Expresso do Pinhal nº5 14-03-2001

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Autorizado a circular Em caso de devolução:
em invólucro plásuiea
AUTORIZAÇÃO nº 003 – DE 00372001/DCI

DE 09-02-2001

Centro Comercial Avenida, loja 3
Av. Dr. Ângelo Vidigal – 6100 Sertã

PUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS
F. Magalhães
TAXA PAGA

Castelo Branco

Palco do aniversário da |
Cruz Vermelha Portuguesa. |

4
p8
Mação
Apostas no futuro.

R6

Sardoal
Câmara critica Governo
pela má conservação da
rede viária regional.

E
Sertã
Bispo da diocese em Visita
Pastoral.
P9

Missão de Paz em Timor.
Et

Prevenção do consumo
de álcool.
Esta

Comandante Oliveira fala
do problema da floresta.

LERAM LA j
| rn

João Marques
aposta na cultura

O Festival de Pedrógão
Grande pretende no futuro
ser um meio importante de
divulgação do cinema portu-

guês e espanhol.
P 16

Mudança

no Turismo

Miguel Relvas passa
a dirigir a Região de
Turismo dos Tem-

P17 plários e pretende
nova imagem e dina-

Desporto :
P 18/19 mismo. P 10

Pe

PROJECTOS e ES coesa CIVIL
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2 Política autárquica

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

PSD/Sertã põe fim ao tabu das próximas Eleições Autárquicas

Carreto sem confiança política

Desde o início do presente mandato autárquico que as relações entre a Concelhia e o presidente
da Câmara andavam crispadas. As opções estratégicas locais eram sistematicamente contraria-
das por José Carreto. No último ano, os ânimos foram ao rubro porque a Concelhia, as Juntas de
Freguesia e a Assembleia Municipal eram sistematicamente marginalizadas. Na semana passa-

E tntad euro ra aj Ap a RS

Pee RES gr quçit

da, tudo ficou em pratos limpos, com José Carreto a incompatibilizar-se com tudo e todos eos
Social Democratas da Sertã a retirarem-lhe definitivamente a confiança política e afastarem a
hipótese remota de ele ser o candidato às próximas Eleições Autárquicas |

Há vários anos que se pressentia uma
nítida rota de colisão entre José Manu-
el Carreto, presidente da Câmara Mu-
nicipal da Sertã, forças vivas locais, as
estruturas políticas e especial do Parti-
do que o escolheu, apoiou e guindou à
presidência da edilidade, bem como
algumas estruturas económicas e cultu-
rais do concelho.

Desde o desaparecimento do malo-
grado Ângelo Pedro Farinha, o “sururu”
foi uma constante e de muitos
quadrantes surgiram críticas à gestão
autárquica devido ao abandono de
projectos em curso promovidos pelo
anterior autarca, à modificação de ou-
tros, bem como à ausência de opções
estratégicas claras para o Concelho.

Os inúmeros atritos eram públicos,
com presidentes de Juntas de Fregue-
sia a apresentarem a sua demissão e
deputados municipais a denunciarem a
ausência de diálogo ou opções para o
presente e futuro do Concelho. No ano
transacto, Manuel Leite, presidente da
Junta do Nesperal, cansado de tantas
promessas e projectos adiados, “nove-
la” amplamente noticiada pelos media,
apresentou a sua demissão. Passados
poucos dias, o “frisson” surgiu na fre-
guesia do Figueiredo, mas o foco de in-
cêndio rapidamente foi extinto.

Casos e mais casos

Ainda o caso estava presente e do
Castelo vem nova ameaça, tudo come-
çando por causa da ampliação do cemi-
tério local, projecto que há vários anos
consta em Plano de Actividades. Neste
tocante, a corda foi esticada ao máxi-
mo até que surgiu o compromisso pú-
blico de as obras serem iniciadas até
ao mês de Outubro de 2000. Contrari-
edades climáticas surgiram, mas a am-
pliação ainda não foi iniciada, limitan-
do-se aos trabalhos a uma mera limpe-
za dos terrenos adjacentes.

O diálogo restabeleu-se. Mas eis que
surge na Várzea dos Cavaleiros uma
nova situação. O presidente, Raul
Martins, denuncia um conjunto de situ-
ações, que culminaram na apresenta-
ção da sua demissão.

Casos com as Juntas de Freguesia,
todas elas da mesma cor política do
presidente da Câmara, a juntar às di-
vergências e hostilidades com a Comis-

são Política Concelhia, conduzindo à
publicação na imprensa regional e naci-
onal de “Comunicados”.

Muita tinta continua a correr por cau-
sa de um abaixo-assinado promovido
em defesa do presidente do executivo
e que foi subscrito por 10 presidentes
de Juntas de Freguesia. O facto, como é
do conhecimento público, é que não
houve reunião prévia entre todos eles
e alguns foram colocados perante um
facto consumado, com o documento já
definitivamente redigido, Daí que alguns
tenham tornado público que a sua re-
cusa em subscrevê-lo resultava da
metodologia utilizada, defendendo a
tese que previamente deveria haver
uma reunião e, posteriormente, seria
lavrado documento com as considera-
ções ali tecidas.

Quem tinha dúvidas sobre a situação
política autárquica, no final de Dezem-
bro, começou a perdê-las.

Há muito que os Vereadores, mesmo
do PSD, criticavam a forma como o exe-
cutivo funcionava. Basta recordar o que
se passou com a realização de uma
partida de futebol a contar para um
torneio internacional,em que um verea-
dor foi desautorizado dos compromis-
sos assumidos, processo que culminou
na entrega de todos os pelouros por par-
te de Angelo Horta, responsável pelo
Desporto.

A “guerra fria” estava instalada. A 11
de Janeiro do corrente ano, José
Carreto foi aos estúdios da “Rádio Bei-
ra Interior”, em Castelo Branco, e deu
uma extensa entrevista e em directo
que gerou alguma controvérsia entre as
hostes laranjas. Entretanto, por diver-
sas vezes, afirma que não foi eleito por
um partido político.

Há duas semanas, o presidente da
Assembleia Municipal deu uma entre-
vista ao semanário “Reconquista”, e
imediatamente surgiu a resposta no se-
manário “Povo da Beira”. :

Na transacta quinta-feira, Álvaro
Aires, divulga um documento da
Concelhia do PSD/Sertã (ver página 3)
relativamente à política prosseguida por
José Manuel Carreto e em que esta es-
trutura afirma publicamente que o
actual presidente da Câmara não é o
candidato às próximas Eleições
Autárquicas, na lista a apresentar pelo
PSD/Sertã. JG

A um de Dezembro de 1997, Mar-
celo Rebelo de Sousa deslocou-se à
Sertã, onde num mega-jantar realiza-
do no Restaurante “Pontevelha”, ma-
nifestou o seu apoio aos candidatos
laranjas do Pinhal que se apresenta-
vam às Eleições Autárquicas.

Em baixo, reproduzimos um excerto
do discurso proferido na altura pelo
presidente da Câmara Municipal da

— acne o
Longe RE ica.

Pera

meu tuga da OD e
gre ix

Aconteceu há três anos…

Sertã, com a sua grafia. No dia nove
de Janeiro, no Salão Nobre dos Paços
do Concelho, deu-se a tomada de pos-
se dos eleitos Sertaginenses.

No final da cerimónia, registámos a
foto que publicamos.

Dois documentos a merecerem um
confronto com a entrevista dada por
José Carreto ao “Povo da Beira”,
publicada na semana passada.

 

Pai e Dar
«a GL E mr Dlctro Moya

fine O pacato Mo ne E
Ega de – o dia ga ee a: e dao
Es ia gm Puma de sra fere,
ade + E Reta e Me” Cotegen de
pensei sa We: Aster aee cms eee
a Ss Dedreica ” Cespe sete
re Gllzãs + PermBer o eterra cm zera
A Sae Ee it Amar dentes +
+ o seca dexa e
Sr PEErTA De ra ss e

 

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Quarta-feira, 14 de Março de 2001

EDITORIAL

*José Gaspar

Ao lançarmos o projecto Editorial do
“Expresso do Pinhal”, tinhamos consci-
ência que a nossa missão não seria fácil
(vai, de certeza, algum dia sê-lo!…).

E a confirmar o que acabamos de di-
zer, basta referir que ao fim de um mês
de existência, já fomos “mimoseados”
por José Manuel Carreto, presidente
da Câmara Municipal da Sertã, em en-
trevista que deu a um semanário regio-
nal, quiçá por, semanalmente, estarmos
a dar voz a todos os quadrantes políti-
cos… mas as afirmações do autarca
vão ser analisadas em sede própria e
pelas instâncias competentes.

As suas palavras, diga-se em abono
da verdade, valorizaram-nos e animam-
-nos ainda mais para continuarmos a
nossa caminhada CORAJOSA, RIGORO-
SA-e DIGNIFICADORA para singrarmos,
semana após semana, de cabeça
erguida, na senda do Bem-Fazer e do
Progresso, pugnando pelo engrandeci-
mento da Região, defendendo o desen-
volvimento e. o progresso das nossas
aldeias, ora promovendo a união de
esforços e vontades, ora denunciando
irregularidades, ora dando voz aos mais
fracos, aos que se sentem defraudados
quando vêem ser colocado sobre a nu-
dez crua da realidade da vida, o manto
diáfono da fantasia política…

Muitas outras críticas serão feitas.

Uma certeza temos: tudo será feito
sem curvarmos a espinha, sem adulte-

* rarmos a nossa dignidade, sem servilis-
mos ou: intransigências subservientes,
sem traírmos o pensamento rectilíneo
de Teilhard de Chardin, relatando. os
factos com rigor e exactidão e interpretá-
-los-emos com honestidade.

Esta, sem dúvida alguma, tem sido a
orientação que se tem feito sentir e que
não será obnubilada, respondendo às
directrizes emanadas da Direcção e da
sua linha Editorial, publicadas na pri-
meiras edições, bem como no respeito
integral pelo Código Deontológico dos
Jornalistas, Lei de Imprensa e legisla-
ção complementar.

O “Expresso do Pinhal”, custe a
quem custar, pugnará sempre pela
dignificação do jornalismo, assegurando

o respeito pelos princípios deon-
tológicos e a ética profissional dos jor-
nalistas, bem como a boa fé dos leito-
res e obedecerá a critérios de VERDA-
DEIRO jornalismo, completa isenção e
total apartidarismo, mantendo intran-
sigente independência relativamente a
poderes ou grupos políticos, econó-
micos, religiosos ou quaisquer outros.
O próprio Código Deontológico dos
Jornalistas é claro, ao afirmar que “os

factos devem ser comprovados, ouvin-‘

do as partes com interesses
atendíveis no caso”.

E no número três, consagra o princí-
pio de que “o jornalista deve lutar
contra as restrições no acesso às fon-
tes de informação e às tentativas de
limitar a liberdade de expressão e o
direito de informar. É obrigação do
jornalista divulgar as ofensas a esses
direitos”. (A este propósito, veja-se a
caixa, nesta página, sobre os pedidos
de entrevista endereçados a José
Carreto e a sua resposta. Ao invés, para
outros tem havido disponibilidade. Cri-
térios sobre os quais não nos pronunci-
amos mas que vamos submeter à apre-
ciação das instâncias competentes).

Apesar da dualidade de critérios, por
parte do presidente da Câmara da
Sertã, já patenteada na concessão de
entrevistas e informações a semanários
regionais, bem como no envio de publi-
cidade a alguns orgãos de informação,
temos de o afiftmar, em obediência à ver-
dade, isso não foi nem será motivo para
recusar o seu acolhimento nestas colu-
nas ou a quem quer que seja, especial-
mente a quem queira expressar-se de
modo- limpo, sem rancores, nem
recalcamentos, mas antes de maneira
construtiva e colaborante, edificante e
cooperante, esperando nós da autarquia
Sertaginense, tão somente um trata-
mento igual ao que é feito à restante
imprensa regional e local.

Semanalmente, continuaremos a ter
como objectivo fundamental satisfazer
o direito dos cidadãos a serem informa-
dos, procurando que cada edição se
paute pela isenção, rigor, honestidade,
equilíbrio e possível objectividade.

Destaque 3 |

N.R. – Resposta do presidente da Câmara da Sertã (21-
-02-2001) ao primeiro pedido de entrevista, solicitada a
16 de Fevereiro. Relativamente aos outros pedidos, con-
tinuamos a aguardar resposta.

COMUNICADO

“ALVARO AIRES
NEM CONTRA – NEM ATACA

“Em resposta ao artigo publicado no “Povo da Beira” de 06 de Março de
2001, sob o título “JOSÉ’CARRETO CONTRA-ATACA”, gostaria de deixar bem
claro o seguinte :

O PSD/SERTÃ TEM UM PROJECTO E UM RUMO”

Não me preocupa nem me ofendem as eventuais ofensas pessoais que o
senhor José Manuel Carreto, proferiu no artigo supra-citado. Compreendo a
sua atitude e tenho até em consideração que, o facto de saber que não iria
ser candidato pelo PSD (não faria parte do nosso projecto), o tenha colocado
numa posição de algum desespero, fazendo-o perder o controlo por comple-
to, como o prova a entrevista dada. Não quero sequer pensar que sejam
apenas atitudes de “garoto” num homem com cerca de 50 anos de idade.

– Em primeiro lugar, gostaria de lembrar as suas afirmações a meu respeito,
no seu discurso do dia 01.12.97 e, passo a citar : “(…) Saúdo o Presidente
da Comissão Política Concelhia a quem quero hoje e aqui homenagear e mani-
festar-lhe publicamente a admiração que temos por ele. É que o senhor é um
homem de obra feita, feita de trabalho honesto, de coragem, de persistência,
de horizontes mais vastos que consegue dar à Sertã a dinâmica empresarial
de que tanto precisa .Sobretudo é também o Autarca ambicioso para a sua
Terra. Mas é o militante primeiro capaz de grandes sacrifícios, coragem e
desassombro, para vencer as batalhas políticas mais difíceis ”.

– Com reservas, admito até não ser digno de ocupar o lugar de Presidente
da Assembleia Municipal do meu concelho. O que não tenho dúvida alguma,
hoje, é que o Senhor é até indigno de ocupar o cargo de professor primário de
qualquer lugar do meu concelho, nomeadamente o lugar que ocupa na Serra
de S. Domingos, pois quem demonstrou uma enorme falta de classe foi o
senhor. Mas não admira, pois um pessegueiro não pode dar maçãs.

– Relativamente ao cargo a exercer na minha fábrica, fique o senhor descan-
sado, que, para prejuízo, já chega o que deu ao erário público durante o
tempo que exerceu funções na Câmara Municipal do concelho da Sertã .
Penitencio-me por não ter vislumbrado antes e assumo as responsabilidades
por ter contribuído para a sua infeliz eleição, ao cargo que hoje ocupa.

– Quanto aos lacaios, gostaria de lhe dizer que, o senhor é disso um bom
exemplo, pois, ao longo de alguns anos ficou bem patente a sua falta de
dignidade perante o seu “amo”, a quem o senhor tudo deve, do pouco que
conseguiu realizar até hoje . E olhe que já nem me refiro aos repuxos. Lembro-
lhe apenas a entrevista dada à Rádio Beira Interior, no dia 11 de Janeiro de
2001 Não julgue pois os outros à sua imagem.

– No que respeita ao jornal encapotado, talvez sirva para provar a “bailari-
na” que o senhor é, uma vez que, face à recusa de o PSD em não o querer
como candidato, o senhor já se ofereceu ao CDS-PP; o PS não o quer e já não
me admirava nada que aparecesse como candidato pelo Partido da Terra,
PCP MRPP PPM, ou outro qualquer. Como vê, partidos, o senhor tem mui-
tos. O que não tem é dignidade. i

– Como deve calcular, não vou perder sequer mais tempo com quem não o
merece, mas a terminar gostaria ainda de lhe dizer, que a mim, nunca nin-
guém me acusou de falta de honestidade. Ao contrário, o senhor tem sido
bastas vezes acusado de desonesto ao longo do último mandato e, apesar
disso, limita-se a ameaças de tribunal que nunca concretizou (nem uma só).

Lamento pois profundamente, ser obrigado a recorrer a meios públicos para
resolver questões que, em nada dignificam o cargo para o qual fui eleito, e,
ainda pela falta de respeito que tudo isto transmite, principalmente aos elei-
tores e simpatizantes do PSD (Partido que me elegeu)”.

NR: Comunicado recebido na Redacção e já publicado em orgãos da Imprensa Regional.

 

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4 | Regional

EIRa ido RINRRRER Projecto do Miradouro da Bela Vista

MIRADOURO DA BELA VISTA (SERTÃ)

O número quatro do “Boletim Munici-

pal”

da autarquia Sertaginense, de Ja-
maio a Dezembro de 1998, publicou o
estudo prévio para embelezar e dignifi-
car o Miradouro da Bela Vista.

Anteriormente, tinha sido dado conhe-
cimento ao executivo do referido
projecto.

Como dizem algumas vozes, foi mais –
um projecto que não passou do papel e

Estudo Prévio

se resumiu a uma proposta. Sobre este
assunto, vejam-se as declarações do
vereador António Antunes, em entre-
vista publicada noutro local.

Um espaço fronteiro à vila da Sertã,
donde se vislumbra uma paisagem des-
lumbrante.

Ao longo do dia, quem ali se desloca
fica encantado com os horizontes avis-

tados e a beleza da paisagem. À noite,

BOLETIM DE ASSINATURA DO “EXPRESSO DO PINHAL”

NOME:

Sim, desejo subscrever a assinatura do “Expresso do Pinhal”, garantindo todas as
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a vila da Sertã transmite sensações
de rara beleza.

Pena é que o estudo prévio, ou ou-
tro, ainda não – tenha sido
implementado.

Mas não bela sem se não! O local
não tem tido a devida atenção. Bas-
ta olhar para o chão e ver o
“espectáculo” que ali é deixado!!! Um
reparo às entidades responsáveis.

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Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Mensagens de
Felicitações

Muitos nos têm feito chegar mensagens
de incentivo e apoio ao Projecto Editorial
lançado há um mês. A todos os amigos e
leitores, reiteramos a abertura à
pluralidade, tudo em prol da Região do Pi-
nhal,

– Graça Lourenço, Professora e Jornalista
da Rádio Beira Interior.

– “(…)JSabemos que os orgãos de Comu-
nicação Social fazem parte dos agentes
protagonizadores de fenómenos de mudan-
ça e por isso podem criar e proteger as
legítimas expectativas dos cidadãos.

Em boa hora, registamos o nascimento
do EXPRESSO DO PINHAL norteado pelos
propósitos do rigor da investigação e da
qualidade da informação.

Sendo um espaço privilegiado de reforço
e reencontro de identidades locais e regio-
nais, a Sub-Região de saúde predispõe-se
a colaborar no âmbito das suas competên-
cias.

Pelas razões apontadas, desejamos as
maiores felicidades no exercício da
actividade e na consecução dos objectivos
do V/ projecto”.

Alzira Serrasqueiro, Coordenadora da
Sub-Região de Saúde

– “Venho por este meio congratular a ini-
ciativa de V. Exas, desejando o maior êxito
no vosso projecto editorial”.

Saldanha Rocha, Vice-Presidente da Cá-

mara Municipal de Mação

ADMINISTRAÇÃO

Carlos Lopes

Teresa Aires

José Gaspar

DIRECTORA

Teresa Aires
COORDENAÇÃO EDITORIAL
José Gaspar

REDACÇÃO

Maria João Cardoso
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Susana Gomes

INFORMÁTICA
Leandro Nunes
COLABORADORES

à António J. Simões, Cátia Calado, Célia

Domingues, Fátima Laranjeira, Francisco
Grácio, Mário Jorge Sousa, Margarida Da-
mas Moreira, Paulo Lopo, Pedro Helder, Sil-
via Aires Alves, Susana P Lourenço, Tomás
Coelho, Teresa Relvas, Rádio Condestável,
Revista Raia

COLABORADORES DESPORTIVOS
Nuno Flor, Ricardo Aires, José Carlos

Reis, Rádio Condestável

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO
Magnus Pinus-Edições de Jornais Lda.

– IMPRESSÃO

Fotocomposição e Indústrias Gráficas,
SA

PROPRIEDADE

Magnus Pinus-Edições de Jornais, Lda.
Centro Comercial Avenida, loja 3 Ê
Av. Dr. Angelo Vidigal-6100 Sertã
Telef. 274601288/Fax. 274601294
CRIAÇÃO DE LOGÓTIPO
ENGIRElI-Gabinete de Estudos, Proje-
-ctos,Arquitectura e Engenharia,Lda.

REGISTO no ICS (inscrição provisória)
05-02-2001, sob o nº 123769
EMPRESA JORNALISTICA

nº 223555

DEPÓSITO LEGAL
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Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Vereador António Antunes insatisfeit

O social democrata da Câmara da Sertã, não poupa críticas à gestão
e ao trabalho do executivo presidido por José Carreto.

António da Silva Antunes, 56 anos,
natural e residente em Cernache do
Bonjardim, empresário da construção
civil, é vereador da Câmara Municipal
da Sertã desde as últimas Eleições
Autárquicas, eleito nas listas do PSD,
tendo-lhe sido distribuídos, conforme re-
fere o “Boletim Municipal” de 1998, os
pelouros do ambiente, obras, parques,
feiras e mercados.

Em entrevista que amavelmente nos
concedeu, faz um exame do trabalho do
executivo Sertaginense.

“Estou na política desde 1978. Des-
de essa altura, tenho ocupado diversos
cargos. Fui secretário da Junta de Fre-
guesia de Cernache do Bonjardim, pos-
teriormente, presidente da Assembleia
de Freguesia e, actualmente, sou vere-
ador da Câmara Municipal da Sertã.

Gosto muito da minha Terra e do de-
senvolvimento do meu Concelho. Estou
na política para colaborar no crescimen-
to do Concelho da Sertã. De certa for-
ma, não tenho sido bem sucedido!

Neste momento, não estou arrepen-
dido de estar na política mas já disse
numa Reunião do executivo que no final
deste mandato iria terminar a minha
carreira: política porque, de certa for-
ma, estou desiludido com as coisas que
se têm passado. Tem havido promes-
sas que não são cumpridas. A minha
postura na vida é de assumir os com-
promissos, pelo que sou respeitado na
minha Freguesia e em todo o Concelho.

Tenho ocupado diversos cargos, mas
gosto de ocupá-los para bem da popu-
lação, algumas vezes com sacríficio €
prejuízo para a minha vida profissional,
mas faço-o por “arnor à camisola”, Te-

nho-os ocupado em algumas Associa-”

ções: presidente da Comissão dos Lu-
gares Unidos à Calvaria, onde penso que
fiz obra e ficou à vista de todas as pes-
soas. Quando entrei, tinha 230$00 no
banco e, ao terminar o mandato, deixei
seis mil contos no banco e as obras fei-
tas. já :

Ocupo-também o cargo de vice-presi-
dente da Associação Humanitária dos
Bombeiros Voluntários de Cernache do
Bonjardim, onde também já manifestei
o desejo de sair no final do presente
mandato para ceder o lugar a outras
pessoas, e sou também presidente da
Assembleia Geral do Club Bonjardim.

Tudo é feito, em conjugação com o meu

“filho que me está a ajudar na actividade
empresarial, pois não poderia partici-
par em tantas actividades que exigem
de mim muita disponibilidade.

Nas Associações. é diferente mas, ul-
timamente, devo dizer-lhe que do car-
go político estou bastante desiludido.
Não com a política, mas com as pesso-
as que ocupam cargos e fazem promes-
sas que não cumprem. Sou tido como
um vereador do, PSD não grato, na Cà-
mara da Sertã, porque não gosto de
mentiras. Gostava de ver obras feitas.

Já interpelei o Sr. Presidente da Câma-
ra sobre diversos assuntos que não me
competia a;mim, mas à Oposição. Como
esta tem sido muito branda, não tenho

“tido grandes reacções. Por vezes, até

fico chocado. Há pouco tempo atrás,
disse que a dívida a fornecedores era
de 386 mil contos e perguntei quanto é
que tinham gasto a mais, em suplemen-
tos, no Convento de Santo António, na
Casa de Espectáculos e outros. O Sr.
Presidente respondeu-me por escrito,
e entregou-me a carta às escondidas
dos outros vereadores. Dizia nela que
também tinha gasto mais 30 mil contos
no Pavilhão Gimnodesportivo de
Cernache do Bonjardim.

Na reunião anterior, tinha-nos distri-
buído uma proposta para comprar si-
nais para identificação de certas locali-
dades, instituições, pavilhões, piscinas,
etc, um projecto que custaria oito mil
contos. Considerei a proposta excelen-
te, mas disse ao Sr. presidente que tam-
bém gostaria que nos tivesse dito que
tinha gasto mais 30 mil contos no
Gimnodesportivo de Cernache.

“Novo quarte! dos
Bombeiros da Sertã já
teve placas com fissuras”

Recentemente, acompanhei-o ao Mi-
nistério das Obras Públicas para um en-
contro com o ex-secretário de Estado,
Luís Parreirão, em que o alertei para o
facto de o edíficio para a nova sede dos
Bombeiros da Sertã estar a ser
construído sem ser fiscalizado pela Cà-
mara e já havia placas com fissuras com
mais de um centímetro. Durante a via-
gem, telefonou ao eng? César para ir fis-

– calizar a obra. Disse-lhe que já que o

Pavilhão de Cernache não foi fiscaliza-
do, ao menos que o fizesse na Sertã
porque amanhã é a Câmara que vai
pagar a factura. Eu sei que o Gimno-
desportivo de Cernache é uma obra que

nunca foi fiscalizada pela Câmara por-

que, em determinada altura, o emprei-
teiro pediu a diversas casas preços so-
bre-materiais anti-derrapantes, mosai-
cos para as casas de banho. Mais tar-
de, quando foi inaugurado, uma casa do
Entroncamento disse-me que tinhamos

sido nós que a ganhar o concurso, mas
o chão que lá está é ordinário e o mo-
saico é de terceira. Disse ao Sr, Presi-
dente para que tal não acontecesse no
quartel dos Bombeiros da Sertã. .

“Esgotos correm
a céu aberto”

Tenho feito bastantes alertas. Há mais
de dois anos que alerto para o caso dos
esgotos em Cernache do Bonjardim
com a rede até à Zona Industrial, mas
nunca chegámos à saber quanto é que
tinha custado a obra. Há uma fossa na
Zona Industrial em que, actualmente,
os esgotos correm a céu aberto para
as moradias e terrenos situados mais
abaixo. A situação já foi objecto de re-
clamação, mas parece que na próxima
reunião pública do executivo, os mora-
dores terão de lá ir novamente. Não é
normal que uma estação elevatória,
uma obra tão simples, demore dois anos

-a ser construída.

Estou farto de alertar para a situa-
ção, mas fazem orelhas moucas.

O Sr. presidente não vê com bons
olhos, quando no fim das Reuniões me
pergunta se tenho algo a dizer e res-
pondo gue há assuntos que gostaria de
esclarecer. Há sempre coisas a pergun-
tar, pelo que sou sempre o mau da fita
ao interpelá-lo como estão as coisas ou
porque aquela obra está parada…

Não sei porque é que na Câmara da
Sertã existem dois vereadores a tem-
po inteiro e um presidente. Quando se
promoveu a entrada do segundo vere-
ador a tempo inteiro, disse ao Sr. presi-
dente: espero que com dois vereado-
res a tempo inteiro, tenha tempo para
ir aos Ministérios a ver se consegue al-
guns projectos. e financiamentos. De
outra maneira, não se justificava a per-
manência de dois vereadores a tempo
inteiro.

E perante a minha interpelação, dis- .

se que ía delegar competências e só
queria que lhe dessem contas de 15 em
15 dias. Neste momento, a obra do Sr.
Presidente, facto que já remonta há lar-
gos meses, é o vereador mandar fazer

– isto e ele mandar fazer ao contrário, ou

ainda, ver se o carpinteiro espetou um
prego naquela tábua ou o pedreiro co-
locou o ti jolo.

Isto não é um trabalho digno do Sr.
Presidente. Não deveria ocupar-se des-
sas tarefas porque existem encarrega-
dos, E e pessoas em quem de-

lega
na de Actividade
e Orçamento sem
dignidade e rigor.

Não vou de maneira nenhuma conti-
nuar na política. Vejo que há muita
mentira, há muitas coisas que se apro-
vam e não são feitas.

Desde o primeiro ano do mandato, eu

eo dr. José Paulo Farinha batemo-nos

fortemente para que os Planos de

EXPRESSO DO piNHáL

Análise autárquica 5

Actividade e Orçamento fossem feitos
com dignidade e com rigor: Nunca acon-
teceu.

O Sr. presidente da Câmara fez sem-
pre os Planos de Actividade e Orçamen-

to à sua Maneira e como lhe apeteceu.

Este ano, votei contra o Plano de
Actividades e Orçamento porque não
podia votar a favor de um documento
que me é entregue na altura.

Não é numa hora ou duas que eu es-
tou numa Reunião de Câmara que te-
nho tempo para analisar em profundi-
dade um documento tão importante. O
mesmo deveria ser elaborado em cola-
boração connosco, o que não aconte-
ceu e foi-me só entregue no dia da sua
apreciação e votação.

O Plano de Actividades e Orçamento
para este-ano, tal como disse na Reu-
nião, foi um certificado de incompetên-
cia ao executivo. Continuo a não ver
nada, não assisti a nada, não fui convo-
cado para dár um parecer, a dar uma
ideia, portanto, foi um certificado de in-
competência pErquE o executivo não fun-
cionou.

Os pelouros que me foram dados nun-
ca os exerci porque não me foram da-
dos os meios. Posso dizer que algumas
vezes fui abordado no campo das Fei-
ras e Mercados. Uma das vezes; fui ao
Parque de Feiras da Sertã resolver um
problema grave que havia com os ciga-
nos, onde esteve presente o eng”
Fernando Pereira e viu ser necessário
fazer algumas obras. Nunca se fez nada.
Nestes termos não vale a pena!

Ao tomar posse, o Sr. presidente dis-
se que ía governar com sete vereado-
res, mas nem com cinco governou, Ele
governou com os vereadores a tempo
inteiro e, possivelmente, algum tempo
com o Sr: vereador Ângelo Horta. Co-
migo, fui quase excluído das decisões
da Câmara. ;

No início do mandato, nós reuníamos
sempre à segunda-feira, antes da reu-
nião de Câmara para sabermos o que
íamos discutir. Eu fui usado duas ve-
zes. Fui lá e o Sr. Presidente não estava
e nem se dignou avisar-me. Não gosto
de ser gozado por ninguém. Essas reu-
niões nunca mais se fizeram.

Quando vamos para as reuniões de
Câmara, tanto sei eu como os verea-
dores do PS. Aparece com montes de
projectos e bonecos mas, infelizmente,
-como tenho dito muitas vezes, é mais
um para pôr na gaveta.

São coisas que me magoam bastan-
te. Não é esta a maneira de eu estar na
vida nem, nunca foi. Eu gosto de estár
numa instituição, seja ela qual for, mas
gosto de ser útil, de dar a: minha cola-
boração, dentro das minhas possibili-
dades. Foi o que aconteceu com os pre-
sidentes do Nesperal e da Várzea, elei-.
tos pelo Povo e em listas do PSD,
autarcas que sempre reivindicaram o
bem para as suas populações, mas o
Sr. Presidente da Câmara nunca os ou-
viu, mas sim os seus amigos. Isto não é
democracia!

Quando vejo que não sou gti, peço a
minha demissão. Só ainda a não pedi
porque acho que as pessoas que acre-
ditaram em mim, amanhã me poderi-
am chamar nomes.

Como falta pouco, vou continuar “até
ao fim do mandato com a mesma pos-
tura de sempre, atento a todos os acon-
tecimentos”. JG

ED SS OST VOS DT LER TDR E en a e rm
a SRI SS ERES TR NE CE ANS E Rs Te e

 

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6º Regional

Notícias de Mação

Mação a caminho do Futuro

A vila de mação já deu o primeiro passopara o projecto mação Digital.

A Câmara Municipal lançou uma página oficial na Internet, onde todos os munícipes
e todos os interessados em tecnologias de informação podem-visitar o site e des-
cobrir mais sobre o Concelho Verde Horizonte.

Desta forma Mação iniciou a sua caminha da .na.auto- estrada da informação.

Serviço de Psicologia Clínica e Orientação nas escolas do Concelho

Segundo a Câmara, e para preencher uma lacuna do Ministério da Educação,
dada a inexistência de psícologo nas Equipas de Coordenação de Apoios Educativos
(ECAE), a autarquia colocou ao dispor das escolas do concelho o Serviço dé Psico-
logia Clínica e Orientação.

O objectivo é tentar dar resposta a vários problemas de comportamento, lin-
guagem e afectividade, entre outros, manifestados nos jovens e a originan-
do o seu insucesso escolar.

O apoio psicológico, aconselhamento, orientação escolar e profissional são pres-
tados por uma psicóloga, com o trabalho conjunto das ECAE e alguns técnicos,
como terapeutas da fala, médicos de família e neurologistas.

O acompanhamento é feito nas escolas, ou em alternativa, no Centro de eae
de Mação.

Representação na Bolsa de Turismo de Lisboa

A Câmara Municipal de Mação, apostando numa política de desenvolvimento
turístico do concelho esteve presente na Bolsa de Turismo de Lisboa, a maior feira
do sector no país, no início deste ano, na: FIL, em Lisboa.

O “Verde Horizonte” deu o mote e no stand de Mação marcaram présença as
potencialidades do concelho: a história, a gastronomia, à arqueologia, à natureza
entre outros.

A aposta na divulgação dos produtos locais contou com a colaboração de algu-

mas empresas do concelho que aderiram a esta iniciativa, até então, inédita. |

A visita de cerca de 7500 pessoas ao stand já começou adar’os primeiros
resultados, nomeadamente, com vários contactos de agências de viagens a pro-
curar saber mais informações sobre Mação.

Assim e com o objectivo de colocar o concelho nas rotas do turismo, a autarquia
está já a desenvolver algumas iniciativas como, por exemplo, a solicitação a todos
s proprietários de habitações que pretendam alugar esses espaços para fins turís-
ticos, com o objectivo de criar alojamentos a quem visite a região de Mação.

Mação já tem Escola de Pintura

A criação de uma escola de pintura na vila de Mação foi resultado do sucesso
“Pintar de Mãos”, onde se descobriram 19 grandes talentos de entre as crianças
das escolas do concelho.

Na expecativa de não deixar cair por terra tais talentos na área das artes plás-
ticas, surgiu a ideis de levar em frente um projecto diferente, em que estas et
mas crianças, e não só, possam desenvolver o gosto pela pintura.

A loja já está criada e vai funcionar no edifício do Museu Municipal.

Neste momento: estão a ser recebidas inscrições e em breve vão iniciar-se as
aulas de pintura.

Obras na Linha

O concelho de Mação vai beneficiar com o projecto de modernização da Linha
Ferroviária da Beira Baixa.

A estação da Ortiga poderá vir a ser o Museu da Pesca e a Estação de Barca da
Amieira, freguesia de Envendos, um Centro de Apoio para os visitantes das Gra-
vuras Rupestres da ribeira da Ocreza.

As referidas Estações passarão a ser propriedades do município.

Centro de Dia de Amêndoa

Q projecto de arquitectura para a construção do Centro Paroquial Nossa Senho-
ra da Agonia já está concluido.

Os habitantes da freguesia há muito tempo que ansiavam pela construção do
Centro de Dia.
– Este projecto compreende a recuperação e ampliação de um edifício de-três
pisos com capacidade para cerca de 40 idosos e está enquadrado no Ill Quadro
Comunitário de Apoio.Estão ainda em desenvolvimento projectos relativos. ao
Centro de Apoio Temporário da Santa Casa da Misericórdia de Mação, bem como
– outros projectos de ampliação dos Centro de Dia de Ortiga e S.José das Matas.

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

INNoticias do Sardoal

Estrada Nacional 244-3 em avançado estado de-degradação

Câmara reclama obras urgentes

A autarquia responsabiliza o Governo pelo es-
tado de degradação da EN 244 – 3 e reclama
obras urgentes de remodelação e beneficiação,
antes da sua desclassificação. Esta via é con-

“siderada pela autarquia como sendo vital para

o concelho do Sardoal, mormente a freguesia.

de Alcaravela, usufruindo também dos seus

benefícios os concelhos limítrofes como os de
Vila de Rei, Mação e Proença-a-Nova

A Câmara Municipal de Sardoal.

responsabiliza o Governo pelo avan-
çado estado de degradação da Es-
trada Nacional 244-3, num troço de
onze quilómetros, ligando o nó do
Pisco, na variante à EN2, ao limite
do Concelho de Sardoal com o de
Mação, na zona do Monte Cimeiro.

O Municipio reclama-assim obras
urgentes de: remodelação e
beneficiação e a eventual desclassi-
ficação daquela via, passando. a
mesma para a alçada minicipal. Es-
tas-obras, de exclusiva competên-
cia da Administração Central, têm
vindo a ser reivindicadas há muito
tempo pela Câmara Municipal, mas
até ao momento. não se conhece

qualquer evolução no processo, o:

que está a preocupar os autarcas e
os utentes que regularmente são
obrigados a usar a estrada, dado o

seu evidente grau de perigosidade. .

Em comunicado distribuido publica-
mente, a autarquia informou os

munícipes de todo o processo e-re-:

fere que a estrada em questão “é
uma via essencial para a garantia e
reforço das acessibilidades a algu-
mas povoações da freguesia de
Sardoal, para toda a freguesia de
Alcaravela, para a zona norte do
concelho de Mação e para alguns lu-

: gares do concelho de Vila de Rei e,

bem assim, para assegurar a liga-
ção ao concelho de Proença a Nova.

Diz ainda a edilidade que o troço
se encontra “ bastante degradado,
com inúmeras depressões, covas ‘e
outras deformações e irregularida-
des, bem como ao nível das bermas
e valetas que em muitos locais dei-
xaram de existir, mostrando-se ur-
gente uma intervenção de remode-
lação e beneficiaçãom, no sentido de
lhe reforçar a capacidade de carga
e melhorar as condições de circula:
ção e segurança rodoviária.

a panorama, decerto já confir”

EXPRESSO DO fNHáL

mado e verificado pelos-serviços do ICERR
– Instituto para a Conservação e Explora-.
ção da Rede Rodoviária, tem tendência
para se agravar, sendo previsível que, caso
se repitam as condições climatéricas dos
últimos meses, a muito curto: prazo, a re-
ferida via se torne intransitável em largas:

“extensões.” O Município informa ainda que

esta “situação foi transmitida à ex-J.A.E.,
pela primeira vez, em 8 de Janeiro de.
1997º.

Entretanto, a Câmara Manteipei por sua
iniciativa e exclusiva responsabilidade,
mandou elaborar o projecto técnico para a
beneficiação do troço da EN 244.3, o oual
foi enviado para o Instituto de Estradas dg
Portugal para apreciação, tendo sido apro-
vado em 18 de Fevereiro-de 1998,.0 troço
em causa tem uma extensão de 11,700
km e a sua beneficiação um custo estima-
do de 196 000 contos, o que dá um custo
médio por km de 16 752 contos, aproxi-
madamente.”

Refere ainda a autarquia : que, através
do ofício nº 3665 – SEAOP, de 16 de-No-
vembro de 1999, o Gabinete de senhor
secretário de Estado Adjunto e das Obras
Públicas informou a Câmara Municipal de
Sardoal que o Instituto de Estradas de Por-
tugal iria estudar a possibilidade de incluir
no PIDDAC 2000, o encargo com a.
actividade em causa, com vista à celebra:

. ção do Acordo de Colaboração com a Cá-

mara Municipal de Sardoal, situação que
não se verificou, tendo o Instituto de Es-
tradas de Portugal, comunicado nó passa-
do mês de Setembro, idêntica possibilida-

“de em relação ao PIDDAC 2001, sem que

até ao momento, se conheça qualquer de-
senvolvimento no processo, apesar das su-
cessivas diligências desenvolvidas pela
Câmara Municipal de Sardoal nesse senti-
do, pelo que no passado dia 16 do mês de
Janeiro, foi também, solicitado a interven-
ção do Senhor Governador Civil do Distrito
de Santarém junto do Governo da Repúbli-

ca, para que, com a maior ‘urgência, este
problema possa ser resolvido”, refere uma
nota informativa da edilidade.

 

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Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Política autárquica 7

Opiniões dos Presidentes das Concelhias

Na semana passada, a “Rádio Condestável” solicitou aos dirigentes partidários da Sertã que
se pronunciassem sobre as declarações do presidente da Câmara que culminaram num comu:
nicado da Concelhia’do PSD a recusar o apoio à recandidatura de José Carreto

“Nestes últimos três
anos, o concelho da Sertã
tem perdido muitas opor-
tunidades. Quem agarrar
o leme terá de ter muita
imaginação e argumenta-
ção. A autarquia está a
passar por grandes difi-
culdades financeiras”.

Entrevistado o presidente da
Concelhia do Partido Socialista da
Sertã, José Paulo Farinha começou por
referir que os factos políticos vindos a
público-não constituiram uma surpresa.

“Estão esgotadas há muito tempo as
condições para se inverter a forma como
tem sido gerida a nossa autarquia. Dis-
se numa das últimas assembleias Muni-
cipais que a forma de governar tem sido
por vaidades, ao acaso e por interes-

“ses. Neste caso, o presidente da Cã-
mara não anda a cumprir o seu dever
porque na altura referi, ele não sabia,
ele não pode, ele não queria ou porque
não lhe o permitiram.

Infelizmente, os factos das últimas
duas semanas vieram, dar-me razão, a
mim, àos socialistas e populares que
corajosamente temos vindo a fzer opo-

sição. ?

O concelho da Sertã tem perdido opor-
tunidades porque tem sido governado,
nos últimos 20 anos, pelo Partido Soci-
al Democrata. Em 1995, quando o pro-
fessor José Manuel Carreto tomou con-
ta dos destinos da nossa autarquia,
eram transferidos do Orçamento do
Estado para o município da Sertã cer-
ca de 700 mil contos. No ano 2000, fo-
ram transferidos um milhão e cem mil
contos, ou seja, houve um acréscimo da
ordem dos 50 porcento.

Do mesmo modo, para as 14 fregue-
sias do nosso concelho em 1995 eram
transferidos 43500 contos e no ano
2000 o montante ascendeu a 88300
contos, ou seja, um acréscimo de 103,2
por cento.

Pergunto, e já o fiz na Assembleia. .

Municipal: quais as grandes obras rea-
lizadas no concelho que mobilizaram
este acréscimo de transferências? São
estas oportunidades que se têm perdi-
do’e o concelho da Sertã, especialmen-
te neste5 últimos três anos, tem perdi-
do muitas oportunidades. Isto entris-
tece-me.

Como político da oposição poderia
estar contente mas, agora, citando o
meu amigo Álvaro Aires, que se se ti-
vesse feito oposição interna dentro do

PSD, hoje alguns militantes do PSD.

usam na Assembleia Municipal a
fraseologia que usámos nos últimos

PRESIDENTE DA CONCELHIA DO PS/SERTA

anos”, começou. por referir o presiden-
te da Concelhia do PS/Sertã.
Subsequentemente, acrescentou que
em termos gerais se sente preocupado
com a situação vivida a nível concelhio.
“Em termos gerais, sinto-me preocupa-
do. Aliás, manifestei-o na minha inter:
venção da última Assembleia Municipal.
A dimensão do descrédito político do
presidente da Câmara não augura nada
de bom para os meses que restam para

finalisar o seu mandato. O voto de abs- |
tenção do sr. Presidente da Câmara na
reunião do executivo em que foi votado
o Plano de actividades e Orçamento,
depois de ter votado contra todas as
propostas de alteração, acabou por se
abster o que significa que não acredita
no Plano e Orçamento aprovado na
Assembleia Municipal.

Apelo ao resto do bom senso, em es-
pecial do presidente da- Câmara, por-

“que não nos podemos esquecer que o
presidente da Câmara faz parte de um

grupo de trabalho que tem a atribuição
das verbas do Ill Quadro Comunitário
de Apoio e se ele enveredar pelo
revanchismo, pela afronta política, que
o seu próprio Partido lhe fez, poderá
não estar motivado que algumas ver-
bas possam ser canalisadas para a
autarquia e esta não goza de boa saú-
de financeira”. É

A acrescentou, José Paulo Farinha trou–
xe à baila uma das situações verificadas
em 1995, em que “foram desviadas ver-
bas que tinham sido-aprovadas para in-
vestimento, mas acabaram por serem
utilizadas em despesas correntes”.

A terminar, o presidente da Concelhia
do PS referiu: “Quem agarrar o leme,
em Janeiro do próximo ano, terá de ter
muita imaginação, muita argumentação,
para convencer o Governo Central, por-
que a autarquia está a passar por gran-
des dificuldades financeiras”.

“O desenvolvimento do
nosso concelho é nulo.

O Senhor
Carreto contactou o Par.
tido, não através do Pre-
sidente da Concelhia da
Sertã, mas a outros ní-
veis. Posso afirmar que

consultou alguns orgãos.

do Partido”.

“Relativamente à situação política do
concelho da Sertã, Pedro Martins de Je-
sus, presidente da Concelhia do Parti-
do Popular, referiu à “Rádio Con:
destável” que ficou “ muito triste. É uma
situação que não dignifica a nossa ter-
rapa e
De seguida, sublinhou que há muito
tempo vem falando do que está a acon-
tecer, ou-seja, “que a nossa Câmara
estava com uma equipa que não reunia
as mínimas condições para pugnar pela
nossa terra”, pois os acontecimentos dos

Professor:

PRESIDENTE DA CONCELHIA DO PP/SERTÃ

últimos tempos são a “prova evidente
das afirmações que vinha fazendo”.

“Desenvolvimento do
nosso Concelho é nulo”

“Esta é uma situação que me deixa
apreensivo e quem paga são os habi-
tantes do.nosso Concelho”, acrescentou
o presidente dos Populares.

EXPRESSO DO

Subsequentemente, e tal como afir-
mou numa entrevista recente que nos
concedeu, referiu que “o desenvolvimen-

– to do nosso Concelho é nulo” e comple-

tamente diferente do verificado em con-
celhos limítrofes.

“Professor Carreto
contactou alguns
orgãos do Partido”

Instado a pronunciar-se sobre versões
de que davam a possível apresentação
de José Carreto como.candidato dos
Populares às próximas eleições
Autárquicas, Pedro Martins acrescentou
que em tudo preza a frontalidade.

“Gosto de ser frontal. O Senhor Pro-

“ fessor Carreto contactou o Partido, não

através do presidente da Concelhia da
Sertã, mas a outros níveis. Pelo facto
de, nos últimos três anos, vir a “atacar
a Câmara não pôs questões ao presi-
dente da Concelhia”.

A terminar, acrescentou: “Posso afir-
mar que consultou alguns orgãos do
Partido”.

Recorde-se que há duas semanas,
interpelámos Pedro Martins-sobre o fac-
to de circular a versão de que na eventualidade de o PSD não apoiar a
recandidatura de José Carreto, haveria
a possibilidade de o PP o convidar para
encabeçat a sua lista.

“Sobre esse assunto, apenas tenho a
dizer o seguinte: é natural que tenha
havido contactos entre o Professor
Carreto, actual presidente da Câmara,
e certos elementos do Partido Popular.

Eu nunca tive qualquer contacto com
o Senhor Presidente da Câmara e des-
conheço em absoluto o que se tem pas:
sado. ‘

Sei, por algumas pessoas, que:
efectivamente tem havido esses
contactos”, começou por referir O pre-
sidente dos Populares no concelho da
Sertã. ) , 7

E acrescentou: “devo dizer que, se
isso é verdade, o problema é deles. Há
aqui uma situação que convém esclare-
cer: muito antes do Senhor Presidente
da Câmara contactar essas pessoas, nós
já tinhamos uma equipa praticamente

“formada para avançar”.

“Sobre este-tema, foi perémptório:’
“Não vejo qualquer hipótese do senhor
Professor:Carreto fazer parte dessa
equipa que temos para apresentar à
Câmara Municipal”. .

 

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s Destaque Regional

Cruz Vermelha Portuguesa

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

“Voluntariado Humano e Social na viragem do Milénio”

A Cruz Vermelha Portuguesa escolheu Castelo Branco para as festividades do 136º aniversá-
rio. À Sessão Solene aconteceu há poucos dias, no auditório do Instituto Português da Juven-
tude, seguida de celebração eucarística presidida pelo Bispo da Diocese.

Mesa DA SEssão SotenE:. MIRANDA CALHA (SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA NAcioNAL), Maria BARROSO (PRESIDENTE DA Cruz VERMELHA), JOAQUIM Morão (PRESIDENTE DA CÂMARA
MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO) E VoctOR GAMA, DELEGADO DISTRITAL DA CRUZ VERMELHA

A celebração de mais um aniversário
da Cruz Vermelha Portuguesa Portugue-
sa quis focar sobretudo a passagem do
milénio e a necessidade de um Mundo
melhor tendo, numa intervenção, o pa-
dre Victor Feytor Pinto desenvolvido o
tema:
Voluntariado Social na viragem do
Milénio”.

Victor Feytor Pinto nasceu em
Coimbra, mas passou 15 anos da sua
vida em Castelo Branco.

Para ele, “nenhum voluntariado soci-
al será de facto social se não for huma-
no”. E a crítica surgiu em virtude da
sociedade actual, em que se verifica
“um crescente egoísmo, onde os valo-
res económicos conseguem um certo
egocentrismo colectivo e de grupo”.

“Voluntariado Humano e.

Considerou o padre Feytor Pinto que
é extremamente urgente criar-se um
novo quadro de valores, nesta passa-
gem do milénio. E estes valores foram
enumerados: “A Tolerância, a Solidarie-
dade e a Cidadania”, três atitudes que
aliadas, conduzem a futuro melhor. Mas
enquanto isso não acontece, a Cruz ver-
melha está no terreno, em trabalho de
voluntariado, tentando educar as pes-
soas para os Direitos Humanos.

“E da mesma maneira que exijo para
mim esses direitos, devo ter a mesma
atitude com o próximo”, acrescentou o
orador. 7

Na opinião do padre Feytor Pinto, o
trabalho de voluntariado é um trabalho
que reune um conjunto de pessoas que
para além dos deveres pessoais e pro-

fissionais, se dedicam a um projecto de
solidariedade que não se esgota.

Com efeito, o voluntariado funciona
tanto melhor quanto melhor estiver or-
ganizado e se a pessoa estiver tecni-
camente preparada porque “existem
por aí muitas pessoas com motivações
falsas neste trabalho”.

E Feytor Pinto pôs o dedo na ferida:
“O voluntariado não é ocupação de tem-
pos livres; não é uma maneira de en-
contrar novos amigos; não é um cami-
nho de purificação espiritual; não é uma
expressão da caridade cristã; não é
uma forma de intervenção política ou
de atingir um lugar de poder. É tão so-:
mente trabalhar e ajudar na resolução
de um problema porque o problema
do outro também é um problema. É

servir, dando não o supérfulo, mas ape-
nas o necessário, numa total gratuidade,
numa entrega total”.

E terminou a sua intervenção com as
mesmas esperanças de Maria Barroso,
presidente da Cruz Vermelha Portugue-
sa: “O século passado ficou marcado com
a perda dos valores mais essenciais,
concentrando-se as atenções para o
economicismo. Que o próximo século tra-
ga tudo aquilo que se perdeu: mais
amor, mais solidariedade, mais consci-
ência do dever”. –

“A concentração do aniversário dos 136
anos da Cruz Vermelha Portuguesa não
poderia deixar mais Satisfeito o delega-
do distrital Victor Gama. De qualquer
maneira, a Cruz Vermelha Portuguesa faz
questão de que o palco do seu aniver-
sário aconteça em cidades diferentes.

No próximo ano, a efeméride será ce-
lebrada em Viseu.

“Existe muita pobreza
encoberta. Apoiamos 400
famílias do distrito através
do banco alimentar”

O delegado distrital da Cruz Verme-
lha afirmou que a instituição está de boa
saúde e que o trabalho não tem faltado.
“Ainda com grandes limitações a nível
financeiro, o nosso apoio tem-se dirigido
fundamentalmente no aspecto social. Ao
contrário do que as pessoas pensam,
existe muita pobreza encoberta”.

A Cruz Vermelha está neste momento
a apoiar cerca de 400 fanílias espalha-
das pelo distrito, através do seu banco
alimentar, principalmente, distribuindo
leite às crianças.

A queixa do delegado distrital não re-
cai na falta de recursos humanos, pois
existem cerca de três dezenas de vo-
luntários e está em formação mais um
grupo, mas sim na falta de meios finan-
ceiros. Ainda assim, “existem algumas
empresas e famílias que nos procuram
para dar alguma contribuição e bens”.

Distrito já tem Delegação da Associação Nacional de Juntas de Freguesia

O distrito de Castelo Branco passou a
ter uma delegação da Associação Naci-
onal de Juntas de Freguesia (ANAFRE).

No país, eram:já oito os distritos com
representações, a que se junta agora o
de Castelo Branco.

As eleições para a direcção distrital
decorreram no penúltimo domingo, ten-
do-se apresentado ao acto eleitoral uma
única lista, encabeçada por Clemente
Mouro, presidente da Junta
albicastrense e que há seis anos faz
parte do Conselho Geral da ANAFRE.

EEE = neem ceeertao im me

O objectivo é o mesmo da Associação

* Nacional: “Dignificar os autarcas das

Juntas de Freguesia. Queremos uma
maior independência do Poder Local. Os
presidentes das Juntas de Freguesia
devem começar a ser vistos com outros

olhos. Tantas vezes, nós somos procu- –

rados até em casa para resolver certas
situações. O presidente da Junta é um
símbolo”.

Para já, no seu plano de acção, Cle-

mente Mouro vai começar por divulgar,

consolidar e aumentar o número de as-

EXPRESSO DO PINHAL

sociados no distrito.

“Pretendo inscrever na Associação,
pelo menos, uma Junta por mês. Julgo
que as Freguesias têm que se unir ain-
da mais pata podermos aumentar o
nosso poder reivindicativo”, acrescen-
tou Clemente Mouro. ,

E acrescentou: “Afinal de contas, to-
das as Juntas têm, mais ou menos, a
mesma exigência: o aumento das ver-
bas para poder servir melhor”.

A delegação distrital não vem resol-
ver todos os problemas, mas pretende encontrar soluções e ouvir as pretensões das Juntas:

Ao ser-se associado da ANAFRE, as
Juntas usufruem de apoio jurídico gra-
tuito, apoio técnico-administrativo e
contabilístico, protocolos com segurado-
ras, extensivo a seguros multiriscos, aci-
dentes de trabalho/pessoais e automó-
vel, em condições vantajosas face ao
mercado.

Provisoriamente, a delegação distrital
está instalada no lote 39 – 4º Dto da
Avenida 1º de Maio, em Castelo Branco.

 

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Quarta-feira, 14 Março de 2001

Augusto César Bispo da

Diocese de Portalegre e Cas

telo Branco esteve no domin-
go passado na Senhora dos Remédios,
na Sertã, em Visita Pastoral, aos Con-
selhos Pastorais dos diversos
Arciprestados do concelho da Sertã.

Antes de D.Augusto César se pronun-
ciar sobre os conselhos pastorais, os
níveis de acção eclesial e a estrutura
organizativa da paróquia. O Cónego
António Lopes falou daquilo que é fun-
damental à Igreja, aquilo que
objectivamente a caracteriza.

A Igreja foi descrita como uma socie-
dade perfeita, onde entra o mistério, a
comunhão e a missão.

Mistério, como a verdade que está
contida na Igreja e nos é difícil, a nós
humanos de entender totalmente, mis-
tério que é a realidade marcada pela
acção de Deus e que só com fé se torna
mais compreensível.

Cada palavra diferente que utilizamos
para definir Cristãos ou Igreja, diz algu-
ma coisa, mas nenhuma delas diz tudo,
são no fundo realidades humanas e di-
vinas que se completam.

Comunhão, como comum- união, união
com os irmãos e com Deus, que signifi-

Informação Regional 9

Visita Pastoral

“Não podemos fazer da igreja um supermercado, onde se vai somente quando se precisa ou
se quer” referiu D.Augusto César

ca de um modo geral, partilhar aquilo
que tenho e aquilo que sou.

Missão, como actividade pastoral
para salvar ou santificar os homens.

A nossa missão é no fundo, testemu-
nhar a nossa fé com os que estão
póximos e se possível com os que es-
tão longe também.

O Cónego António Lopes falou ainda

dos bens qua a Igreja possuiu e que es-
tão ao serviço daqueles que servem a
Igreja e daqueles que necessitam, bas-
ta que para tal exista uma organização
base, uma estrutura, como é o exem-
plo dos Conselhos Pastorais.

D.Augusto César iniciou o seu discur-
so com uma questão:” Qual é a graça
que tem, eu comungar e depois vir cá

para fora e não falar com o meu vizi-
nho, o meu irmão, pai ou mãe?”

A partir daqui falou de perdão, e re-
feriu que se não perdoamos, estamos a
dizer a Deus que também não nos per-
doe.

No que diz respeito à estrutura
organizativa da paróquia e ao Conse-
lho Económico, D-Augusto César expli-
cou que este tem a função de fazer cres-
cer a obra das pessoas e não a igreja
de pedra.

“A Igreja tem que crescer ao nível da
evangelização, não podemos ficar pelo
vestido da primeira comunhão, ou co-
munhão solene, é preciso viver a missa
de outras formas como por exemplo a
visitar doentes, ajudar idosos, celebrar
a fé em comunidade, pois seremos mais
Igreja quanto mais soubermos realizar
a nossa fé”, concluiu.

O Conselho Pastoral é pois um órgão
que estuda a situação da paróquia e a
partir dela em comunhão com a Igreja
Diocesana, programa, anima e coorde-
na toda a acção pastoral da mesma
paróquia, é também um espaço de diá-
logo e de partilha de experiências e de
empenhamento na acção pastoral.

MJC

Srafedhamos

Dc À

A MAIOR LOJA DE TEXTEIS DA ZONA CENTRO

EUA

* Almo
* Estores de interior

o em seu conforta

SERTÃ- Av. Gonçalo Rodrigues Caldeira, nº. 30-Telef.-274600210

EXPRESSO DO PINHAL

GRUPO AIRES.

 

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10 Turismo

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Região de Turismo dos Templários, Floresta Central e Albufeiras com nova direcção

Miguel Relvas assumiu presidência

O apoio à iniciativa privada para o lançamento de novos empreendimentos, a criação de postos
de trabalho, ampliação e melhoria do parque hoteleiro, a par de um reforço da articulação
com a Região de Turismo de Leiria-Fátima, são objectivos do mandato de Miguel Relvas

Na segunda-feira, o deputado Miguel
Relvas (PSD) assumiu a presidência da
Comissão Executiva da Região de Turis-
mo dos Templários, Floresta Central e
Albufeiras (RTT), uma- das zonas com
maior potencial de crescimento a nível
nacional e que contou com a presença
Vitor Neto, secretário de Estado do
Turismo, de António capucho e José Luís
Arnaulth, respectivamente, líder parla-
mentar do PSD e secretário geral, da
quase totalidade dos autarcas da re-
gião, inúmeros vereadores, toda a equi-
pa que até aqui presidiu à RTT, repre-
sentantes de outras Regiões de Turis-
mo, e inúmeros convidados.

Miguel Relvas, 39 anos, há alguns
meses derrotou o candidato socialista
José Pereira, e sucedeu a Francelina
Chambel (PS), que-ocupou o cargo nos
últimos quatro anos.

Na tomada de posse, Miguel Relvas
apresentou os objectivos do seu man-
dato numa sessão que teve lugar na
sede da Região de Turismo dos
Templários, em Tomar, e que passa pelo
apoio inequívoco à iniciativa privada
para o lançamento de novos empreen-
dimentos, criação de postos de traba-
lho, ampliação e melhoria do paraque
hoteleiro, a par de um reforço da arti-
culação com a Região de Turismo de
Leiria-Fátima, são alguns dos objectivos
enunciados para o mandato de Miguel
Relvas.

Miguel Relvas começou por tecer
encómios elogios ao fundador da Região
de Turismo, dr. Duarte Nuno de Vascon-
celos, cujo exemplo, dedicação, compe-
tência e empenhamento são bem conhe-
cidos de todos nós e apanágio da mis-
são que cumpriu e a que sucedeu o dr.
Amândio Murta, uma pessoa por todos
estimada.

Aposta na qualidade

Subsequentemente, sublinhou que a
qualidade que deve ser procurada e se
deve fundar não apenas na necessida-
de de corresponder mais eficazmente
às exigências do consumo mas também
como tributo à cada vez mais justa-
mente reclamada preservação e valori-
zação do nosso património cultural e do
nosso património natural.

“Esta batalha da qualidade que a prin-
cípio pareceu estranha a alguns, está
irreversivelmente na ordem do dia e
cada vez mais coloca novos desafios ao
turismo portugês, tão aliciantes quan-
to indispensáveis. A Região de Turismo
dos Templários não pode deixar de
acompanhar esta fantástica e

SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, VICTOR NETO, LADEADO PELOS NOVOS PRESIDENTE (MIGUEL RELVAS) E VICE-PRESIDENTE (FILOMENA LOURENÇO) DA REGIÃO DE TURISMO

apaixonante evolução, para o que se
impõe que saibamos pôr em prática um
novo espírito inovador e criativo,
desburocratizando até ao limite, culti-
vando todos os dias o bom e compe-
tente atendimento público, encurtando
o mais possível esperas e demoras”,
acrescentou o novo presidente.

RTT será casa de diálogo
e cooperação

De seguida, acrescentou que a RTT,
tal como sempre tem sido, será uma
“casa de diálogo e cooperação”, a co-
meçar com as instâncias governamen-
tais, pelo que garantiu que estes serão
seus apanágios, mas esperando recipro-
cidade da secretaria de Estado de Tu-
rismo, os quais vai também
implementar com os representantes do
Poder Local e os responsáveis das ou-
tras Regiões de Turismo.

Acrescentou ainda que os empresári-
os do turismo, os investidores, os hote-
leiros e todos aqueles que na região
estão ligados a este sector económico,
serão interlocutores privilegiados. “Evi-
taremos a todo o custo os entraves de
forma a colaborar com a expressão
frutuosa da sua capacidade criadora,

com o lançamento de novos empreen-
dimentos, com a criação de postos de
trabalho, com a ampliação e melhoria
do parque hoteleiro, em suma, quere-
mos trabalhar e deixar trabalhar,
balizados pela legalidade e qualidade,
desejando contribuir firmemente para
que o Turismo na região seja, cada vez
mais, não apenas fonte de receita, mas
fundamentalmente, acção cultural à
dimensão do Homem, cada vez mais
desejoso de percorrer o caminho da vida
em paz e harmonia: empenhados na
defesa do património cultural e artísti-
co que nos define como um dos mais
velhos e conceituados povos do mun-
do, tudo faremos para que esse patri-
mónio e essa cultura venham a ser o
rosto do sector, a essência da nossa
imagem, a verdadeira existência como
Região de Turismo”, enfatizou Miguel
Relvas, realçando que chegou a hora de
nos perguntarmos como queremos o
posicionamento do país no contexto
europeu e nos novos desafios.

E pegando em António Ferro, disse
que “somos um país de enormes

* potencialidades turísticas que, por uma

ou outra razão, nunca se desenvolveu
harmónica e naturalmente, embora seja

possível, apesar da exiguidade do ter-
&

Bra

EXPRESSO DO PINHAL

ritório, fazer turismo durante todo o
ano”.

“Queremos começar
um novo ciclo”

A terminar a sua intervenção, Miguel
Relvas referiu que apesar de tudo o que
se tem feito, o mesmo “fica a dever-se
a um número de dirigentes locais e em-
presários, perante a indiferença, às ve-
zes cíclica, dos poderes políticos, que
teimam em ser reluntantes em tratar o
turismo em consonância com a sua im-
portância cultural, económica e políti-
ca, confinando a uma secretaria de Es-
tado o que deveria constituir um dos
grandes Ministérios do Governo Portu-
guês, nas actuais condições económicas
e políticas do país”.

Nesta linha de pensamento, enfatizou
que o compromisso de que pretende
começar um novo ciclo, “ou não
estivessemos nós em Terras
Espiritossantistas onde o Pão vem sen-
do considerado ao longo dos séculos o
Grande Talismã, símbolo de homens
sábios e superiores, que não precisam
de defender neste mundo mais do que
os seus valores e a sua identidade”.

José Gaspar

 

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Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Jorge Marçal esteve
seis meses em Timor
numa Missão de Paz.
Chegou no dia 22 de
fevereiro e neste mo-
mento voltava para lá,
sem qualquer sombra
de dúvida.

Por um lado as paisagens deslumbran-
tes, de perder de vista, as praias, as
árvores, as montanhas e os vales ma-
ravilhosos, por outro lado a miséria, a
fome, as casas destruidas, o choro das
crianças, as condições sub-humanas, e
o perigo constante devido á presença
das milícias.

JorgeManuel Nunes Marçal viveu este
cenário durante meio ano.

O Primeiro Sargento de Infantaria,
tem 31 anos, é natural de Palhais, no
concelho da Sertã, e contou, na primei-
ra pessoa, ao “Expresso do Pinhal”, um
pouco daquilo que viveu em Maubisse
e Aileu.

O.Sargento-Marçal chegou à redacção
do nosso jornal por volta das 17 horas,
de um dia de Março bastante chuvoso.
Um olhar tímido, um sorriso discreto,
mais um saco cheio de recordações: as
fotografias.

Durante toda a conversa, que foi difí-
cil prolongar, deixava transparecer emo-
ção, saudade, alguma tristeza e até al.
gum nervosismo. A

Jorge Marçal foi para Timor, porque
tal como outros soldados, estava num
curso de atiradores, e pensou que se-
ria aliciante participar numa missão no
exterior, situação que até á data des-
conhecia :” Dava um certo gozo ir tra-
balhar com soldados num batalhão
operacional e ainda mais numa missão
destas, de paz”. Referiu.

O cenário de Timor foi descrito por
Jorge Marçal, como um cenário
desolador, de casas queimadas, de fa-
mílias sem nada, nem mesmo um canto
para morar, “faltavam muitos meios á
população”, concluiu.

A missão principal das tropas que se
encontravam no terreno foi proteger as
pessoas, como explicou o Primeiro Sar-
gento:

” O nosso objectivo foi dar segurança,
para que sentissem a nossa presença e
trabalhassem sem medo, quando havia
algum conflito procuravamos estar logo
presentes para acalmar os ânimos, para
resolver os problemas”.

Quando questionado sobre os piores
momentos passados em Timor, Jorge
Marçal, desarma-nos a todos com a sua
resposta: “ Não tive razões de queixa”.
Com alguma insistência contou-nos a his-
tória da “operação cobra”, situação em
que viveu alguma tensão: “Fomos lar-
gados de helicópetero no rio, não podiamos ser detectados, porque era
uma emboscada ás milícias, que não se
queriam entregar, mas que também
não se iam embora. Nós tinhamos que
resolver o problema, ou se entregavam,
ou nós tinhamos que os apanhar para
acabar com o medo… mas da nossa po-
sição até ao sítio onde ía ser montada
a emboscada ainda era bastante lon-
ge.
Durante a noite ouviam-se muitos ru-
ídos, e como era sabido da presença
das milícias, um dos soldados disse ter
visto um homem, mas afinal não, contu-
do, a situação serviu para ficarmos mais
alerta, mais atentos.

Para além d
que “mandavan berros” muito altos,
faziam um ruído horrível, é houve uma
altura, em que um desses lagartos es-
tava mesmo atrás de nós”. Contou.
Quando questionado sobre o facto do
medo, o Sargento não referiu-a pala-
vra, falou sim da motivação e do conhe-
cimento do perigo que sabiam estar a
correr: “o pessoal andava motivado,
mas também sabiamos que estavamos
em risco eminente, nesta e noutras ope-
rações, os terrenos eram montanhosos,
com pouca visibilidade e tinhamos que
ter muito cuidado para não cairmos nós
próprios numa emboscada, para além
disso estavamos sempre acompanha-
dos de elementos das ex-Falintil”.

O que Jorge Marçal diz recordar nes-
te momento com mais intensidade, de-
pois de ter voltado de Timor, são sem
dúvida as operações de caça ás milícias
e as patrulhas às aldeias.

A emoção foi mais que visível quan-
do nos contou que quando iam fazer o
patrulhamento às aldeias e levavam as
suas próprias refeições e segundo as
suas palavras “sobrava sempre qual-
quer coisa para darmos às crianças, que
ficavam muito contentes, e tentavamos
dar sempre ás que tinham mais neces-
sidade”.

Jorge Marçal recorda ainda com sau-
dade as pessoas que reagiam muito
bem á presença das tropas portugue-
sas no terreno: “As pessoas vinham de
propósito para as estradas para nos
verem passar”.

As últimas palavras do Primeiro Sar-
gento Marçal ao Expresso do Pinhal,
foram as mesmas com que termino esta
peça:

“ Foi muito gratificante”. MJC

imor: Dois Mundos

havia lá uns lagartos |

EXPRESSO DO PINHAL

 

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[12 Sociedade

Alcool!

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Cada vez mais e mais cedo

“Quvi dizer que os que não têm moderação no consumo de vinho acabam abatidos,
com tremores, pálidos, mal-cheirosos, com olhos remelosos, estéreis, impotentes, per-
dendo até a memória e o cabelo e envelhecendo antes do tempo”

a passada sexta feira realizou-

se na Sertã, na escola secun

dária, um seminário sobre a
problemática do alcoolismo.

Este evento foi organizado pelo Cen-
tro de Formação do Pinhal , conjunta-
mente com o sindicato dos Professores
licenciados por Escolas Superiores de
Educação e Universidades (SPLESE).
António Martins, director do Centro de
Formação do Pinhal deu mote para o
início do seminário referindo que a pro-
blemática do alcoolismo se faz sentir a
todos os- níveis, mas que começa nos
jovens cada vez mais cedo, isso não é
novidade, mas segundo ele, o proble-
ma é que os professores não sabem “
como reagir quando isso acontece na
sua escola, na sua turma, e na nossa
região, infelizmente, este aspecto tem
já alguma relevância e é uma realida-
de”.

O orador deste seminário foi Augusto
Pinto, médico, e Director Regional do
Centro de Alcoologia do Centro (CRAC).
Este médico dedica-se á área do álcool
eatratar pessoas alcoólicas há 20 anos.
Augusto Pinto iniciou a sua palestra com
esta pergunta:

“A quantas festas foram, sem álco-
ol?”

Desta forma, para ele é mais do que
lógico que os jovens quando querem
comemorar alguma coisa o façam com
álcool. Até porque toda a gente tem
alguém na família que tome álcool, nem
que seja ás refeições, ou porque quan-
do se vai a um bar, bebe-se sempre
qualquer coisa (álcool) para acompanhar
a conversa, ou ainda porque quando re-
cebemos alguém em nossa casa, lhe per-
guntamos sempre:”o que é que queres
beber?”, ou nos perguntam:”não tens
nada que se beba?”

Nós sabemos muito bem que estas
questões se remetem para bebidas al-
coólicas.

Augusto PINTO DURANTE O SEU DISCURSO

Os Números

Estes aspectos significam e revelam
um número excessivo: 80% da popula-
ção portuguesa bebe bebidas alcoóli-
cas.

Destes 80%, 70% consomem em ex-
cesso, só os restantes são doentes,
dependentes, e é precisamente nos
70% que se posicionam muitas aciden-
tes de trabalho, muitos acidentes nas
estradas e muitos casos de maus tra-
tos.

Só porque somos habitantes deste
mundo cada pessoa bebe em média 3,8
litros de álcool por ano, porque faze-
mos parte da Europa Ocidental, cada
pessoa bebe em média 8,1 litros de
álcool por ano, porque pertencemos á
União Europeia, cada um de nós conso-

Telef: 274 604 268

FALEIROS – 6100 SERTÃ

lar 962 828 731

me em média 9,3 litros de álcool por
ano, e porque somos Portugueses be-
bemos 11 litros de álcool por ano, e se
algum de nos não bebe, outros há que
bebem a dobrar, ou até a triplicar.

Portugal ocupa no Mundo o terceiro
lugar no consumo de álcool. A Irlanda
ocupa o primeiro lugar e o Luxemburgo
o segundo, contudo é de referir que 1/
3 desta população é portuguesa, assim,
na prática Portugal posiciona-se não na
terceira mas sim na segunda posição.

Nos últimos 20 anos Portugal tem ,
no que se refere ao consumo de álcool
em geral, cinco medalhas de ouro, sete
de prata e duas de bronze.

No que se refere ao consumo de vi-
nho propriamente dito, portugal encon-
tra-se mais uma vez nos primeiros lu-
gares, logo depois do Luxemburgo e da
França.

No que diz respeito a esta situação o
director da CRAC lança mais uma
pergunta:”O que é que se pertende com
a publicidade aos produtos alcoólicos,
colocar Portugal em primeiro lugar?”
Quanto ao consumo da cerveja, Portu-
gal encontra-se em 12º lugar, mas nos
últimos anos tem tido um aumento pro-
gressivo devido á percentagem de cer-
veja consumida pelas mulheres e pelos
jovens. 60% dos jovens consomem be-
bidas alcoólicas, e o sexo feminino está
a ganhar terreno no consumo.

Portugal é ainda o País com mais di-
tados populares sobre o álcool:como por
exemplo: “A bom ou mau comer três
vezes beber, Onde entra o beber, sai o
Saber,

dA
|

EXPRESSO DO PINHAL

Consequências do consumo

Beber em demasia traz consequências
por vezes graves e nelas estão incluidas
50% dos casos de cancro do lábio, da
boca, faringe, esófago e estomago; 30%
dos acidentes de viação e trabalho; 30%
dos suicídios, e ainda 40% dos homicí-
dios.

Associados ao consumo do álcool es-
tão ainda 90% dos maus tratos entre
cônjuges e filhos e mais de 80% dos
conflitos laborais. Também os crimes
incendiários e sexuais, na sua maioria
sestão relacionados com o consumo do
álcool.

A classe etária mais preocupante é a
jovem, porque é nesta fase que come-
ça o consumo , e a sociedade é propí-
cia a esse mesmo consumo: os jovens
passam cada vez mais as chamadas
noites em branco, porque quando saiem
das discotecas ás seis, ou sete da ma-
nhã já têm outros bares abertos, é um
ciclo vicioso, referiu Augusto Pinto.

Para este médico deveria reduzir-se
a oferta, para além disso, acha lamen-
tável que uma cerveja seja mais barata
que uma garrafa de água, ou então que
se venda , duas cervejas pelo preço de
uma.

O médico habituado a conviver com
casos de álcool, diz ser inconcebível con-
duzir com os graus de alcoolémica que
se praticam neste país.”Isto tem que
passar pela legislação” concluiu.

O álcool é uma criação do homem,
pois não existe na natureza, ele não fez
sempre parte da vida do homem, este
último vive há mais de quatro milhões
de anos, enquanto que o primeiro exis-
te no maximo há dez mil anos.

Todo o álcool ingerido é absorvido pelo
corpo humano, começando logo pela
boca, somente uma percentagem mui-
to pequena é libertado.

No que diz respeito a consumos
iguais, entre homens e mulheres, a mu-
lher vai ficar com grau de alcoolémia
maior e durante mais tempo, devido á
própria constituição. Este grau de
alcoolémia é calculado da seguinte for-
ma:

ta de álcool ingerido
romanas = alcoolé.
peso em Kg X 0,7 homens
0,6 mulheres

Uma pessoa que não bebe álcool pode
ainda, apresentar uma taxa de
alcoolémia até 0,3 gramas, por exem-
plo, quando frequenta uma discoteca
devido á grande concentração deste tipo
de bebidas, elas são respiradas,
senifadas e absorvidas pela pele.

Maria João Cardoso

 

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Quarta-feira, 14 de Março de 2001

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ATENÇÃO COMISSÕES DE FESTAS
Diga-nos hoje mesmo a data .
e local da festa da sua aldeia

Envie o cartaz para o nosso Jornal

Com algum tempo de antecedência
podemos preparar a divulgação das
suas festas em edição especial a
publicar no “Expresso do Pinhal”.

EXPRESSO DO PINHAL

 

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14 — Informações úteis

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI

JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certífico que por escritura
de 22 de Fevereiro de 2001, lavrada a fls.22 e seguintes, do livro nº 31-D, para
escrituras diversas deste Cartório, a cargo do Ajudante em substituição legal,
Júlio de Oliveira Gaspar, por se encontrar vago o lugar de Notário, na qual
Manuel Antunes, casado, natural da freguesia de Fundada, concelho de Vila de
Rei, onde reside em Ribeira, na qualidade de procurador de Manuel Francisco
Lourenço e mulher Elvira da Jesus Lourenço, casados sob o regime da comu:
nhão de geral , ele natural da dita freguesia de Fundada, ela da freguesia de
Palhais, concelho de Sertã, residente em 22. Thornton Avenue, M62 2E2, Toron-
to, Ontário, Canadá, declarou que os seus representados, com exclusão de
outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio a seguir indicado, situado
na referida freguesia de Fundada:

PRÉDIO

Prédio rústico, composto de cultura arvense e oliveiras, com a área de duzen-
tos e oitenta metros quadrados, sito em Freixo, que confronta pelo norte com o
caminho, nascente com Manuel Laranjeira Tereso, sul e poente com Joaquim
Luís Ferreiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila de Rei,
inscrito na matriz, em nome do representado marido, pelo artigo 4.112, com o
valor patrimonial de 4.340$00 e o declarado de dez mil escudos.

Que entraram na posse do aludido prédio, por partilha não titulada, feita com
os demais interessados por óbito dos pais do- representado marido, Adão Lou-
renço e Maria Luisa, residentes que foram no lugar da Lagoa Fundeira, da aludi-
da freguesia de Fundada, por volta do ano de mil novecentos e setenta e dois,
pelo que o possuem há-mais de vinte anos contínuos e consecutivos, posse esta
iniciada e mantida sem violência ou oposição, ostensivamente, com o conheci-
mento de toda“a gente, aproveitando todas as utilidades do referido prédio,
nomeadamente, cultivando-o, colhendo-os seus frutos e rendimentos, adminis-
trando-o e’com a consciência de estarem a agir como verdadeiros : donos do
mesmo. Que esta posse pública, pacifica e de boa fé, fundamentou 6 respectivo
direito de propriedade por usucapião, o que pela sua natureza impede a de-

normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 22 de Fevereiro de 2001
: O Ajudante,
Júlio de Oliveira Garpar

Semanário “Expresso do Pinhal”, nº5, de 14/03/2001 – anúncio nº 07

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

AGENDA psiencaça

monstração documental do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais:

Refrigerantes Almeida
Ran e Distribuidor:

Coca-Cola; Fanta, Sprite
Aguas, edtas Salgadas, ago;
Camalhelhos, Vimeiro, Aarão;
Galês Silveira,

Refrigerantes: Águas e Outras Bebidas.
é Connosco!

nta Rita» Castelo – Telef. 274 809 102

ASSUNTO SÉRIO

Cavalheiro, 29 anos, boas
condições económicas, em-
prego estável e formação
moral, pretende descobrir a
| sua “alma gémea”, com ida-
de entre os 20 e 35 anos,
para futuro compromisso.

INSTITUTO VAZ SERRA
|V FEIRA DO LIVRO

Dias 12 a 16 de Março

Horário: 9H00 às 20H00.
Aberta a toda a
Comunidade

Enviar resposta a este Jornal ao nº 09/01 EXPRESSO DO PINHAL

Jornadas repasania do Pinhal – 2001

Subordinadas ao tema:
Uma Escola para a Cidadania”

29 e 30 de Março – Quinta de Santa Teresinha
* (Cabeçudo)

PALESTRANTES:

– Carlos Pinto Coelho (Jornalista e Apresentador
do programa de televisão “Acontece”);

– Francisco José Viegas (Jornalista, Director da
revista “Grande Reportagem” e apresentador de
programas de televisão);

– Luísa Cortesão (Professora e Investigadora do
Centro de Investigação e Intervenção Educativas
da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educa-
ção da Universidade do Porto);

– Filomena Serralha (Animadora pedagógica no
Centro de Recursos de Apoio a Professores);

– Isaura Abreu (Professora da Escola Superior de
Educação de Lisboa, perita portuguesa no Grupo
de Trabalho Europeu para a criação de um currícu-
lo de Educação para a Cidadania).

Dia 29 – Noite de convívio com maes-
tro Luís Cipriano e Orquestra

Organização: Instituto Vaz Serra/Cen-.
tro de Formação do Pinhal

Pampilhosa da Serra
Exposição

A Exposição “As Viagens Portuguesas e o Encontro das Civilizações” está paten-
te ao público até ao próximo dia 31 de março, na sala de exposições temporárias
do Museu Municipal de Pampilhosa da Serra.

Esta exposição genérica sobre os Descobrimentos Portuguesds foi produzida
pela Comissão Nacional dos Descobrimentos Portugueses, acolhida e organizada |
pela autarquia e apresenta-se com um cariz fundamentalmente didáctico. :

As visitas à exposição podem ser feitas de segunda-feira a sábado, entre as
9H30/12H30 e as 14H00/18H00 :

 

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Quarta-feira, 14 de Março de 2001 Publicidade 15

Escola de Pára-Quedismo

Aeródromo de Moitas

consulte o endereço

mico Vw skydive – portugalcom

e descobrirá como ..
tornar-se pára-quedista

EXPRESSO DO PINHAL

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16 Cultura

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Cinema

Encontros de Gerações

No futuro, pretende-
-se que o Festival de
Cinema de Pedrógão
Grande tenha uma

projecção nacional e

até quem sabe inter. |

nacional.

De seis a 11 deste mês decorreu em
Pedrógão Grande o Primeiro Festival de
Cinema, denominado de Encontros de
Gerações.

A ideia da promoção deste evento re-
alizado em colaboração com a
EscolaTecnológica e Profissional da Zona
Do Pinhal (E.T.PZ.P) surgiu, segundo, o
presidente da Câmara local, João Mar-
ques, da ideia que havia dg avançar
com a projecção de cinema ho conce-
lho. ç 4

Desta forma:”Aproveitou-sê o auditó-
rio da escola, visto que neste momento
estamos ainda a elaborar o projecto
para a futura Casa da Cultura, que vai
ser nas antigas instalações da Casa do
Povo”, explicouç’

A escola é propriedade da Câmara, e
desta forma foi aproveitado o auditório
e avançou-se com a projecção de cine-
ma.

Segundo João Marques, a ideia come-
çou por pensar-se em fazer ciclos de ci-

nema, de autor e de nacionalidade (por
países, ou por autor), a ideia ainda não
está posta de lado, mas este Primeiro
Festival de Cinema, que era para ser

– TINTAS ROBBIALAC

E DEWALT

– COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
– PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS
– LOUÇAS SANITÁRIAS E MÓVEIS DE CASA DE BANHO .

– FERRAGENS E DROGARIAS

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EXPRESSO DO PINHAL

de cinema português, acabou por se tor-
nar um festival de cinema ibérico.
João Marques fez um balanço positi-
vo do evento: E
“A adesão foi bastante grande princi-
palmente por parte da comunidade

escolar, nomeadamente no que diz res-
peito aos Workshops, em que os alunos

“puderam realizar cinema.

O público à noite na projecçaô de ci-
nema propriamente dito não aderiu da
forma como nós gostariamos, contudo,
a sala esteve mais ou menos compos-
ta, apesar de não estar esgotada”.

Para realizar este festival foram feitos
alguns investimentos no que diz respei-
to à aquisição de equipamentos que
teriam sempre que ser adquiridos, por-
que os existentes e, segundo João Mar-
ques, eram de pouca qualidade.

Deste modo realizou-se um investi-
mento em equipamento quase topo de
gama, mas que não vai servir somente
para o festival. Foi adquirido equipamen-
to de som, ecrãs e uma nova máquina
de projectar.

Quanto ao cinema em si, o investimen-
to foi de algumas centenas de contos, e
a divulgação também teve alguns cus-
tos. Ê

Num futuro próximo este festival pre-
tende atingir três objectivos como nos
explicou o presidente da Câmara muni-
cipal de Pedrógão Grande:

“Por um lado motivar as pessoas da
região e não apenas do concelho de
Pedrógão, para o cinema e principal-
mente para o ibérico, falado em portu-
guês e em espanhol, porque são duas
culturas que estão a fazer bom cinema
neste momento, mas que não está a ser
divulgado, tirando um ou outro caso,
como o Almodôvar em Espanha, e o
Manuel de Oliveira em Portugal, mas a
maior parte dos cineastas não são co-
nhecidos, portanto, seria um contributo,
ainda que pequeno, da nossa parte para
a divulgação e promoção do cinema ibé-
rico, e naturalmente contribuir pra o
desenvolvimento cultural da região”.

O segundo motivo apontado foi o

de:”Ligar estes fenómenos culturais à
juventude, por isso também, é que este
primeiro festival foi realizado aqui na
escola, e os nossos alunos estão a ade-
rir e a ter uma participação activa, quer
nos cológuios quer nos workshops.Pois
se existe espaço no mercado para a
música portuguesa, também o cinema
se pode impôr.

João Marques apontou ainda um ter-
ceiro objectivo: “Consolidar o festival
para o futuro, torná-lo competitivo, por-
que com a competição conseguimos
com certeza mais filmes, mais autores,
mais realizadores.

O objectivo é no fundo fazer um festi-
val de cinema de projecção nacional e
porque não internacional.

Este primeiro ano fomos menos am-
biciosos, foi o primeiro mas o balanço é
positivo”.

Como autarca, João Marques diz que
a sua câmara é uma das que tem inves-
tido a sério na cultura, desde a produ-
ção de materiais de divulgação, passan-
do pela defesa do património, pela
aposta na arqueológia e ainda pela
motivação e os programas de reabilita-
ção urbana, principalmente na zona his-
tórica, porque a câmara entende que .
também aí está em causa um factor
cultural. –

Esta aposta passa ainda pela divul-‘
gação do concelho atrvés da realização
de inúmeras exposições, mostras de
artesanato, festivais de juventude e

João MARQUES PRESIDENTE C.M P. GRANDE

colóquios sobre os mais variados te-
mas. : ;

Este aspecto é rematado pelo presi-
dente da autarquia desta forma: “para
uma Câmara de fracos recursos e do
interior e num concelho despovoado,
penso que o investimento é substâncial ‘
e a cultura tem sido uma das áreas a
que nós temos dedicado alguma aten-
ção”, como é o caso do festival que ter-
minou no Domingo.

Maria João Cardoso

 

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Notícias do Sardoal

Moinhos de Entrevinhas com
arranjos paisagísticos

Está já a decorrer a segunda fase do
projecto de reabilitação do núcleo de
Moinhos de Entrevinhas, através da
execução de trabalhos relativos á sua
paisagem envolvente. Assim, os enge-
nhos ali existentes serão enquadrados
com novas áreas, bancos de jardim,
floreiras, muros e pavimentos em cal-
cada. No espaço serão ainda instalados
Sanitários públicos.

Este projecto é financiado em 55%
pelo Programa de Iniciativa Comunitá-

“tia, LEADER Il e atinge os 25 mil con-

tos. O orçamento municipal completará
O restante custo. As obras destinam-se

“a rentabilizar a função dos moinhos,
“enquanto instrumentos de divulgação

turística, cultural e pedagógica. Recor-
de-se que a primeira fase deste
projecto, denominado “Rota do Pão”,
já possibilitou a recuperação total de
dois moinhos de vento, sendo outros
dois aproveitados para a instalação de

“equipamento de apoio. Três dos moi-

nhos foram adquiridos pela Junta -de
Freguesia de Sardoal, e o outro, pelo
Município. Essa primeira fase ascendeu
a 29 mil.contos e foi também financiado
pelo Programa LEADER II.

Obras da Rua da Ladeira
revitalizam área urbana da vila
A Câmara Municipal de Sardoal já lan-

| Sou a obra de reconversão da Rua da

Ladeira, aproveitando para revitalizar
Uma significativa área urbana da vila,

“que estava a degradar-se pela passa-

gem dos anos.
Sonho antigo da população local a

| reconversão de diversas artérias à en-

trada do Sardoal (vindo de Abrantes),
dará uma nova configuração à paisagem
e uma nova operacionalidade á zona li-
gando-a ao coração do centro histórico.
Assim, daqui por algum tempo, os au-
tomóveis já poderão descer a Rua da
Ladeira, a partir da Rua Mestre de

“Sardoal, tendo novo acesso à Rua das

Olarias (estrada para Abrantes). De
igual modo, será criado novo acesso a
Viaturas, na Travessa da Pimenteira, no
sentido da Rua da Ladeira para o Largo
do Ensaio da Música. Entretanto, a li-
gação através das Olarias à Rua da
Portela (subindo ou descendo o passeio
em frente á Fonte Férrea), será corta-

“da.

O movimento passará a ser feito por
nova estrada paralela, nos dois senti-
dos, pelo acesso situado em frente á
Capela de S. Sebastião, Todas estas
alterações vêm alargar as hipóteses de
circulação viária na sede do Concelho e
resultam das obras de reconversão da
Rua da Ladeira. Esta artéria irá possuir
infra-estruturas de água, esgotos e ilu-
minação, sendo o seu pavimento em
asfalto. Será ainda dotada de espaços
ajardinados e muros de suporte onde
Se justifiquem, devido ao seu declive. O
empreendimento ascende a 60 mil con-
tos, advindo as respectivas verbas das
Candidaturas apresentadas no âmbito

“do Ill Quadro Comunitário de Apoio.

Eae

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Bombeiros da Sertã

Segurança

Novo Quartel no final de 2002

Ainda longe dos dias quentes de Verão em que os fogos invadem as
nossas florestas, o Comandante Oliveira falou de prevenção , de com:
bate e dos caminhos irrisórios que por cá se traçam.

Na sertã está instalado o antigo C.C.0,
que desde 17 de Fevereiro é designa-
do por centro de Coordenação de So-
corros,

Este centro abrange toda a área do’

distrito de Castelo Branco, ou seja 11
concelhos e 12 corpos de bombeiros,
visto a Sertã ter dois corpos.

Prevenção e combate aos fogos flo-
restais, são, segundo o Comandante
Oliveira duas coisas absolutamente di-
ferentes, contudo, deve apostar-se nas
duas:

“Na prevenção sempre e em primei-
ro lugar, mas nunca descuidando o com-
bate, porque, por muita prevenção que
haja, e para que seja perfeita, e partin-
do da premissa que nada é perfeito no
mundo, se, se apostar somente na pre-
venção, e não houver meios de comba-
te, meios humanos e materiais, não há
prevenção nenhuma que resista e o fogo
irá arder incontroladamente”, explicou.

No que diz respeito à abertura e lim-
peza de caminhos por parte da
autarquia, o Comandante referiu que os
existentes são insuficientes e irrisórios,
porque se gastou imenso dinheiro a
abrir esses mesmos caminhos e agora
ao fim de dois, três anos eles estão in-
transitáveis, visto que não foram lim-
pos.

“A falta de verbas pode estar na ori-
gem do sucedido referiu, contudo en-
contramos o paradoxo: investe-se para
abrir estradas e depois não se faz a lim-
peza das mesmas, o que as torna in-
transitáveis devido ao sistema
meteorológico absolutamente alterado,
com as chuvas incontroladas e fora de
época, que fazem crescer os matos as-
sustadoramente, e depois temos os ca-
minhos tapados e que servem de pas-
to a chamas”, concluiu.

O Plano Municipal de Intervenção” na
Floresta foi assinado há mais de dois
anos e abrange os concelhos da Sertã,
Oleiros e Ferreira do Zêzere.

COMANDANTE OLIVEIRA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA SERTÃ

No que se refere a este ponto o Co-
mandante Oliveira disse não saber se
estava ou não ractificado, mas segundo
ele , também não é esse plano que vai
resolver o problema dos fogos florestais.

Ainda relativamente às dificuldades
ao combate, foi denunciado o caso de
eucaliptos plantados junto de um pos-
to de vigia. ;

O Comandante Oliveira confirmou e
referiu outras situações que segundo ele
são ainda mais graves. Foram planta-
dos eucaliptos nas bordas dos caminhos
que já por si só são estreitos e que im-
pedem a passagem das viaturas:

“Esses tais caminhos foram financia-
dos por todos nós e pelos nossos im-
postos, e depois não há uma fiscalidade,
eu poderia mostrar-lhe inúmeros casos
de caminhos ladeados de eucaliptos,
que são designados por matéria com-

bustível pesada, que depois ardem à
borda do caminho e não permitem a
circulação de pessoas, nem de equipa-
mentos.

À espera da conclusão das obras do
novo quartel para finais de 2002, as
velhas instalações não podem ser, se
não forem registadas alterações, que já
foram pedidas pela Direcção dos Bom-
beiros ao Executivo Municipal, no novo
quartel, abandonadas por uma ques-
tão de espaço.

Tirando esta situação, o Comandante
Oliveira diz desconhecer qual vai ser a
sua função, pois:

“Quve-se falar de muita coisa, mas
os bombeiros que são os proprietários
do edifício ainda não foram
contactados”, advertiu.

MJC

VENDE-SE

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COMO: NOVO

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DO COUTO (SERTA)

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seguinte

a) Informações;

c) Programa Eleitoral;
d) Outros assuntos.

Vila de Rei, 23 de Fevereiro de 2001.

CONVOCATÓRIA

Ao abrigo dos Estatutos do PSD, convoca-se a Assembleia de Secção para reunir no dia
18 de Março 2001, pelas 15-horas na sede Concelhia do PSD de Vila de Rei, com a

Ordem de Trabahos

b) Definição dos cabeças de Listas para as Eleições Autárquicas/Dezembro 2001;

O Presidente da Mesa do Plenário
Semanário “Expresso do Pinhal”, nº5, de 14/03/2001 – anúncio 10

– EXPRESSO DO PINHAL

 

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18 Desporto

Maior clube portu-
guês tem eleições
em 25 de Abril

JOSÉ MACEDO E CUNHA LI-
DERA CANDIDATURA: AO ACP

Recuperar para o Automóvel Club de
Portugal o prestígio e a importância que
já teve, tornando-o o interlocutor privi-
legiado da sociedade portuguesa em
todas as matérias respeitantes ao au-
tomóvel e aos automobilistas, constitui
um dos principais objectivos da candi-
datura liderada por José Macedo e Cu-
nha, apresentada no passado um de
Março no Porto e Lisboa.

A decisão de apresentar uma candi-
datura às eleições do maior clube
portugês, marcadas para 23 de Abril,
deve-se ao facto de se ter tornado in-
sustentável a gestão centralista e defi-
ciente protagonizada pelo actual presi-
dente, a qual é responsável por
prejuizos operacionais de cerca de 380
mil contos nos últimos dois anos, o que
ocorre pela primeira vez na história do
ACP.

Esta situação está a condicionar a
própria missão, capacidade de interven-
ção e a justeza dos beneficios e regali-
as concedidos aos sócios. Por outro
lado, verifica-se uma estagnação do
número de sócios, que no final de 2000
se mantinha ao nível de 1997 – cerca
de 182 mil. Para inverter esta forma
de gerir o clube, José Macedo e Cunha
decidiu rodear-se de uma equipa expe-
riente e de reconhecido mérito e com-
petência, integrada por Adriano
Cerqueira, Fernando Seara, Vera Jar-
dim, Cruz Vilaça e Jorge Petiz, entre
outros.

Racionalizar-se a gestão, alargar e
rejuvenescer a base social do clube,
desenvolver os benefícios actuais e au-
mentar a capacidade de intervenção do
ACP constituem as grandes linhas de

– acção desta candidatura. Aumentar e
rede de postos de atendimento e dele-
gação do clube e reduzir o tempo de
espera pela intervenção dos serviços de
desempanagem e reboque são outros
objectivos da equipa de José Macedo e
Cunha.

Esta equipa quer também melhorar
o apoio aos sócios, entre outros aspec-
tos, através da criação das condições
para a prestação do terceiro serviço
gratuito de assistência e da negocia-
ção de descontas em diversos estacio-
namentos a nivel nacional.Esta
cadidatura quer igualmente obter para
o ACP o estatuto de verdadeiro “Pro-
vedor” do automobilista e dar voz tam-
bém aos legítimos anseios dos motoci-
clistas.

O manifesto eleitoral da candidatura
liderada por José Macedo e Cunha re-
fere expressamente a intenção de pro-
mover auditorias às vias rodoviárias de
maior incidência de sinistralidade, cur-
sos de condução preventiva e defensi-
va, como forma de melhorar a seguran-
ça nas estradas e ainda a disposição
de tudo fazer para um rápido reencon-
tro de Portugal com a FÓRMULA UM :

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Resultados e Classificações

HI Divisão Série D

| B. C. BRANCO Boa 28 ca 218 Bisa 58 | 7 | 4
2” Est. Portalegre S0FE 08 255 Pe o 55 11:22:38
E Beneditense 4% | 3 13 É 3 38 21 17
4 Portomosense BEE je 2 po! » 7 Aos 27 TO
Portalegrense dna 2310 7 6 39 | 2 9
Fazendense 86 “5297 )]-=10 6 7 at soe
Peniche SELO 9 8 6 208; = 25 9
V. SERNACHE JH 8 6 9 34 2
Bidoeirense mir sc a | +
U. Tomar 2% | 23 6 8 9 2 | 34 | 40
SERTANENSE 26/28 7 5 u 4º | 14
Caranguejeira MARA 6 7 10,520: pec 85) po =10
U. Almeirim MEDA 6 6 Hood pod da
Mirense po O) 6 6 ES Qi BE e)
Ferroviarios Rs 8 | 10:/: 25) 38: | 13
FU. Santarem 23 6 5 12: ea8s oa eta
Alcanenense 20 o] 29 5 5 Do AM
Bombarralense 16 1223 4 4 15 19/50 | 3)

Bidoeirense – Alcanenense E

Peniche – V. SERNACHE AESA

Portalegrense – Caranguejeira qi
B. C. BRANCO – U. Almeirim 3 0
Mirense – Portomosense gas
Fazendense – U. Santarem E rent
Beneditense – Bombarralense p= el

SERTANENSE – Est. Portalegre 04

Ferroviarios – U. Tomar aa

V. SERNACHE – Alcanenense

Caranguejeira – Peniche
U. Almeirim – Portalegrense

Portomosense – B. C. BRANCO
-U. Santarem – Mirense
Bombarralense – Fazendense
Est. Portalegre – Beneditense
U. Tomar – SERTANENSE

“Ferroviarios – Bidoeirense

Benfica C. Branco 3 – U. Almeirim O

Mesmo sem fazer um grande jogo, o
B.C.Branco mostrou a sua classe frente
a um União de Almeirim sem argumen-
tos. A Segunda parte foi importantíssi-
ma pois foi aí que o B.C.Branco depois
de cansar o adversário carregou no ace-
lerador e sem grande esforço fez balan-
çar a rede do União de Almeirim por 3
vezes.

António Costa treinador do União de
Almeirim ainda tentou contrabalançar
a corrente do jogo, trocando dois defe-
sas por dois avançados, e fechando o

seu meio campo partindo apenas em
contra ataques esporádicos, Quim Ma-
nuel Marques respondeu de imediato
fazendo recuar Rato e entrar Felipe
Fernandes para o meio campo para ser-
vir de tampão a estes dois homens aca-

bados de entrar. Sabendo a lição de cor

estes dois homens desempenharam na
perfeição o seu papel anulando qualquer
veleidade do União de Almeirim de se
acercar da baliza adversária na busca
do prejuízo do jogo.

Confortavelmente instalado no primei-

ro lugar, o B.C.Branco não vai permitir
assaltos àquele lugar embora o treina-
dor do Estrela de Portalegre já tenha
afirmado que tudo fará para o destro-
nar.

Quim Manuel Marques não está mui-
to preocupado com essas ameaças ve-
ladas pois sabe o valor do plantel que
comanda embora saiba que tudo pode
acontecer mesmo assim não se cansa
de avisar os seus homens que cada vez
que entram para dentro de campo es-
tão a disputar uma final.

Sertanense O – Estrela Portalegre 4

O Sertanense sabia que à partida.

este não era um jogo nada fácil, isto
porque o Estrela de Portalegre está na
corrida para o primeiro lugar
posicionando-se nesta altura em segun-
do, a nove pontos do primeiro.

Como lhe competia o Estrela de
Portalegre saíu ao ataque. Este resul-
tado não escandalizou ninguém. Ao
Sertanense restava-lhe aguentar a pres-
são da equipa adversária o mais possí-
vel, por isso Marco guarda redes do Est.
Portalegre foi neste jogo um mero es-
pectador apenas tendo que se aplicar

numa bola traiçoeira que bateu no chão
primeiro à sua frente.

Por seu lado, António Joaquim foi um
“Mouro” de trabalho. Este jogo serviu
para mostrar a grande mobilidade das
linhas médias e atacantes do Estrela que
trocavam as voltas à equipa da Sertã e
anulando as marcações que António
Dominguez tinha delineado pára este
jogo.

Ao Sertanense resta tentar continuar

a lutar jogo a jogo com as equipas do .

seu “campeonato” para fazer melhor do
que fez frente ao Estrela de Portalegre

até porque as ambições de ambos são
bem diferentes. ;

Paulo Salgado, oárbitro da partida,
foi muito contestado por parte dos da
Sertã, expulsa Bebé depois de lhe mos- –
trar dois amarelos, um por protestos
bem mostrado; o segundo, logo de ime-
diato poderá ter a ver com o facto de
este ter continuado a reclamar com o
árbitro.

Em nossa opinião ,o que Paulo Salga-
do fez dentro de campo foi o de apenas
fazer cumprir as regras de jogo que to-
dos bem devem de conhecer.

EXPRESSO DO PINHAL

 

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Quarta-feira, 14 de Março de 2001

Peniche 2 – V. Sernache 2

Resultado justo para duas equipas que
se bateram do início ao fim do jogo para
alterar o rumo dos acontecimentos.

Carlos Coelho, técnico do G.D.V
Sernache, sabia o que ía encontrar e
por isso deu o domínio de jogo consen-
tido ao adversário para assim poder
partir em contra-ataques rápidos e a
explorar as suas peças que são Bruno
Bastinho, Ni, ou Emerson este autor dos
dois golos.

Em face disto, o Peniche encontrou
pela frente uma equipa muito discipli-
nada e que em rápidos contra-ataques
criava algumas dificuldades.

O G.D.V Sernache, no início da parti-
da, não entrou lá muito bem e nos pri-
meiros momentos o Peniche dominou.
Passados esses momentos de nervosis-
mo inicial, as equipas igualaram-se ten-
do sido esta a toada de jogo até ao fi-

Distrital Castelo

eixosense

Penamacor

Estação

Estreito

PROENÇA NOVA

Orvalho
AD Fundão

Paul

Pedrogão SP

Ag. Canhoso

Atalaia C

nal do primeiros 45 minutos apenas in-
terrompida com o golo de Emerson para
o Sernache.

Na segunda parte, o Sernache que-
ria arrumar o jogo cedo e logo aos 15
minutos da segunda parte faz o dois a
zero. A partir daí como que adormece.

Mérito para os da casa que, a perder
por dois a zero, nunca baixaram os bra-
ços e acreditaram sempre, isto porque
em futebol estar a vencer por dois a
zero frente a equipas equilibradas pode
ser uma “faca de dois gumes”, esteve à
vista isso neste jogo.

O árbitro ainda quis inventar ao assi-
nalar duas faltas à entrada da grande
área do G.D.V. Sernache que não resul-
taram em nada. Fora isso e até ambos
os treinadores estiveram de acordo que
este não teve influência no resultado fi-
nal.

Branco 1º. Divisão

– Ag. dE 4 0
CABEÇUDO – Estação Eid
Pedrogão SP – Oleiros 2574

Atalaia € – Orvalho E td
Estreito – PROENÇA NOVA 2
AD Fundão – Teixosense 2
Paul – Penamacor Do Penamacor – Idanhense

Ag. Canhoso – CABEÇUDO
Estação – Pedrogão SP
Oleiros – Atalaia €
Orvalho – Estreito
PROENÇA NOVA – AD Fundão

Teixosense – Paul

Águias do Moradal 2 – Proença Nova 1

O Águias do Moradal do Estreito ven:
ceu o Proença-a-Nova por duas bolas a
numa bela partida de futebol em ter-
mos de oportunidades criadas porque
a concretizarem-se todas as oportuni-
dades falhadas o resultado podia sem
muito mais dilatado de parte a parte.
O PNova entrou melhor no jogo com um
golo aos 9 minutos por intermédio de
Acácio. O Águias do Moradal foi no en-
tanto aguentando bem a pressão e co-
meçou a ganhar o meio campo e partir

“assim para a recuperação do jogo ten-

do igualado a partida aos 17 minutos
por Rui Brito. A partir daqui e até ao
final da primeira parte as oportunida-
des de golo foram repartidas pelas duas
equipas. O PNova pode bem agrade-

cer a Helder, guarda redes, da equipa
pelo trabalho por este desempenhado
até ao apito para o intervalo. Na se-
gunda parte o PNova entrou cauteloso
na expectativa de o Águias querer ar-
rumar a questão logo no início da parti-

da. O certo é que estava escrito que o

golo da vitória dos da casa viria quase
no cair do pano de novo por Rui Brito.
Pelo que ambas as equipas fizeram em
campo, a vitória tanto caía bem ao Es-
treito como ao PNova. Orivaldo Nasci-
mento, técnico do Águias do Moradal
do Estreito, é hoje um homem com
grandes dores de cabeça para gerir a
sua equipa tendo em conta as lesões,
castigos e saídas do plantel por moti-
vos profissionais.

Desporto 19|

Cabeçudo 1 – Estação 2

O Cabeçudo entrou no jogo a ganhar
por um a zero, uma vez que o marcador
funcionou logo os primeiros instantes
através de Luís António de cabeça a não
dar hipóteses ao guarda redes (Tiago).

Quem se deslocou ao Campo Padre
Miguel Farinha assistiu a uma excelente
partida de futebol, não estivessem fren-
te a frente o Cabeçudo com o seu jogo
certinho e a Estação equipa que no
princiípio da época se rodeou de bons
jogadores.

Face a esta contrariedade inicial a
Estação, num primeiro momento, acu-
sou esse golo mas rapidamente se re-
compôs e foi partilhando o domínio de
jogo com o adversário até ao final da
primeira parte.

Ainda assim, por mérito de Ilídio e
Tiago, é que ambos os guarda-redes es-
tiveram em tarde inspirada.

Na segunda-parte, foi a vez da Esta-

ção marcar um golo nos momentos ini-
ciais da partida.

O Cabeçudo, em face deste golo, bai-
xou os braços como que a sonhar com o
empate, só que ainda havia muito jogo
para ser jogado.

A Estação estava agora mais anima:
da e acreditou que era capaz de dar a
volta ao resultado, facto que se veio a
verificar no decorrer da partida.

Do banco, Tó-Zé faz entrar Mateus
para o. lugar de Rui Ferraz para este fe-
char o resultado com um belo golo de
cabeça sem qualquer hipótese para
Ilídio, guarda-redes do Cabeçudo.

De resto apenas para salientar a boa
prestação da equipa de arbitragem che-
fiada por António Carrola que não fos-
sem três cartões amarelos bem mos-
trados nem se dava conta que ali tinha
estado aquela figura tantas vezes odia-
da, que é o árbitro.

Campeões de Sueca em Vila de Rei

No concelho de Vila de Rei realizou-
se um campeonato de Sueca que con-
tou com a participação de cerca de 142
participantes das nove associações do
concelho.

O campeonato começou no dia 14 de
Janeiro nas associações que aderiram,
com o objectivo de apurar os campe-
des de cada uma.

A partir daqui houve uma segunda
fase que serviu para apurar os campe-
des de cada freguesia que decorreu no
dia 28 de Fevereiro.

Para terminar este campeonato foi
apurado o campeão do concelho de Vila
de Rei. Esta final foi realizada na Asso-
ciação do Aivado, onde estiveram as
seguintes associações representantes

de três freguesias: Pela freguesia de Vila
de Rei foi a Associação do Milreu, pela
freguesia da Fundada foi o Clube da Fun-
dada e pela freguesia de São João do
Peso foi o Centro Social de São João do
Peso.

Os vencedores do Torneio de Sueca
do Concelho de Vila de Rei pertencem
ao Clube da Fundada, e são eles, José
António e Augusto Lopes.

A entrega dos prémios decorreu na
mesma associação com a presença da
Presidente da Câmara Irene Barata no
passado dia quatro.

Este campeonato foi integrado nas |ll
Jornadas Desportivas do concelho e é
de referir adesão das associações de
todo o concelho. Actualização de Resultados e Classificações ão Domingo à Tarde
Resumo dos Jogos e Som das Entrevistas à Segunda Feira à Noite
em www.radiocondestavel.pt

 

@@@ 1 @@@

 

’20 Última

Sertã não repete viagem de alunos ao estrangeiro

Câmara da Sertã não aderiu novamente à ini-

ciativa de apoiar viagem de alunos finalistas a

Espanha e França. O vereador da Cultura des-
conhecia que a decisão já estava tomada

Em Julho do ano passado, alunos das
escolas do concelho do Sardoal e da
Sertã, neste caso do IVS, Padre Louren-
ço Farinha, Secundária e Tecnológica fo-
ram apoiados pela autarquia e incorpo-
ram-se numa excursão que passou pelos
Picos da Europa, Astúrias, País Basco
espanhol e francês e Fúturoscópio.

Esta iniciativa visa fins culturais e pe-
dagógicos e configura-se como um
contributo do município do Sardoal na
formação cívica e cultural dos jovens lo-
cais, permitindo-lhes o contacto com ou-
tros povos, outros hábitos e outras loca-
lidades.

À semelhança do ano transacto, a Cà-
mara do Sardoal vai repetir a iniciativa. O
próximo destino, em Julho, será a
Espanha e França, passando por
Covadonga, Biarritz, Eurodisney,
Fontainebleau e o Vale du Loire.

Tal como nos anos anteriores, a
edilidade disponibiliza o transporte em

autocarro e assume o pagamento de al-
gumas refeições e das entradas nos lo-
cais a visitar. Por sua vez, as Juntas de
Freguesia do concelho, subsidiam a per-
manência nos parques de campismo.

Este ano, havia alguma expectativa em
que o município Sertaginense repetisse
a experiência. tal parece não vir a acon-
tecer.

Na segunda-feira, em Tomar, aquando
da tomada de posse do novo presidente
da Região de Turismo, foi-nos adiantado
por diversos autarcas que a Câmara da
Sertã não aderiu à iniciativa,ao contrário
da de Mação que disse sim logo ao pri-
meiro convite.

Contactado o vereador Fernando Perei-
ra, responsável pelo pelouro da Cultura,
o mesmo mostrou total perplexidade pela
notícia, afirmando que não lhe foi dado
conhecimento dos contactos entretanto
estabelecidos e que a decisão já estava
tomada pelo presidente da Câmara.

O Ministério da Agricultura, do Desen-
volvimento Rural e das Pescas, dando
cumprimento à Decisão do Comité Vete-
rinário Permanente, determinou um con-
junto de medidas preventivas que visam
evitar a entrada em Portugal do surto da
Febre Aftosa, recentemente detectado no
Reino Unido. Entre as decisões tomadas
salienta-se a proibição de realização de
feiras e mercados com a presença de
gado susceptível á doença (Bovinos, ovi-
nos, suínos, caprinos,… ), bem como da
introdução em Portugal de animais vi-
vos, sémen, óvulos embriões, couros,
peles e carnes frescas das espécies refe-
ridas, alem de leite e produtos lácteos,
com origem no Reino Unido, que não res-
peitam as disposições da Decisão da
Comissão Europeia de 6 de Março de
2001. Caso isso aconteça, animais, car-
nes e os produtos detectados em
incumprimento serão apreendidos e
destruídos. Para prevenir eventuais riscos
com a circulação de animais, está tam-
bém definido que as guias de transporte
em posse dos produtores deixam de ter
validade, temporariamente, sendo proibi-
da a sua utilização enquanto vigorarem
estas medidas. A partir de agora, o trân-
sito interno de animais susceptíveis à
transmissão do vírus só pode ser feito
para o abate imediato no matadouro ou
para outras exploração, desde que auto-
rizado pela respectiva Direcção Regional

Quarta-feira, 14 de Março de 2001

de Agricultura, através de guias sanitári-
as de trânsito a emitir por médicos vete-
rinários devidamente credenciados para
esse efeito. Durante o transporte é proi-
bido o contacto dos animais com os de
outras explorações, e os veículos usados
devem ser limpos e desinfectados, antes
e depois, sendo obrigatório fazer prova
desse procedimento. Sempre que entrem
em Portugal animais provenientes de pa-
íses Membros da União Europeia, bem
como de países terceiros, estes ficam co-
locados em sequestro na exploração, a
fim de que sejam efectuadas análises
serológicas que confirmem a inexistência
de qualquer problema. A Febre Aftosa não
é transmissível ao homem, mas as suas
consequências podem ser nefastas para
os efectivos pecuários. Deste modo to-
das as medidas preventivas são funda-
mentais para evitar consequências para
Portugal. Assim, é importante que haja o
cumprimento escrupuloso das obrigações
referidas, podendo os produtores adoptar
voluntariamente outras acções de defesa
da respectiva exploração, as quais deve-:
rão consistir, fundamentalmente, em evi-:
tar a entrada na mesma de matérias por-
tadores do agente designadamente via-
turas de transporte internacional ou ou-
tras provenientes do Reino Unido. Para,
mais informações, os produtores deve-‘
rão dirigir-se às respectivas Zonas Agrá-
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