A Boa Nova nº7 17-01-1915

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aa mos E O RREO ME
É hora ainda não é chegada. E
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—Gertã; 47. dean o 1945 (Someone sat Nº7
“E CD SIDE ME E e
; “Dos s arciprestados de Certã, Oleiros e Proença-a-Nova
Administrador “ Director-proprictario’ Editor
Jost Francisco
‘Pº Fraícisco DOS SANTOS SILVA
ANTONIO PEDRO RAMALHOSA |
ç + Redacção « e administrção, Rua do “Santo Antonio — Com. e impr.º Typ. Democratica de Tavares d Morgado, Rua, Mousinho a” Albuquerque, m. n.º50, Portalegre
2.º Beminga depois da Epiphania
– «Naquelle tempo, cele-
braram-se umas bodas; em
Caná de Galiléa; e achava-
se lá a mãe de Jesus, E foi
tambem Elle convidado com
seus discipulos para o noi-
vado. E como faltasse o vi-
nho, disse a Jesus sua mãe:
já não teem vinho. E Jesus
lhe disse; Mulher, que tenho
eu etu com isso? a minha
a mãe de J esus, voltando-se
para os que serviam, disse-
“lhes: Fazei tudo o que Elle | lo
vos disser. Ora havia ali seis
talhas dé pedra, preparadas
para as purificações, de que
usavam os judeus; cada tima
das quaes’ levava dois ou
tres almudes. E. disse-lhes
Jesus: « Enchei as talhas
dágua». Encheram-nas até
cima. E Jesus lhes. disse en-.
tão: «Pirae : agora elevae ao.
architriclino» . – Levaram-
ly’a, e’tanto que este apro
vou… achou-a mudada em
nb . foste milagre foi o
primeiro que, operou Jesus;
Christo; “assim: manifestou-
sua gloria, “e seus diseipu=
los’creram n Elle.“
oO) E Emiuciad ‘6 sempre je
cundo em lições: salutares e
9 pequeno” trecho que’a
Egtéja, na mista, d’hoje, of,
ferece 4 nossa. consideração,
e e bem merece ser.
ponderado.
arta gRôP Bog?
sistir Aumas
eahi a: pedido/ide sua! Mão;
Jesús copera’o primeiro mis!|
lagre.
— Immenso oceano da: bon-
dade do: coração de’Mária,
e lição proficua e importan-
tissima a seguir e imitar
n’esse acto-principalissimo
da vida social.-o casâmento!
Maria, a Santissima Mãe
de Jesus, é que Elle no seu
testamento de amor, na ul-
tima hora légou 4 humani-
dade, tornando-A Mãe de
tódos os homens, não espe-
ra que lhe descubramos e
manifestemos nossas neces-
sidades é miserias para as
rémediar, mas, presentindo-
às ‘e advinhando-as, corre
misando as dores de que são
‘vittimas os seus filhos, en-
‘xugando-lhes as lagrimas e
fazendo chover sobre todos’|
as graças é favores do céo. |
Se esta Mãe carinhosa é so-
licita assim“acode à quem
lhe não supplica, ‘6’ que não
fará Ella’a quem The consa-
grar wm’verdadeiro affecto
dé filho ‘e lhe mostrar o seu’
coração” maguado e ferido?
Deus’nitúnca deixa sem des-‘
pácho os séus’ pedidos, é a
animar-nos a todos, está o
Evangelho” dhoje que nós
apresenta seu divino Filho’
antecipando a sua hora é
“| obrando o ‘seu primeiro mi-
lagre. “De údmirar, pôis, “não
é que os Santos Padres, que.
dá Santissima Virgem têm
fallado, lhe rendam os maáio-
res elogios e nos convidem’
a todos, rias horas aniargas,.
a agarai-nos a esta taboa”
| de” salvação. Tmitetios tão
saltutr Tiçãe is vã deimos
rá com a nossa casa.
o em seu auxilio balsa- |
oo” obg se”)
O Evangelho narrando-
nos que Jesus assiste a es-
tas bodas e ahi opera o seu
primeiro milagre, «quer: di-
zer-nos, a, todos que, nos
actos | principalissimos da
nossa vida, nunca deixemos
de O consultar .e pedir-Lhe
os seus auxilios e inspira-
ções. Jesus com a sua pre-
sença abençoa e santifica es-
se acto importante da vida
social.
Quantos, ao darem tal
passo, se preocupam com
“as menores coisas, a todos
convidam, e só esquecem qu
põem, de,
se O convidam como
tado?.. RE verdade que al-
guus, senão a maior parte,
confessam-se, recebem-nO
em seu peito, : mas…, com
que, disposições!!. .. « « DÓ pa-
ra não parecer, mal, só por
costume e não empregando,
| aquella diligencia que é pre-
cisas Jesus. assiste, mas tra-
‘tado. mais como um hospe-
de importuno do; que com
as attenções que lhe são de-
ividas e, oresultado, uma,
sociedade que se desmem-.,
bra, e “esphacela, Desenga-.
nemo-nos duma vez, para
sempre, sem boas familias
não pode. haver boa socie-.
dade, sem esta não podem: |
existir boas. freguezias, vil.
Tas, cidades, provincias, rei-,
nos ou re ublicas;, façamos,
por estabe ecer. “em nossos,
“corações, o reino, de Jesus e
a sociedade se converterá
em anjos e a terraem Pa-,
de incenso.
parte a a Jesus? E |
ne Ts
sd ainda :
$i
7 re Cru
‘se cercarem de fumo + á Falta
-—
8: Braz
(3 de Fevereiro)
S. Braz era natural da.
cidade de Sebaste, na pro-.
vincia da Armenia, & desde
creança muito inclinado. ás
coisas. piedosas e santas, .
parecendo já predestinado
para altos destinos. Muito |
inteligente e estudioso, el.
le dedicou-se a principio ao .
estudo da philosophia e de-
pois como era muito piedo-
so é caritativo,. condoeu-se
das dores e miserias do seu
proximo e tratou de utilisar É
flicios; dedioadde: -se á me-
“dicina queexerceu com mai
caridade do que, felicidade
Conhecendo assim a ina-
nidade das coisas humanas
resolveu retirar-se para
deserto no fim de se entre-
gar mais desafogadaments
oração, à meditação e pes
nitencia, que lhe parecia
“mais valia que todos os rêm
cursos da sciencia humana.
Ei ectivamente foi na médi-
tação e no retiro que elle: se
tornou verdadeiramente um
sabio e bom sendo nomeado.
Bispo. de Sebaste, convit
que não, ôde 1 recusar, oré
at
nus de pastor dalmas «
fieis d’aquella: “cidade, De,
medic ico “temporal dos a o
em breve se tornou, ‘medic
espiritual das almas, Infe
lizmente, p orem, não pe
te santo ministerio. a
seguições a aos, ch
do tin
Nos
Ea
io cessar de todo,
lescer. À a tlosmente aa
“por Edo” s siso “romano
sob o governo do impera- .do impera- .@@@ 1 @@@
“dor Diocleciano não poden-
mas exercer o seu ministe- |
rio pois que eram logo de-
nunciados, presos e marty-
risados.
– O culto n’esses- Eienhpos
calamitosos exercia-se nas
“cavernas, nas catacumbas
“ou no mais escuro das habi-
tações e mesmo assim não
“deixavam. os carrascos de.
ahi ir farejar as suas victi..
– mas.
PE Braz: não podendo,
tambem, valer d’outra ma-
“meira ao rebanho que lhe
Fra confiado, retirou-se pa-
“Ya a solidão do deserto, indo
“Viver para uma caverna
“onde Juntava á penitência;
“aos jejuns, às vigilias é ás
“mais profuúdas meditações,
“& oração córntinua—unica
“esperança no nieio detantas
privações. “Ahi n’essa fria
Averna não tinha ottros |
imentos alem de fructos |
silvestres e o que a piedade
dos fieis lhe levavam. *
esse tempo o prefeito |
le nome Agricolaa,
ndo: já feito uma grande,
colheita | de christãos, man-
u, para “divertimento do
romano, uns caçado- |
“de feras que no circo
despedaçassem . os pobres
“christãos. indefezos. Anda-
m os caçadores: n’esta fai- |
nê , “de apanharem feras vi-
vas selos montes, quando
deram « com. S. Braz em ora-
nà sua caverna, rodea-.
de leões, tigres e outros.
ziam. como queguarda d’hon- |
de quo dum, “tal,
“sua presença. O santo Ba
deixando as feras que, tanto |
o respeitavam, lá vae, qual
“outro bom, Jesus entre o
póvo judaico, manso € cor-,
deiro, á presença d’ aquelle
Jobo humano que o queria
des edaçar… Sa
Conduzido, á sua. presen-
ça e e não conseguin: faze-
A renegar a religião de,
e sra, ministro e sacrificar
* do os pobres pastorês d’alZ|
rés elos montes em procu- |
o Boa ge
r a t
Z e am
res Pr mm E
fe FER rT ++
aos idolos exasperado, man-
dou açótital-o! esapiedada-
ment nrânte algumas ho-
| ras, shpplício que o bom
santo sofíria res gnádo, qua-
bi alegre e satisfeito por as-
Sim ter-otcastão -de provar
a suasfidelidade-e-amerspor
Jesus; Christo sÃe
Não conhecendo Agrico-
lau meio de o chamar á-sua,
falsa- religião, manda-o, ve-.
|-colher a-uma prisão a-ver
se no emtanto lhe occorria
algum novo meio de mélhor
poder satisfazer o seuidese-
joecvingança.: | ei
Ah ‘mesmóera visitado ‘e
soecortido pela caridade-dos
fieis “que The davam do que
tinham; cada tim” pra gato
as-suas posses.
“Dias depois, manda o
eruel Agricolau trazer no-
vamente 4 sua presença. 0
| Sánito! martyr e como elle
persistissg na sua fé, o ty-
ranno manda novamente
agouútalo “até ficara escor-
rer sangue, não “cessando
nó meio do seu supplicio,
de dar graças ao. ar
por o achar digno, de soffrer
ainda ‘mais Aquela prova-
ção “em” lotia do seu No-
Eee
Tentando ainda uma“ou-
tra! vez: deniover o Santó
Bispo” dó “seu proposito e
vendo“que cada vez Estava
mais firme e inabilavel na
sua fé, manda-o afogar n’um’
lago,” mas” o Santo fazendo
o sigualída Cruz, caninha
sobre as ágiias como se fos-
sé em terreno firme é pa-
yando no meio ‘do lago, de-
‘safia os idolatras infieis à
fazerem ó mésimo que elle,
setinham confiança nos seus
| deuses.’ “Alguns ainda ten-
taram fazel-o, mas’ coitados,
os sens deuses não lhes aci
| diram, sahin o- -Jhes o chão
falso pelo: que em brevê fo-
ram de cabeça do fundo.
+ Mesa
ia de raiva e ápenas o
santo sahiu do lago, dispos-
to a consummar o sacrificio
da sua vida por Jésus Chris-
to, elle, longe de se conyer-
ter à vista de tantós prodi-
gios, cada vez mais obseca- ||
GATA ud
VEIAS 5%
Cá de fór é o tyranno gru-
2 E
a z : =”
| do e e raivoso, , pega d do cutel.
lo “E dum só golpeltorta a
cabeça que Si Braz lhe es-
tepdgra para O sacrificio!
Tambem já efa tempo de
a in tomar posse da corôa
-de gloria que o Senhor lhe
= destiriara no. Ceo=no Ceo
feliz na; posse definitiva de
todos, 98 bens-que se dei
desejar.
Collegas-do…sacer docio
catholico: como os tempos
actuaes teem alguma coisa
de parecido com a vida d’es-
te santo Bispos. q
Dai
: mam ams, +,
»inção do menino
Eugenio; e Angela e eram
duas galantes creanças, que;
despreoccupada. e, alegre-
mente; brincavam. todos os
| dias, no jardim que cirçun-.
dava.o palacete de seus paes.
Um dia em que sua mãe,
enlevada,. contemplava,
da; janella, aquelles peda,,
ços do seu coração, ouviu q
formos crescidos, tu. farás,
pas, Assustada, ao ouvir se:
melhante linguagem, faz viz.
á sua presença o filhinho,.a
quem per gunta em ane Remi
sava imitar seu pae. , H
Sa Angela, respondeu, o
menino, fará como. à Senho-,
ra, isto é, resará, irá di Mis-.
sa, Gconfissão. e comnadão.
e cuidará dos pobresinhos, a:
quem dará muitas esmolas;,
e eu farei, como o pae que.
não, resa, não ouve missa,;
não, se, -confessa, nem com-.
munga; e tem, raiva, 2a, Br.
Vigario e aos pobres… RE
Cheia de angustia a mãe,
toma o, menino, pela, mão; | |
Jeyá-é
rido, &
via dito.
O pae, 20, “ouvir aquelia,
inconsciente, mas proveito-
sa licção, que uma logica
terrivel, colocava; nos. la-
bios carminados de innocen=
cia do seu pequenino filho,
ficou, jinmovel, e. abso
sem E PADor o na ts die dee |
BE!
Eugenio quedizia paraasua |
irmansinha Angela: quando, |
como, a mãe, e, eu como. ,0. Es –
Ran oo!
fal-o repetir Repare
Tr
rante ir momentos, até
que com os olhos mareja-
dos de lagrimas e o coração
partido pela dor, tomou o
menino entre os braços e
apértando- -o contra O peito,
lhe disse: «Sim, meu queri-
do filho, é verdade que os
onde agora’vive glorioso-e-fspaes são espelhos vivos on-
de se miram og seus filhos;
e, por isso,, quando fores
maior, farás como teu paep.
que,.de-hoje.em diante, re-
sará, irá à Missa, confessar-
se- há e em tudo seguirá os
pasado de tua santa” mãe.
Noid assim, por que assim
eram os’ivossos paes, dizia
S.º Estevão” aos seus inimi-
gos quândo o apedrejavam.
E com effeito morre um pae
é ainda deixa semilhante a
elle, diz a Sagrada Eserip-
tura. Por isso, paes é mães,
se quereis ter bons’ filhos,
óbedientes a Deus e’aos pre-
| Ceitos da sua” Santa Egreja,
não esqueçaés, que, como
diz Manzoni, nada ha que
valha tânto como” o bom
ear o A grnctid
Pedrosa 8 | 1 L EE
: Sotam’:
pa
“AD glorioso Patriarca dos po-
| bres;; ennamorfado: de: Jesus
Gruxificado, que, pelas pene-.
dias ir ita Alverne es-
pertava Os ecos adormecidos
| com’08’seus* “gemidos solita-
rios provamor nãos évamado;
o amos não é amado! que o:
seu, celebérrimo. Canticoi do
hi’mão Sol convidava todas as,
criaturas“é a mesma morte a
louvar aó Senhor; e qué no!
sew nascimento, vida e morte
foi a; imagem mais acabada do. .
pre Jesus; ifisisto, sa tam-:
em grande. alma de poe-
ta, Ao a aurora da
arte italiana. *
-Aelerse: devé! q: tão suave
e- poético pensamento «de: fes-.
tejar á meia. noite de 25 de
+ dezembro. o nascimento do Di-
vino Salvador, ‘e representar
a’scenia de a nó Faensamento «de: fes-.
tejar á meia. noite de 25 de
+ dezembro. o nascimento do Di-
vino Salvador, ‘e representar
a’scenia de a nó Fa@@@ 1 @@@
A By, E
a das É ON 7 a sa
nd dum modo inteiramen-
te novo a: festa do-Natal de:
1222, data -que:marca uma
época na literatura e arte: ita-
liana, e do;mundo.s je)
Encontrava-seso Padre Se
ráfico .nocastelo «de (Greccio
nessa ocasião. Havia ali um
homem, sénhor do Castelo,
«que venerava e amava extre-
mamente o saúto. Estecomu- |
nicou-lhe: o Seu ‘original-pro-
jecto, que devia: naquelanoi-
te: tornar o: pequeno: castelo
da Umbria em imagem-viva |.
da pequena cidade: da: Gali-
leia; e João Vialeta-—o senhót
do castelo-já por condescen-
der. com o seu amigo, já por
achar a ideia original, pitores-
ca, grandemente poética e pro-
fundamente cristã, cedeuúre fas
cilitou tudo de modo que na-
da deixasse de ficara conten-
to de S. Francisco.
No meio dum bosque arqui-
tectou-se um estábulo, cujo
pavimento era de palha; para.
alitrouxeram um boi e uma,
burrinhe; os habitantes da ter=
ra;prepararam archotes e bran=
dões; e. os povos vizinhos,
atraidos pela novidade, corre
vam em grande numero; lá ao
canto do estábulo via-se’S. Jo-
sé, Nossa Senhora eo Meni-
n0-Jesus recem-nascido e dei-
tadinho-nas palhas, enfaixado
em pobrespanos, e aquenta-=
do pelo: bafo da jumentinha e
do-boi..S. Francisco enttsias-
mado e penetrado de piedade,
alegria e amor seráfico, ajoe-
lhava a cada passo diante do
Menino, tomava-o nos braços,
beijava o; repunhaso na-pa-
lhinha, e cantava;-o povo cons
tente epasmado cantava tam=”
bem-.as suas canções religio-!
sas medievais, respondidas pe-.
los ecos da floresta. A’ meia
noite ali dentro do, presépio
num altar: Aa canta-
repassado -dealyoóroço o Evar-
gelho, e nofim fala ao póvo
sobre: oiRei Pobre, e a lápi-
to tão suave, eterno ‘e-cari-
chorava de: alegria’ao ouvi-lo;
lem, e’pronunciando a palavra
Beéthlem: (Belem) “como que a
saboreava;-dando; áventoação
que, só: espirito-simples ve
poético e -santo-de S; Francis+
corexplica! sobol
«Entretanto João: Maletas (que
tudo havia preparado agosto
“do -seu- amigo naquela nova
representação) como que: em
sobrenatural. visão: contem-
| plou um Menino; -que-repous
Sando.no cóio de; S. Franiso
co, o amimava. .
Tal a origem dos. Arasóbios
que em, pouco tempo; entra-
ram, .em todas-as igrejas : os
frades ,. pOr. veneração para
| com o Seráfico Patriarca de-
ram em repetir, dentro dos
pobres conventos, nos: anos
posteriores, a representação
do presépio de Greccio; Os po-
vos sentiram-lhe. toda. a poe-
da e a imaginação popular en-
‘contraram e criaram, acaba-
ram de compor o pogma sim-
ples e pastoril que dá caráter
tão pitoresco ao: Natal. «o!
de e Francisco, de Assis;:
My AS:
Raalhos Catholiças, Do
Salvé, sadia ado
iodo filha de Deus, rio esbat
QUÊ baixaste lá dos egus,. Ut
“Toda. amor e piedade,
Com o mais suave dão o
Que de, noite, quer, de er a
Ora ás claras, ora à Pd |
Caridade sempre avultas!.:
“Tens aberto sempre o’ cófre,
Donde cai copiosamente
O oprafho apo, celeste…
se a missa à qual S. Banca
-acólita:como diácorio;’é canta |*0′
nha de-Belem;”com-um agen- |
falando de Jesus chamava-lhe .
simplesmenteio Menino de Be |”
sia, e encanto nativo; e assim |
O presépio com a missa do ga-
lo, é .os indispensáveis perso- | —
nagens que a tradição, a len= |
O Natal senasçeu com nova!
luz. e nova poesia.ao bafejo.
poéticamente criador do gran-;
(Do Boletim. Mei das
nhoso e-simples, que O povo |
dasvoz a do-balar de ovelha, |
“De gentil e nobre porte, “040 aobrolgl! -sd
“ P’ra adoçar à dura ana Rosa laeé
Da infeliz humanidade!” go E pa
E a ricos só que seja BS,“
: st “Nesses campos de batalh:
– Sobre a ida triste e agreste | ia
* De quem chora, de quem sofre!
Dt Pi
= RÉ todos yais socorrer,
“’Priste; afilicto, desgraçado. ..
“Até mesmo o mais, ad O
Te sugére. compaixão! :
“Onde vês nuvens de luto, –
Onde ha sombras de-martirios .
“Tua imagem logo passa :
“Ecomm tam doce contacto ,
“Tudo renova, E Osece O e is
não, peito. se fortaleça, =sjido riso tetgsosai
“Aos; herdeiros da desgraça, esniristia
“Carinhosa e “desvelada, aa
; Com as-dobras do téu manto:
E me o amargo pranto x
Dé quem vive na afilição,
“Levando doce alegria, E
Dando energico conforto, |
: Mesmo ae-que tem Rio morto
sob : O seu piano ooração!
» Álentas. quem se definhas
“Como o-solás debeis plantas,
“O decaído tu levantas
cat piedade, com doçura, .
““Artancando os duros ‘spinhos, .
ne “Semeando. flores mimosas:
Rs da Nestas vias pedregosas ode
De escólhos é Pamargura,
ps quem “senterfrio e! tem fomto”
Ao que não tem quem o acoite, -.
“Pa quem a vida é BRBRGr O cs
“Levas, tu a salvação, nd
Pois sacias o faminto
E em teuséio dás guarida ao
A“ infaneia desvalida, h paso as
to So imfliz viuva” a, ão anicião,
: E agora que: pela Europa:
Resoa medonha guerra, .
“Que de sangue alaga-a terra.
E faz grossa mortandade, .
« Espalhando cons’lações
“ Entre os silvos-da. pesei
“Por Já, andas earidadel!!.
Bem hajas, pois! Não Ref sdo
“N’essa tua missão bemdicta .
“De dar conforto á desdita, –
“Lenitivo à qualquer dôr
— -E suspender todo o choro!!!..
Aa salvé, caridade,
Pira e forindba? raiado
“Fonte perene de amor:!… Ed
Marmeleiro da ntieo, de o 9ib..
“Podre Moura; É
Eo palor dos;roxos linios, > vi!f:s beso obnil
ERRO Ea Ea@@@ 1 @@@
arara er
NOTICIAS |
AMPARO
Movimento cabidicao d’esta:
freguezia desde 1 de agosto a;
31 de dezembro: Baptismos, |
3; casamentos, 2; obitos, 3. .
—Celebrou-se com grande
” solemnidade no dia 9 de agos-”
foafesta de N.S. do Ampa-
mando-se no dia 84 noite um
lindo fogo d’artificio fornecido
— pelo sr. David Nunes e Silva,
“da Certã um dos mais afama-
“instrumental pela philarmoni-
“sendo celebrante o Rvd.º Ma-
“núel Alves Pereira, prior da’
freguezia, acolytado pelos
Rvd.” Prata, do Cabeçudo e
Mattos, do Pedrogam. Ão,
“Evangelho subiu ao pulpito o
Rvd.º João Martins, do Cas-
“tello, que com a sua conheci-*
sermão que deixou a mais gra-
ta impressão em todas as pes-
soas que o ouviram. De tarde
organisou-se uma imponente
erario do costume. ..
—Fez-se a devoção do Ro-
sario de Nossa Senhóra du-
tante o mez de outubro, á
vo, com piedade e devoção. ,
“—Tambem se realisou n’es-
da de lindos canticos apro-
por um grupo de cantores de-
Ge preparados ão es.
a A is as pessoas que com;
seu trabalho e esmolas nos
auxiliaram em todos os actos
realisados durante este anno,
tia, Joaquina e Margarida, fi=
lhas do sr. Joaquim Baptista:
do Vizeu que não obstante. re-.
sidirem no logar mais .
E!
“te da sede da Tre guEA “sua |
“too seu zelo é dedicação.
– serviço de Deus muito Fam
“contribuido para o esplendor
sos aqui realihados.
ni “Renta
CaRDIGOS
: Ao desaparecer na voragem”
“do passado o anno de 1914,
“Ouve-se em toda a Europa” um
grito ipstinfivos de” receios,
nb pdaçãO e pavor pelos fu-
“To orago d’esta freguezia, quei-‘
dos pyrotechnicos do paiz. No |,
– dia 9 houve missa a grande |
da eioquencia produziu um +
procissão que percorreu o ite-.
qual assistiu sempre muito po- |
ta freguezia a novená ao Me-.
“nino Jesus sendo acompanha-,
priados ao acto, executados
de piedade e devoção. aqui .
Os nossos agradecimentos, es-
pecialisando as meninas Ma- |
“assiduidade aos actos do cul- |
“de todas as fauncções Teligio- i
2345P
“ca «Patriota Certaginense»’, |
E estragos occasionados
bs guerra, é pela temerosa
perspectiva de maiores cala-
midades talvez. no anno que
despontou. :
N’Este tenebroso cahos só
resta um farol seguro que nos
sirva; de guia & de linitivo na
dôr. E’ a religião santa que
Jesus veio trazer á terra. Por
isso nos serve de linitivo e fa-
igueira esperança o resurgi-
mento da vida, catholica em
todas as nações, mesmo pro-
| testantes, convidando e con-
“jurando todos os povos á con-
-fissão-do Christo Redemptor,
á adoração dorseu nome e ao
reconhecimento: do seu impe-
tio, como unico mensageiro
da paz que veio trazer à terra.
=—Nºesta’fregúezia tem conti-
nuado a manifestar-se publi-
camente o amor a Jesus e Ma-
ria. Nos dois ultimos mezes
acercaram-se da Sagrada Me-
za mais de 2:000 pessoas. Fez-
se a devoção das primeiras
sextas feiras em honra do Sa-
grado Coração de Jesus, la-
‘dainha,’ terço e benção do
‘Santissimo todós os domingos
e dias santificados com gran-
“de aflúencia de fieis a todos
os actos do culto. O que, po-
tem excitou maiór piedade e
fervor no povo, foi a missa de
Laudes cantada, no dia da Na-
| tividade e Epiphania de Jesus,
“por um grupó de meninas e
“Outras pessoas conjuntamente
com canticos adequados e la-
dainha por musica. Produzia
um: lindo efeito’o conjunto de
vozes: diferentes em timbre
mas melodiosas ; e com muita
harmonia no conjunto. O Sa-
grado Coração nos afervore
“tais e’ mais pára zelarmos a
sua honra e gloria.
“Houve: nos 2 ultimos me-
jzes 9 baptizados, 2 obitos e 1
“casamento.
1518: dej janeiro de 1915.
PESE as
DD ROREAM PEQUENO
“Casta no dia 19
do passado mez, -dia dó anni-
-versario: do seu’failecimento,
n- | cuoptaminsaa seguidas de EE
der GMe,,
sea, «alma do sr.
Joaquim”
enriques Vidigal.
Ao: acto compareceu elevado
numero de, «ESSAS d’esta fre-
esta, vendo-se-a egreja Ma-
riz quai HF fcla Iporquanto o
“fist TVidigal, PER OI PO que
o pera das mais bel
FA o virtudes, gosava de geral
s e peregri-
Sinçãea estima; conquistada
Ee urante uma vida exemplar,
cheia de : licções edificantes,
ue, por largos annos atiesta-
fio? SE Pb nisto Dido
de sua alma, singela e pura,
bemfaseja e magnanima.
rat vo À
Boa Nova
nesa; de tracto, soube sempre
nesta freguezia dufante o an-
promette augmentar animada” *
“mente. .
“Dotado: -de; captivante lha-
captar a sympathia e amisade
dos que d’elle se abeiravam,
impondo-se, ao mesmo tem-
po;,ao respeito e á admiração
de todos. -Caridoso-em extre-
“mo, jámais deixou de ser se-
guro amparo da pobresa, soc-
correndo generosamente; aos
que lhe estendiam a mão, im-
Plorando uma esmola.
“Era notavel-‘a sua magna-
nimidade -para-com os pobres,
tomando-se, por isso, alvo
predilecto’ dos desamparados
da sorte. Todos lamentaram
o: seu: passamento “porque,
a;-quasi todos fez falta e ao
parocho- mais do ‘que’a-nin-
guem. Paz à sua alma.”
Vieram passar as ferias
do Natal com as suas familias,
os nossos amigos e laúreados
academicos, Angelo, Ignacio
e Antonio Henriques Vidigal
e Humberto Martins de Paiva.
—Encontra-se, felizmente,
melhor dos seis padecimen-
tos, que ha dois mezes o pren-
dem ao leito, o nosso amigo
José Ventura dos Santos. De-
sejamos o seu completo res-
tabelecimento.’
—Fez-se a festividade do
Natal, constando dé missa can-
tada’ e Sermão, mandado pre- |.
gar pela sr.* D. Margarida
Conceição é Silva—Sotam.
a [1] 915.
a Proraça” A Nova
Foi vardudeitântente conso-
lador o movimento religioso
no findo.
– —Registo baseia
“Baptisados, 140; casamen-
tos, 32; obitos, 64..
= rerse com, devoção e
bastante frequencia o’ exerci-
cio do Mez de Maio-e-Junho-t
alem de outras novenas tam-
bem regulármente
das. ho +
—Às Communhões “attin-
giram a bonita soma. no
19:8001!
—As festividades em uai
na freguezia especialmente Se-
mana Santa e Sagrado Cora-
» Tem esta feito regularmen-
te as suas: reuniões semanaés
e mensaes com as respectivas
praticas e -communhões:ge-
raés com um fervor’e pieda-
de: verdadeiramente edifican-
tes. tlm 5
—O exércicio das 1*.sex-
tas feiras: continua a ser bas=
tante concorrido sendo numes
rosas as confissões e-commu-
nhões n’esses dias.
‘-sTeremos-em breve a re-
gistar o estabelecimento da
Coúferenciá-de S. Vicente de
Paulo: e Associação da Dou-
trina Christã, e etc.
“E” que: os tempos não: cor»
rem propícios aos destinos da
nossa Patria urgindo por isso
salval-a: pela propaganda do
espirito religioso.
-n4tpdo| 69460!
TRÓVISCAL
» Todos preocupados: com a
guerra. Sr. Prior, a guerra vao
mais amainada? Eis as pala-
vras que diariamente se me
dirigem e por muitos. Grande
é o desanimo quando se lhes
diz que tudo continua e com
nenhumas esperanças de aca-
bar-tão depressa.
>A venda dos ovos na sé»
dé do concelho tambem preo-
“cupa esta -boa gente que: diz:
os prodictos da: nossa região
baratos e o vesto pelas horas
da morte!
-— Movimento patochial ds
1914: Baptisados, 58; obitos,.
-18; casamentos, 11. Louvores
a: Deus, esta boa gente ainda:
não conta entre si actos só ci-
“vis; todos têm procurado ‘a
Egreja e vp soneçana que Na
continuem. ú
gd do mc 6 qm ,
“ADIVINHA:
ira o francez
u’á meia noite se levanta, –
| Sabe d hova-e não mer
congorrio | e, do
| Usa esporas, não é.duvalteiro;
C’roado é, não padre ou rei;
Vac ao monte, no por dinheiro.
Bina bg Es
Desittáção: a no do ultimo
ção de Jesus com triduo eté. || dr
fizeram-se com o maximo éx-”
plendor. O povo crente.e bom |
assiste com intima satisfação |!
a estas manifestações publicas:
da sua crença maldizendo a
prophecia agoirenta que mar-
cava para breve a agonia do se
catholicismo em Portugal»
—Foi canonicamenté; erécta::
a Congregação das Filhas de.)
Maria que conta já um cresci
do numero de associadas
né,
ai “estação de caminho
; de, ferro::
—Dá-me um bilhete de 3.º
classe ?
Pata onde?
o Pras senhor que lhe im
are AA
«Mas não yêique não lh’o
Po Régia pa | que primeiro
e yae?
e rs ho You ver a mi-
nha noiva
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