Expresso do Pinhal nº229 31-01-2007

@@@ 1 @@@

 

va
Imógarden Wwogdêpo!

8eEE domo (E vinvioos

nossos Produtos.

E Através de métodos mais dinâmicos e tecnologicamente mais

E eficazes à Prinvest – Projectos e Investimentos, Lda,, garante-lhe que |
em apenas um dia o seu projecto de arquitectura, para moradia
unifamiliar, se tome tão real como os seus sonhos, E

189 a 912554 387

Av. Gonçalo Rodrigues Caldeira, nº 62, 1º Andar – 6100-732 Sertã – Tef.: 274 600 180 – 917 573 267 Fax: 247 600 189 – Email: geraloprinvest.pt Site: www.prinvest.pt

Em caso de devolução:
Edifício “SERTA” – Zona Industrial Ângelo Farinha
Apartado 49 – 6100 Sertã

EXPRESSO DO ab

SEMANÁRIO SiS DA ZONA DO SINES

PORTE PAGO

Nie – o PUBLICAÇÕES
PERIÓDICAS
AUTORIZADO A CIRCULAR!
EMINVÓLUCRO FECHADO :
DE PLÁSTICO OU PAPEL ett correios

PODE ABRIR-SE PARA) | TAXA PAGA
PORTUGAL

VERIFICAÇÃO POSTAL]
DE00372006MPC CCETAVEIRO

E SMS

stand no

TREE | AUTOMÓVEIS

Mini & Morais
Fabricação e Montagem de Caleiras, Lda.

Fabricação e Montagem de Caleiras e Blgerozes
Aluminio lacado & outras metais para Construção

a + E 20€
EA <

Tim, 919 805 447 + Ladeira do Miranda « 6100-652 SERTÃ

| 2007 – Janeiro – 31 Preço: 0,50 euros (IVA incluído) |]

= Câmara promoove

Região de Turismo CEniiica cana

dos Templários, Flo- Cc ni
resta Central e “ompetências.

Albufeiras une-se à | Abertas ca
de Leiria/Fátima. tura para surso de
Especialização

Pág. 6 Tecnológica. pág.6

Inspecção-Geral do
Trabalho apresenta
resultados das ac-
ções promovidas
durante o ano de

2006.
Pág. 7

Centro de Fisioterapia – Sertã

= CONSULTAS: FISIATRIA; ECOGRAFIAS OBSTÉTRICAS;
PEDIATRIA; PSICOLOGIA CLÍNICA; TERAPIA DA FALA;
GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA (TODOS OS SÁBADOS) Laboratório de coimbra

S.H. Seg. Trabalho para as Empresas / / / Venda no local: Cadeiras de Rodas, Andarilhos, Canadianas e Mat. Hospitalar, etc.
Acordos para Fisioterapia: Todas Comp.as Seguros, MULTICARE; Médis, SAMS, CGD, CTT, etc. (PREÇO ESPECIAL PARA UTENTES DA SEG. SOCIAL)
Rua de Proença-a-Nova, 5-A – R/C – 6100-751 Sertã Telf: 274 602 022 / Fax: 274 602 054 centrofisioterapiaQsapo.pt

FISIOTERAPIA DIARIAMENTE na Clínica e no Domicílio, das 9H às 19H

ANÁLISES CLÍNICAS diariamente
NA CLÍNICA E NO DOMICÍLIO das 8h às 11h

(Acordo com todos os sistemas de saúde, incluindo Segurança Social

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHAL

Destaque

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

ESA investiga produção
de Bioetano

A Escola Superior Agrária (ESA)
do Instituto Politécnico de Caste-
lo Branco, tem vindo a desenvol-
ver diversos trabalhos de inves-
tigação acerca da viabilidade da
produção de Bioetanol a partir de
culturas alternativas para a região
da Beira Interior, nomeadamente
de sorgo sacarino [Sorghum bicolor
(L.) Moench.] e de cana-de-açúcar
(Saccharum officinarum L.).

No âmbito da incessante ten-
tativa de contribuir para a busca
de mais e melhores alternativas
económicas para os agricultores
da sua zona de influência, a ESA
tem vindo a participar em ensai-
os de culturas que até aqui eram
consideradas como menos ade-
quadas às condições
edafoclimáticas da região. Um
primeiro ensaio de adaptação de
uma variedade asiática de sorgo
sacarino às condições naturais do
distrito de Castelo Branco foi de-
senvolvido, no período de Verão/
Outono de 2006, na Quinta da
Sra. de Mércules propriedade da
Escola. Foram testados aspectos
como a densidade de sementeira
e a forma de propagação da cul-
tura — por sementeira e por trans-
plantação, tendo os resultados
sido bastante animadores. Nes-
tes ensaios, e no que aos produ-
tos obtidos diz respeito, foram
controlados aspectos como a pro-
dução de matéria-verde, a doçu-
ra das plantas, o teor em sumo e
algumas características físicas,
como a altura, o peso e outros
detalhes botânicos.

Por outro lado, e no que
concerne à utilização industrial
das plantas, foi ainda feita a

extracção do sumo do caule do
sorgo, tendo em seguida sido
conduzida a respectiva fermenta-
ção em condições controladas e
a posterior destilação, com pro-
dução de Bioetanol.

Conduzidos no quadro dos tra-
balhos de doutoramento de um
dos docentes da ESA, estes en-
saios têm vindo, nos últimos me-
ses, a versar igualmente a avalia-
ção da viabilidade e do valor in-
trínseco de novas variedades de
cana-de-açúcar para a região da
Beira Interior. Neste último caso,
a Escola tem estado a seguir a
produção e a fazer a avaliação do
desenvolvimento de cana produ-
zida na exploração agrícola de um
empresário da região, concreta-
mente no Concelho de Idanha-a-
Nova. Foi feito o estudo do poten-
cial de produção de Bioetanol a
partir da fermentação e posteri-
or destilação do sumo de cana-
de-açúcar, trabalhos que decorre-
ram nos laboratórios da ESA sob
supervisão do Prof. José Tomás
Monteiro. Dos dados já disponí-
veis, quer o grau de doçura (ava-
liado por meio do chamado “grau
Brix”) — que chegou ultrapassar,
em Dezembro, os 20º Brix, quer
o volume de sumo produzido por
quilograma de cana fresca, quer
ainda o volume de álcool extraí-
do do sumo de cana parecem
indiciar a viabilidade da explora-
ção da cana-de-açúcar nas condi-
ções do Perímetro de Rega da
Barragem de Idanha.

Contudo, a Escola está aposta-
da em ir mais além neste assun-
to, estando prevista a continua-
ção destes trabalhos de ensaio de

ambas as culturas, se possível já
em condições de exploração em
ambiente de empresa agrícola
real, no que conta com a
prestimosa colaboração de alguns
agricultores da região. Por outro
lado, os ensaios deverão, já na
próxima campanha, ir para além
da região de Idanha-a-Nova, de-
vendo estender-se à região da
Cova da Beira e do Campo
Albicastrense, ou seja, na zona
Sul do distrito.

Finalmente, refira-se que a Es-
cola está igualmente envolvida no
estudo de outras fontes de ener-
gia de fontes renováveis, nomea-
damente do Biodiesel. Neste qua-
dro, decorreu na ESA já um pri-
meiro trabalho de fim-de-curso de
uma sua aluna que versou o estu-
do da viabilidade de produção de
Biodiesel por recurso aos óleos de
fritura usados produzidos pelas
infra-estruturas — refeitórios e re-
sidências — que servem os alunos
do IPCB. Deste estudo resultou
que, a implementar-se um esque-
ma de recolha daquele sub-pro-
duto, seria possível colmatar as
necessidades do combustível
gasóleo da ESA em cerca de 5%.

Mas a Escola está igualmente a
estudar o valor de algumas espé-
cies vegetais para a produção de
óleos passíveis de ser utilizados
na produção dos chamados
Biocombustíveis, nomeadamente
algumas oleaginosas, como o Rí-
cino (Ricinus communis L.), o
Pinhão-Manso (Jatropha curcas L.),
e também o Cardo (Cinara
cardunculs L.).

ANUNCIE NOS

CLASSIFICADOS

Ec RO

ES a o OS
expressodopinhalwiol.pt.

DINHO] NTE

O tempo passa… Queremos

mais e melhor

O Expresso do Pinhal tem-se imposto
a consideração de todos, singrando de
cabeça erguida, pugnado pelo engran-
decimento da Região, estimulando o seu
progresso, apoiando as iniciativas
regionalistas, denunciando irregularida-
des, ora dando voz aos mais fracos.
Apesar de seguirmos o rectilíneo pen-
Ssamento de Teilhard de Chardin, isso
nunca foi motivo para deixar de dar aco-
lhimento nestas colunas a todas as cor-
rentes sociais, políticas e religiosas, es-
pecialmente quem pretende expressar-
se de modo escorreito e limpo.

Num momento em que nos aproxima-
mos de mais um ano de existência, que-
remos reiterar o nosso propósito de con-
tinuarmos a ser úteis à Região, contri-
buindo para o aperfeiçoamento e pro-
gresso da sociedade e da Região em que
vivemos.

Para tanto, contamos convosco, leitor
amigo, assinante dedicado e anuncian-
te devotado, com o vosso carinho e nun-
ca regateada adesão.

Tudo isto dá-nos força para querermos
ser cada vez melhor. Vontade não nos
vai faltar. Força de ânimo, também não.
Projectos e mudanças estão a ser pre-
parados e que chegarão a todos no pró-
Ximo dia 15 de Fevereiro. Esperamos
que os mesmos colham o vosso aplau-
So!

A Directora

PortugalRur

Mediação Imobiliária, Lda.

Pça?

antes de

968706813

COMPRAR cu VENDER

o seu imóvel, consulte-nos!…

wwnuw.portugalrur.pt

Rua dr. Acúrcio Gil Castanheira, 14 – 6150-542 Proença-a-Nova
Tel. 274 670020; fax 274 672724; Tel. 939218717/ 916794971/

E-mail: gerenciaQ)portugalrur.pt
a sua IMOBILIÁRIA Rural na zona do Pinhal!

Casas Rurais

Casas Rústicas

Casas em Pedra
Quintinhas

Moradias
Apartamentos e Lotes

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHAL

UMA VOZ AO SERVIÇO
DOS CONCELHOS DO PINHAL

Instituto Vaz Serra inscreveu-se

no programa Eco-Escolas

No presente ano lectivo, o Instituto Vaz
Serra inscreveu-se num projecto a nível
nacional, o Programa Eco-Escolas, que pre-
tende desenvolver actividades no âmbito
do desempenho ambiental, gestão do es-
paço escolar e sensibilização da comuni-
dade.

O Programa Eco-Escolas irá ser desen-
volvido durante todos os dias da semana,
envolvendo todas as turmas do Instituto
Vaz Serra, com o acompanhamento do
professor coordenador do programa na
escola e um Conselho Eco-Escola que terá
o apoio da Câmara Municipal da Sertã.

Este Programa é avaliado a nível nacio-
nal pela Comissão Nacional do Projecto e
peia Associação Bandeira Azul da Europa

(ABAE). Tem a nível internacional o apoio
da Fundação para a Educação Ambiental
(Fee).

No final do ano lectivo este programa tem
uma visibilidade e um reconhecimento com
a candidatura e atribuição do Galardão Eco-
Escolas, que consiste num Certificado e
numa Bandeira.

O Conselho Eco-Escolas é a força motriz
do projecto e deve assegurar a sua execu-
ção.

Objectivos Gerais

– Continuar o trabalho de desenvolvimen-
to de uma consciência ambiental e cívica
nos jovens que frequentam o Instituto Vaz
Serra;

expressodopinhal(0gmailcom
expressodopinhal(Diol.pt

Câmara Municipal da Sertã

Largo do Município

6100 — 738 Sertã

Tel. 274 600 300 — Fax 274 600 301

Mail: cmsgeral(Ocm-serta.pt
Contribuinte n.º 506 963 837

O Município da Sertã

tes casos excepcionais:

– Início da actividade.

da até 30 de Novembro.

assim o determinem.

e%o
000
Q D,000,8, e
e 0

** sertâmunicipio

EDITAL Nº 1

Verificação periódica de instrumentos de Medição
Dec.-Lei nº291/90 de 20 de Setembro e portaria nº962/90 de 9 de Outubro

Faz saber que as firmas que utilizem instrumentos de medição, no exercício de co-
mércio e indústria, devem promover à verificação periódica dos instrumentos, de 1 de
Janeiro a 30 de Novembro de cada ano, para o que os serviços de aferição se encontra
aberto às Sextas-Feiras durante aquele período.

Os contribuintes que prefiram a verificação feita nos seus estabelecimentos ficarão
sujeitos ao pagamento da taxa de deslocação.

A verificação periódica passará a ser requerida em impresso próprio, só nos seguin-

– Aquisição de instrumentos novos ou usados.

– Instrumentos cuja verificação tenha caducado.

– Instrumentos cujas marcações ou selos tenham sido inutilizados.

– Instrumentos cuja verificação periódica no ano em causa não tenha sido executa-

– Quando os regulamentos específicos de categoria de instrumento de medição

Os utilizadores de instrumentos de medição devem pôr à disposição das entidades

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

Educação

– Encorajar acções para a melhoria da
qualidade ambiental;

– Reconhecer e premiar trabalhos desen-
volvidos pela escola no âmbito de desem-
penho ambiental, gestão do espaço esco-
lar;

– Concretizar projectos multidisciplinares;

– Contribuir para a criação de parcerias
locais para a implementação da Agenda
21 local;

– Dinamizar os alunos para a preserva-
ção ambiental;

– Incutir nos alunos um espírito de
criatividade e desejo de investigação;

– Formar cidadãos conscientes, respon-
sáveis e interventivos;

– Cooperar com os outros em projectos e
tarefas comuns;

– Promover parcerias entre o Instituto Vaz
Serra e o meio envolvente;

– Sensibilizar a comunidade escolar;

– Mobilizar saberes culturais, científicos
e tecnológicos;

– Transmitir as nossas preocupações às
famílias dos nossos jovens e à comunida-
de em geral;

– Conquistar pela 1º vez o Galardão Eco-
Escolas.

para construção de:

– Total de Fogos: 40

Contactos: 274 601 580
966 264 685

ATENÇÃO SENHORES EMPRESÁRIOS

Por detrás da Câmara Municipal da Sertã, vende-se um terreno, num sítio sossega-
do e propício à qualidade de vida, com projecto aprovado, constituído por seis Lotes,

– 5 Blocos habitacionais, mais 1 para Equipamentos.
– Cada bloco tem 8 Fogos para habitação, com cave, r/c e 3 Pisos.

SENHORES EMPRESÁRIOS não se esqueçam que:

– Do trabalho brota a realização do ser humano.

– Do investimento nasce a grandeza das nações.

– Perder uma boa ocasião não tem perdão, diz o nosso povo.

competentes os meios materiais e humanos indispensáveis ao controlo metrológico dos
mesmos, sempre que tal lhe seja solicitado.
Os utilizadores deverão conservar os instrumentos de medição em bom estado de
[funcionamento e manter os documentos comprovativos do controlo metrológico junto
dos respectivos instrumentos.
Pela verificação periódica são devidas taxas, qualquer que seja a entidade interessa-
da, pública ou privada, pagas contra recibo.
Todos os utilizadores cujos instrumentos não forem submetidos a verificação periódi-
ca incorrem em contra-ordenações que, mediante auto de notícia levantado pelo servi-
ço competente, estarão sujeitos à coima de 49,88 Euros e o máximo de 1.496,39
Euros quando a contra-ordenação for praticada por pessoa singular e de 498,80 Euros
a 14.963,94 Euros quando praticada por pessoa colectiva e podendo aqueles ser
apreendidos e perdidos a favor do Estado.
Para que ninguém possa alegar ignorância, se publica o presente edital e idênticos,
que vão ser afixados nos lugares mais públicos do Concelho.
Passos do Concelho de Sertã, 18 de Janeiro de 2007

O Presidente da Câmara Municipal

Dr. Paulo Farinha

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 229 de 31/01/07, anúncio nº 1699)

ANA SOFIA LEAL

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHAL

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

expressodopinhal(diol.pt
expressodopinhal()gmailLcom

Publicidade

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do artigo 100º, do Código do Notariado, certifico que
por escritura de 28 de Dezembro de 2006, lavrada a folhas 45 do
Livro 52 — E, para escrituras diversas, do referido Cartório, na qual,
Artur da Silva Martins, divorciado, natural de Amêndoa, Mação, re
sidente em Ribeiros, Vila de Rei, declarou que é dono e legítimo pos!
suidor, com exclusão de outrém, dos prédios a seguir indicados, to!
dos situados na freguesia e concelho de Vila de Rei:
UM – Prédio rústico sito em Valada Cimeira, composto de eucaliptal
e mato, com a área de dois mil oitocentos e trinta e cinco metros
quadrados, a confrontar do norte com Arminda Henriques e filhos, do
sul com José da Silva Tomé, do nascente com o ribeiro e do poente
com o caminho, inscrito na matriz respectiva sob o artigo 18.093.
DOIS – Prédio rústico sito em Valada, composto de cultura arvense,
oliveiras e citrinos, com a área de quatrocentos e oitenta metros
quadrados, a confrontar do norte com José Luís Gonçalves Lourenço,
do sul com Carlos Lourenço, do nascente com o ribeiro e do poente
com Manuel Henriques Lopes, inscrito na matriz respectiva sob o
artigo 18.102.
TRÊS – Prédio rústico sito em Valadas, composto de eucaliptal e
mato, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a con
frontar do norte com Álvaro Pires Lourenço, do sul com Manue
Henriques Alves Lopes, do nascente com Carlos Lourenço e do poen
te com herdeiros de Alberto Finanças, inscrito na matriz respectiva
sob o artigo 18.116.
Que estes prédios com a indicada composição, vieram à sua posse
por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, em dia e mês
que não pode precisar, por doação verbal de seus pais, António
Martins e Natália de Jesus, residentes em Amêndoa, Mação, ele já
falecido, não tendo porém, sido reduzido a escritura pública o referi
do contrato, sendo ao tempo casado sob o regime da comunhão de
adquiridos com Maria Emília da Silva Alves, de quem se encontra
divorciado.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos
prédios, passou a cortar mato e eucaliptos, a cultivá-los, a usufruir
de todos os seus frutos e rendimentos, a trazer pontualmente pagas
as respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo
com convicção de ser proprietário daqueles imóveis e como tal sem
pre por todos foi reputado.
Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre os menci
onados prédios, com a indicada composição, ostensivamente, à vista
de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continua
mente, há mais de vinte anos, pelo que a propriedade dos mesmos
foi por ele adquirida por usucapião.
Está Conforme o original
Vila de Rei, 28 de Dezembro de 2006

O Escriturário Superior

Manuel Rosa Dias

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 229 de 31/01/07, anúncio nº 1700)

«Dr. António Salema
GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA…….Drº Maria do Carmo
HOMEOTAPIA…. «Dr. Pulo Correia
MEDICINA DO TRABALHO………….Dr. Hugo Baleizão

NEUROCIRURGIA…. «Dr. Sérgio Sequeira
NEUROLÓGIA…. «Dr. Sérgio Sequeira
NUTRICIONISMO. «Drº Teresa Mariano
ORTOPEDIA……………………………..DF. José Batista
OSTEOPATIA. «Dr Paulo Correia
OTORRINOLARINGOLOGIA……….Dr. Rafael Gomes
PEDIATRIA……. «..DF. Antônio Filipe
PNEUMOLOGIA… cecescercere- DF. Manuel Marques
– PSICOLOGIA CLÍNICA… «DIº Sónia Salema
PSIQUIATRIA… «Dr César Amaral

RECOLHA DE ANALISES
ESTETICISTA

RUA DE SANTO ANTÓNIO
6110-210 VILA DE REI

TELEFONE/FAX: 274 898 875

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do artigo 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 18 de Dezembro de 2006, lavrada a
folhas 6 do Livro 51 – E, para escrituras diversas, do referido Cartório, na qual, Sebastião Dias Lopes e mulher, Maria de
Lurdes da Silva Dias Lopes, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia e concelho de Vila de
Rei, onde residem, no lugar de Valadinhas, declararam que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores
dos prédios e das fracções de prédios, a seguir indicados, todos situados na freguesia e concelho de Vila de Rei:

Número um — Prédio rústico, sito em Estevais — Conheiro, inscrito na matriz sob o artigo número 1.231, composto de
pinhal, com a área de seis mil e trezentos metros quadrados, que confronta do norte com Eduardo Silva Gaspar, do sul
Alípio Dias Lopes, do nascente com Maria do Rosário Pereira e do poente com Isidro Antunes Alves;

Número dois — Prédio rústico, sito em Vilar – Perdigueira, inscrito na matriz sob o artigo número 4.231, composto de
pinhal, com a área de mil seiscentos e dez metros quadrados, que confronta do norte, do sul e do nascente com António
Dias Matias e do poente com herdeiros de Joaquim Silva Barreira;

Número três — Prédio rústico, sito em Vilar – Vale da Lameira, inscrito na matriz sob o artigo número 4.413, composto
de cultura arvense, pinhal e oliveiras, com a área de nove mil setecentos e vinte metros quadrados, que confronta do norte
com Joaquim Silva Gaspar, do sul com o caminho, do nascente com José Martins Rolo e do poente com Jorge do Carmo
Mateus;

Número quatro — Prédio rústico, sito em Trutas – Carrapeteiro, inscrito na matriz sob o artigo número 4.717, composto
de olival, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, que confronta do norte com António Dias Lopes, do sul e
do poente com herdeiros de Manuel Vicente e do nascente com Maria da Conceição Martins;

Número cinco Prédio rústico, sito em Trutas — Carvalheira, inscrito na matriz sob o artigo número 4.795, composto de
eucaliptal e mato, com a área de quinze mil seiscentos e sessenta metros quadrados, que confronta do norte, do sul e do
nascente com herdeiros de Luísa Maria e do poente com António Pereira;

Número seis — Prédio rústico, sito em Trutas — Vale das Colmeias, inscrito na matriz sob o artigo número 5.008,
composto de pinhal e eucaliptal, com a área de cinco mil trezentos e sessenta metros quadrados, que confronta do norte
com Tobias Gaspar, do sul com Alípio Dias Lopes, do nascente com José Alves Silva e do poente com a ribeira;

Número sete — Prédio rústico, sito em Valadinhas – Lameiras, inscrito na matriz sob o artigo número 5.077, composto
de pinhal, com a área de mil metros quadrados, que confronta do norte com José Pedro Dias Luís, do sul com António
Pereira, do nascente com Manuel Marques e do poente com herdeiros de António Luís;

Número oito — Prédio rústico, sito em Valadinhas — Charneca, inscrito na matriz sob o artigo número 5.097, composto
de pinhal, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, que confronta do norte com Palmira Dias, do sul e do
nascente com herdeiros de António Santos e do poente com a estrada;

Número nove — Prédio rústico, sito em Valadinhas – Charneca, inscrito na matriz sob o artigo número 5.111, composto
de pinhal, com a área de seis mil e quinhentos metros quadrados, que confronta do norte e do sul com a estrada, do
nascente com Alípio Dias Lopes e do poente com Manuel Dias Vicente e outro;

Número dez — Prédio rústico, sito em Valadinhas — Relva Fundeira, inscrito na matriz sob o artigo número 5.137,
composto de pinhal, com a área de dois mil novecentos e quarenta metros quadrados, que confronta do norte com Aníbal
Silva, do sul com Manuel Lucas Vicente, do nascente com Alípio Dias Lopes e do poente com o viso e o caminho;

Número onze – Prédio rústico, sito em Malhada – Brejo da Macieira, inscrito na matriz sob o artigo número 5.733,
composto de pinhal, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, que confronta do norte com herdeiros de Rafael
Dias, do sul com Manuel Rodrigues, do nascente com João Alves Silva e do poente como ribeiro;

Número doze – Prédio rústico, sito em Aveleira – Carapinhosa, inscrito na matriz sob o artigo número 6.099, composto
de pinhal, olival e uma laranjeira, com a área de cinco mil metros quadrados, que confronta do norte com António Marques
Ventura, do sul com Mário Alves Cardoso, do nascente com António Dias Matias e do poente com ribeiro;

Número treze – Metade indivisa do prédio rústico, sito em Trutas — Revolta, inscrito na matriz sob o artigo número 4.852,
composto de pinhal, com a área de quatro mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com a
barragem, do sul com herdeiros de Ramiro Alves Dias;

Número catorze — Metade indivisa do prédio rústico, sito em Trutas — Revolta, inscrito na matriz sob o artigo número
4.853, composto de pinhal, com a área de quatro mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte
com a barragem, do sul com herdeiros de Manuel Marques, do nascente com Diamantino Alves Dias e do poente com
herdeiros de Luísa Maria;

Número quinze — Prédio rústico, sito em Trutas — Vale das Colmeias, inscrito na matriz sob o artigo número 4.965,
composto de cultura arvense e oliveiras, com a área de seiscentos e noventa metros quadrados, que confronta do norte
com António Alves Igreja, do sul com a ribeira, do nascente com Ilda Alves Igreja e do poente com Alípio Dias Lopes;

Número dezasseis — Prédio rústico, sito em Valadinhas — Vale da Valada, inscrito na matriz sob o artigo número 5.116,
composto de cultura arvense de regadio, oliveiras e laranjeiras, com a área de mil e duzentos metros quadrados, que
confronta do norte e do poente com Manuel Dias Vicente, do sul com herdeiros de António Santos e do nascente com
António Silva Dias;

Número dezassete — Prédio rústico, sito em Valadinhas — Vale da Valada, inscrito na matriz sob o artigo número 5.120,
composto de cultura arvense de regadio, pinhal, cultura arvense e laranjeiras, com a área de seis mil e trezentos metros
quadrados, que confronta do norte com Alípio Dias Lopes e outro, do sul com herdeiros de António Santos, do nascente com
David Dias Lopes e do poente com Abílio Silva Dias;

Número dezoito — Prédio rústico, sito em Valadinhas — Vale da Valada, inscrito na matriz sob o artigo
número 5.123, composto de vinha e oliveiras, com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados,
que confronta do norte e do nascente com a estrada, do sul com o caminho e do poente com David Dias
Lopes.

Que os referidos prédios, com a indicada composição, vieram à sua posse, do seguinte modo:

Os identificados nas verbas números um, quatro, cinco, seis, nove, dez, quinze, dezasseis e dezoito,
por volta do ano de mil novecentos e setenta, em dia e mês que não podem precisar por doação verbal
feita a ambos pelos pais do outorgante marido, João Lopes e Maria Rodrigues Dias, já falecidos, residen-
tes que foram no lugar de Valadinhas, freguesia e concelho de Vila de Rei;

Os restantes, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e três, em dia e mês que não podem
precisar por doação verbal feita a ambos por Alípio Alves Dias e mulher Emília Rosa, tios do outorgante
marido, já falecidos, residentes que foram no lugar de Vilar, freguesia e concelho de Vila de Rei.

Que desde essas datas, em que se operou a tradição material dos prédios, passaram a cortar o mato,
os pinheiros e os eucaliptos, a apanhar a azeitona, a cultivá-los e a limpá-los, a colher os seus frutos e
rendimentos, trazendo pontualmente pagas as respectivas contribuições, suportando os seus encargos,
agindo com a convicção de serem proprietários daqueles imóveis e como tal sempre por todos foram
reputados.

Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados prédios, com a indicada
composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continua:
mente, há mais de vinte anos, pelo que a propriedade dos mesmos, foi por eles adquirida por usucapião,
enquanto comproprietários, em relação às verbas treze e catorze, com herdeiros de Luísa Maria.

Está Conforme o original

Vila de Rei, 18 de Dezembro de 2006

O Escriturário Superior
Manuel Rosa Dias

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 229 de 31/01/07, anúncio nº 1701

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHAL

expressodopinhal(M gmail.com

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

Região

Inspecção-Geral do Trabalho apresenta
resultados das acções promovidas em 2006

A Subdelegação de Castelo
Branco da Inspecção-Geral do
Trabalho deu a conhecer à co-
municação social os resulta-
dos da sua acção no ano pas-
sado nos domínios considera-
dos fundamentais para a sua
missão de promoção da
melhoria das condições de
trabalho num quadro de de-
senvolvimento sustentado.

Pela acção isolada ou atra-
vés da dinamização de estra-
tégias articuladas com a se-
gurança social, a inspecção
tributária e o Serviço de Es-
trangeiros e Fronteiras, com
particular incidência no co-
mércio, restauração e indús-
tria de construção, foram
efectuadas 899 intervenções
inspectivas a locais de traba-
lho, abrangendo um universo
de 3938 trabalhadores, num
total de 1369 primeiras visi-
tas e de acompanhamento,
com particular incidência nas
acções orientadas ao trabalho
não declarado, nas suas mais
graves formas de expressão:
trabalho totalmente não decla-
rado aos sistemas
contribuitivos da segurança
social e fiscal, falso trabalho
independente e
subdeclaração de salários
bem como às prescrições mí-
nimas de segurança e saúde
no trabalho (segurança dos
locais, procedimentos e equi-

em io, 4 A:
DV uício às 16h

ntervenções por âmbito

350 “—
300
250
200 E
150 ESaéS
100 Es
50

0

Prevenção
acidentes
de trabalho
e doenças
prof

Trabalho

Duração do

não trabalho

declarado

Emprego
precário
ilícito

Desvios ao quadro normativo Nº de situações 28]
corrigidas

Trabalhadores não declarados/ contratos de trabalho celebrados em violação 13

dalei &

Estatuto sócio-profissional 31
Organização dos tempos de trabalho 55

Segurança e higiene no trabalho (incluindo estaleiros temporário e móveis) 571

Vigilância da saúde (exames iniciais, periódicos e ocasionais) 37

pamentos de trabalho, orga-
nização das actividades de
prevenção e controlo de ris-
cos profissionais e vigilância
da saúde) ou ainda às formas
de contratação e organização
dos tempos de trabalho nas

 

vertentes da duração da jor-
nada de trabalho, tempos de
descanso e trabalho suple-
mentar (ver gráfico).

Na sequência destas
acções, os inspectores do tra-
balho determinaram a cor-

recção de 602 situações de
infracção ao quadro
normativo vigente, das quais
51 por cento reportadas à
prevenção e controlo da
sinistralidade laboral, especi-
almente no sector da constru-

ção, indústrias de madeiras e
carnes.

Segundo a Subdelegação,
observou-se um elevado grau
de cumprimento das deter-
minações inspectivas por par-
te dos agentes económicos
(quadro acima com a identi-
ficação das regularizações
efectuadas em matérias con-
sideradas prioritárias).

Em sede de acção
inspectiva, foram apurados
91.203 euros de créditos a
trabalhadores por violação da
remuneração mínima mensal
garantida ou dos instrumen-
tos de regulamentação
colectiva de trabalho e
36.249 euros de dívidas á
segurança social, tendo sido
cobrados, respectivamente,
80.079 e 33.646 euros.

Durante o ano, foram ins-
truídos 367 processos de
contra-ordenação, dos quais
42 por cento se reportam ao
controlo dos tempos de con-

dução e descanso dos trans-.

portes rodoviários.

Além dos transportes ter-
restres, os sectores em que a
Inspecção-Geral de Trabalho
verificou mais infracções fo-
ram os da construção (17 por
cento), e do comércio
grossista e retalhista (16 por
cento).

“ALOE

A . Queimaduras Aerdo
Equimoses Garganta
Problemas de estômago Picadas de insectos Quaid
Intestinos Psoriase Vias respiratórias
igestões dificeis Males de pele Incontinência
babes Dores de barriga Manchas Hemorróidas
Ulcerações + o = da prostata pé és) eli
Colesterol Vias urinárias Contusões Protecção solar |
Cólicas Inchaço Tratamento da celulite
Circulação sanguínea Minas Varizes Empeiçae Es
Aumento do vigor físico Ma ER atleta Tratamento da pele
Coneirais Alívio de dores tais como:

VERA

Reumáticas – Lombares – Artríticas
Musculares – Bursites – Entorses
Coluna vertebral e cervical
Varizes intemas

A saúde e a beleza não é um dom…

E um hábito!

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHÁL

 

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

Destaque

Região de Turismo dos Tamplário

une-se à de Leiria /Fátima

A Comissão Executiva da Re-
gião de Turismo dos Templários,
Floresta Central e Albufeiras de
que faz parte os concelhos de
Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã,
Vila de Rei e Mação (concelhos
do Pinhal Interior Sul) já aprovou,
por unanimidade, a sua ligação á
Região de Turismo de Leiria/Fáti-
ma.

O jornal “Templário” do passa-
do dia 18 de Janeiro avançava
mesmo que os sete elementos
do executivo da Câmara de To-
mar (sociais democratas, socia-

listas e independentes) “foram
unânimes em considerar as van-
tagens da união entre o turismo
patrimonial que representa To-
mar, Almourol, Alcobaça e Bata-
lha com o turismo religioso repre-
sentado pelo santuário de Fáti-
ma”.

Acrescentava ainda que para
António Paiva, presidente da
autarquia, estas são duas mar-
cas que se podem potenciar e
que são “vendáveis” enquanto
produto turístico.

Refere ainda que António Paiva

defende a criação de uma Agên-
cia de Turismo centrada em Fáti-
ma contra a proposta do Gover-
no que pretende criar uma região
do Centro e Oeste.

NR – No meio disto tudo, não
há qualquer referência à região
das Albufeiras e Floresta Central.
Porque será que, quase sempre,
só se diz Região de Turismo dos
Templários e em certas ocasiões
lá vem a designação “Floresta
Central e Albufeiras”?

Junta de Vila de Rei pretende um

nova sede e remodelação do mercad

A Junta de Freguesia de Vila de
Rei tem como obras prioritárias
para o corrente ano a remodela-
ção do Mercado Municipal.

Uma outra prioridade é a trans-
ferência da sede da Junta para
as traseiras da antiga escola,
aproveitando o edifício da actual

para extensão do mercado que vai
ter uma cave e rés-do-chão bem
como uma sala lateral para fins
lúdicos.

Outras acções passam pela
construção e reconstrução de par-
ques e jardins, reparação e
beneficiação dos imóveis da Jun-

ta, apoios a instituições sociais
bem como a beneficiação de es-
tradas e arruamentos.

De referir que o orçamento da
Junta para este ano ascende a
243 mil euros.

expressodopinhal(Diol.pt
expressodopinhal()gmailcom

Breves
VILA DE REI

Câmara

promove

Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências

A Câmara Municipal de Vila de
Rei, com a colaboração do Cen-
tro de Formação Profissional de
Tomar, acaba de lançar o
projecto para o Reconhecimen-
to, Validação e Certificação de
Competências (RVCC) adquiri-
das ao longo da vida.

Este é um processo gratuito
em que colaboram profissionais

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do artigo 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de
15 de Dezembro de 2006, lavrada a folhas 139 do Livro 50 — E, para escrituras
diversas, do referido Cartório, na qual, Maria Eulália dos Santos Cardigalivorciada,
natural da freguesia e concelho de Vila de Rei, residente na Alameda Calouste Gulbenkian,
n.º 24, 2º direito, Paço de Arcos, Oeiras, declarou que, com exclusão de outrém, é dona
e legítima possuidora do prédio rústico, sito em Boafarinha — Covão, freguesia e conce-
lho de Vila de Rei, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 13.300, composto de
pastagem e oliveiras, com a área de novecentos e vinte metros quadrados, que con-
fronta do norte com Manuel da Silva Francisco e outro, do sul e do nascente com
Pedro Mendes Rodrigues e do poente com Maria da Graça da Silva Azinhaga.

Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do ano
de mil novecentos e setenta e nove, em dia e mês que não pode precisar, por doação
verbal de seus pais, José Nunes Cardiga e Maria de Nazaré, actualmente já falecidos,
residentes que foram no lugar de Boafarinha, freguesia e concelho de Vila de Rei, não
tendo sido reduzida a escritura pública o referido contrato de doação, sendo ao tempo
solteira, tendo posteriormente casado sob o regime da comunhão de adquiridos com
Manuel Rodrigues Nunes, do qual se encontra divorciada.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio, passou a
apanhar a azeitona, a limpá-lo, a pastar nele os animais, a usufruir, assim, de todos os
frutos e rendimentos, trazendo pontualmente pagas as respectivas contribuições e
suportando os seus encargos, agindo com a convicção de ser proprietária daquele
imóvel e como tal sempre por todos foi reputada.

Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com
a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer
que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos, pelo que a propriedade do
mesmo foi, por ela adquirida por usucapião.

Está Conforme o original

Vila de Rei, 15 de Dezembro de 2006

O Escriturário Superior
Manuel Rosa Dias

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 229 de 31/01/07, anúncio nº 1698

– técnicos e formadores – que
companham o candidato na
dentificação e valorização das
uas competências, O RVCC
lermite, através do conhecimen-

Candidaturas

A Câmara Municipal de Vila de
Rei, informa que estão abertas as
candidaturas para o novo curso
de Especialização tecnológica
“Aplicações Informáticas de Ges-
tão” que será ministrado pelo Ins-
tituto Politécnico de Leiria.

Os interessados poderão ob-
ter o formulário no edifício dos
Paços do Concelho ou através

A “VALNOR – Valorização de
Resíduos Sólidos, S.A.” que en-
globa 19 municípios, dos quais
Abrantes, Mação, Sardoal e Vila
de Rei – concelhos abrangidos
pelo Expresso do Pinhal – lançou
no ano passado um concurso in-
ternacional para a construção de
uma Central de Compostagem.

Em Novembro último, o Conse-
lho de Administração da VALNOR
aprovou a adjudicação da obra.

A construção da Central de
Compostagem, no Centro Inte-
grado de Valorização de Resídu-
os Sólidos de Avis / Fronteira,
ocupará uma área de cerca de
três hectares e implica um inves-
timento de 13 milhões de euros,
criando pelo menos 30 postos
de trabalho directos.

A Central de Compostagem é

um sistema de tratamento me-

to adquirido ao longo da vida, a
possibilidade de obtenção de um
certificado, válido para todos os
efeitos legais, equivalente aos
diplomas do 4º, 6º ou 9º ano,
emitidos pelo Ministério da Edu-
cação.

A iniciativa destina-se a maio-
res de 18 anos que pretendam
obter um certificado correspon-
dente a esse ciclo de estudos.

As inscrições já estão abertas
e podem ser efectuadas na re-
cepção – 1º piso – da Câmara Mu-
nicipal de Vila de Rei.

para o curso d

Especialização Tecnológica

dos sites www.cm.vila derei.pt
e www.ipleiria.pt e entregue ao
próximo dia 14 de Fevereiro.
Recorde-se que a autarquia
oferece alojamento gratuito aos
alunos provenientes das locali-
dades de fora do concelho e
transporte gratuito aos alunos
residentes no concelho.

AMBIENTE

VALNOR constrói

Central de Compostagen

cânico-biológico dos Resíduos
Sólidos Urbanos (RSU”s), com a
finalidade de transformar a sua
componente orgânica em fertili-
zantes naturais que serão apli-
cados na agricultura e florestas.

Este processo assume uma du-
pla vantagem, pois para além de
promover uma valorização dos
resíduos urbanos transformando-
os em adubo orgânico, diminui
drasticamente a produção de
biogás em aterro, reduzindo as-
sim a emissão de gases com efei-
to de estufa.

Em termos económicos, a uni-
dade representará igualmente
um importante benefício uma vez
que a comercialização do adubo
gera proveitos que terão um im:
pacto positivo na redução dos
encargos globais da operação e|
gestão de todo o sistema

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHAL

Empresas que façam obras obrigadas

expressodopinhal(diol.pt
Cove oe Lo iii eai P RN

Nacional

Quarta-feira,

31 de Janeiro de 2007 E

a entregar o IVA a partir de Abril

O decreto-lei que obriga as empresas
que façam obras a entregar o IVA
directamente ao Estado e não ao emprei-
teiro foi esta segunda-feira publicado em
Diário da República

Assim, a partir de 1 de Abril o IVA das
empreitadas passa a ser pago directa-

Álcool é responsável por um terço das; ds saido ra

mente ao Estado, ao contrário do que acon-
tece agora, em que o IVA é entregue ao
construtor, que depois o enterga ao Esta-
do. Esta alteração tinha sido aprovada em
Conselho de Ministros de Dezembro últi-
mo, mas só esta segunda-feira foi publicada
em Diário da República, com a indicação

de que entrará em vigor a 1 de Abril.

A medida visa acautelar situações em que
o Estado sai prejudicado por haver lugar a
dedução do IVA sem que ele tenha sido
entregue aos cofres públicos, explica o
decreto-lei no seu preâmbulo.

(Fonte DN – Economia)

mortes nas estradas portuguesas

Cerca de 36% dos condutores que mor-
reram em acidentes rodoviários, em 2006,
tinham uma taxa de álcool no sangue aci-
ma da permitida. Este foi um dos núme-
ros anunciados esta terça-feira, na
Assembleia da República, por Rogério Pi-
nheiro, director-geral de Viação, durante
o debate “Jovens e Álcool”, promovido
pela Associação Nacional de Empresas de
Bebidas Espirituosas (ANEBE).

Rogério Pinheiro afirmou também que,
da totalidade de pessoas envolvidas em
acidentes rodoviários, 28% dos peões
que morreram e 20% dos passageiros que
tiveram o mesmo fim estavam, também
eles, alcoolizados. Num país em que a ini-
ciação ao consumo de álcool é feita, em
média, aos 13 anos, e em que aos 18 anos
já cerca de 95% dos jovens são consumi-
dores, serve o alerta ontem feito: as be-
bidas alcoólicas são um dos principais
inimigos da condução.

Entre os dados revelados, outra confir-
mação: é ao fim-de-semana e à noite que
a sinistralidade entre os jovens aumenta:
“Os acidentes mortais que envolvem pes-
soas na faixa etária entre os 20e 24 anos
aumentam 6% durante o fim-de-semana”,
explicou o responsável da direcção-geral
de Viação.

Carlos Farate, professor do Instituto
Miguel Torga, apresentou também ontem
um estudo incidindo sobre os mais jovens,
e considera que “o consumo de álcool é
uma porta para outros consumos”. “O con-
sumo entre as raparigas tem vindo a au-
mentar e estas preferem a cerveja e as
bebidas destiladas”, afirma. Segundo o
mesmo estudo, os jovens “bebem em si-
tuações de convívio em festas de família”

COLHEITA DE SANGUE EM

CERNACHE E NA SERTÃ

O Centro Regional de Sangue
de Coimbra realiza no próximo
dia 12 de Fevereiro, uma “Co-
lheita de Sangue” nas instala-
ções dos Bombeiros Voluntári-
os de Cernache de Bonjardim,
das 09:00h às 12:30h e das
14:30h às 16:30h; e, no dia 21
de Fevereiro, uma “Colheita de

Sertã, das 14:30h às 16:30h.

Apela-se pois à generosidade
da população. Não esqueça que
dar sangue pode salvar uma
vidal…

Desporto e
Sociedade
em Análise

“O sector de desporto da
[autarquia vai realizar, no|
próximo dia 10 de Feverei-
ro, no Cineteatro Tasso, na
Sertã, a primeira sessão
de um ciclo de conferênci-
as subordinado ao tema do
desporto e da sociedade.
Com a designação “Peda-
ços de Uma Vida”, o even-
to conta com a participa-
ção de José Neto, docente
do Instituto Superior da
Maia (ISMAI), e de Manuel
Sérgio, docente do Institu-
to Superior de Estudos
Interdisciplinares E

Transdisciplinares do lr sti-

tuto Piaget ii

PROJECTOS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL

Habitação – Comércio – Indústria

Direcção, Fiscalização e Avaliação de Obrais;
Consultoria e Assessoria Técnica;
Revisão de Projectos e Avaliação de Imóvei

Propriedade Horizontal.
Telem. 965740271 ou 963046352

VENDE-SE

muito boa
1-Carrinha Mazda 4×4
lugares
1-Empilhador 4×4
3000 kgs capacid.
965840031
ou
917611202

1-Rectro Fermec 860

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO piNHAL

Centro Cultural Raiano

No próximo dia 2 de Fevereiro
o Centro Cultural Raiano celebra
10 anos de actividade desde a
sua inauguração, em 1997, pelo
então Presidente da República,
Exmo. Sr. Dr. Jorge Sampaio.

Infraestrutura cultural erguida
por Joaquim Morão e projectada
pelo Arquitecto Luís Marçal Gri-
lo, com a colaboração do Profes-
sor Doutor Joaquim Pais de Brito,
do Dr. Benjamim Pereira e do Dr.
Rui Jacinto, responsáveis pela
coordenação dos conteúdos
expositivos iniciais, os quais, cons-
tituíram uma verdadeira referên-
cia no panorama nacional. Do im-
pulso inicial resultou uma mais
valia extraordinária para o terri-
tório, cuja vitalidade continua a
manifestar-se quer através da
exposição Agricultura nos Campos
de Idanha, que se matem, quer
da exposição Oleiros de Idanha,
em itinerância por vários pontos
do país, ao que se soma a
actividade contínua vivida em 10
anos de existência.

Ao longo deste tempo, passa-
ram pelo Centro Cultural Raiano
centenas de artistas, exposições,
seminários e outros eventos que
marcaram a capacidade de inter-
venção de Idanha, da região e do

país: Paula Rego, Maria João Pi-
res, Eunice MuÃioz, Maria do Céu
Guerra, Maria João e Mário
Laginha, entre muitos outros.

Cultura

dE adior ii

O Centro Cultural Raiano perma-
nece uma referência de qualida-
de a nível nacional e internacio-
nal e o centro de um conjunto de

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

expressodopinhal(viol.pt
xpressodopinhal(a gmailcom

celebra 10 anos

E Sado
Da Sa a da aa cana core

actividades e pólos, onde se des-
taca a rede Museus d’ldanha, o
Geopark Naturtejo e os diversos
gabinetes técnicos que testemu-

nham o quadro de competências
que aqui se encontra reunido con-
tribuindo para o desenvolvimen-
to do município. A vila de Idanha-
a-Nova, abriu os seus horizontes
e cumpriu nestes dez anos o seu
papel de motor e centralidade de
capital de um concelho cheio de
riqueza patrimonial, que sente a
necessidade de preservar, divul-
gar e inovar como instrumento
vital de desenvolvimento.

Volvidos dez anos, é tempo de
fazer a análise deste balanço po-
sitivo e homenagear quem teve a
ousadia de apostar neste estra-
tégia, numa região onde à época,
nada o fazia prever, dando lugar
a uma verdadeira revolução cul-
tural.

Programa:

– 16.30 — Inauguração da Av.
Joaquim Morão Lopes Dias

– 17.00 — Sessão Solene com
homenagem a Joaquim Morão
Lopes Dias

– 18.00 — Inauguração da expo-
sição “10 anos do Centro Cultu-
ral Raiano”

– 18.30 — Porto de Honra

– 21.30 — Concerto pelo ESART
Ensemble no Centro Cultural
Raiano

ERTA

DO CENTRO,Lda

SERTA
A EMBALAGEM CERTA

Fabricamos todo o tipo de embalagens
de cartão, com impressão a várias cores com o máximo de perfeição.

Zona Industrial da Sertã; Telef. 274 608 030 – Fax. 274 602 9

FABRICA DE DE

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHAL expressodopinhalúviol.pt Publicidade Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007 [ER

ASTEROIDE *“%

O Glifosato Inteligente

Herbicida de eleição no controlo de
ervas em passeios, bermas e jardins

Amigo do ambiente e Maior segurança e Eficácia optimizada |

O CHEMINOVA

—————————————————— em
DISTRIBUIDOR PREÇOS ESPECIAIS

Diamantino Calado Pina, Lda PARA
6100-266 CERNACHE DO BONJARDIM | AUTARQUIAS

Tel. 274 809 425 – Tim: 917 549 86049 860

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHAL

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007
Região

Criatividade e inovação

Criatividade e Inovação inesgotável é o
que a Academia de Judo Ginásio de Cas-
telo Branco tem também como mote em
todas as suas actividades / modalidades.
Desta vez realizou uma aula para crianças
onde foram utilizadas cerca de duas cen-
tenas de bolas insufláveis e medicinais,
possibilitando um trabalho diferente do
habitual, com o equilíbrio e a lateralidade
a serem os principais objectivos. Muita di-
versão foi também o objectivo atingido,
integrando o trabalho efectuado de uma
forma jogada com exercícios combinados
e progressivos, não só para desenvolver
as capacidades motoras / físicas dos pe-
quenos atletas como também a capacida-
de técnica.

Open Coimbra para Juniores
atingiu objectivos

A constituição da Academia de Judo de
Castelo Branco participou na prova no dia
13 de Janeiro, pontuando para o ranking
nacional Nuno Rosa -55 Kg que foi 3º clas-
sificado e Ricardo Louro -81 Kg que foi 5º.
João Pires -60 Kg e Rui Monteiro -81 tive-
ram mais dificuldades devido a estarem
sem competir há algum tempo, no entan-
to conseguiram mesmo assim integrar o
“Top Tem”. Ricardo Fradique — 60 Kg em-
bora esperança participou no escalão su-
perior apenas para melhorar a
competitividade, realizando excelentes

expressodopinhal(Diol.pt
xpressodopinhal(Ogmailcom

Juvenis e Esperanças
apurados para Nacional

O distrito de Castelo Branco teve uma
participação significativa com 13 atletas
no Apuramento Zonal para o Campeonato
Nacional de Juvenis e Esperanças, que se
realizou em Coimbra no dia 21 de Janei-
ro/07.

Da Academia de Judo Ginásio de Cas-
telo Branco participou João Barroca -38
Kg, Pedro Gonçalves -42, João Ramos e
Pedro Faustino nos -50 Kg. Da Escola do
Paul, nos— 52 Kg, Diana Cipriano foi a sua
representante do concelho da Covilhã. Es-

assim a sua participação no Nacional que
se vai realizar no início de Março, atingin-
do para já o lugar entre os melhores dos
Distritos de Castelo Branco, Coimbra,
Santarém, Leiria e Portalegre.

No escalão de Esperanças Filipe Carva-
lho-55Kg, Ricardo Fradique -60Kg, Ca-
rolina Monteiro — 52 e Carolina Gonçalves
— 57 da Academia de Judo de Castelo
Branco, garantiram também a participa-
ção no Nacional classificando-se respec-
tivamente.

combates.

tes judocas subiram ao pódio garantindo

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Cartório Notarial de Sertã

Nos termos do artigo 100º, n.ºs 1 e 2, do Código do Notariado, CERTIFICO que, no
dia 24 de Janeiro de 2007 a fis. 67 do Livro de notas 50-E, deste Cartório, foi lavrada
uma escritura de justificação, na qual Maria Farinha da Silva Santos, divorciada, natural
de Figueiredo, Sertã, residente na Praceta de Habijovem, n.º 6, 4º esquerdo, Santarém,
declararam que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio
urbano, sito em Sorvel Fundeiro, da freguesia de Figueiredo, concelho da Sertã, com-
posto de casa de habitação de dois pisos, com a superfície coberta de quarenta e seis
metros quadrados e logradouro com vinte e nove metros quadrados, a confrontar do
norte com herdeiros de Manuel Farinha, sul com Amadeu Marçal Dias, nascente com o
caminho ou rua e do poente com herdeiros de José Farinha, inscrito na respectiva
matriz sob o artigo 139.

Que este prédio com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do ano de
mil novecentos e oitenta e um, em dia e mês que não pode precisar, no estado casada
com Luís Nelson Pires dos Santos sob o regime da comunhão de adquiridos, sendo hoje
divorciada deste, por partilha verbal feita com os demais interessados por óbito de
seu pai Brilhantino da Silva, casado com Maria Farinha, residente que foi em Sorvel
Fundeiro, Figueiredo, Sertã, não tendo, porém, sido reduzida a escritura pública esta
partilha.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio, passou a
utilizá-lo como casa de habitação, nela fazendo obras de reparação e pintura, usufruin-
do de todos os seus frutos e rendimentos, a suportar os seus encargos, agindo com a
convicção de ser proprietária daquele imóvel e como tal sempre por todos foi reputa-
da.

Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com
a indicada composição, ostensivamente, à vista de toda a gente, sem oposição de
quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte e cinco anos, pelo que
a propriedade do mesmo, foi por ele adquirida por usucapião.

Está conforme o original.

Cartório Notarial da Sertã, 24 de Janeiro de 2007.

A Ajudante
Ana Maria dos Santos Brás Martins
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 229 de 31/01/07, edição nº 1702)

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Cartório Notarial de Sertã

Nos termos do artigo 100º, n.ºs 1 e 2, do Código do Notariado, CERTIFICO que, no
dia 24 de Janeiro de 2007 a fls. 67 do Livro de notas 50-E, deste Cartório, foi lavrada
uma escritura de justificação, na qual Maria Farinha da Silva Santos, divorciada, natural
de Figueiredo, Sertã, residente na Praceta de Habijovem, n.º 6, 4º esquerdo, Santarém,
declararam que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio
urbano, sito em Sorvel Fundeiro, da freguesia de Figueiredo, concelho da Sertã, com-
posto de casa de habitação de dois pisos, com a superfície coberta de quarenta e seis
metros quadrados € logradouro com vinte e nove metros quadrados, a confrontar do
norte com herdeiros de Manuel Farinha, sul com Amadeu Marçal Dias, nascente com o
caminho ou rua e do poente com herdeiros de José Farinha, inscrito na respectiva
matriz sob o artigo 139.

Que este prédio com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do ano de
mil novecentos e oitenta e um, em dia e mês que não pode precisar, no estado casada
com Luís Nelson Pires dos Santos sob o regime da comunhão de adquiridos, sendo hoje
divorciada deste, por partilha verbal feita com os demais interessados por óbito de
seu pai Brilhantino da Silva, casado com Maria Farinha, residente que foi em Sorvel
Fundeiro, Figueiredo, Sertã, não tendo, porém, sido reduzida a escritura pública esta
partilha.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio, passou a
utilizá-lo como casa de habitação, nela fazendo obras de reparação e pintura, usufruin-
do de todos os seus frutos e rendimentos, a suportar os seus encargos, agindo com a
convicção de ser proprietária daquele imóvel e como tal sempre por todos foi reputa-
da.
Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com a
indicada composição, ostensivamente, à vista de toda a gente, sem oposição de quem
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte e cinco anos, pelo que a
propriedade do mesmo, foi por ele adquirida por usucapião.
Está conforme o original.
Cartório Notarial da Sertã, 24 de Janeiro de 2007.
A Ajudante
Ana Maria dos Santos Brás Martins

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 229 de 31/01/07, anúncio nº 1703)

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHEL po EINHEL

expressodopinhal(Diol.pt
expressodopinhal(Mgmail.com

Quarta-feira, 31 de Janeiro 2007

Classificados

NUTRICIONISTA IMOBILIÁRIA

PEDRO ALBUQUERQUE
NUTRICIONISTA

Terapêutica Nutricional e Educação Alimentar
Avaliação da Composição Corporal
Planos Alimentares para Emagrecimento e Prevenção
Cardiovascular

AV. 1º de Maio, n.º 8- 1º

6100 – 251 Cernache do Bonjardim
Marcações pelo Telefone: 914 491 879

ee RR To] termos soluções

PO

MNA MMA

Mediação imobiliária
Administração de Condomínios

Ria er jim Av. 25 de Abril, 3, R/C Esq.”
6100-731 SERTA

Ami 7043

TITE VE SEGUROS

RUI PATRÍCIO ALBUQUERQUE
ADVOGADO
AV. 1º de Maio, n.º 8- 1º
6100 – 251 Cernache do Bonjardim

Telefone: 274 802 122
Marcações pelo telefone 917 287 797

Av.º Duque de Loulé, n.º 95, 1º esq.

1050 – 089 Lisboa
Telefone: 213 192 560; Fax: 213 192 560

ANA MARÇAL
NUNO FERNANDES MARTINS

ADVOGADOS

Rua Brito Capelo, 822, 4º trás Av. Prof. David Lopes, 5

4450-068 Matosinhos 6100 Sertã

Tel. 22 935 20 77 Contactos:

Fax 22 935 20 78 96 679 48 30
93 623 32 43

CLÍNICA VETERINÁRIA

RICARDO DIAS

TELEF.: 274 866 195; TELEMÓVEL: 963 350 558
E-MAIL: ricardo.vet(dsapo.pt

ANUNCIE NO

FRANCISCO ANTUNES

GESTOR DE SEGUROS
TRANQUILIDADE

Crédito à Habitação e Leasing auto
CONTACTOS: TELEF. E FAX: 274 602 843; Telem.
966337899

COMPRO

LIVROS ANTIGOS

CONTACTO: 968 830 297

CONSTRUÇÃO CIVIL

PROJECTOS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL

Habitação – Comércio – Indústria

Direcção, Fiscalização e Avaliação de Obras;
Consultoria e Assessoria Técnica;

Revisão de Projectos e Avaliação de Imóveis; Proprie-

dade Horizontal.
Telem. 965740271 ou 963046352

Oui gás

PRPARIA

id

Império Bonança

| Aida Calçadas

! k Trabalho de SA e Pavê
Sociedade Umipesssual, Lda

t Aida Nogueira Sousa – Gerente
António Antunes Martins “a

Praceta do Pinhal, Lt. 64, 1º Esg.
6100-741 Sertã

Ê Tel/Fax: 236 487 336
Tlm: 966 215 847 / 961 615 327

Tim.: 967 616 395

6100-000 PEDRÓGÃO PEQUENO

VENDE-SE TERRENO

– Local: Vilar do Ruivo (Vila de Rei) em zona nobre da
povoação, com vista deslumbrante
– Área para construção: 600 mz

EXPRESSO DO PINHAL

– Contacto: 914816025914816025

 

@@@ 1 @@@

 

|

Opinião

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

 

 

CARTAS À DIRECTORA

 

Os artigos de Opinião – incluindo os remetidos por e-mail – devem sempre indicar o nome, morada e um contacto telefónico do autor. O
“Expresso do Pinhal” reserva-se o direito de seleccionar os textos e fazer a sua publicação consoante a sua pertinência e actualidade. Não
se devolvem os originais dos textos não solicitados nem se presta informação postal ou telefónica sobre eles. Os textos publicados são
da inteira responsabilidade dos seus autores e não vinculam o Expresso do Pinhal.
Endereço correio electrónico: expressodopinhalDiol.pt

 

 

 

IMPRENSA REGIONAL

Governo quer acabar com Porte Pago para o
estrangeiro e reduzir a comparticipação nacional

— O governo do primeiro mi-

– nistro, José Sócrates, con-
—tinua à deriva, sem saber

em que “porto” deve atra-
cares
— Segundo as últimas infor-
mações, Sócrates, vai em
-breve alterar o regime de

“Porte Pago” e, segundo o

mesmo: a Imprensa Regio-
nal, vai sofrer uma redução
de 10 por cento no valor do
“Porte Pago”, para todo o
território nacional, e o fim
do “Porte Pago”, para o
estrangeiro, o que irá con-
tribuir para um recuo da Im-
prensa em Portugal e nas
comunidades portuguesas
no estrangeiro.

Estas reformas avulsas e
sem nexo, do governo do
partido social lista, de des-
valorizar o importante pa-
pel de serviço público, que
a Imprensa Regional tem
prestado ao longo dos
anos; a difusão escrita da
língua e cultura portugue-
sas, tanto no nosso país
como no estrangeiro. Esta
medida intolerável do gover-
no, é um autêntico atenta-
do à nossa cultura e ao pro-
cesso económico-estratégi-
co de Portugal.

O primeiro ministro, José
Sócrates, nos últimos tem-

pos, mais não tem feito, se-
não tomar excessivas me-
didas economicistas: como
o fecho de várias materni-
dades, escolas de ensino
básico e, mais recentemen-
te, tem programado fechar
alguns consulados nalgu-
mas cidades estrangeiras,
onde existem portugueses
emigrados; o que muitas
destas decisões não se jus-
tificam. Não obstante saber-
se, que o nosso país preci-
sa de alguns ajustamentos
nos gastos públicos (fruto
da má governação durante
décadas), a fim de reduzir
as despesas do Estado; mas
nunca desta maneira tão
brusca, e tão irresponsá-
vel!…

O primeiro ministro, José
Sócrates, está a fazer pre-
cisamente o contrário da-
quilo que prometeu aos por-
tugueses, durante a campa-
nha eleitoral das eleições
legislativas, no início de
2005. Não há dúvida, que o
fecho de alguns consulados
e o corte total do “Porte
Pago”, da Imprensa Regio-
nal, para as comunidades
portuguesas residentes na
“diáspora”, dão uma má
imagem do governo socia-
lista de Sócrates, ao desva-

lorizar a difusão da língua e
cultura portuguesas no es-
trangeiro, assim como o
definhar das relações
afectivas com a Mãe Pá-
tria…

Mas, também me causa ad-
miração, porque só agora o
senhor Sócrates acordou
para esta realidade e, não
no tempo em que fez parte
do governo do engenheiro
António Guterres?! Pois,
nessa altura mandou-se
construir campos de futebol
em excesso, bem como as
derrapagens nas constru-
ções da Casa da Música do
Porto e de muitas outras
obras megalómanas. E, por-
que razão, continua a ser
exibido, através da R.T.P 1,
o programa da “Contra In-
formação” e, com o qual o
Estado gasta alguns milhões
de euros anualmente? Real-
mente, na minha modesta
opinião e de muitas outras
pessoas (embora haja quem
goste), o mesmo não tem
interesse cultural nem poli-
ticamente.

Porém, todos estes gas-
tos inúteis, provavelmente,
dariam para custear as des-
pesas da Imprensa Regio-
nal e dos seus Consulados.
É certo, que as comunida-

des, também têm os seus
jornais em língua portugue-
sa, prestando um serviço de
informação. Mas mesmo
assim, nunca substituirão os
jornais regionais. Apesar da
criação do “Portal da Im-
prensa Portuguesa”; mas
mesmo assim, a consulta
será sempre pequena e,
nunca se afirmará como al-
ternativa aos jornais regio-
nais. Assim, tanto a rádio
como a televisão, ficam com
a responsabilidade da infor-
mação de opinião; o que
não satisfará a maioria dos
emigrantes espalhados pelo
mundo.

Mesmo apesar das suas
dificuldades, a Imprensa
Regional, tem desempenha:
do um papel preponderan-
te na missão da informação
das proximidades das suas
regiões, mitigando desta
maneira, as saudades das
terras de origem dos emi-
grantes. A partir de agora,
com estes cortes do Esta-
do, será muito difícil para a
Imprensa Regional, cumprir
inteiramente a sua diga mis-
são informativa como ante-
riormente.

Manuel Esteves (EUA)

BOLETIM DE ASSINATURA DO “EXPRESSO DO PINHAL”

 

NOME:

D Desejo subscrever a assinatura do “Expresso do Pinhal” ‘
[] Desejo efectuar o pagamento/renovação da assinatura do “Expresso do Pinhal”

 

MORADA:

 

 

LOCALIDADE:

 

TELEF:/FAX:

E-MAIL:

 

to da assinatura.

Data: ss A

 

DO 6 meses = 10 euros

 

Junto envio um cheque / vale postal à ordem de Magnus Pinus – Edições de Jornais, Lda, para pagamen-

OD 12 meses = 20 euros

Assinatura:

 

 

 

 

EMPRESA DO

EXPRESSO DO PINHAL

ES e eee
SEMANÁRIO REGIONAL DA ZONA DO PINHAL

Magnus Pinus – Edições
de Jornais, Lda.

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO –
505.276.739

GERÊNCIA
Carlos Lopes
Teresa Aires

DIRECTORA
Teresa Aires – (TE 987)

Editor
José Gaspar (CPJ nº 7310)

REDACTORES
José Gaspar

COLABORADORES
Susana Lourenço (Lisboa), ),Paulina
Silva (Ferreira do Zêzere), António J.
Simões, Bruno Lopes, Cátia Calado,
Fátima Laranjeira, Francisco Grácio,
Mário Jorge Sousa, Margarida Damas
Moreira, Pedro Helder, Silvia Aires
Alves, Tomás Simões.

COLABORADORES
DESPORTIVOS
Jorge Fernandes, Nuno Flor.

TRIBUNA DE OPINIÃO
Eduardo Patrício (Cernache do
Bonjardim); Rui B. Godinho
(Cernache do Bonjardim);
Carlos Almeida (Vila de Rei);
Hélio Bernardo Lopes (Lisboa);
Luís Alexandre Costa (Lisboa);
João Lopes Ferreira (Recife, Brasil),
Manuel M. Esteves (EUA).

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Marta Gomes

REGISTO no ICS:
05-02-2001, sob o nº 123769

EMPRESA JORNALISTICA:
nº 223555

DEPÓSITO LEGAL: 161772/01

AUTORIZAÇÃO CTT: nº 003 – DE
00372001/DCI de 09 – 02 – 2001

TIRAGEM:
4.000 Exemplares

PREÇO UNITÁRIO:
O, 50 euros (IVA incluído)

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO:
Magnus Pinus – Ed. Jornais, Lda

IMPRESSÃO:
Beirastexto – Sociedade Editora, SA
Rua 25 de Abril, 7 – Apartado 44
3041-652 Taveiro
PROPRIEDADE:

Magnus Pinus-Edições de Jornais,
Lda, matriculada na Conservatória
do Registo Comercial da Sertã –
nº716/01.01.10

Sede:

Edifício “SERTA”
Zona Industrial Ângelo Farinha
Apartado 49
6100 – 711 Sertã
Telef. 274 603 785
Fax. 274 602 925

 

@@@ 1 @@@

 

EXPRESSO DO PINHAL

 

expressodopinhal(diol.pt

expressodopinhal(dM gmail.com

Quarta-feira, 31 de Janeiro 2007

Opinião

CARTA AOS MEUS LEITORES

À Direcção do nosso Jornal
Lisboa, 08 de Janeiro de 2007

Sem qualquer fundamento
directo de natureza política ou
religiosa, simplesmente pensando
num tema sempre melindroso, que
bem poderá vir a não ficar resol-
vido, qualquer que seja o resulta-
do do próximo referendo, deter-
minei-me a escrever aos leitores
que me acompanham através da
leitura dos meus escritos regula-
res.

Envio, em separado, o texto que
dirijo aos meus leitores e que a
Direcção do Jornal publicará se
assim entender. Como é eviden-
te, o meu desejo é que o texto seja
publicado, podendo mesmo me-
recer réplicas diversas.

Com a amizade de há muito,
deixo-os com os meus melhores
cumprimentos e muito grato pela
atenção de sempre.

Hélio Bernardo Lopes

CARTA AOS
MEUS LEITORES

Determinei-me a escrever-lhe
esta carta em face do referendo
entretanto marcado para o segun-
do domingo de Fevereiro, sobre a
designada interrupção voluntária
da gravidez, usualmente designa-
da por aborto.

Escrevo esta carta por uma du-
pla razão. Por um lado, porque o
meu caríssimo leitor e amigo de
há muito me dá a honra de ler os
textos que venho escrevendo. Por
outro lado, porque entendo que
tem faltado alguma clareza na dis-
cussão deste importantíssimo
tema, e que está ao meu alcance
contribuir para que a mesma se
possa conseguir.

A questão do aborto só gera
polémica porque, como é eviden-
te, se prende com a vida. E é na
sequência desta realidade que
todas as restantes apreciações
que possam fazer-se sobre o tema
têm de ser vistas.

Se o meu caro leitor prestar a
sua melhor atenção à realidade
que envolve o problema da vida,
verá que a sociedade que conhe-
ce hoje é uma estrutura com his-
tória, e por isso também com
memória. Esta história e a sua
memória surgem-nos dos modos
mais imperceptíveis, mas que se
materializam sempre em condici-
onamentos sobre o comportamen-
to de cada um na vida em socie-
dade. Até na apreciação
valorativa do comportamento de
quem nos rodeia.

Se o meu caríssimo leitor não
quiser negar a verdade que ob-
serva nem fugir ao que a sua cons-
ciência impõe, compreenderá que
está longe de poder considerar-se
um ser absolutamente livre. Há
muito que gostaria de fazer, mas
a que não pode dar corpo, por-
que ou a sociedade simplesmen-
te proibe, ou porque tolera mal,
ou porque a sua própria consciên-
cia, em última análise, acaba por
pará-lo de seguir o caminho para
tal necessário.

A nossa liberdade, como se
sabe bem, tem sempre limites.
Esses limites são, pois, determi-
nados pela moral e pelo direito.
Mas qualquer destes corpos
doutrinais, por razões históricas
conhecidas, teve sempre a mon-
tante uma estrutura religiosa.

Esta estrutura, condicionada,
para o bem e para o mal, pelo
modo como a sociedade se tem
desenvolvido, nunca deixou de
estar presente. E se vistas as coi-
sas com alguma atenção, nem
mesmo perdeu a característica de
ver aceite o seu pensamento, até
mesmo a sua representação a ní-
veis muito diversos, seja no plano
interno, seja no internacional.

Haveremos todos de convir que
num tempo de grande desnorte e

de crescente injustiça, onde não –

pára de falhar a resposta do que
fomos capazes de criar com a nos-
sa inteligência, a verdade é que
vai crescendo a expectância de
uma voz que valha pelo seu indis-
cutível valor de verdade. Uma voz
que seja pronunciada na base da

verdade e do bem, do desinteres-
se pelo inútil, e que seja eco do
combate à injustiça que vai cres-
cendo no Mundo a que chegámos.

Ora, nesta sociedade a que
chegámos há um dado novo em
face do que se viveu até há algum
tempo atrás, que é o facto de cada
um de nós, de um modo crescen-
te, exigir níveis de liberdade cada
vez maiores.

À uma primeira vista, trata-se,
até, de uma atitude natural e sa-
lutar, mas sobre ela tem de con-
ceder-se alguma atenção. Porque
uma sociedade onde esse grau de
liberdade seja como que
imparável, para mais num tempo
onde os interesses se vêm baten-
do pela minimização do papel
corrector e orientador do Estado,
única entidade que pode realmen-
te promover e defender o que
quase todos entendem como bem
comum, o que acabará por sobre-
vir será uma sociedade onde man-
dará o mais forte. De resto, é já o
que se dá nos dias de hoje, pelas
consequências da aplicação do
neoliberalismo e da própria
globalização, que acaba por ser-
vir os interesses daquele modelo
de sociedade.

A questão que vai dirimir-se no
próximo referendo prende-se com
a vida. E sobre esta questão têm
sido produzidas enormíssimas
atoardas. A principal delas é o mal
colocado problema de saber quan-
do a vida humana começa.

Não é necessário ser-se médico,
ou biólogo, ou mesmo ter um co-
nhecimento razoável sobre a es-
trutura do ser humano, e do modo
como é gerado, para se compre-
ender que se o óvulo de uma mu-
lher for fecundado pelo esperma-
tozóide de um homem, o que dali
se poderá gerar por via natural
terá de ser um ser humano,
porventura com malformações.
Não surgirá dali um qualquer ou-
tro ser animal, ou de outra natu-
reza.

Esta realidade deita, pois, por
terra o inacreditável prazo das
dez semanas, que são agora e aqui
dez, mas que são de valores os

mais diversos por outros tantos
lugares do Mundo. Este foi o se-
gundo grande erro de fundo dos
promotores deste referendo. Uma
infeliz atitude política, que propi-
ciou aos adversários do aborto o
lógico argumento de saber o que
fazer das mulheres que abortem
depois das dez semanas.

Ora, se se admitir que o pensa-
mento contemporâneo e a sua
projeção no modo de organizar a
sociedade está correcto em ma:
téria de liberdade individual, ha-
verá de reconhecer-se que o Di-
reito Penal terá de mostrar uma
progressiva adaptação a temas
até há pouco considerados como
ilícitos mas que o vão progressi-
vamente deixando de ser.

É neste aspecto que entronca a
polémica actual em torno do abor-
to, ou seja, por levar as mulheres
que o praticam à barra dos tribu-
nais, onde sempre haverão de ser
sujeitas a um tratamento huma-
namente desagradável.

Esta realidade, como é eviden-
te, não irá terminar, mesmo que
neste referendo que se vai reali-
zar triunfem os defensores do fim
da ilegalidade da prática do abor-
to, porque o problema continuará
a colocar-se para as mulheres que
realizem um aborto depois das
dez semanas, e porque, de facto,
países há, e os mais diversos,
onde o prazo em questão é bem
mais vasto e diverso.

Só há um caminho para resol-
ver, de vez, este problema. Por
um lado, reconhecer que, de um
modo muito geral, as mulheres
não irão recorrer ao aborto de um
modo fácil ou’irresponsável, como
se seja algo de vulgar e banal. Por
outro lado, porque a probabilida-
de de se praticarem abortos por
iniciativa da mulher, por cá e clan-
destinamente, ou em qualquer
outra paragem, diminui rapida-
mente com o avanço do tempo de
gravidez. É a evidência!

Por tudo isto e dada a evidên-
cia de que o próximo referendo
não irá pôr um fim na polémica das
mulheres levadas à barra dos tri-
bunais, a melhor solução é não

“SEMEAR PARA COLHER

Evidente.

Face à nova Lei das Finanças Locais, a gestão autárquica exige rigor, talento e… muita imaginação. Claro como água crista-

lina.

Pois é, pois é. Isso mesmo. Imaginação, precisa-se.
Caramba! Para que servem os miolos ou o bestunto?
Por certo, poucos duvidarão que o turismo é a indústria do futuro e poderá ser, a médio prazo, a galinha dos ovos de ouro de
muitos municípios do nosso País. , :
O concelho da Sertã tem inegáveis potencialidades para vir a constituir um interessante pólo de atracção turística. Como? Idealizando, concretizando.
Algumas sugestões: construir um Pavilhão Multiusos; reeditar, anualmente, a FAFIC; prosseguir, em versão melhorada, com a Feira das Tradições; criar uma
unidade hoteleira com boa qualidade gastronómica; organizar, com periodicidade definida, o mês ou a quinzena do Maranho e do Bucho; promover a
divulgação do nosso queijo; incentivar desportos náuticos, assim como a pesca desportiva; patrocinar eventos desportivos e culturais de interesse nacional;
fomentar, por fim, o denominado turismo de negócios. : j E
Dir-se-á que tudo isto custará dinheiro. Exacto. Porém, não será menos verdade que para colher é indispens el, primeiro, semear. O chamado vil metal não
será, aliás, o maior obstáculo. Longe disso, até. O verdadeiro problema é outro. Muito mais preocupante, mesmo. Como diz o povo, dá Deus as nozes a quem

não tem dentes.
Sorte macaca.

Hélio Bernardo Lopes

participar, e de um modo maciço,
neste referendo que se aproxima,
de modo a retirar-lhe valor
vinculativo, até meramente polí-
tico, e porque para os que com-
batem o aborto é a atitude lógi-
ca, uma vez que a vida não é
referendável.

Finalmente, formular o desejo
forte, manifestado através de
contactos inteligentemente orga-
nizados ao nível político, jurídico
e médico, no sentido de promo-
ver a necessária alteração ao Có-
digo Penal, de molde a que a mu-
lher que realize um aborto deixe
de ser alvo da alçada de Justiça.
De facto, ninguém irá abortar por
deixar o aborto de ser um crime.

Tudo o que escrevi antes do
parágrafo anterior destinou-se a
enquadrar melhor os fundamentos
da razão de se ter chegado à si-
tuação actual, mas onde se nota
de modo claro que o valor da vida
é de natureza transcendente, ra-
zão por que se não deve legislar
uma autorização para abortar em
certo prazo.

Coisa diferente é a Ordem Jurí-
dica fazer-se eco de um modo su-
perior do acto de perdoar. Em
todo o caso, uma realidade lógi-
ca no nosso tempo, mas que exi-
ge dos que se dizem defensores
da vida uma atitude diferente da
que se tem tido até aqui, ou seja,
deverão promover o apoio às mu-
lheres carenciadas, às mães sol-
teiras e levarem a sua doutrina e
os riscos da sua violação ao co-
nhecimento da comunidade, mui-
to em particular, da mais jovem.

A vida não se referenda!

Luis Alexandre Costa

 

@@@ 1 @@@

 

ERC

EXPRESSO DO PINHAL

Opinião

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

PANORAMA FLORESTAL

Procurando fazer uma análise
sem ser científica, do panorama
florestal da nossa região, desejo
expor a minha opinião acerca do
passado do presente e do futuro
duma riqueza natural que se
está a degradar. É um mal tanto
do ponto de vista económico
como do ambiente. Cernache,
está a uma altitude cerca de 380
metros do nível do mar, a flores-
ta desenvolve-se em montes e
encostas na margem esquerda do
rio Zêzere, situa-se numa zona de
barragens das maiores do nosso
País em terrenos de origem
xistoso com um clima suave que-
ro dizer nem muito calor nem
muito frio. Estas características
que estou a referir estão pouco e
mal estudadas e são fundamen-
tais como alicerces de uma flo-
resta sustentável. Todos sabe-
mos que é o clima, o frio e o ca-
lor, a água (a chuva e a seca) e o
terreno que influenciam o desen-
volvimento das plantas.

Noutros tempos, nos anos 30/
40 todos os proprietários sabi-
am quantos pinheiros tinham,
conheciam as estremas os mar-
cos as confrontações, os vizinhos,
isto porque valia a pena, havia
algum rendimento, hoje ninguém
sabe nada, porque chegamos à
triste situação de bater no fun-
do, e termos que partir do zero.
Qual será a solução para resol-
ver este problema?

Antigamente, para além do
rendimento dos pinheiros e dos
eucaliptos, havia a resina, a ma-
deira para a serração, roçava-se
o mato para a cama dos animais
domésticos, bois, machos, cava-
los, burros, pocilgas, caminhos
de terra batida, etc., etc., que
depois servia para estrumar as
terras de cultivo, os ramos de lim-
peza dos eucaliptos serviam para
a extracção de óleo, os troncos
para a construção civil e mais
tarde para a celulose.

Hoje tudo mudou. Não interes-
sa a resina, madeira para cons-
trução é raro e barato (sobretu-
do para os proprietários), quan-
to aos matos, a biomassa é uma
conversa sem interesse, preferem
a eólica sem pinheiros que estor-

vem o vento, é mais bonita! Não
extraem óleo do eucalipto não
interessa, deixa-se a rama no ter-
reno, e depois vem o incêndio
que limpa tudo! É o que aconte-
ce um ano aqui, outro ano além.
Este ano os fogos florestais des-
truíram quase toda a riqueza flo-
restal desta zona, montes e va-
les tudo ardido!

Nos tempos de hoje, anos de
2000, século XXI, a floresta é um
sector muito problemático muito
embora com muito interesse, tan-
to do ponto de vista económico,
como ambiental, e porque não
científico, uma vez que o desen-
volvimento da floresta depende
do solo, do clima, das espécies
florestais e de uma gestão ou
administração onde estão incluí-
das temas de gestão de resídu-
os, protecção do solo, ambiente,
água e comercialização de pro-
dutos florestais.

Neste simples apontamento,
que não é mais que uma opinião
de um antigo proprietário flores-
tal que hoje tem apenas os ter-

renos onde passou uma fogueira
dos diabos e que levou tudo e
chegou à conclusão que uma ges-
tão deste tipo dificilmente a po-
derá fazer um pequeno produtor
florestal, que é necessariamente
dependente de terceiros e de
uma comercialização tradicional
da venda da madeira em pé, e
que entrega aos conhecidos ma-

deireiros a venda aos industriais,
cujo resultado está à vista, a ri-
queza dos madeireiros e indus-
triais e a pobreza dos donos da
floresta.

Nesta região em que as chuvas
durante o ano não são tão regu-
lares como seria para desejar e
sabendo nós que para se formar
um quilo de matéria seca são
precisos pelo menos 400 a 500
litros de água qualquer estudo
terá que ter em atenção as pre-
cipitações anuais nas zonas flo-
restais que pretendemos reflores-
tar gerir e certificar.

As principais espécies florestais
desta região, são sem dúvida o
pinheiro bravo e o eucalipto, no

entanto seria útil um estudo mais
alargado sobre o comportamen-
to e desenvolvimento de outras
espécies, e permitam-me lembrar
o castanheiro que se desenvolve
muitíssimo bem e que frutifica um
mês antes das zonas frias onde
esta espécie é quase considera-
da autóctone, o pinheiro silves-
tre, os carvalhos, os choupos, os

freixos, os olmos, os
medronheiros, espécies que po-
dem proporcionar um bom ren-
dimento desta área que voltou à
estaca zero, substituindo a anti-
ga mata, por mato, tojo, estevas,
carqueija, giestas, fetos, silvas,
que conseguem apenas e ainda
bem, evitar a erosão do solo,

O esforço do Ministério da Agri-
cultura e das Finanças para pro-
porcionar uma mudança na ges-
tão da área florestal, não o pos-
so considerar nulo, mas tem sido
muito inferior ao do Ministério do
Interior sobretudo no que respei-
ta ao combate aos incêndios flo-
restais.

Temos a necessidade que o

expressodopinhal()gmailcom

Rui Biscaia Godinho

Ministério das Finanças através
do instituto Geográfico e
Cadastral e com o apoio técnico
de silvicultores e agrónomos pro-
cedam ao cadastro e avaliação
da propriedade rústica do con:
celho da Sertã e sobretudo das
zonas ardidas, como o fizeram
por exemplo no concelho de
Ferreira do Zêzere, e que o Mi-
nistério da Agricultura apoie e
acompanhe o projecto ZIF de
Cernache de Bonjardim apresen-
tado pela Aproflora até a fase de
certificação FSC e PEFC, que tra-
rá evidentes vantagens tanto aos
produtores como à floresta do
concelho e Cernache.

Penso que este ZIF vai encon-
trar oposição, isto porque ultima-
mente a venda da madeira uni-
camente tem beneficiado os com-
pradores e a industria quer da
celulose quer da trituração. As
grandes serrações e indústria de
mobiliário importam-na, Esta si-
tuação explica o desânimo de
todos os produtores florestais e
o abandono dos terrenos. Com
os especialistas que temos em
Portugal no sector florestal esta
situação não lembra nem ao dia-
bo. A pequena dimensão das
explorações florestais da nossa
região impede a utilização de
meios mecânicos modernos para
utilização dos trabalhos na mata
bem como uma gestão correcta.
Este projecto que estabelece
uma zona de intervenção flores-
tal, é segundo a minha opinião a
única forma de resolver estes di-
fíceis problemas e valorizar a flo-
resta nas zonas de minifúndio
como é a nossa. Entretanto te-
mos que contar com a campanha
do não que irá ser feita pelos in-
teressados por esta balbúrdia
em que vivemos.

No presente e no futuro o
sector florestal no nosso País e
na nossa região tem que forçosa-
mente ser uma das prioridades
do Governo. Se não temos agri-
cultura, temos possibilidade de
ter floresta. Ou estou enganado?

 

@@@ 1 @@@

 

ER E EIMHAL

a AR com Região
Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

A MORTE DE SADDAM

Já há algum tempo a esta par-
te, que se calculava, que o anti-
go presidente do Iraque,
Saddam Hussein, seria condena-
da à “Pena Capital”.

Pois, foi o que aconteceu pelas
06h00 locais do Iraque, em 29
de Dezembro último — 22h00 da
Nova Inglaterra, do dia 30, que
o executaram por enforcamento.
Como nós sabemos, ele foi um
monstro, um terrível sanguinário,
que declarou guerra ao lrão na
década de 80 do século passa-
do, que durou cerca de oito anos
e, durante esse período de tem-
po, ainda mandou bombardear o
Curdistão com armas químicas.

Como se isto não bastasse, em
Agosto de 1990, as suas tropas
invadiram o “Kweit”, com inten-
ção de o anexar ao Iraque. Mas,
as tropas americanas e seus ali-
ados, entraram no Kweit no dia
17/01/91 e derrotaram o exér-
cito iraquiano, expulsando-o em
27/02/91, libertando o kweit do
tirano Saddam Hussein.

Mas, este temível ditador, pou-
co tempo mais tarde, também a
zona XIITA, no sul do Iraque, a
fim de suprimir o descontenta-
mento desse grupo étnico contra
o governo iraquiano.

Em suma: durante cerca de
três décadas, que ele governou
o Iraque com mão de ferro; este
criminoso foi responsável por vá-
rias centenas de milhares de
mortes no seu exército e na po-
pulação iraquiana, acontecendo
o mesmo nos países que mandou
atacar. E, durante a sua juventu-

de, efectuou crimes de toda a
ordem como: ataques à bomba,
sabotagens, golpes de Estado,
etc., etc., até conseguir alcançar
o poder.

Em face de tudo isto, este ex-
temível ditador, foi considerado
o pior criminoso da última meta-
de do século passado. Mas, de
qualquer maneira, nada justifica
este abominável e repugnante
processo de executar Saddam
Hussein, e não serve para coisa
alguma!… Tanto o governo
iraquiano como o Supremo Tribu-
nal que o sentenciou à morte,
unicamente estão a contribuir
para o recrudescimento do ódio,
da vingança e terrorismo, entre
as etnias iraquianas, assim como
muçulmanos contra cristãos à
escala mundial.

Não seria mais sensato e hu-
mano, o referido Tribunal tê-lo
condenado a “Prisão Perpétua”,
sem direito a comutação da
pena?! Para além disto, o Tribu-
nal e o governo iraquianos, da-
vam uma lição ao mundo e ao
próprio Saddam, que este gover-
no iraquiano, que se rege já por
um sistema democrático e que
respeita os “Direitos Humanos”,
rejeitando este acto tão cruel!…
Como o não fizeram e, logo a se-
guir à execução de Saddam e em
retaliação, aconteceram vários
atentados à bomba no Iraque,
em que morreram mais de 80
pessoas e, ainda outras, em vá-
rias partes do mundo.

Não obstante, todos os líderes
ocidentais democráticos, discor-

daram deste acto bárbaro, com
a excepção do irresponsável Pre-
sidente, George W. Bush, que
outra coisa não seria de esperar
de uma pessoa (born again), que
se considera um cristão, condes-
cendente e humano — o que nada
disso corresponde a realidade?
Pois o que ele tem feito nos últi-
mos tempos: é seguir os conse-
lhos do seu Deus imaginário, para
que através deste processo con-
denável da Pena Capital, poder-
se eliminar os líderes fundamen-
talistas e os terroristas suicidas…

Enquanto ao primeiro ministro
de Israel, se companheiro de car-
teira (…), mais não fez senão
subscrever a opinião de Bush…
Pura utopia. Estas e outras ati-
tudes arcaicas e reprováveis, de
“olho por olho e dente por den-
te”, só eram aceitas na Idade
Média, em que o Homem era
rude, teimoso e analfabeto.

Actualmente, estas acções
grosseiras, não tem lugar na nos-
sa civilização do século XXI — ou
pelo menos não deveriam ter…
Pois, o mundo nunca se redimirá
pelo ódio. E, cada vez a “Huma-
nidade” se sente mais insegura,
nomeadamente nas grandes ci-
dades, onde a qualquer hora
pode acontecer ataques suicidas
em estações de metro; ferroviá-
rias, aeroportos, restaurantes,
igrejas, etc., etc., como já tem
acontecido antes, causando mui-
tos milhares de mortes pelo mun-
do inteiro.

Não obstante, antes da execu-
ção de Saddam Hussein, ter ha-

vido muitos apelos internacionais
a começar pelo Vaticano, comu-
nicação social dos países livres
(incluindo este simples escriba,
que através de carta, solicitou ao
Tribunal a aplicação de prisão
perpétua). Mas, todos os esfor-
ços e boas vontades foram em
vão, para demover a decisão do
governo e do colectivo de Juízes
iraquianos de evitar esta tragé-
dia.

Na verdade, fala-se tanto em
democracia e Direitos Humanos,
mas isto em alguns países, con-
tinua a ser uma miragem, porque
ainda não envidaram os devidos
esforços, para atingirem essa
meta, infelizmente. Porém, ainda
há muitos políticos no mundo in-
teiro, que em detrimento da paz,
da concórdia e do diálogo, prefe-
rem adquirirem uma potente
“máquina de guerra”, dotada do
mais sofisticado material bélico,
pensando que com o uso do mes-
mo, será a única maneira de aca-
bar com a guerra e com a pobre-
za à escala planetária!

Assim, aqui está a prova como
existe um grande déficite de lí-
deres responsáveis e competen-
tes para governarem o MUNDO.
Mas, felizmente ainda existe al-
guns como o dr. Ramos Horta,
actual primeiro ministro de Timor
Leste, que deu um grande exem-
plo ao mundo, no passado dia 26
de Dezembro, com a sua mensa-
gem transmitida através da B. B.
C. de Londres e retransmitida por

» ele, num serviço de notícias da
R. T P Internacional, em que tra-

 

Manuel M. Esteves

tou o chefe da Al Qaeda como ir-
mão.

Realmente, esta foi uma verda-
deira lição para todo o Universo,
de paz, amor e solidariedade,
designadamente dirigida ao povo
muçulmano, que deveria ter ser-
vido também, para Sua Eminên-
cia, o Papa Bento XVI, meditas-
se um pouco nas palavras since-
ras e pacíficas deste político. É
pena, não haver pelo menos um
milhar de políticos como este, na
chefia dos governos mais impor-
tantes do MUNDO.

Era muito provável, que a mai-
or parte dos problemas que nos
afectam neste momento, já tives-
sem sido resolvidos, porque to-
dos seria impossível, em virtude
de existir sempre, HOMENS tei-
mosos e rudes. Foi um grande
erro, não terem indigitado o dr.
Ramos Horta para Secretário-
Geral das Nações Unidas, mas
provavelmente sê-lo-á na próxi-
ma oportunidade, para bem do
mundo inteiro.

TCS – COMÉRCIO DE AUTOMÓ
“MÓ PEQUENA * 3270-076 PEDRÓGÃO GRANDE (A 3KM DO IC8)

Telf: 236 488 766

ERP

* Comercializa toda a gama de automóveis e comerciais,
com assistência garantida.

TOMÓVEIS E PNEUS, LDA

* Fax: 236 488 768

TCS – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E PNEUS, LDA

* TCS faz:

– mudanças de óle-
os, filtros, pasti-
lhas, calços de

travões, com insta-/

lação gratuita;

– mecânica geral;
– limpezas comple-
tas em estofos e
interiores;

– preparação e ve-
rificação dos veí-
culos para a ins-
pecção.

* TCS vende e instala pneus de to-
das as marcas e medidas a preços

de revenda.
“TCS:

Uma empresa com PESSOAL ESPE-
CIALIZADO, GARANTIA DE QUALIDA-
DE e RAPIDEZ nos trabalhos.

 

@@@ 1 @@@

 

Para anunciar no Expresso do Pinhal, basta ligar 274 603 785 |

Autarquias estão a
cumprir os prazos

Os municípios estão a
cumprir os prazos acorda-
dos com a Administração
Central no que diz respei-
to à defesa da floresta.

Para Jaime Soares, coor-
denador da Associação
Nacional de Municípios Por-
tugueses (ANMP) para os
assuntos de floresta, “os
municípios têm cumprido,

ao longo dos anos, as suas
responsabilidades na pre-
venção da floresta, que é
competência da Adminis-
tração Central” lembrando
que as Câmaras estão a
cumprir o protocolo assina-
do pela ANMP e o Ministé-
rio da Agricultura,

“Até 2009, teria de ha-
ver 216 autarquias com pla-

nos municipais de defesa
da floresta. Neste momen-
to, já existem 225. Não per-
cebo porque nos acusam
de não cumprir os prazos”,
referindo-se a recentes de-
clarações do ministro da
Agricultura que acusou 67
autarquias de ainda não
terem entregue os seus
planos municipais.

Deputados querem prevenção e
combate num único ministério

“Apesar dos resultados
globalmente positivos ve-
rificados em 2006, seria
perigoso tirar conclusões
precipitadas e reconhecer
que tudo está feito”. Este
é o balanço que os depu-
tados da Comissão Even-
tual para os Fogos Flores-
tais aprovaram esta terça-
feira na votação do segun-
do relatório parlamentar
na Assembleia da Repúbli-
ca, insistindo na necessi-
dade de um comando úni-
co para os incêndios.

O documento foi aprova-
do com os votos favorá-

veis do PS, PSD, CDS e
Bloco de Esquerda e a abs-
tenção do PCR.

O Partido Comunista vo-
tou, no entanto, favoravel-
mente as 10 recomenda-
ções feitas ao Governo. Os
parlamentares defendem a
necessidade de integrar a
prevenção e o combate aos
incêndios florestais num
único ministério para des-
te modo “terminar as
desco-ordenações
verificadas, designa-
damente ao nível das co-
municações, da vigilância e
detecção, da sensi-

bilização da população,
bem como a necessidade
de impor maior celeridade
na concretização das me-
didas de silvicultura pre-
ventiva”.

Sensibilizar os cidadãos
para a importância do aler-
ta do fogo através dos nú-
meros de emergência, do-
tar de mais e melhores
acessos as áreas protegi-
das e sensibilizar os autar-
cas para a promoção da
gestão florestal são algu-
mas das recomendações
feitas pelos deputados.

Incentivos ainda
sem publicação

O Governo prolon-
gou para 2007 o in-
centivo ao abate de
veículos em fim de
vida. Para os carros
entre os dez e os quin-
ze anos a ajuda previs-
ta é de mil euros e para
os mais antigos a “aju-
da” é de 1250. Esta
decisão foi tomada no
Conselho de Ministros
de dia 14 de Dezem-
bro. Mais de um mês

depois, o diploma ain-
da não foi publicado
em Diário da Repúbli-
ca e está a lançar a
confusão entre os con-
cessionários e todos
aqueles que querem
comprar carros novos
e que não sabem
como beneficiar da-

quela ajuda.
Uma das “novida-
des” é a possibilidade

de os carros abando-

pe

nados beneficiarem
daquele incentivo, des-
de que sejam entregues
nos centros de abate
todos os seus compo-
nentes. O carro e a
respectiva documenta-
ção pode ser entregue
nos concessionários
que os aceitarem ou
directamente nos cen-
tros de abate espalha-
dos pelo País (consul-
tar www.valorcar,pt).

Av. ins Rodrigues Caldeira, nº 62, 1º Andar – 6100-732 Sertã – Tef.: 274 600 180 – 917 573 267 Fax: 247 600 189 – Email: geraloprinvest pt E www.prinvest.ptinvest.pt