Echo da Beira nº65 01-04-1898
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NUASÃO 65
ADMINISTRAÇÃO
RUAISEKPA PINTO—CERTÃ
ASSIGNATURAS
Uma anne cicsiscer pesos evo soc TS ODE DDO
Semestre… .ecsve.e
Brazil—Anno…….ccccerercrreriaaas
serucosuns
Africa—Anno.
Numero a vulto… ceceserco cercas oo. 0000030, TOiS |
“á GERTÁ
Eu não sei se as palavras
que se seguem serão explora-
“:spelos espiritos mal intencio-
“ados, quepor ahi ha, porqueos
ha-em’todas a parte.
Talvez. Ha espiritos mes-
grinhos, que, não tendo uma
idéa nem sabendo que respon-
der, se entregam ao mister de
mal interpretar as palavras dos
outros.
Seja porem como fôr, fica
teita a declaração que aqui não
ha palavras que offendam, ou
idéas que melindrem e muito
menos intenção de susceptibi-
lisar.
Sem camara e sem auetori-
dades a quem possa pedir
providencias contra o estado
em que se encontra esta villa,
pelo que diz respeito a limpe-
“sea hygiene, dirijo-me a
propria povoação, estimulando-
lhe-os seus brios.
Se grito de mais é porque
tambem me parece que o som-
no não é dos mais leves.
Dirijo-me; pois, a ti, Certã.
Ouve.
Atende e medita.
Tu fizeste sempre como os
representantes da velha nobre-
2a educada não sei em que fi-
dalgas heroicidades: deitaste-
te a preguiçar quando o sol do
Progresso já assomava no ori-
– ante.
Como tinhas ás portas os
teus-brasões a fallarem de
passadas e landarias heroicida-
des anichaste-te na mortalha
da tua gloria para não compa-
receres na grande festa da ci-
vilisação. ;
O caso é que pegaste deve-
“Tas no somno e dormiste mais
do que deverias. Ninguem: .te|
&ecordou, e parece-me que até
– te proporcionaram algum nat-
Cótico que ainda te atordoa.
O presente repudia os que
Se contentam com a recorda-
São do passado. js
Umá vez, porem, a capital
do distriotolembróu-se dé com-.
Punicar tom a capitaldo paiz,
a ua de boa provinciana
Diigo dO por ir á cidade bis-
Tas novidades do dia,
Itas, a pobreza em toda a parte
it Ps RODO
GS PES BDDO
e, como ficavas no caminho
bateu-te à porta a mala-posta,
o telegrapho, a industria que
pretendia converter-te num
centro de primeira ordem, o
capital que queria aproveitar
as riquezus das tuas ribeiras,
povoando as” suas margens
de fabricas, aformossando-te,
e engrandecendo-te, e chega
ram mesmo a fallar-te na pos-
sibilidade dum | caminho de
ferro, que tu ouves sibilar ao
longe.
A tamanho alvoroço nem o
somno d’um justo poderia re-
eistir.
La accordaste, emfim, res-
mungando, deitaste a cabeça á
janella, e. como era preciso
obedecer, foste descendo pa-
chorrentamentea ouvir os emis-
sarios do progresso. Todos que
te viam nesse tardio desalinho
começaram a rir de ti, velha
preguiçosa.
Ai,o que tu fizeste então,
minha 1onta!…
A estrada embarrancastel-a,
creando dificuldades de toda a
ordem,
O indnstrial. excommungas-
tel-o. O capital afngentastel -o.
Do caminho de ferro desde-
nhaste. Só recebeste d>. boa
vontade o telegrapho-electrico;
naturalmente para espalhar a
noticia da tua incuria.
Ea estrada ahi está parada,
as tuas ribeiras aridas e deser-
e o caminho de ferro fumegan-
do lá ao longe. .
Estavas livre de imposturas,
podendo voltar a dormir aca-
lentada pelos lôas. dos teus
deputados.
Cega, que não quizeste ver
o futuro brilhante que te espe-
raval
Insensata que, enjeitaste as
‘prosperidades e as riquesas
que vieram vfferecer-te! :
Mas que melhores e mais
promettedores factores da tua
riqueza querias tu?
Tantas chufas, tantos remo-
ques enojaram-te a vaidade e
tu começaste a querer mostrar-
te guapa e feiticeira, adonai-
vando-te, como velha pretenci-
osa has galas: da -modernce;!
SEXTA-FEIRA. f
MEMORANDUM
“A correspondencia relativa a assumptos”da redacção ao di. |.
rector do,jornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis-
tração ao administrador para a Certã.
Os originaes recebidos não se devolvem, sejam ou não publi-
cados. Anauueiam se publicaçõesde que sereceba um exemplar.
rugas por baixo do postiço da
côr e as cis sob as pastas de
cosmético,
Com taes pruridos não fi-
zeste senão barbaridades ar-
chitectonicas, barbaridades es-
theticas e até barbaridades his-
toricas,
Ainda estremunhada com o
somno, agarras d’um camar-
telio e vaes alliem cima des-
truir as reliquias venerandas do
teu lendario castelo.
Pretendes endireitar uma rua
e deixal-a mais torta do que
ella era d’antes e ao longo d’
ella começas a construir casas
que parecem esguichos, casas
queparecem pombaes, casas que
parecem ferros de engommar
e quantos disparstes te vieram
á cabuça, sem fallar d’aquellas
ruinas que tn toleras mesmo
alli, defronte dos teus Paços
Municipaes,
Depois quizeste fazer estra-
das inuteis e dispendiosas, tu,
que mandas as creanças da tua
eschola beber «gua 4 beira
porque não tens uns, tostões
para pôr alli um marco fonta-
nario.
E, em politica, o que tu f-
zestel..,
Até foste metter na camara
individuos que te tinham cha-
mado terra de imbecis!
Ainda não ha muito resol-
veram mandar desimpedir as
tuas ruas de balcões, mas afi-
nal, incoherentes, tropeçaram’
logo n’um, que encontraram á
saida da camara e não pensa-
ram mais nisso.
Tem 2 tua percentagem ca-
mararia 250 f, e ado estado
quasi n’outro tanto.
Pagas por cada alqueire de
pão sabido 240 reis, em quan-
to que os teus visinhos pagam
30 reis, Oleiros, e TO reis Pro-
ença-a-Nova e para obviar à
estes males vaes assignar pro-
testos alli para o club que não
tem existencia legal.
No meio de tudo isto, que
já não é pouco, nesta incohe-
daval de insania, tens. despre-
sado os mais rudimentares,
princípios de hygiene e asseio.
E’-sobre isto. que eu quero
fallar-te
sem reparares que se teem as
rencia, sacudida por este ven-
DE ABRIL DE1SOS
ANNO II
ADMINISTRADOR
JULIO DA
SILVA FERREIRA
Cada linha ou espa:
Repetições..
No eorp» do jornal
Os, assignantes tem
Certã, senão podes já ser
uma terra rica e industrial co-
mo poderias e deverias ser, sê
ao menos uma villa limpa, hy-
gienica, agradavel e sympa-
thica aos que te visitam.
Pega n’uma forquilha e ati-
ra para os teus ferteis campos
Weom o estrume das tuas lojas.
Toma d’uma brocha e caia a
frontaria dos teus predios.
Agarra. d’uma vassoira e
limpa essas ruas.
Empunha uma foica ecor-
ta-lhe a erva, e sobretudo,
não atulhes essas vias com o
entulho das tuas ruinas nem as
immundes com osdespejos das
tnas casas.
Tira d’essas pocilgas toda a
‘casts d’animaes com os quaes
vives numa – promiscuidade
nojenta,
Afeita-te, amodernisa te, mas
sem requintes, sensatamente.
Já que não te purifica o
aroma vivicante de carvão,
que não te tombe 0 cheirones-
filento “da immundice.
Se não cultivas as indus-
trias, não culhvas tambem o
microbio.
Se dentro de , pelos tens
erros, não florescem as fabri-
cas que ao menos, pela tua, in-
curia, não vás povoar as cemi-
terios.
Se tanto tens trabalhado pe-
ln tua ruina, se és pobre, se
não” quizeste ser industrial, sê
ao menos limpa e asseada,
Se não podes seduzir pelo
teu movimento, tor
pathica, agrada ao menos pe-
los teus cuidados hygiénicos,
Quem te falla assim, com
tanta sinceridade não te quer
mal, não é teu iInimizo, mas
se assim, na tua teimosa çce-
gueira, o quiseres considerar,
não te levo nada por isso, mas
ouve estas palavras e cumpreo
teu dever.
Não é um conselho que te
dou: é um pedido que te faço,
desinteressadai.ente porque o
interesse é só teu.
D’ahi não pode advir-te
mal algum.
Quando muito, se te vesti
ves de galas, se te lavares e
enfeitares pode cabir-te em ci-|
na-te” syim-
ANNUNCIOS
CRS Sia Soto MO ida
o oia rei o O Ud «Mai O UT O IND IPO
ccccccrrevewsav. 100 reis à linha
| Annuncios permanentes preço convencional.
o abatimento de 20,1º.
ção—o Rossi com a multa e
o Fructuoso com o chelindró.
Serás martyr, victima do teu
dever, mas a tua virtude será,
n’esse caso, mais hercica e
mais respeitavel.
dr. Abilio Marçal
Saiu na segunda feira para
Lisboa, o nosso bom amigo dr.
Abilio Marçal, director politico
do nosse jornal.
O nosso presado amigo de-
mora-se alguns dias na capital,
afim de liquidar uma questão
importante.
Muitas felicidades éo que lhe
appetecemos. j
8. Ehomé
Adeante publicamos uma
carta do nosso amigo Padre
Marques de Macedo, missiona-
rio na provincia de S, Tho-
mé e Principe e actualmente
governando agrella Prelazia,
no impedimento do respectivo
Vigario capitular, se defende
Pumas xecusações que lhe fo-
ram dirigidas n’uma “corres-
pondencia d’um tal Padre Cruz,
publicada no nosso collega
Diario de Noticias, de Lisboa.
À defeza do nosso amigo é
triumphante, mas já não era
precisa para muitos que já es-
tavam no facto das calumnias
que a correspondencia conti-
nha. Ê ‘
O Diario de Noticias publica
tambem, n’um dos seus ultimos
numeros, a carta do rev.* pa-
dre Campos’que acompanha &
curta de pedre Macedo mis
não publicou a deste.
Echo da Beira
Este jornal não se publica
|na proxima semana, attenden-
do a solemnidade dos seus
dias.
A todos os nossos nesignan-
tes, annunciantes e collabora-
dores desejamos felizes festas
ma a camura ça administra- paschones.
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CARTA DE LISBOA
À notieia”politica mais dis-
cutida n’este momento é a da
famosa abstenção passiva. O
sr. João Franco chegou, não
sei se em Belem desembarcou,
mas o que é verdade é quesob
a conversão não falou. O facto
produzio enorme extranheza
attenta a conhecida loguacida-
de dofogoso orador e d’ahi a
serie de boatos, avolumados
propositadamente por uma par-
te importante da imprensa re-
generadora. Alguns jornaes,
de grande preponderancia n’a-
quelle partido, vieram affirmar
que a attitude do ex-dictador
obedecia a um estado d’alma
que prostava os animos mais
intemeratos e energicos. Às
desgraças da patria são tão es-
magadoras, o» desvarios aceu-
mulam-se de tal modo, a ruina
é tão inevitavel que os mais
ousados e. firmes sentem-se
abatidos e confusos e procu-
ram n’uma abstenção passiva
albergue para as suas esperan-
cas desilludidas, para o seu
patrivtismo maguado. ;
Simultaneamente dirigiam-
se ao chefe do estado, pelaim-
prensa, frechadas envenenadas
e nas conversas particulares a
iudignação tomava as suasfor-
mas mais violentas eapaixona-
das, accúsando-se ousadamen-
teo soberano, por ter dado
aosactuaes ministros uma ma-
nifestação de confiança, que,
por ser legal e constitucional,
tão longe está d’aquellas com
que facilitou a vida – da situa-
– ção passada. Parece porem que
se começam a- arrepender da
sua tresloucada investida e as-
sim a discussão do orgamen-
to, que se chegou a annunciar
como abandonada pela mino-
ria regeneradora; está-se fa-
zendo com o concurso d’essa
minoria. Isto porem não des-
troe que o feroz dictador do
Alcayde esteja profundamente
amuado. Nos cavacos politi=
cos descrevem-se as causas
Famúo por uma forma “muito
pitorósca. Quando na sessão se
discutiu na camara dos depu-
tados o projecto dos tabacos,
os srs. Hintze e João Franco
tiraram-se dos seus chidados e
foram ao Paço pedir a: El-Rei
que se opposesse a que vin-
gasse tal projecto. Corre que
o monarcha lhe respondeu que
como rei constitucional não lhe
cumpria tomar tal attitude, e
“qu: 0s pares «e deputados
que podiam aa Die
mentô os projectos que
apresentassem á discussão. o
sr. Hintze empertigou-se mais
do que é costume com esta
resposta corrcctis:iima mas o
sr. João Franco ess ii “cm tão
murcha como o seu ex-colega o
mo
ash se
ECHO DA- BEIRA
vencido de que o poder mode-
rador não permittivria que se
mexesse na sua adorada refor-
ma concelhia, que tantos cari-
nhos e affectos lhe merecera. À
restauração dos novos conce-
lhos foi para elle-um douche ge-
lado. Restava a ultima prova.
Na camera dos pares, o parti-
do regenerador contava com
um baluarte inexpugnavel. À
morte e sete annos d’ostracismo
tinham desimido alli as forças
progressistas. O governo esta-
va à mercê d’uma votação dos
seus adversarios e ainda mais
não tinha m’aquella casa de
parlamento elementos partida-
rios para a: constituição das
commissões e para lhes relata-
rem os projectos.
À situação era portanto in-
sustentavel, nas ao sr. João
Franco convinha que as nome-
ações de novos pares não fos-
sem alem deoito ou dez, e, cos
mo se habituou a quea sua
vontade seja omnipotente, en-
tendeu que a esse seu desejo,
ou antes imposição, se haviam
de vergar todos os poderes,
Enganou-se como se sabe e da
maneira mais desastrada para
o-seu orgulho. D’ahi a furia
que o atacou, furia que se re-
velou em ataques inesperados
contra El-Rei da manhosa e
conservadora imprensa do par-
tido regenerador e que só po-
derá amortecer-se com uma
nova viagem á formosa e pri-
maveril Italia, para ultima li-
quidação da faustosa herança
Polaviniei.
Com o principio da prima-
vera do Kalendari. os dias tor-
naram-se agrestes, a chuva co-
meçou a cahir ás fustigadas e
um frio que trespassa, os orga-
nismos melhor dotados vei
recordar-nos mais uma vez
que tudo n’este mundo está
mudado, até mesmo as esta-
ções. A inclemencia . do tempo
não afronxa porem os traba.
lhos para a celebração do cen-
tenario e é com prazer que re-
gisto o calor, o enthusiasmo
que o publico vae tomando pa-
ra que as fistas se realizem
com verdadeiro brilho e ex-
plendor.
As commissões das ruas
empenham-se umas e outras
para que os seus. respectivos
trabalhos adquiram maior “exi-
to, as classes principaes come-
cam a seguir com verdadeiro
interesse os esforços da com:
missão e assim a celebra-
cão do .centenario . começa «já
a afigurar se aos, maia. pessi-
mistas como devendo realisar-
se d’um modo: diguo do epigo
acontecimento que comemora,
Toãos as tardes centenas de:
pessoas vão para o fim daAve-
nida presenciar os trabalhos da
Lyrio. Depois ficou muito con-.
e não se vem a realigar em
Faé
condições de grande luzimen-
to. Alem de ser num recinto
que se me afigura muito pe-
queno, a ornamentação acho-a
o mais descabida. pois consta
de enormes muralhas, que ape-
say de serem -de lona estão ad-
miravelmente pintadas e por
isso illudeio perfeiramente, e-
quilibradas sobre armações de
barvacas de feira. Por agora a
impressão éa d’uns castellos
no ar. Oxalá que ella se deva-
neça depois, porque na verda-
de, tal como agora aquella otr-
namentação se apresenta, pa-
rece creada pela phantasia d’um
louco.
Carta de S. Thomé
Velho amigo Redactor
No n.º 11.525 do «Diario de No-
ticias» acabo eu de ler agora mes-
mo, n’uma correspondencia aujeita
à epigrapho Carta de Loanda
o seguinte, que diz respeito a este
tem velho amigo cançadocom quasi
oito annos d’Ultramar:
««« «Qutro tanto não aconteceu
«ao pobre padre Campos que de-
«pois de ter prestado revelantissi-
«mos serviços na costa oriental veio
«para S. Thomé doente e ao de,
«sembarcar peiorou,
«O seu caracter tão bondoso co-
«mo franco não lhe evitou uma
«desfeita do superior, o reverendo
«Macedo; que deproposito para o
anão receber se retirou para uma
«roça, voltando no dia seguinte e
«deelaratido ao seu companheiro
«que gostava poucu. de quem o
«incommodasse. e:
«Isto foipos contado por um
«passageiro que foi a terra e pre-
«senciou parte dos factos.» t
O que fica transcripo, meu caro
amigo, é uma mentira torpe, é uma
calamair, é uma infamia sem. qui-
late, concebida e criada por um
homem que, pela’ noção mais com-
pleeta que da sua: pessoa devia ter;
pois é um sacerdote e missionario,
merece d’hoje em diante: de mim
um rigoroso desprezo.
A primeira impressão que no
meu espirito infundiu a leitura das’
linhas transcriptas do <«Diarior foi
a desforra cabal, completa e intei-
ra que, para casos identicos, cos
tumam empregar todos aquelles
que com justo titulo se indignam
quando sentem a dignidade e o seu
nome abocanhado por um indigno,
ou meonsciente qualquer; mas não
g faço nem o farei por isso que
quero prevenir desaires e magoas
á minha classe que tanto respeito e
quero-e porque muito me empenho
em dar úina lição de caridade a um
immaculado velhaco, que, com ser
proprio fumho, firmou a- sordida
mentira realmente tão propria é
tão bem cabida a um «frade egres-
O indi y na verdade, sem eu
ser physionomista, não me enga
nou. Aquella cara desgarada é. sa-
hentemente emmoldurada n’um ar
de crespas é mialtratadas *sajssas
(fracto pêco, emfim, de chão ruim):
aquelte que pretendia fazer
ver: boat e que não existia, diga
farçado e protegido por dois vidros
em arostortos e sujos, aquello tod
alvar, emita, fez me e impellin-me,
feira franca. Esta creio bem|
ido Diario de Noticias, umas
é convicção de que o homem etem |
| pescador ,-ou como diz o preto do|
9. Thomé «tem praga», mas não
me passou pela mente que elle
fosse tão indigno que escrevesse o
que escréveu. Ê
Ainda bem que o mal se póde
remediar em parte.
O mundo não está povoado ape-
nas de biltres: ha tambem homens!
de bem que; quaes anjos -mitigam
e suavisam as agruras da vida ao
infehz que se vê manchado com os
labios asquerosos da peçonha do
homem —repetil,
Publica, amigo, a carta que. ad-
junta remetto, escriptá por um hu-
mem de bem, que” espontaneamen-
te m’a entregou tal qualmente t’a
confio, para levantamento da miiha
dignidade deprimida por vm indi-
vou agradecer a tsse mésmo ho-
mein de bem e seu favor para mim
inolvidavel. ;
O reverendo padre Campos veio
a tempo de prevenir uma questão
desastrada e da qual eu não devia
ter culpas porque me provocaram.
Deus lhe pegue: e cu perdou
a C., seu companiciro de viagem
as lotichras e extravaganciás pro-
prias só d’um espirito sem bussola,
endurecido e pagão.
S. Thomé, 5 de março de 1898.
José Marques dé macedo
qéSciaNS a
Ex.”‘e Rev,” Sr. Padre Macedo
Santa Maria Magdalena, 1Z— 298
Profundamente magoado acabo
de ler n’uma das colummas do 11525
referencias, que, pele que me dizem
respeito são “demasiada mente. lison=
geiras e immerecidas, porquo n9
desempenho das minhas funcções
de missionario portuguez de que
muito me prazo, tenho como nerina
o cumprimento de dever e desde o
momento que tenha a consciencia
de o ter cumprido isso me basta. ..
Com relação, porem, 4 sua pes-
soa foi a minha chegada a 8. Tho-
mé motivo para injustas aprecia-
ções que offendem a sua dignida-
de,
E’ efectivamente certo que, qu-
ando desembarquei em S. Thomé,
não estava o sr. padre Macedo na
cidade, mas mem porisso conclui
que a sua ausencia tôra «preposita-
da» para me edesfeitear». Attri-
bni-a eu aos seus affazeres, pois
sabia já que alem da direcção dos
negocios eeclesiasticos da diocesg,
tinha a seu cargo a parochialidade
de duas freguesias, pela falta: que
ha de clero n’esta ilha, e soube lo-
go á chegada, da bocca de pessoa
fidedigãa, que eu tinha eido espe-
rado por si na vecasião da chegada
dos dois ultimos «paquetes» digo
vapores vindos da metropole,
Alem disso eu não podia. por for-
ma alguma receber desconsidera-l
ções e desfeitas prepositadas suas |
porque estou plenamente convenci-
do da sinceridade da arizade prr-
ticular que sempre entre nós houve
je estou muito nenhorado pelas pro-
vas de consideração, até. official,
que como superior ecelesiastico me
tem dispensado. ê
Talvez pelo seu espirito tenha
preside, fuieuo auctor d’squel. |
Ha correspondencia, por se; q lettra |
Cque a firma « primeira que en!
tra na composição do appelido de
qne uso, mas creia sr. padre Macs!
do, que nem saberia ia existencia
de tal Sonraspondencia; se 0 numes|
vo do jornal que.a contem qe não
se apresentado por um meu ami
portante melhorumento, actnalmen=
te 0 mais necessario do concelho, –
—Hontem e hoje cabiram aqui
grandes quantidades de geada, que
damnificaram immmsaso a agri”
cultura. : a
Estou bem corto que d’aqui pa
vao futaro continuará à ter para
viduo inconsciente A mai, que eu]:
pelo interesso que tem to a
[fim dese levar a efícito tão Im- já
dói
ferencia, tendo sempre em consi-
deração o meti estado de saúde é
que as nossas relações de amizade
particularecontinuarão comvaté aqui
Se entender que esta tmiha car
ta lhe podo ser util para alguma
cousa poderá servir-se d’ella coiho,
lhe aprover deseo AO
Creia-me sempre saú amigo cer-
to e muito obrigado.
Segue o reconhecimento:
Padre Amtonio Franciscó
de Campos
Ferreira: do Zezere
À «Folha do Povo» insere uma
correspondencia datada do. Carril,
que muito bem se harmonisa com o
que já aqui expesemos. Não. fu-
gimes, pois, à transcrevel-a. 2
«Não quizeram os dignos cava-
lheirós que ultimamente taziam par-
te da commissão administrativa;
“como vereadores effectivos, os srs.
Ednardo Maria da Costa, José Mas
ria d’Alcobia, Antônio Costa; Gonz
alves de Freitas e Andié Carlos
erreira, depôrem 0 seu mandato
sem dotarem esta povoação coil
um importantisslítio melhorâmento,
de absoliita necessidade, tomo é
uma fonte publica dé agua potavei;
em boas coiidições hygienicas. .
Tendo, puis, os habitantes t’esta
localidade pedido á junta de pato-
chia da sua freguesia, – (Dorhes) &
construcção -d’uma fviite n’aquellas
condições, resolveu a junta, por hão
possuir em cotre verba suffeciente
para fazer tão justo imelhoramen:.
to, «olietar da digria cominissão:
admitiistrativa uni auxilo monetario
para a construcçãoda referida fontes.
Patente o requerimento, n’este
sentido, na sessão de duinta-feira.
24, concordou a cuminissão, com
seu ultimo. é muito louvavel “tra-”
balho, votar unanimemente o subsidio
de 6:000 reis. applicados para o:
fim a que sé tem em vista.
Deliberações destas, para ihtree-
se gerál, têm seipre os nossos
mais sinceros applaiisos,-
Ocioso será dezer que é de és-
perar que as instaricias | stperiotes
confirmem a verba exigida, atten-
dendo a esta destinar se a melhorar,
e muito; à salubridado d’uma já
importante povoação.» ea
—Na sessão de quinta-feira effoê-.
triou-se a arrematação da carne dê
vacca, que ficou arrematada . pelo
preço de 210 reis o kilo, por um
anno, obrigando-sé o marcháiite à
fornecer 15) Kilos por semana:
Bom será tambem quie o marchan-
te seja equitativo ha destribuição
da cárne; como, até aqui, sé não
tem feito. i : :
= Hoje, 28, toma pósso nova
Camara. | : am
Dar-lh’a-ha “o ex presidente da
cominissão sr. Eluardo Maria da
Costas ai Pa
E”, pois, opportúnidade lembrar
à néva vereação um melhoramento
importante, que se não póde collocar
de parte: queremos referirmo:
estrada municipal que seg
Dorhes, ap asd 5]
E? de tanta utilidade esta gotreda |
que tudo o que ss faça para aal-
cançar é poitco, tornando-se digno |
de maior elog.o o prestante parocha:
a freguesia ds Dornes, um amigos |
e assignante d’este jornal sr. oone- “1
go José Rodrigues Cravo Branct
Commigo as musmas provas de de
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VARIAS NOTICIAS
Padre dintônio Bernardo
Este prestante missionario
de Timor, servindo actualmen-
te o cargo de superior das mis-
sões Q’aquella ilha, na ausen-
via de nosso amigo padre Xa-
vier de Mello, acaba de ser
agraciado com o habito de
Christo pelos bons e relevan-
tes serviços que prestou na
guetrá que uúltimamênte sus-
‘ tentamos n’áquella ilha contra
os régulos rebeldes.
Enviamos as noskás felicita-
ções do illustre missionário,
eujas serviços são tão justa-
mente reconhecidos pelo go-
vernoe apreciados pelos seus
superiores, um dos quaes nos
fazia a seu respeito, ainda ha
pouco, encomiásticos – elogios.
É
dUissa
Foi muito concorrida a mis-
sa mandada dizer, pela Socie-
dade Philarmonica Bomjardim,
em acção de graças pelas me-
lhoras do nosso presado amigo,
sr. Joaquim Martins da Silva.
Foi celebrante : o sr. padre
Antonio Serra, e n’esse dia
inaugurado o altar do. S. Co-
ração de Jesus, restaurado pe-
lo nosso-amigo Lourenço Bar-
bosa, cujo trabalho todos apre-
ciaram com admiração, porque
realmente faz honra aoseu ai-
ctor.
Durante a missatocou a Phr-| q.
larmôónica Bommjardim, otvida
com imerecido agrado, receben-
do de todos merecidos elogios,
os quaes são em grande párte
para o seu régente, sr. Domin –
gos Alvarinhas:
dE
Tem esprimentado algimas
melhoras, ainda que lentamen-
te, a sr. D. Estephania Flores,
uma-das victimas do desastre
occorrido na Nexebra, e qtie
opportunamente narramos. O
“ferimento que apresenta na
perna dereita ainda “não cicas
trisou por completo, não ten-
do podide, por esse motivo, o
seu médico assistente colocar-
lhe o apparelho para a conso-
lidação da fractura que soffe-
reu no terço inferior da perna,
lt -4 3 E
Tem estado bastante incom-
modada a sr. D. Adelaide Mats
tos, esposa do &r. Francisto
avier, habil professor com
Plementar nesta villa.
Desejamos-lhe umá rapida
convalescença.
Regressou de Lisboa a Ser-
Pache, o nosso amigo Annibal
Ores, E
Sc RÉ
| Brocissãodos Passos
Realisou-se na sexta feira
pássada n’esta villa, a solemni-
dade dos Passos. Na vesperá;
á noite, tinha sido transporta-
da, procissionalmente, à ima-
gem do Senhor dos Passos da
Misericordia. para egreja pa-
rochial d’esta villa. À procis-
são sahiu da egreja ás 4 horas
da tarde levando as irmanda-
des do S. Sacramento, da Mise-
ricordia, anjinhos com as res-
pectivas insígnias do Calvario,
muitos cavalheiros desta villa
e grande cuncorrencia de povo
que assistiu ao acto com a de-
vida seriedade. Foi orador dos
tres sermõeso sr. padre Domin-
gos. Abrilhantou este acto a
philarmonica da Certã.
raia nin aà sei
eira
No sabbado realisou-se nes-
ta villa,a feira dos Passos. Es-
teve Concorrida, havendo mui-
tos barracas com diversos ra-
1os de commercio, e eftectua-
rem-se bastante transacções.
ER E
Está em Sernache, o sr. pa-
dre Antonio Ladislau Coelho.
Td
Esteve nesta villa, onde veio
fazer a feirá dos Passos, tom o
sen escolhido sortimento d’oúro
e prata, o nosso amigo José
Maria d’Alcobia, de Ferreira
do Zezere.
ANNUNÇIOS
ANNUNCIO |
2. publicação
Pelo Juizo de Direito d’esta
comarca, escrivão Gonçalves, é
nos autos d’execução que, por ap-
pensó aos de infracção sobre materia
de recriitamento militar, move o
Ministerio F’ublico, correm editos de
trinta dias, contados passados cinco
depois da publicação ‘do “ultimo an-
núncio no «Diario do Governo», ci-
tandó o mancebo refractario, exe-
cutado; José do Nascimento e Silva,
tilho de Joaguim da Silva, e de Ma-
ria da Piedade, natural é morador,
que foi; nó logar e freguesia de Ser-
ca, attsenfe no Brazil, nas em parte
incerta, jtlgado refrectario por sen-
tefiça deste Juizo em data de 18 de
janeiro de 1896, para no praso de
dez dias, contados depois de findo
aquelle decendio; pagar ao Estado a
quantia de 250:000′ reis; custas sel-
los ate fina! exceução, sob pena de
revelia, Certã TO de março de 1898,
E eu Pranvisto Cesar Gonçalves es-
Peravão o súbscrev;. E
E Verhiquei
: Almeida Ribeiro
O Escrivão .
Francisco Qosar Gonçalves
ECHO DA BEIRA
ANNUCIO
2. publicação
Na tomarcá da Certã e car-
fario orphanologico de José
Pires morador que foi ema
Passaria, freguesia da Cer-
tã e em que é cabeça de casal
à Viúva Genoveva Rosa Mar-
ques Pires correm editos de
60 dias da 4.º publicação d’ez-
te annúncio nó Diario do Go-
vetrno, titando todos os credo-
res e legatarios desconhecidos
ou domiciliados féra da comar-
ca nos termos do artigo 696.º
e $$3.ºe 4º do Codigô do
Processo Civil. E especialmente
os herdeiros ausentes emparte
incerta Miquelima Pires e An-
tonio Marques Pires. |
Certã 18 de Março de 1898.
Venfiquei.
Almeida Ribeiro
O Escrivão,
João José Teixeira
ANNUNCIO
1 publicação
E; O dia desessete de abril
proximo, por onse horas
da manhã, á porta do Tribu-
nal desta comarca, por virtu-
de da execução que o Magis-
trado do Ministerio Publico:
move contra José Antunes,
nes Vieira Junicr e Adelino
dos Santos, os dois primeiros
residentes nos Carvalhos à os
ultimos nos Cazaes, freguesia
do Castello, d’esta Comarca,
para pagamento de custas .e
sellos, se hade proceder 4 ven-
da e arrematação em hasta
publica pelo maior lanço que
for nfferecido sobre os seus va-
Jores, os predios pertencentes ao
predito Manoel Nunes Vieira
Junior,;— A terça parte d’uma
terra de cultura no sitio da
Regoteira, avaliada em seis mil
reis 6:000, Metade d’umas ca-
sas no lugar dos Casaes bem
como metade d’um quintal em
frente d’esta, no valor de vinte
mil reis 20:000 A decima sexe-
ta parte d’uma casa e quintal
nos Casaes, em dois mil reis.
2:000. ;
dores incertos no termo do ar-
tigo 844 do Codigo do Pro-
nache do Bomjardim, d’esta comar- |”
cesso Civil. é
Certã 23 de Março de 1898
O Escrivão do 4.º officio
José Antonio de Moura.
>-Verifiquei +
Almeida Ribeiro. Ê
Mula-« Vende-sé
QUEM pretender comprar
úma mula niança, grande e de
euatro para cifico anos deri-
já-se a José Nunes» e. Silva.
“Certa. à a€
tório do 3.º officio pelo inven-| |
Manoel Henriques, Manoel Nu-|
São citados quaesquer cre-|
ANNUNCIO
a publicação
O dia desessete do pro-
ximo mez de Abril. por
” onst horas da manhã, á
porta do Tribunal Judicial d’
esta Comarca, se hade proce-
der á venda e arrematação em
basta publica pelo maior lau-
ço que se oflerecer sobre os
respectivos valores dos predios
abaixo desigúados, pertencen-
tes ao casal do inventariado
Joaquim Dias Morgado, em
que é cabuça de casal o cun-
hado Jusé Farinha de Brito,
do Valle da Urra do Meio, fre-
guesia de Villa de Rei, desta
Comarca, a cujo inventario
se procede pelo cartorio do es-
crivão que este assigna, a sa-
ber:
com seu pateo e quintal com
oliveiras e um sobreiro, no
Valle da Urra do Meie, em
1008000 reis.
Tem este predio bemfeito-
rias no valor de 308000 reis.
2º-—A terça parte Puma
propriedade de cultura com
oliveiras e conrella de matto,
mixtae por partir com o ca-
beça de casal José Farinha de
Brto, no Valledo Santo, em
803000 mil reis,
Este predio tem bemfeito-
rias do valor de 208000 milrs.
3.º-—Metade duma terra de
cultura, com oliveiras, no sitio
do Besteiro, ea quarta par-
te da cuurella; tudo mixto com
o predito José Farinho de Bri-
to, em 358000 mil reis,
Tem esto predio bemfeito-
rias do valor de 28000 mil
reis.
4.º-—Uma terra no sitio da
Vinha, em 43000 mil reis.
5.º-—Uma terra coth pinhêi-
ros e maninho à Eira do Co-
cheiro, em 153000 mil reis.
6.º Uma tetra com olivei-
ras, à Fonte do Valle da Urra
do Meio, em 208000 mil reis.
7º-Uma terra com olivei-
1º—Uma morada de casas).
e oito
ras, marinhos é pinheiros do
Valle de Matheus em 204900
mil reis..
8º—Umãa courella de matto
ao Casal, em 58000 mil reis.
9º—Metade d’uma terra de
maninhos com oliveiras no.
Valle dos Ovelheiros, mixta
como cabeça de casal, em.
108000 tnil reis.
10.º—Um sobral e duas oli-
velas ao Serra, em 603000 |
mil reis.
Certã 24 de Março de 1898.,
O Escrivão do 4.º officio.
José Antonio de Moura
Verifiquei
Almeida Ribeiro
Trigo barato
A 600 reis o alqmeire de
131. 544, vende-se porção no
celleiro da Santa Casa da Mi-
zericordia da Uertã. E
Preços do mercado
Carnes
Vacta, »” »º Egg 3600
Chibato » » ….: ‘2:100
Coreaes
Trigo 13,544 1 ..44 660
Centeio 95» = =… 2090
Mana sei
| Vinho
20 1. da terra ic… 1400
20 1. da Beira …… 1:600
Ageite
1897. F0:bo 255143 2:000
1898 5 Mo aos garoa, AESÕOS
Castanha sécea » » … 650.
viriho 20 1. de Santarem 1:600
Machina phótógráaphica
de graça
Dá-se úma boa machina photo-
graphica 134 18; em bom estado:
a quem comprar os seguintes obje-
ctos pelo seu valori
1 obtuzador porá tnstantaneos,
4 parínos de fundo, 4 tinhas, 1 lan-
terna para Jahoratorio, 8 calibres
de vidro, 6 chassis prensas, 1 ca-
mara escura para campo 3 suppor-
tés para seccar chapas, 1 almotariz,
3 copos gradiiados, 3 funiz de vi
dro, 1 machina pára trazer debaixo
do colete, 1 lavador automatico, 1
lúvas de borracha, 3 vinhetas e
photographo.
ços assás rasoaveis.
Lisboa.
promptidão,
“ATPOCRAPEIA
“DO
RUA DE SERPA PINTO
esmas rd
» Nesta oficina se fazem todos os trabalhos concernentes.
daítety pographica, para o qua tem pessoal habilitado, por. pre-.
– Aceeitani-se eficominicidas de facturas commeteiaes, bi-
lhetes de estabelecimentos, memortindunis- participações de ca-
santento. ete.; etos impressos officiães e bilhetes de visita, para
o que esta casa possue um grande e variado sortimento de ma-
teriaes quemandot vir expressamente das primeiras casas de .
‘ Garante-se o bom acabamento dos trabalhos, a nitidez e ainda outros objetos preciso aos
@@@ 1 @@@
ECHO DA BEIRA
ORIGINAL DE
“JOÃO CHAGAS |
mance palpitante actn-|Hllustrado com perto de
290 gravuras.
O CRIME DA SOCIEDADE
csemnhos e aguarellas originats de ANFONIO BAETA
bO reis–CADASEMANA–BO reis
Editores: LIBANIO & CUNHA Rua do Norte, 145-—LISBOA
CONDICÇÕES DA ASSIGNATURA: Serão distribuidas cada
cna 3 folhas in.4.º, com 3 gravuras, ou 2 folhas, com 2 gravuras
WMO em separado pelo-preço de 60 REIS, ou em
om 28 gravues e um CHROMO pelo preço de 300 REIS. Para
nsia expedir-schão quinzenalmente 6 folhas ou 4 folhas e 1
JMU pelo preço de 120 REIS, mas não se satisfazem pedidos que
venham acompanhados da importancia. Assigna-se em Lisboa no
de 1
tomos
seriptorio da Empreza, rna do Norte, 145, nas principaes livrarias, na
GAL:ERIA MONACO e nos estabelecimentos onde estiver o. cartaz-an-
3. Consideram-se correspondentes as pessoas das provincias é ilhas
us se responsabilisarem por 3 ou mais assignaturas,
0 BIGODE |
ECÇÃO PAULODE COKE
Traducção de F- F. da Silva Vieira
NOVO ROMANCE DA COLLECÇÃO
Ilustrado com magnificas gravuras 40 reis–cada semana—O reis
Rcrcance em 2 volumes. O preço da obra completa não excederá
890 reis.
sux Beiduls da Sos da Gertã
hpprovada pela junta congultiva de saude publica e au-
ctorisada pelo governo.
medalha de prata nas exposi
cões de Lisboa 159%, Anvers 1894, Saint Etienne 1895
concurso de Hygicne Ergxelias Porto, 1897 medalha de
ouvd —diploma de honra. Marseiha e Concurso de Hygiene
Lônd res 1896.
Analyse chimica pelo ex.Ӽ ar,
medico e lente de chimica,
Fsta agua mmeral possue a acção «adstrigente,
| etante» é assim s explicam as notaveis curas obtidas especialmente nas
segniates doenças.
conselheiro dr. Virgilo Machado,
toniea e desinfe-
Bilatação do estomago. Dyspepsla atontea, Ulcera
de estomago, Diabetes, Lencorrhea, Enterites, Furga-
ções,
Syphilis e nas inflameções em geral.
Não tem gazes hvres; sabor muito agradavel, quer pura quer mis-
turada com vibho.- Preço, incluindo
a garrafa, (8 d.) 100 reis.
9 A’ venda nas principres pharmacias é drogarias, e nos
Depositos-— Porto. rua de Santo Aríonio, 49; Co-
Imbra drogaria. 3. Figueiredo & C.’; Figueira, phar-
macia Simões d’Oliveira; Thomar, phasmacia, Torres
Pinheiro”
Deposito geral. Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º
LISBDA
Carro–cluga-se
Joaquim Ferreira, do Seixo,|
aluza o caleche e parelha que
era da casa da Árnoia.
Faz serviços para. qualquer
parte por precos razoaveis.
— LOsa’ DO FOVO —
Albano R. M. Ferreira—CERTÃ
Chitas baratas de 80 rs. o vova-,
do a 60 réis,
Assucar de 1.º, Lilo 270 réis.
Dito de 2.º, réis.
Dito n.º 5. rolo, 1
Este estabelecimento tem actual-
meto um variado sortimento de
cas» niras, Blanclias de jã para ves-
tidos de Senhcra | litas de slgodão,
brósados, armuce, chitas, castelle-
tascotins, prnírlos, panos bian-
que ados, panos erue, lenços de sê-
da, cachin-s, ct culches, tha
lhas para Hté guerdundpes, cha-
CENTRO COMMERCIAL
DE
LUIZ DIAS
“Completo sortinento de fa-
zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapeus, gua-
da-chuvas. e sombrinhas, len-
ços, papel, garrafões, relogios
de sala,camas de ferro e lava-
torios, íolha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
nho do Porto, licores e cognac;
livros de estudo € litterarios.
(tabacos etc.
Preços extraordinariamente
[haratos e sem competencia
Seguros Portugal.
peus, etc eto.
Pregos convidatives.
CERTÁ.
(chapa’e objectos do mesmo, vi-|
– Agencia da Compárhia del
da 7, Praga do Commercio, É a (|
Focos D’ARTIFICIO
U pyrotechnico David Nunes e
| Silva, da Certã, satisfaz para tudos
o: pontos da paiz quelquer encom-|
‘menda de fogos, em todos us gene-
ros, por preços sem competencia. !
Apresenta sempre novos e varia-|
dos trabalhos, d’um effeito surpre-|
hendente, rivalisando com os me-
lhorea do estrangeiro.
Este pyrotechnico, já bastanto
conhedo em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
|foi quem forneceu os fogos queima-
dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.
Correspondencia e pedidos ao py-
rothechnico à
David Nunes e Silva
RETRATOS
=» meio do emprego dos
Elizio e Pasta Gentifricios
63 RF, PP, BENEDIGTINOS À
da ABBATHA de SOULAC (Gironde)
DOM MACTELONNE, Prior À
-à Medalhas ve Grros Bruxelas 1850 — Londras 1884
AS MAIS ELRVADAS RECOMPENSAS
INVENTADO Pelo Prior E
vo Axme 378 Piero BOURSAVD
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1 verdaâeiro se:
O do aus nossos lei
tor so é ulilíssimo pre:
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unteo prósaroaMio: contra as
Afivcnões contar!
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Agente Geral: SEGUIA BORDEO
a Deposito am tod is as boas Perfumerias, Pharmaeias e Droguer
() Em Lisboa, om casa do R, Bargeyro, rua do Ouro 409,1, EM
Tiram-se em diferentes ta
manhos desde 800 reis a duzia,
gerantindo-se a sua perfeição
e nitidez.
Encarega-se de ir tirar pho
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial.
Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio.—OERTA
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SE
Papelão nacional
Unica premiada na exposição in
dustrial de. Lisboa em 1893.
Cada maço de 15 Kc., contendo
8 a 30 folhas, formato 64 x 80, 900
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da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mes
Ageeiase snas em troca.
contus-gos revende
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vansdores, sendo
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Todos cs ped dos dirigidos ao
escriptorio da fabrica Brito No
gueira.—Rua d’Alcanfara, 62 A.
LISBOA
José Alexandre da Costa, de
Pediogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com purelha. eu-
jos serviço para qualquer loea-
lidade, entre Thomar é Certa,
fuz por preços conmodos.
CORTIÇA
Compra-se por bom pre-
fo. Yy E:
Quem tiver para vender
creuda ou porannos, diri-
: adre Elias >!
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| Director espiritual do Seminario
idas Missões Ultramarinas,
| 1 volume —1:000 réis.
Editures—Lopos & C*”
dos, 25500. i
4 MODA ILLUSTRADA
So Réis SE ROM Nóia
Ne acto da entrega DIRECTORA No acto ad entrega
ALICE DE ATHAYDE
Jornal das familias l Publicação semanal
Por contracto feito em Paris, sairá todas as asegundas feiras» a MO-
DA ILLUSTRADA rontendo em magnificas gravuras a preto e colore
das, todas as novidades em chapées, toiettes, bordados, phantasias»
confeeções, tanto pura senhoras como pura creanças. «Moldes cortadosos
tamanho natural. Alternadamente A MUDA ILLUSTRADA distribuas
moldes traçados e folha de boriados de todos os feitios, acompanhads
das respectivas descripções, Conterá uma «revista da moda» onde todo
as semanas indicará aos seus leitores, os factos mais importantes quesm
derem durante aquell» espiço de tempo, e que se relacignem com o ese
titulo. «Cor espondencia:» Secção destinada 1 responder a todas as ipeu
soas que se dimjam á MODA ILLUSTRADA sobre assumptos decor.
resse apropriado. «Methodo de córte:» Maneira de tirar medidas, ntes
tar e fazer vestidos, «Flores artificiaes:» Methodo que ensina a fazel: =.
de todas as qualidades. «Artigos diversos», sobre assumptos de interessé
feminino. «Hygiene» das ersanças, dos casados, ds habitação, ete.-aRe-
ceitas» necessarias a todas as familias, ete., etc, «Segredos do toucador.
Cozinha de Kneipp, uma receita por semana. «Secretarios das familias: »
Modelos de certas. 1Duces:» Receitas desonhecidas e experiment adas.
«A seiencia em familia: Curiosas experia cias de physica e de chimicas
acompanhadas de gravuras illucidativas, faceis de realisar ea casa, pro
prias para ereanças, assim como uma diversidade de «jogos infantis. A |
secção litterarias constará de romances, contos, historias, poesias, pen-
samentos, proverbios, charadas e enygmas. A MODA ILLUSTRADA
fica sendo o «melhor e o mais ba ato» jornal de modas que se publica
em Paris na lingua portugueza o ela clareza, utilidade e variedade dos
seus artigos torna-se.
Iudispensavel em todas 2º essas de familia
A MODA ILLUSTRADA publicará por anno 52 numeros de 8 pa
ginas, com 32 columnas, em grande formato, 1:800 gravuras em preto
de coloridas, 52 moldes cortados, tamanho natural; 52 folhas de moldes
traçados alternados com bordados e será remettida fraaca de porte.
BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES. Em cada trimestre, um .
numero com 8 paginas chejas de figurinos de roupa branca.
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
– ANNO.— 52 numeros com 1:800/.- ANNO. — 52 numeros com 1:
gravuras em preio e coloridas, 52 | gravuras em preto e coloridas, d2
moldes cortados, tamanho natural, | moldes cortadva, tamanho natural,
52 folhas de moldes traçados ou do; 49000. :
bordados, 55000. : E ; 9
‘ SEMESTRE.–26 numeros com | sEMESTRE.-26 nnmeros com
990 gravuras em preto e coloridas, | 990 gravuras er preto; e eblont:
26 moldes cortados, tamanho natu-) 5.4 96 q
: E 2 5 -tama- é
ral, 26 moldes svaçados ou borda- No Asc EN au q É
1.º edição 2.º edição:
— TRIMESTRE. —13 nameros com o 8
450 g’avuros em preto e coloridas, |. TRIMESTRE.—13 numeros com
13 moldes cortados, tamanho natu |450 gravuras em-preto, é colori-.
ral, 13 folhas de moldes – traçados| das, 13 moldes cortados em tama-
ou bordados, 15300. nho natural, 16100, : SE 2
LISBOA, PORTO E COIMBRA es
Uim numero conteudo 30. gravu-| Um numero contendo 30 gravui so
ras em preto e coloridas, um mol: | ras em preto e-coloridas um molde.
de cortado, tamanho natural, folha | cortado, tamanho natural.
de moldes traçados ou de bordados. a
Na entrega. 100 réis Na entrega… SO réis
Antiga Casa Bertrand OS BASTOS—Rua Garrett, Lisboa
TYPOGRAPHIA- Rua do Vale. — CERTA
119, Rua do Almada, 123 Porto
Editor responsável – ANTONIO DIAS D’OLIVEIRA