Echo da Beira nº34 20-08-1897

@@@ 1 @@@

 

UM fERO 3h

“ihusiasmo em todos

DMINISTRACÇÃO

RUA DO VALLE- CERTÃ

ANNO |

ADMINISTRADO 4

JULIO DA SILVA Pers DIRÁ

sem crer oem rm ps
ASSIGNATURAS Hi MUOMORANDUM | | ANNUNCIOS
1
RR An nOS ss Eco mica er a Si EA] H A correspondencia relativa a assumptos dafitedaeção ao dif | Vada linha ou espaçes…..i..teiio ooo i 05.40 rs
EM ss e Do Ni E POA SS Ta | reetor dosjorral para Sermnache do Bomjardim: e da adminis- | Repotipoeaãs ds Ss tRsa o E us ss O pala
tn DIA O ces RODE Air SRRC CR ER RCE RqiaoA panda | tração ao administrador Paraia Certã, IR Nó corpe-do jormali oi. 00204 0507045. 100 105 À linha
Arion Ano a ads 6 SUR dada 2 | Os omginaes recebidos pão se devolvem, sejam’ ou são publi dE Anúncios permanentes preço convencional,
nero a vulso.. falso ES DO Pata |cad 5. Anntuciam-se publicaçõesde que serecebaum exemplar.” |

Os assigiantea tem 6 abatimento de “01º.

cjo foi saudada -co-
acontecimento festivo,
despertando um fremito de en-

Po um

os que
ainda ereem no resurgimento
deste descaido paiz e acredi-
tam que alem do difficit de di-
nheiro e de reenrsos economi-
cos com que luctamos, um ou-
tro nos assoberba ainda mais
do que aqueles e precisámos
Eee sem demora: o de pa-
triotismo da misior parte dos
nossos Sipatácia: dos, e de qua-
y “as € de solidarie-
ional, sem “as quaes
vão ha paiz digno de indepen-
o ma é do respeito dos extra-
dos. O dia estava lúminosa-
mente azul, e eminentemente
pm on 10 para servir de Scene aro
» espectaculo da festa que se
sentava no formoso rio
aeb E Desde pela
anhã havia um movimento
sado de Bs barcos,
atas e pequeninos botes
imbandeirados. que concorriam
para o ar de alegria e de festa
que se respirava no magestoso
aquario. Âmtes do meio dia
partiram em demanda da bar
ra 2s embarcações que deviam
fornitr a magestosa -flotilla.
Eu segui casualniênte no va-
por que largou primeiro. Que
ando chegámos à barta e en-
trámios na grande massa liqui-
da do Oceano, desdobrando as

cudas até os confis do horison-
te, a vista aiiceosa estendia-se
aa

46 lá ao fundo a procurar um
mastro que nos annunciasse a
gada do Adamastor. De re-
pe nte um passageiro de olhar
mais penetrante exclamou: lá
vem elie. “Podos se puzeram
de todos dinigiran os
ou nares para a delgada linha
Cum mastro que cortava o
ar lá muito go nagoé O mas-
tro foi-se schando o minis visivel
Cepois avistou-se tm aloço de-
pois o tibo duma chaminé, de-|t
Pois os contornos visiv o d vm
Ravio, Não era po j o ÂAda-
mastor. A desillusão foi dolo-
tosa Mas passou depressa.

tubos de chaminé e um

Passada meia hora
a ver-se outros

tornavam
mastros, dois
casco
sa branco, reluzindo ão sol.
Desta vez não havia duvidas.
Era o bar co construido mercê
dos esforços e do patriotismo
da Commissão da Subscripção
Nacional. Era à provamaterial
dos sentimentosderevolta dum
povo inteiro contra as tentati-
vas em detrimento da sua au-
tonomia. Não imaginam meus
amigos o enthusiasmo que se
apossou de todos nós, Os len-
ços sahiram-mnos instinctiva-
mente das aleibeiras, os labios
abriam-se- nos para soltaxem
brados de enthusiasmo e os
milhares de possoas que se. as
chavam m’aquellas centenas de
embarcações, de todas as gran-
dezas e feitios se mam por
tim sentimento comimiun, con-
fundiam as suas alas no mes=
mo amor, na mesma aspiração:
a de verem a sua patria nobi-
litada e ridimida.

Num d’esses vapores, no Vi-
etoria, vinha a benemerita com-
missão, No castello, 4 frente,
via-se o duque de: Palmela,
nobilissimo fidalgo que tanto
honra a velha aristocracia portu-
gueza, o marquez da Praia, ou-
tro fidalgo tão nobre pelo san-
ghe como pelos. sentimentos e
Eduardo LC Abreu, a alma da
commissão, o trabalhador mi-
fatigavel que realisou uma vera
dadeira tpopeia de tenacidade
e patriotismo para asseptirar O
exito triumphal que essa com-
missão alcançon. Para elles se
dirigiam os mais enthusiasti-
cos applausos, a elles se consa-
travam às mais ardentes saú-
dações. E” que o povo é sem-
pre justo, sempre nobre nas
suas expansões.

*
* *

No parlamento começam
agora a apreciar-se as medidas
mais importantes do plano mi-
nisterial. E a proposito permit-

tum que eu me refira às expli-
cações tão lucidas, tão elaras,
tão eminentes, que 0 nobre mis
nistro da fazenda deu, numa

das ultimas sessões, à camara,

t

o | fronteira terrestre e

 

dos deputados, sobre as aucto-
risações que o gaserno incluiu
na lei do orçamento. Por essas
auctorisações pertende-se de-
senvolver a riqueza do com-
mercio e a marinha mercante
do paiz.

Como se realisa esse deside-
ratum? Obrigando os produ-
etos coloniaes, destinados 4
exportação, a passarem todos
pela metropole, pormeio de im-
postos de exportação pesados
para as mercadorias que saiam
pata o extrangeiro e muito le-
ves para as que venham para
[Portugal é obrigando tambem
as colonias à forneceremi-se de
productos nossos ou que por
aqui transitem, estabelecen-
do taxas de importação dife-
reneiacs para os productos re-
mettidos dos outros: paizes, ou
do nosso. O plano, como se vê;
é simples, mas deve dar magni-
ficos resultados. N’essas aucto-
risoções ainda se afirma o pre-
posito de se apoucarem quanto
possivel as. exigencias sanita-
ris nos nossos portos e as fis-
calisações ulfandegarias na
maritima,
afim de cessar a oppinião de
que sômos um povo de. selva-
gens, indigno ds ser visitado.
e attrahir ao nos:0 bello paiz,á
formosa Lisboa, que sem aquel-
las exigencias; setransformaria
rapidamente n’uma appetecida,
lúxiiosa estação de inverno.
Como se vê as auctorisações,
que os reg eradoies tanto cri-
ticavam, porque ellas «des-
prestigiam o parlamento,» en-
cerram um largo plano de re-
organisação economica, Bem
fez o governo em as pedir ás
camaras. Só d’esse modo é que
se poderá tentar a resoltção da
tantos problemas dos que mais
interessam á economia e ao
fumento nacionaes.

JOSH marçal

Partit para Lisboa, o nosso
amigo José Marçal Uorrêa dá,
Silva, alummo da eschola me-
dica da capital.

Boa viagem e felicidades é
o que do coração lhe deseja-
mos

Er. João Ribeiro d’ândrade

LA ficou, na segunda-feira, na sua ultima morada, confia-
do à guarda dos pobres cyprestes do cemiterio do Castello, a-.
quelle que na vida se chamon o dr. João Ribeiro UV Andrade!

Abriram-se as portas da eternidade para dar passagem à
esse coração de ouro, a essa alma diamantina!

A morte que ha muito se onvoscára n “aquelle corpo athle-
tivo, conseguiu emfim prostal-o, vencendo a tijora daquele
animo e a resistencia d aquelle corpo, porque até na doença,
a sua lueta com a morte foi enorme, extraorúinaria, ingente!

U sea nome honrado e respeitado Gonqui stou-o elle na es-
pintosa senda da vida, palmo a palmo, múma lucta constante,
por um trabalho enorme, perseverante e honvado!

O seu nome querido=-as lagrimas que eu vi correr pelas
faces compungidas de toda a gente, que n’uma derradeira ros
magem piedosa aeompanhosy o seu caixão, tinha-as elle esa

tancado, consolarido e protegendo os desgraçados, tinha-o elle
ereadó, espalhando a mãos largas às generusidades do seu bon=
doso coraçãos

É quando um homem firma o seu nome á eistá d’uma pros
bidade inconcussa, d’ua caracterilimpido como tim prisma de
carbonic puro, & duma sinceridade quasi adorativa, esse hos
mem foi um forte, um batalhador contra a corrupção do meio,
pisou com pé firme as lamas d’este meio dissolvente, onde. sé
escorrega para o abysmo do descredito é da desldira, e nós

todos, que trabalhamos, que pensamos é estudamos temos a –

restricta obrigação de virmos á beira do tunulo d’esse Homen
desfoibar as petalas d’uma saidade sincera!

Morreu como um soldado é como um santo:—=Como um
soldado, potque a sua existencia foi sempre uma lucta sem tre-
guas: como um santo, porque a sua vida foi um espelho de
irtuilea civicas e uma lição dy justiça austéra,

Aquele animo luetador extitiguiu-se sem agonia e seim ex-
tertor.

Acabou na paz das grandes consciencias, com 0 0 Tin da
alma já fito n’esse tundo desconhecido d’ alem tumunlo, como
quem sabe que o espera a gloria eterna d’ama memoria irm-
maculada é luminosa; o premio ideal e sagrada dorespeito das
gerações.

Morreu, sim, Como um justo, cuja alma, pura como à açua
cena mystica, abuiidéna e corpo docemente, n’uma extincção
suave e placida, qual a de um raio frouxo de luz que se apa-
ga por fim—na tranquilidade recolhida d’um crepusento

Em torno do seu esquife; chora abraçada uma família, que
elle creou é que eta o seu enlevo—esses termos vrphiosinhos
que neni sequer comprehenderam ainda a enormidade da sia
desgraça: choram esses povos de quem elleera um protector
desvelado! choramos nós o antigo quarido, o guia txperi-
mentado:. 1

Perdeinoleo. Tá se cont o nosso saudoso amigo, éoim o jiosa
so guia experimentado e disereto, não cahem as esperanças
que nos aqueciain, que nos incitavam à vida, porque u vida
a lueta, confessemos comtúdo que é tão grande à perda e tão
funda a niagoa, que se ba de com terteza demorar à tosa
marcha. tee

Cajú ao principio duma viva campuilia, com à espada em
pinho, com a fé ardente na sua alma de grande cidadão, coma

cabem Os heroes no campo da batalha, como cabem os apostos

 

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ae pr

Wen

:8, sfirmando g’nda, como ul-

tino suspizo, em voz quasi ex-|

tincta, às palavras mais solem-

mes, os principios mais trans-|’

sendentes da sua religião!

Ficará para momentos de
mor quictação de espirito
fallar do dr. Ribeiro, como he-
mem politico. À nossa palavra
é impotente paratraduziridéas
atravez da immensa magoa que
nos punge.

A nossa eloquencia estã nas
lagrimas com que orvalhamos
e memoria

piedosamente
respeitada e querida.

O golpe foi profundo. mas
não nos desalenta.

Merecem o repouso sagrado
da morte os que cançaram nº
uma vida laboriosa e cheia de
dedicações.

A morte é santa: é purifica-
dora!

Sentimo-nos enfraquecer e
diluir m’este meio mephitico em
que vegetamos, meio acanhado
e mesquinho, prenhe d’ambi-
ções, de desenganos, de men-
tiras, de phantasmagorias e
de malquerenças; imvade-nos o
desanimo n’este tempo em que
não ha capricho nem a sombra
d’uma idéa nobre e alevanta-
da, em que a lisonja é uma
virtude e n desvergonha faz
pocelytos, mas o nosso – espi-
rito seme-re reviver e encora-
jar para a lucta quando nos fé-
re tão profundamente a morte
«um amigo tão prestimoso co-
mo esse homem que era um
symbolo e como que o labaro
«em torno do qual nos uniria-
mos nos momentos de regosijo
e nashoras crueis da adversi-
“dada :

Não temos tibiezas e a pen-
na de jornalista havemos de
“empunhal-a com o mesmo de-
nodo e com a mesma isenção.

A memoria «Vesse nobre e
honrado coração ficará guar-

 

ECHO DA BEIRA

dada, como uma reliquiasanta, Hação, dita com o receio e pe-

na eustodin Vouro da
alma.

Nos momentos de desalento
e cançasso, evoraremos, da re-
gião ideal das sombras, a lema
brança da sua coragem, da sua
abnegação, da sua firme cons-
tancia, do seu impolluto cara-
ctet da sua inquebrantavel ho-
nestidade e essa lembrança se-
rá com um talisman milagro-
So, que aecenderã a nossa fé
racillante, que dará força e
alento ao nosso animo abati-
do.

Pobre e desditeso amigo
descança em paz! é

nosse

A doença

O dr. Ribeiro succumbinaos
estragos d’uma lezão cardiac:
que se lhe manifestou violenta-
mente.apoz um ataque de «in-
fluensa», em Lisboa, em janei-
ro ultimo e que o victimou de-
pois de sete mezes de horroro-
sos soffrimentos.

Quando em principio de fe-
vereiro me encontrei com clle,
depois de ter regressado a Ser-
nache, achei-o muito cançado e
prematuramente envelhecido,
mas estava longe de suppor
aque os seus padecimentos fos-
sem de tanta gravidade.

Foi o meu amigo dr, Mattos
e Silva que o era tambem, e
bem dedicado, do dr. Ribeiro
quem poucos dias depois, n’u-
ma visita medica que me fez
me deu a triste nova.

O dr. Ribeiro padecia duma
lezão cardiaça em estado gra-
ve disse-me o distincto elini-
no, confidencialmente, receioso
da marcha da doença e cum-
pungido perante a imputencia
da sciencia medica.

Para quem, como eu, conhe-
ce a reserva prudente do dr.
Mattos e tem cega confiança
nasua proficiencia, esta suareve-

FOLHETIM &

XI
O Cerco de Dresde

Eltectivamente obrigon-se “apenas
a evacuar Dresde em seis dias, suin-
do cm cala dia una eotumna com
discoção a Strasburgo: Essas co
Jaennas deviam ciberf viveres,
slojumentos e etapes, e jurar
são serviriam contra os coligadas,
esoqurato não
aoldados por egual numero de pri-
sioneiros colligados.

Conveneionon-se além disso:

(pre es Olíiviaes conservariam aa
sas armas e bagagens, que 0 meas-
mo sucerdoria ao batalhão da guar-
du imperial, que f parte da
gwnição e que g tade
cou a primeira entra
mstade con w ultim e que ss
mio parqie de
ças, | e eram do arsenal de Paris,
com as competentes munições e
mo vão aceso.

fossem trocos colimoma é

congedidas
honras

eram

tras

do fui

pablicada- no

artilharia com pe-|

no dia 12 de novembro, firmando-a
as assignaturas dos generaes russo
e austriaco, e francez. No dia 13
salu a primeira colmona, e no dia
13 saiu a ultima, commandada por
Gomes Freiro de Andrade, Só en-
tão podiam, segundo os termos da
Ee os inimigos entrar na
cidade. ê

No dia 20 estavam os
em Kemuilz quando se lhes orde-
now que fizessein alto, esdias depois,
o marechal Samt Cyr recebeu a
estranha comunicação de que o
principe de Schyartzemberg não
approvára « capitulação, e de que
ordenava que os francezes fossem
collocados de novo em Dresde, na
situação em que estavam quando a
cnpitalação se assignára, ou marchas-
sem para Hungria, como prisionei-
ros. Era a violação mais completa
que até ahi se vira, dos principios
us elementares da let da guerra.
Peve porem de se obedecer.
i am, caminho da Hun.
dos fruncezes, que. só

Com eles foi Gomes | So
seu estado maior, Theotonio Banha
é que não segui o mesmo destino.
Perdendo-se dos seus companhe:

uma das marthas, caiu nas té

francezes |

haram ao seu paiz depoisãa paz, |

ido à patria

zar que elle não ponde ocenl-
tar, havia de servecebida como
uma irrevogavel sentença de
morte.

Foio que me accontecu.

Desde esse momento eu jul-
guei, o dr. Ribeiro, itremedia-
velmente perdido.

“Be o meu desejo e n ancia
em que estava de que elle vi-
vesse me deixava invadir a al-
ma pela crençade que a dedi-
ração scientifica do ilustre eli-
nico de Sernache, que tratou
com um zelo e amor como cu
minca vi tratar ninguem, havia
de triumphar da lucta com a
doença, o desanimo. voltava-
me dolorosamente, vendo o sof-
fiimento d’esse infeliz a defis
nhar numa queda vertiginosa,
iniludivel.

Não podia haver ilusões!

A ultima conferencia que
tive com o meu querido amigo
foi aqui, m’esta mesma sala,
juncto d’esta mesma mesa. on-
de hoje escrevo esta noticia
desalinhavada da sua morte.

Foi ha 3 mezes—a ultima
visita que elle fez a Sernache.

O seu animo tinha ganhado
em energia e a sua vontade
crescido em decisão tanto qu-
anto o seu corpo alquebrado
havia perdido em vigor e for-
ca,

O seu corpo outrora tão ro-

busto começava já a debrar-se |

como que o pender para acova
que devia para sempre encer-
ralo, mas 0 seu espirito apon-
tava para o alto, para o futu-
ro, com uma decisão e com um
enthusiasmo, como eu núnca
lhe conheci. ;

(Que dolorosas recordações
me traz agora ao espirito a lem-
brança d’essa ultima conversy
d’amigos!

Pouco temo depois o dr. Ri-
beixo foi pela ultima vez ao

de uns cossacos, que o levaram a

Dresde, onde o general russo queaíli
comandava o queria mandar pa-
ra Varsovias mas uma intervenção
benefica fez com que fosse condu-
zido para Berlim, onde esteve do-
ente. Depois restabelecido, conce-
deu-so-lhe que seguisse para Hol-
landa, não já como official do exer-
eito francez, mas como portuguez,
e por conseguinte como alliado- Só
a 27 do junho é que partiu emfim
para Portugal, aonde chegou no
dia 21 de julho, depois de seis an-
nos de ausencia.

Estamos chegados ao fim danos-
sa tarefa. Theotonio Banha for o
nusso prineipal guia, é suas em
Portugal, residindo em Setubal, on-
do exerceu o logar de gnarda-môr
da estação de saulo, e pda mor
reú-no diz 2-de Maio da 1895.

Só nos fulta tratar da liquidação,
por assim dizermos, dos restos q
aquella tão gloriosa como desgraça-
da legião.

Xu
o Epilogo

Vamos ver tomo foram recolhea-
eq x Eça E
as tristes relíquias Pes-

tribunal.
Foi assistir an> julgamento
duma causa em que cu o repre-
sentava: poucos momentos de-
pois de principiar a discussão,
sentiu-se mal é retirou-se di-
zendo-me— Vou-me embora!
Eu fiquei-me, attento e cum-
pungido, olhando os seus pas-
sos incertos e vacillantes em
quanto elle atravessava 0. tri=
bunal,
Vou-me embora! .
E foi, mas para nunca mais
alli voltar. ao theatro das suas
glorias e dos seus desenganos,
alli, áquella tribuna, onde el-
le encontrou tantos loiros e
tantos espinhos e que hoje, se
cobre de crepes pelo falleci-
mento de quem sempre à hon-
rou e ilustrou.

o enterro

O funeral do dr. João Ri-
beiro foi uma manitestação im-
ponente, pelas lagrimas que
corriam em todas as faces, pe-
la comoção que se denuncia-
va em todos os corações e pela
magoa que transluzia em todos
os olhos.

Assistiram a este acto fune-
bre amigos e admiradores do
nosso saudoso extimeto, sen-
tindo nós que a fulta de espaço
com que luctamos nos não per –
mitta dar uma nota mais de-
senvolvida Veste acto funebre

A chave do caixão foi confia-
da ao sr, de. Abilio Marçal col-
lega e amigo intimo do falle-
cido.

Sobre o caixão foram depos-
tas as seguintes

Corôõas

— De violetas, amores perfeitos,
lilazes e fitas pretas—com a dedica-
toria- <A” saudosa memoria do seu
extremoso marido e pae.

— De flores naturaes efitas bran-
cas e pretas—com a dedicatorin-—
«Ao seu infeliz sobrinho, D. Emi

sa brilhante legião. Sabemos que,
depois da campanha da Russia, se
formára com a cavallaria um es-
quadrão, commaudado pelo capitão
Garcez, que foi destroçado e em
grande parte aprisionado pelos cos-
sacos uas margens do Elba em Al-|
lemanha. Os restos da infanteria da
legião foram dirigidos para Greno-
ble, onde chegaram a juntar-se ums |
100 portuguezes, entre soldados e
oficiaes- j

Apenas entraratn em França os
aliados, as tropas estrangeiras ae
[serviço da França foram desarma-
das, é os portuguezes foram man
dados para Bourges, onde tiveram
o prazer de se encontrar com al-
gums compatriotas, que tinham fej-
to campanhas bem diversas, e que
‘se achavam em França, per terem
cahido prisioneiros das tropas impe-
riaes nas batalhas da guerra penin-
sular, Entre estes vficines figurava
Bernardo de Sá Nogueira, qe fo
depois marquez de Sé da Bandei- |
ra.

Quando se tez a paz foi um ge.
neral francez a Bourges propór aus
portuguezes ficarem ao servico da

do governo de Luiz XVIIF-o con

servareir os officises Os seus Postos p

saudade dos sens
Corrêa e Jost Matte

parte antes de terem
França. Perderam Jogo todos os

França; promettendo-lhes por parte |.

É arara nie ee

ha C. do Carmo da Matta, e do sel
dedicado amigo Dr, João Ribeiro
d’Andrade, Antoiiio Rodrigues dé
Maitos é Silva.

De violetas; malmequeres lila-
zes e fitas brancas e pretas—com
a dedicatoria= Ào nosso primo 6
amigo Dr. João Ribeiro, eterna
primos Joaquina

15-8–97

No proximo nuingro dare

tlguns traços Dbiopraphicos da
nosso ilesditoso nhigo.

EE ————

Agradecimento

Os abaixo assiguados
profundamente recoxhecis
dos à todasas Elin fami-
lias e cavalheiros dresta
viiia, peias famumeras pre-
vas de amizade aque lhes
prodigalisaram durante 2
fatal enfermidade da sua
muiio querida e chorada
úilha Julia Welicidade Gui-
marães da Bocha, proémus
rando informnr-se diaria-
mente do seu estado; e de:
pois do seu passamento,
acompanhando-os na sua
imensa dore prestande-
lhes inolvidaveis serviços!
e tnmbem sitmmamente
gratos a toúns as pessoas
que acompazharam a finas
da, assistiram à sia sahi-
da, pura dlivelra d’aze-
meis e concorrverám. cm
rumoeros assistencia ses
aedos religiosos Ghe per
sma alma se esicbraram ma
egreia maíriz. xo 7.º dia do
sem fnllecimendto, incimia-
do es respeltaveis eucer
dotes quo melies toma-
ram parie obsequiosam fn-
te, vem por este meio e
emquario o mãe podem fa-
zex prisonimente; mazxifes-
dar a todos O sem sincero
agradecimento € prestur-
lhes wma inólvidarvel es-
tia, ; :
Maria da Conteição Guimarães
da Rocha :
Antonio Victor Lemos da Ro-
cha
Herminia Sophia Gumarães

da Rocha serem tratados os soldados como
se fossem francezós. Alguis offi-
ciaes acceitarany, aeceitaram tam-
bem algumas, muito poucas; praças
de pret, mas a maior parte quiz
regressar a Portugal; e; partindo
logo de Bourges para a fronteira,
encontraram & exercito portuguez
ao pé de Bayona, e apresentaram
se aos regimentos de que faziam
suido pars,

postos qre finham ganho em Fran.

go e voltaram ads que tinham am

1808, nas à muior parte dos offix

ciaes e dos soldados abandonaram

O serviço por estarem impossibilita-
dos.

à Durante a estada Vestes ultimos

egtonarios em França vieram unir.

Ro Os poucos oficiaçs e solda-:
os que tinham ficado am Dresdo,

a excepção ade ‘Fheotónio Banha,

que seguira, comu sabemos, outro
destinos

Continua

Pinheiro Chagas

@@@ 1 @@@

 

eds Sistóos siscrs

Clarinete
Vende-se um barato. Quem
pertender dirija-se à Antonio

Dias E

– BOM NES cio

epa 3pri=
êdades, todas Silas ti Gero
fã, ES pertencentes à Ex.
Sr? D. Maria Clementino
Ralvas.

Trauia-se na Rua Mou-
sinho da Silveira, Numero
27—1,, esquerdo s–Lib-
boa.

Consultas detlicas
Pelo Ex se Sr De:
‘Podos os dias das Das 2
horas da tardé
PHARMACIA CARDOSO
OLEIROS

oieiidcia

ANNUNCIO

“aria

1.º publicação
PELO Juizo de Direito da Co-

marea da Certã, cúrtorio do segan
do ofílio, comem editos de trinta
tias, a contar da segunda prilrica-
go vo «DIARIO DO GOVERNO,
citando o manceho Martinho. fi
Ho de Maine) Vives e de Mui
de São Jose, da. Estradinha,
trt ih do Castelo concelho da Ce
ja, para dentro de, duz dida, comes
gando a contar-se o decerto, pas
sados ciaco dis depois da publra-
elo da altimo annancio, pagar
Estado a quuntia de duzentos e-cin-
coeuta mb reis, ou para, dentro
Wuquele decendio, nomear à. pe-
nhora bens sufiizentes para paga
mento Pagquela quantia, em Virta-
as de o que Ile move o Mi-
distertr Publico, por motieo de ter
sido julgado refraetario, sob pena
de revela,

Certã, 14 Vagosto de 1897,

QU Escrivão

dos Santos Coelho (todinho
Verifiqnei a exactidão

“Almeida Ribeiro

otra ie re ei re re e oi

ANNURCIO
1.º publicação

PELO Juizo de Direito da Co-

marea da Certã, e cartorio do. se-
gundo oflícia, cortem editosde trins
ta alas, a contar da sexuuda publi
wmv DIARIO DO GOVERNO
tido O mancebo Anténio, filio ds
Manvel Lopes e de Maria de Jesus,
moroitor mo Cimo do Valle, econce-
tho da Uertã, para dentro de dez
dias; começando à contucse o
esendio saídos cinco dias depois
da publicação do ultimo anmiacio,
pagar ao Estado a quantia de du-
Zentos e cincosnta nu] refso para,
dentro d’aquelhe decendio, nouteur
4 penhora berts sitlisientos para pa-
gamento impura quantia, en vir-
tuto da execução que lhe move o
Ministerio Priblico; pe” motivo de
ter sido intgado reftactario, sob pes
ha de retulia,

Comi if Agosto de 189%

pr
ho Godinho
xuctilio:

José dos
Venitiqnei a e:
Almeida Ribeiro

| castanheiros no Barroco

ieo ContinhalDed0.4
[su e quê intal com oliveiras ao!

ANNUNCIO

as publicaçã lo

Comarca da Certã
NO dia vinte e nove d’a-

| gosto corrente, por onse horas

da manhã, 4 porta do Tribu-
na! Judicial, situado nó Lar
do Mumicipão, Pestá vilia, vão
é praça, para venda é arrema-
tação em hasta publica pélo
maioy knço que se ofterecer,
superior à metade da sua ava-
lução, 08 bens ao diante men-
clonados, penhorados ma exe-
cação que Phereza Fannha e
minido Antonio Lonrenço, dó
logar da Carvalheira, freguc-
sia da Bronda, e Luiza Fari-
nha é marido Jose Lourenço,
do Jogar do Monte Fundeiro,
da dita freguesia «da Ermida,

ne do Jogar da Isna de São
Carlos, freguesia da Varzea,
m vem contra sua nie e sogra

Luiza Farinha, viuva, de An-
tonio Lourenço, do logar do
Monte Fundeiro, da dita fregne-
sia da Ermida; os quaes bens
seus valores são os seguintes:

O dominio util d’um prazo
foreiro aos herdeiros do Vis-
conde dV’Aguieira, em trezen-
tos emeoenta e oito litros no-
vecentos e desesseis mililitros
do pão meado trigo é centeio,
vunte Htrxos cento oitenta e oito
milihtros de castanha e uma
alinha, o qual é situado to

dito Jogar do Monte Fimdei-
ro e scus limites e composto
das glebas seguintes:

1º— Uma conrella Volivei-

ras no Jogar do Monte Fandei-

an pro 2: Uma terra com oli-

veiras ao Barroquinho— 3.º
Quatro courellas de terra de
sentcadura, com castanteiros,

| matos pinheiros é mais arvo-

ves na Cord’Ameixoela—4.*—
Uma courella de terra com

Pinheiros —5*-— Des courehas
com oliveiras, sobreiros e mat-
tos, no Barroco Fundeiro— 6.º
—’Frez correllas no sitio da
Relva da Brucha-?*—Uma
courella de mato nos Covões
—8º-—Uma horta com olivei-
vas derominada a Horta do
Uego—9 “Uma terra de cul-
tura e testada de mato (a fun-
deira)-—10″—Uma terra de
cultura e testada (a do meio)

—=1 4.º —Uma terra de cultura
(a cimeire) —12º— Duas cou-
rellas de matos e pinheixos ac
Pizão—13*—Duas cotrellas

de castanheiros à Carga -=14.

—Uma courélla de terra com
castanheiros ao Alqueve e U-.
visseiro-=15.”—Uma terra de
cultura com castanheiros, mat-
tos e pinhetros—16.º—Urm
courella no sito da Barroca da
Lomba — 17º Uma conrella
de sobreiros, no Uobecinho da
Lonba—18:—Uma propiie-
idade, curral; paro estrimeira |

Bacelo: Zambujciro — 20º —
Vina terra de cultura é casa

dos [Uma tapada de terra de eulta-

| Uma Ca-[

ECHO DA BEIRA

eira 4 Costa do Sal. e Qova
do Val- 21º Uma terra de
cultúra com castamheiros do
Meio do Val-—22,*- Uma cou-
rella de castanheiros ao Cervo;
do Curral-23.* Uma coú-
relta de terra com oliveiras à
p úndeira do Val. -24*> Uma
votrra de cúlturs com oliveiras
« vastanneiros às Majociras
5*—U ma courella com tres
oliveiras às Lagaceiras—26?
«Uma courella de terra com
castanheiros ao Val das Fi-
guviras—27T.*—Unia coutelia
d’oliveiras aos Cartegnmhos|t
—?8-—Uma – propriedade: no
sitio do Fomo—29*—Uma
courela de terra doliveiras
à Horta do Moinho–30.º Trez
conrellas com castanheiros aos
Olheixos do Moinho—s L*—
Uma horti denominada a da
Batateira-—32.º— Uma hurta
com oliveiras e mato é Bata-
teira—833º Duas==courelasd’-
oliveiras ao Muro —34.º— Uma
courella de terra com suas ar:
vores 4 Varzea Redonda— 35.º
— Uma conrella ao Fondo do
Covão E Ordem==”36.”— Uma
contella ao Covãosinho==57.
— Uma terra com suas arvores
ao Covão d’Ordém-= 38==0.
ma propriedade com oliveiras
e castamheiros ao Valle do Mo-
inho— 39″— Uma conrella com
oliverras e castanheiros ao
Uoucão ==40.:Uma tapada
con: videiras e eastanheiros 4
Lameira das Figueiras 41.8
-— Seis conrellas à Fuz—42.º
— Oito courellas de castanhei-
ros e matos ao Couratão–43.º
—’Prez courellas de castanhei”
a Varzea da Bira—4£* Uma
courella de terra 4 Varzea da
Eira— 45º Uma courella com
castanheiros a Varzea da Eira
— 46.1-= Uma courella com

ra, curral é ruas==48-=“-Dnas
terras de enltura com oliveiras
a Vinha=49==”Uma horta no
sitio ua Fonte=-50,—–«Uma
terra de cultura a Tapada==
51o–Umas casas de sobrado
lojas, pateo, quintal com oli-
veiras e uma laranjeira, DO
Monte Fundeiro—52.:==Uma
terra denominada a Do Furido
== 58.1-=Umas casas 110 Monte
Fundeiro==D4.i==A terça par
te d’uns matos por partir e
mixtos com Joaquim Lopes e
José Marçal;

Este praso vac agora á pra-
ca no valor liquido de trove-
centos desenove mil cento cin-
coenta e cinco reis: São cita-
dos para a dita arrematação
quaesquer credores incertos
que se julguem com direito ao
mencionado prago.

Certã 17 de agosto de 1897,

Eu Froméisco Cesar Gon:
calves; escrivão o subscrevi

Vo srifiqnei
Almeida Rábeir

| Francisco Pesa

e ANNUNCIO
“ publicação : oe
PR Ss Juizo de Direito E 1º publicação

terceira vara civil da comarca

de Lisboa; escrivão Carneiro,
correm editos
que serão contados da pubh-
cação do “tundo e ultimo an-
nuncio, citando às pessoas ih-
certas que “e julguem conr di-
veito ao «pporem-se à que Do-
va Carlota Jacimtha da Silva
Luz, casada com Joaquim Ma-
via da Luz, seja. julgada – para
todos os efieitos legaes habili-
tada unica e universal herdeira
de sua fallecida mãe Maria da
Silva, natural da freguesia de
Sermache do Bomjardim; d’es-
ta «comarca da Certã. e mora-
dora, que foi. ta rtá do. Am-
paro, numero sessentã e Seis,
quinto uíúdar, freguesia de
Santa Justa, dz mesma cidade
de Lisboa, onde fullecen em
vínte e vinco de maio ultimo
no estado de viuva, que cera
deJoão Jacintho, especialmente
pará poder fazer averbar em
seu nome, as seguintes Insehip-
ções Passentamento na JUN-
TA DO CREDITO PUBLI-
CO; a saber —doze do Capitul
nontinal de cem mil reis cada
uma) e com os numeros oito
mitquinhentos cincoenta e tres;
doze mil duzentos

e oito mil duzentos

e quinze,

cento quarenta e oito mil duú-,

dé trinta dias

oitetita é
am, cento quarenta e seis cent
to quarenta e seis mil tresen-
tos trinta e cinco mil tresentos
trinta é quatro, cento quarenta

ELO Juizo de Dixeito da,
Conca da Certa, esti

ixeira, d requer
dos qjustif

mento
Antonio Antúnes de Mendonca
e piulher Lucenta,

intes

Henriquiesy
Mui Doingus
s emanda Mamoc) Au-
Ae Pandos e José Alt
nes-de- Mendonça e imiulhte
Maria Boduvi Portela
todos: da fi E Alvaro
Pestá Comáreã, cx ques per
tendem ser julvados habilita
dos, coa unitos é universt os
hetdáicos de seus paes Antonio
Antures é Maria Donungtes;
fallecidos sem quilguer digpo-
sição na Vila nie ed ad estã
em trinta MOntubro de 1889 é
aquiche eni dl do Novembro cé
1895, Ra paira fas
1 vbar em fome do pri-
meixo juca ante Antonio An
tunes de pano us disetip=
toés da . JUNTE A Di CREDI-
TO PUBLICO N.º 50:40];
50:402; 50:409 € 30404, caila
aloR nôontival de 1:000
ent nitno dá sega
da justiftcante. Marid Domina
due Antrinea aBd !
N.º 00:105 do viloi
de 1:0005000 reig. é

Alvaro, Antunes

No: ba

bh,
; ê, 49:209 é
TAS do Nalor Bobina dé

1005000 reis cdi uma; e cit
notité do terceito juistificanto Hg
iisciipeões Nº 54:223 do vd-

zentos é dezesseis, cento oiten- lo nominal de 1: JuUsdog e

ta e seis mil seis centos vinte;1
e quatro a tonta oitenta é seis

mil seiscentos e vinte e seis;lt
cento oitenta e sete mil cinco-
enta e seisa cento oitenta e ses
uia
do enpital nonriral de quinhens
tes mil reis, Com o número trin-

te mil Gincoerita e olto-—

ta e citrro nal
trinto e eito.

quinhentos €

Um masolen com o fiimero
tres mil novecentos noventa E
tres, sito na rua. mero sete,

á esquerda, do segundo cimis
terio ogcidental.
Este. cita

expediente que tiver

e ha megnia serão

são ha de ser atcu-
sada na segunda atdiencia do
logar fins]
do que seja o prazo dos editos
marcadas

“é $:031 do valok oiminil de
500 5009 tels; e Doni fissihi pa
ra receberem cada uni os ju-
ros ent divida, Correntes é vens

eidos, corteih editos de trinta
dids, qne Começáni a correr

pass di que sejam Cnico dias
depois dá publicião do se-
a e AiNúnio anúncio nã
“OLHA OPRICIAL DO GO-
Y ERNO, citando os iiteressa-
dos incertos; pari na segunda
audiencia do dito Jttizo, dep is
de findo aquele prazo, ver
ucensar a citação e musrear- ses
o príizo de tres apdiencias
| pata impugnareni, querendo.
As referidas auliencias fas
gein-se no tribimal respectivos
4s 10 Horis da manha dos dias

tres para a contestação; sob stontdiás é quintas fenas de
pena de revelia as quaes an-| cada semana, ou nos immedia-

Ciencias se costumão fazer as

tercas e sextas feiras, não sen-
do feriados ou sancificados,

porque sendo-o; se faz ho

dia immedinto aqueles:

boa, sito nã tha Nova do AÍ:

mada e pór dez horas da tna-|

ahão
Certa, 12 de agosto de 1897:
Eu Fra

veê o subscrev>

“Ver ilquei |

Gonçalves

Francisco Cesar Gonçalves

no
Pabunal da Boa Hora em Liss

tiseo É ‘esar CGionçal-

tos, se aqu Nes forem feriados

ou sánulicacoss ;
Certa, 9 d’ugoste de 1897

erifiquei a exactidão

Ainda Ribéivo
O Escrivão
dogo José Teixeia

CREADA

Protiza-sê d’urha que saiba cosie
E nha deado-sa bom ordenado.
rem estiver dos casos dirijá-as
«o Noila, Avenida Baima do
a: 89 20 à 29:

 

@@@ 1 @@@

 

POLYTE

do
LISBOA —

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1ºs0 transitorio.

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iutus, que se fornecom a quem os requisitar.

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J- JS. de Figueredo

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a— 40, Rua da Padaria, 28
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ao publico que continuam a ter grande sortimento de
los os generos e para diferentes preços, taes como: gene-
> licores, vintos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango é ginja.

e descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
ncommenda gratis a casa do freguez. Este mesmo estabe-
“aba de mentar uma magnifica tabrica de refrigerantes em
ajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
que lhe seja feita.

mm deidela da So; dy Gertã

pela junta ecomauliiva de saude publica € an-
da pelo governo, medalia de prata mas exposi-
de Lisboa 1892, Anvers ANS, Enivi Briemne 1595
srso0 de lliygiene Uruxcilas SSD. Bedalha de curo-
coma de Ronia. Marselha & Concurso de Ilygiene de
udres 1898,

sa
x

agua apresenta uma composição chimica que a distingue de todas
minero-medicnaes até hoje empregadas na therapentica.
suas principaes propriedades ao asulfato acido de alumina»,

pismo bumanoa etua como «adstringente tonico e desinfe-
o assim se explica os notaveis beneficios que 0 seu uso produz
ente nas, doenças de:

IMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
sCERAS. SYPHILIS, DIARRHEA, PURGAÇÕES, EN-
W NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL,

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ção, e póde desde | seda, mercearia, ferragens €
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QUAD pular); dita preta, ços, papel, garrafões, relógios
redonda, (M n.º 2; dita n.º 1; | de sala, camas de ferro é lava-
dita – de n.º 2; dita n.º 1; dita torios, folha de Flandres, esta-

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ECHO DA BEIRA

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Silva, da Certã, satisfaz para tudos
[os pontos do paiz quelguer encom-
imenda de fogos, em todos os gene-
roa, por preços sem rompetencia.

Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d’um effeito surpre-
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro.

Este pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, orde os
| seus trabalhos teem sido admirados,
! fui quem torneceu os fogos queima-
“dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.

Correspondencia e pedidos ao py-
rotbechnico

Darid Nunes e Silva

RETRATOS

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manhos desde 400 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez.

Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial.

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Quem quizer derija-se à João

 

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