Expresso do Pinhal nº228 17-01-2007

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DIREITO DE RESPOSTA

Associação de Caçadores da Zona do
Pinhal apresenta versão sobre os factos
ocorridos na freguesia de Palhais aquando
de uma recente montaria ao javali.

Pág. 15

tati T x gi

pampa

Coro Misto da Covilhã dá
concertos de música sacra na Sertã

e em Cernache do Bonjardim.
Pág. 3

ENT : EDUCAÇÃO

Concelho da Sertã tem Carta
Educativa homologada. E o primeiro
município no distrito de Castelo
Branco.

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Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários de

Número de idosos
que são agredidos

aumenta. Pág.5

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reaproveita óleo

alimentar. Pág. 6

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Homenagem a
Elias Sequeira.

Centro Cultural
teve 16 mil espe-

ctadores. a

Sertanense fez
história na Taça.
Pág. 2

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Pás EXPRESSO DO PINHAL DESTE

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007

ANUNCIE NOS

CLASSIFICADOS

expressodopinhalúiol Ea

Bombeiros de Cernache do Bonjardim editam
livro sobre os 25 anos de existência

No âmbito das comemorações do 25º
aniversário da fundação da Associação
Humanitária dos Bombeiros de Cernache
do Bonjardim, foi editado um livro em que
grande parte da sua história é relatada
como forma singela de agradecer aos que
lançaram a semente para a sua criação, a
todos quanto a apoiaram ou dela fizeram
parte de modo a dar exemplo aos pre-
sentes e transmitir aos vindouros que a
solidariedade, amizade e bem-fazer ao
próximo e à comunidade.

25 anos! Parece pouco tempo, mas não
o é. A história da Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários de Cernache
do Bonjardim está pejada de pergaminhos
pelas acções desenvolvidas, umas conhe-
cidas do público, outras vividas no dia-a-

Acção de Formação

Financiada pelo Fundo Social Europeu e Estado Português
Programa Operacional da Região Centro Eixo 2 – Medida 2.8
Acção Integrada de Base Territorial do Pinhal Interior

Cultura e Utilização de Plantas
Aromáticas e Medicinais

Início: 22 de Janeirode 2007 – Final: 7 de Maio de 2007

Objectivos: Promover o conhecimento.das Plantas Aromáticas.e |
Medicinais, aplicando as regras/de Higiene e Seguranca no Trabalho;
conhecer metodos de cultivo, colheita: E secagem das plantas, e de
extracção de essências; planificar a constituição de uma PME,

Local: Proença-a-Nova

Duração: 432 horas, horário laboral (6 horas dia – Segunda a Sexta-Feira)
Requisitos: – Maiores de 16 anos

– Escolaridade obrigatória

– Residência na área geográfica do Pinhalinterior

Destinatários: Desempregados

Regalias: Bolsa de Formação; subsídio de alimentação; certificado de
formação profissional.

– Inscrições até 19 de Janeiro de 2007
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Fax: 275 647343
j email pinusverdeopinusverde pt

“PINUS VERDE.

dia sem saltarem para a ribalta, através
da comunicação social.

De parabéns estão todos quantos abra-
çaram o desafio, as pessoas e entidades
que apoiaram e continuam a apoiar a As-
sociação, os corpos sociais mas, sobre-
tudo, os seus Soldados da Paz que com o
seu sacrifício, disponibilidade e dedicação
serviram e servem a Corporação, revelan-
do a sua grandeza de alma e elevação de
carácter.

No uso da palavra, tanto Antunes da Sil-
va como Fernando Pereira e José Paulo
Farinha, respectivamente, presidente da
Assembleia Geral, presidente da Direcção
e presidente da Câmara Municipal da
Sertã, teceram encómios elogios aos bom:

beiros que têm servido ou servem a
Corporação.

Para o presidente da Assembleia Geral,
25 anos é um marco histórico mas a
cerimónia não se esgota com a apresen-
tação do livro. Acrescentou que “todos
nos orgulhamos da Corporação que te-
mos” desejando que “o corpo activo con-
tinue a ser exemplo para outros que ve-
nham a aderir a este projecto”. A termi-
nar, fez votos para que a Associação Hu-
manitária dos Bombeiros Voluntários de
Cernache do Bonjardim “continue a ser
Grande e objecto de elogio”.

O presidente da Direcção, Fernando Pe-
reira, agradeceu o apoio da Câmara Muni-
cipal e das Juntas de Freguesia da área
de abrangência da Corporação: Castelo,
Nesperal, Palhais e Cernache do
Bonjardim, bem como dos particulares e
colectivi-dades. Terminou, dedicando o li-
vro – obra que teve nele um dos princi-
pais obreiros – para o dedicar aos bom-
beiros de Cernache do Bonjardim e, numa
homenagem póstuma, ao pai que sema-
nas antes tinha falecido.

Já o presidente da Câmara Municipal da
Sertã, José Paulo Farinha, congratulou-se
por a apresentação do livro ser uma boni-
ta de forma de encerrar as comemorações
dos 30 anos do Poder Local. Enalteceu
ainda a disponibilidade manifestada pe-
los Soldados da Paz da Corporação que
“dizem sempre Presente a qualquer situ-
ação”.

José Gaspar

Sertanense

fez história

na Taça de Portugal

No passado dia 7, o Sertanense venceu
o Lusitânia dos Açores, da Il Divisão, e
tornou-se a única equipa da |ll ainda em
prova.

Pela primeira vez, o clube chega à quin-
ta eliminatória da segunda mais importan-
te competição do futebol nacional e tor-

na-se a Única formação da Ill Divisão ain-
da em prova.

Um golo do cabo-verdiano Raba, ao mi-
nuto 77, serviu para fazer a festa contra o
Lusitânia dos Açores, equipa da || Divi-
são B, treinada pelo covilhanense João
Salcedas.

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EXPRESSO DO PINHAL

UMA VOZ AO SERVIÇO
DOS CONCELHOS DO PINHAL

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expressodopinhal(diol.pt

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007

Destaque

Nova lei com efeitos Coro Misto da Covilhã
desde dia 1 de Janeiro

Lei das Finanças Locais foi publicada em Diário da Repú-
blica e prevê aumento de verbas para as freguesias que
venham a fundir-se no âmbito da reorganização adminis-
trativa que o Governo está a preparar.

A nova Lei das Finanças Locais foi esta
segunda-feira publicada em Diário da Re-
pública e prevê um aumento de verbas
para as freguesias que adiram a um pro-
cesso de fusão, no âmbito da reorganiza-
ção administrativa do território que o Go-
verno pretende anunciar nos próximos
tempos.

O diploma publicado refere que produz
efeitos a 1 de Janeiro – apesar da promul-
gação por Cavaco Silva ter ocorrido de-
pois dessa data – e estabelece que o mon-
tante a transferir anualmente para cada
freguesia, através do Fundo de Financia-
mento das Freguesias (FFF) não pode
crescer mais do que cinco por cento face
ao ano anterior.

Acrescenta, todavia, que no caso de

uma fusão “a respectiva participação no
FFF é aumentada 10 por cento em dota-
ção inscrita no orçamento de Estado, até
ao mandato seguinte à fusão, nos termos
do regime jurídico de criação, extinção e
modificação de autarquias locais”.

Esta medida destina-se a estimular a fu-
são de freguesias, no âmbito da legisla-
ção que o Executivo está a preparar.

Recorde-se que a nova legislação gerou
fortes críticas da Associação nacional de
Municípios Portugueses (ANMP) ao Go-
verno pois tanto a ANMP como o PSDe o
PCP colocaram dúvidas sobre a
constitucionalidade de dois artigos da lei
relativos à participação directa dos mu-
nicípios nas receitas do Imposto sobre o
Rendimento Singular (IRS).

A Câmara Municipal da Sertã vai pro-
mover, no próximo Domingo, dois concer-
tos de música sacra, que se irão realizar
nas vilas de Sertã e de Cernache do
Bonjardim.

O primeiro está agendado para a Igreja
Matriz da Sertã, a partir das 12H00, e
trata-se de uma missa com música sacra
interpretada pelo Coro Misto da Covilhã.

O programa baseia-se em obras do séc.
XVIII ao séc. XX, e em compositores como
Mozart, Casciolinni, Bruckner, entre outros.

À tarde, a partir das 15H00, o Seminá-
rio das Missões, em Cernache do
Bonjardim, acolhe um concerto de música
sacra, na primeira parte, e música popu-
lar portuguesa, na segunda parte.

O Coro Misto da Covilhã interpretará te-
mas ligados às tradições populares, reti-
radas dos álbuns “Música dos Nossos Avós
1” e “Música dos Nossos Avós 2”, este úl-
timo apresentado em primeira mão na
Sertã, em 2005.

Sertã tem Carta
Educativa homologada

A Câmara Municipal da Serta viu recen-
temente a sua Carta Educativa para o
concelho ser homologada por Valter Le-
mos, secretário de Estado da Educação.

Em comunicado, o município diz que a
homologação “constitui um importante ins-
trumento de trabalho no âmbito da ges-
tão, planeamento e ordenamento da rede
escolar do concelho”.

Segundo o presidente da Câmara, José
Paulo Farinha, “a Carta Educativa visa as-

segurar a adequação da rede de estabe-
lecimentos de educação pré-escolar e de
ensino básico e secundário, por forma que,
em cada momento, as ofertas educativas
disponíveis a nível municipal responsdam
à procura efectiva”.

Neste contexto, deixa de existir uma
gestão casuística, por mera sugestão dos
vários agentes no terreno, para se registar
uma previsão de acções a implementar.
RADIOTELEVISÃO PORTUGUESA – Serviço Público de Televisão, SA

Acta de audiência de conciliação promovida em 10 de Outubro de 2006, pela
Entidade Reguladora para a Comunicação Social, entre Isilda Cristina Laranjeira
da Silva, na qualidade de queixosa, e a RTP, na qualidade de denunciada, com
referência ao programa Prós e Contras emitido em 8 de Maio de 2006.

Para que não restem dúvidas sobre a questão suscitada por Isilda Laranjeira
Silva a propósito do programa Prós e Contras sobre a chegada de imigrantes a
Vila de Rei, a RTP esclarece o seguinte:

Durante a semana de preparação do programa fomos inundados de informações
e apelos através do nosso Email para que soubéssemos que uma boa parte da
população não concordava com a operação levada a cabo pela Autarquia. Apesar
da pressão exercida através de telefonemas e mensagens electrónicas, e mesmo
sabendo que a produção custeava as deslocações ninguém aceitou o nosso con-
vite para participar no programa.

Apenas uma senhora pediu que o seu nome fosse referido, mostrando desagra-
do pela operação. Já no próprio dia do programa, ao final da tarde, a mesma
pessoa pediu-nos que citássemos mais três nomes subscritores da mesma posi-
ção, nas quais se incluía Isilda Laranjeira Silva, dizendo que tinha falado com
estas pessoas e que por isso estávamos autorizados a citá-las. De facto, nunca
falámos directamente com Isilda Laranjeira Silva.

Durante o debate e no momento em que os nomes foram mencionados, foi dito
publicamente que estas pessoas não puderam estar presentes, mas autorizavam
a divulgação das suas posições. Apenas isto e sem qualquer juízo de valor.

Referimos estes nomes porque também consideramos importante que a respon-
sabilidade social no seio da comunidade seja concretizada.

Hoje sabemos que esta atitude teve consequências negativas para Isilda Laran-
jeira Silva em Vila de Rei e lamentamos publicamente este facto.

Fazemos este esclarecimento de bom grado porque optámos pelo rigor e serie-
dade.
10 de Outubro de 2006

Pisos.
– Total de Fogos: 40

Contactos: 274 601 580
966 264 685

ATENÇÃO SENHORES EMPRESÁRIOS

Por detrás da Câmara Municipal da Sertã, vende-se um terreno,
num sítio sossegado e propício à qualidade de vida, com projecto
aprovado, constituído por seis Lotes, para construção de:

– 5 Blocos habitacionais, mais 1 para Equipamentos.

– Cada bloco tem 8 Fogos para habitação, com cave, r/c e 3

SENHORES EMPRESÁRIOS não se esqueçam que:

– Do trabalho brota a realização do ser humano.

– Do investimento nasce a grandeza das nações.

– Perder uma boa ocasião não tem perdão, diz o nosso povo.

ANA SOFIA LEAL
HOMEOPATA

 

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EXPRESSO DO PINHAL

 

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007

Património

expressodopinhal(Diol.pt
empressodopinhal(Mgmailcom

A Capela de Nossa Senhora
das Preces Precisa de Si

Ao escrever estas linhas, que-
ro saudar em primeiro lugar os
nossos leitores, onde quer que
se encontrem, com um voto de
muita saúde e paz para o ano que
começou.

O Mosteiro é um lugar da fre-
guesia do Castelo, concelho da
Sertã, distrito de Castelo Bran-
co, bastante carenciado mas tem
no seu seio uma riqueza
patrimonial a acarinhar e a mere-
cer uma atenção muito especial
por todos nós.

E é por isso que me proponho
relembrar que a existência da
capela, onde hoje se venera a
imagem de Nossa Senhora das
Preces, confunde-se com o início
da formação da nacionalidade
portuguesa, num período em que
se procedia ao repovoamento
dos territórios então conquista-
dos.

Pela leitura que fiz poderei con-
cluir que é a capela mais antiga
dafreguesia.

A sua existência remonta ao
tempo de D. Sanho |, rei de Por-
tugal no período de 1154 e
1211, com o nome de Ermida de
santa Maria das Preces, no lu-
gar do Seixo, deduzindo-se que
estas terras pertenciam então ao
Seixo e que o lugar do Mosteiro
terá recebido mais tarde o seu
nome, por influência da Ordem ou

Ordens Religiosas que por ali pas-
saram.

O Padre António Lourenço Fa-
rinha refere-se, no seu livro “A
Sertã e o seu Concelho”, ao Con-
vento do Mosteiro de Nossa Se-
nhora do Seixo, o que de facto
reforça esta minha convicção.

A existência de datas antigas
gravadas na capela, e uma sim-
ples observação às paredes ago-
ra descobertas, provam-nos que

o edifício, de construção vulne-
rável e adequada àquele tempo,
sofreu várias alterações ao longo
dos séculos.

Esta capela de Santa Maria do
Mosteiro com a invocação de
Nossa senhora das Preces teve
a honra de ser a primeira Igreja
Matriz quando foi criada a fregue-
sia do Castelo por volta de 1554
ou 1555, até à sua mudança de-
finitiva para aquela que é hoje a

sede da freguesia, povoação com
o mesmo nome.

Confrontando a antiguidade re-
ferida com o estado da degrada-
ção em que a cepla se encontra-
va, um pequeno grupo de vizinhos
da nossa minúscula aldeia come-
çou por falar do assunto com al-
guma insistência, tendo concluí-
do que seria necessário desen-
volver qualquer acção que alte-
rasse esse estado de coisas.

O grupo começou por formali-
zar algumas reuniões, no local,
onde se tomaram decisões de-
mocráticas, tendentes a arrumar
as ideias para feitura de um
projecto destinado a recuperar a
capela que muito nos orgulha a
todos.

Este projecto mereceu o em-
penho do Presidente da Junta de
Freguesia, Sr. Carlos Lopes e do
Pároco da Freguesia, Sr. Pe. Joa-
quim da Mata Matias, tendo se-
guido posteriormente os trâmites
necessários à sua aprovação pe-
las entidades, Administrativa e
Eclesiástica.

Posso informar que as obras
em causa já começaram e julga-
mos que elas fiquem prontas até
ao final do mês de Maio do cor-
rente ano, se tudo correr bem.

Fazendo eu parte de uma Co-
missão de Obras que se propõe
obter donativos para levar avante
os melhoramentos já referidos,
deixo aqui o meu apelo à genero-
sidade de todas as pessoas de
boa vontade que desejem contri-
buir para a capela, o que muito
agradecemos, para que sejamos
capazes de cumprir na íntegra os
compromissos por nós assumi-
dos com coragem e muita alegria.

José Nunes da Mata Joaquim

CARDIOLOGIA…………………………Dr João Rosa Pais

ENDOCRINOLOGIA………………….. Dr. António Salema
GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA……. Drº Maria do Carmo
HOMEOTAPIA…………………… «Dr. Pulo Correia
MEDICINA DO TRABALHO.. Dr. Hugo Baleizão

NEUROCIRURGIA………….

«Dr. Sérgio Sequeira

SABIA QUE….

Pobreza no mundo

Segundo dados do Banco Mundial, Há 307 milhões de pobres em todo o
mundo. Todos os anos, perto de 11 milhões de crianças morrem antes dos 5
anos e, todos os dias, 800 milhões de pessoas vão para a cama com fome.

Há pelo menos 1,2 milhões de pessoas que vivem com 0.80 cêntimos por dia,

NEUROLOGIA………..esererereresesesesee DI. Sérgio Sequeira
NUTRICIONISMO…………………….. «Drº Teresa Mariano
ORTOPEDIA…… «Dr. José Batista
OSTEOPATIA. «Dr Paulo Correia
OTORRINOLARINGOLOG «Dr. Rafael Gomes
REDLATRIA:….esseessmemtrroses «Dr. António Filipe

e 2,7 milhões de pessoas que vivem numa pobreza moderada com 1.60 euros
por dia, em todo o mundo.

Novo Secretário-geral da ONU

PNEUMOLOGIA……… Dr. Manuel Marques ] Fu
PSICOLOGIA CLÍNICA………………Drº Sónia Ra A Assembleia Geral da ONU elegeu, no dia 13 de Outubro de 2006, o minis:
PSIQUIATRIA……………e.eee.ee…….. DF César Amaral tro sul-coreano de Realações Exteriores, Ban Ki-Moon, como novo Secretário-
Geral das Nações Unidas em substituição de Kofi Annan.
tda ANÁLISES O novo Secretário-Geral declarou-se “profundamente honrado” com a nome-

ação e comprometeu-se a fazer com que a ONU faça menos promessas e as
cumpra mais. Dirigindo-se aos representantes dos 192 Estados membros da
Assembleia Geral da instituição, Ban Ki-Moon garantiu prosseguir a obra de
Kofi Annan, a quem sucedeu oficialmente a partir do dia um deste mês.

RUA DE SANTO ANTÓNIO
6110-210 VILA DE REI

TELEFONE/FAX: 274 898 875875

 

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EXPRESSO DO PINHAL

expressodopinhal(ogmail.com

Número de idosos
agredidos aumenta

No último ano, a violência sobre os
mais velhos cresceu 60 ppor cento.
Ofensas e negligência lideram queixas.

Em 2006, houve um idoso agre-
dido a cada três dias.

Um estudo efectuado por José
Ferreira Alves, da Universidade do
Minho, mostra que os idosos são
vítimas de “maus tratos físicos,
emocionais, exploração financeira
e negligência”, sendo esta última
a registar maior número de víti-
mas.

Como principais culpados estão
os familiares. “As pessoas que
mais referiram situações de abu-
so vivem com os filhos, daí de-
duz-se que os filhos são os princi-
pais causadores” deste tipo de
violência, conclui o investigador.

Também os últimos dados re-
colhidos pelo Núcleo Mulher e

Menor da GNR foram esta segun-
da-feira revelados e também es-
tes não deixam margem para dú-
vidas.

No último ano, os casos de
agressões contra idosos aumen-
taram quase 60 por cento.

O balanço a que o “Correio da
Manhã” teve acesso e publicado
no dia 9, mostra que foram aber-
tos 139 inquéritos por maus tra-
tos, mais 57 do que no ano ante-
rior. Além destes, foram ainda
abertos 25 inquéritos por situa-
ções realacionadas com negligên-
cia e abandono.

No que toca aos maus tratos, o
tenente-coronel Albano Pereira,
do Núcleo de Investigação Crimi-

nal da GNR, considera que “há
casos em que existe violência físi-
ca sobre os idosos, mas há situa-
ções próximas do abandono, com
limite à liberdade das pessoas”.

À par destes surge a negligên-
cia. “A GNR tem tido cada vez
mais conhecimento, através do
patrulhamento de proximidade,
das situações de abandono de
idosos” pela família.

De referir que a região Norte é
onde se verifica maior número de
queixas relativas a maus tratos,
enquanto o Alentejo e Algarve li-
deram a lista de queixas sobre
abandono familiar.

Aumenta a dívida do Estado

Dívida pública aumenta 6,8 mil milhões. O
Estado deve 10.855 euros por cada habitante.

O boletim mensal do IGCP (Ins-
tituto de Gestão do Crédito
Púbico) divulgado no passado dia
8 revela que o Estado devia 108
557 milhões de euros no final de
2006, mais de 6,7 por cento que
o montante da dívida pública em
Dezembro de 2005.Para que se
possa fazer comparações atente-
se que em Dezembro de 2005
ascendia já a 101.758 euros.

Se a dívida tivesse que ser li-
quidada pelos portugueses, cada
um teria que desembolsar 10
855 euros.

O aumento da dívida é agrava-

do pela tendência de subida das
taxas de juro. Um eventual au-
mento de lpor cento nos juros,
significa para o Estado um encar-
go extra de quase 100 milhões
de euros por mês para pagar o
custo do endividamento público.
Um valor mensal extra de dez
euros por cada português.

A dívida directa, note-se, é com-
posta pelos empréstimos contra-
ídos pelo Estado e não contabiliza
a dívida da administração regio-
nal e local, fundos e serviços
autónomos e Segurança Social.

Os dados do Instituto de Ges-

tão do Crédito Público mostram
ainda que o Estado está a finan-
ciar-se sobretudo com a emissão
de obrigações.

Assim, as Obrigações de Tesou-
ro representavam no final de De-
zembro quase 70 por cento da
dívida total.

Essa percentagem era de 8,5
por cento para os bilhhetes de
Tesouro e de 16 por cento para

“os Certificados de Aforro.

Cerca de 99 por ecnto da dívi-
da portuguesa está denominada
em euros.

Empresas com regalias se contratarem
desempregados de longa duração

Desde o início deste ano as
empresas ao recrutarem desem-
pregados de longa duração (DLD
— Desempregados sem trabalho
há mais de 12 meses), podem
majorar em 50% os custos com

salários, diminuindo os montantes |

de IRC, o imposto sobre os lucros.

São dezenas de milhares os
desempregados inscritos nos Cen-
tros de Emprego e que se encon-

tram nessa situação.

De acordo com o Orçamento de
Estado para 2007, o Estatuto dos
Benefícios fiscais no seu Artº 17
que diz respeito à criação líquida
de emprego, para além dos “jo-
vens admitidos por contrato sem
termo, com idade não superior a
30 anos”, passam também a ser
abrangidos os desempregados de
longa duração, independente-

mente da idade, desde que a in-
tenção da Entidade Patronal seja
a celebração de um contrato por
tempo indeterminado. Estão ain-
da abrangidos os trabalhadores
desempregados que tenham “ce-
lebrado contratos a termo por
período inferior a seis meses”.
Estima-se que existam cerca de
210 mil desempregados sem tra-
balho à mais de 12 meses.

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007

Nacional

Nos média de qualquer
quadrante, nos diversos depar-
tamentos do estado e principal-
mente no ensino, é a ditadura si-
enciosa que nos impinge os va-
ores de determinada orientação
política, silenciando outros de
muito mais valia.

Quem fala hoje, nos colóquios
da TV, ou nas páginas culturais
da imprensa escrita, do grande
Clramaturgo que foi Ramada Cur-
to, socialista convicto e assumi.
do, do político Cunha Leal, do
nigualável repórter internacional,
‘asco da Gama Fernandes?
Quem pronunciou uma só vez
nome imortal do poeta António
rreia de Oliveira, candidato ao
rémio Nobel e que a própria con-
orrente vencedora, Gabriela
istral, declarou publicamente,
o acto solene, que não merecia

prémio, estando presente o
utor do “Verbo Ser e Verbo
ar”.

Um dia, devido ao estado ca-
amitoso da política do Tempo,
pensou em exilar-se. Demoveu-o
Guerra Junqueiro: isso nunca,
você, Correia de Oliveira, é um
píncaro da Pátria, e as monta-
nhas não se exilam!

O escritor Tomaz de Figueiredo,
bom uma bibliografia vastíssima,
desde o romance ao drama e à
poesia, que David Mourão
Ferreira considerou de estilista
ncomparável, só foi recordado no
seu centenário, pelo Lyons Clu-
e de Braga, instituindo até um
prémio para o melhor trabalho
cerca da sua obra. Dos organis-
os que nos regem nem uma
palavra.

Poderia citar dezenas de escri-
ores cujas obras são silenciadas
e que são compradas nas alfar-
bistas a preços exorbitantes.
Nas mesas redondas organiza-
das pela TV ou pela Rádio, so-
bre temas polémicos ou delica- –
dos, são convidados apenas os
ritores que afinam pelo mes-
O diapasão; e lá convidam um
outro de posição contrária, tal-
ez de elevada cultura, mas sem
ualquer poder de comunicação.

DIGA NÃO AO
IMPERIALISMO CULTURAL

Sem nos apercebermos disso,
subtilmente somos levados
para o pensamento único.

em de argumentação. E assim — EA
ganham todosos debates. | |,
Erodaua vários diários ne E

MÁRIO MENDES ROSA

que pertencem. Aliás todos o:
grupos que dominam a impren:
diária actual, sem excepção, per
tencem à mesma vertente ideo
lógica.

E não se pode fugir deste cir
cuito infernal. Podem caem

to único, e ao grupo económico a

governos da direita ou da esquer
da que o Ministério ou pelouro d
Cultura não mudam de orienta
ção. Alternam as pessoas, con
soante o partido vencedor, mas
a ideologia continua a sera mes
ma.

Houve recentemente muda
na Direcção da TV. Vejam o perfi
ideológico de quem os substituiu
puseram outro disco, mas a má
sica continua a ser a mesma.

Em Espanha, logo no período
de transição, tentaram seguir
este esquema, mas a opinião pú
blica reagiu de tal maneira que
tiveram de mudar de rumo. Re
cordando-me que um dios poe
que lançaram aos quatro vento:
foi António Machado em detrimen
to de seu irmão Manuel Macha
do, que os críticos da matéria di
zem até ser superior ao outro. E
num colóquio da TVE com o es

critor Jorge Luís uni

entrevistadora orientou a conver
sa para António Machado. Jo
Luís Borges, visivelmente agas;
tado respondeu secamente:”eu
não sabia que o grande poeta es.
panhol, Manuel Machado tinh
um irmão!” E levou todo o tem
afalar do poeta silenciado. Ap

No dia seguinte, as pessoas
cumprimentarem-se na ruz
nironic amente

 

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EXPRESSO DO PINHAL

Quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Destaque

Empresa fomenta melhor ambiente

VALNOR pretende reaproveitar o óleo
alimentar para gerar bio-diesel

Uma das fortes preocupações
da VALNOR – Valorização e Tra-
tamento de Resíduos Sólidos,
com sede em Alter do Chão e de
que também fazem parte os con-
celhos de Vila de Rei, Mação e
Sardoal, passa pela recolha dos
óleos alimentares.

os óleos afectam os micro-orga-
nismos usados na depuração das
águas das ETAR’s, impedindoa
sua reciclagem.

Durante o ano transacto, a
VALNOR colocou oleões
(contentores para a deposição
dos óleos) nos restaurantes, can-
tinas e outros locais, como as
JUntas de Freguesia, parques de
máquinas das Câmaras Munici-
pais e Mercados Municipais, e
mesmo noutras entidades onde as
pessoas podem também deposi-
tar os seus óleos alimentares.

De sublinhar que a VALNOR
tem em projecto a transformação
do óleo alimentar usado dire-
ctamente em bio-diesel.

Após tratamento e numa pro-
porção, o óleo alimentar usado
misturado com gasóleo pode ser
usado nos camiões, estando aber-
ta a hipótese de também ser uti-
lizado nas frotas das Câmaras
Municipais. Actualmente, estão a
ser recolhidos mensalmente cer-

ca de 10 mil litros de óleos ali-
mentares usados, nos 19 conce-
lhos da VALNOR, sendo objectivo
atingir os 20 mil litros de óleos

alimentares usados por mês.
Prevê-se que a unidade de pro-

dução de Bio-diesel da VALNOR

esteja em produção efectiva a

partir de Março de 2007, sendo
então substituído por Bio-diesel
cerca de 30 por cento do gasóleo
agora consumido.

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Cartório Notarial de Sertã

Nos termos do artigo 100º, nºs 1 e 2, do Código do Notariado,
CERTIFICO que, no dia 16 de Janeiro de 2007 a fls. 10 do Livro de
notas 50-E, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação,
na qual José da Silva Barata, e mulher, Ilda Martins Gomes, casa-
dos sob o regime da comunhão geral, naturais de Pedrógão Peque-
no, Sertã, onde residem em Bravo, declararam que são donos e
legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico
composto de pinhal, sito em Barroco do Sobreiro, da freguesia de
Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, com a área de nove mil nove:
centos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Isaura
da Conceição Silva, nascente com Maria Emília Sequeira Martins, sul
com herdeiros de Afonso Lourenço da Silva e do poente com António
Figueiredo Martins, inscrito na matriz sob o artigo 1.966.
Que o prédio supra identificado, com a indicada composição, veio à
sua posse por volta do ano de mil novecentos e oitenta e três, em
dia e mês que não podem precisar, por compra verbal, feita a Libânio|
Martins e mulher Felisbela Martins de Jesus, residentes que foram
no Bairro do Sobreiro, Sintra, não tendo, porém, sido reduzida a
escritura pública a referida compra.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material do
prédio, passaram a cortar os pinheiros e a sua lenha, a usufruir de
todos os seus frutos e rendimentos, a pagar as respectivas contribui-
ções, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de serem
proprietários daquele imóvel e como tal sempre por todos foi repu-
tados.
Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre o mencio-
nado prédio, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de
toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continu-
amente, há mais de vinte e três anos, pelo que a propriedade do
mesmo, foi por eles adquirida por usucapião.

Está conforme o original.

Cartório Notarial da Sertã, 16 de Janeiro de 2007.

A Ajudante
Ana Maria dos Santos Brás Martins
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 228 de 17/01/07, anúncio nº 1697)

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Cartório Notarial de Sertã

Nos termos do artigo 100º, nºs 1 e 2, do Código do Notariado,
ERTIFICO que, no dia 17 de Janeiro de 2007 a fls. 18 do Livro del
notas 50-E, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação,
na qual Joaquim dos Santos Pina, viúvo, natural da Sertã, onde
reside na Rua Padre António Lourenço Farinha, lote 37, declarou que]
dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio
rbano, sito em Olival, da freguesia e concelho da Sertã, composto)
e casa de arrecadação de dois pisos, com a superfície coberta de
essenta e três vírgula cinquenta metros quadrados e logradouro
om seiscentos e quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar
o norte com a estrada, sul com Joaquim dos Santos Pina, nascente)
om Custódio Domingos e do poente com Joaquim dos Santos Pina e
utro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6.408.
Que este prédio com a indicada composição, veio à sua posse por
olta do ano de mil novecentos e sessenta, em dia e mês que nãol
podem precisar, por doação verbal que lhe foi feita por seus pais
ntónio Pina e mulher Hermínia da Conceição, residentes que foram
m Giesteira, Sertã, sendo nessa data solteiro, tendo depois casado)
com Maria da Graça Borges de Oliveira sob o regime da comunhão de
adquiridos, sendo hoje viúvo desta, não tendo, porém, sido reduzida
a escritura pública esta doação.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material do
prédio, passou a utilizá-lo como casa de arrecadação, nela guardan
do as alfaias agrícolas, fazendo obras de reparação, usufruindo del
todos os seus frutos e rendimentos, a pagar a respectiva contribui:
ção, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de ser
proprietário daquele imóvel e como tal sempre por todos foi reputa:
dos.

Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o mencionado pré:
dio, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de toda a gente, sem
oposição de quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais de quarenta ej
seis anos, pelo que a propriedade do mesmo, foi por ele adquirida por usucapião.
Está conforme o original.
Cartório Notarial da Sertã, 17 de Janeiro de 2007.
A Ajudante
Ana Maria dos Santos Brás Martins

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Breves

PSD Sertã vai
a eleições

As eleições para os orgãos
concelhios, nomeadamente, para
a Mesa da Assembleia e Comis-
são Política de Secção do PSD/
Sertã, vão ter lugar no dia 16
de Fevereiro.

O acto decorre entre as 18H00
e as 21H00, na sede concelhia.

Catorze Câmaras
unem-se

Catorze municípios dos distri-
tos de Leiria e Coimbra contituem
esta quarta-feira a Associação
de Municípios do Pinhal Interior
Norte de modo a captar e gerir
investimentos comunitários em
projectos intermunicipais.

A assinatura é celebrada no
salão nobre da Câmara da Lousã
e passa a ser constituída pelos
concelhos de Alvaiázere, Ansião,
Castanheira de Pêra, Figueiró
dos Vinhos e Pedrógão Grande
(distrito de leiria), Arganil, Góis,
Lousã, Miranda do Corvo, Olivei-
ra do Hospital, Pampilhosa da
Serra, Penela, Tábua e Vila Nova
de Poiares (distrito de Coimbra).

A Associação pretende contra:
tualizar a gestão de programas
comunitários e articular investi-
mentos municipais de interesse
intermunicipal, através da ges-
tão de programas comunitários,
no âmbito do Quadro de Refe-
rência Estratégico Nacional
(QREN) para o período 2007-
2013, cujas linhas gerais foram
esta terça-feira apresentadas
pelo Governo.

Segundo os estatutos, para a
articulação dos investimentos
municipais de interesse inter-
municipal, a Associação pode
ainda criar e explorar serviços
associativos próprios, participar
em empresas regionais e em
outras empresas de interesse
público e celebrar contratos de
concessão de serviços.

LUSA

Montaria do javali
em Dornelas

À semelhança dos anos ante-

riores e tendo em conta a enor-
me adesão e Éxito que tem re-
vestido o evento, vai realizar-se
uma montaria ao javali, em
Dornelas do Zêzere.
Numa organização conjunta da
Câmara Municipal de
pampilhosa da Serra e da Junta
de Freguesia de Dornelas do
Zêzere, a montaria tem lugar dia
17 de Fevereiro.

Os interessados podem ins-
crever-se junto da Câmara Mu-
nicipal, através do telefone 235
590 331 ou na Junta de Fregue-
sia de Dornelas do Zêzere atra-
vés do telefone 275 647 684.

 

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EXPRESSO DO PINHAL

PROENÇA-A-NOVA

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Destaque

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007 MH

2º Torneio Futsal “Elias Sequeira”

Realizou-se no passado mês de Dezem-
bro em período nocturno mais uma edição
deste torneio. Decidiu a Casa do Benfica
que esta prova deveria ser dirigida a to-
dos aqueles que gostam deste desporto e
que não o fazem de forma profissional.

Assim, abertas a inscrições a jogadores
não federados, compareceram organizados
numa dezena de equipas.

O espírito amador, bem com a paixão
de jogar futebol, ficou bem patente no pa:
vilhão gimno-desportivo municipal que teve
momentos de bom futebol, fair play e mui-
ta disputa de bola testemunhado pena
moldura humana que todos os dias coloriu
as bancadas.

Chegada a final, arrecadou o 1º Prémio
a equipa Probebidas/Beira Torno. No 2ºLu-
gar, Armazém do Agricultor/ FilSport; 3º
lugar, Renault e 4ºLugar, Malhadal.

Equipa Fair Pay, Veteranos de 6ºFeira;
Melhor Marcador, João (Malhadal); Melhor
Guarda-Redes, João (Renault) e melhor jo-
gador deste torneio Bruno Torres (Renault).

Os prémios foram entregues por todo o
executivo camarário, que fez questão de

estar presente, bem como pela Prof.? Mili-
ta Sequeira. Ficou bem vincado o espírito

de amizade tão característico do homena-
geado Elias Sequeira.

Homenagem a Elias Sequeira

“Jardim Elias Sequeira”

Na passada Assembleia Municipal
de Proença-a-Nova, Jorge Jacinto na
qualidade de presidente da Casa do
Benfica propôs durante o período re-
servado ao público que a Homena-
gem que há já algum tempo atrás mo-
vimentou muitos proencenses deve-
ria ser levada avante brevemente.

Assim, apresentou uma proposta
para que se efectuem as diligências
necessárias para que se perpetue o
nome de Elias Sequeira em Proença-
a-Nova.

O presidente da Casa do Benfica de
Proença-a-Nova acrescentou que
“esta proposta da Direcção da Casa
do Benfica, visa apenas responder aos
anseios dos muitos amigos e admira-
dores do amigo que foi Elias Sequeira
às várias causas que ajudou a cons-

truir. Pensamos o Jardim recente-
mente construído na entrada de Pro-
ença, junto à nossa sede poderia ser
o local indicado para este efeito. O
próximo 13 de Junho seria uma ex-
celente data.” Afirmou Jorge Jacinto

Relembrar que em Maio de 2004, a
Casa do Benfica juntamente com a
Associação Humanitária dos Bombei-
ros Voluntários de Proença-a-Nova e
Associação Desportiva e Cultural de
Proença-a-Nova realizaram uma ho-
menagem que juntou muitos
proencenses, e que ali ficou bem vin-
cada a vontade de dar o nome a um
espaço de Proença.

Falta agora os meios competentes
pronunciarem-se para que avance en-
tão o “Jardim Elias Sequeira”.

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Encerramento do
Posto da GNR

PSD está contra

Em comunicado, o PSD de Vila
de Rei manifesta a sua preocu-
pação com as notícias que têm
vindo a público sobre o encer-
ramento dos quartéis da GNR.

“O actual Governo desenvolveu
um estudo sobre a viabilidade
dos quartéis da GNR do país.
Aqueles que tiverem menos de
12 elementos efectivos fecham.
Dado que o quartel de Vila de
Rei se encontra nessa situação,
está referenciado como um dos
que possivelmente vai encerrar.

A concelhia do PSD de Vila de
Rei não concorda com esta si-
tuação, e sabendo que este Go-
verno incluíu em PIDDAC a ver-
ba de 320 mil euros para a cons-
trução do novo quartel em 2007,
estamos convencidos que o
lactual Governo PS não anda a
“brincar”.

Considerando as característi-
cas demográficas do concelho
de Vila de Rei, com uma popula-
ção muito envelhecida, muitas
vezes alvo preferencial dos la-
rápios bem como os investimen-
tos previstos pela Câmara Mu-
nicipal, que irão fomentar a cri-
ação de postos de trabalho, e
por sua vez a população presen-
e e residente, consideramos
necessário um reforço do
contigente da GNR no concelho
para aumentar a segurança no

Acrescenta ainda que “o Go-
erno, no ano passado, criou na
GNR o GIPS (Grupo Intervenção
Primeiro Socorro) que tem
como objectivo fazer a primei-
ra intervenção nos incêndios flo-
restais. Numa região tão
sacrificada como tem sido o
nosso concelho, esta medida
constitui mais um factor da im-
portância da continuidade do
quartel da GNR em Vila de Rei”.
E conclui que “por tudo isto PSD de Vila de Rei exige

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2

Ps rear

 

EXPRESSO DO PINHAL

Cultura

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007

Mais de 16 mil espectadores no Centro Cultural de Sardoal

Desde que foi inaugurado, em
22 de Setembro de 2004 (duran-
te as Festas do Concelho), até
31 de Dezembro de 2006, o Cen-
tro Cultural Gil Vicente, em
Sardoal, registou a presença de
16.071 espectadores em even-
tos ali realizados.

Refira-se que este número tem
a ver com as iniciativas onde se
verifica controle de bilheteira (ci-
nema, teatro, música, dança e
outros), não se contabilizando
nesta soma os participantes e vi-
sitantes de outras valências do
Centro Cultural (exposições, co-
lóquios, acções de formação e
reuniões, entre outras coisas).
Calcula-se que o número total de
utilizadores possa ascender a
cerca de 20 mil. O número total
de eventos é de 285.

No domínio da 7º Arte, foram
exibidos 84 filmes (o que
corresponde a 148 sessões e
8.209 espectadores). Numa épo-
ca em que algumas salas de ci-
nema são obrigadas a encerrar
por falta de público, saliente-se
que a média de espectadores no
Centro Cultural Gil Vicente se ci-

FERNANDO MOLEIRINHO, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SARDOAL

fra em 55 espectadores/ sessão.

Na área da Música/ Teatro/
Dança foram efectuados 47 even-
tos que contabilizaram 7.679 es-
pectadores. Pelo palco do audi-
tório já passaram artistas de no-
meada, como Cecília Guimarães,
Luís Zagallo, Tozé Martinho, Rosa
do Canto, João Loy ou o
portuense Lopes de Almeida.

Diga-se que o Centro Cultural tem
estimulado e co -— produzido
acções de teatro e música em
conjunto com associações locais,
dinamizando a arte e a cultura
no Concelho. O Centro Cultural
possui ainda uma parceria com
a professora Rita Pinheiro, en-
quadrando sessões semanais de
Dança Contemporânea.

Foram ainda organizadas 23
Exposições de Artes Plásticas
(pintura, escultura, fotografia,
técnicas mistas, artes decorati-
vas, etc). A mostra que registou
maior presença de visitantes foi
a colecção de 20 quadros de
grande dimensão, intitulada “Mis-
térios do Rosário”, do pintor fran-
cês Serge Novailhat, pertença da
Fundação Arca da Aliança (Fáti-
ma), entre 2 de Junho e 16 de
Julho de 2006. De igual modo, a
Exposição de Pintura do Mestre
Adelino Ângelo (16 de Novembro
a 4 de Dezembro de 2005) me-
receu amplo destaque e partici-
pação do público.

Estas Exposições, organizadas
pelo Sector de Restauro da
Autarquia, têm por objectivo di-
vulgar o trabalho de autores con-
sagrados ou “abrir portas” a no-
vos artistas que iniciam agora a
sua carreira.

No que concerne a outro tipo
de acções, regista-se a realiza-
ção de mais 67 eventos, entre
acções de carácter pedagógico
com as escolas, acções de for-
mação ou de esclarecimento pro-

expressodopinhal( iol.pt
Den as o o LLiP (ie e

movidas por várias entidades
(Amnistia Internacional, por

exemplo), sessões da
Assembleia Municipal, colóquios,
Conselhos Municipais, apresen-
tações de obras literárias,
acções sindicais e reuniões da
Comissão de Protecção de Cri-
anças e Jovens, de Comercian-
tes, de Validação de Competên-
cias, de Caçadores, da Comissão
de Coordenação Regional de Lis-
boa e Vale do Tejo, etc., etc.

O Centro Cultural possui ainda
um moderno Bar, dispondo de
televisão em ecrã plasma com li-
gação à TV Cabo, via satélite e,
desde Dezembro último, possi-
bilita ao público o acesso à
Internet sem fios (Hot Spot).

O Centro Cultural Gil Vicente
tem sido a “menina dos olhos”
da população sardoalense, tan-
to mais que o Concelho não dis:
punha de uma sala de
espectáculo, desde que o antigo
Cine — Teatro Gil Vicente, perten-
ça da Misericórdia, foi demolido
em 1989,

O Centro é pertença do
Municipio, funcionando através
de uma Comissão de Programa-
ção e Gestão, nomeada pelo Pre-
sidente da Câmara, por Despa-
cho. Tem obtido um assinalável
grau de excelência na organiza-
ção e qualidade dos diversos
eventos apresentados.

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EXPRESSO DO PINHAL

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Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007 [EX

Trabalho académico
divulga Pratos
emblemáticos e re-
ceitas do concelho
de Sardoal

Se o leitor quiser saber
as receitas tradicionais
sardoalenses do carneiro
afogado, do arroz de
cabidela ou do arroz de
maranhos de caldeirada,
entre outras, poderá con-
sultar a obra do Profes-
sor Doutor Catedrático
Carlos Lopes Bento, em
ho tos Sp A
casaspretas2.blogs.sapo.pt,
“A Cozinha Tradicional na
Área do Pinhal e do Vale
do Tejo, num processo de
mudança — Achegas para
o seu Estudo (meados do
século XX)”.

O documento integra a
divulgação da cozinha dos
concelhos de Alvaiázere,
Ferreira do Zêzere,
Figueiró dos Vinhos, Ma-
ção, Oleiros, Pampilhosa
da Serra, Proença — a —
Nova, Sardoal, Sertã e Vila
de Rei.

No que concerne ao
Sardoal, o autor investigou
e recolheu receitas diver-
sas de pratos típicos e de
doçaria tradicional, com
realce para as tigeladas.
Com base em documen-
tos ou no testemunho de
habitantes idosos e co-
nhecedores dos velhos
segredos culinários,
Carlos Lopes Bento, dis-
seca os pratos servidos
em tempo de festa, que
variavam consoante a na-
tureza da cerimónia, a si-
tuação sócio — económica
das famílias e as épocas
do ano.

Refira-se que cada con-
celho possui um endere-
ço electrónico próprio,
além do geral atrás cita-
do.

O de Sardoal é http://
casaspretas10.blogs.sapo.pt.

Carlos Alberto Bento é
natural de Mouriscas e in-
tegra os quadros da Uni-
versidade Internacional.

 

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EXPRESSO DO PINHAL

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007
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expressodopinhal(viol.pt
expressodopinhal( gmailcom

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do artigo 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 28
de Dezembro de 2006, lavrada a folhas 95 do livro 51 — E, para escrituras diversas do
referido Cartório, na qual, José Rijo Pedro e mulher, Maria Margarida Lourenço Pe-
reira Pedro, naturais da freguesia de Fundada, concelho de Vila de Rei, casados com
sob o regime da comunhão geral, residentes no lugar de Cabeça do Poço, freguesia de
Fundada, concelho de Vila de Rei, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e
legítimos possuidores dos seguintes prédios situados na freguesia de fundada, concelho
de Vila de Rei.

UM – Prédio rústico, sito em Vale Pereiro, inscrito na matriz sob o artigo número
314, composto de pinhal, com a área de dois mil seiscentos e vinte e cinco metros
quadrados, que confronta do norte com herdeiros de José dos Santos Pereira, do sul,
com o regato, do nascente com a estrada e do poente com herdeiros de Manuel Gabriel
Morgado;

DOIS – Prédio rústico, sito em Gorgolão, inscrito na matriz sob o artigo número

767, composto de cultura arvense e mato, com área de novecentos metros quadrados,
que confronta do norte e do sul com caminho, do nascente com herdeiros de José dos
Santos Pereira e do poente com Manuel Rijo Pedro;
TRÊS – Prédio rústico, sito em Vale do Zé Pereira, inscrito na matriz sob o artigo
número 1.087, composto de pinhal, com a área de dois mil e cem metros quadrados,
que confronta do norte com o ribeiro, do sul com herdeiros de João Rodrigues dos
Santos, do nascente com herdeiros de Américo Filipe e do poente com Manuel Gaspar
Rijo.

QUATRO – Prédio rústico, sito em Vale das Carvalhas, inscrito na matriz sob o
número 1088, composto de pinhal, com área de quatro mil e oitocentos metros quadra-
dos, que confronta do norte com herdeiros de Guilhermino Gabriel Morgado e outro, do
sul com José Rijo Pedro, do nascente com Francelina da Piedade Pedro e do poente com
herdeiros de Guilhermino Gabriel Morgado e outros.

CINCO -— Prédio rústico, sito em Arroteia, inscrito na matriz sob o artigo número
482, composto de pinhal , com a área de três mil novecentos e setenta metros quadra-
dos, que confronta do norte com Maria Inês Laranjeira Tereso e outro, do sul com
herdeiros de Joaquim Jerónimo, do nascente com José Lourenço dos Santos Pereira e
do poente com Casimiro Filipe Laranjeira.

SEIS — Prédio rústico, sito em Albardeira, inscrito na matriz sob o artigo número
834,composto de pinhal, pastagem e oliveiras, com a área de dois mil trezentos e
cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com Sebastião Filipe Laranjeira,
do sul com Alberto António, do nascente com Francisco Antunes e do poente com
caminho. =

SETE -— Prédio rústico, sito em Ameal, inscrito na matriz sob o artigo número 842,
composto de pinhal, com a área de dois mil novecentos e sessenta metros quadrados,

que confronta do norte com o ribeiro, do sul com Álvaro Nunes, do nascente e do
poente com Joaquim Laranjeira.

OITO -— Prédio rústico, sito em Ameal, inscrito na matriz sob o artigo número 861,
composto de pinhal, com a área de sete mil e quinhentos metros quadrados, que
confronta do norte com Sebastião Rodrigues dos Santos, do Sul com o regato, do
nascente com Manuel dos Santos Pereira e do poente com o caminho.

NOVE – Prédio rústico, sito na Fonte, inscrito na matriz sob o artigo número 1.459,
composto de cultura arvense e oliveiras, com a área de quatrocentos metros quadra-
dos, que confronta do norte com José Maria Laranjeira, do sul com o ribeiro, do nascen-
te com Abílio Santos Laranjeira e do poente com o ribeiro.

DEZ — Prédio rústico, sito em Tulhas, inscrito na matriz sob o artigo número 1.566,
composto de cultura arvense e oliveiras, com a área de dois mil e quatrocentos metros
quadrados, que confronta do norte com Manuel Gaspar Rijo, do sul com Joaquim Laran-
jeira e outro, do nascente com o caminho e do poente com José Morgado e outros.

Que os referidos prédios, com a indicada composição, vieram à sua posse, do seguin-
te modo:

Os identificados nas verbas números um, dois, três e quatro, por volta do ano de mil
novecentos e oitenta, em dia e mês que não podem precisar por partilha verbal feita
com os demais interessados por óbito dos pais do outorgante marido, Joaquim Pedro
e Maria Garcia, residentes que foram no lugar de Cabeça do Poço, freguesia de funda-
da, concelho de Vila de Rei;

Os identificados nas verbas números cinco, seis, sete, oito, nove e dez, por volta do
ano de mil novecentos e oitenta, em dia e mês que não podem precisar por partilha
verbal feita com os demais interessados por óbito dos pais da outorgante mulher,
Sebastião dos Santos Pereira e Palmira Joaquina, residentes que foram no referido
lugar de Cabeça do Poço.

Que desde essas datas, em que se operou a tradição material dos prédios, passaram
a cortar o mato, os pinheiros, a apanhar a azeitona, a cultivá-los e a limpá-los, a colher
os seus frutos rendimentos, trazendo pontualmente pagas as respectivas contribui-
ções, suportando os seus encargos, agindo com a convicção de serem proprietários
daqueles imóveis e como tal sempre por todos foram reputados.

Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados prédios,
com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos, pelo que quem quer que
seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos, pelo que a propriedade dos
mesmos, foi por eles adquirida por usucapião.

Está Conforme o original
Vila de Rei, 28 de Dezembro de 2006
O Escriturário Superior
Manuel Rosa Dias
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 228 de 17/01/07, anúncio 1695))

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Cartório Notarial de Sertã

Nos termos do artigo 100º, nºs 1 e 2, do Código do Notariado, CERTIFICO
que, no dia 12 de Janeiro de 2007 a fls. 140 do Livro de notas 49-E, deste
Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual António Ferreira
Figueiredo Ramos, solteiro, maior, natural da Sertã, onde habitualmente re-
side em Codiceirinha e acidentalmente em La Piscina, La Escucha, Lorca,
Múrcia, Espanha, declarou que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de
outrem, do prédio rústico composto de terreno de cultura com macieira e
pereira, sito em Codiceirinha, da freguesia e concelho da Sertã, com a área
de oitenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Eduardo
Ferreira, nascente com Maria Manuela Pires e do sul com António Ferreira
Figueiredo Ramos, inscrito na matriz sob o artigo 3.130.

Que o prédio acima identificado, com a indicada composição, veio à sua
posse por volta do ano de mil novecentos e oitenta, em dia e mês que não
pode precisar, por compra verbal, feita a Manuel Filipe, solteiro, maior, resi-
dente que foi em Codiceirinha, Sertã, não tendo, porém, sido reduzida a
escritura pública a referida compra.

Que desde aquela data, em que se operou a tradição material do prédio,
pasou a cultivá-lo, a colher as frutas, a usufruir de todos os seus frutos e
rendimentos, agindo com a convicção de ser proprietário daquele imóvel e
como tal sempre por todos foi reputado.

Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o mencionado
prédio, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de toda a gen-
te, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais
de vinte e seis anos, pelo que a propriedade do mesmo, foi por ele adquirida
por usucapião.

Está conforme o original.

Cartório Notarial da Sertã, 12 de Janeiro de 2007.

A Ajudante
Ana Maria dos Santos Brás Martins

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 228 de 17/01/07, anúncio nº 1696

 

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EXPRESSO DO EiHáL a EINHAL

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Quarta-feira, 17 de Janeiro 2007

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EXPRESSO DO PINHAL

ANTES E DEPOIS

Sem um plano estratégico de
desenvolvimento do Interior de
Portugal que terá de passar ine-
vitavelmente por um projecto
nacional de descentralização (ali-
ás, prometido pelo actual Primei-
ro Ministro) não saímos da cepa
torta. A centralização do desen-
volvimento é um erro endémico
e muito antigo, muito antes do
governo de António de Oliveira
Salazar.

Os políticos e os estagiários da
Política sabem perfeitamente que
o desenvolvimento do Interior do
país é necessário por todos os
motivos e até para que haja me-
lhor qualidade de vida das zo-
nas onde se tem centralizado o
investimento Na faixa junto ao
mar: as praias, os comboios, as
auto-estradas, as fábricas, ago-
ra o futuro TGV, os campos de
aviação, os empregos, os engar-
rafamentos de automoveis de
manhã e à tarde – “Portugal não
se limita só a essas zonas!”…

O desenvolvimento do Interior
e das zonas desfavorecidas na
qual CErnache está inserido pas-
sa por áreas tão simples de iden-
tificar como desenvolvimento ru-
ral (Ministério da Agricultura),
acessibilidade rodoviária (minis-
tério das oBras Públicas), turis-
mo, cultura (Ministérios da Edu-
cação e Ministério da Ciência,
Tecnologia e Ensino
Superior). Temos actualmente na
maioria destas áreas pessoas
com muita categoria profissional
e trabalhadores. Não conhecem
esta zona, e se não formos nós a
identificarmos estas falhas a nos-
sa região não melhora.

E não vale de nada fazermos
esta batalha e estarmos com es-
tes artigos de opinião se não con-
seguirmos acordar também as
consciências de todos e de cada
um de nós.

É necessário estar atento às re-
alidades e aos estudos sociológi-
cos que os nossos cientistas fa-
zem ao pensamento, aos
projectos de inovação e científi-
cos, de quem se preocupa ver-
dadeiramente com o desenvolvi-
mento do nosso País, com o seu
semelhante, e ajudar dentro das
possibilidades de cada um a por
em prática os projectos que pro-
movam o bem estar de todos.

No prefácio do excelente livro
do nosso conterrâneo Padre Ma-
nuel Antunes “Repensar Portu-
gal” o historiador José Eduardo
Franco, reflecte bem a necessida-
de de corrigir algumas situações
muito antigas que infelizmente se
estão a proliferar, refere, sem
párias, sem parasitas, sem privi-

légios, sem proscritos, sem hu-

milhados e sem disfarçados. Só
assim se consegue articular a li-
gação de todos os membros de
todo o espaço social e numa au-
têntica Democracia.

Não vou nem posso deixar de
olhar com saudade para o pas-
sado, sobretudo naquilo que foi
bem feito. É realmente muito
necessário como também refere

o Pe Doutor Manuel Antunes, sa-
ber fazer e saber viver para que
se abram caminhos de esperan-
ça no futuro.

Não se compreende tanto a
nível do Governo (Ministério das
Obras Públicas, Ambiente, Turis-
mo, Agricultura, etc.) como regi-
onal, o estado de degradação a
que se deixam chegar determi:
nadas situações. Só dois ou três
exemplos para não ser demasia-
do extenso.

Obras Públicas: EN 238 – Zona
Ferreira do Zêzere Cernache do
Bonjardim. Antes de mais o meu
reconhecimento pelo interesse
demonstrado pelos deputados
do PS do Distrito de Castelo
Branco por esta situação. É um
troço de 15 a 17 Km ( não se
trata de nenhum traçado de TGV
ou Auto Estrada). São só 15 Km
de correcção a maior parte em
zona de floresta, que hoje não
vale nada, por conseguinte nem
se põe o problema de avultadas
verbas de expropriação! Esta
estrada em 1882 há 124 anos
era sobretudo dentro de
Cernache do Bonjardim conheci-
da pela Estrada Real n.º 56. No
dia 23 de Setembro desse ano
1882 na presença do Presiden-
te da Câmara da Sertã Dr. Gui-
lherme Nunes Marinha foi corrigi-
do dentro de Cernache o traça:
do da E Real n.º 56 e construído
o muro em torno da Igreja Ma-
triz a estrada passou a designar-
se por E. N. 238 e dentro de
Cernache do Bonjardim por Rua
dos Pinheiros — podia muito bem
ser Rua Dr. Guilherme Nunes Ma-
rinha,

Não me admiro que o actual Mi-
nistro das Obras Públicas não
tenha conhecimento desta cobra
a que chamam Estrada Nacional
que liga por Ferreira do Zêzere o
Distrito de Santarém ao de Cas-
telo Branco e que sofre de um

Opinião

impasse que vem de 1810 do
tempo do Napoleão Bonaparte.
Um dia perguntei a um político
membro e dirigente da União
Nacional comandante do Bata-
lhão de Caçadores 3 Comandan-
te da Legião Portuguesa Gover-
nador Civil natural de Cernache
do Bonjardim. Senhor Coronel,
Porque razão o Governo não
melhora este acesso de
Cernache a Tomar? Resposta O
Rio Zêzere com as suas encostas

+

é a defesa de Lisboa para uma
possível invasão como sucedeu
nas sucessivas invasões france-
sas. Será senhores deputados,
que ainda persiste essa ideia?
Ambiente: é um combate sem
tréguas. Para conseguirmos uma
melhor qualidade de vida temos
que garantir um melhor ambien-
te, são duas situações que an-
dam de mãos dadas. Neste
sector vamos tendo alguns sinais
positivos que podemos conside-
rar uma sacudidela na letargia
política e cultural de que temos
sido vítimas. A nível local e regi-
onal, gastando pouco dinheiro,
sem grandes obras os melhora-
mentos vão aparecendo, alguns
exemplos, o embelezamento da
rotunda de São Nuno, o parque
da actual Junta de Freguesia,
ambos que devemos ao vereador
de Cernache e ex Presidente da
Junta de Freguesia, o arranjo e
embelezamento do largo e muro
do Cemitério, a preocupação que
se nota que tem havido na apro-
vação na área da arquitectura,
dos projectos de residências tanto
na estrada da Quintã como na
Roda, Calvaria e Cernache, com
vivendas muito bonitas. Eviden-
temente que há muito que fazer,
como diz o Rui Guerra no seu ex-
celente artigo, A Nova Vaga. Cla-
ro que o ministro da tutelaou
Secretário de Estado, não sabe
que existimos nem sequer sabe

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007

que os restos da antiga ponte
sobre o Zêzere que ficou soter-
rada quando do fecho da barra-
gem de Castelo do Bode conti-
nua lá a apodrecer à espera que
haja um desastre fluvial pareci-
do ou igual ao de Entre os Rios.
Depois, ninguém tem culpa. Mas,
continua a ser necessário a lim-
peza do leito e das margens das
ribeiras, e a recuperação de es-
paços que podem ser de lazer
como por exemplo o largo junto

à capela de Santa Maria
Madalena e de zonas privilegia-
das que permitam às populações
usufruírem do seu património
natural e paisagístico.

Note-se que as chamadas reservas
ecológicas e agrícolas que também
podem e devem ser florestais estão
previstas na legislação da União
Europeia, não estou a inventar nada.
Q incêndio deste ano desde a Serra de
Santa Maria Madalena até ao concelho
de Vila de Rei destruiu não só a flores-
ta, mas a paisagem, a vegetação e o
ambiente de uma vasta zona da fre-
guesia de Cernache do Bonjardim. Este
assunto tem sido acompanhado com
muito interesse pelo gabinete dos ser-
viços florestais da Câmara Municipal
da Sertã, e pelos técnicos da Aproflora
mereceu terem elaborado um projecto
ZIF que foi apresentado a D. G. S. Flo-
restais, e uma vez que o ministro da
agricultura tem a característica de ser
selectivo nas suas decisões, penso
que o apoio a esse projecto ZIF de
Cernache do Bonjardim poderá vir a
ser uma realidade irá contribuir para
resolver esta calamidade.

TURISMO. Todos nós sabemos que
a freguesia de Cernache do Bonjardim
pertence à região de Turismo dos
Templários. Somos ainda do Distrito
de Castelo Branco mas no sector de
Turismo do Distrito de Santarém. São
coisas do arco da velha como diria o
nosso amigo Eduardo Patrício nos seus
artigos que tanto gostávamos de ler.
Pois bem, a região de turismo de To-

expressodopinhal(ogmailcom

Biscaia Godinho

mar esqueceu Cernache. Porquê? Mas
não esqueceu as aldeias do distrito de
Santarém na margem direita do Zêzere
em frente à nossa freguesia. O Secre-
tário de turismo que tem esta região,
que é conhecida e apreciada
inclusivamente em Itália na zona a
norte de Milão, na Alemanha, na

Holanda. Na Suiça até beneficiamos
de uma espécie de peixe muito espe-
cial o Achigan, é caso para perguntar
se não sabem qual o interesse da pes-
ca desta espécie façam a pesquisa
nos Estados Unidos, zona norte, e no
Canadá.

ANTES E DEPOIS: Para não maçar
mais, porque a conversa já vai um pou-
co longa, e há tanto para dizer e fazer
só mais dois exemplos do deixa an-
dar: um, sobre o estado de abandono
em que continua impiedosamente en-
tregue as ruínas do tempo e às devas-
tações do homem o hotel e as águas
da Foz da Sertã bem como a casa que
dava referência ao hotel à entrada de
Cernache que é uma vergonha. Junto
uma fotografia do antigo hotel, para
que se avalie a diferença.

Outro, o Seminário de Cernache, o
Seminário das Missões Ultramarinas.
Foi indiscutivelmente um pólo de soli-
dariedade internacional. Merece uma
atenção especial, por parte do Gover-
no e do Patriarcado inclusivé da Uni-
versidade Católica. Pena é que esta
Universidade tenha tão poucas aspi-
rações no campo da solidariedade So-
cial tema apregoado por todo o Mundo
e até pela EU. Não há imaginação para
criar um curso superior de solidarie-
dade sem que se tenha que ser Padre?
Será que o Seminário de Cernache não
tem condições para manter um curso
superior especial na área da solidari-
edade e manter um pólo da Universi-
dade Católica? Eu penso que tem.

Haja Esperança.

Cernache do Bonjardim, 25/10/20065/10/2006

 

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EXPRESSO DO PINHAL

Emigrantes estão “a ser vítimas inocente
de um Governo arrogante e irresponsável)

Foi com total surpresa que no
passado dia 15 de Dezembro,
tive conhecimento através do
“Portuguese Channel”, uma esta-
ção televisiva de New Bedford,
que os consulados Providence,
New Bedford e Nova lorque íam
brevemente fechar.

Pois, esta decisão do Governo
socialista é contraproducente e
demonstra claramente o desres-
peito e falta de consideração por
todas as comunidades portugue-
sas da América do Norte e não
só.

Continuamos a ser considerados
pelo socialista português, cida-
dãos de segunda ou de terceira
classe, que apenas temos servido
ao longo de quatro décadas para
enviar divisas estrangeiras, fazen-
do alguns investimentos (incluin-
do as Regiões Autónomas dos Áço-
res e da Madeira), bem como pres»
tar auxílio monetário em qualquer
catástrofe, reparações de igrejas,
apoio às instituições de solidarie-
dade, etc., etc…

Mais uma vez, fica provado que
o Governo socialista, do primeiro
ministro José Sócrates, é anti-
emigrante. O mesmo acontece
com o Governo regional dos Aço-

res (embora de maneira diferen-
te), que teima também em não nos
considerar devidamente, nomea-
damente no que concerne à con-
cessão de uma tarifa única, dos
Estados Unidos para todo o arqui-
pélago dos Açores.

Tudo isto se deve essencialmen-
te ao facto, tanto no continente
como nos Açores, não termos ne-
nhum deputado que nos represen-
te condignamente, quer na
Assembleia da República quer na
Assembleia Legislativa dos Aço-
res. Por várias vezes, a comunica-
ção social desta região tem ven-
tilado essa questão mas, por en-
quanto, tem caído sempre em
“saco roto”…

Nós, aqui na “diáspora”, não
temos a mínima culpa dos desai-
res governamentais em Portugal
causados, nas últimas três déca-
das, pela ineficácia dos sucessivos
governos. Mesmo com a entrada
para a União Europeia, não se tem
progredido o suficiente e tem ha-
vido muito desperdício dos fundos
europeus…

O mesmo tem acontecido com
as remessas de divisas dos emi-
grantes espalhados pelo Mundo,
que têm enviado anualmente para

expressodopinhal(Diol.pt
| gmail.com

o nosso país, desde o início dos
anos sessenta do século passado,
uma média de 500 milhões de
contos (cerca de 2.5 biliões de
euros) e, parte dele, não tem sido
gasto da melhor maneira,
designadamente durante o Gover-
no socialista do engenheiro
António Guterres.

Basta apenas mencionar as
enormes derrapagens de muitos
milhões de euros nas construções
da Ponte Vasco da Gama, EXPO
98, o excesso de novos campos
de futebol para o EURO 2004,
Casa da Música no Porto, a der-
rocada da ponte Entre-os-Rios,
eteretos:

Agora, tarde e a má hora, é que
o Primeiro Ministro, José Sócrates,
acordou para esta triste realida-
de – quando ele já tinha feito par-
te do governo de Guterres!… Des-
te modo, recentemente, mandou
fechar várias maternidades e es-
colas básicas que, em muitos ca-
sos não se justifica, e só contribui-
rá para uma maior desertificação
no Interior do nosso país, junta-
mente com os incêndios de Verão,
causados por mãos criminosas.

Sem dúvida que ele tem a mai-
oria absoluta parlamentar; mas

Quarta-feira, 17 de Janeiro 2007

Opinião

essa maioria não tem produzido
resultados práticos, que apenas o
tem confundido em tomar decisões
polémicas…

Por outro lado, enquanto há prá-
tica dos crimes violentos, aos por-
tadores de armas de calibre de
guerra (que são aos milhares) e,
muitas delas datam do tempo do
célebre “gonçalvismo” e ainda
aqueles que praticam o hediondo
crime de fogo posto, etc… Na re-
alidade é que tudo isto continua
na mesma, sem que tenha havido
coragem política e eficácia
governativa para mudar as actuais
“LEIS” arcaicas através da
Assembleia da República.

Por último, o primeiro Ministro,
José Sócrates, lembrou-se ou so-
nhou que os emigrantes também
tinham uma “quota parte” da res-
ponsabilidade na crise em que
Portugal se encontra actualmente
(…). Puro engano, senhor Primei-
ro Ministro.

O que nós temos feito durante
muito tempo, tem sido ajudar o
nosso país quer cultural e finan-
ceira quer economicamente. Por
outro lado, aqui, ninguém compre-
ende a razão deste seu procedi-
mento. Será que nós somos um

Manuel M. Esteves

pesado fardo para a Mãe Pá-
tria?!…
Realmente, com esta medida do

fecho dos consulados nesta região, .

estamos a ser vítimas inocentes
de um Governo arrogante e irres-
ponsável que pratica a política do
“quero, posso e mando”, que é um
autêntico atentado à democracia
e aos mais legítimos direitos dos
emigrantes.

Portugueses, na diáspora! A
partir de agora, não vamos bai-
xar os braços… Mas, para isso, é
necessário começarmos já a recen-
sear-nos em massa, a fim de po-
dermos votar em Outubro de
2009, nas eleições legislativas
portuguesas e, escolher alguém
que nos considere e respeite os
nossos direitos e passar um car-
tão vermelho a este Governo.

UM DIÁLOGO CHEIO DE SIGNIFICADO

F oi mais uma vez com grande
gosto que pude acompanhar uma
nova entrevista de Jorge Sampaio,
neste caso concedida à RTP na
pessoa de Judite de Sousa.

Desta vez, porém, tive muito
mais gosto do que nas vezes an-
teriores, depois daquela outra,
repleta de classe e de elegância,
que foi a dada ao final do seu pri-
meiro mandato presidencial, ao
programa Outras Conversas, na
pessoa de Maria João Avilez.

Nessa já longínqua entrevista
foi possível escutar as palavras
claras do então Presidente da Re-
pública, envoltas em ideias pre-
cisas e expressas sem aquele
modo redondo que posteriormen-
te se veio a impor no discurso pre-
sidencial, e que passou a signifi-
car sempre tudo e nada ao mes-
mo tempo, acabando por preci-
pitar a mais grave crise constitu-
cional de há muitas décadas.

Uma dessas ideias claras, que

foi expressa nessa entrevista, foi .

a do imperativo do fim do sigilo
bancário, como mecanismo es-
sencial para o combate à grande
criminalidade dos nossos dias.
Lembro-me bem do modo como
até Maria João Avilez acabou por
conformar-se com a ideia, em face

do que Jorge Sampaio então sali-
entou: é assim pelos lugares de
maior desenvolvimento do Mundo.
E em que acabaram as coisas por
ficar? E em que se saldou o espó-
lio, em matéria de corrupção, ao
final do segundo mandato de Jor-
ge Sampaio?

Ora, esta mais recente entre-
vista de Jorge Sampaio valeu, so-
bretudo, pelos temas sobre que
recusou falar, ou por aqueles ou-
tros sobre que lhe faltou a fácil
clareza. Um dos temas do primei-
ro grupo, absolutamente
incontornável, foi o das razões
para fazer cair a maioria absoluta
que suportava o Governo de Pedro
Santana Lopes. Mas também o
facto, certamente muito pouco fre-
quente na nossa história político-
constitucional, de tentar saber,
junto do partido mais votado do
tempo, se iriam surgir outras al-
ternativas liderantes para lá de
Pedro Santana Lopes. Haveremos
de convir que se trata de uma prá-
tica pouco lógica e politicamente
menos recomendável.

Do segundo grupo, o da falta de

“ clareza na explicação ora dada,

está a reacção em face da tal mis-
tura que terá sido operada em
torno do caso Envelope 9. Mas

há um dado que é certo e que
serve para suportar a
contemporização de Jorge
Sampaio: o facto de, em momen-
tos verdadeiramente cruciais, sem-
preJosé Souto de Moura se termos-
trado uma personalidade à altura
dos desafios melindrosos que lhe
eram colocados pela frente.

De igual modo, um pouco ao
sabor da onda do tempo, como
se tem dado, entre nós, com o
caso dos voos da CIA, Jorge
Sampaio deixa para a História, e
para os historiadores, o magno
problema das cotoveladas entre
personalidades que desempenha-
ram cargos públicos.

Ora, Pedro Santana Lopes, tal
como Henry Kissinger, Mário So-
ares ou Cavaco Silva, e mais re-
centemente até Almeida Santos,
sempre nos foram contando o que
havia para esclarecer da acção
política de que participaram. Não
são cotoveladas, mas, isso sim,
esclarecimento histórico que só
pode ser dado por quem viveu
certas situações assaz singula-
res. Terá de compreender-se, con-
tudo, que quem errou não goste
de falar dos seus erros, convindo
lembrar aquela referência de Má-

rio Soares, à saída de Belém, de

que nunca vira Jorge Sampaio em
tamanha dificuldade. É natural!

O que nos fica, nestes dias que
passam, é o recente livro de me-
máórias políticas de Pedro Santana
Lopes, por onde se pode ver, de
um modo muito nítido, uma reali-
dade que foi para mim, e para
muitos outros, bastante dolorosa:
o segundo mandato de Jorge
Sampaio deverá ter sido um tempo
de desistência ideológica, num mo-
vimento de progressivo abandono
das referências de um socialismo
designado, de modo mui pouco pre-
ciso, como democrático, coma len-
ta aproximação aos métodos da
concepção política neoliberal. De
resto, e num pequeníssimo pas-
so, isso mesmo voltou a aflorar
nesta entrevista. Numa perspec-
tiva histórica, foi como se tivesse
para aí sido obrigado a deslocar-
se.

Este movimento político pro-
gressivo de Jorge Sampaio, de um
socialismo democrático proclama-
do, para um neoliberalismo con-
sentido, está bem presente no
afastamento que certas persona-
lidades políticas do Partido (de-
signado de) Socialista tomaram
relativamente à sua pessoa, ao
mesmo tempo que ali nos voltou

Hélio Bernardo Lopes

a confirmar os seus contactos re-
gulares com o Presidente Cava-
co Silva, embora não com o seu
partido nem com o actual Secre-
tário-Geral. É, no meu entendi-
mento, o preto no branco.

Por tudo isto, e pelo muito mais
que esta entrevista nos mostrou,
eu entendo que a mesma foi bas-
tante ilustrativa de quanto se
passou durante o segundo man-
dato do Presidente Jorge
Sampaio, e que acabou por cul-
minar na maior crise política do
País desde há muito, com a cor-
respondente viragem à direita de
toda a nossa vida política. Com-
preendi sempre muito bem a
reacção intempestiva de Ana Go-
mes e a atitude de Eduardo Ferro
Rodrigues, só a achando pecami-
nosa por ser tardia.

 

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Opinião

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007

CARTAS À DIRECTORA

Os artigos de Opinião – incluindo os remetidos por e-mail – devem sempre indicar o nome, morada e um contacto telefónico do autor. O

“Expresso do Pinhal” reserva-se o direito de seleccionar os textos e fazer a sua publicação consoante a sua pertinência e actualidade. Não
se devolvem os originais dos textos não solicitados nem se presta informação postal ou telefónica sobre eles. Os textos publicados são
da inteira responsabilidade dos seus autores e não vinculam o Expresso do Pinhal.
Endereço correio electrónico: expressodopinhalQDiol.pt

Para meditar.

A Assembleia Municipal da
Sertã aprovou, por unanimidade,
o Plano de Actividades para o
corrente ano. Exacto. O documen-
to foi, mesmo aprovado por una-
nimidade. Portanto, responsabi-
lidades acrescidas para um exe-
cutivo que se tem revelado um
verdadeiro desertp de ideias.

Na ocasião, o presidente da
Câmara salientou que a nova Lei
das Finanças Locais exige ainda
mais rigor. Sem dúvida. Acrescen-
to, contudo, que exige, também,

PORQUÊ?

talento e, até, algo mais. Assun-
to, todavia, para outra crónica.

A propósito. Que pensa o líder
da autarquia sobre a controver-
sa lei? Nada na manga. Mera cu-
riosidade, apenas. Acontece, não
raras vezes, que a chamada dis-
ciplina partidária obriga a engolir
sapos…

No Plano para 2007, a Piscina
Coberta e o Jardim de Infância
são as principais obras a realizar.
Parece impossível, mas é verda-
de.

Em tempos, pelo seu desenvol-

vimento, a Sertã era considera-
da a Capital do Pinhal. Que terá
acontecido, nos últimos cinco
anos, para tamanho retrocesso?

Caso preocupante que dá mui-
to que pensar.

Post Scriptum – Resistente. Bri-
lhante, O Sertanense é o último
clube da 3º Divisão ainda a com-
petir na Taça de Portugal. Está
na quinta eliminatória. Parabéns
aos dirigentes, jogadores e clro,
ao novo treinador. Muito se tem
falado do histórico Atlético Clube

Luís Alexandre Costa

de Portugal ter feito história no
Estádio do Dragão. Uma curiosi-
dade. O seu treinador, António
Pereira, conhecido, também, pelo
“Mourinho dos pobres” iniciou a
sua carreira no nosso Sertanense:

MAIS UMA (BOA

No fim de 2006, princípio de
2007, ainda a tempo, desejo
BOAS FESTAS a todos os leitores,
colaboradores e Gerência do “Ex-
presso do Pinhal”.

A Sertã terminou o seu ano
político de 2006 com a homena-
gem dos 30 Anos do Poder
Autárquico – 1976/1996.

Uma homenagem com a soleni-
dade requerida, sóbria mas to-
cante!

Algumas faltas de comparência
de autarcas e ex-autarcas, mas
cada um de nós tem a sua vida…e
às vezes há compromissos
inadiáveis!

Permitam que transcreva o tex-
to integral da minha intervenção,
homenageando não só os
autarcas, mas também todo o
povo do Concelho da Sertã, que
nos foi elegendo ao longo dos
anos.

Sem os vossos votos, nós não
teríamos sido Autarcas!

Bom Ano de 2007 para toda a
Sertã!

“Numa Democracia, é o Povo que
mais Ordena!

O Poder Autárquico é a forma
de Governo mais próxima do
Povo!

É à Autarquia que compete:

– Ouvir as queixas do Povo da
sua região

– Saber e resolver, in loco e na
prática, as suas necessidades

– Desenvolver de uma forma
cultural e financeira a sua área de
actuação.

– Lutar pelo Bem-Estar das suas
populações.

Na vila da Sertã, a história do
Poder Autárquico passou pela
coragem e eficiência de Homens
e Mulheres que deram o seu me-
lhor pelo desenvolvimento da sua
terra,

Começando pelos falecidos Ma-
nuel José Lopes e Amaro Vicente
Martins, que assumiram o cargo
da Presidência da Câmara
(1976), até ao nosso actual Pre-
sidente, muitos foram os que con-
tribuíram para projectar o Con-
celho na senda do Progresso,

TRETA!

– Dr. Ângelo Patrício Soares Bas-
tos, o 1º a ser eleito em votação
democrática. (PPD).

– Dr. Reinaldo Lima da Silva, su-
cedeu-lhe em 1980 (Aliança De-
mocrática)

– Ângelo Pedro Farinha, homem
de grande coragem e vontade,
que conduziu os destinos do Con:
celho de 1984 a 1994 (ano da
sua morte). É a ele que se deve a
projecção da Sertã no mapa, Foi
nos seus mandatos que se
projectou a IC8, se abriu a Zona
Industrial, se desenvolveu a cons-
trução civil, se electrificou e levou
a água da rede a grande parte
do Concelho.

Foi este Presidente que organi:
zou as maiores Feiras que a Sertã
viu… FÁFIC’s.

E a Sertã agradeceu-lhe, colo-
cando o seu busto junto à Câma-
ra Municipal onde tanto trabalhou
e dando o seu nome à Zona In-
dustrial. (PPD/PSD)

– Prof. José Manuel Carreto,
autarca que “herdou” um Conce-
lho em franco desenvolvimento.
(PPD/PSD e Coligação)

aNTÓNIO cALDEIRA

– Dr, José Paulo Farinha, o actual
Presidente, que cumpre o seu 2º
mandato e que promoveu esta
homenagem. (PS)

Mas o Poder Autárquico não se
resume à Presidência de uma
Câmara.

A verdade é que, sem o esfor-
ço e dedicação da Assembleia
Municipal, das Juntas de Fregue-
sia e Assembleias de Freguesia, o
trabalho do executivo camarário
ficaria muito dificultado.

A todos aqueles que contribuí-
ram ou contribuem para o desen-
volvimento, progresso e Bem-Es-
tar das nossas populações, o nos-
SO

BEM HAJA!

VIVA O PODER AUTÁRQUICO!

VIVA A SERTÃ!

VIVA PORTUGAL”

BOLETIM DE ASSINATURA DO “EXPRESSO DO PINHAL”

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EMPRESA DO

EXPRESSO DO PINHAL

E O eae eee
SEMANÁRIO REGIONAL DA ZONA DO PINHAL

Magnus Pinus – Ediçõe
de Jornais, das

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO
505.276.739

GERÊNCIA
Carlos Lopes
Teresa Aires

DIRECTORA
Teresa Aires – (TE 987)

Editor
José Gaspar (CPJ nº 7310)

REDACTORES
José Gaspar

COLABORADORES
Susana Lourenço (Lisboa), ),Paulina
Silva (Ferreira do Zêzere), António J.
Simões, Bruno Lopes, Cátia Calado,
Fátima Laranjeira, Francisco Grácio,
Mário Jorge Sousa, Margarida Damas
Moreira, Pedro Helder, Silvia Aires
Alves, Tomás Simões.

COLABORADORES
DESPORTIVOS
Jorge Fernandes, Nuno Flor.

TRIBUNA DE OPINIÃO
Eduardo Patrício (Cernache do
Bonjardim); Rui B. Godinho
(Cernache do Bonjardim);
Carlos Almeida (Vila de Rei);
Hélio Bernardo Lopes (Lisboa);
Luís Alexandre Costa (Lisboa);
João Lopes Ferreira (Recife, Brasil),
Manuel M,. Esteves (EUA).

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Marta Gomes

REGISTO no ICS:
05-02-2001, sob o nº 123769

EMPRESA JORNALISTICA:
nº 223555

DEPÓSITO LEGAL 161772/01

AUTORIZAÇÃO CTT; nº 003 – DE
00372001/DCI de 09 – 02 – 2001

TIRAGEM:
4.000 Exemplares

PREÇO UNITÁRIO:
O, 50 euros (IVA incluído)

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO:
Magnus Pinus – Ed. Jornais, Lda

IMPRESSÃO:

Beirastexto – Sociedade Editora, SA

Rua 25 de Abril, 7 – Apartado 44
3041-652 Taveiro
PROPRIEDADE:

Magnus Pinus-Edições de Jornais,
Lda, matriculada na Conservatória
do Registo Comercial da Sertã –
nº716/01.01.10

Sede:

Edifício “SERTA”
Zona Industrial Ângelo Farinha
Apartado 49
6100 – 711 Sertã
Telef. 274 603 785

Fax. 274 602 92502 925

 

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EXPRESSO DO PINHAL

Campo de Tiro –

Associação de Caçadores de Cernache do Bonjardim
6100 Cernache do Bonjardim

Rs CRS LEO io au Região
Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007

Direito de nanda

Datada de 12 de Janeiro de
2007, recebemos a carta que
transcrevemos na íntegra:

“O jornal que V. Exº superi-
ormente dirige publicou na
sua edição nº 227 de 29 (2!)
de Dezembro de 2006, uma
notícia com o título “Cães de
caça atacam cabras”, que se
refere a um facto ocorrido no
dia seguinte ao da publica-
ção, ou seja, 30 de Dezembro
de 2006.

O autor da notícia, cujo
nome se desconhece, descu-
rando elementares princípios
do Jornalismo, designada-
mente o nº 1 do Código
Deontológico dos Jornalistas
de onde se extrai que *…os
factos devem ser comprova-
dos, ouvindo as partes com
interesses atendíveis no
caso…”, não ouviu a Associa-
ção de Caçadores da Zona do
Pinhal, cuja reserva de caça
abarca as freguesias de
Cernache do Bonjardim,
Nesperal e Palhais, visada na
publicação. Logo, não escla-
receu devidamente os seus

leitores. Imediatamente após
o ataque, responsáveis des-
ta associação deslocaram-se
ao local e, embora exista se-
guro que cobre os danos, ten-
tou-se logo ali e frente à GNR,
ressarcir a proprietária dos
animais, sobrevalorizando os
mesmos. Ão constatar a mor-
te de 3 cabras e um cabrito,
prontificámo-nos a pagar 100
euros por cada cabra e 50
euros pelo cabrito. Irre-
dutível, a proprietária exigiu-
-nos – é público – 500(!) con-
tos ou seja, 2.500,00 euros,
por estes animais. Não
aceitámos pagar aquela
exorbitante quantia. Na mes-
ma notícia, a referida senho-
ra alude a factos alegada-
mente ocorridos no “Verão
passado”. Desconhecemos
completamente o acontecido
nessa altura e refutamos
qualquer ligação à nossa as-
sociação até porque, como é
do conhecimento geral, no
Verão não se realizam bati-
das ou montarias e, a haver
actividade cinegética – às rolas – nunca são utilizados
cães. Também não percebe-
mos porque seremos “inde-
sejáveis” em Palhais, pois
prontificámo-nos a pagar os
prejuízos. Lembramos que ao
abater alguns javalis estamos,
também, a reduzir os prejuí-
zos que estes causam aos
agricultores.”

Nota do Editor:

1. Assumimos o lapso na data.

2 – No dia.anterior à impres-
são do jornal, contactámos um

ONO Ratio a
EDIÇÃO 227

dirigente de um orgão dos cor-
pos sociais que, conforme nos
solicitou, não foi identificado. Os
telefonemas por nós efectuados
são de fácil verificação pela
facturação, pois estivemos ao
telemóvel e rede fixa durante
mais de meia hora e, agora, o
mesmo responsável é um dos
subscritores do “Direito de Res-
posta”. Assim, a referência ao
Código Deontológico, enquadra-
do no espaço e tempo, e o arti-
culado anteriormente, não mere-
ce comentários mas isso. ma-
goou–nos e causou profunda tris-

teza.

3 – É consuetudinário que a
Direcção de uma colectividade é
que a representa em termos le-
gais. Não percebemos porque é
que o “Direito de Resposta” é
agora assinado por dirigentes da
Assembleia Geral, Direcção e
Conselho Fiscal.

4 – No dia 15/01/07, a propri-
etária dos animais telefonou ao
jornal, facto de que nos foi dado
conhecimento no dia seguinte.
Contactada, referiu-nos ser
incorrecto o que escrevemos e
que citamos: “(…) ao tomar co-
nhecimento da ocorrência, res-
ponsáveis da Associação de Ca-
çadores foram imediatamente ao
local mas que (…) não se che-
gou a acordo quanto ao valor a
pagar pelos animais”.

O mesmo é agora dito no “Di-
reito de Resposta” da Associação.
Será que não houve “fonte”?

Posição diferente é a da pro-
prietária ao afirmar que “o ata-
que ocorreu entre as 15H00 –
15H10” e só cerca das “18H00”
chegou um dirigente da Associa-
ção, acompanhado de “outra pes-
soa”.

o Expresso do Pinhal manifes-

ta a sua disponibilidade para pos:

teriores esclarecimentos.

TCS – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E PNEUS, LDA
MÓ PEQUENA * 3270-076 PEDRÓGÃO GRANDA 3KM DO IC8)
Telf: 236 488 766 * Fax: 236 488 768

– mudanças de ól

os, filtros, pasti;
lhas, calços de

travões, com inst
lação gratuita;
– mecânica geral;

– limpezas comple

tas em estofos
interiores;

– preparação e ve

rificação dos ve

culos para a ins”

pecção.

* TCS vende e instala pneus de t

das as marcas e medidas a preços

de revenda.
*TCsS:

Uma empresa com PESSOAL ESP

CIALIZADO, GARANTIA DE SURDA.
DE e RAPIDEZ nos trabalhos.

TCS – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E FNE LDA

* Comercializa toda a gama de automóveis e comerciaisy TCS faz:
com assistência garantida.

 

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EXPRESSO DO NA

Para anunciar no Expresso do Pinhal, basta ligar 274 603 785

Autarquias estão a

cumprir os prazos

Os municípios estão a
cumprir os prazos acorda-
dos com a Administração
Central no que diz respei-
to à defesa da floresta.

Para Jaime Soares, coor-
denador da Associação
Nacional de Municípios Por-
tugueses (ANMP) para os
assuntos de floresta, “os
municípios têm cumprido,

ao longo dos anos, as suas
responsabilidades na pre-
venção da floresta, que é
competência da Adminis-
tração Central” lembrando
que as Câmaras estão a
cumprir o protocolo assina-
do pela ANMP e o Ministé-
rio da Agricultura.

“Até 2009, teria de ha-
ver 216 autarquias com pla-

nos municipais de defesa
da floresta. Neste momen-
to, já existem 225. Não per-
cebo porque nos acusam
de não cumprir os prazos”,
referindo-se a recentes de-
clarações do ministro da
Agricultura que acusou 67
autarquias de ainda não
terem entregue os seus
planos municipais.

Deputados querem prevenção
combate num único ministéri

“Apesar dos resultados
globalmente positivos ve-
rificados em 2006, seria
perigoso tirar conclusões
precipitadas e reconhecer
que tudo está feito”. Este
é o balanço que os depu-
tados da Comissão Even-
tual para os Fogos Flores-
tais aprovaram esta terça-
feira na votação do segun-
do relatório parlamentar
na Assembleia da Repúbli-
ca, insistindo na necessi-
dade de um comando úni-
co para os incêndios.

O documento foi aprova-
do com os votos favorá-

veis do PS, PSD, CDS e
Bloco de Esquerda e a abs-
tenção do PCP.

O Partido Comunista vo-
tou, no entanto, favoravel-
mente as 10 recomenda-
ções feitas ao Governo. Os
parlamentares defendem a
necessidade de integrar a
prevenção e o combate aos
incêndios florestais num
único ministério para des-
te modo “terminar as
desco-ordenações
verificadas, designa-
damente ao nível das co-
municações, da vigilância e
detecção, da sensi-

bilização da população,
bem como a necessidade
de impor maior celeridade
na concretização das me-
didas de silvicultura pre-
ventiva”.

Sensibilizar os cidadãos
para a importância do aler-
ta do fogo através dos nú-
meros de emergência, do-
tar de mais e melhores
acessos as áreas protegi-
das e sensibilizar os autar-
cas para a promoção da
gestão florestal são algu-
mas das recomendações
feitas pelos deputados.

O Verão passado foi o
menos negro desde 1999,
Os incêndios florestais des-
truíram um quinto da área
que constitui a média dos
últimos cinco anos mas
como sublinha José Cardo-
so Pereira, especialista da
área florestal “convém não
esquecer que este foi um
Verão com alguma chuva”.

Detidos por tráfico
e cultivo de canabis

Os militares do Posto da
GNR da Sertã detiveram
dois indivíduos, de 20 e 26
anos, por tráfico e cultivo
de 56 plantas de canabis e
diverso material ligado ao
cultivo e pesagem de plan-
tas.

Os indivíduos foram pre-
sentes a Tribunal tendo um
deles ficado com obrigato-
riedade de apresentação
duas vezes por semana no
Posto da GNR e o outro com
apresentações de dois em
dois dias.

Aniversário

Ciberdúvidas
faz dez anos
de vida

O Ciberdúvidas da Língua
Portuguesa, criado pelos
jornalistas João Carreira
Bom e José Mário Costa,
completou esta segunda-fei-
ra uma década de existên-
cia ao serviço da língua e
cultura portuguesa,

O espaço responde gra-
tuitamente e em 48 horas
a todas as dúvidas de sin-
taxe, ortografia e fonética e
já foi classificada como a
melhor Página Internacio-
nal.

Caça ilegal

O SEPNA da GNR da
Sertã identificou um caça-
dor por caça ilegal ao java-
li, tendo-lhe apreendido oito
armadilhas e um animal já
morto.

VILA DEREI
ApatamentosT2,T2+dpkx T3, T3+dipkx

ma

Pe

Acbmenvsd «cBca;
A quecin ento cental;

A spiação ontal;

Óptina baalização.

Eng

e Sorria