Echo da Beira nº35 27-08-1897
@@@ 1 @@@
REXFÃA-FUIRA, 2% DD:
MOMORANDUM .
Hi
A eirairidshda relativa à assumptos da redacção no dic
“reetor do, jornal para Serache do Bomjardim: e da adminis-.
Pitração ao admibiatrador para a Certã.
DE 159%
ADM
HINISTRADOR
JULIO DA
É
Repetições..
Os assignantes tem
| Unda linha ou espaço.
ara
| No corpo go: Jornadas cos Di Sa oa linha
:0004: Os originaes recebidos não se devolvem, sejam ou não publi- E Aonuncios permanentes preço conven icnal,
| ijcados: Annituciame «sepublicaçõesde que serecebaum exemplar. j
SILVA FERREIRA
ANNUNCIOS
aaa ECT p
o abatimento de 20,1,
De daniga ps TEU
pelo iustre presidente do con-
selho. O honrado” homem de
– estado cor tará a sua oração de
“5h mbem,, Omo, uma das mais
“Juminasas, das mais “dignas. dot
seustalento erdo-seu cardeter,
de todi’a sua já Tónga vide per
“bio a
E da axa que os nós£os lútores
sxejão.w nobreza e devoção; com
quecelle atacou de frenteças ca-
Tumbias que o pertenderam ba-
bajar, permitiam-me que” lhes
transcreva aleuns dos periodos
«de rapido extracto que,o. Cor-
meiu da Noite few Lessa notabi-
2, honta-
intervenção nt
– Nunca honve entre
da tuzenda: 4
Dina disco assum:
pto. Foi este x dirigia todue as
negociações até a apresentação da
ori ainistental— Quando-elia
fer didacáccansinão ainda cas igompa-
nlya não con ordara em dois pontos
importantes,” pecialmente na “cega
“dencia do direito com que quorta
ficar de estabelecer à venda” por)
e reninseripções ou zonas. Logo em
damente,: to ida a sa
actua] proje
ele eos
seguida surgiram as vedlâniáçãos
“ dés operarios, depositarina é reven-
dedoreso Fordni-lhe apresentacas
ensas reclamações U deve confessar
“ate as achou em parte funjadas e
– Pol então que, de secórdo
E] da” fizonda,’ e
acassistencia Veste e
relator da comissão de
sempr Be
dose
fa nda épor duas: com a
dos mi 5 C conferencion
cont os Pepresentnntos da” compa-
phia, N’essas conferenvins as sua
idéias estiveram, sempre cem barmo-
ma com as do si conse vdÃeS-
– sam sreia;-nito-surgiudo entre os
dois s simples. epancia,
Se alguem pode desmen/ir esse fa-
seto que se Jevitite! Em virtude
Ceu férencias consegnincse a
igencia da companhia, Esta
ildu has suas aspitações. Encon-
trou-se « formula de se attenerem
08 Cperarias é de so satisfazer tam
bem aos depositenos e re vendedo-
ves Lis o que elle fiz. Não o narra
y declinar responsabilidades. Ae
à toras quelhe gabumm. Ctini-
prittos dever 8 da sua eo » Se
O quizerea)
ve dizer, que
sta un
bros-do governo, Foral
sinuações, despreza-as por comple-
to. dum questões de probidade e de
honestidade não discute. com nin-
gnem. Como homem politico consi-
dera-se ch dgsdo a dar ao parlamen:
to ga. dat ao pais sati infagõe 2s; dos
seus netos, mas os que não quizerem
»ereditar . na sia probidade, ;a esses
nem deseja convencer, A sua vida
& patento. Vãoa:sãa casa o elle di-
rá os irecnrso, Com, que conta,. 08
meios com, que salda as suas divi-
dARS nora
N’ente pla: em que as palavras
do honoetiesimo estadista tinha sido
cobertas de apoiados nnanimes, tan-
to da maioria como da epposição,
o srs Luciano Monteiro interrompeu
o nobre presidente do conselho pa
nas suas palavras não
na menor Na de des-
nça por a, ex.?, porque sem-
preotivera é d& tinha na conta
um homem superior a qualquer
| snapeita, O sr. conselheiro Josó Em; |
clono proseguiu, visivelmente com-
mevido com a manifastação. da ca-
mara, afirmando que o sen pensa-
eanoEstiva longe m’aguelle mo-
mento do orador que: procedera,
e-sim L’gado a eriticas que lhe me
reciam ainda mais nojo do que des-
preso, E em seguida continuon di.
zendo que não dedo o minimo fa-
vor É companhia, em enja direcção
conta amigos: dedicados; nem aos
suppostos protectores ou. auxiliares
d’essa comparia. Fra esta talvezis
força Tinha pôr “fimbre!d
nunca pedir favores a qualgrer pes-
s08; OU entidade, “com quem podes-
se tratar de Interesses do estado.
Commenta então as criticas a-
cerbas com queco sr. Luciano Mon-|
teiro se referiva a tres «os mem-
justo. O
sr-ministro da. fazenda era
companheiro ha muitos anos, Ad:
murava-lhe por isso as faculdadeside
trabalho, a inteligencia, ia – dedita-
são, cunsiderando-o como wm bene-
merito do teu paíz. O acto que Me
recsiminavam da revisão – do con-!
tracto de Lourenço Marques era
precisamente um dos que, mais. po-
diam honrar ca sua vida publica,
Fôra wu acto de extraondinaria ag-
acia, 2,0! esdevemos ag wa 0. pro
gresso de Lourenço Marques e pra-
ticado por um maixtiatro, UE dirigi-
xa antes a companhia e não duvidá:
ra alfontar 0s seus antigos collegas
maquella direeção para prestar um
jbom serviço à mação, E mquanto 4
Jemnisação cendemna as palavras
do sr. Luciano Monteiro, porque
não pode concordar com o systeixa
dle estarmos em pleno partagento a
afirmar a justiça com que seremos
condemnados e a de exprimir a
convicção de que teremos de sofirer
umk sentança durissima. Ao sr
| Butros iss quizere-se maguar
com as Feminiscencias do eultima-
tum», Us ministros progressistas
seu |
succumbiram neste; momento por
serem wunistros dam pais fraco.
Não foi porque nos faltasse justiça.
Deu-nola a. Europa inteira, deu-
nol-a a propria Tugluterra depois,
nas aitenções e respeitos com – que
mos tem tratado. O grande estadis
ta que, presidia n’este momento e
preside hoje mesmo áqnella grande
nação, deixou-se dominar: pela opi-
nião publica. Mas ahi está” 0. livro
branco para provar nos seus notabi-
lissimos documentos comique ener
gia, com que: dignidade, com que
ardente e sincero patriotismo foram
então defendidos os interesses na-
cionaes, Não quer fazer paralelos.
Mas a verdade é que os que: con-
frontarem os livros brancos de 1859
e 1890 não pódem deixar de sentir
muita admiração pelo sr. Barros
Gomes. O cultimatuno não foi um
opprobrio. O nobre ministro da ma-
rinha é a synthose das. mais altas
qualidades erwicas. Tem por elle
mais do que admiração, fervorosa
devoção, Resta-lhe falar do sr, Au-
gusto José da Cunha. Todos sabem
as condições em que se apresentou
v contracto de 189L, a nenhuma
responsabilidade gue elle tinha n’es
sas condições .e,as amarguras que
esto contracto. Jhe custom, O. pro-
prio sr. Luciano Monteiro fez, jue-
tiça à dignidade e no patriofismo do
sr, ministro -das obras. publicas,
Falla assim esse homem, cu-
ja vida é um espelho de honé
tidade, enjo proceder to mais
elevado exemplo de honra e de
lealdade pelos sons amigos:
*; * * : :s
A? parte essa disenissão dos
tabacos, na camara dos pares
continua à arrastar-se a dis-
cussão do orçamento, de: tal
modo que os trabalhos parla-
mentares ameaça já não po-
dey terminar no fim do mez.
De reforço a Murillo, | appare-
ceu agora o sr,
Chancelleiros, a mais perfeita
e curiosa machina de moer pa-
lavras sem ideas que os meus
olhos tem podido observar e
aos meus ouvidos tem sido da-
do sofiver. O sr. viscondo faz
politica por sport. Em estando
aborrecido na Cortezana, em
as vinhas não rebentando bem,
em os eta lhe começando
a fraquejar, fax asmallas, met-
te-se no comboyo é só pára na
camata dos pares, pedindo a
palavra mal transpõe 0. limiar
da sala, quando sinda não sa-
be do que se tracta, ou qual é
Visconde de!
o projecto que se discente. Pare
a sua maneira oraforia esse éo
ponto mais secundario. Todas
as oetasiões são boas para se
contarem duas ou tres anedo-
etascpara se Jançarem – duas
boutades de espirito, para se
dar imargem e desafogo á mais
rica e exhnberante: imaginação
de meridional, que é dado con-
cebsr O disfincto orador é, a-
lem disso; uma, vistina abso-
luta do sew:irritavel systema
nervoso; abedece a caprichos
quasj’ femininas e estragou-se
por complecto desde queo con-
venceram que.cra o mais . po-
deroso tiibuno. esta terra é
desde que elle se convenceu de
que 4 sua palavra nada podia
resistir e de que todos os go-
vernos e todos os partidos fi-
nham como primeiro dever es-
tarem em adoração deante dos
bocadinhos de ouro do seu ver»
boinfammado. O resultado d
esto conjuncto de qualidades. é
de defenos, E elle tornar-se um
masgador emento e o. primeiro
«ropeço pata a boa ordem dos
trabalhos. parlamentares. que
urge terminar sem. maior de-
moxas Ji ahi, está, a principal
razão porque naturalmente as
camaras ainda pão se encerram
no fim do meg;
*
is a)
E ste facto torna os politicos
furiosos.
Às sessões nocturnas na ca-
naxa. dos pares são um verda-
deiro flauello. E verdade que
9 tempo corre fresco, mas to-
dos osdlias os combóyos saemde
Lisboa cheios de pessoas. que
não tem a grilheta da discipli-
na parti daria e que podem ix
em direcção ás estações de
campo, ás estações d’agna,. ÀS
de alepres diversões, de dias
bem passados, admirando os
episodios pirleseos dá banho,
tomando parte em pie-nies “a-
nimados, o admirando às noi-
tes à curva airosa de mulheres
formosas no compasso rhythb8-
mudo do pas-de-quatro, Os tre-
representantes do paiz só tarde
ea más horas poderão gosar
este mino esse repouso e essa
alégiia,
pistas, ‘á procura de bom ar,
Dr. João Ribeiro
(Dados biographicos)
Vamos hoje fornecer aos nos-
sos leitores alguns apontamen-
tos biographicos do infeliz João
Ribeiro, o doutor d’Arnuia, cos
mo elle era conhecido por tos
dos.
O nosso deaditoso amigonas –
ceu no Jogar: da Mougueira,
concelho VOleiros ca 21 de om
tubro de SAT. Morreu portanto,
com 50-annos mcompletos.
Com-sens . paca Pheotomio
Ribeiro d’Andrade, e D, Maria
Antão viveu elle até aos T
aunos d’edade, «pocha em que
veio para Oleiros, confiado a
seu tio, o padre José Ribeivo
d’Andrade que então era, como
ainda hoje, vigario d’ aquela
villa,
Foi sob a rele dorespeis
tavel vigario que o Jod-sito,
começou a sua educação litte-
rara, com grande alegra do
tio que bem dep essa reconhe-
ceu a prespicacia é inteligen-
cia do seu futuro strcessor, cos
mo o bom velho contava, pois
desejava. que elle seguisse a
carreira ecelestastica. Conelui-
dos os seus estudos primarios
veio para a Certã, onde frequ-
entou latim com o pare Jou-
quim da Abegomir,
Pouco tempo se demoreu na
bra. sob a direcção do tio,
sempre animado da idea de fa-
ver delle um padre.
em Coimbra, O futuro doutor
d Arnoia, Ena os seus pre-
paraterios muto di the tamen-
to, pois só em desenho foi re-
provado, e, depois de ter feito
9 decantado exame demadureza,
toi matricular-se na faculdade
de direito,
Foi n’esta altura que cali-
tam por terra AS esperanças é
o% sonhos da familia do nosso
amigo, que não se resignava
com à idêa de ver o João fe-
guir um caminho diflerente do
que elles dhe indicavam.
Havia de ser padre… ou
nada!
Drdenar-se, ordenar-se ede-
Certã: em 1864, foipara Comn- –
Cinco annos depois de estarepois de estar
@@@ 1 @@@
ECHO DA BEIRA
poem
– ido O wo si e
ACE TED <
a para Oleiros ajudar,
temais era uma Ingrati-
moto a quem tudo
Mas.o bom vigário interveio
com a sua auetorndade. €:
lou a familia da perda dosseus,
sonhos: tudo se queria de von
tade-—e então para. padrel…
Elle lá se da arianjando stmy
ajudante.e à respeito—de sue
cs ando elle morresse…
não estara egreja vaga . por
muito tempo.
O dr. Ribeiro foi sempre:
grato-a esta intervensão .gene-
rosa de seu fio, a quem, elle
tribiutava o mais sagrado res-
peito: ainda na vespera do seu
fallegimento, fallando: do tie,
não o fez-com os olhos enxu-
tos.
direito em cuja: faculdade -lhe
foi conferidovo «grau: pelo: dr.
Bernardo de Serpa” Pimeritel,
em TJ de julho ‘de:1873; e em
16 de junho ‘do anno: seguinte:
fez elle a sua formatura em di:
xeito, cujas: “cartas lhe: foram
passadas por ordem do reitor
Franeixcó: de- Castro. Preire,
cartas eme-zenlmente-são iui-
to honrosas para:o nosso | infe-
liz amigocom approvadão de
momine disér ente Em todos os
annos como indi
Dios—Jaudabêlite
tradiciondê ;
doras dim
avras vevela-
rso inmaculado.
Nas su ade bacha
E AR AA 7
é dedicada ao tio e a de forma:
tura aos pae É
Nem só as estações .officiaes
o consideraram num documen-
to publico; comoum bom estu-
dante: nesta parte tambem,
é upreciado, no . coneçito «dos
condiscipulos, que na dedica-
toria com que. lhe | offereciam
os seus retratos lhe chamavam
«cousciencioso e inteligente»
RR E
O dr. Ribeiro pertenceu. ao
enrso do dr. José Paulo Can-
celta, actaal procurador. regio,
junto da Relação de Lisboas
Pina Callado, governador -eteil:
de Portalegre; Lopes. Vieira;
Assis, Peixeira; Alvésda. Veiga
Diogo Leote, um distincto juiz,
servindo actualmente” na “cos
marca de Olhão; Athaide d’O-
liveira, advogado em “Faro, a
quem o dr. Ribeiro se” referia
sempre como tendo sido ó mais
amigo dos seus condiscipu-
los. E ae»
Em 28 denovembrode 1877
casou o nosso amigo,na capel-
la da Arnoia, com a ex.” sr.
D. Maria do Carmo do Espiri-
to Santo e Matta, filha do ca-
pitão José Antonio Leitão da
Matta.
Deste consorcio, que forum
acontecimento no seu tempo,
encarado sob multiplos” asps-
etos, nasceram nove filhos, que
ainda vivem e que eram o en-
Matricnlou-se, por isso, env:
levo-do dr. Ribeiro e para quem
vle era d’am carinho e Puma
dedicação verdadeiramente ex-
4 cor hnanios.
“Quem escreve estas linhas
paderia referir dezenas de ca-
og: Teveludores do grande a-|
nox que o mfeliz pae dedica-
| à séus filhos. :
“i==Fisada a sua residencia
‘na Arnoia, 6 dr. Ribeiro dedi-
com-se à, advocacia, conseguin-
do credr em pouco tempo, um
nome distincto é com uma lar-
ga chentela. ia sad
Paxa os seus constituintes
prenccupado procurador, era
um aímigo, era o propio liti-
gante-—tal era o interesse que
o dr. Ribeiro tomava pelas
questões que lhe eram confia-
das! ad
Foi esse interesse, essa. de-,
dicação que elle tinhapelos ne-
-gotios.dos, seus constituintes,
«quê-lhe abriu o caminho do ce-
ROLETA, aco Da
Era ‘élle o advogado dos
“herdeiros do dr. Barata Sal-
“guriro, n’esse celebre processo
da révogação das eseripturas,
“processo em que o dr. Ribeiro
prestou serviços relevantissi-
mos, conseguindo dar o golpe
ide mesericordia n’essa decan-
tada questão e obrigando as on-
(tras partes a virem propor um
accordo, que se realison, e por
via do qual os herdeiros do dr.
Barata Salgueiro deixaram de
ser torpemente explorados.
Quando se tratava -de- effe-
lIetuar a transacção e os herdei-
ros aquele fallecido – capita-
lista foram chamados a Lis-
boa, para tal fim, não quize-
xam ix sem o-seu advogado da
Certa, e tanto rogaram que o
dr. Ribeiro, sem dever fazer
viagem, porque o seuestado de
saude não lh’o permittia, cedem.
e marchou para Lisboa, onde
toi surprehendido por um vio-
lento, ataque de «influensa»,
regressando á Armoiaainda mal
convalescente e para: nunca
mais convalescer! à
Os seus constituintes ganha-
ram centenas de contos de reis,
“mas elle pagou coma vida es.
sa dedicação pela causa, dos
seus constituintes!
Pobre amigo! E
Fui’ferido no meu posto, di-
zia-nos elle “um dia, quando
o velisutavanos por mais esta
leviandade, mas deixeestar que
Paqui por de ante hei-de to-
mar mais juizo! –
Tarde, muito tarde era já
para protestos de emenda, de
cujo cumprimento ainda assim
era licito duvidar, porque pou-
cas semanas depois, esse obrei-
ro do bem, esse escravo dasir-
tude repousava na sua ultima
‘morada, alã onde terminam to-
dos os heroismos e todas as
cobardias, todas as virtudes c
tados os vicios!
He era mais do que um des-
ESTRANGEIRO
“âmovas del Castillo
Não vamos fazer a biographia-do
famoso homem-d’estado:: do:, reino
visinho, que a mão infamissima e
traiçueira-d’um abjecto assassino a-
caba de prostrar, porqué demasiado”
é ella já conhecida dos nossos “lei-
tores “polo impronsa:diarta;-Vamos,:
apenas; -no-desegpenho.da promes-
sa a: que nos obrugamos no numero
passado, expôr a nossa opinião so-
bre o acontecimento, * Paiao
O, facto de eseretermos a revisao
ta db estrangeiro, cólloca-nos em
circumstancias especiaes perante O
leitor, para. tratarmos um assump-
LOAD ESTO finos ;
A Hespanha está sobre um vul-
cão; não é de hoje-nem-de hontem.
Sentem-sê distinctamente:os -rumo-
res longiquos da tempestade que se
approxima a passos, agigantados.
Cânovas era o sustentáculo podero-
so do periclitante tbrono“de Affonso
ES Va ne
-“A morte, pois; d’aquelle grande
estadista foi um, desastre : medonho
para as imstitnições vigentes.
E” esta tambem à opinião da ira-
prensa” hespanhola,
[por orgãos da tathegoria do «El
Liberal, El Imparcial, Heraldo de
Madrid, El Pafs, eter
Negor que D tonio Cânovas
del Castillo era estadista ‘ de
primeira grandeza; “seria” negar “a
luz do sol. Com “effvito, o restaura»
dor da monarchia: hespanhola, o
grande Cancvas, 2 despeito de to-
des os seus erros e de-todos os seus
defeitos, era sem duvida a terceira
cabeça politica dá Europa. Para
quem acómpanha de perto o movis.
mento politico externo, não é uma
surpresa a afirmativa que fazemos;
porque, depois dê Bismark e de
CHladston, a“muis “poderosa cabeça
politica turopeiaera-Cúnovas, que:
algumas vezes até fez, vergar o or-
gulhoso e altivo .Bismark, com a fi-
na habilidade. da sua diplomacia.
E não era só um estadista de
primeira” ordem -—erã “tambem um
raça. Se a estas;quás altas qualida.)
des ajuntarmos., de um “grande
orador quetinha à palavra facil,
fluente e correcta, teremos o ho,
mem completo. E ‘com- effeito, sô
um homem d’esta“estatura – poderia
metter hombrosaá empresa de: res-
taurar a monarchia hespanhola,; em
Sagunto. Ro E
Martinez Campos com a espada
e Cánovas com a’penna” e com a
palavra foram às duas grandes alá-
váncas da restáuração . bourbonica.
“E opinião asspnte nas chancel.|
larias da Europa q ánovas era
actualmente: 0, susténtaculo do thro-
no hespanhôl, e’não de enganavam.
OQ momento, pola do“ crime, não
podia ser mais desguaçaão do que
foi para a Iespanhas que verga sob
o peso da lucta de.fiuba, como to-
des sabem; e a queda de Cânovas
não púde deixar de vir augmentar-
The os sobiesalbs Titernos e exter-
Ago ? pistas
só uma grando perda para o reiao
visinho, mas pora a. Europa e para
as feras ss Code :
Foi sunplesmente pena que esse
em tudo uma linha; de conducta
mais sjpathiza,” orientando-se no
caminho das, modernas conquistas
da liberdade, porque lhe ‘sobejava
talento, energia, largos e seguros
pontos de vistaçre a Hespanha te-
ria asshn desempenhado o papel a
que, pelas suas tradições historicas,
pelas suas riquezas naturaes, é por
mil ontras circunstancias: tem di-
“ra?- E! este o serio ponto de “inter
“representada |
porque os repulicanos – de lá não
conta sincera sympathia e nil-
tt ) a
grande estriptor; um escriptor de
|da Foz da Certã.
“a morte esso-estadista-toi não |.
srande homem dão quizesse seguir |
Se a guerra de Cnba tem sido
para a nação hespanhola uma vora-
gem de dinheiro e de soldados, é
isso dovido á extraordinaria teimo-
sia do tamoso estadista que não quiz
conceder nunca as regulias a que os
cubanos tem incontestaveljus, D’ahi
os resultados que vemos—a situa-
ção cada vez se aggrava mais.
“Quem succederá a Cânovas ago
rogação que se desenha com pro-
porções colossaes no horisonte poli-
tico. frspem oa bpado
Será Silvola? . Mas. esse homenr
cónta poucas-sympathias, não tem
amigos e é um caracter duvidoso.
– Será Sagasta? Talvez. Mas” Sa-
gasta não tero o pulso de Cánovas,
é um fraco, pouco activo e. o; seu
partido tambem não está muito a-
creditado, digamos a verdade,
Resta Pidal. Esse homem, po-
rem não vale mais do que os “ou:
tros, é antes se púde considerar um
reaçcionário de primeiras aguas —a
espada de Damocles suspensa sobre).
a liberdade 90 progresso. |
Tal é, em resume, à situação po-
litica da Hespanha em face da nor:
te de Cánovas. E que – surgirá “de
tudo isto? – : a
Eis o que é dificil de prever,
valem muito mais do que os dé cd,
e estão civados dos mesmos: vícios,
ANNUNCIO:
1.º publicação
marca da Certã, e cartorio do ‘se-
gundo officio, correm editos de trin-
ta dias, a cuntar da segunda publi-
“enção no DIARIO-DOGUVERNO,
citando o mancebo José, filho dá:
[Antonio Serra, e de Jacintha: da
Conceição, da Aldeia de Sernache,
do Bom Jardim, concelho’da Certã,
para, dentro de dez dias, começan-
do a contar-se o decendio passados
cinco dias depois-da publicação do
ultimo annuncio, pagar ao Estado
quantia de duzentos e cintóéiita,
mil reis, ou para “dentro : d’aquello
decendio, nomear à penhora, bens
suficientes para pagamento d’aquel-
la quantia em virtude da «execução
que lhe move o Ministerio Publico
fractario, sob pna de revelia.
Certa 14 d’Agoste 00 1897.
O Escrivão .. :
José dos Santos Coelho Godinho
Verifiquei a exactidão ç
– Almeida, R beiro
ANNUNCIO
1 publieeção
“PELO Juizo de Direito da Co-
marca da Certã, e cartorio do se-
dos mesmos erros 3: dog
defeitos. pp
JANUARIO. MATA .
“Está em Sernache, na Quin-.
ta das Aguias, acompanhado
des. ex.”* esposa este nosso pre-
sado amigo, honrado e bem-
quisto commerciante na cida-
de do Pará, que veio descân-
gar das suas afanosas lidas,
por algum temo junto “dos
seus, na sua terra Natal, oiide
merosos amigos.
* Abraçamos daqui S8O
amigo e junto des. ex.” esposa.
depomos os nossos respeitosos
cumprimentos de boas vindas.
Visita. —Está na sua casa, da
Mendeira, freguesia de Sernache, o,
sr. Joaquim Godinho da Silva, o
incançavel propagandista das Aguas
Enviamos-lhe vs nossos cumpri-
mentos | mal ines
Consorcio. — Realisou-se :no
dia 21 do corrente mez, em Serna-
che, o casamento do sr., Annibal
[Ferreira Flores, escrivão do juizo
de paz, com a’sr.* D. Emilia “An-
gela Gonçulves, senhora muito res-
peitada pelas suas virtuosas quali-
dades.:O sr. Flores. & um rapaz
sympathico e muito estimado por
toda a gente de Sernache.
Desejamos-lhes do coração todas
as venturas de que’são dignos,
Prelado de Moçambique
— Partiu para » sua ‘casa de: Ero-
enga-a-Nova, o nosso amigo -‘reve-
vendo Sebastião José Pereira, re-|
centemente nomeado Prelado de
Moçambique. Et ANE
melhoras—Está melhor dos
seus” incommoódos, o nosso amigo
paste Manoel José Farinha, bem-
quisto parocho da freguesia do Am-
paro. E e o
– Fazemos votos pelo seu comple-
to restabelecimento… : E
“ Visita—Está em Sernache “de
visita a seu irmão, 0 nosso amigo
sr. Padre Ferreira Flores, Vigario
À Qurem. : cd
reito,
gundo oficio, correm editos de trin-
“|te dias, a contar.da segunda pus
“| blicação no DIÁRIO DO GOVER-
NO, citando 0, mancebo Manoel,
[filho de Maria Joaquina, solieira, .
e pas incognito, natural da Povos
‘ra dentro de dez dias,
ac conta:-se, do.
Eéo dias dep: 1
tino annuncio, pas
quantie de duzentos & eingoenta mil
reis, ou para, dentro a’uquelle de-
começando
la quantia, em virtude da execução
ena de revelia.
“O Escrivão. ;
-Josó.dos Santos Coelho ‘ Godinho
| Verifiquei a exacudão
– Almeida Ribeiro”,
Machina photographica
de graça
graphica 13)4 18, em bom estad?
a quem comprar os seguintes 0b)’
etos pelo seu valor:
‘4 pannes de fundo, 4 tinas, Lit
terna para laboratorio, 3 calibri?
de vidro, 6. chassis prensas, a
mara escura para campo à auppº
3 copos. graduados, 3. funiz. ,d8
dro, 1 machina para trazer d
do. colete, 1 lavador automatico,
luvas de borracha, 3 vinhetas
ainda outros objectos
photographo. ;
gir-se a esta redacção.
” LOJA DO POVO —
‘do a 60 réis, o
Assuear de 1.º, kilo 270 réis.
Dito de 2.º, 260 réis.
Dito n.º, 5 250 reis
Este estabelecimento tem actual-
mente um variado sortimento de
casemiras que se vendem por me-
tade do preço: corte de 3M que
Os nossos cumprimentos
custava 1000 reis é a 3700 reis,
PELO Juizo de Direito da Co-.
por motivo de ter sido julgado re-.
‘da Varzea, concelho da Certã, pa-
, a – E
cendio, nomear à peuhora bens,
suficientes para pagamento d’aqnel-..
Dá-se uma boa machina photos
1 obtuzador pera instantancos
; e nt e a
“Albano R. M. Ferreira —-CERTÃ
“Chitas baratas de 80 re. u vova- |
int ao, Estado A
.que lhe móve o Ministerio Publico,
por motivo de ter sido julgado re.
“fraotario, sob p ?
o! “ Certã 14’de Agosto de 1897.
tes para, seccar chapas, | almotaiZr –
baixo SA
precisos 39.
Para mais esclarecimentos, dir
@@@ 1 @@@
e era
Clarinete
Vende-se um barato. Quem
pertender dirija-se a Antonio
Dias LOliveira-—Certã.
BOM NEGOCIO
Arrendam-se cs propri-
edades, todas sitas na Ger.
tã, pertencentes à Ex.”
Sr.“ D.Maria Clementina
Relvas: ê (att
Trata-se na Rua Mou-
sinho da Silveira, Numero
27—1, esquerdo,—Lis-
doa. ;
Consultas Medicas
Pelo Ex” Sr. Dr. Faria
Todos os dias das Dàs 2
horas da tarde
PHARMACIA CARDOSO
OLEIROS
ANNÚNCIO
2.º publicação *
PELO Juizo de Direito da Co
marca dá Certã, cartório do segun-
do oficio, correm editos de trinta
dias, a contar da seginda – publica-
ção no «DIARIO DO GOVERNO.
citando o máúcebo Martinho: fi
bio “de Manoel vires é de” Maria
de São Jose, da Estradinha, fre-
guesia do Castello concelho da Cer
ià, para dentro de dez dias, come-
gundo a contar-se o decendio, pas
sados cinco dius depois da publisa-!
ção do ultimo annuncio, pagar ao
Estado a quantia de duzentos e cin-
coenta mil” reis, ou para, dentro
d’aquelle decendio, nomear À. pe-
nhora bens suficientes para paga-
mento d’aquella quantia, em virto-
aa de execução que lhe move o Mi-
nisteri* Publico, por mntivo de ter
rido julgado refracturio, sob pena
de revelia,
Certã, 14 d’agosto do 1897.
O Escrivão
José dos Santos Coelho Gudinho
Verifiquei a exactidão
Almeida Ribeiro
ANNUNCIO
2.º pnblicação
PELO Juizo de Direito da Co-
marca da Certã, e cartorio do se-
gundo oficio, correm “editos de trin-
ta diasja contar da seginda pnbli-
cação no “DIARIO DO GOVERNO
citando o: mancebo Antonto, filho de
Manoel Lopes e de Maria de Jesus,
moredor no Cimo do Valle, conce-
lho da Certã, para dentro de dez
dias, começando a contar-se o de-
cendio passados cinco dias depois
da publicação do ultimo annuncio,
pagar ao, Bastado a quantia de du-
Zentos e cincoenta mil reis,ou para,
dentro d’aquelle decendio, nomear
à penhora: bens suficientes para pa-
gamento d’aquella quantia, em vir-
tudo da execução que lhe move o
Ministerio Publico, per motivo de
ter sido jnlgado refractario, sob pe-
na de revelia.
Certã 14 d’Agosto de 1897.
O Escrivão
3 sé dos Santos Coelho Godinho
9 Verifiquei a exactilão
Almeida Ribeiro
ANNUNCIO:
2 publicação
Comarca da Certa
NO dia vinte e nove d’a-
| gosto corrente, por onse horas
da manhã, à porta do ‘Tribu-
jnal Judicial, situado no Largo
tó Municipio, Vestá villa, vão
à praça, para venda e arrema-
tação em hasta publica pelo
maior lanço que se oflerecer,
superior à metade da sua ava-
liação. os bens ao diante men-
cionados, penhorados na exe-
cução que Thereza: Farinha e
marido Antonio Lourenço, do
logar da Carvalheira, fregue-
sta da Ermida, e Luiza Fari-
nha e marido Jose Lourenço,
do logar do Monte Fundeiro,
da dita freguesia da Ermida,
digo do logar da Isna de São
Carlos, freguesia da Varzea,
movem contra sua mãe e sogra
Luiza Farinha, viuva, de An-
tónio Lourenço, do logar do
Monte Fundeiro, da dita fregue-
sia da Ermida; os quaes bens
seus valores são os seguintes:
O dominio ntil d’um prazo
foreiro aos herdeiros: do Vis-
conde d’Aguieira, em trezen-
tos cincoenta e cito litros no-
vecentos e desesseis mililitros
de pão meado tiigo e centeio,
vinte litros cento oitenta e oito
mililitros de castanha e uma
galinha, o qual é situado no
dito logar do Monte Fundei-
ro e seus limites e composto
das glebas seguintes:
ras no logar do Monte Fundei-
ro—2.-— Uma terra com oli-
veiras ao Barroquinho— 3:
Quatro courellas de terra de
semeadura, com castanbeiros,
matos pinheiros e mais arvo-
res na Cord’ Ameixoeira—4.*—
Uma courella de terra com
castanheiros no Barroco dos
Pinheiros—5.*—Dez courelas
com oliveiras, sobreiros e mat-
tos, no Barroco Fundeiro— 6.º
—”Trez courellas no sitio da
Relva da Brucha-—7*—Uma
courella de mato nos Covões
4—8*—Uma horta com olivei-
ras denominada a Horta do
Uego—9,*—Uma terra de cul-
tura-e testada de mato (a fun-
deira)—10.*—Uma terra de
cultura e testada (a do meio)
— 1 12— Uma terra de cultura
(a citmeire) —12.º-—Duas cou-
rellas de matos é pinheiros ao
Pizão—13.—Duas courellas
de -castanheiros a Carga ——1 4.º
— Uma -courella de terra com
‘castanheiros ao Alqueve e U-
visseiro—15.:-—Uma terra de
cultura com castanheíros, mat-
tos e pinheiros—16.*—Uma
courella no sito da Barroca da
Lomba=17º-—Uma conrella
de sobreiros, no Uobecinho da
Lomba—18*-—Uma proprie-
dade, curral, pateo estrumeira
eo Cortinhal— 19, | Uma ca-
sa e quintal com oliveiras au
Bacelo Zambujeiro — 30º —
Uma terra de cultura e casa
1.º— Uma courella d’olivei-|
ECHO DA BEIRA
d’eira à Costa do Sal e Cova
do Val—21.º Uma terra de
cultura com castanheiros ao
Meio do Val—22.:- Uma con-
rella de castanheiros ao Cerro)
do. Curral—23.º “Uma cou-
rella de térra com oliveiras á
Fundeira do Val —24º —Uma
tarra de cultura com. oliveiras
« castanheiros às Majoeiras
—25.*- Uma courella com tres
oliveiras ás Lagaceiras—26.*
— Uma courella de terra com
castanheiros ao… Val dae Fi-
guciras—27.*—Uma courella
d’oliveiras aos Carreguinhos
—28-—Una propriedade no
sitio do Ferno—29*º-—Uma
conrella de terra d’oliveiras
á Horta do Moinho—30.º Trez
courellas com eastânheiros aos
Olheiros do Moinho—31.º—
Uma horta denominada a da
Batateira—32.: — Uma horta
com oliveiras e mato á Bata-
teira—33.* Duas=courellasd’-
oliveiras ao Muro —34.º—Uma
courella de terra com suas ar-
vores á Varzea Redonda— 35.º
— Uma courella ao Fundo do
Covão d’Ordem:=36.*—Uma
conrella ao Covãosinho==37.*
—Uma terra com suas arvores
ao Covão d’O:dem== 38.”=U-
ma propriedade com oliveiras
e castanheiros ao Valle do Mo-
irho— 32,*-Uma courella com
«liveiras e castanheiros ao
Ccucão. = 40 “= Uma tapada
cen, videiras e castanheiros á
Lameira das Figueiras =41.*
— Seis courellas à Fuz—49 *
— Oito courellas de castanhei”
ros e matos ao Conratão—43.
—”Trez courellas de castanheir
a Varzea da Eira—44.* Uma
courella de terra 4 Varzea da
Eira—45.*-— Uma courella com
castanheiros a Varzea da Eira
— 46. Uma courella com
castanheiros e matos—47″—
Uma tapada de terra de cultu-
ra, curral e ruas==48-=Duas
terras de cultura com oliveiras
a Vinha==49==Uma horta no
sitio na Fonte=-50,:–Uma
terra de cultura a Tapada-=
51. Umas casas de sobrado
lojas, pateo, quintal com oli-
veiras e uma laranjeira, To
Monte Fundeiro—52.:-=Uma
terra denominada a Do Fundo
=-53,.:=Umas casas-tio Monte
Fundeiro-=54.t==A terça par-
te d’uns matospor partir e
mixtos com Joaquim Lopes €
José Marçal.
Este praso vae agora á pra-
ça no valor liquido de nove-
centos desenove mil cento cin-
eventa e cinco reis. São citu-
dos para a dita arrematação
quaesquer credores incertos
que se julguem com direito ao
mencionado praso,
Certã 17 de agosto de 1897,
Eu Francisco Cesar Gon-
calves, escrivão o subscrevi
ANNUNCIO
2.º publicação
PELO Juizo de Direito da
terceira vara civil da comarca
de Lisboa, escrivão. Carneiro,
correm editos de trinta dias
que serão contados da publi-
cação do segundo e ultimo an
nuncio, citando as pessoas in-
certas que se julguem com di-
reito no cpporem-se a que Dos
ua Carlota Jacintha da Silva
Luz, casada com Joaquim Ma-
ria da Luz, seja julgada para
todos os effeitos legaes habili-
tada unica e universal herdeira
de sua fallecida mãe Maria da
Silva, natural da freguesia de
Sernache do. Bomjardim, d’es-
ta comarca da Certã, e mora-
dora, que foi, na rua do Am-
paro, numero sessenta e seis,
quinto andar, freguesia de
Santa Justa, d: mesma cidade
de Lisboa, onde fallecen em
vínte e vinco de maio ultimo
no estado de viuva, que era,
de João Jacintho, especialmente
para poder fazer averbar em
seu ncme, as seguintes Inscrip-
ções a’assentamento na JUN-
TA BO CREDITO PUBLI-
CO; a saber — doze do capital
nominal de cem mil reis cada
uma, e com es numeros. oito
mili uinhentos cincoenta e tres.
doze mil duzentos oitenta e
um, cento quarenta e seis cen-
to quarenta e seis mil tresen
tos trinta e cinco mil tresentos
trinta e quatro, cento quarenta
e oito mil duzentos e quinze,
cento quarenta e oito mil du-
zentes e dezesseis, cento oiten-
ta e seis mil seis centos vinte
e quatro a cento oitenta e seix
mil seiscentos e vinte e seis,
cento oitenta e sete mil cinco-
enta e seisa cento. oitenta e se»
te mil cincoenta e oito:—Uma
do vayital nominal de quinhen=
tes mil reiscomo numero trins
tae cinco mil quinhentos e
trinto e oito,
Um masoleu com o ntmero
tres m’l novecentos noventa e
tres, sito na rua numero sete,
á esquerda, do segundo citmi-
terio occidental,
Este. citação ha de ser accu-
sada na segunda atidiencia do
expedicnte qne tiver logar fin-
do que seja o prazo dos editos
e na mesma serão marcadas
tres para a contestação, sob
pena de revelia; us quaes aus
|diencius se costumio fazer as
terças e sextas feiras, não sen-
do feriados ou sanctificados,
porque sendo-o, se tazeim no
dia immediato aquelles, no
Tribunal da Boa lora em Lix-
boa, sito na tua Nova do Al-
mada e por dez horas da ma-
nha.
Certã, 12 de agosto de 1897,
Eu Francisco Cesat Gonçal=
ves o subscrevi
Verifiquei
Almeida Ribeiro
U Eserivão
Francisco Cesar Gonçalves
Verifiquei
Almeida Ribeiro
O Escrivão
Francisco Cesar Gonçalves
ANNUNCIO
2.º pub”cação
ELO Juizo de Direito da
‘omarca da Certã, escri-
vão Teixeira, a requeri-
mento dos Justificantes
Antonio Antunes de Mendonça
e mulher Eugenia Henriques,
d’Alvaro, Marin Domingu s
Antunes e marido Manoel An-
tunes, de Pandos e José Antu-
nes de Mendonça e mulher
Maria Loduvina, da Portella,
todos da fregneria d’Alvaro
d’esta Comarca, os quaes per-
tendem ser julgados habilita-
dos, como unicos o universaes
herdeiros de seus paes Antoni»
Antunes e Maria Domingues,
fallecidos sem qualquer dispo-
sição na Villa Alvaro, esta
em trinta d’Qutubro de 1889 e
aquelle em 1 de Novembro ce
1895, e especinlmente para fa-
serem averbar em nome dopri-
meiro justificanto Antonio An-
tunes de Mendonça um inserip-
ções da JUNTA DE CREDI-
TO PUBLICO N.º” 50:401,
50:402, 50:403 e 50:404, cada
uma no valot nominal de 1:000
3000 reis; em nome da segun
da justificante Maria Domin-
mes Anttines ns inseripções
N.º 60:165 do valor nominal
de 1:0005000 reina vo N E 25:
128. 36:437, 45:603, 4:209 é
136:748 do valor nominal de
1003000 reis cada uma; cem
nome do terceiro justiflcante as
inseripções Nº 54:229 do va-
lot nominal de 1:0003000 é
N.” 3:081 do valor nominal de
5005000 reta, e bem assim pa-
ra receberem cada um os ju-
ros em divida, correntes aveni=
cidos, correm editos de trinta
dias, de começam a correr
passados que sejam cinco dias
depois da publicação do se
gundo e tiltimo anntincio na
FOLHA OFFICIAL DO GO-
VERNO, citando os interessa-
dos incertos, para na segunda
audiencia do dito Juizo, depois
de findo aquele prazo, verem
necusar a citação e marcar-ne=
lhes o pritzo de tres atidiencias
para impignarem, querendo.
As referidas audiencias fa-
zem-se no tribunal respectivo,
às 10 horas da manhã dos dias
segnndas e quintas feras de
cada semana, ou nos inimedia-
tos, se aqtíclles forem feriados
ou santificados,
– Certã, 9 d’agoste de 1897
Verifiquei a exactidho
Almeida Ribeiro
O Esexivão
João José Teixeira
CREADA
Preciza-se d’amia que saiba cosie
nhar dando-se bom arde tiado:
Quem estiver nos tuas dirija-se
nesta villa, Avetida Baima de
@@@ 1 @@@
ECHÓ DA BEIRA
C SOnOO Maine dhotsieda em ni annos, E
ff=elias Antes, Gomnastica, Esgrima, Musica, Pintura, etcs;.
à Regebêm-se alunos internos; sempinternos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar.
O director é proprietario
+ & dê Figueredo =
FABRICA DE BEBIDAS NLODOL JOAS
ALBERTO DA “SILVA KG;
par “Tim entores do aenptos licor CANHÃO vs css
Fabren-40, iatadt dê padaria, 4 i
a : DEPOSITO E JERAL Da FÁBRICA |
E licipam ao poi o “que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em tódos os géneros & para diferentes preços, táes“como: ‘gene-
bra, Cognac, licores, vinitts do Portoce: Madeiraya tremes finos, garrafas
Imdamente: eidisitadael + de-banana;: annanaz; ameixa; morango e ginja..;
»mrse Sp apoáirs. ppa ds srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
freguez. Este mesmo “estabe:
À fabrica de refrigerantes em
rega á e
Rr
ani pela jemita id de. da praia Bia e au e: tF nha
«torisada pelo gererno.,
cors de Lisboa IS8D3,
Cuncurso de Hiygiene ruxciias
coatspiomn de he. xi ela “ €
Londres rada + see
meda tha ae ral nas Ca nehE
Ro ns que a ua de odio
e aimpregadas na iherapeutica,
fato acido de alumioa»,
ras aguas minero: iii; Rios
Deve ias «suas principass. proprie
que- vo, or gas pisno humanoa ctuy tomo – «adstringente tonico e desinfe
etante», mn se bia os nútaveia Pen que o seu uso E ia
patio : ?
MEIO
Ma dA
TER E aê eta ápleto Soré de o
etual-| Zendas “de aigadão, Ta nho. é
! “pode Teda, Riba tertagónd! é e
aa ereomiu
fase da “prox
1 segu ntesspaúdue tos; A. X a
Pa E di van bord pa el,
redonala, ( en Pao salô. camas E S
, tólha ad + am
Si
va (M Lou
Em E.
db
EARA E
Fio ou Istas de
arafos e sem coimpetéioia
Er zencia da Companhia de
Seguros Portugal.
PC ZEU vês :
Y E H a 7, Péx aço dh Commercio, 1 a 7
CERTAem es PR has.
Mais de 20. annosde bom exito! |
tdos em’Lisboa pelo Corilnaaios da
+ [de Gualdim, Paes,
| Luiz Dias, Praça d
pa apps
8, thapetis, guar-
omtia osh vota SÕO 5 É
Fido; a cias nina e
FOGOS PARTIFICIO
e sr pia David ‘Nunos”e
Silva; ida Cortã, Batisfaz paratodos
os pontos dospaiz quelquer encom-
-menda de fogos | todos os gene-
r pre mm rom pelenci
In pre x OVOS Bo
r balhos; – Plum effeito: surpre,
lhores: db! estrangeiro .,’s:4 :
«Este. pyrotechnico, já bastante |”
conheci o. em Portugal, onde. ,os
| seus trabalhos teem sido admirádos,
foi quem fornecén os fogos queimas
Santo: Antonio! e em Thomar. qe
“Com ospondencia e pedidos ao py-
róthechnico
“David Nunes e Silva
» Tiram-se em, diflerentes ta
manhos desde $00 xeis.a. duzia
garantindo-se a E períoiç
eêmitideses as :
«3 Encarega-s de i ix nad phos
togtaphiasca qualquer! iponto :
d’este concelho, mediante Piu
te especiales «tis
Quem: pseloTidas adir
(cio —SERTA.
da na exposição à in
trial de. oa em 1893.
ada maço de 15 Kg», piierd
‘8 30 as formiato 64 x:80; 900
téis.
Sa modsar, quando” as amam
“das
sos orais da re
Pp o cadeia ato E
cet Bipofidra pasa siolierlrio. ANO
gueirai=riua dAliantara, 62,40
q ator es bISBOA pes
Bmiy &
o GARRO O
lo raia Pe q a |
34
H
na de
Ne Ventre”
hendente, sisraligando: con qse Ea
“A’cceitam se
Thetes de estabelecimentos;
samento etc, ate”.
:se go rapidez; É
, sendo pita em , qual-|’—=
o “Ser, obtido
amy superiores ao binoo id | Fa
no gana
Sucenrsal, nO a rt Esiiaçiro EL SCT naionasparinoo= 4
Esridias de ico commer
impréssos dfieiaes e hilhetesde visita. pars
O que estã casa possae tim grandes je xai
terines que mandou! vir Represente das s prifmeiras cas 8 dos
É
memoranduns, partcip: aeges
da ABBADIA de sou: 80 (Gironde
À “DOM MAGUSLONNE Prior É
y 9 Medalhasde Ouro: Bruxolias 1850 — Londres 1888 Rs
AS MAIS ELEVADAS REGOMPENSAS &
; INVENTADO Paio Prior
iEgratemp ANN, ASen URSAUR
EE Quão quotidiano do mitatr en-
dl Ends a
‘S, em
qo des an a
Ca Be verdadeiro gere
“aos nossos leii
Ugo “e utllissimo
mon or. curativo € ê
contra
gaia Intatogms607 SEQUIN é 408, rea Saguey
Deposito em fodas as boas Pertumenias, Pharmaaias a Droguer’
Em Disboa, em:casa do R: Berg Ouro,
1 Depaso Gera Borin tener tucams
brita ao HOMOPAGNICOS
iormengigai? quetiv ie nos duentes
119 e e angeiro- ,
A ein para huspitaes
arena dó bolo para, Viagem comi os princi
Ra if
T-paxão Ent seientifico e pratico; logs mM a
insultas tidos og dias a ds ds
ob RAT 15. PARA