Eco da Beira nº23 17-01-1915

@@@ 1 @@@

 

SEMANARIO POLITICO

 

 

 

 

 

Assinaturas:
ÁMO.. cre sca eo amante baro adan ii dro
Semesthe.. ese» vejo 2 4560
Brazil (moeda brazileira), .». 5iooo

Anúncios, na 3.º e 4,2 página 2 cen-
| tavos alinha ou espaço de linha

ELEI

 

ER

|

 

ÕES

+ E O eee eres

Foi marcado O dia 7 de março

para se efetuarem as eleições gerais. –

Está, assim, aberto o périodo
eleitoral. “Ao que esse interessa a
este districto e em especial a este
concelho falaremos em subsequentes
artigos. Pelo que respeita á interfe-
rência nêle do governo, transcreve-
‘mos as palavras do st. Ministro do
Interior, na sua memoravel oração
proferida ma ultima sessão parla-
mentar. E a

«Vão realizar-se eleições e ele,
orador, como membro de um go-
vêrno que desde a primeira hora
claramente expressou e afirmou o
séu programa, deve aproveitar aque-
ja ocasião, talvês a ultima, dentro
das camaras actuais, para dizer leal
é“ sinceramente o que entende que
déve ser a sua missão como minis-
tro do intérior, naquele momento,
Não presidirá a eleições, não terá
mais sobre esse acto, em quê vai
afirmar-se a vontade inequivoca do
pais, do que desempenhar uma mis-
são indirecta da fiscalisação de di-
reitos. (Cipoiados), quanto ao exer-
cicio-do’ voto, assegurando em toda
a parte, sem conhecer partidários
nem adversarios, a sua genuidade,
a sua plena independência, a sua
perfeita” liberdade. A sua missão
será de garantia para todos, abso-
lutamente “estranha a qualquer in-

“ Auência, que, se. dentro da monar-
quia era legitimo supôr-se,; dentro
da, República, não é. licita sequer
suspeitar-se,. pela. honra propria de
todos; os republicanos. (Apoiados).
Esforçar-se-ha . por manter, assegu-
rar, € continuar nêste lance e nêste
posto as tradições honrosas e-nobi-
lissimas com que se dignificou a Re;
pública desde as suas primeiras ho-
ras de existência política. (Apoiados),
Irá. beber a pura inspiração . dos
seus actos ao exemplo que orgulho:
samente, para todos nós, nos foi da-

do; pelo! govêrno: provisórios e-seja-

lhe heito notar que, referindo-se -a

esse periodo em que prisidiu a esse
acto o sr.-António José de Almeida,
se sente bem. naquêle momento por+
que não estando ali s. ex.2, tem uma
inteira liberdade de falar, sem que
ninguem: cuide que é lisonja que di-
ta as suas palavras, sem. que-nin-
guem possa perisar que; procura por
qualquer forma: sem captar o-seu:
agradecimento por que – não, ha
agradecimento: á, justiça, nem de
nenhuma, forma captar tambem:a
sua simpatia ou qualquer forma de
auxilio-ou de apoio; político, de que
não necessita: e de que. ogovêrno

não necessita tambem. Mas o que é

certo é que a tradição: estabelecida
desde; a primeira hora, da Repúbli-
ca dentro. do ministerio do interior,

é uma-tradição de; honestidade, de

imparcialidade er de purêsa» que
grandemente. nos nobilita a todos
nós, republicanos. Ela não: foi já-
mais quebrada: Nas primeiras elei-
ções da República todos sabem que
esse -ministerio . inteiramente | se
alhgou. daquilo que antes da Repuú-

 

 

 

 

blica se havia convencionado cha-
mar a montagem da maquina eleito-
ral. Quem presidiu ás, primeiras
eleições da República não foi o go-
vêrno, como dentro da monarquia;
quem a elas presidiu foi o Directo-
rio do Partido Republicano, aquêle
partido à que todos nós ainda ho-
je nos orgulhamos de pertencer.
!Apoiados). O triunfo das institui.
ções republicanas ou partidarias
criou a consulta à nação é esta in-
dicou-nos, entre os cidadãos portu-
guêses, os que julgava melhores
candidatos, melhores cidadãos para
merecerem o voto consciente “dos
seus concidadãos, concedendo-lhes
a mobre e honrada missão de repre-
sentarem o país. Foi a vontade do
país genuinamente representada ?
Não sabe nem quer discutir naquela
hora, mas, se o foi, a gloria que
daí resultou não póde caber ao go-
vêrno, ao govêrno de então que in-
teiramente se alheiou do acto elei-
toral, mas talvês ao. Directório; e,
se o não foi tambem, o mal que de
tal acto pudesse resultar, não podia
justamente caber ao govêrno, mas
tambem:-ao Directório. Mais tarde,
e estando no poder um govêrno
partidário; “o govêrno: do partido a
que se orgulha de pertencer, teve
de presidir, .vá lá o termo usual e
constituciohalmentesempregado, às
eleições suplementares de cuja: rea-
lização resultou um extensivo triun-
fo para a sua política. Sabe que
contra a realização do acto eleito-
ral nesse momento se gritaram pa-
lavras, se esboçaram gestos coleri-
cos, se: dispersaram. energias, mas
sabe tambem que nenhum, acto con-
creto e fundamental, que nenhuma
acusação provada foi formulada con;
tra o govêrno de então. (Muitos
apoiados). . E deve recordar-se até,
como poderoso e insofismavel argu-
mento para demonstrar que o acto
eleitoral nessa ocasião foi realizado
com a mais perfeita e impecavel

| imparcialidade, a circunstancia de

ter aparecido apenas, contra uma
aútoridade da República, uma acu-
sação concreta, precisa, determina-
da, e a circunstancia de que em fa-
ce déla essa autoridade sofreu o
merecido castigo. E’ claro que, den-
tro dos partidos políticos da Repú-
blica, um houve que, tendo tido a
noção bem facil e bem explicada de
que a nação é o que cada um, dese,
ja para as suas ambições, chegou.
num passageiro momento a conven-
cer-se de que a vontade do pais es-
tava fechada na sua-mão ;e tendo
reclamado com pressa, com ancia,
com confiança: e com fé a consulta
às urnas, tendo assegurado que o
país ía falar e dar oitriunfo ás suas
ambições, aqueles que então deti-
nham o poder, logo no dia seguinte
áquêle em que o país havia formu-
lado “a sua vontade, desatou a gri-
tar que a vontade do país tinha si-
do falsificada, que o governo tinha
feito eleições que não podia, de: ne-
nhuma maneira, representar nem o

 

| PROPRIEDADE DO CENTRO REPUBLICANO DEMOCRATICO
DIRECTOR — ABILIO MARÇAL

– Editor e administrador — ALBERTO RIBEIRO |

 

expresso. desejo nem “o querer do
país. Essas afirmações foram gra-
tuitas e ficaram infundamentadas,
porquanto. não se: aduziu um unico
facto. nem-se formulou: uma única
acusação concreta sobre cuja reali
dade pudesse estabelecer-se a única
formula: de persuasão legal e legiti-
ma de-indagação judicial. Mas se
este:lance: não fosse de molde a de-
monstrar a absoluta: imparcialidade
dos processos seguidos por todos
os partidos da República, na reali-
zação dos actos eleitorais que se
teem – etectivado,» vieram ainda as
eleições municipais, distritais e pa-
roquiais, as quais serviram para
afirmar, ‘mais uma vês essa perfei-
ta imparcialidade, a forçosa isenção,
o absoluto alheamento. do govêrno
na realização dêsses actos. Não se-
rá êle, oradór, que preza O seu no-
me e oseu passado, que virá na-
quêle lugar e naquêle lance desmen-
tir ou quebrar uma tradição de hon-
ra ou de nobrêsa que se o orgulhou
quando mantida por outros, era seu
timbre : sustentar) )naquêle. lugar
(Apoiados). As eleições hão de fa-
zer-se. afirmando êle, orador, àpe-
nas “aquela atribuição. de manter a
ordem, : defender | a: independencia
das urnas e garantir a imparcialida-
de e a genuidade dos votos: (Apoia-
dos): ó resto deseja que caiba, é
sabe que ha de caber, porque-de
outra fórma-não ficaria naquêle lo-
gar, ao directório do! seu partido,
ao diretório que é ainda hoje a’re-
presentação única e legitima do ve-
ho Partido Republicano, a-que’ to-
dos pertenceram, debaixo de cuja
bandeira lutaram e de cujas fileiras,
trincheiras e baluartes alguns saíram
para erguerem bandeiras diversas
num campo que não pareceu apenas
adverso á bandeira do Partido Re-
publicano: Português mas: que, pe-
la confusão e tumulto, chegou a
confundir-se talvês como próprio
pendão dos nossos ‘adversarios;
(apoiados), dos monarquicos, da-
quêles sobre cuja derrota nós edifis

camos a nossa esplendente e orgu: ‘

lhosa vitória. Por ultimo, agradece,
em seu nome e em nome do govêr-
no, a moneira como o. Congresso
recebeu o actual ministério e frisa
que é com profundo reconhecimento
e orgulhosa alegria que se sente
naquele: anciado -e doloroso momen-
to alvo dessa atenção.

Promete ;sero- vigilante fiscal
do exercicio de todos os direitos; e
essamissão ha de exercê-la no lus
gar que tem sido, dentro da Repú-
blica, nobilitado com-a-mêsma isen-
ção.e imparcialidade de intenções
que tem. dignificado os seus ante-
cessores.

O orador foi, ao terminar o seu
discurso, muito cumprimentado.

as
DOENTE

Está doente na sua casados Cou-
ceiros o sr. José Mendes Nunes da
Silva, digno vereador da câmara
municipal dêste concelho.

Fazemos sinceros’ votos pelas me-
lhoras-do nosso querido amigo.

E
E
8
8
&

 

 

 

Publicação na Certã :

Redacção e administração em
SERNACHE DO BOMJARDIM

“Composto e impresso na Tipografia telrionso :

 

Câmara municipal

 

 

Nasua primeira sessão dêste’ano
a câmara municipal procede à“elei-
ção da sua mesa é da- sua ‘ comissão
administrativa, dandó o séguifite re-
sultadop . PR pan

“Presidente—Dr,. Virgílio Nunes
da MUVB du Ri a
“Vice-presidente Joaquim, Giria-
fo sao. Cd qa :
“1.º, secretário—Catlo.
David MERDA

5.º secretário–António Pe
Silva Júnior. pe

Suplentes ; António da Costa Man-
ga e José Dias Bernardo, Juni À

 

vi)
. Ferreira

 

 

Comissão executiva
EFECTIVOS:

Hetmínio Magia
tos, Joaquim Nunes da Silva, doar
uim da Silva Ladeira, Emídio Sá
avier Magalhães, Manuel Martins
de Almeida, Demétrio da Silva Car:
valho. sa

 

SUBSTITUTOS,

José David da Silva, José. Men-
des Nunês da Sílva, António Pedro
da Silva Júnior, Domingos Henri-
ques vmpals oco :

Nêste acto ‘a’ câmara adotou o
princípio, quáse ‘completo; da reelei:
‘ção: Fez bêm. 556 ode The

A: direcção: dos’ trabalhos ‘da’cã:
mara foi feita com impecável impar:
cialidade “e num espírito ‘altamehte
conciliador, embora nem ‘sempre
coihpreendido e reconhecido “pela
minoria-—triste é dizélo” vo s

A administração, dos negócios
municipais,“’por’ partévda- comissão
executiva fói feita com o maior zêlo,
honestidade e patriotismo, por mais
que’ pése aqueles que;’ colocando
mesquinharias partidárias acima-dos
interesses do minicipio, tudo preé-
tendem «desvirtuar e embrulhars |

Homens honrados e imparciais,
que colegas seus, nêste meio minús-
culo “ondevtodos tios conhecermos
acotovelâmos, pretenderam infamar,
denegrindo-lhe o caracter e.a repu-
tação,

A ferocidade animaldêsses ho-
mens chegou ao extremo desvario—
para lhe não chamar por ora abjec-
ção—de irem pedir à um tribunal
que colegas seus fossem obrigados
a pagar da sua algibeira o dinheiro
que a câmara mandou gastar num
melhoramento de reconhecida utili-
dade pública! o eia a

Um dia falaremos dêste caso, do
gesto súblimeé desta honrada gente.

Por ora é cedo! E

 

 

 

 

“Folgâmos de vêlo nêsse lugar,
onde, pela sua atividade e pela sua
inteligência, bons serviços poderá
prestar a êste concelho e em esper
cial à Certã. Temos dêlé opinião di-
versa da dos seus amigos audios
e como nós pensa’de certo a maio-
ria da’ câmara, escolhendo-o para
lugar de tamanha confiança e fazer =
do assim justiça às suas qualidades
e às suas intenções. à :µes. à :

 

@@@ 2 @@@

 

cmema rosto mac romano serasa ss seria

an crêmos bém c que os E o de
geram não.lhe negarão.os meios de
afirmar a sua individualidade,
honrar o seu lugar e bêm servir os
interesses da Certã, que êle adotou
como sua terra, continuando honra-

 

 

 

aberá manter.

UMA CARTA

EEE

 

re ar “publicação —

 

o sr. = dd a a execu
tiva comunicou à câmara municipal
déste concelhosquesalguns vereadores
haviam apre:
acção para fazerem pagar à comis-
são. dido sei. Ao is j

lar; a :

Es stá muilo bém. Não me admiro.
Há por lá muito quem tenha embo-
tado o caracter e perdido a miolei-
ra a; ponto de fazer, tais desvarios,
Simplesmente, nós desejavamos sa-
ber,;o nome. désses cavalheiros: ou
saber, ao menos se o sr, José Alves
Corrêa, do Cabeçudo, foi dos que
assinou ésse pedido contrá homens
de bêm, que todos lhe tem prestado
as. maiores atenções e contra esta
terra, onde .êle é semprêé recebido
com carinho e afecto más que éle tem
sempre tratado er ejudicado, com
vilania.

 

 

 

 

me muita, gente assim: receber
favóres é ada de toda à gente,
julgando se dispensado de ao menos
as reconhecer…

Emiim, eu gostara fi ao por-
gue seria conveniente que de vez aca-
tassem as siluações equivocas. ..

Não poderi ia V sr. redactor, sa-
tisfazer- -nos a curiosidade?. Muito
lho. agradece; ja um grupo de ami-
gos, e em PRESA 0.

ev se o
Sernache;’ a 015.

 

 

Ce Razemôs, tenção Ri “Publicar as
principais, peças, dêsse mísero;pro-
cesso, triste espélho de F paixões mais
miíseras ainda, e então o público ve-
rá quem foram os vereadores; Re
“subscreveram a petição; cio.
Em quanto à outra pergunta, res-
pnderêmtis desde.) Já afirmativamen-
te. Í
sda Pra Alves fo oii um
dos: vereadores. quefoi ao: tribunal
pedir que os seus colegas e, amigos
de Sernache fôssem obrigados a: pa-
gar as despesas da ponte da Gale-
guia; que, por igual, interessa -o-Ca-
veçudo, sua terra e Sernache; onde
o srs Corrêa tem sido sempre rece-
bido e. tratado com carinho e defe-
rências, a que, em verdade, não tem
sido muito Rg Mas há tan-
ta isa a “Spas nao Sel

Novo. Movannador Civil

“For nomeado” Governador “Civil
dêste’ distrito o sr. dr- José Joice, –

 

 

 

 

nós, rei rou para o, O: NOSSO
fui migo Salvador Nunes, Teir
: o

 

timado : amigo sr. Dr Eiaat Cor
rêa Salgueiro, meritíssimo profes-
Or, NO. Colégio, das; Missões pica,
marinas.

— Acompanhado des sua ex.” espo-
sa a sr.* D. Albertina Leite da. E
va, encontra-se em Sernache.

 

Bomjardim,. o nosso particular si

go SE. João Nemésio da Silva.
“— Para Lisboa, a continuar os seus
estudos, seguiu o nosso conterrâneo

Túlio. Victorino. da Silva, distinto |

aluno. da, Escola de Belas Artes.

E “Com sua ex.” familia ,regres-
sou E Coimbra o nosso ado
amigo . sr. Libânio da-Silva Girão,
importante “capitalista, de Sernache
do Bomjardim,

lia, que êle di-

ssão a dia 7 d re entro

niado em jugo. uma.

 

de

“| comunicar

.

di |

 

Um amigo, que muito prêzâmos, |
envia-nos a seguinte carta, à que não”

 

a

Na sessão da Camara Municipal
“de 7 do corrente, o presidente da
Comissão Executiva, nosso querido
“amigo, Herminio Quintã, leu em
cumprimento da lei, a seguinte
mensagem :

Ex.º Sr. Presidente e Vo-
gais da Camara a
«do Concelho dar “Certá: So

= Aa digno derêgistoe de vos”
ocorreu na gerencia-da
‘mossa comissão executiva, depois da…

 

“ultima sessão desta camara:

“Apenas o presidente desta comis-.
são foi citado para os termos du fã E
“ação, proposta por” algiuns senho
» vereadores, perante a auditória se

a minis ativa déste distrilo, com o
-— fim de fasêr anular a arrematação

da ponte sóbre a ribeira gr ande.

» O presidente, no cumprimento do
seu dever, consituiw advogados,
afim de ser contestado’o pedido e a
ação, que está correndo seus termos.

“Ao terminar este primeiro ano da
sua gerencia, esta comissão agrade-
ce-rosas provas de consideração que
lhe tendis dado; e;ião iniciar os tra-
balhos: do “enrrente âno, ennia pos
as suas saudações, com os votos sin-
ceros,’ quefás, pelas pasa
dêéste “concelho. De

ER “Saúde e “Frater nidade

as Ger tá, 4 de Janeiro de 1915,

– “pr esidente, oo

e ESUP tinta ao

«BgnSai neÓLior Os popais’o iu

ss ui Nunes da Silva
Joaquim da Silva, Ladeiras
José David e Silva .

st Emílio Sá. Xavier Magalhães
» Manuel Martins. de, Almeida

“ aagees
Ministro. de Instrução

– Realiza-se em 2h: do “corrente -a
visita a -Sernache do: sr;- Ferreira
Simas, ilustre ministro de Instrução
Pública, e dos srs. capitão: Valente
da Costa, dr. Abílio Marçal e ou-
tros funcionários do seu- gabinete.o

S. ex.? vem visitar o Colégio das
Misses, a fim: de bem: conhecer
aquele instituto e: em breve: poder
decretar a Sua: reforma, a & de
urgência inadiável.

»Apresentamos-lhe os nossos cum-
primentos e;fazemos: votos por que
das suas visitas surtam : beneficios
paraio Golégio e;; e
te, pará esta região. – HE Rabo

Rj y estdo
FALECIMENTO

“Pelo falecimento de sua extrêmo-
sa mãe,sestá de luto o nosso queri-
do amigo, Júlio-da Silva Leitão, só-
cio da “casa “União Comercial: do
Pôrto. Quem’como nós conhece os
carinhos e primores’ do seu amor
filial, ha adoração que Júlio Leitão
tinha por aquela ‘boa’ e santa vélhi-
nha, calcula bem a intensidade da
dôr-que o’feriw e da saudade irreme-
diável que neste momento o punge:

A falecida era irmã dó nosso bom
amigo, Bernardino Nunes da Silva;
comerciante em Elvas, a quem ste
triste: acontecimento – vai profunda-
mente ferir nos seus sentimentos
pn e afectuosos. |

A ambos; num cordial: abraço, as

. sinceras condolências de quem sin-

ceramente os estima é considera e
bem sabe avaliar a sua dôr.

seas
BAI LE

Nas salas do Clib Bomjardim,
de Sernache, realizou-se na noite de
6 do corrente um “animado baile,
com a concorrencia de distintas fa-
milias daquela poyoação e dos seus
arredores: –

Foram seus promotores Os nossos
bons amigos, alferes Salvador Tei-
xeira e Ribeiro Gomes, distinto pro-
fessor do Colégio das Missões, com:

 

o duplo e o fim de anima-

numa mais viva e intensa conviven-
cia, e de a todos proporcionarem
uma noite bem passada). .

E bem o conseguiram, pelo que
são dignos de louvor, e do nosso
aplauso, pois aquela reunião propor
-* Cionou a todos. algumas horas d

do um pouco e bem gratamente a

da que ali há muito se vinha res-
“ pirândo.

de «ar novo. possa ir. purificando é
vevificando o ambiente. o

SS TOL comunicando, evando a confian-.

== e-que certamente de-lá
nos nd do ne para lá en-
traram. .

Ft

 

a vespera é. sempre o mélhor….
Dançõu-se cotr-entrantaté as
horas, alternando e por vezes mis-

das velhas valsas e nas flexões lân-
guidas da mórna.

Victor Santos, Antônio Mánga é ê
Candido Teixeira, deram-nos, num.
terceto dé artistas, “belos numeros
de musica.. :

Vitor Santos. é Do Lana, Macha-
do, ao piano, foram i incansaveis, In-
cansaveis é impecavejs. a

A meio do baile, os seus, Promo-
tores, ofereceram à cada uma das
senhoras uma camélia de: recorda-
ção e em. cumprimento de agrade-
cimento, ismbndnca, origihial s gen-
til.
Quantas destas pobres Flores se-
rão sofrega e carinhosamente guar-
dadas para um dia-—porventur a pró-.
ximo aparecerem a recordar Os de-
vaneios daquela noite de animação,

-s Quantas !,.. .

“E, agora, en avant, como sé diz
has tumultuárias contradanças..

ass 4 FE
“Depois de escritas estas linhas re-
Rs a Seguinte carta :

Li sá

Br. redactor O

“O Ens e no ci a Bonjardim, no
dia 6,foi tão animado e de tão ale-
gres: recordações que eu venho lem-
brar-lhe a idêa de abrir-um plebis-
cito por: eleição ‘ da-senhora: mais
distinta que o animou.; Se «concor-
dar: com oalvitre; eu doujá 0) meu
voto:: é ao senhora Di Pp. E DOES

Da vo etc
us =
-1-915 dês

e que estado este “de lá veio!

Menino, isto aqui não é Diário
de Noticias, onde sé cultivam. pai
xões e se faz namoro a 10. réis a
linha.

Em todo’o caso, “amigo, não tem
mau gosto, não senhor.

– Agora não, mas fica feita aqui a
promessa para os bailes de carna-
val, Se os houver.

Será plebiscito” para a senhora
que dancé com mais distinção é pa-
ra O melhor costume que lá apare-
es

E como pr eo também ser gente,
haverá também Plebiscito para | o
sexo forte.

E não ha de haver batota. : E

Guarde-se para então.

– E’ época de eleições: senão qui-

— Zer votar no deputado vota no val
sista.

“Sufrágio variado! |

apaEses
CLUB BOMIARDIM

E iniciativa de” alguns sernai
chenses realizaram-se no belo salão
do Club Bomjardim, dois bailes, dos
quais o primeiro teve-lugar na-noi-
te do dia um do corrente e o segun»
do, na: do dia seis último…

 

E com verdadeiro prazer que re-:

“rem a vida social daquela povoação ..

 

magnífico salão de. baile.os

“prazer e viva animação, desanuvian- |. ros páres, dançando uma valsa ma-

– atmosfera plumbea e um tanto peza- .

 

Ainda bem, e que aquelas rajadas |
Havia ali a alegria e o entusias-
«mo da mocidade, que a todos sé.
ça e uma sensação de sincéro pra–.

– zer aos que áquela festa assistiram,
á-sairam me-—|-

O que é Taro, porque em Mestis 9

 

turando a boa musica nó “rodípio ”

 

 

gistâmos a grande animação que
“houve, nomeadamente no último, a
que assistiu tudo o que de mais ele-
gante é aristocrático há em Serna
ohe e suas imediações.

Eram 21 horas, quando ao som
agradável e compasso cadenciado do
piano, deslizaram, rodopiando pelo

 

gistralmente executada pelo Victor
Santos.

Muitas outras se lhe seguiram,
com pequenos intervalos, intercala-
=das-com variados trêchos musicais,
dos mais apropriadosca’ divertimen-
tos desta natureza.

“As 21 e meia-horas, entraram no
osuião. sobráçando: cada-úim uma: cor-
beille repletã de mimosas camélias
“das mais variegadas « côres, dois dos
principais promotores dê estes bailes

 

-=o Salvador eo Ribeiro Gomes.

Era vê-los, muito senhores do seu
Roneha .ofertando-as às=sgnhoras, a
título “de agradecimento pela sua
comparência, ao mesmo tempo que
iam deitando “Olhares Tráliciosos—
os maganões !–em volta de salão
“tão bêm guarnecido!…

-. Cêrca da uma hora, foi servido
pelos. cavalheiros Q Fradicion l chá
é des, por, Sinal deliciosos, « que,
na maior parte, haviam sido. gentil-
mente oferecidos. por. Algumas, se-
nhoras dé fino, gosto. nte

“+ Nos póucos é minúsculos intérya-
los, pois havia deferentes piaríis
sempre solícitas em tocar, fez-se ou-
Vir com agrado, geral. um tercêto
de-piano, . bandolim | E “rábeção
organizado pelos srs. Victor ntos,
António ‘Mouga e Cândido Teixeira.

Foi, servido o habitual chocolate,
cérca das 5, hora. à que terminou o
baile, nesta noite de entusiasmo, de

 

 

 

 

 

alegria. &. de prazer, da qual todos
conservam redivivas às mais gratas
recordações, e

 

Que os. amáveis cavalheiros. con-
tinuem proporci onando às senhoras,
noites idênticas, ao que elas prome-
tem corresponder, são os dossos, vo-
tos mais sinceros,

EH

 

Dois aspéstos do iLoilios

 

Um no templo, outro 2 ao ar livre E

 

o correspondente: de: ‘guerra Sgá
Chicago-Tribime, que se encontra
junto do grande quartel general ale-
mão, teve há pouco tempo os
de vércem França, eidé : Pons
imperador Guilherme, :

“São estes: os periodos em qué’o
aludido “jornalista resume as. suas
impressões:

«Esta manhã o“ imperador ve esteve
numa cerimonia de “igreja. EW’ ef-
contrava-me “sentado! à quatro mé:
tros ide distancia, ‘é dei-mer à-obser-
va-lo com a maior atenção. Quarido
se sentou na poltrona, que lhe fôra
reservada em: frente ‘a um improvi-
sado ‘pulpito: (o acto verificavasse
num aquartelaménto francês, trans-
formado-ad’ hoc em lugar de! ‘Cuito);
convenci-me:de: que jámais: vira um
rosto de compostura tão Brave Eme
colhida. Lia-se nêle’uma expressão:
da’ mais alta solenidade. Póde-se di-
zer| que a” fisionomia daquele ho-.
mem: tern’ exactamente o caracter
que corresponde ao seu papel-acttial.
As feições, “imoveis e vincadas 9
ma expressão: quasi dramatica,
gerem-nos prontamente a ideia” luna
homem sôbre-quem|pesam os! des:
tinos dum império. “Os ‘seus. -olhos’
fascinaram-me: Dir-se-iam- iér sd
na mais funda tristeza

«Assim, à primeira impressão que
tive ido imperador” “Guilherme foi
toda é em exclusivo “duma gravida-
de melancólica. Donde o: afigurar-
se-me’ contar idade» su a aa
eu esperava. ê A

«Deve ter mais de cincoenta es
cinço anos, pensei. : º

«E, no entanto, daí por meia ho-
ra, tendo já findado o serviço: reli-viço: reli-

 

@@@ 3 @@@

 

ca

“Bioso, pareceu-me muito mais novo.
Vi-o de pé, nessa ocasião, à orla da
. estrada, por onde dois mil homens

“da landewechr acabavam de passar

em ordem de marcha.
* «Um estado. major de fardas fla-
mejanteshavyia-se-lhe agrupado em

volta Mostravam-todos Um vivô an–

Ceio de cortejar o imperador.

– «Era já outro então aquele ho-
“mem. Os olhos que pouce antes tão
tristes me haviamparecido-fulgura-
‘vam desanuviados. Ria, pondo a
descoberto uma dentadura alvissi-

ma, Vi-o conversar animadamente, .
por espaço de quinze ou vinte mi- |

nutos, o parecer sempre risonho,
com os seus oficiais. a
«Voltando ainda à cerimónia reli:

giosa, direi que foi no género uma. |-
“das mais. interessantes a;que tenho. |.

podido assistir. Estavam. presentes
“dois mil homens, e quando o impe-
rador entrou, esses dois mil homens
ergueram-se” como impelidos: por
mola oculta e um silencio impres-
sionador estendeu-se à amplitude do

tempio: “Quando ia a chegar junto”
do pulpito, o pastor adeantou-se al=

guns passos e o imperador opertou-
lhe a mão, O imperador descobriu-

Se e todos.o imitaram. Em seguida, –

tomou lugar na poltrona que lhe-era
destinada. ATO ia:
— «Ostentava o uni

a ouro. O capacete ia cobérto por
uma capa apropriada. Cingia espa-
da, e nas«bot

 

 

fis > “pastor Geerns.
um dos capelães da côrte. Vestia
toga preta por sôbre a-qual assen-
tava um amplo capote militar. O

sermão foi breve e vigoroso. As“.

frases ecoavam bem marteladas.
Dir-se-ia que estava dando sinal de

carregar. A alocução; findou: pelas,

seguintes palavras:–Quando a guer-

ra se declarou, disse Deus para a –
Alemanha: «Serei – contigo: nesta:

grande obra? Queres lutar sem

mim:ou-ameu lado > E a voz -do

povo respondeu unisona: «Contigo,
Senhor’ Deus; sê conosco nesta gran-
desobramooisnul sbog

ox Norfim da prédica, a assistencia

entoou vo: hino; Niederlaendisches
“Dankgebet. O efeito daquelas duas
mil vozes de homem, acompanha-
das pelo estridor de oito trombetas
de cavalaria, tinha o que quer que
fôsse de dominador..

-«Oshino estacou. a súbitas, se-

guindo-se-lhe um . momento de ora- .
ção. «Ag cabo, . Guilherme II .acer-.
cou-se do:pastor e tornou a apertar-,

lhe a mão: e, logo, virando-se para
os soldados conglobados na imensa
nave; saudou-os, proferindo, em. voz
bastante sonora : a
«—«Goten Morgen, Kamaraden»..
«E duas mil vozes responderam,
como se uma apenas fôra:
—«Guten Morgen, Majestaet>.

O bom coração de.
Guilherme EI

Copenhague, 7 de Janeiro

O conde de Buisseret, ministro

da Belgica em Petrogrado, tendo

sabido que sua, mulher. “que-se emn=

contrava’em Bruxelas, estava grave-
mente enferma, dirigiu-se logo para

Stockholmo; de onde mandon pedir .
a Guilherme 1I, por intermedio da |

embaixada dos Estados-Unidos, au-
ctorização para ir à capital da Bel-
gica. O kaiser respondeu com uma
recusa formal. O conde de Buisse-
rei partiu para Londres, onde rece-
beu a notícia da morte da condessá.

ade GRICULTURA

 

 

O algodão branco das oliveiras –

Os sinais caratêristioos desta do-

ença-são bastante: evidentes: flocos –

deuma substancia branca e cotani-
lhosa que envolvem os ramos, geral-
mente os mais tenros, é sobretudo
as extremidades floridas.

O mal, qué afecta algumas vezes
certa gravidade, é causado pela Eu-
phyllura oleae, insecto estudado em

 

iforme de. gene”
ral alemão, -de uma: fazenda “azula-
da, tendo”a’gola’ vermelha bordada

altas tilintavam. as

 

rp

 

1840 por Boyér de Fons Calombe,

que então o denominou Psylla ole-
ae; pertence à ordem dos Hemipte-

“Tos, que tão bastos representantes

possue entre os parasitas das plan-
tas cultivadas, .

Os insectos perfeitos teem a con-

“figuração de umas pequenas cigarras

e aparecem em grande quantidade
de meados de junho até agosto, es-
palhados pelas extremidades dos ra-
mos e na pagina inferor das folhas.

Nºesta fase, em que se alimentam
dos líquidos sugados à plafta, não
causam prejuizos ‘ sensíveis; fecun-
dam-se, pôem os ovos que originam
os indivíduos que nos meses de se-
tembro e outubro, fazem as postu-
ras de inverno, . Sua

Na época da floração das: olivei-
ras, nascem as larvas:que se grupam
em colónias nas – extremidades dos
ramos e se envolvem na substância

Ccotanilhosa, a que nos referimos,

segregada com o fim de obterem se-

guro asilo contra os ataques dos seus

numerosos inimigos. a dA
Teérminadas as metarmorfoses

“abandonam o abrigo e espalham-se

pelos ramos.

‘s prejuisos não só se notam nos
ramos invadidos como, muitas vezes

-naqueles que deles se originaram, e

> que, apesar.de nem sempre apresen-

tarem as produções cotanilhosas,

são de ordinário infrutiferos.

Diversos são os meios “que se
teem posto em prática para extin-
guir o «algodão branco», todos ba-
seados no envenenamento das par-

| tes atacadas da oliveira, ou no ani-
“ quilamente directo das larvas do pa-

Tasita.
– Entre esses ingredientes, citare-

* mos: O arseniato de chumbo, hoje

tão espalhado no comercio, com re-

“sultados satisfatorios, para a des-

truição de varios insectos; a rubina,

“a 2 6]º, que na Italia tem sído tecur-

so de grande numero de agriculto-
res, que vêem ‘as suas culturas inva-
didas pelos parasitas; a infução de

tabaco (Maceração do tabaco: ordi-

nario, ou extrato de tabaco diluído
em água’a 2º a solução de cal
viva; as polvilhações causticas (en-
xofre, cal, etc.) e ainda a seguinte

«solução. –
Sabão ordinario, EO + 3 quilos: :
Sulfato de cobre….. 500 gramas
Amonids 1 litro
Aguas. 100 litros

Dissolve-se o sabão, a, quente,
em 5o litros de agua; junta-se pouco
a pouco a amonia e por fim reunem-

as duas partes agitando bem com

uma pequena vara,
‘ A época da aplicação dos trata-
mentos deve ser antes das larvas
da Euphyllura terem tomado um
certo desenvolvimento, ou seja,. an-
tes que se note a existencia dos pri-
meiros botões florais.

O tratamento, seja qual fôr o in-

-seticida empregado, deve ser cuida-

doso, para que se não crestem os
raminhos florais, cuja brandura de
tecidos não teem grande resistencia.

O tratamento das oliveiras no ou-

— tono ou,nos meses de verão é mais
“moroso e nunca produz tão seguros

resultados, em vista das larvas se
encontrarem bastante dispersas pe-
folhagdy Duo As
Sendo o ataque pouco intenso, o
mais conveniente é proceder a uma
limpeza das árvores, cortando os ra.
mos: antes do maximo desenvolvi-
mento dos insectos ou seja;’nos me-
ses de março, abril e maio, ‘ época
em que os niuhos braricos fácilmen-

te el o operador.

s ramos cortados devem ser
queimados, ao mesmo tempo que,
por meio pulverisações se tratam

“os-ramos que-ficaram da arvore.

O «algodão branco» tem ‘bastan-
tesinimigos naturais, como disse-
mos; entre eles-citaremos as seguin=
tes aves felosas, chapins,’ trepadei-
ras, petinhas, alyeolas, etc., cujos ni-
nhós devem ser vigiados pelos agri
cultores, para que a rapaziada os
não destrua.

Entre os reptis, prestam relevan-
tes serviços varios saurinos é entre
eles a conhecida lagartixa, que des-

troe não só a Euphylura como di-

 

versos parasitas animais; é pois,
tambem digna do reconhecimento
das populações rurals.

Novo processo do tratamento
“dos oidios 2

Diversos são osifungos que, de-
baixo da denominação vulgar de
oídios, atacam as plantas cultiva-
das: vinha, pecegueiro, roseira, er-
“vilhas, pereiras, ceréais, etc.

Os sintomas são porem identicos
(produções pulverulentas esbranqui-
çadas, derivadas do entrelaçamento

dos filamentos do micelio do fungo) .
e os tratamentos os mesmos: des-.
truir O fungo que vegeta exteérior-

mente, e que, nossas circunstansci-

as pode ser debelado por meios cu-:

rativos. :
-As substancias empregadas tem

sido os-pós causticos: o enxofre, a
– cal, ou a mistura dos dois; e é o
suficiente, porque os resultados ob- .

tidos, principalmente com o enxofre
«são os mais: lisongeiros.

Mas experiencias recentes incul-
cam-que: a solução de sulforeto: de
potassio em agua (30 gramas de:sul-
fureto para 3 litros d’agua) destroe
por completo o parasita. E

Eos interessados compete a con-
ficmação. — :

 

 

Quantos homens cabem | |

na terra

A humanidade cresce em número,
e esta multiplicação não podera pro-
gredir indifinidamente. o

Para a alimentação dum “homem – |:

é indispensável um minimum de su-
perficie de terra vegetal e de água ;
por isso, à pópulação

girá um’limite fatal.

Ainda se poderia, talvez, alargar
êsse limite se fosse possível «conse-
guir o .preparo dos alimentos por
sistemas químicos sintéticos. Mas
quando-chegará -a humanidade ao
tal limite ? –

A esta pergunta não se pode res-

ponder em absoluto. -Porêm, se o!

seu crescimento continuar nas pro-
porções do século XX, no ano de
2250 .a população universal será de
52:000 milhões de indivíduos, isto

é, dez vezes maior que a actual: A –

Bélgica, por exemplo, que é o país
mais populoso de todo o orbe, terá
o dôbro de habitantes, sem. comtu-
do produzir O suficiente para susten-
tação de tanta gente, vendo-se obri-
gada a valer-se das importações do
estrangeiro. À -r p=
Segundo. os cálculos, a terra pode
produzir.o bastante para alimenlar

uma-quantidade de indivíduos três

vezes maior que a de hoje, sendo-

lhe impossível manter o décuplo da –

população: actual. Pelo que não po-
derá chegar a terra a contar uma
população de:52:000 milhões de ha-
bitantes.

Só com 15:000. milhões formará
nma população”tão densa como a

China, onde a agricultura está des-.

envolvida e onde o solo é em mui-
tas régiões duma fecundidade ex-

traordinária. |

ANUNCIOS

 

 

Castanheiro. do. Japão

O unico que resiste à terrivel
moléstia, a filoxera, que’tão gra-
ves estragos tem produzido nos
Ossos soutos, é castanheiro do
Japão. . Ê

O castanheiro japonez ofere-

ce iguais vantagens que o bace-

lo americano tem oferecido no .

caso da doença da antiga videi-
ra cujas vantagens são já bem
conhecidas. As experiencias teem
sido feitas não só ao norte do
nosso pais mas principalmente
em França, onde o castanheiro
foi primeiro que em Portugal
atacado pela filoxera, e hoje en-
contram-se os soutos já comple-

lo futuro atin

 

tamente povoados de castanhei-
ros do Japão, dando um rendi-
mento magnifico.
O ecastanheiro japongz ;acha-
E ES i Fasty A
se à venda em casa de Manuel
Rodrigues, .Pedrogam; Grande.

ANUNCIO

 

 

 

 

Vendem-se todas as propriedades
rústicas, “que – pertenceram ‘a” Pôssi-
dónio Nunes da “Silva em Serndétie

do Bomjardim. > +5:

Quem-pretender, dirija
“actual proprietário, José R
“de- Figueiredo) Pómbal;’:

– PRORESSOR DE INGLES:
Lecciona. Tiaduções de inglês,
francês é espanhol. Duca cs

 

 

 

 

GUARDA-LIVROS-
Escrituração comercial e agricola.
:oCorrespondencia.; sb coils ,d
“Trata-se-com, F.-Tedeschi; ;Ser-
nache de Bomjardim. Dao

 

 

 

a publicação

Faz-sé saber que no dia vinte e
quatro do; proximormmês de Janeiro,
por dôse horas á porta do Tribunal

* Judicial desta comarca, em virtude

dos “autos de execução em que é

exequente Manoel dos Santos An-

tunes, casado, comerciante, residen-
teem – Sernache do Bom Jardim,

| d’esta- comarca e “executados Joa-

quim José Francisco da Silva, viuvo
«» e seus filhoe José Francisco da Sil-
— va e Carlos Francisco da Siva, sol-
‘teiros, / residentes na) Travessa das
– Recolhidas, da cidade–de–Lisboa,

Alda da Conceição e Silva; solteira
residente em Sernache do Both Jar-
dim e Victor Francisco da Silva,
solteiro, ausente em parte incerta,
na cidade do Pará, Estados Unidos
da Republica do “Brazil, ‘s
proceder á venda” e
“hasta publica pelomaii
for oferecido, acima das
res, dos predios seguintes:”

– PRIMEIRO: Uma terra de hor-
tar com agua, testada de mato é
sobreiros, no sitio da Lavandeira,
Jemite do Casal Novo; no valor de
trezentos-e vinte escudos (32000).

SEGUNDO: Uma casa e quintal
com árvores de fruto po lugar do

Casal Novo; no valor de Gem escu-
dos (roojoo.

TERCEJRO : Um pequeno quin:
tal no lugar do Casal. Novo;- ho va-
lor de quairo escudos e oitenta-cen-
tavos (4580). ienoiDsa astÓsid

QUARTO: Um olivsl.nossítio do

Maxial, limite dos Escudeiros; no
valor de trinta escudos (30 escudos).

QUINTO: Uma terra de cultura
com uma figueira, no sítio do Sou-
to, limite dos Escudeiros; no”, valor
de setenta escudos (7oboo).

“SEXTO: Um ólival; tato é pi-
inheiros no sítio de Vale do Bedalho,
limite dos Escudeiros; no valor de
quarenta e oito escudos (48:00)

-SETIMO:Um- olival; terra de
mato e pinhal, no, sítio db Casal
dos Mouros, limite dos Escudeiros;
no valor de duzentos e noventa es-
cudos 29000. |

São citados quaisquer credores
incertos. .

Certã, 2 Janeiro de 1
O Escrivão do 2.

 

 

of
Francisco Pires de Moura
* Vetifiquei/
O Juiz de Direito,
E José Ataíde

A Fá a Ã

Com boa vivenda e nos arrabaldes
de Pedrogam Pequeno-—’vende-se.
Trata-se com o notário. Jésta co-

Fada

 

 

 

marca, Carlós David.“

 

@@@ 4 @@@

 

“TORPEDO MODEL | oia

8 clitháros* em dois blocos: 95/1337 [m48, 5 HP a 1200′ O rotações
-Alumage: Bosch alta tensão.
Mudança de velocidades: Electrica Vulcan.
5 nação: Electrica Westinghouse,
Conta-kilómetros: Stewart.
;Mise-en-marche:-Electrica) Westrighbhad é
«DO «sobrecelente;, FaroeS e; lanterna, Busina electri
enche-pneumáticos. eCapota .

“Em outros. Palio! teem estes carros já ab iado o mais: eiiaho dd su-
cesto, porque, alêm de. suplantar todos os aperfeiçoamentos introduzidos

 

É nitórbar

 

»

 

 

nos de outros. fabricantes, ocupam um lugar de destaque pela solidez da sua |

“construção, elegância velocidade, duração g- economia de combustivel.

Teem uma longa: “distância entre os eixos, baixo centro de gravidade,
todas largas com grandes pneumáticos, efe niaa sistema de deb nação au-
romática é Estofamento, Turkiçh de 11. onozns o

“A’sua marcha é da maior “confiança, tanto. nas ruas es cidides, “como
nas: pejores: estradas de-rodagem e nas subidas não: teem-rival: es

E, alâm de todas’estas vantagens, são extraoridinariamente-mais: subarátos
doque! os de todos“ dútros carros de aa até, hoje: Gui 4 ue nomosso
mercado, os BTBG OS

 

 

– Representantes em Poriugao

UBIRA LOPES ae o

ida-das Côrtes 17…
Ee no Rua, 24 de, UhgS 5O-E e, so: F

Í À 7

ESCR Rio Av

pe

 

 

 

 

er “PYJAMAS

 

 

$ EBto e Di E
GAMISOLAS | “SUAS ENS ERES cê
12 REUBAS .iciro | BENGALAS. , .
LIGAS. | GUARDA-CHUVAS

» ÁENÇOS | apo AMRERMBANEIS. .

ng de Sp ds tecebida, direct ato E Tomdres’ e is

PREÇOS MÓDICOS- a oligo
VI IR CEARIA
imento de, géneros marido, lotças, no
A path

 

 

a la

xesce’ e )
Duo nacionais .e e estráigeiros;
o “Preços lemitadíssimos

monto e o

Seriache do Bommjardim deu

 

 

Fen PEDRO DA.SILVA JUNIOR

Sernache do Bomjardim

o E ELOI

“ANE ÔNIO DA COSTA-NO UGA
a “SERRACHE DO BONJARDIM.
– excelente sortimento de: relógios de todos é os
sistemas e variados | autores .. |
Objectos de ouro: É prata aih, fino gósto, mui. 1 pró-
prios para-brindes. Ê |
“Concertos garantidos. |

 

 

– menos de dois minutos. Garante se o boras

 

 

E an ne está habilitada a “executar! tn ama
| xima rapidez e perfeição todos os trabalhos de” grande’ e pegue :
| no formato, ‘para ‘o-que’ possue as competentes: RENÉ e’gr

e sp dd – dem nacionais e ass B

 

 

 

 

 

 

Preparado” por FRANCISCO] SinoEs
“O indios ane feigoado e mais: bar ato de

= sCom é este e ajiarklho obs «se 100 cópias: de: qua quero an ph «somo:
preços correntes, circulares, mapas, avISOS;: facturas; Rea mófigio o dese-
nhos; plantas, caricaturas; amancios, etc.” 11s (Q oem OB am
à ob; ojúnico-que está sémpreia!; funcionar porque: se póde tando G M
AGUA. QUENTE: EM, UM MINUTO. miuve sis = Bidu abas,
“IE? muito útil nos-eseritórios:comerciaes,govêrnôs. civis, ndo E
ds concelhos; câmaras municipais e, finalmente, em todas as ‘ repartições: pú:
oligos, esparticulares;em! algumas: das quais funciona: com:inexcedivél-cêx
in 11E$20 Úúnico-que dátantas, provas nitidas e que pode funcioner: cinco
minutos depois de ter servido,;pbr-se lhetirar-a-tinta com água: quente em
su adoro restituindolse 0 impior»

 

 

 

a

te em! caso contrário. bad

so Preço Do aPaRELHO o

Para tirar lhes de” visita
Formato Re

 

 

» EE, as EE
soy fu “comeréial”
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Sisgi coL “duplo .

Masta Lata” Re quna o

“Ho OLMmeio quilo . poi Eos

PintaiiiF risos grande. =
se pequeno . RR A

Pata d as; pescas acresce mais 100 réis por apl,

 

é E
é

 

ovo Hold

E se oi Todos j os é peido devem ser, rigidos a

 

 

ad dn SE ore da: Ros a és tã a
quimica que a distingue de todas as outras até hó

: E” empregada com segura: vantagem da “Dia
ros gastr cos, pulridos ou parasitanios ;—nas pr ever ‘só :
das-doeniças infeciosas;-—na onvalescençã das febres 8]
gastricas dos diabeticosy tubenculosos, brighticos, etc.
exgotados pelos excessos ou privações, etc.,elc,
“vp Mostra a «analise bateriólogica; qué a “Agua da Fox
se encontra nas: garrafas, deve ser, considerada como “microbicamente
pura não contendo: colibacitlo, nem nenhuma das, especies; patogencas
gue podem, existir em aguas. Alem disso, gosa de uma certa acção microbi-
cida, OB. Tifico, Difeterico e Vibrão colerico,. em, pouco-jempo

 

nella. perdem todos:a-stia ante dades outros microbios fee po ém re-

é

sistencia maióne:: ..s tro atemja él
A Agua da Foz. ná Certã pão. tem Sacer ces él. fis Did de sabor: e
vemente: ps muito ne quer bebida posa es pda sor

vinhos 4 0H
DEPOSITO. GERAM o

“RUA DOS O
“Telefone. diTO. GERAM o

“RUA DOS O
“Telefone. di