Echo da Beira nº66 15-04-1898

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FUMERO 66”

SEXTA-FEIRA £5 DE ABRIL DE 1898

ARKO 1

ADMINISTRAÇÃO

mega

RUA SFIPA PINTO—CERTÃ |

ADMINISTRADOR

pia

JULIO DA SILVA FERREIRA.

«ja
Ser eerareem ss – en nt see nn
ASSICNATURAS t) MEMORANDUM f | | ? ANNUNCIOS

; E ET RSS ) í P F Í
Um anno. correr ore oro o o on 0 + 0 200 | Arcorrespondencia relativa a assumptos da redacção ao -di- Cada-linha-ou espaço. .
Semestre, . k rector dosjornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis- PotiçÕeB + sc haça SI cris pe BO re
Brazil -Anno.. trução ao administrador para a Certã. o E a o-corpe do jornal… .. “+ «100 reis a linha
Africa — Annobissces. cum. se mepos enormes. 2:000 | Os originaes recebidos não se devolvem, sejam ounão publi Annuncios permanentes preço convencional, ‘
Numero a vulsO. sectesesseresscare roer c o: DO reis. || Cados. Annunciam se publicaçõesde que serecebaum exemplar.!|| Os assigiantes tem o abatimento de 20,1º.

Elo — g ai à gr

sy

A GUERRA!

Antes de pouco tempo exis-
tirá, ingente, medonha e exter-
minadora;a guerra entre a
Hespanha eos Estados Uni-
dos.
Quem sabe mesmo se a esta |
hora não terá já troado, n’um
rugir de terror, 0 canhão que
annunciará ao mundo essa he-
catombe -munumental e deso-
ladora, abysmo insondavel e
insaciavel onde fiicurão se-
pultados milhares e milhares
d’homens,-tanta vida. querida
e preciosa, tanto sangue gene-
feso € innocente, com que O
novo-mundo se vae envillecer
manchando com mais uma pa-
gina sangrente a historia d’es-
te seculo que parecia alfim ir
encerrar-se com paginas bri-
lhantes e plorinsas—as do seu
trabalho admiravel, a. epopeia
das suas descobertas maravi-
losas!

Seculo de progresso, seculo
de luz, bradam os philosophos
€ repetem-n’o os – visionarios!

Seculo de luctas, seculo de
lama, seculo de podridão, se-
culo emfim, sanguinario clama
mos: nós, com a historia, na
mão! . : Eds

E senão, pensemos, e digamnos:
tedos que outra coisa, n’estes
cem annos. tem sido o munde
que não seja um vasto campo
de. batalha, por. assim dizer
permanente, de luctas cruen-
tes de raças, de visinhos, de
irmãos e azora de hemisphs-
rios?
Inaugura-as o genio audaz
e conquistador de Bonaparte
levando o extermínio onde quiz
fazer pezar à sua espada in-
flexivel, continu-as a Russia
naC’rimta, à Austria na Iralia a
França na China e no Mexivo,
a Allemanha em Sedan, a lo:
glaterra no Egypto, a Italia
“Absynia, o Brazil no Para-
guay, – Portugal em. Gaza, a
Hespanha em Cubas

E Marrocos? E Dahamey?

Fra India? E o Japão? E o
Mexico? E tantos outros peque-

nos conflivtos onde for preciso

Correr sangue. para firmar a

roica .e tão

com à

dades?
E essas proscripções hedion-

mo? “Como se fora ponco taz
to sangue e tanta vicima vas
e mundo assistir a mais um
d’esses espectaculos horrorosos
e tristemente celebres.

Pertencem aos Estados-U-
nidos as responsabilidades da
provocação: Oxalá le perten-
çam tambem como merecem,
as honras do pagamento das
custas.

E justo que pague as dis-
pezas da faneção quem com
tanta presistencia tem traba-
lbado para o. brilho da festa.

E’Jhe devido a bisarria de
pagar a patente e oxalá que a
lição seja memoravel para não
lhe esquecer! ;

São para a Hespanha, tão
fidalga, tão generosa, tão he-
implacavelmente
perseguida pelo destino, as nos-
sas sympathias. aa

São nossos irmãos e nossos
visinhos. ;

Mas que o não fossem, tem

do seu lado a justiça da sua
causa, os seus direitos incon
testaveis e aforça da suarazão,
contrastando flagrantemente
villania das intenções,
a monstruosidade e violencia
dos meios e a hypoerisia dos
pretextos inventados pelos Es»
tados-Unidos, cuja baixeza nos
indigua tanto como o sordido
egoismo da velha e carcomida
Europa, atropellando. todos os
dias a razão, a justiça eo di-
reito das gentes.
“De todos os povos da Euro-
pa somos, sem duvida alguma,
nós aquelle que mais directa
e imme:liatamente soffrerá as
consequencias calamitosas da
guerra vu ella seju de triumpho
ou de dercotas para a nobre
Hespanha.

Derrotada, será o seu regi-
men interno, o «eu systhema
de governo quem soffrerá as
primeiras consequencias, E” a
eterna lição dos factos: reino
vencido, dysnatia perdida.

E seo throno infantil de

ordem? gates

Affonso 13.º voar em estilha-

das 6 traiçoeiras do anarchis-

demais caro é: E
E essas revoltas fratricidas cos nos abalos duna: revoltas
dentro das proprias nacionali- | desorientada?

Poderemos nós, por ventura,
furtar-nos á inftuencia d’esse
golpe revolucionario?

Vencedora a Hespanha, Cheia
gloria, impaciente de enthu-
siasmo, quem consiguirá detel-a
nas suas actuaes fronteiras do
Caia, do Guadiana e do Mi-
nho, a ella que, mesmo perse-
guida pelo destino, assolada e
convulsionada, tem ainda fole-
go para, do meio da sua dis-
graça, dirigir remoques 4 nos-
sa independencia?

Quem, quem a deterá, livran-
do-nos de sermos uma provin-
cia de Hespanha?

Será ella tão generosa que
desprese a melhor occasião pa-
ra realisar o anhelado sonho
do impevio iberico?

E conseguiremos nósmanter
a nossa nentralidade sem nos
acharmos envolvidosnessa con-
flagração titanica?

Às nossas já perigosas difi-
culdades internas surgem OS
perigos dum incendio proximo
que póde tambey subverter
alguma coisa de que nós temos

preciso.
Parece que o destina, implacavelmente, se compraz em at-

cumular contra nós desgraxas!

sobre desgraxas, perigos e dificuldades umas após outras»  Bispo de Etenia

Cigana quarta feira para Lisboa,
donde seguirá em breve para a sua
prelaria, o reverendo Prelado de
Moçambique, sr. D. Sebastião Jo-
sé Pereira. :

A redacção d’este semanario on-
de o ilustre bispo de Epiphania
conta vivas affeições e sinceros ad-
miradores das suas virtudes, faz os
mais ardentes votos pelas venturas
do respeitavel prelado, desejando-
lhe ao mesmo tempo uma feliz via
gem.

Sootmpanheo o seu secretario
reverendo Manoel Marques dOli-
veira,

Na mesma companhia seguiu até
Lisboa o nosso amigo padre Xa.
vier de Mello, digno superior das
missões de Timor,

A todos- mil felicidades.

O Homem- EBUS-

Appareceu sobre a terra ha
perto de dezenove seculos,
cumprindo-se a prophecia de
que uma virgem daria 4 luz o

[Salvador do mundo, o deseja-

do das naçõas; e essa virgem
havia de ser da casa do grande
rei e propheta David. –

Os quatro mil anmos de es-
cravidão iam ser’ confundidos
pela vinda do Messias, pelo
Salvador de Israel.

“Todas-as prophecias se ha-
viam já realisado, eoimr–a ad-
miração e assombro dos povos;
e a humanidade esperava, por
1820, anciosa, e crente a cliegada
do seu Libertador divino. Era,
pois, occasião opportuna, para
[Se camprir a promessa, que o
Eterno tinha feito, quando
amaldiçoon a serpente iufer:
nal no Eden dos nossos: pri-
meiros paes.

Era chegado, emfim, a tem-
po em que a idolatria, segun-
do os livros santos, havia de
terminar. Ella campeava por
toda a parte, não havendo já
parte sã. Muito poucos se lem-
brarião ainda dos propheticas
palavras de Isaias:

— E irão muitos povos, e di-
rão: Vinde, e subamcs ao monte
du Senhor, e a casado Deus
de Jacob, e elle mos ensinará os
seus caminhos, e nós andaremos
pelas suas veredas; porque ale
Sito sairá o lei, e de Jerusalem
a palavra do Senhor. *

E effectivamente: O Deus de
Isaac e de Jacob determinára
mandar á terra o seu dilecto
filho, para resgatar o genero
humano. Peve como pae adop-
tivo um Santo patriarcha de
nome José, varão santo é
tements a Deus; como mãe,
uma donzella, virgem e pnra
ab eterno, meiga e doce, como
meiga e doc: é a briza, que
volita nas encostas escalva-
das e abrazadoras.

Aos doze annos de idade já
elle ministrava os seus ensina-
mentos entre: os grandes da
synagoga judaica, e os seus
argumentos calavam fundo no
animo de seus ouvintes, que sua doutrina e à sua enlouquecia arrebatadora.

Quando completava trinta
e um anos de idade, começava Ele a sua vida publica, deixando a humilde choupana de
Nazareth, para se entregar ao
estabelecimento de uma reli-
gião divina, como enviado de
seu eterno pae; e durante esge
tempo deu vista aos cegos, fal-
la a mudos: expulsou demo-
nios, resuscitou Lazaro, que,
havia tres dias, dormira o pro-
fundo somno da morte! E, de-
pois d’uma tão grande epopeia
Ide heroismos, que foi tambem
um immenso mar de mysterios,
entregou-se voluntariamente &
sous inimigos, que, feridos pe-
los seus conselhos e. sentenças

anciavam por immolar na ara
da vingança, regada com as
Hagrimas do desespero o corpo
de um Deus, o Filho do Eter-
no!

A cidade deicida, que, ha-
via muito, dormia descuidosa
no leito do vicio e da descren-
ca, accordava agora ao som
agudo das cornetas militares,
ao estrepido confuso. da popu-
laça desenfreada, para. assis-
tir ao espectaculo mais | horro-
so que se tem presenseado—á
morte de um Deus!

E, todavia, no meio dainlaiguiariça e crueldade dos homens, a natureza chorava amargamente o seu Anctor: O sol
escureceu — transtornou-se a
regularidade no andamento dos
astros—, os mortos ergueram-
se, caminhando aterradores no
escuro das trevas, € aterra tre-
‘meu, fendendo-se em abysmos
insondaveis, que espalhavem
um panico geral!

O martyr era um Deus, não
havia duvida. E, com tudo, a
turba amotinada chamava-lhe
feiticeiro e perturbador da
ordem, a Elle que vinha esta-
belecer sobre a terra uma reli-
gião divina e toda amor.

Aqnelle a quem seus inimi-
gos alcunhavam, sarcastica-
mente, de rei dos judeus, de-
pois de lhe cloirem na mão &
um sceptro de cana, dava o
ultimo suspiro, implorando de
seu Eterno perdão

.admiravam a sublimidade dano seu orgulho e amor próprio,

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esses mesmos inimigos, dizen-
do: Pater, Pater, dimite illis,
quia nescunt quod faciunt. E
esse suspiro era atompanhado
d’estas mysteriosas palavras,
que eram o compendio da sua
historia de prodigios, myste-
rios e soffrimentos, O. cumpri
mento completo de-todasaspro-
pheeias: consumatum est: está
tudo consummadu!. ..

Mas Ele, que era o auctor da
vida, não podia permanecer por
muito tempo entre os mortos;
Eile que havia feito voltar á
vida o móôrto Lazaro com o
poder omnipotente d’estas pa-

lavras: Lazarus, veni foras, não.

podia Jazer por mnito tempo
na regelada rocha d’um sepul
ehro; havia de , resurgir como
estava predio. Jonathas este-
ve pelo espaço de. dias no ven-
tee d’uma baleia; o Filho” de
Deus tambem não podia estar
por mais de tres dias no ven-
tre da terra.

Augusto mysterio! Eu te
saudo, crente e confundido an-
te a tua omniinoda santida-

de?..

Seminario

HA 98 dé

Exigento Freire
Rap
dncendio

Na segunda feira és 9 horas
da manhã, manifeston-se um
violento incendio nas -officinas.
do Wabil pyrotechnico desta
villa, o sr. David Nunes e Sil-
va Z

Todo o material e algum
fogo que tinha preparado pa-
ra’as festas do centenarto, foi
queimado, sendo avaliado os
prejuizos em 6005000 reis.

Não ha; felizmente, a lamen-
tar nenhumas desgraças pes-
BoMess cs AIBO E sat e

CARTA DE LISBOA

O acontecimento palpitante
da semana, o que resume to-
das as attenções e é assumpto
de todas as conversas, é o do
conflicto entre a Hescanha e os
Estados Unidos.Ha quinzedias
que-o-espirito de-todos nós va-.
ga n’esta duvidasombria, n’es-
ta interrogação qne envolve
lentos perigos e ameaças! «Ha-
verá ou não haverá guerra?»
Os suecesses, pelo menos os
decorridos até 4 hora em que
lhes escrevo, parecem dar es-
| peranças seguras de paz. Eu
desdego primeiro momentotive
o espirito propenso q este desi-
deratum. O Iankee é altivo,
soberbão, orgulhoso do seu pos
derio; Mas para acalmar os
impétes guerreiros nada ha de
mais eficaz do que o receio
dum prejuizo mercantil. Cuba
é uma bella preza. Se podesse
ser apanhada sem esforços e
constituix uma nova estrella da
constellação poderativa, nada
haveria de melhor, Mas desde
que esse acto custasse os aza-
res duma guerra duvidosa e
depariperante, então a questão
tomava o aspecto d’uma transa-
ção commercial e ter-se-ja de
pensar previamente se os. lu-
eros provaveis poderiam com-
pensar as perdas infalliveis.
Porque a verdade é que os Es-
ttados Unidos, com todas as
farroncas dos seus seradores,
com às ameaças trovejantes de
tantos mezes consecutivos, jul-
‘gou sempre que a Hespanha se
amedrontaria até 4 humilha-
ção e que a Europa mais uma
vez se deixaria “dominar pelo
jseu egoismo até ao-ponto de
deixar abandonada quem só
pelo direito da força podia ser
vencida, Os acontecimentos fo-
ram-se dispondo ao revez des-|
isas esperanças fagueiras: A

Z0- Folhetim do ECHO

Historia

de Manon Lescaut

pa (r)j—

PRIHEIRA PARTE

Respordeu-me no tom mais ter
no e amavel, que nacdaseria enpaz
do o fazer renunciar a esta quali-
dale; que as minhas desventuras
e, se eu lh’o permitia, as minhas
“fultasce erros, tunham duplicada a
si ternura para comigo: mas ter-
mec, amarguríóda do mais profundo
pesir, justamente com» se deve
ser rporquem DOS é caro o que
vêmos correr á sua perda sem lhe
podermos prestar seccorro,

Sentamo-nos n’um. banco, —Ai!
continuei eu com um. suspiro par-
tilo do intimo d’alina; a tas com-
paxão deve ser excessiva, se me
asssguras: que é igual ás minhas

|d’alterar a mais love cousa da ver-

idesventuras e desvarios. Tenho
vergonha de t’os patentear, pois

effeitos são tão tristes, que não ha
‘preeisão de ser tão meu amigo co-|
«mo tu és, para se ficar commoevi-
do.
| Pediu me como” sigral de ami
“sade que lhe contasss, sem o me-
nor disfarce, tudo: quanto me tinha
“acontecido depois da minha partida
de São Sulpicie, -Satisfil-o, -e, longe

“dade, ou de diminuir o vulto ás
minhas foncuras, para as torgar
«mais desculpaveis, fallei-lhe da min-
ba paixão com toda a força: que el-
la me inspirava.. Representer-lh’a
como um desses revezen ditados
“pêlo destino inflexivel, que cavam
a vuina dum miseravel ente, e-dos
-quaes é tão impossivel defender-se
a virtude, como é o
tal-os: Fiz lhe uma
ura dos meus desg o meu
desassocego, da desesperação em
que me achava, é d’quella’ em que
ia cai»,se os meus amigos mo aban-
donassem- tão barbaramente como a
tortuma: emfim, por tal fórma enter-i

acci o bom Diberge que de: certo);

ECHO DA BEIRA

Hespanha não se Acobardou e
dei ao mundo mais um Elio e
epico exemplo de heroismo e
de serenidade, que torna. im-
mortal o seu nome de nação
valorosa. Exhausta de dinhei-
ro e de sangue, arrepanhava
ainda ss ultimos ceitis, lança-
va contra as balas dos navios
inimigos os corpos dos seus ul-
timos-filhos-e-preparava-se po-
ra uma guerra de exterminio.
Simultaneamente recorreria q
todos os meios de destruição e
por meio duma guerra impla-
cavel de côrso, annularia mi-
Ihões e milhões de riquezas da
formosa marinha mercante do
seu inimigo. A Europa impres-
Siona-se com esta nobelissima
attitude. Intervein de forma a
assegurar a paz e d’ahi as he-
sitaçõesca diminuição das bra-
vatas do outro lado do Oegano
e aquasi certeza que ainda
desta vez Cuba não pertencerá
aos Estados Unidos e que a

Hespanha não ficará vencida e

muito menos deshonrada.

Eu que sempre tenho admi-
rado e estremecido a nação vi-
sinha pela altivez do seu pa-
triotism», pela galhardia da
sua coragem, pela nobreza das
suas qualidades, sinto verda-
deira alegria em poder registar
estes factos. .

gi *

Na politica interna alem da
partidinha dos regeneradores
na sessão de segunda feira na
camara dos pares, partidinha
acreançada e indignad’um par
tido que prezasse a sua digni-
dade, salientou-se nos ultimos
dias o admiravel discurso que
o chefe do governo pronunciou
na camara dos deputados na
discussão do orçamento e à
questão dos moageiros. O dis-
curso a que alludo é dos que
honra O parlamento mais cioso

elle estáva tão acabrunhado e com-
pado cido dos meus: enfirimentos,

Que a cansa não é gloriosa; mas os [como eu pelo axcesso da oppressão
“dos mous males.

Não se cançava de me abraçar

exhortando-me a que tivesse cora-
gem e resignação; mas como: ejte
baseava os sous conselhos na minha
separação de Manon. fiz-lhe com-
prohender claramente que essa se-
paração era o que eu olhava como
o maior dos maus infortunios, e que
estava disposto não só a
ultimo abatimento da miseria, mas
at6 a mais cruel morte, antes do
que receber um remedio para mim
toais insupportavel do que o com-
plexo dos meus males.

suffrer o

—xplica-te então; em que te

posso ew valer, se te revoltas con-

tra todas as minhas propostas? Não

me atrevi & dizer-lhe, que era da
sma bolsa que tinha necessidade;

vos Piberge, comprebendewo al-
tm, e feow algum tempo icallado

e pensativoy como quem hesitava

resolução à tomar. Não julguea,
tornou-me elle bem depressa; que

a minha distracção provenha de,

to de zelo e dê amisade;

pestrianarn

mus em quê alternativa me collo-:

do seu bom-mome. O ilustre
estadista defendeu alli os actos
do governo, assumiu. nobre-
mente todas as suas responsa-
bilidades é fez sobretudo uma
calorosa e eloquentissima apo-
logia de respeito á lei, da cum-
primento dos deveres de cada
um, desde o chefe do estado
até ao mais humilde “ cidadão.

-As instituições não devem
viver pelo receio qiie o povo
tenha da força publica e ap-
poiados portanto nas bayone-
tas dos soldados. Para que el-
las existam honradamente é
preciso que manteiham o res-
peito é o amor da grande mai-
oria dos cidadãos. Esse “amor!
e esse respeito só o povo os
manterá reconhecendo que as
leis não são letra-morta para
ninguem, que os poderes do
estado as cumprem e fazém’
cumprir e entre elias especial-
mente a lei fundamental do
estado, oque resume e conden-
sa as mais sazradas iberda-
des publicas e os mais intangi-
veis direitos e regalias. Por is-
so 0 govermo actual ainda não
saiu, nem sairá para fóra da
constituição, provando pelo
exemplo como é facil gover-
nar-se com a lei, sem se

que só coniseguem o despresti-
gio das instituições. Da sua
parte múnca sahirá conselho

ou indicação em contrario. Por|

estas rapidas palavras poderão

os que me leem formar uma

pallida idéa dos principios Jr.
beraes e riobres que o ar. pre-
sidente do consalho “deflendeú
no seu discurso, faxendo:o com
verdadeira e enthnsiastica elo-
quencia.

A questão dos ceredes está
felizmente em caminho: de util
e digna solução.

O governo precisava def
fender os interesses: do thesou-
ro e ao mesmo tempo ássegu-

dc sr

emma resecaroromeceme er rreremmmm r

cas tu, se tenho necessidade ou dº
recusar o urico auxilio que trad
ceites ou de offender o meu dever
concedendo t’s; pois não será tomar
parte nos teus desatinos O dar-te
meios de nelles porseverares?

No emtanto, continuou Tiberge,
apoz momentos de rollexão, ima-
gino que é provavelmente o esta
do violento onde a indigencia te

lança, que não te deixa escolher a
melhor sendo a trilhares. Para que

se avalic avirtude e o bom seiso
é necessario a tranguilidade do

espiritos

Vou tratar de alcançar-te algm
dinheiro, Permite me, porem, meu

caro cavalheiro, ajuntom Tiberge

abraçando mey que te imponho só:
uma condição; & a. demo dizeres:
nonde moras, e que sufras cum pa-
ciencia os mens sermões . para de
novo te conduzir ao ápriscd da vir-
tudo, que sei amas, e do qual só
te afasta a violencia das paixões.

Contedi lhe do melhor grado o
que elle desejava, gedindo-lhe que
Instimasse a malignidade da minha
estrela, que ião mal me fazia apro-
veitaredos conselhos de um atuigo
virtuoso. Bevou-me: depois a casa

yes
correr a excessos deploravéis,|

tur a conservação. do preço-da,
prineipal genero d’alimentação
d’aquelle enjo ageravamento
iria onerar! principalmente as
classes pobres. Contra ass!
resoluções levantou-se à classe
dos moageiros, costumada &
realisar lucros fabúilosos é -ijão
podendo acceitar qualquer acto
do governa: que lhe: diminde
esses lucros. O honrado mi-
nistro das obras públicas “Hão”
sé impressionou” forem com
taes clamores, porque, pára à
sua consciencia, valeu mais do
que elles os interesses, do the-;;
souro e as necessidades das:
elasses mais desvalidas “e por”
isso, eainda pela justa. conve-
niencia de não praticar um
acto de fraqueza, e de não Be-
der a intimações desarrozoas
das, manteve integralmente dO
seu decreto, preparando-se pa.
ra não se deixar surprehendor
por qualquer desforço du opu=”
lenta e poderosa classe dos
mosgeiros. O paiz nó tem &
applaudir o ncbre ministro e”
todo o governo pela firmeza do

seu procedimento: ‘

Dilly 9 de Fevéreiro de 1898.

Nova sisblévação

E Br. Redactor

“Poço a V. a fineza de dar pu
blicidade no sen. muito acreditado:
Semanario a estas poucas) noticias ||
que ultimamente se tem dado n’cs+
‘ta nossa colonia. á

Nós, que até aqui julgavamos’
restabelecida por completo a paz
nos Reinos do Oeste pola subjeição: |
dos Reinos de Suai, Lola-tar Camas
nassa, é Reimean, quo esfavam re-
beldes a’esde o tempo do Govertia- .
dor Lopes de Lima, é cúja eub-
jeição podem alcançar sém fabulo

de um banqueiro; seú amigo; que
me adiantou sob a résponsabilidade
de Tibenge cem pistolas; pois, co-

Emo já Cisse, O meu amigo não

trico, é não tinliá aquella sonia de :

sua, O” beneficio de Tiberge valia
mil escudos, tas: como exa o pri- o
‘meiro’auno que à possuia, ainda
não havia recebido o seu rendi-
mento, e era do fructo futuro «os
seus trabalhos, que ellé me fazia
esteadrantamento!

Senti todo o preço da sua gene-
rosidade Fiquei commovido. a pon-. |
to de deplorar a cegueira d’um ||
amor fatal, que me obrigava a pos: |
tergar tudos às deveres, Alguns”.
momentos teve a virtude bastante |
força para so erguer altiva «contra
a minha paixão; mas inteligmento |
‘ssta lucta, este combate, durou pol- |
co e fui ligeiro” como a scente
eleetrica. Um q bar de Manon-ter= À
me ia feito precipitar fóra do eéo
qual novo Lucifer; a admirei-me,
ao achur-me de novo janto delh
que pudesse ter considerado ve
gonhosa uma ternura tão justa par
va com nim ente tão encantador.

Continua: a

Abbade de Prevostost

 

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EE mi im

aas despazas de. guerra, porque 0
aventureiro Alferes Duarte (o -Pae
das guerras timoras) para alli par-
tiu com uma força, consegiindo
trazer estes povos á obediencia, e
trazendoainda comovassa lagem mu:
tos bntfalos, cavallosy cordas de mai
tissalla e muitissimos. objectos de
prata eouro. Sim a- paz estava
por completo restabelecida é verda-

de, mas agora’o Reino de Limeis |

auxiliado por outros declara-se re-
voltoso | “impedindo os caminhos, e
não dando passagem aus povos do
governo, mas o motivo é claro…
Brevemente o explicarei.

O Reino de Limeia tambem per-
tence ao commando do Alteres Du-
arte, por isso para Thiarlelo, resi-
dencia do commando; já É ram de
Dilly, a bordo do vapor de Guerra
‘fhomaz Andreia, até Liquiçã, uma
companhia de moradores, e ta

“ força de Enropeus, Africanos, e

“Timores commandada pelo capitão
Bianco. O Reiito do Moniel tem
já 2:000 honiena promptos para, ao
Primeiro sigaal, marchaven para à
gnorra. Em Thiarelo encontram-se
Já reunidas muitas forçass ;

O motivo que appresentam como
causa da sublevação 6, o regulo de
Limeia proteger e conservar D
José, Regulo de Déribate e à D.
Antonio principal do mesmo reino,
quo foi completamente assollado
nas guerras anteriores, e cujos ter-
Fenos fórani devididos pelos reihos
da Hermera, Manbo, Atsa-be ete,

“e 0 dito Regulo de Limeia se recu-

Sar a. dntregar D. José e D. Ah-
tonto.

“Se esta guerra for avante, se à
paz so não restihelcoor, do giio

Niuito duvido, por que hão obdecen-|

fo elles ao D. Francisco Martins,
Kegulo da. Herhiera, à quem ot
outros ropulos veneram’ por causa
da sua À ustração e atctoridade,
difisilmenta obdecérão à qualquer
outro, e segundo a opinito de mui-
tos timores, que conhecem bem
as forçns de que dispõe Limeia;
torêmos algm masatre como os
antecedentes. Oxulá, porem, a paz
se Festabeleça. :

Uui bememerito

No dia 17 de Dezembro sahin a
bordo da mala Hollandeza em via-
gem pága parao- Reino; por impo-
sição da Juntã; o bênemerito e im
catigavel missionarto Pádre Pran-
cisco Xavier de Mello, depois dé
ZYannos de bom é effectivo der-
vigo n’esta collonia.

Abi vai impossibilitado pará sem-
Pre, é agora encontia-sé gravetiien-
te deente em Singapura, segundo
Cartas recebidas de Macau. Timor

8 todós os griasionarios choram a|

sua falta porque pinguem mais 6
Poderá substituir. A caridade, o
amor com que acolhia os missiona-
narios é a todós, aquello coração
de Pae séinpre patente para pres-

tar todo o aúxilio, e serenar as|.

Penas e amarguras de que os níis-
Sionarios são tão torturados, jamais
te poderá olvidar. –

— Novo superior

Depois da retirada do incançavel
Superior das missões de Timor, foi
Romeado officialmente, de Mncan,
Para superior das missões, até nova
Tesolução, o destincto missionario
Padre Antonio Bernardo que já se
achava encarregado da Parochia de
Dilly. Mais úma pérola se marche-
to ha sua torõa gloriosa de missi-
FR to verdadeiramente dedicado 4
Fsligião e 4 Patria. Este mesmo

Binaa não ha muito for condecorado

a à medelha 1. Amelia

pelos
“8 relevantes sérviços prestados

Ao Paz. nas grerras que tiveram
ogar nesta nossa cóllonia nó an
no findo; Oxalá que todos assim
saibam hontar o Uóllegio das Mis-
sões, tão velipendiádo por aquelles!
qitê o não conhecem ou fingem hão |
conhecer, bem como aos serviços!
dos seis filhos que se achaih, onde!
quer que se levante é Pendão das
Quinas.

mudança de pessoal

O Rev. pailro Motta missionario
em Laclô foi transferidó para à
Jontra Costa (Altas).

Ko Rev missionario da Contra
Costa, padre Collaço, para Laclô,
sendo confirmadas todas as outra-
nomeações já feitas.

Ao Rey.º missionarió da Hermo

ra, padre Beujamim Verissimo dá
Silva, por estor mais proximo da
missão central foi lhe confirmada de:
nóvo a ordem de Macau para auxi
liar o serviço religioso de Dilly,
quer no Cullegio das-Madres; quer.
em obtro qualquer serviço, com
todas as faculdades de que carecia
pára o Collegio das religiosas, e a-
ctualmente encontra-se ao lado do
Superior da missão, tomando! con-
ta da Egreja de Diliy por algum
tempo, pura depois regreasar á sua
missão.
Foi dada ordem ao missiona-
rio padre Manoel Xavier Alvares
para ir em goso d’um anno de hi
cefiçaa Goa, sta terra rígtal, a que
tinha direito, pois já coinpletou o-
ve annos de effeetivo servito.

Até breve. :

Um portugues

ANNUNCIO

* Cuiza elbaria, Nuicd-de
barioel Buss; do logue do
Sião; ftequetia do Deovis-
cal, fas publico que tendo pai
sado unit procuração pitblica
elbanoel Cúúiz,
solteiro, do té beds fogjat, em
8 de Saneito de 1896, tegogou

a dicta prociiação, feudo fe

a Seul neto

feito notificar ptdiciafimente a
revogação dó dicto procutador
ew 4 do cottente mez de Elbuil.
São pois prevensdas todas as
puiines ps não fezezem quelo
quer contracto com o teférido
exsprocuradot, com tespeito aos
Gens da mandante; sob porta
de ficas sem clteito.

Certa 159 Ulbel de 1898.

ANNUNCIO
NI] proximo, por onsé horas

2º publicação.
O dia deséssete de abril
da manhã, á porta do ‘Pribu-

Echo da BEIRÁ .

trado do Ministerio Publico
move contra . José. Antunes,
Manoel Henriques, Manoel] Nu-
nes Vieira Junior é: Adelinó
dos Santos, os dois primeiros
residentes nos Úarvalhos a 08
ultimos nos Cazaes, fregitiesiá
do Castello, d’esta Comatca,
para pagamento dê custas &
sellos, se hade proceder 4 ven-
da e arrematação em hastá
publica pelo maivr lanço que
for nfferecido sobre os sems va-
Jorés, os predios pertencentes ao
predito Manoel Nimes Vieira
Junior,;— À terça parte Juma
terra de cultura nb siso da
Régoteira, avaliadá em seis mil
reis 6:000. Metade -dºumas ca-
sas no Ingar dos Casaes bem
como metade d’um quintal em
frente desta, no valor devinte
mil reis 20:000 À decima sexe-
ta patte uma casa e quintal
nos Casaes, em dois milreis.
2:000.º
São citados quaesquer cre-
dores incertos no termo do ar-
tigo 844 do Codigo do Pro-
cesso Civil. ia
Certã 23 de Março de 1898
O Escrivão do 4.º officio
José Antonio de Moura.
Verifique
Almeida Ribeiro.

ANNUNCIO
esflieo publicação

ELO JUIZO DE DIREI-
TO da Comarca da Cer-
tã e cartorio do escrivão
“do 3.º officio, correm edi-
tos de trinta dias citando” Jo-
sé Rodrigues Leitão; casado,
cartoceiro, de Sernache desta
Comarca, para no prazo de
dez dias, que começam a ton-

pois de terminado o prazo dos
editos, pagar | a
375280 reis; importancia de
sellos e custas em que foi con-
demnado nos autos de policia
correcional pelo crime d’offen=
sas corporaes; que o M, P. lhe
movco; é bem assim as ac-
crescidas com a respectiva
execução, ow nomedr bens &

Doutor Delegádo do Protura-
dos Regio, com representante
da Fasenda Nacional, o direito
de tal nomeação:

Verifiquei a exactidão
Almeida Ribeiro
— O Escrivão
João Joné Teixeira

“ Mila– Vende-se

QUEM pretender comprar
úuma mula mança, grande e de
quatro para cinco annos deri-
ja-se a José Nunes e Silvas
Gertã. A

na! desta: comarca, por sirtu-
a ;

de da execnção que d Magis

tar-se passados cinco dias, de-|

quantia def

penhora; sob pena dé sé de-|
volver do exequente; qne é ol

Certã 28 de Mrrço de 1898.

ANNUNCIO

24 publicação

O dia desesseté do pro-
“ximo mez dé Abril por
“ onst horas da manhã, 4
poita do Tribural Judicial d
esta Comarca; se hade proce:
der 4 verida e artemitação em
basta publica pelo maior lán-
go que se offerecer sobie os
respectivos valores dos predios
abaixo designados, prtencen-

Joáquim Dias Morgado, em
hado Jusé Farinha. de Brito;
do Valle da Urta dó Meio, fre-
guesia de Villa de Rei, destã
Comarca, a éujó inventario
se procede pelo cartoiio do es+
crivão que este assigna, a sa-
ber: i

1º—Uma morada de casas
com seu pateo e quintal com
oliveiras eum sobreiro; no
Valle da Urra do Meio, em
1008000 reis

“Feri este predio beinteito-

rias no Yalor de 305000 reis.

2º-—A terça parte duma
propriedade de culiura com
oliveiras e couvella de – matto,
mixta e por partir com; o ca-
beça de casal José Farinha de
Brito, no Valledo Santo, em
808000 néil reis

Este. predio tem bemfeito-
rias do valor de 298000 miles.
5 *“—Metade dima térra de
[eúltuira, com olivéirar; no’ sitio”
do Besteiro,. ea quarta par-
tê da courella, tudo mixto cor

to, ent 358000 mil reiss
— Penvesto’ prédio – berhfeito-
riás do valor de 28000 mil
tels. ; é
4º—Uma terra no sitio da
Vinha, em 45000 mil reis.
5.º-—Uma terta com pinhei-
ros e maninho’ 4 Eira do Co-
cheiro, em 158000 miil reis.
6.º Uma terta com , oliyei-
ras, 4 Fonte do Valle da Urra
do Meio, em 208000 mil reis.
“Uma terra com oliveira assás oavais.

Lisboa. promiptidão.”

tes ao casal do inventariado|

que é cabuça de Casal o cuns|..

o predito José Farinho de Bri- |

nda eo
rás, aninhos e pinheiros do
Vale de Matheus: em zupPoo
mil reis… y
8:—Umã tCotirellá de mattô
aú Casal, em 38000 mil reis;
“> Metadb d’umã tertu de
maninhos com bliveiras no
Valle dos Ovelheiros, miixta
conio cabeça de taral, em
108000 mil reis. j
10.º=Uii sobral-e duas oli-
venas do Serrá, em 6038900
mil reis: e ,
Certã 24 d Março de 1898:
O Escrivão do 4:º officio:
José Antonio de Moura
Verifiquei
Álmeida Rib TO

Trigo barato

“À 600 reis o alqheire de
131. 544, vende-se porção, no
celteiro da Santa Casa da Mi-
zeritordia. da “Dertã.
Preçós do mereado
Carpe Ty.
Vapcãs » 5d :3:600
Cuibato »,.» docsi i 2:100
ERR Qorbaei .
Trigo 13,544 Da

maca ape

boo

Centeio,» a RR À
Millto » RAR Re np 0 ÁD

E Vinho – :
201. dá terra 2.sic. 1400

20 1. da Beirá
— Azeito 2

as POA PQe Ae
LAB nd: pu rrã dou id o
Castanha sétea » »
vinho 20 1. de Santarém 1:600.
Machina photographica a

de graça

1:600

Dá-se iúima boa indtelihi photo: 1

graphiêu 134 18/ em bom estado
a quem comprar os seguintés obje-
ctos pelo seú valor: | : É

I obfuzador pard instantandoa;
É partos de fúndo, É tinas, | lan-
terna pára laboratorio, 3 calibres!
de vidro, 6 chabsis prensas, 1 ca-
mara escúra para cimpo 3 suppor-
tés para séécar chapas; Lalmotaria,
3 copos graduados, 3 funiz’ de vi.
dro, É machina para trazer debrixo
do cólcte; 1 Iivader intofatico, 1
luvas de borracha, 3 vinhetas e
ainda oútros objectos preciso aos

RUA DE SERPA PINTO

Avcceitam- e enconmendas d

Garant:-se o bom acabaniento dos trabalhos, a n

phetographo.

CTPOGRApEIA
e

Nesta officinh sé fazem todos os trabalhos cone tne tes
Wartety pographi :ay pará o’que tem’ pessóal habilitado, | or pre-

é facturas commereiães. bi”
lheres de estabelecimentos, memoranduns, participações de ca-
samento. ete.; etc. ihpressos ófficiaes e bilhetes de visita, para”
o que esta casa possue tim grande e variado sortimentó de ma-‘
teriaes quemindou vir expressamente das primeiras casas

 

@@@ 1 @@@

 

ORIGINAL DE

JOÃO CHAGAS

alidade. 1€09 gravuras.

O CRIME DA SOCIEDADE

EBesenhes e aguarelias originaes de ANTONIO BARRA)

BO reis–CADASEMANA–BO reis

| ros, por preços sem competencia.

momance palpitante actu-| Hustrado com perto deli

ECHO DA BEIRA

| FOGOS D’ARTIFICIO

U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Cert%, satisfaz para tudos)

+ : l
os pontósido. paiz; que quer encom-

menda-de fogos, em todos vs gene-

“Apresenta sempre novos € varia-
os trabalhos, d’um effeito súrpre-
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro.
Estepyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
for qnem forneceu os fogos queima-
des em Lisboa-pelo Centenario de
Santo Antonio e: em Thomar pelo

Editores: LIBANIO & CUNHA- Rua do Norte; 145–LISBOA | 4º Gualdim Paes.

CONDIOÇÕES DA. ASSIGNATURA: Serão distribuidas cada
semana-3. folhas in.d.º, com. 2. gravuras, on 2’folhas, com 2gravuras
CHROMO em separado pelo preco de G0REIS, ou em tomas de. 1
olhas com 23 g-avúias e un CHROMO pelo preço de 300 REIS. Para
provincia expedir-sc-hão quinzenalmente 6 folhas ou 4 folhas e 1
CHROMO pelo preço de 120 RKIS, mas não se satisfazem pedidos que
não venham acompanhados da importancia. Assigna-se em Lisboa no
escriptorio da Empreza, rua do Norte, 145, nas principaes livrarias, na
GALERIA MONACO e nos estabelecimentos onde estiver 0 cartaz-an-
wi:0. Consideram-se correspondentes as pessoas das provincias é ilhas
us se responsabilisarem por 3 on mais assignaturas,

COLLECÇÃO PAULODE COKE
0 BIZODE | Era de Ra da sopa e
| NOVO ROMANCE DA COLLECÇÃO
Jilustrado com magnificas gravuras 40 reis–cada semana—40 reis
Rerance em 2 volumes. O preço da obra completa não excederá

800 reis. &sus Beidela do do; da Errtã

Approvada pela junta consultiva de «ande publica e an-
etorisada pelo governo. medafba de prata nas exposi-
<õôes de Lisboa 1893, Anvers ESD4, Saint Etienne 1895

E as sig qe Eruxclias Porto, 189% medalha de

nro — diploma a axo Mi “une gã B

Lose Ta Do e honra arseiba e Concurso de Hygiene
“Analyse chimica pelo ex.” sr, conselheiro. dr. Virgilo. Machado,

medico e lente de chimica, 3
Fsta agua mineral possue a acção «ndstrigente, tonicae desinfe-

ctante» e assim 8 6xp) as notaveis curas obtidas especialmente nas

seguiates doenças. = á
-Bilntação do estomago, Byspepsia atonica, Ulcera

de estomago, Diabetes, Lencorrhea, Enterites, Purga-

ções, Syphilise mas inffamoções em geral.
Não – tem gazes livres; sabor muito agradavel, quer pura quer mis-
turada “com vinho. Preço, incluindo a garrafa, (8 d.) 100 reis.
8 A” venda nas prineipaes pharmacias e drogarias, e nos
Depositos—Porto. rua de Santo Antonio, 49; Co-
imbra drogaria, 5. Figueiredo & €.’; Figueira, phar-
macia Simões d’Oliveira; Thomar, pharmacia, Torres
Pinheiro : :

h Deposito geral–Rua. dos Fanqueiros, 84, 1.º

– Garro–aluga-se CENTRO COMMERCIAL

Joaquim Ferreira, do Seixo, DE
aluga o calecle e parelha que
era da casa da Árnoia. IUIZ DIAS

Faz servicos para qualquer ||
parte por precos razoaveis. zendas de algodão, ho e
amem mo seda, mercearia, ferragens e

LOJA DO POVO E

– Completos Er fa-!
O

quinquilherias, chapeus, gua:-!
da-chuvas e sombrinhas, len-| 60.

Correspondencia e pedidos ao py-
rothechnico

“David Nunes e Silva

RETRATOS

Tiram-se em diferentes; ta-
manhos-desde $00 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez.

Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te e ial,

Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio.—SERTA.

Sinbriea a Bugor
DE
Papelão nacional

Unica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1893.

Cada maço de 15 Kg., contendo
8 a 30 folhas, formato 64 x 80, 900
réis, 1 :
Satisfazem-se com rapidez todos
os pedidos, sendo postos em qual-!
quer estação de Lisboa por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mas-|
ros. Aceeita-se apaa em troca.

«Grandes descontos aos revende
dores, sendo a prompto pagamen-
oD. a
Ê Todos «os pedidos. divigidos ao
eseriptorio da fabrica-—Brito No |
gueira.—Rua d’Alcantara, 62 A.
j LISBOA

si e 2 e a rem

José Alexandre da Costade:
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com purelha, cu-
jos serviço para qualquer loca-
lidade, entrê Thomar é Certã,
faz por preços conmodos.

CORTIÇA

Compra-se por bom pre-

[prias para creanças, assim como uma diversidade de «jogos infantis. À

Inumero com -8-páginas chejas de figurinos de roupa branca…

PRE nt o pasç SA

– naiS DORES DE pe,

Ra Biligir, Pô e Pasta, dentifricios

EH

Tem;

GAR PP, BENEDICTINOS |

da ABBADIA de SOULAC (Gironde):
DOM MAGUBLONNE, Prior

id Medalhas 4º Otero: Bruxellas 1850– Londras 4884,
ÀS MAIS ELEVADAS REGOMPENSAS , q)

INVENTADO Pelo Prior
EO ANO 378 Plarro BUVRSAUU
ano do Blixie Den a

%. PP, Bencdige
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dos 13 um vordadeiro
gualardo aus nossos
to antigo e utilissimo pre
parado, o matlnor curativo e o
unico preservativo Comita as…
satiocades contarias.»

é SoMgik Gde ca E
Casafundada em 1207 LOG et 408, rue Grnix-da-Seguoy Fer
agente Geral; SEGIIN DOBDEOS be
LÁ baposito em todis às boas Perfumerine, Pharmacias e Drogueriat. fã
Em Eisb e em casado R, Bergeyro, rup sa, Oro, tuo. à
or AE FR Z

A MODA ILLUSTRADA
R é g 190 méis
Ka acto da entrega DIRECTORA No acto ad entrega

ALICE DE ATHAYDE

Jornal das familias I Publicação semanal |
Por contracto feito em Paris, sairá todas as «segundas-feiras» a MO-.
DA ILLUSTRADA contendo em magniticças gravuras a preto e golore
das, todas as novidades em chapéos, toilettes, bordados, phantasiass |
confeeções, tanto para senhoras como para creanças. «Moldes cortadosos |
tamanho natural. Alternadamente A MODA ILLUSTRADA distribuas |

| moldes traçados e folha de borcados de todos us feitios, acompanhads |

das respectivas deseripções. Conterá uma «revista da moda» onde à
as semanas indicará aos seus leitores, os factos mais importantes quesm |
derem darante aquelle espaço de tempo, e que se relacionem com o ese

ttulo. «Corresponiencia:» Secção destinada a responder a todas as ipeu

|soas que se dirijam 4 MODA ILLESTRADA sobre assumptos decor- |

resse apropriado. «Methodo de córte:» Maneira de tirar medidas, ntes |
tar e fazer vestidos. «Flores artificiacs;» Methodo que ensina a fazel-a = |
de todas as qualidades. « Artigos diversos»; sobre assumptos de interesse |
feminino. «Hygiene» das ereanças, dos casados, da habitação, etc. «aRe-.

ceitaso necessarias a todas as familias, cte., ete. «Segredos do toucador. |
Cozinha de Kneipp, uma receita por semana. «Secretarios das familias» |
Modelos de certas. «Doces;» Beceitas desonhecidas e experimentadas. É
«A sciencia em familia; Curiosas experiS cias de physica e de chimica, |

acompanhadas de gravuras illueidativas, – faceis de realisar oia casa, pro.

secção litterariav constará de romances, contos, historias, poesias. pe-
samentos, proverbios, charadas e enygmas. A MODA ILLUSS RADA
fica sendo o «melhor eo mais ba’ato» jornal de modas ques se publica
em Paris ria lingua portugueza e ela clareza, utilidade e variedade dos
seus artigos torna-se. ;
Indispeusavel em todas as casas de familia . ai
A MODA ILLUSTRADA publicará por anno b2-ziumeros de 8 pa .
ginas, com 32 colunas, em grande formato, 1:800. gravuras em preto |

“e coloridas, 52 moldes cortados, tamanho natural; 52 folhas de, moldes.

traçados alternados com bordados é será remettida fraaca de porte.
BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES. Em cada, trimestre, UM
se
2º edição
“ANNO. — 52 números com 1899
gravuras em preto e coloridas, oe
moldes cortados, tamanho patural, ;
48000, ? es

1.º edição | – CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA |

ANNO.—52 numeros com 1:800
gravuras em preto e coloridas, 52
moldes cortados, tamanho natural,
52 folhas de moldes traçados ou de
bordados, 55000. |

SEMESTRE.–26 numeros com
990 gravuras em preto e coloridis,
26 moldes cortados, tamanho natu-
| ral, 26 moldes traçados ou borda-
dos, 28500. :

TRIMESTRE, —13 numeros com
450 gravuras cm preto e coloridas,

SEMESTRE.—26 numeros com.
900-gravuras em preto, e color
das, 26. moldes cortades em tamas
nho natural, 29100. ca

TRIMESTRE.–13 numeros com |

sie:
Albano R. M. Ferreira CERTA

Chitas baratas de 80 rs. o vova
do a G)rérs. , e
Acsusur de 1,º%, kilo 280 réis. ,,
Dito de 2.2, 260 veis.
* o n.º 5 250 veis
Este estabelecimento tem actual
mete um variado sortimento de
carsnivas, funclHas de lã para ves-

tidos de Senheia, litas de algodão, |

brocados, armuics, chitas, castello-

tas,cotivs, prnn Los, panos bren- |

ue aãos, panos crut, lenços de sê
A gacnines, cha es. colchas, toa
lhas pra meza; gr ardurapos, cha
eus, ete etc. a
Praços convidativos.

gos, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
ptorios, iolha de Flandres, esta-

Quem tiver para vender
creada ou porannos, diri-

“jnho, chumbo, drogas, vidro em ja-se [e) dilfredo Wictorino,’

chapa e objectos do mesmo. vi.
inho do Porto, licores é cograc;
|livrus de estudo e litterarios.
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ou bordados, 15300.

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Um numero contendo 30 gravu-
ras em preto é coloridas, um mol]
de cortado, tamanho uataval, folha
| de moldes traçados ou de bordados.

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450 gravuras em preto, e coloric,
das, 13 moldes cortados em tamar
nho natural, 15100. É

O E COIMBRA

Um numero contendo 30 gravt
ras em preto e coloridas um mi do
cortado, tamanho natural,

TYPOGRAPHIA- Rua do Valle. —CERTÃ
Editor rósponsavel— ANTONIO DIAS D’OLIVEIRA