Voz da Beira nº55 23-01-1915

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é ANO

2b

CERTA, 28 DE JANEIRO DE 1915

AVENÇA A 4
Nº 55 À

 

REDATOR PRINCIPAL:

e Fructuoso Pires
* ADMINISTRADOR:

aê Pedro Kamalhosa
* EDITOR: e do

Tá Santos e Súva

Redação o diminisicaçãos

 

Anno, 19200 réis; Semestre, 600 réis
Ear pr 55000 rs. Apis 30 rs.
RO me

proritade da Empreza da Voz da a

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

ja Bu Br. Santos Balente –
“ CERTÃ SEMANARIO INDEPENDENTE
pi DS ted ess np

Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Nóutro logar, preço convencional –
Annunciam-se publicações de que, se ;
receba um exemplar
Não se restituem os originaes

 

v “EM ANGOLA

.

“A traição allemã
amoo oq BM Naulilla

 

A invasão da nossa ão yinciã
“de, Angola pelas forças alemãs,
não deve surprehender ninguem,
Ee o porque isso está nos habitos d’a-
quele povo, que não respeita os di-
reitos alheios.

Rs À “A retirada das forças expedicio-
; narias do commando do tenente-
* coronel Roçadas, que em virtude
de razões estrategicas abriu aos

 

E allemães o Passo para avançarem

“ um pouco no nosso territorio, não
E . é de forma alguma de naturesa a
EE * provocar sequer a minima appre-

hensão quanto ao resultado final,
das operações militares. Morreram
E no primeiro combate travado com
essas forças, alguns dos nossos he-

* roicos soldados, para, cuja memo-
ria à Patria acaba de contralir

uma sagrada divida de gratidão.
“A Mas o sangue vertido é mais uma
Co garantia de q que a tradiceional bra-

CF qua dos portuguezes ha de em
E breve triunfar da infamiseima ag-

gressão que contra nós dirigiram

os soldados de um paiz irremedia-
“velmente condemnado.

Sim havemos-de triumphar, por-

que não é impunemente que se es-

icaçam os brios da nossa terra,

Ê Bnde, estamos certos, acima de tor

fina 8 paixões, que nos, teem ngi
mé de amor pá tão) quie Petinirá! no
5) — mesmo esforço libertador amigos
e e ndversarios. Hoje, em Portugal,
: – só devem existir portuguezes, é
“contra esses portuguezes apenas
se levanta um inimigo: a Allema-
“nha. E por muito poderosa que el-
la imagine ser, não ha dé conse-
guir jámais destruir a fé de uma
É nacionalidade que atravez; de to-
4 dos os perigos e de todas’ as pro-
vações, tem-sempre demonstrado
ao mundo inteiro o inquebranta-
“ vel proposito de se não deixar ea-
maga E” essa Patria imortal
que os nossos soldados defendem.
EE. ç na hora solemne “que atravessa-
RR. é ca por ella que-hão de vencer
* ese hão de cobrir e, immorredoi-

xa gloria. !

» Pois bem! O épico heroismo-dos
RE nunca trepidou pe-
rante quaesquer invasões do ini-
Es migo. “A historia de Portugal é
‘ uma batalha. Batalha contraos ho- |
1; mens e contra a natureza. Lejam-
se as suas paginas. Oceupam-as
“os nomes: Ea: E victorias

 

ganhas, contra as narrativas das
viagens assombrosas em que o
abysmo dos mares mal se esclare-
ce com o fusilar dos relampagos
da tempestade, Arnossa historia é
um relato d’um esforço incessante,
d’uma lucta continua. Temos com-
batido com os povos mais guer-
reiros do mundo, e tanto o herois-
mo que anima o coração portu-
guez como a justiça que lhe tem
assistido convertem as listas dos
seus combates nos annaes dos seus
triumphos.

Somos hoje mais fracós ‘que o
eramos quando Affonso Henriques
“varria as hostes inumeraveis dos
cavalleiros de Islam; do que quan-
do em Aljubarrota vencemos o or-
gulho castelhano; do que quando
no Vimeiro e no Bussaco derrota-
vamos os primeiros generaes de
Napoleão, ou de quando, dos mu-
ros da fortaleza de Diu, viamos
chegar a multidão ululante dos
inimigos de Portugal. Pelo contra-
rio; nuncit’como hoje, combatemos
com apoio de mais poderosas for-

ças mundises. Somes alliados da.

Inglaterra e, implicitamente aber-
ta a tampanha, da França, da
Russia, do Japão, grandes, formi-
davej «hações guerreiras, e d’esses
pequenos povos heroicos como a
Belgica,” a Servia & Moiitenegno,
cuja historia é tanto mais brilhan-
te “quanto! o sen heroismo fritin-
phante te reúlça com à fraqueza
dos sens recursos é da | sua reduzi-
da Van ação.

E | guMdasa dá o OpreoM RAM Dt
patria é calcada pelo inimigo.

À todas us noticias que nos che-
gam’de Africa deve corresponder
etóque do clarim que acorda, com
a noção imperativa “do dever, ‘as
-premeditações do heroismo: Nada
de surprezas! Nada de desanimos!
O caminho está traçado. Se os
nossos compromissos de honra não
nol-o indicassem, o gladio germa-
nico empurra-nos para elle. Já não
é licito pronunciar palavras que
não: sejam as que sempre proferiu,

 

em circunstancias identicas, o po-.

vo portuguez. Essas palavas são
dois gritos: Para q mia e Viva
Portugal! Errata

Para os que morreram, Juctan-
do pela honra da nossa Patria, vae
toda a nossa homenagem de sau-
dação e-de adúiração. O ataque
brutal etraiçoeiro dos nossos ini-
migos, não tardará que seja com-
pletamente e victoriosamente re-
pellido.: Que’o grito de todos nós,
“em torno da Patria e dá Ropobi-
ca sejmeste:

Viva; Portugal!

‘sada no dia 15,

 

Coisas 4 loisas…

 

Amigos do alheio

Vae por essa vila e seu termo um
panico enorme com as ultimas proezas
destes heroes da noute.

Pela natureza dos roubos: azeitona e
porcos, vê-se bem que.o mal que mais
allige os desgraçados é a fome, e,“ co-
mo pedir esmola é algo humilhante,
acham melhor, no sen-raciocinio— a pro-
priedade é o roubo—talharem à sua von-
tade dos haveres alheios.

A guarda ‘e os donos é que ‘ por em
quanto não estãocafeilos à esta Lóoria &
xão grirando pelo codigo pi

E todavia talvez os homens Livessem
razão, aplicado o movo principio de qu
os «donos
qual principio feito à imagem e
lhançado-sr,“Proudon, parece ter sido

 

“mesmo feito para capa de. «.

Estrada

Tivemos. ensejo. de ver.a estrada n.º
56, desde esta vila alé Castelo Branco,
e apraz-nos registar o bom estado dê
conservação em que a mesma se en-
contra, sobreludo a parte compreendi-
da no concelho de Proença a Nova, a
cargo do sr. José da Silva Cavalheiro.

Se todos os encarregados de conser-
vação de estradas as” zelassem como o
sr. Cavaheiro, não teriamos a lamentar
o estado desgraçado e intra rel em
que se encontra a que, d esta vila segue
até Paialvo. |

 

Retretés é

Ainda não foram abertas ao: publico

as relretes iminicipaes. ,
Tem levado tempo:

Terramoto,

 

Ed guri vroteino reino:
nou imuinéras desgraças.

Algumas cidades é Dastantes aldeias
ficaram inteiramente destruidas nota
convulsões do abalo.

Honve grandes prejuizos materiaes e
pessoaes, pois só muma cidade de 15
mil habitantes ficaram 14 mil sepulta-
dos nos tastroçõs- Ê

Preço. da carne :

No ultimo mercado de Portalegre re-
gulou a 45900 o custo da arroba, –

Nacfeira de Sânto Amaro; aqui veali-
conservou-se a 553900,
apesar de qualidade inferior. |
Construção de hoteis

O Governo no intuito de animar “as
emprezas que se queiram” dedicar “à
construção: “estes estabelecimentos,
consedeu-lhes por decreto recentemente
publicado, alem de outras regalias, a
insenfão de contribuição predial até
completar 10 annos de exploração,
tambem insenção de contribuição indts-
trial por O mesmo-praso, não podendo
nenhuma. corporação administrativa
lançar-quaesquer contribuições para ex-
ploração de taes estabeleciméntos du-
rante 20 anos»

Para isso porém é necessario: que as
construções dos hoteis sejam feitusido-
rante O prazo de 5 unos.

 

‘Pedrogam Pequeno, acusado pelo Val

 

Vassoura

As escadas da Misericordia e suas ad- À í
jaceneias estão a pedir visita sanilaria. ‘ z,
Digne-se o sr. vereador do pelouro res- j
pectivo dar por ali uma vista d’olhos ,

 

 

para se cerlificar da verdade, senão, ;
continuará a ser ali o despejo-de quan- +
tas imundicies ha no bairro, desde o

vaso etrusco até ao lixo da cosinha.
: A

Bispo de Portalegre

| De visita a alguns arcypresta- |

dos do distrito, esteve n’esta vila,

ua passada segunda feira, s. ex.”

rev.“ o sr. D. Autonio Moutinho, : /

mui digno bispo d’esta diocese.

Por tal motivo reuniram-se nes- :
se dia na vila todos os parochos
Veste : Mreyprestado.

S. ex que se hospedou em casa j
do nosso amigo rev, padre Fran- a
cisco dos Santos Silva, parocho
areypreste, retirou à noute para
Proença a Nova.. Acompanharam-
no os srs. dr. Silva Faia, medico f
municipal em Pr oença, José Fer- à
nundes, missionario de S, Thomé
e padre Matos vigario de Pedro-
gam Pequeno.

o O na bsb sies
Audiencia geral

No dia 29 do corrente tem logar
no ‘Pribnnal Júdicial desta comar- j
ca, a audiencia de” julgamento do RG.
ret João da Silva Muio, da vila de S

Ministerio Publico do crinie de ho-
micidio Yolutario frustrado na

vingar ga sosÂné dna Lenriques
Er defensor oficioso o sr. dr.
A Farinha Tavares.

Doca pg
Festividade

Amanhã, domingo, realisa-: -se Da Ca-
pela propria a festa a S. Sebastião.
Abrilhantará à festa a «Sociedaile Mu-
sical Recreio Artistar, 4
Na quarta feira, dia do Santo, honve
ali tres miss andadas dizer por de-
votos, tendo assistido. bustantes fieis.

 

NOVA DECLARAÇÃO
=! Maria d’ Assumpção Guimaraes A
e Hedviges do Sacramento: Gui=
marãesy d’esta vila, declaram para
os devidos efeitos que “TODOS os :
sobejos da agua dosmarco fonte-
nario. do largo das Acacias são es-
clusivamente seus emquanto durar i
orarrendamento quesd’eles fizerams 4
á camara municipal; e que durante j
este priódo usarão: quando” e-como
mais lhe couvierde todosvos seus
direitos de posse dos referidos sos
bejosavistist

 

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CARTA DE LISBOA

 

zpéla Jeitura «dos ijornaes “lierios
«que o er. «dr, Manaél “Arriaga

«convidou para uma reunião’no pa-
«mimistros, “os antigos presidentes

tidos.

-“ Sabem itambem -que o sr. Brito
Famachomão quiz comparecer, es-
«grevendo ao “Chefe d’estado uma
«Srtta-em que -expanha as ‘Tazões
«Ja sua não comparencia.

O sr. Antonio José d’Almeida
mão foi por estar doente, mas pa-
rece que não lhe agradou a reso-
Bução:tomada pelo sr. Presidente.
Pelo menos é o que sesleprehende
=da-atitude que o jornal, orgão do
=eu partido, tomou-desde hontem.
“Osunionistas já Heclararam pu-
licamente-eem letras bem gordas
que não “irão ás urnas com esto
ministerio-no poder.

“Os evolucionistns “reuniram pa-
ra tomarem uma resolução – defini-
mtiva;mas, pela nota fornecida á
amprensa apemas-se-sabe «que vão
entrar suma oposição mais viva
-»ontra oxgoverno que “continua &
«sorrir de desdem,lá das-alturas do
mpeder.

As oposições hão de convencer-
«seque nada conseguemcom gros-

=serve-só para chamar-as atenções
tdo publico-e aumentar -a tiragem.
“Já lá vae-o-tempo em que -os
«ministerios calam com artigos de
Jornmees. Era mos -belos tempos em
«qne o jornalismo era uma Coisa se-
mia e havia jornalistas como Ma-
ziano de Carvalho.

“Agora… tout passe. Emquanto
«s partidos oposicionistas vão dis-
eutindo nos seus certros a ma-
meira de tombar o ministerio,
19 governo-vae montando a maqui-

“worada de sete de março estará
«alerta .e «os seus adversarios dor-
smirão tranquilamente, sonhando

rOnÍrOS «Com as miagons d lua em
aeroplano. .

<derrubel-o antes das eleições.

Não vão as oposições .ás “umas

para que se saiba lá fora que as

“eleições são uma burla?

-— Mas para evitar isso já os ars.
(Claro da Rica e Mélo Barreto e

par as sobrecasacas com que mos
áempos ominosos entravam .em 8.
Bento.

O gr. Nomes Costa corvidou “á
valsa o sr. Teigeira de Souza e es-
te homem publico, cujos escrupu-
Ros são bem conhecidos de toda a
gente, presta-se a tomar parte na
dança e alternar com o chefe de-
mocratico num doce rotativismo
«que fará pasmar de admiração nas
regiões d’alem-tunmio os antigos
<lhefes dos opa regenerador e
progressista.

Nós ostrishinnemos de galanqdo

tim de Alijó e R ver as caras dos
chefes dos: grupos oposicionistas,
então provavelmente redazidos ás
suas unicus pessoas. :
+ Sertorio

 

“ASBOA, 1941-015 —Os ileito-
xes da «Voz du Beira» já sabem |

Bacio de Belem alguns dos actuaes.

le ministerios eros chefes de par-‘
RR e o mailto dê Albuquerque, delegado.

do Procurador «da ‘Republica;-dr.’

«sosmormandos «nos jornaes. Isso.

ma dleitoral; e, quando raiar a al-,
“uns-com-as expedições militares e |

10 ministerio tem -a -comfiança
sdo Chefe d’Estado e nós não ve-.

PRA SAM Pq nelBo) rapel gostas

outros itdixesristas mandaram Arm- Ê

«a apreciara dunça ao.som do flau- |

 

WEZ DA

CR aa

BEBA

(E UNR A epa se

 

JANTAR FORENSE

‘O nosso presado amigo «sr. “dr.
Bernardo Ferreira de Matos, -dis-
tinto advogado n’esta comarca,
reuniu em sua «casa,ina passada
terça-feira, todo o elemento judi-
cial, a quem ofereceu um juntar,
que denominou jaritar forense.

“Assistiram Os srs.“dr. Fernando
Matoso, juiz de “direito; dr. Ber-

Nunes Corrêa, ex-delegado; dr.
Antonio Veitorino, conservador do
registo predial; Fernando Bartolo,
contador; Adrião David, Eduardo

‘Barata e Francisco Moura, escri-

vãos e Augusto Rossi we Eruotasso
Pires, solicitadores, não tendo com-
parecido ontros convidados per-
tencentes ao corpo judicial por im-
possibilidade.

O jantar que correu-alegremen-
te, terminou ás 22 horas, saíndo
todos os convidados muito satis-
feitos pela forma dfidalga como fo-
ram recebidos.

 

Gremio Gertaginense

Como a direção d’esta casa de
recreio:não festeja reste ano o ani-
versario.da sua fundação,por inau-
gurar em breve o novo edificio do
gremio-teatro, uma comissão de
senhoras, composta das ex.” D.
Izabel Marinha, D. Fauta Costa,
D. Elvica Correia, D. Lucia Ma-
galhães e D. Branca Ascenção,
promove -a irealisação de um baile
no proximo dia 25.

Consta-nos que esta comissão
conta com valiosos elementos para
a realisação da sua inicistiva e
projetam uma festa cheia de atra-
tivos.

—— es m gore
Assuntos dºinstracção

Consideranio que ‘é «la maior vanta-
gêm pedogogica, sobretudo como com-

1 plemento de todas as disciplinas cuja

melhor compreensão dependa da obser-
vação dos fenomenos naturaes, e como
bducação-de senso artistico das «crean-
ças a realisação de-aulas ao ar livre, e
considerando que as condições climate-
ricas do nossopaiz não podem senão
facilitar e até aconselhar a instituição
dessas, aulas, 0 «Diario». de segunda-
piop paralipeieianirmosutongária mapnibação
d’esst novo principio pedagogico, os
professores primarios realisem duas ve-
zes por mez, desde que o lempo-o per-
mita, passeios escoiares ao campo, com
os saus alunos, devendo fazer durante
eles o seu ensinamento sobre os
fenomenos naturaes que se apresentarem
à observação, despertando ze mesmo
tempo no educando sentimentos de au-
miseção pela beleza da paizagem ou
dos monumentos.
E .

Havendo conhecimento de «que as es-
colas femininas e imixtas, pelo que Tes-
peita a trabalhos manuaes, não cuidam
com cuidado do futuro dos “alunos, foi
recomendada muita atencão para” este
assunto, base «da vida “do labor e acli-
vidade, para as alunasde hoje que se-
rão as mães das futuras gerações.

e A e mm

SUICIDIO ‘

– No logar “e freguesia da “MNadeirã,

na passada – quarta-feira, suicidou-se
por meio de enforcamento, Amelia

de Gampos Figueira, casada «com Artur |

Lopes, do mesmo Jogar, de 25 anos
d’odade.
Deixa 4 filhos menores.
Desconhece-se o motivo que levos a
desgraçada a este tão lragico fim.

Secção literaria

 

fomo és tirana!
“CÁ Mademoiselle :B. CG. E.

De que:te vale à esbelia formosura
Que a Natureza em bálde Hercedeut!
De que te vate a “luz seréna e pura
Dos raios divinais-do olhar teu?!

Be que ‘te “valem pois as nôgras tranças
Que adornam tua fronte de princeza,
E oteu meigo sorrir. fanál d’esperanças?!
De que te vale emilm tanta beleza?

De que te vale o-brilho purpurino

Das tuas faces virginais, em flor,

E o teu olhar angelical, divino,

Se és indiferente às pulsaçois do amor?!

A” tarde, quando a luz do sól-poênte
Banha astcampíras, noutes é alamêdas,
Colócas-te à janela airosamente

Vestida de setim e ricas sêdas!

E então, com olhar dôce e penetrante,
Cheiv d’elluvios ternos de paixão,
Speras que passe emfim algum pedante
Que cáia em ir falár-te ao coração.

Mas ài! se acaso alguem arrebatado
Pelo “téu sorriso e leu olhar ardente,
Ousár, em tom sincéro e apaixonádo,
Mianifestárite o amor que por li sente,

Então, cheia de orgulho, e triumfante
Sorris dizendo: «eu não nasci p’rá amar»!
E assim ousas zombar do pobre amaete
Que se iludiu c’o a luz do téu olhar!

Mas se te fálo assim, -ó Deusa linda”
Não é porque em meu peito exista dor,
Pois teu olhar não me preadeu ainda.
Nem afinal eu por ti sinto amor.

Saruel Alvin
Sernache do Bomjardim, 22-12-9144
NOTAS À LAPIS

Ele passava todas as tardes,
montando garbosamente um fogo-
so cavalo, cujo galopar ela muito
bem «conhecia,

Amavam-se. Era natural

Ele aliava a uma boa fortuna
uma figura distinta. Ela era dota-
da d’uma beleza peregrina e des-
cendente de nobre linhagem. Mui-
to caridosa, era vél-a todos os sa-
bados, logo de manhã, vestindo
com simplicidade, entrar em toda
apartmonde bayia uma lagrima a

Era um anjo de caridade.

N’uma manhã fria de-dezembro
passava ela na travessa de…
quando viu sentada nos degraus
d’uma porta uma mulher nova, de
faces macilentas. mas onde se viam
“sinda vestígios duma grande be-
leza. A mão esquerda aconchega-
va ao peito uma creancinha e a di-
reita estava, estendida á caridade
publica.

“Tantos que passavâm e nem
uma só moeda!

-—Porque chóra, pobre mnllier?

—Não vê minha menina que
morro lentamente de frio e fome,
e deixo no mundo esta pobre cre-
ancinha?!

—B é tão bonita! Que edade
tem?

— Onze dias: Dies dias de la-
grimas, onze diasade torturas,

B dizendo isto REI amar-
gamento.

—Não chore assim, .. nãe pd
| re assim. Eu aliviar-lhe-hei um
pouco a sua miseria. Conte-me w
« sua vida, Não tem familia?

 

 

—Nem sei se tenho. Ha tanto
tempo que deixei minha velha
mãe… Eu era creada de servir.
O quintal de meus patrões pegava
com o jardim d’uma familia rica.
O unico filho d’essa família era um
rapaz muito interessante. Falava-
me e eu respondia-lhe. Fui-me ha-
bituando a vél-o e ouvil-o tantas
vezes que no dia em que o não
via, sentra uma tristeza que ainda
hoje não sei explicar. Não sei se
era amor o que sentia por ele; só
sei que por maiores exforços que
fizesse para esquecel-o, mão ‘o con-
segura.

O tempo passou. Uma tarde os
meus patrões despediram-me. Era
uma vergonha terem em casa uma
creada n’aquele estado. Eu ia em
breve ser mãe… Oh mimka rica
menina! quantas lagrimas tenho
chorado desde vsse dia! ,

Procurei o homem que me fize-
ra desgraçada, e não me quiz ou-
vir. Escrevi-lhe e não me respon-
deu. Nasceu esta pobre creanci-
nha. Veio a miseria, a fome -e ago-
ra o frio, Tenho sofrido tanto,
tanto!

— Pobre mulher! Como se -cha-
mao pae infame d’essa creança?

—Ohama-se P…

—Que me diz, P…?

— Sim minha menina,

Foi como se um punhal lhe
atravessasse o coração. Era ele!
Ergueu-se subitamente.

—D’aqui a uma hora ha de pas-
sar aqui Úma carruagem que a
conduzirá a minha casa. Adeus.

Ão idhegar a casa pegou da po-
na’e ‘esoreveu (o seguinte:

z SE F…

«No limiar ‘d’usa porta da tra-
vessa “de. . . morre de firto’e fome
uma infeliz, aconchegando ao pei-
to ‘uma icreança de onze dias.

O pae d’estacranaça Eindigno de
ocuparem minha casa o mais hu-
milde lugar de hoaio. LL…»

Victor

Recebemos a segaite carta, que pu-

blicamos por’constituir documento hon-
rose ipara nm nosso colaborador.

Thustrada Redáção
Quando abri a Voz da Beira
Hrwrha-d parar:
Mas qual! Fiquei contristado

Por não ter nela necontrado
Essa grande maravilha.

 

O nosso: Rubra inspirado

Acaso Prá desertado

Das colunas do jornal!?
Seisto se deu realmente

Opino que in-continente

Volte ao posto o mavechal,
Bragil; 2q-11-974. a
João Luzo:

Em nome do mosso amigo Rutra e
pela «Voz da Beira» agradecemos a boa
conta em que pelo st. João Luzo &
apreciada à sua colaboração nas lerras
do Sabia,

APA EA GUERRA
02. A.
O «Osservatore romano» publi-

cauma nota dizendo que Sua San-
tidade o Papa ordenou: preces ,es-

“peciaes pela paz, sendo: fixado o

dia 7 de fevereiro para estas preces
em todas as egrejas da Europa,
e odia 21 de março para os outros
continentes. No “domigo de Paixão
haverá ceremouias tenpiaças :

 

nadapreces ,es-

“peciaes pela paz, sendo: fixado o

dia 7 de fevereiro para estas preces
em todas as egrejas da Europa,
e odia 21 de março para os outros
continentes. No “domigo de Paixão
haverá ceremouias tenpiaças :

 

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2341-915

 

VOZ DA BEIRA

 

 

 

enioenntaadaas

” Nova expedição

‘* Deve ter partido. no dia 20 pa-
za Angola uma nova oc em
“numero «e algnts milhares ‘de soi-
dados. Vão reunir-se ali ás forças
do comandante Roçadas, para de-
pois n’um exforço comum se po-
der tentar a revanche do ataque
de Naulila. E
Mas que não fosse este o moti-
“vo da nova expedição, a sua ida
impunha-se desde o começo das
hostilidades na Buropa, para as-
segurarmos ali a integridade da
colonia constantemente ameaçada
pela cubiça alemã. |
Emquanto certos patriotas an-
“davam a pedir em altos berros &
“nossa intervenção na guerra euro-
peia, esquecidos da defeza do que
“muis de perto nos pertencia, an-
“dou a Alemanha preparandora’in-
“vasão da nossa fronteira. Só tarde
se chegou a compreender de que
lado nos esperava o maior perigo,
e agora, que já não ha ilusões so-
bre o efeito destruidor dos solda-

» “dôs do Kaiser, é que se pretende
remediar o mal de tão grande de-
mora. E

É Felizmente o exercito ainda não

renegou da tradição dos feitos va-

* lorosos de nossos maiores e eil-o
que parte cheio de esperança a
preencher as faltas dos seus cama-
radas, sem receios .do numero ou
do clima.

“»Isto o honra e faz com que gran-
de seja a divida de gratidão que a
Patria tem a saldar para com ele.

Vão em boa hora os nossos sol-
dados; seja-lhe propicia a estrela
de Aljubarrota e’do Bussaco, pa-
ra que no regrésso tenhamos que
aplaudir e festejar os vingadores
da honra nacional.

 

DITXSHGA,

No passado domingo tocou ‘ na
“Praça, das 13 ás 15 horas, a So-
ciedade Musical Recreio Artista,
sob a habil regencia do sr. Alba-

-no Ricardo.

Apresentou-se dignamente, exe-
cutando com correção um escolhi-
doe variado; reportorio, alguns
numeros dos quaes ouvimos pela
primeira vez, vila duas “socieda-
des músicas, bêm’era para dese-
jar que em domingos alternados

«se fizessem ouvir, quando não hou-
vesse impedimento de tempo ou
compromissos,

mea agp mm

RIBEIRO DA AZENHA

E’ d’uma necessidade evidente a cons-
– trucção d’uma ponte sobre esta via

Amioso e Serras.
E’ a segunda vez que nos referimos
a esto assumplo. No verão passado,
ocasião propria para entrar nestas obras
– não fizemos o caso lembrado por termos
“em respeito uma proposta juslissima
apresentada na Camara Municipal, que
visava a fazer, economias par ocorrer a
despezas extraordinarias que sobrevies-
; am com O estado da guerra europeia.
y “Como neste meio. ternpo a proposta
* Ditão já ter cahido no olvido munici-
s «pal, fazendo-se obras como se ela não
Hg “existisse, é justo que se atendam tam
“Dem os interesses d’aqueles povos & se
lhes dê parte na comunhão dos benef-

– eios e comodidades municipaes.

a — E uma-grande area de poptilação que
por ali se serve, e que abrange até à
E É freguezia do Troviscal e Pedrogam Pe-
queno, Som direção ao concelho de Pam-

ERES

 

 

d’agua, no porto de passagem para:

 

pilhosa da Serra pela fregnezia da Amo-
reira, e de Oleiros pela freguesia da
Madeira. Todas estas freguezias por aqui
fazem caminho nas suas relações co-
mertiaes e judiciaes com a Lertã, ven-
do-se os pevos obrigados a irem dar
grandes voltas ou a lerem de se arte-
gaçar para transpor o ribeiro.

Representa isto grande incomodo pa-
ra quem vem de longe, sobretudo para
quem não conhece os caminhos, e peior
ainda para quem condiz carros de lran-
sporte pezado. Com as ultimas cheias o
leito do ribeiro ficos tão fando que não
dá vau de qualquer especie, e até al-
gumas alpondras que ali havia foram ar-
rastadas pêla corrente.

Impõe-se pois ali a construção d’uma
ponte. Não é obra de custo que ponha
em cheque o cofre do municipio, se
atendermos a que perto se explora boa
pedra e que a obra não pede grande al-
tura nem arquitetura.

Qualquer pontão com tres metros de
boca por dois de alto e tres de leito é
o suíiciente para a passagem de carros
e pessoal, a salvo das maiores Cheias, é
não deve ser por falta d’oma obra W’es-
tas, na importancia de algumas dezenas
de escudos que aquele ramo da popu-
Jução concelhia deve estar sal servida.

-“e-q—s——

E’ do nosso presado colega A
Folha de Trancoso o nosso edito-
rial de hoje.

AGENDA

—’Tem estado gravemente en-
formo o gr. José Mendes Nunes
da Silva, dos Escadeiros.

-—» De visita a sua família estão
na Certã, o sr. Antonio Costa e
sua esposa.

—De passagem para Pedrogam
Pequeno, esteve na Certã, O sr
José Alexandre da Costa.

— Regressou a Oleiros, o ar.
Conego Augusto Romão,

—Sahiu para Castelo Branco,
o menino Eurico Cesar Pires.

— Regressou já a Lisboa, acom-
panhado de sua esposa e filha, o
sr. Eugenio de Carvalho Leitão.

—Salu para Lisboa, o sr. An-
gelo Henriques Vidigal.

— Tem passado encomodado de
saude com um ataque de reuma-
tismo, o sr. Joaquim Fernandes
da Silva do Amparo.

—A tratar da administração
das propriedades da sr* D Maria
faloinehiona Kelvas, está n’esta vi-

Ina sr. José Augusto Maria da

“2De visita a sua familia, está
nos Ramalhos o nosso bom amigo
sr, Antonio da Costa Lima.

— Para Lisboa, saíu hontem a
sr D. Belmira de Moraes David.

—Está em Pedrogam Pequeno,
de visita a sua familia, o nosso
presado assinante sr. Herculano
Martins dv Paiva, –

—No’*Vale da Galega está de
visita à sua familia o nosso assi-
nante sr. Manuel Martins da Costa.

—Vimos na Certã, durante a
semana, Os nossos prezados assi-
tiunites srs.: Antouio Barata d’Al-
meida, José Manoel, padre Anto-
nio Bernardo, dr. Silva Faia, pa-
dre José Fernandes, José Alves
Gatarino, F. Martins da Silva Ro-
da, José Alves Cavalheiro, Domin-
gos Parinha Tavares e Mantel

 

 

‘ Mendes Gaspar Barata,

Aniversarioss,

Fizeram anos:

No dia 200 sr; Luiz Domin-
gues da Silva.

No dia 210 st dr Antonio
Victorino da Silva Coelho.

 

Correspondencias

Proença a Nova, 21

Foi nomeada por unanimidade
professora da escola do sexo mas-
culino das Cimadas, Proença a
Nova, a srº D. Etelvina Lopes
Manso. Os nossos parabens.

—Para Lisboa, sairam os ‘nos-
sos amigos sis, Luiz da Silva e

Luiz Carradas 5 Ao )

ESTE DA DA ves Dá Dá dEmia

“Ecos do Minho?”

Entrou n’om movo ano de poblicação
este importante diario catolico que tem
a luz da publicidade em Braga.

Felicitâmos o mosso colega e deseja-
mos-lhe longos anos consagrados ao seu
belo programa.

“O Araúto,

Os pedidos para a assinatura d’esta
revista que se publica na eidade da
Horta, (Faial), deverão set Teitos ao seu
director, O sr. Antonio Baptista. — Horta
FAIAL.

CORREIO

Dignaram-se pagar a sua assinatura
08 nossos assinantes sr. Joaquim Fer-
naúdes Galaco, padre Antonio Fernan-
des da S. Martins, Carlos F. David, José
Gomes da Costa, João Carlos d’Almeida
e Silva, Daniel Bernardo Brito, Francis-
co Ribeiro. Verganista, José Domigos
Antunes, José Francisco da Silva, José
Ignacio Pes: Adelino Nogueira Go-
dinho, Francisco Pires de Moura, Anto-
nio Pedro da Silva, Antonio Pedro da
Silva Junior, José do Nascimento, Ani-
bal Dinis de Carvalho, de. Antonio N
de Figueiredo Guimarães, Carlos Galdei-
ra Ribeiro, D. Carlota Tasso Figueiredo,
Celestino Pires Mendes, D. Delfina da
Silva Carvalho, Eduardo Barata, Emidio
de Sá X. Magalhães, João Chrislovam
Gaspar, João Luiz Juhior, Joaquitn Pe-
drozo, Jeronimo Albimo, dr. José -C.
Brardth, Luiz Domigues, D.Maria
Assumpção Guimarães, Maximo Pires
Franco, Zepherino Lucas, D. Conceição
Baptista, padre Antonio da Silva Serra.

 

GEE E
CASA RELVAS |

-O solicitador Fructnoso Pires recebe
propostas para à compra de quaesquer pro-
priedades situadas n’este concelho, pre-
tencentes a Ceãa Relvas.

Venda de propriedades

OR motivo de mudança de resi-

 

dencia do seu proprietario, ven- |;

dem-se as seguintes:

Um predio de casas e trespasse do
respetivo A NIRO nd
rua Candido dos Reis,

Um predio de casas, composto de 1.º
andar é lojas, na travessa do Pires,

Um predio “de casas com quintal, na
rua Sertorio,

Uin predio de casas com lojas e ter-
ra£o, sitas ná ria de Ourem.

Um quintal com metade dos sobejos
da fonte do lárgo das Acacias, sito na
rua do Vale de 8. Pedro.

Um chão de Lerra de semeadura com
casas, no Vale de Pero Corvo;

Todas estas propriedades são situadas
n’esta vila e seus subtrbios.

Para esclarecimentos dirigir-se ao seu
proprietario )
Maximo Pires Franco

+ — CERT×

Winerva Gelinda

— DE—

 

N emraiaso d Vulente

Tipografia, papelaria 8 encadóraação –

mms —

CERTÁ

 

4 AVISO

O negociante de Serna-
che do Bomjardim, “Mar-
tins”, proprietario do es-
tabelecimento a Loja Nova
tendo desde o princípio do
corrente ano dado à sua
casa comercial a orienta-

| ção de só vender a contado,

previne quem lhe deva
qualquer conta no seu es-
tabelecimento de que de-
verá ligwidar-lh’a até ao
jim do corrente mez, pois
que depois encarregará
dessa cobrança o seu pro-
curador.

 

 

|) ANUNCIO
do pro-

Dino Feverei-
ro, ás 12 horas, á
porta do tribunal
deste juizo, em
virtude dos autos
d’execução por divida de custas de
selos, em quê é execuente o Minis-
terio Publico e executado Joaquim
Ferreira, solteiro, maior ausente
em parte incerta, são postos em
praça, para serem arrematados àW
quem maiores lanços – offerecer
acima da avaliação, os seguintes
bens: s
1º—Metade d’uma-ter ra de cul-
tura e testada de matto, no sitio
da Ribeira do Aivado, limite dos
Estevaes, mixta com Joaquim Vi-
cente, alodial, no valor de 50300;
2º-Metade d’umas casas d’ha-
bitação com estrumeira e mais lo-
gradouros, no logar dos Estevaes
mixta com Manoel Alves Gaspar
alodial, no valor des… 15800;
Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem os
seus-direitos, querendo, to praso
legal,
Certã 11 de janeiro de 1915
O Escrivão
Antonio Aupitsto Rodrigues
Venifigugi:

2 de Direito =”Múttbzo

 

T 4
Dto ANUNCIO
‘PENDE-SE uma magnifica
casa com bons logradouros,
dentro da vila de Pedrogum Pes
queno e bem Assim algumas pro-
priedades situadas naquela! fres
guezia. Tratar com o notario d’es-
ta comarou Carlos David,

 

Venda de propriedades
pri SE todas as pros
priedades rusticas que per-
tenceram a Possidonio Nunes da
Silva, de Sernache do Bomjardim.
Quem pretender comprar púde
divigir- se ao seu actual proprieta-
rio José Rodrigues de-Figueiredo
re UNR

maio Eae E ceara ce mm

,aimonação “Barato
ara 1915 — — RUA, 20 ts

A” venda nã Minetda Celinda

= GERTÃ=—Ã=—

 

@@@ 1 @@@

 

Agua da Foz da Certã
= A digna iminero-medicinal da Fog

dia Gertã apresenta ama
“ehimica que a dislingue de todas as ou-
– sas até “hoje usadas na Mherapentica..

o Rr “empregada com segura vantagem
“ma – Diabetes — Dyspepsias—C. atar. DOS
ç agastnicos. putnidos ou parasitar: Tos;—

ER reversões digestivas derivadas

à do engas infectiosas;–na convales-

e das febres raves;—nas atontas

astricas dos diabeticos, tuberculosos,

Braços, ete:—no gastricismo. dos

« “exgotados pelos excessos on privações,

“ele. tele.

or, OR Yatereologica. que à
“gua da Foz da GCertã, tal «como se
-sencontra-nas garrafas, deve ser ‘consi-
+ gerada «como microbicamente
pura mão contendo colibati-

j ATÉ mem nenhuma-das especies palho-

E

ai

– seneas que podem existir em aguas.
“ Alem “ftisso, ‘gosa de uma certa accão
«microbicida. O 33. “Thyphico,
Wiphterico, e Vibrão
«<holerico, em poucotempo n’ella
“perdem todos-a sua vHalidade, outros
= microbios «apresentam porém resistencia
maior.

A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de saborievemen-
te adido, muito agradavel quer bebida

– pura, quer misturada com vinho.

DEPOSITO GERAL

– RUA DOS FANQUEIROS, 84, L:*
TELEPHONE 2168

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ra, jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.
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REDATOR PRINCIPAL: +
Fruoctuono Plros |
ADMINISTRADOR:

A. Pedro Framalhoss

 

Redoção o iattragãor
uz Br. Saetos Blat ,
OERTÃ I e

Exto SUR

CERTA, ? 22 DE AGOSTO DE 1944

 

SEMANARIO INDEPENDENTE

AVENÇA

E

Nº 33Nº 33