8—
O sr. Joaquim José le Jesus Bastos.
— Nois 22 —
O sr. Eduardo Baratta Correia e Sil-
va.
Faz annos:
ENO dig 28 —
O sr. Francisco Pires de Mousa,
ny
Regresson a esta villa, 0 sr. padre
Francisco dos Santos-e Silva, digno ar-
eypreste deste concelho.
ty
De passagem pará Lishoa, estiveram
nesta villa ,ossrs. José Antunes Pinto e
dr. Antonio Augusto de Mendonça é sua
ex.” familia,
* Fw
Sahiu para Coimbra, o nosso amigo
José Farinha Tavares, do Pinhal.
ae
* k
Regressou à capital o nosso ilustre
patricio e capitão de fragata, o sr. Do-
mingos Tasso de Figueiredo:
*
* *
Estiveram nesta villa, o sr. dr, Anlo-
nio Peixoto, advogado na comarca do
| Seixal e seu irmão o sr. Julio. Peixoto,
estudante do 2.º auno de medicina,
2%
Esteve nesta villa na segunda feira,
sr. Possidonio Nunes da Silva.
x
* x
Sahiu hontem para Lisboa, o nosso
amigo Anlunio Pres Ferreira, emprega
do do cominercio.
ny
Passon para Lisboa ose. José Henri-
ques da Silveira, de Pedrogam,le quem
recebemos o prazer da-sua visita.
*
* *
Têm passado incomodados de sau-
|-de, mas telizmente-leem “experimentado
algumas melhoras, a ex.” sr? D. Emi-
lia Victor da Silva Bartholo e o gr. João
“da Silva Carvalho.
sm eme e cores dure ra mig
Passam tambem bastante incommoda-
das, as ex.” gr D. Beatriz da Silva
Neves e D. Maria Rita Moraes Leitão.
*
* &
Tem guardado o leito, mas: felizmen=
te está melhor, o sr. José Alves Correia,
do Gabeçudo, digno vereador da cama-
ra municipal.
ve
Tambem tem estado ligeiramentn in=
commodada a menina Zulmira Torres
Carneiro, gentil filhinha do sr. Torres
Carneiro.
A Lados apetecemos completo o rapi-
do vestabelecimo.
CNA e
a nlEiso
AE e
Caçada de javalis
Teve logar to domingo passado, nas
proximidades do Troviscal, uma caçada!
aos javalis,da qual foram promotores os
si: Manoel Nunes,do Fundão e Fran-
cisco Antunes, da Cava,
Projeclão-se tambem algumas caçadas
deste generolpara perto desta vil-
la, reinando já grande enthusiasmo nº
alguns caçadores daqui,
ec a rememea
Violação de neutralidade
Conta já grande numero de assigna-
turas,o protesto contra a passagem das
tropas inglezas pelo territorio da Gom-
panhia de Moçambique.
As folhas para assignaturas Lanto de
homens como de senhoras, encontram-
se nos estabelecimentos dos srs, João
da Silva Carvalho, Luizgda Silva Dias e
Maximo Pires Franco.
EREÇÃO Sa ai.
«O Valpassense»
Com este titulo encetou a sua publi.
cação em Valpasso, este nosso collega,
Agradecemos a visita, desejando lhe
longa e prospera duração.
Necrologia
Falleceu em Coimbra a ex.P“sr,? D.
Thereza de Jesus Antunes, sogra do sr.
dr. Alberto David, notario em Pedro-
gam Grande. Os nossos pezames.
que a descrevessem ainda poetas nem roman-
cistas: desprezam-n’a telvez, Ou não a conhe-
cen. Etá Jrecebido que as subitas impressões
causadas por um primeiro incontro sejam as
mais inlaressantes, as mais poeticas.
Eu não nego o efeito teatral d’essas pri-
meiras e repentinas sensações; mas sustento
que interessa mais esc’outra inesperada “e ex-
tinha impressão que nos fazium abjecto já
Cothecido, que viramos com indifferença até
Hj; e que de repente se nos mostra tão
cútro do que sempre 0: Linhamos considera-
LO. ss
Mas esta mulher é: bella: realmente! E eu
que muncavo vil Mas aquelles olhos: são devi’
no! Onde linha eu os meus até agora? Mas
asLe ap, mas esta graça onde os linha elia
escondidos? ete, ete.
Vão-se graduslmente, vão-se ponco a“ pouco
descobrindo perfeições, incantos; o sentimento
que resulta é mil vezes mais profundo, ninis
fundado sobretudo, que o das taes primeiras
tão cantodas e decantadas,
Que mais te direi depois disto? Entrâmos
em Casa, vi Julia, falâmos de Laura muito e
muito. Mas eu já o não fiz com enthusiasmo,
| Com à admiração exclusiva com que dantes
o fizião cs
Julia recobrou, breve, a saude, e com ella
o equilibrio. do espirito. Renovou-se toda a
alegria, Lodo o encanto das nossas conversações
intimas, dos nossos longos passeios. Loura
lembrava com saudade, mas suavisava-se
imbradencia | gradualmente – aquella saudas
de,
Georgina que até alli parecia empenhar se
em se deixar eclipsar pela irmã, agora, ausens
te ella, brilhava de Loda a sua luz, em graça,
em espírito, por um natural singelo e franco,
por uma exquisita doçura de maneiras, de voz,
de expressão, de tudo,
“Julia revia-se n’ella e eu acabei pela adorar,
Vergonha eterna sobre mim! mas é a verdade:
“quiz-lhe mais-do que a Laura, ow parecen-me
querer-lhe mais, . .que tanto vale.
Eu sei!.. Não, não lhe queria tanto. Mas a-
mei a.
Amei, sim e fui amado! ;
Tres mezes durou à minha felicidade. E q
| mais lonzo periodo de ventura que posso con-
tar na vida. Falsa ventura, mas era.
(Coutinúa)
ALMEIDA GARRETT,TT,@@@ 1 @@@
Lia
FABRICA DE SABÃO
En Pedrngam Grande, vae brevemen-
te ser montada una fabrica de sabão,
que em peuco tempode vivalisar com
outras similares, devido-do grande e
animado emprehendimento do seu pro-
pretario, 0 sr. Jusê Henniques da Sil
veria. Res
Este nosso amigo, que já no Rio de
Janeiro se entregoua este ramo de im
dustria, tendo ainda sociedade numa
das principaes fabricas desabão d’aquella
capital, espera langar aomercado,em con
dições com que nentuma casa lhe pos-
sa competir, sabão das melhores quali-
dudes e por preços muto convulatixos .
As experiencias que agora, fog com 0
fabrico de sabão deram o melhor vesul-
tado, já pela boa. qualidade do antigo
como pelo grande numero de pediulos |
dos consumidores, E este facto será o
melhor reclame para a nova fabrica, que
antes dum mz. estará definitivamente,
installada.
“Agouramos os . melhores vesulla-.
dos ao seu “proprietario e felecilunios
jodos os pedroguenses, pelo grande mes
Joramento que vão Lér,,
Consta-nos que o hosso-amigoo sr. Ânto
uio Lourenço, projecta tambem montar
na mesma localidade uma fabrica. de dt:
jolo e telha, de diferentes Iypos,
maça OD
MiRço POSTAL
Pesdrogam Pequeno, 25 abril
Desastre emorie
Na noite de-sexta-feira-santaço Luiza
Nuues, Pesta vila, achando-se já na
cama, mas sentindo calor, disse para O
marido que-seria melhor levanta r-se pa-
sa abriva porta da loja, onde tinham u
quas ovelhas, visto que estava tanto ca;
Jor e que elas podiam morrer asphysia-
das. E levantando-se ela tambem: para
anxiliar o marido, chegou à ma vas
ganda e encostando-se à grade que é
de maleira e como estava aeteriorada, o, |
parapeito quebrou ea pobre mulher ca-.
au á rua de cabeça para baixo, Sendo
a varanda bastante alia, ea malher ser
pesada, abriu-se lhe 0 craneo em diver-
sas partes e ficando em tal estudo, que,
ao oitavo dia da queda sucemnbia.
Forap-lhe atnda prestados os soceor-
pers uradicos pelo habil facultalizo se, dr.
Guatiim deQuenoz, de Sermache, mas
a medicisa for bnpotente, como eta de
prever, atendendo so deploravel estado,
em que ficou. Birva isto de “exemploaos
eticantos, :
—= st mw’esta villa o nosso bom ami-
go o ex” gr. José Custodio Martius Vi
dical, tencionando regressar brevemen
te à Coimbra, onde fixou a sua residen-
cia. E
C.
e
E
A ESMOLA
mea
| ELHO o Iriste, mal coberto de sor.
didos andiajosum, pobre mendigava,
sentado na oria de uma estrada,
folha de louro, sonharei com
Sciencias & Letras
“Passou alguem que era viquissimo,
com sequito de creados; de riquissima,
libré. FiRERa JANTA
— Por caridade, senhor! Tive – out:
ora cofres cheios douro é pedrarias;
boje nem am soldo no meu-saceos « Por
caridade, senhor!
o Um opulento que passava, enterneci-
do, langoucuma peça douro ao meudi
cante, Ed GR
— Agradecido, senhor! Graças a esta
moeda, pensarei nas opulencias passa-
das e lograrei a -illusão: das viquesas .
dispersas spot RENA
Passou um soldado de grande unifor-
me seguido de uma escolta soprando em
guerreiras Lrombetas e empunhando na
mão direita ramos de louro. que agilava
eloriosamente no ar.
— Por caridade, senhor) Fui outrora
um. aluxo vencedor rodeado Pacelama-
ções, e a magia dos triumphos aguava
bandeiras va minha frente, é
O soldado entermecido, Jeu uma folha
de loure ao pobre homem, dai
— Obrigado, senhor!-Graças a > esta
“as: viela
rias dPontros tempos e lograrei a ilusão:
das batalhas esquecidas,
Passou com 6 seu namorado uma for-
mosa rapariga de dezescisannos, “O pes
dinte disse, com desalento;
-—Quirora era eu amado por mulhe
res formasas e moças, louras tambem, e
cujos labios eram tão frescos como es
ses. Agora velho e feio já não sei o per-
fume do Deo que-se pousa cómo uma
borboleta se pousa uma for! 3
Disse isso e não invocou a caridade.
A-amante, que passava, commoveu-
Se, a e
— Com leenga do-meu. namarado—
disse ella ao mendigo=concedo 4“ Iual)
bocen triste a esmola Pam beijo fresco.
“Bo apaixonado disse com misericor-
dia,
—Pesmillo o.
Mas o mendigo repheon: no +
Não quero o beijo de tens labios,
ereançal Uma peça ouro, ou ama folha,
de Touro, podem fazer cenascor a du
“são das opulencias ou das sictatias.Mas
“em beijo fresco juvenil mão oresiitue co
amor a labios velhos, Os corações mor-
tos não resurgem, Partam, parlam gre
anças lonras, que eu não ouça o term
ra das vossas vozes e das vossos risos!
“pois o que ha de matsergol parato mor.
to adormecido sob’a relva murcha, 8 0.
avrulho dé duas pombas no cypreste da.
sua sepultura. dias nc tusas
Catulle Mendes .
gu
andava pelas estradas
Com as tranças desgrenhed sy,
E o olhar incerto e medroso
A doida de: Val Formoso,
Adiraganm-lho pedradas, *
Como às cadeltas damuadas, .
| só achava repouso.
Nalgum monturo. pisdoso.
Tem mina historia singela;
Essavalher era bella” À
Innócente, casta É boa;
Mas qm dia amou, e umdia,
Ella por quem se perdia,
Perden-a e despreson-a.
Visconde do Mengaraz
GAZETA-DASPROVINCIAS==CERTS 26
mia só. é pobre quem não quer ser FIO:
A doida do Val-Formoso (1
eomuagompele ao im
| nssadlilteranra e esta emprega
“me alodas as suas publicações, UNO
F
Da
PHSSATTENTOS
Como sem a noite não -veriamos nos
cem o mysterio
UsS(uaçã: às estreltas.
não verianios nos espiritos as idêas.
Avviviudo 6 como a beleza, porque
denenbima d’ellas só póde dizer onde
prineipia nem oude acaba.
Ra
“Com trabalho, intelligentia e econo-,
— TESTS “udo
O desejo é o pae do poder.
fera a EE Po
DE ABRIL DE 1900 *
ee
Ea ae sanar Raras
rem meme 1
mea mem ai pet
«| 89 paginas;inseriado cada-toma PO ma-
gnificas gravuras orjvinaes— 300 res
Emprezuda Elistoria de Poríus
E gal .
Livraria Moderiia — Rua” Augusta 95
— Lisboa.
Reta Rr cera
sos
epa E p
DELICIAR
Vende-se uma quasi nova systenia «Rover»
neumaticas HE
Nesta redação sé dao “referencias
Pref Gol
EV:
esesesesesegeses
SERVIÇO. DE. DILIGENCIAS
Da CERZÃO a TEOMAR (via Sernáche de
Bomjurdim, Válloe e Ferreira-do Zezere), Sao
be da Cela ás Lhoras da tarde e chega e
Ebompaição QUida nones Sabe de Thomar às D
da piranha
UG ses as ae oi 7
Da CERTÃ à PROENÇA A NOVA, Sahe da
Certa 4 1 e meia da tarde e chega Proença
às 5 da torde; Sabe de Proença às 5 da ma-
nha e chega à Cetãas 9 e meia da manhã.
Pspo ciiizencia communice com a de Proença
4 Castello Branco à
te
Da CERTA « PEDROGAM PEQUENO. Sa
he da Certãa 2 da tende e chega a Pedro”
“am às 5 e meia da lurde; Sahe de. Pedro-
sam ás Toda manhã e chega à Certã ás 10,
la manhã,
KALENDARIO DE ABRIL
TU Ta pra PE SP smp
Domingo
q
8. «Lo | 291 20
Segunda feira
9 16/23]50
Go RO =
Terga-foira PO ZA 24 |
Quarta feira dE | AO pas
Quinta-feira [5/12 49/26] —
Sexta beira Bild og |27|
Sablrauo PIO | 28iLm
6.0. cresc. 3 h, 49 k
tá both The LEDs
Pa Mp in An se puto
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48 loottivaçB2ih e gira
ANNUNCIOS
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OS LESIADAS
| E. de Camões.
+
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Grande edição popalures dlystrada
sobia surecção dus signs =
arpistas, Dogue Gameiro &
e Manoel de iMucedo
Estr Cc eliçãoso Os Ledadaso a
pais onuacental e mais cconumica de
quantas se leem publicado alé hoje, têm.
sor monumento da
mn pri
nho verdadeiramente gacipaal,> pois o
papelié eahido de Jubrica portugueza, O
iguo fudido na fu prensa Nove puta! |
“pistrada por artistas gene uaniento por
Pas
Monegos, as photucrasipras foitas egu=
gualiiéuio por aptistãs poTtuctozes,
PREÇOS DA à TRA
ESTONAS
S f
ga fo : pu Si ES
Cida fasgrato do 2 folhas dos8 cpa
a ” 4 – a: = , a 15 E
iinasicada, in-h uramde formos con-
:
rente fescigulo QD esplendiiios gra
vuriço SO reis.
Cada Winocunudo-d-Tascitulos ou
chega à Ceriã 12 e meia da tar- |
PropninDaDi RUSTICA
Vende-se “uma, situada no A- 4
É queducto das Quatro Boccas, no $
4 Tri Prec nt . ts pa js
E Vallede Poricorvo; consta de ter- 8
e va de semendura,-casas preades- Sá
» pegos, oliveiras, sobreiros € arvo-
SE veslencliferas.
O Quem pretender dirija-se a Jo-
SE sé Bernardino daSilva, “dos (HT. as
de vos, &. ”
Stseseseses Soo es:
SEUSPSas
E
Se
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LOJA DO POVO
mm
Albano BRidardo Matheus Feras
roeirma
107 RUA DO VALLN/407 À
GRI
” .
N ESTE estahelecimento encontra-se um
comuleto soctimento de geseros alimentícios,
ssim como uma grande vartedade em panos
erússschitas. bactas; risgados, cotins,’ colehas,
cobertores, fazendas do algodão, Jãs, castelle=
tus ele, etc.
PREÇOS CONVIDATIVOS.
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Ú ” = om
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a prciaos, por [Nico resumidos. 4
Se Quem pertender dirija sea Lg
& «Buus==terta. 3
Ceia do QD a
8 DESA S DOES@@@ 1 @@@
QUEM QUER VIAJAR TE GRACA?!
= emana a arg RE Se
No dia 10 abril encetou a sua publicação em Lisboa um livro intitulado «O
Annunciador,» e que será da mais alta utilidade e interesse para O publico de todo o paiz.
Elegantemente «ditado, este livro apparece todos Os lres mezes,
ções sempre variadas dverea de lodes os as umplos que pendem com a vida morderna em ge:
ral e em particular. De wdo alise encontra, anuncios dos estabelecimentos mais importantes
de Portngsl, noteia dcerca das principaes cidades e villas, sbbsidios e notas sobre os movimen-
tos conmercial, industrial, artístico, likerario e scienufico do dia, hurarios dos comboius de to-
das as linhas ferreas, ete., ete. ele.
No genero, «O Apuupeiador», que serhallustrado pelos nossos melhores aztistas e coltabo-
sado pelos eseriptores mais taureados, é unia publicação unico € extraordinaria «O Avnuncia
dor» contem 180 a 200 peginase custará a quantia de cincoenta reis apenas! De mado
que, toda e qualyuer pessoa que quizer adquirir O 4º numero, a sahir no dia 16 de abri, não
tem mais que enviar 50 reis (preço do livro) e mais 30 reis (imposto do correio, total, à mo
dica quantia de 60 reis, Já redacção do «Annunciador», Calçada de 3. Francisco, 23, 1.º an-
dar, LISBOA,
Mas a surpresa, não fica por aqui!
«Todos os compradores» d’este livro exeepeiona! podem obter
dicula quantia do seu custo, de fazer uma viagem à sua escolha, sem
reasdo paiz oua Paris!!!
E? asson-broso! todavia, nada mais verdadeiro, «O Annunciador» explicará n’uma das fo-
lhas ao «comprador» o modo de proceder n’este phenemenal brinde, que é cone culo sob a res-
ponsabilidade d’uma das mois importantes casas da capitul. O comprador alem da quantia refe-
rida, deve enviar 0 seu nome e residencia, para em seguida ibe ser mandado «O Apnrunciador»
com as necessarias explicações.
Quem quer, pois, fazer uma viagem, ida e volta, pela quantia de 50 reis?
a faculdade, mediante à ri-
qualquer des linhas fer
Novidade Hitteraria
A apparecer brevemente
à Areano SrnõEs FrRREIRA
PYRIAMPOS
(CONTOS)
CASA
João Rarmapi Daprista
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é 7-8 Largo do Muniçipio, 9
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e Maximo Pnns franco
Verde o seguinte: arroz, bacalhau, | Quit
assucar,calé,chá, manteiga massas |
alimentícias, bolacha alum, sabão, 98
petroleo, pregos, arame, goma
tabaco de todas as qualidades, vi-
nho branco e Ente e agua; dente de
superior qualidade
PREÇOS CONVIDATIVOS
Fangueria, Pazendas de Algodão La
e Seda, Chapeus, Ferragens, Quinqui-
herias, Papel, velias de Cêra, Drogas,
Tintas, Sulla, Cabedaes e Litmento ele:
“ Agencias dos Bancos Commereciaes de
Lisboa, Porto, Pará e da Companhia de
Seguros «Probidades-—e da Casa Ban-
caria de Silva Beirão, Pinto & U.* de
[ishoa.
ANTONIO LINO NETTO
PRINCIPIOS NOVOS
DA SCIENCIA CRIMINAL
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE
COIMBRA |
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Tradancção de Silva Moniz
Decinio quinto volume da collesçãe, illus-
trado com magnificas gravuras, &o réis por
senana em Lishoa Perto e Ceimia,
Nas provincias, fascivulo de 96 pag, 120
rs. de lres em lies semanas.
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CERTA
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pressos ofliciaes, facturas, bilhetes de visita, partici-
pações de cunsamento, circulares, prospecíios,coartazes,
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tes objectos: Um relogio d’aço. Um magnifico
binoculo. «O crime da sociedade», sensacio-
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IMPOSTO DO SEL I*»
Carta de Lei da 29 de julho de 1899 com
as respectivas tabella e PORTARIA de 5 de
agosto carrente, esclarecendo-as.
Edição em bom papel, cuidadosamente re-
zista e impressa sob a direcção de um fuccio-
nario pratico.
Recommenda-se, porque a sua clareza e ni-
tidez a torna superior a muitas outras, facili-
tando à procura de qualquer verba referente a
determinado objects e contendo no final umas
paginas em branco para referencias e annola-
bões.
Promelte-se publicar e distribuir no fim do
anno corrente um SUPPLEMENTO com todos
os diplomas que sobre o imposto do sello fo-
rem publicados até lá, duvidas que a pratica
suscitar, opiniões auclorisadas e quaesquer
arestos de interesse para a boa. interpretação
do lei.
carta à quantia de 200 réis.
O SUPPLEMENTO, porém, sú será remme!-
lido a quem envir 40 réis para elle. Em troca
mandaremos uma senha que dará direito re-
quisital-a se no principio do anno de 1900
não tiver dois enviado.
Pedidos e correspondencia sobre o assumpto
a JOSE’ MARQUES NUNES DA COSTA Es-
crivão e Tabellião==EVORA.
quisição mais de um exemplar, enviando a sua
importancia em valle uo carta registada para
evitar extravios.
Satisfaz a qualquer requisição d’exemplares
» 1 ==Augusto Rossiss CERTA
Abel da Conceição Ramalho- |
Será enviada a quem remmetter em vale ou
P S,— Muito conviria reunir na mesma re- |
HISTÓRIA
DOS IUIZES ORDINARIOS E DE PAZ
POR
Antonio Lino Netto
Bacharel formado em direeto e sccio effectivo
Enstitulo de Coimbra
Vende-se na livraria França Amado
— Coimbra. Preço 400 reis. —
ATLAS
DE
GEOGRAPHIA UNIVERSAL
DESERINTIVO E UNIVERSAL
Publicação mensal
Contenda 40 mappas expresament:
gravados e impresssos a cores, LTO pagi-
nas de texto de duas columnas e perto de
300 grávuras representando vistas das
principaes cidades monumen.tos do mun-
do, paisagens. retratos de homens cele-
bres, figuras, diagramas, ete
Ea primeira publicação que neste gem
nero se faz no nosso paiz, Todos os meze
será distribuido um fasciculo contendo ut
ma carta geograhica cuidadosamente
gravada e impresa a cores, uma [olha d
48 paginas de texto 2 columnas e 7 on
gavuras, é uma capa pelo preço de 150
reis pagos no acto da entrega,
RUA DA BOA-VISTA 62, 1º D
LISBOA
ALFAIATERIA — COSTA
Encarrega-se de fazer todo O serviço
concernente á sua arte, Lanto para esta to
calidade como para fora, Garante-se o bom
acabamento e toma medidas em qualquer
pouto d’esta comarca.
Preços sem competencia
GERT× RUA SERPA PINTO —GERTA
CENTRO COMERCIAL
DE
Luiz da Silva Dias
CERTÃ
Completo sortimento de fazendas de
algodão, lã linho e seda, mercearia, fer-
ragens e quinguilherias, chapeus, guarda
achuvas e sombrinhas, leços, papel, gar-
rafões, relogios do sala, camas do ferro
e lavatorios, folha de Flandres, estanho,
chumbo, drogas, vilro em chapa e obje-
elos do mesmo, vinho do Porto, licores e
cognac; livros de estudo e lilterarios, ta-
bacos, etc, Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia,
Agencia da Companhia de Seguros;
PORTUGAL
RETRATOS==Tiram-se em diflerentes
tamanhos desde 800 reis duzia, garam
tindo-se a sua perfeição e mlidez,
Encarrega-se deir tirar photograqhias
a qualquer ponuo d’este concelho, medi:
ante ajuste especial,
1 a 7,PRAÇA DO COMMERCIO, à a 7
PYROTHECHNICO
CERTA
David Nunes e Silva, com officina de
pyrolhechnia, endarrega-so fornecer pas
ra qualquer ponto do paiz fogo d’arlificio,
com promplidão e garantido acabamento.
Na sua officina encontra-se sempre um
grande e variado sortimento de fogo de
estoiros, e foi della que sabiu o [ogo
queimado nos centenarios; – ANTONINO
– GUALDIM PAES – e da INDIA, (n’es
te sómente de estoiros é balões). cujo
effeito tem sido applaudido peio publice
“e imprensa. :
PREÇOS SEM COMPETENCIA,
âNCIA,
â