Echo da Beira nº31 30-07-1897

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5 ADMINISTRA
RUA DO VALLE.
/
AÇÃO
CERTA o
ADMINISTRADOR
=——— dp
JULIO DA SILVA FERREIRA
se nc AD ai aos
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AMIGAS SADO es cd cas se
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Braz AMO a se o a GL
Numero a vulso…..seriesasrrroo coro 000.0 reiS;
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pacas sea EO OU)
2:00
5008.
coco vodca dora
|

rector do jornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis-
tração no ceainistrador pnao a Certa,
Os orginaes recebidos não se devolvem, sejam ou não publi
A corespondenei a velatisa a HA da Fedro a ao di Epa
|
|
|
||| cados: Abiuuciam- -sepublicaçõesde que serecebaumexem; plar, ||
,
Repundo :
ANNUNCIOS Er
o corpo do ONA ee cant
Annuncios permanentes preço convencienai.
Os assignantes tem o. abatimento de 201º.
SAR sas Se a oba o Ê
100 reis à no
….
e
Es
Ahora em que lhes escrevo não
sei se a hydra já andará a ra-
biar por essas ruas, dando ás
perninhas, com panico dos bur-
gueses inofensivos e attonitos.
Se ainda não anda, é porque
tardou áchamada dos revolu-
| cionarios Peste abençoado paiz
| bem digno de ser habitado por
| individuos de mais juizo dosls
que por cá enxameiam. Ha
tres mezes que aquelles bene-
meritos cidadãos enchem
suas gazetas dos imsultos mais |
soezes, das diatribes mais ca-
humniesás e infames e dos avi-ls
sos mis tetricos sobre à proxi-
mae inévitavel victoria-da re-
volução. O vosso reinado. está
por pouco gritam elles aos mo-
narehicos O povo e o exercito
* estão combinados para acaba-
| remjá cont. à orgia, berram
m’um dialecto bunda, que quer
fingir de poriuguez. Outras ve-
zes são aindamais explicitos e
barafustam n’cstes dizeres: O
tenente Coelho sahiu do exer-
cito pela porta da revolta. Ha-|s
de voltar a elle pela mesma
porta e para breve.
Ao principio, semelhantes
despropositos, improprios de,
republicanos que tivessem real-
mente probabilidades de tenta-|s
rem um movimento com exito,
passaram como uma simples
manifestação de desorientamen-
to.
Mas, a pouco e pouco, a in-
sistencia nas ameaças e nas
Ingubres prophecias começou,
a produzir um certo alarme na
oppinião honesta. Acreditou-se
que alguma loucura se tenta-
va € que só assim se compre-
henderiam tantas Dravatas.
5Yalhi o augmentar o retraimen-
* to nos negocios, e propalarem-
o dixem-se novos elementos
para O deseredito do pais.
No extrangeiro formou-se
a lenda de que um genpo del
energumenos iria lançar a ne
cão em pouco tempo n’uma e-
sorde violenta, capaz de ub.
verter e de Rapel Jia RS
1
as |
se a miudo boatos. terroristas, |
commexcio.e a industria são as
primeiras victimas e a todos
os elementos d’essá situação
anomala vem juntar-se a cam-
panha desalmada e odienta
contra as medidas da fazenda,
campanha que obedece à pa-
triotica ideia de que para que
o advento do novo regimen
seja possivel é preciso inutii-
sar todos os esforços empréga-
dos para se atcudir 4 doloros:
exse do presente.
N’estas ecirciimstancias, O
governo vê-sê forcado a ni
vir. Emquanto o caso não pas-
va dos insultos na imprensa
de meia duziá de discolos
sem, anctoridade nem exiterio,
podiam-se tolerar esses exces-
sos deixanilo a reprovação
elles à oppinião. imparcial. |1
Mas desde que 0 procedimento
dos revolucionarios tinha con”
sequencias tão funestas, a ina-
ção do governo seria crimino- |
sa. Por isso elle declaroú:. 1
parlamento, e eguaes. RA
ções tem sido feitas na imprc en
sa officiosa, que a ordem será
mantida a todo o tranze e. de
que serão emp regadas medidas
rigorosas para se cobibirem
todos 08 desmandos e cessarem
todas as explorações erimmo-
sas. Og rey olucionários protes-
ah contra esses ávisos. Mas
se, as suas amésiças eram ver-
dadeiras, resti-lhe o reeuxso de
pôrem a hydra na rua. Prepa-
remo-nos todos para a receber-
mos.
* ax
Começou hoje a diseutir-se
na camara dos depute dos o or-
gamento rectificado de 1897-
1898-—Iniciow essa discussão
o st. Mello e scusa, o futuro
ministro do 1 senda regengra-
dora O sro tíelio é Sousa é wma
espui!, claro e wm trabalha-
dor nonesto, é aa nos me-
tentantivas patrioticas sara O
se» 0 maior respeito Mas quer
|: adar depressa de maixo tanto
“que mapa: va Cada momento,
iúo do commercio. tendo via-
uv
ha-
4
jeto muito no extrangeiro,
[bituun-se à ter um grande e
Quando o sr. João Franco
se lembroú de fazer a celebre
tolheita nas forças vivas da
nação, o sr. Mello e Sousa
constituiu o nota mais delicada
d’essas forças vivas, e a sua
entrada no Solar foi uma phra-
se de desdem por todos os par-
lamentos passados, dizendo que
era preciso. que os famosos
barrigas se differençassem de
todos 08 que haviam antes per-
têncido aos corpos legislativos
é tanto tinham arruinado este
-Paizo ‘
Com esse orgulho a sua vin-
da agora a esta camara, foi
suudada como a do primeiro
financeiro do grupo regenera-
dor, aquelle que pôz a up. can-
to os srs. Hintze, Carrilho,
Moraes Carvalho e todos os on-
tros Furgots daquela fami-
lia política. E por isso ahi o
tem à iniciar a discussão do
orçamento em nome do seu
oipartido: Francamente, ficou
abaixo dos seus E E tan-
to que começou por arder em
indignações, porque o sr. Fi-
nistro da fazenda chame ao
orçamento, orçamenta vectifi-
cado, deisendo em ax “loutoral:
um orçamento de previsão não
se PÇA emenf.a-se, ou cor-
rige-se. Esta ele vação de eriti-
jicã ficou como molde para to-
do o seu discurso.
A disrsussão do orçamento
deixa assim de ser uma bata-
tha formal, como tanto se an-
“unciava, para se tornar n’u-
|ma farça sem valor, em que o
primeiro heroe é o sr, Mello e
Sousa, o amigo dileeto do. ex-
dictador,
DA- JOÃO RIBEIRO
Tem experimentado sensiveis e
muito animadoras inclhoras, desde
segunda feira, este. 0ss0 dueco
amigo.
Esta noticia tem causado a rasis
viva satisfação nos que d’esta tem
tido conhecimento e decerto será
da mimor alegria para todos as nos-
«08 fortores,
Nos,
ta boa nova, fazemos os mais ar-
dentes votos pelo restabelecimento
de tão precigoa saude,
comgratulando nos com es
a ee
CARTA DEILISBOA resurgimento das nossas forças altancino despreso por tudo o Conversa amena nado 4 vida politica d aqueles que
economicas. Creoi-se Assim que é d’este pobre paiz e a es- & so Ea 0 Ra com mais sa sa
co um mal estar geral, de que ojte pobre paiz pertence. e E pad a e da
«A Defeza da Beira» attribue er-
radamente a prevenções ou reser-
vas contra o sr. Vaz Preto a atti-
tude aherta e franca d’este jornal.
Não temos contra o nobre par
vesentimentos de especio alguma e
antes lhe
attenções que não olvidamos.
Alem d’sso, este cireulo e em
especial uma parte d’elle que mais
desvelog nos merece, dove-lhe gran-
des favôres, um d elles o mais im-
portante que tem resebido dos po-
deves, publicos e que, seja dito ain-
da em homenagem à verdade, fo
pago com a mais negra ingratidão
e com a mais vil das traições.
O procedimento político do
Vaz Preto ou antes dos seus ami-
gos, dentro do partido pro ressista,
principalmente desde que este é go-
verno, não nos trazend , suvprezas,.
tem nos merecido rer aros e censu-
ras porque a todas “4 considerações
partidarias anter geram elles os
seus interesses v as conveniencias
do seu grupo :
Na critio. d’esses acontecimen:
tos, feita «nda sob tedas as reser-
vas, ter os uttendido aos interesses
do par ido, sem reservas pessoaes,
sem ecriminações, sem odios e sem
P” usar mesmo que directa ou Indi-
cectamente tenhamos sido victimas
immoladas a essa errada orientação
politica, que tantas vezes uqui te
mos condemnado.
Dizemes inaiss quando vicrmos
a desaggravar-nos a nós proprios
fal-o-hemos pondo a questão muito
claramente nos seus preciosos ter-
mos, muito diversos d’aquelle em
que nos temos mantido.
E quando pozemos as cartas na
meza ver-se-ha quem tem jogado
com ellas marcadas!
Agora, porem, não pensamos na
nossa/situação nem tratamos de fa-
zer o balanço da nossa vida politi-
ca dentro do partido progressista;
outros mais do que nós tem sido
perseguidos e vexados e bem maior
é a lista dos seus serviços e bem
mais proeminente 6 a sua posição
Indi-
| partidaria,
– Não tratamos de pessoas.
vidualisar é sempre perigoso,
Discutir individuos é crer perso-
nalidades e polas em evidencia.
O partido progressista não é o
sr. Vaz Preto, nem, osr. João Pias
to, nem o ar. Francisco. Palbuquer-
que, nem o sr. Joié Capello, nem
tados aquelles que, em ‘menascabo
da anctoridade do sr, Tavares Pro
ença, andam por ahi tr ipudiando
nos acauhados. arraiaes d’um parti |.
do, que, sese estivesse qrantido na
situação oreada em 1894 dominaria
hoje ps odorosument e em à todo Ú diam
tricto, >
So o partido estives se copdioios |
E : ç a
devemos, pessoalmente,
ar. ‘curarem o engrandecimento de par.
isto significava, mas
adversidade. E
U sr. Vaz Preto tinha. obtigis é
de reparar a ingratidão, com quo.
tratou os seus amigos politicos qu-
ando ha annos fez o seu pacto po:
litico com o sr. Baima de Bastes* |
não procedeu assim, mas nós não
fomos das victimas. a
E de quem foi a enlpa? Foi. go
sua“
Não: ninguem o afirmará “co
ver ade. lille foi à menos culpa-
go, a
Foi um pretexto quo servin ad
miravelmente as commodidades
deslealdades dos que, longe de pro-
tido, o atraphinram e sacrificaram aos
seus caprichos, 4 aus vaidido e aos +
cumprimissos Gun que anteriommens |
te haviam comprado vaias Brurgoo
escandatosos. | SS sa
Letras assignadas que copa
ram então a vencer-se e que elles
temipago com patrimonio dos ou.
tros! e
Os nescios chegaram até a aco-
bertar-se 4 ida pyramidal de que:
era inconveniente fazer politica
acentuadamente progressista!, ..
Nunca percebemos bem o que
ficamos des
existia | à
ou a mus
confiados de que aqui
mais grosseira asneira
rematada patifaria, E
Parece um paradoxo mas pre.
tenderam dar-lhe fóros de tactica |
politica!
Ainda não ha muitos dias que
n’uma discussão, ponco serena, en-
tre o director politico deste jornal.
e um seu amigo, deputado muito
caro ao partido progrissista e com,
grandes responsabilidades no esta:
do actual da politica districtal e |
quando aquelle extranhava aspera-, A
mente o procedimento havido para
com um chefe tão dedicado e valio-
so, comc ecra o chefe do partido |
piegnesa ia em Custello Branco, a
o interluctor do director d’este jor-
nal, sentindo-se vergar ao peso das.
suas proprias respousabilidades, te-
ye o descôco de justificar a sua at-
titude e a dos seus sequazes este |
argumento sentenciosoe grave—que
o «sr. Taveres Proença estava sofa.
frendo as ennsequencias da sua tels
mosia em querer fazer politica mui-
to acentuadamente progressista»…
Isto pensa-se, executa-se 0 diz-se!
Diz-se com emphase o. com or-
gulho!
Ossgaluchos. aim panico “contra
o seu chefe!
“Não tem commentarios! E azel- OS”
seria tirar av facto tudo qunto. “ella.
tom da estnpidamente audaz. desital,
e oia pl dO CO Ani e
A! força de» indignaro elis! “EO:
PES
Um: mixio ds bi 15 SitZa, ss GEC ia, ss GEC ia@@@ 1 @@@
RR am – tm
s 6 um stime quando am chefe 1.
RG servir tras 3 O seu: a
to!
Ea pean | correspóndshte a a ess
auctotação cómo
vire ca é
esurmiode cheia”
v servido por tães para!
t a é Ritgado
irritar ue byanta-a
los à tnergine E neqos de ‘desa-
entos.
Po dor cam o o ego e ré
int am: da perdoar-lhes!
420 p E vz A!
laob a band
2 quando efe se
4 então O collega como nós hoje
À tamos, quando muto, cheios di uma
nítido: progrossista neste “qia-
te P Ee É ita Re
vire
convem sal-
intonve wente fazer uma po
ado
fitica acentuadamente progr essista,»;
embora sem viciencias,
É ca!
E Na ão é um “neta isolado: é q cara-
cleris stica d” uma politica que, por as-
Erin, dizer “de licom a diplomacia
e qué ‘s due com mais arte Con-
Begin vem iludir os che es.
| E em torno de cada «espertesa, »
Eostas as quaes nós “chamaremos
ais propr jamente traições tazem-
o 0s comentarios mais torpeés em:
inguagem safardanã. E
| O descalabro das regiões do mano
flo “do partido progressista tambem,
comu s se ve, não “é feio proprio, as
Gatisar-noy reservas ou resentimen:
tos; tanto mais “que com tacs pro-
cestos! e outrás semelhantes, o parti.
goi os deixou Da imelhor das situ-
Cosa
E Quaido um chefe 8 pm partido é e!
Eratado ido duramente € com tanta!
gratidão não podemos mrelindrar-:
nos nõs,a quem apesas despresa-
vam as mdivações que, seguidas
Wurnosam só trabalhos e Saeriã-
vIos,
E
lcalê tron-
9 temos, por isso, tesentimen-!
tós, somo afi-mou o nosso presa
do collega albiscastrense: à nossa
situação demanda antes Os nossos
ucradecimentos áquelles que mol-a
rovocarane
Temos sympathias pole sr Tava-le
res Proença? Está clato que temos,
parque mo)-as merecê, pela sua le,
ue e dedigação: partidaria, pela
| teia, mais, umá à feição Drill
O não é comprehendida nem a-
uo;nos exm-
ta do” peitido que de
Êo re Sa F
fencemos n’tste ortal que: “já
de Rua no. orgão do: partido
da: Bira. RE RReS ia
Se viermosa falar de nós verá|:
es:
tristeza que doe,
Compungidos mas serenos, “por-
que não nos sobrecantégam remor
sos. Muito à vontade! «>
“As apreciações “da “«Defeza E
Beira» servir- nos hão aíúua de the-
ma para outros tigos.
«A Deteza» aventurou se ainda
ao caninho escabroso de fazer O
parattlto. inteleétnal, entre o gr. Ta-
vares Prochea E o BT.
“Vêz mulsimas: não seremos
cumplices,. pelo, nosso. silenciô,
à
nós
ge
lega põe a descoberto a sua paixão
politica, .
Hoje ficamos por aqui,
esto já vas longo de mais,
p= $ e
ge
LOURENÇO CAYOLLA
«Este nosso amigo é ilus tre
deputado fes na sext feira é à
Sua esti ela ada
“porque
dos dies as signalou, Com esta
dó seu espirito superior,
rando-nos que, à Pi » de htte
rato é jornalista, é é tambem úm
orador distinctissimo.
Entendemos dever pt star
esta hommenfigem ão novo páela-
mentar, embora politicamente
militemos em campos oppostos.»
São do nosso presado colle-
ga a Tarde estas palavras re:
passadas da mais pura justiça
> verdade. .
Frans revemol-as com a
mais intima alegria é enviamos
ao niosso, quer lo Cayolla um
Ra ua «Correio |
rev.” Padre Sebastião Braz.
Vaz. “Preto.
tanta injustiça, em que o nosso col:
[maxima regularidade. Tam encorpu-!
“Pro-:
| technico, José Nunes.
ECHO DA BEIRA
Festa des, duiz
“eau ça se ro. domingo, em
Sernas he, os feste; osa 8. Luiz, de
Gonzaga promosidos pelos. alumnos
do Uol légio. das missões, par tele-
brarem. o; ancerrativento “dos tra- |
balhos escolares. E E Le
“A’s 11 horas; e meia começou x g
missa de – pontifical, » celebrando. 0
rev.º deão. da Sé de Lisboa e Su:
pevior do Colegio, Dr. Boavida,
Quintão e Padre, Fermmo . Dias,
nenindo: depresbytero assistente 0
Ao Evangelho, subiu »ao pulpito |:
o reveº dr, Antonio Catelão, dor:
fluente e substancioso, que nsB- |:
guu, durante a exposição da, “BNA
eloquente e erudita oração,
der, com interesse enthnsiasmo a
atpiição, da enorme concorrenciá
de fieis ie, euchia O vasto E
do seminario. SR RRES a
Durante a celebraçã Ro da missa a
r
“orchesta, do, “collegio 0, constituida [É
por alumios, a aquella casa de, en-
SIDO, executou com toda a correcção
[e barmoaia. “a missã Quivici e:0.
“eredo de Mercadait. A
De tarde . pregou 0. rev. o Padre
Sebasti? 0 Pereira, 9 ador distinto.
6 intelligente, “comifiriiando brihan-
tamênto a Aniá, Vez, a verbosi-
dade da sua palavrô. Ea io a Re
: Em segui ud ao sermão, “começou
à desfilar à próssição;… que segríius
z niglhor., order e cui a
do marta
rados os, seta do . Mante-Pio, er
mandade do Santissimo e Os alum-
úos do Collegis A seas
a o». Sacramento ne rev.”
dr. Boavida, é à imagen de 5. Euio:
Bra conduzida, epelos,. s ninaristas.
“A! noité houve rt e fogo
A artifício. fornecido pelo habil | a
= Gas
O largo do, seminario estava vis-
tosamente ornamentado com galhr
detes, flores, cordões de baxo e
plinthos dispostos em duas filas pa-
rallelas desde a portaria te á pes
da egreja.
No meio do largo e um
recinto rectangular, vedado aos fo-
rastejros por uma grade de maderr: A;
destinado, aos, seminaristas para
d’ahi assistirem ao fogo.
acolytado pelos revenendos conego |»
“pren- fº Ee
e chamados
tado tom “diverãas, Plantas, feetos
arbústos etc. e. collados de forma
a formarem ta «espeeia d’ulpen-
dre, nó fúndo do qual se via à ima-
gem dé 5. Emiz., s40a qu:
– A ilumimação produziu um “Goi.
to. lindissimo. Ric
A frontoria. ‘do. “seminario . e á
fachada da egrêja, eram iluminadas
por. renques.. de. lanternas. deva-
rias côres,: distribuidas cêm bastante |,
gosto, dando-lhes um aspecto ma-
o verdadeiramente feerico.., –
A illnminação. do largo, era feita |
com balões venezianos.e tijolinhas,
sobresaindo ado lago que. porduzia
um efeito, na verdade, bello.
– À concorencia de forasteiros foi
enorme. X à Saes
Grupos de Fapazes é rapa rigas
pe jsava se em todos sentidos can
indo e.dangando, ab som de gui-
ur FAS, harmonigos, e “pifaros,. que
davam à festa do mistura, com à
Nuzariá dos, menos buliçosos. e re-
forçados, pelos. sons da, musica, à
Anota folgazã e alegro, que tão hem |
! ioterisa a a contentathonto e. a des-|
preoceupação com que o nosso po vo k
euncorre às romarias; —Vãe: o
mjenté para. ge divictir,
Cumprir os sets . votos;
: folgur &
as, attribu-
| ações. é 08, dissabores, Hon doce-
gadamente em casa! durante à festa |
ninguem. pensa.
nºelles; só. depois
d’eltes terminados
são, desportados |
à (exergiu Ho. das suas
— fiuneções, Er, um allivivz to pa
lao espirito” eds bustonso e tal. vê Res;
cessário, liga é Durante o atrai;
à tocntu à barida, do Cullegio… :
O sr.. Áre iebisho- Bispo “de porta-
lagre, contem é, das, iayhã aedeus as
42 alunos, asotfia o todos os
|iestejos. ;
D’entre os o dteos tomianios
ao acaso os seçuintes nomes
Dr: Guimarães, Emygdio Muca-
lhães, “Mella Junior, Car gailio.
Lima Dias e Xavier Pereira, da
Certã: Guimarães Livia, do C.b–
gudo; Hygino Queiróz “de Paio
Mendes; Manoel Baptista das Cazas
Novas etc:
x a.
Partida. — Sne esta semana
para Lisboa o sr. Antonio . Pe.
dro da Silva que alli vae, bus-|
car sei filho Antonio, uma, es-
este
NOR
São Braz paláco: Pezo;
O ESC — e qe
NOTICIAS BIVERSAS
a
a
Visita. Está em Sernache o
nosso aâmigo sr. Bernardino
Nunes da Silva, acompanhado
des. ex.”” esposa, Beatriz d’-
Andrade Silva e uma interes-
sante filha Julietta. O nosso
amigo que não visitava aquella
Jocalidade, sua terra mata], ha
Ser annos. veio alli de visita a
seu primo,-sr. dr. Abilio Mar-
çal, director político &º este jor-
nal,
– Damé Se ie as boas vindas,
Rendo, votos para que assuas
visitas se repitam
» Regresso Rca a
Portalegre o sr. Oaudendos
virtuoso, pr ER t esta dios ese
que, esteve no gollegio dé Scr-
nache, à ministrando “opdens é
alumnos Paquela casa de edu-
cação, . honrendo, | O « Jutsmo
tempo coma sna, prese it OS
festejos de 9, Juiz Gonzaga.
Ferias, — Em gos» de, férias
sahivam: de.Se ethachã 03 nossos
amigos: ConegoJoagiim Maria
Quintão, po reixo d Espada
4 Bandas dr, Antobio, Gatalão,
“demo Covilha: púdre Sibas-
padre
Proen-
mandes
esdtogam P “que-
no, todos Mstras dos, PO Cas
rés do Cl Hegio das . mssões;;
EE ditas 08, à UMAS
Emi mario tem. tambsn
ente Ss]
aprove stádo a con essão, de
aos
| Seb: sto E ereitã, para
Gr a-Nova e padrao: Fe:
M. artms pira Ie
todos :
Ve
pe sSarem as ferias com. tas
familias Na ELSA
Pasustre, —O 8 j Joia! Ro
liveira x. avier da Fundada
ando, na sexta-feira, passada,
andava á caça e. pegayê na ar-
nia que havia encostado uma
parede teve a. infelicid: ade de
se. lhe, disparar, alojaxado sa-
lhe parte da carga na mão di-
á
|
k
| À CAMPANHA DE 1813
| Gomes Freire, de quem Theo-
fonio Banlia eatava: sendo ajudante
ordens, junto sé à +7 de abril
1813 ao estudo maior dé Napo-
cio; quê nosso dia chegara a
E unctarty acumpanhou- o até
Brutz n,; dude à grânde genóral
gunhout a primeira cás tres gran-
des vistorias, que precedera m’ para
elle o terrivel
ps ek.
| Einquênto À Napoleão í ia ganhar a
bitalha da Bastzen, rec lia Gomes
Freirá 6 commando de Iena; onde |
porie apressar a intensidade do
WavENSnLO,s que se
ão env Alemanha, como
pr:)s antes se prontm
Espanha e em Portugal;
vio ulêssa guerra uma query
voluloicamente popular; Um cor;
po do auco le mil e seiscentos aca-
É
to
e
cinco
Lt
tiara
desástio de Lei-F
paonurciava po
emlt
e que :
pricioneirô o general portuguez,
PÃO renova 1 as suas tentativas.
Estavaid porém, por tak fórma ar-
dentes na lueta; que não quizeram
reconhecer um armisticio que se
assipnára depois da batalha de
Bautzen. Gomes Freire quiz- lhes
(tavam tambem acautellados, e Go-|
més Freire, dispondo apénas de
úns o Júnceiros, não quiz tentar
umr ateque, a Rão ser por surpreza,
O iodo hebif como elle exer-
Cera à seu negueno Connando, foi
devidamente aprecindo por Kapo-
Jeãv; que lhe den bgo em seguida
O co rio muito bis unportante
del
E)
dm vsde, à
E a nesta cidade, efe etivarbente,
vapolvão concêntrava as suas
do de commandaute
uça era ó misito inmpors cante GRE
* uévasÃo se poda dar e tun
PETER E que: não estivesse conmman-
uma disi:Ão on algum cor-
ã
ad als
prusate mos tentou nssen
pos *
E
6 sa deu ci idade, mas (Fontes ST!
rise
|
h
k
£ q E» ,
» de exercito. Gomês Brera pá
ou-sé de vffitias: po:tugúczes, jun
E
í
f
W
ATO
fazer pagar a teima; mas elles as- |
Far
de campo.
Em Dresde se celebraram, RE
rante 0 armistício, esplendidas fes- |
tas em honra do anniversario de |
Napoleão, e tão habituados estavam
já todos, n’essa epoca agitada o
convulsa, aos lances terriveis da
guerra, que essas féstas se celebra-
vam com tanto. jubilo, como se não
devossém preceder outros dias não
‘menos terri fveis. : :
Vierani os actores de Paris represen
tar no theatro Dresde, como tinha re-
presentado seis annos antes em E-fur-
tu, dyantéde uma côrte de imperadores
e reis, Era menos brilhante agora a
platéa, mas aesperança voltêra É tos
“dosos corações francezes é os gene-
raes, que subst tuiam’ vas cadeiras
Os reis 6 principes, que estavam
apóra do campo mimigo, aínda es-
“peravama que a estreila de Napoleão.
que Ee momentaneam- nte,
ciuscár
na retirada a aresplandecer no ebo
da Slenanha.
t
sele es a que a
louve os grau les jam turem no: pi
tido tres anos antés na capital, do |
vasto .imperio, francez, O que era
feito d’esses magnificos regimentys
‘portaguezes, que tinham partilhado
com 4 guarda imperial a honra de
a guarnição de Paris n’esses dias
de triupho? Jaziam dispersos nus
campos gelados dá Russia céntos
de soldados e de officiaes mortos
e servindo de repasto dos corvos
de Mojnisk, dezenas de outros ar
rastando: uma vida luygubre e terri-
vel nos desertos, da Siberia!. ER
Aa impreção para os portuguezes
(ae ser mais sinistra do que para
‘os francezes, A guarda. imperial,
que fantára com elles, estava agora,
é certo, completamento renova l
mas os, regimentos, Petmanco
agrupados em torno das, ES
bandeiras; os MOsgos., PO,
mentos, esses, anniqiuitérs”
pro, gelado , do, Inverno! moscovita,
8, não pod > réhovar os seus
tv desapparecido com-
com as suas pobres
>
Sn semisih. «Dea a
3, que não. eram as bun-
|
: paia contra os
proprios
ana responsabilidade — nos ac- N’esse recinto foi Rertado o co- perunçosa SE eança que,
pontecimentos, porque é emfim abr aço de felicitações por mais reto e junto d’este construido .um inno ericetou os seus So reita que ficou em misero es-
ta visúiiia cóm wma resignação | este glorioso tritimpho. lago com repuxo ao centro; enfei- secundarios. tado,
E Es Re asa quieta meigess antes men ú mir ros comem E SME is e ad – Ê CRT io e E Re
E E DRESS fo rara =
FOLHETIM Freire tomára cautellosamente as [tando aos que já pita: o chefe de legião , portugueza já assistirá em deiras portuguezas. mas: que emfi; no
stas precauções, o os academicos [esquadrão Achilles Pereira, que fez | Paris; mas tristes reflexões deviam |se não eram o symbolo.da patria
E depins de perderom um piquete de | seu chefe de estado maior, e o ca- isaltear o animo, dos. portuguezes ausente, eram, o «symbolo da fra-
RE dose homens, que tentou fazer um | pitão Luiz Mendes de. “Vasconcel- sobreviventes, gene se Jembras- | ternidade;,o da – solidwmedade dos
reconliceimento, e que ficor todo | los, que fez seu primeiro ajudente |sem da. festa 4 que, tinham assis- | soldados pórtuguezes no exílio.
Terminados os banquetes” as fou.
tas continnaram; bouve passeio
fuvial no Elba, a que assistiram
alegremente, vu em que tomaram
parte as damas saxonias, e fog» do
artifício, para que contribu” am” os
regimentos, de pe
cuja polvora est;
dasespingardas,,
convenientemente preparados em
vêz do balas Era Sogos da
mil côres.
“Perminou poucos ; ê o ar-
misticio, e Gomes Freiró foi talves
o primeiro gener: af do gtando exors
cito a ter motigia da torrivel ilesa
graça que iz fulmnar Napoleão a
Drare-lhe foda a esperança da
trinmplio. A Prussia, que tôro sua
Russos, abandos
nara-o, e Napoleão devia esperal-v,
jontinua,
Einheiro Vaga
x
x@@@ 1 @@@
Prestados os primeiros soc-
coros seguiu o infeliz rapaz
para Castello de Vide, onde
vae ser tratado por seu irmão,
o nosso amigo dr. Aniceto d’O-
liveira Ne medico do par-
tido municipal n’aquella villa.
Desejamoa-lhe promptas me-
lhoras.
Visita. —Iistá na Arnoia, de
vista ao sr. dr. João Ribiiro
Andrade, o nosso amigo Ju
ho Peixoto Corri, distincto
ulumno do quinto anno Juridi-
Co.
Exames. Fez cxame dephi-
Joseghia e latio, 5.º anno, no
Iveeu de Coimbra e ficou jle-
janente approvado. o masso
amigo Virgilio Nunes da Silva,
a quem enviamos os nossos
pare bens.
— Pambem coneluiu como
mais lisongeiro resultado,
este aim, seus trabalhos
escholarps o sr. Antonio Rosa
Melia): flho do nosso amigo
Mella Junior, a quem por esse
motivo felicitamos.
Festevidade.— Correu com
muita anhjação e con o cos-
tumado bri! an a festa da Fun-
dada, alli! vealisada em homr;
de Sant: Mata arida, no domin-
go, co
timo numero W este jornal.
Doença; —T eum passado nos
ttimos tempos muito incom-
modado, O nisgo amigo padre
Manoel Farinhe; « digno paro-
cho da freguesia! £o Amparo.
Desejamos-lie “dh coração as
melhoras do bondoso pastor.
Farabens;u En lamol-as ao
nsel Gtiasimo. jui Ped esta comár-
ca, sr. de; Almeida Ribeiro, pe-
Jasapprováço des alenngádas nos
seas exanieu; por seudilho An-
Ee lo, :O
E alléi ‘imento,— Fa]
esta villa: a st” didi
Duença & pe
a) las, figejrai
dado, ost dr. dus José é E
vida, digno superior da mis-
ões portugucias. a
Melhoras. —Está | contei
mente restabelecido dos sexs en-
por
os
r
ade Sernache.
Estada. — Está na sua casa!
da Quintã, o sr. Francisco Lu-
no Pará
Regresso — Regressou de
Themar 4 Certã, acompanhado
&. ex”. esposa e filha, o nosso
amigo José d’ Azevedo Bixtho-
lo. O sr. Bartholo foi aliacom-
panhar sua filha, Maria Geor-
gma, uma intressante menina
que o fazer exame de ne
ção primaria, fazendo à uni
ração dos que à ouviram,
Pias he OS nossos pa-
rabens.
Vista—Está no sesperal de
visita a sua familia, acompa
|nhado de s, ex, esposa 08º.
Alfredo dº oi “ua P; Pes, acre
ditado egrmquiere Junte,
boa.
CIT Lis
athenci tamos no ul-
comodos, o sr. dr. Mailos : Sil!
gas de Souza, commerciante?
Brença Está melhor o sr.
Mattos e SH iva, medico do par-
tido de Sernache. Desejamos as
melhoras do distineto clinico.
Melhoras. — Está melhor dos
seus inconmodos, com o que
muito folvamos, o sr, João José
Peixeira, digno escrivão «de di-
reito m’esta comarca
ANNUNCIO
2º publicação
O dia primeiro) d’agostos
proximo por onge horas
da .nianhã. 4 porta da
Pribnial Judicial d’esta
Comurea se hade vender em
hasta publica . Pelo preço que
se oficrecer, por ger a terceira
praça d’arrematação uma casa
de sobrado, situada ho lugar e
freguesia do X Nesperal. da mes-
ma Uomarca, pertencente a
Carlota Joaquina, solteira, do
mesmo lugar e que lhe:foi, | pe-
uhorada em execução, fiscal é
administrativa para, pagamen.
to de contribuições ao. Estado,
“ cuja execução judicial: por
parteda Fazenda Nacional cors
re pelo cartorio do Escrivão
abaixo assignado. Pi.
Certã, 20 de julho de 1897,
Venfiquei
Almeida Ribeiro
O Escrivão do 4.º Ottcio
José” Antonio de Moura
tosa
ANNUNCIO
1.º publicação
ELO Juizo de Direita,
d’esta comarca, escriy
Gonçalves, e nos o
civeis d’acção executiva
por divida de foros, que os au-
etores —exequentes João Clris-
|tovam Dias e mulher Maria
Loduvina de Jesus, proprieta-
rios, do Vilar Cimeiro, fregue-
sia dá Madeirã, movem contra
os reos—executados João Pe-
reira Barata, e mulher Lodu-
vina da Comecicão (estaauzen-
te em parte incerta) e aquelle
da villa e freguesia de Pedryo-
gam Pequeno para pagamento
da quantia de ojto mil setecens
tos e trinta e sete reis, preveni-
ente de foros, representantes
aos ultimos cinco annos, de um
praso que os reos—executados
são emphytestos, constituido
m um olival com sobreiros do
==Penedo Fundeiro == limites | o
de Pedrogam;, e de que ós au-
clores—erequentes são senho- |
rios directos, correm editos de !
trinta «has, que começarão a
correr no dia ém que sy publi
caro mltimo annancia, d’ estes
ulitos no DIARIO DO ão
VERNO, citando. a petarida
ré-executada Boduvina da Con
e ÇÃO angente em parto jncer
ta, para ta segunds andienci:
Peste Juizo, que 4º contará
cassados CINCO dias depois du
a
ECHO DA BEIRA
terminado aquele praso dos
a ver accusar a citação. é
ahi marcar-selhe a terceira
audiencia para deduzir,
por: embargos, a defeza que
tiver, sob pena de, não dedu-
aiii embaxmos no divido tem-
po ou sendo estes julgados im-
procedentes; seguir q processo
Os termos: posteriores á penlio-
“a para pagamento-do seu de-
bito e os mencionados auctores
—exequentes. tudo nos”termos
dos artigos 616 e 617 do Co-
digo do processo civil
As audiencias n’este
fazem-se todis as seyundas e
quintas feiras de cada semana
não sendo dias sanctificados ou
feriados, porque, sendo O. tem
ugar nos dias inimediatos, é
sempre por dez horas da ma-
nhã, no Pribunal Judicial d’es-
fa Vila, situado mo larg go do
Municipio,
Certã, 30 de Soo alo 1897
Eu Francisco Cesar Gonçal-
ves, escrivão o subserevi.
Verifiquei
Almeida Ribeiro
O Escrivão à»
Frâncisco Cesar Goncalves
ANN UM CIO
S 1 E publicação
| No dia quinze d’agosto pro-
xfmo, por onze bóras da man-
hê 4 porta do. Tribunal judi
clsto, situado no Largo do Mu
nicipio; d’esta villa, vão a pra-
ça para venda é arrematação
emhasta publica, pelo maior
Jânio que se, offerecer, Bup6-
riof’a sua, respectiva avaliação.
os, bens do adiante menciona-
io | dos, penhorados na execução
que Thereza Farinha e marido
Antonio, Lourenço, do logar da
Carvalheira, fregnesia da Er-
mida,’e Luiza inha ma-
rido José Lourenco, do logar
da, Isna de São Carlos, fregue-
sia da Varzea, movem contra
sua mãe € sogra outra Luiza
Farinba; viuva : de: António
Lourenço, do logar do Monte
F uúdeiro, da dita freguesia da
Etfaida, os quaes bens e seus
valores são os seguintes: ,.
O dominio SEE d’um praso
fareiro aos herdeiros: do Vis-
‘conde dAguicira, em tresentos |
cincoenta e oito litros. nove-
centos e deseseis mililitros de
pão meado trigo é Senteio, Vin-
te litros. cento oitenta é oito
mililitros de castanha é uma
galinha, o qual é situado no
da logar do Monte Fundeiro
ie seus limites, e Romi padto dos
seguntes globose=1 Uma
courella d’oliveiras no loga
do Monte Fundeiro—2 E
terra com olivewas no Barro-
quinho—3.* Quatro courellas
de terra de semeadura, com
astambeiros, mattos e pinher
“os e mais arvores nã Coz d’A
seixoeira— +. [ma conrell:
le terra com eastunheiros no
a
cação
UNZO g
Dez courellas com oliveiras,
sobreiros e mattos no Barroco
Pundeio.—6.º ‘Prez courellas
no sitio da R’ilva da Brucha
— 7.º Uma courella de matto
vos Covões.—8* Uma horta
com oliveiras denominada a
Horta do Cego—9.º Uma ter-
ra de culta e OS de ma-
to (a fundeira) —10* Uma
terra de cultura e testada (ado
meio) —11.º Uma terra de cul-
tura (a cimeira) —12º Duas
courellas de mato e pinheiros
PPRna: 13.ºDuas conrelas de
castanheiros &Oar ‘ga–14*Uma
courella de terra com casta-
nheiros ao Alqueve e ÁAvissel-
ro==15.º Uma terra de cultu-
ra com casfz nheiros. matos e
pinheiros— 16. Uma courel-
la no sitio da Barroca da Lom-
ba—17.º Uma courella de so-
breiros no Cabecinho da Lom-
ba — 18% Uma propriedade
curral, patco, e estrumeira ao
Cortinhal-— 19: Uma casa e
quintal tom oliveiras: ao Ba-
selo Zambujeiro—90 Uma
terra de eultura e casa eira
à Costa do Sal e Cova do Val
—21.º Uma terra de cultura
com castinheiros ao. Meio do
ao * Uma courella de
:astanheiros ao Cerro do Cu –
té iare Uma courella de te-
ra com oliveiras 4 Fundeira
do Val -24* Uma terra de
cultura com oliveiras e. casta-
nheiros Abajacuras—25.º Es
ma courella com trez oliveiras
ás Logaceiras—26. * Uma cou-
rella sh terra com. castanhei-
ros ao Val das Eigueiras— 27.
Uma courella d’oliveiras aos
Carreguinhos — 28.” Uma pro-
priedade no sitio do Forio—
29.º Uma courella, de terra
Poliveiras x Horta do Moinho|8
—30.º Trez courellas conicas-
tanheiros aos Olheiros do Mo-
inho—31.º% Uma horta deno-
minada a Bateteira—32.º Umald
horta com oliveiras e inato 4
Bateteira—33.º Dias corel
las oliveiras ao Muro— 34º
Uma couíélla, de terra com
suas arvores á Varzea Redon-
da–35.º Uma courellaao Fun-
do do Covão dUrdem—36.º
Uma contella ao Covãosinho
87º Uma terra com suas
arvores ao Covão d’Ordem—-
38.º Uma propriedade com
“oliveiras ao Valle do Moinho —
39.º Uma courella de terra com
oliveiras e castanheiros ad
Concão–40.º Uma tapada com
videiras e castanheiros a La-
meira das Fizuciras==41 “Seis
courellas a Fóz-—42.º Oito
courellas de castanheirose ma-
tos ao Canratão— 43.º
ccurellas de
Varzea da Bira 44º
couralla de terra a Varzea da
Eira–45.º
castanheiros a Varzea da Eira
—46.º Uma gonrela com cas-|
‘tanhejros e matos—47º Uma
tapiuta de terra de cultura,
Barroco dos Pinheiros —S.
curral e ruas —48,
* Duas tera
em
castanheiros al
Uma í
Uma coyrella com |
— emas a a aee cm
ras de enltura com oliveiras 4
Vinha Uma horta sita à
Fonte–50.º Uma – terra de
cultura 4 Tapada-—51.º Uvas
asas de sobrado, lojas, pato
e quintal com oliveiras e ue 4
laranjeira no Monte Fundei»
52.º Uma terra denominada 4
Do Fúundo—53º Umas “cas
no Monte Fundeiro–54 A ter.
ça parts d’uns matos indívisos
e muxtos com Joaquim o
» José Marçal. Este urazo vas
á praça no valor liquido Ga
um conto oitocentos trintáã a
oito mil tresentos-.e dez ter,
São citados para a dita are.
matação quesquer credores ju
certos que se julguem com diz
reito ao mencionado prazo
Gertã, 25 de julho de peu: z
Eu ErAnoisCO Cesar Geu
calves, escrivão o subserevi,
Verifiquei
Antonio Rodrigues d’Almeida
O Escrivão
Francisco Cesar Gonçalves
BOM NEGOCIO
Arrgnda-se a casa da antiga es:
talagem da Mama Moleira
a JR
Quem quizer derija-se
Jº Branco “Venta,
CREADA
Preciza-se d’uma que saiba co-|-
nhar dánde-se bom o denado.
Quem estiver nos casos dirija sy
a Gata Guta Avogida Bum do
Bastos, 20 a 29, –
Ju prio H 5 ag nur
DE
Papelão nacional
Única premiada na expasição in
dustrial de Lisboa em 1893,
“Cada maço de 15 Ke., contenda
8 230 folh’s, formato ff xy 80 ), 809
réis,
Satisfazem-se com rapidez ia 3
os pedidos, senda pastas em que
quer estação de Lishoy por coma
da fabrica, gran: do as encommeci
ses sejam superiores a cinco mas-
Aceeita-se apara em troca
SC iandes descontos aos revenda.
dores, sendo a prompto pagamen-
to».
Todos cs pedidos dirigidos aa –
eseriptorio da fabrica— Brire Nus
gueira—Rua d’Alcantara, 62 A.
LISBOA
CARRO
José Alexandre da Costa, da
Pedrogam Peggeno, prrticipa
ao publico que tem para se
gar um earro com parelha. e:
Jos serviço para qualquer ace As
lidade, entro Phomar É Certa,
faz por preços conmodos.
LOURENÇO CAYOLLA
CORAÇÃO DOENTE
É volume 500 reis
Vende-se m’esta vedacção
“Fambeni Fentro
se vente Ro,
Commercial — ragu do Ouumorcia
—Certã,
—Certã,@@@ 1 @@@
É
E
E
Q
e

e
LycEU POL
2» O COUBRO — LISBÔ
YTECEI

eU
E
collegio, que é tim dos“imais bem montados da capital, são
! seguintes cursos:
Pos INSTRUCCA AO PRÍMARIA, desde a aula mais mfanhil,
BP TNSTA UCÇÃO SEC JUNDARIA: a) curso dos-lyeeus segundo
“a dove reforma; b) curso transitorio.
e ú —CU R$o” “COMMERCIAL, o of fessado em ‘u anpos.
> Rífias Artes, Gamnastica, K
18 08
3áfia Esgrima, Musica, Pintura, to
E bem se alumnos internos, semi internos e extérnos nos tôrmos
a
“dos Sinos, «le se fotnévem a quem os requisitar.
+
an Uia tres Da ja
“O director e proprietario
Er J, de Figueredo
BRICA DE: BEBIDAS tL CONLICAS
ALBERTO pa SILVA & GC
Inventores de afamado licor CANHÃO
Rnbrica-so, Rúa da Padaria, 22. .
DE POSITO GERAL, Da F ABRICA
Participém | ao o publico. que continuam a ter grande sortimento de
* Bebidas em todos os generos e para diereates | preços, taes como? ‘gene-|5
“Pra, coghac, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
Indamente enfeitadas, de baúana, antianaz, ameixa, morango. e ginja.
Fazem-se descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
te qualquer encommenda grafis a casa do freguez. Este mesmo estabe-
FA
K
“condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encommenda ano the seja feita.
na aeiduls de dm dy Gu
a ororada: peta ita consultiva de saude pubrica e am
ctorisada. pelo. governo. med ana de prata mas exposi-
qões de Lisboa 3S9B, Anvers ADA, Suit Etienne 1895
Consurso de Hiygieme Eruxelias 1898. medalha «e ger at——
diploma de, Rosi Ro Miurselha, é Concurão de HEY giemne de
gondres 1896;
Esta aguã apres senta uma Composição chimica que a distingue de todas,
&s aguas minero-medicinaes até, hoje. empregadas nã Mherapentica.
Deve as sitas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumina»;
que no organismo humanoa ctua como cadstringente tono e desinfe,
Etante», é assi se explicam os notaveis beneficios que O seú uso produz
pecialmente: nas doenças de:
ESTOMAGO, . GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
“DADE, ULCERAS, SYPHIHIS, DIARRHKA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL.
Não tem gazes livres; sabor úuito dee quer pura quêr mistiira-
da com vinho. :
A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos;—
Porta, rua de Santo Antonio, 49. —Coimbra: Drogaria J. Figueira & C*.
<=Nigneira: Pharm. Simões d'Oliveira. — Thomar: man Torres Pinheiro. Beposito geral---Rua: dos Bagadaies 84, 1.º "e LISBOA ai, TE E ta oratorio chimico-industrial - de Á: P, Moreira Lobo . 41, Rua da Piedade, 41, (a Campo ao “Qurique) : LISBOA | Est estabelecimento tem actual- ento em laberação; e póde desde dt cacisfázer todas as encommendas, gi lhe sejam feitas da pauta, Cê: segu iites Ra GRARA E JADR ADA (Popul Sra dita préta, relonda, (Mo Eoup) 6.º 2 2: dita n.º 1; dita de côr, n.º 2: dita: no dita para pellica n. o toe n”2s Pó INSEOTICIDA (M “Eos ) prepuwado p a destruição dos ratos, toupeiras e qutros auimaes! rmho do Porto, licores e Ge e dim nãos. DESE “NÉBETANTE| | cros de êstudo e Htterários, ASIA VICO, PENTA Fal RA ES tah véos ete, ARS r F [ ÓRUVER, ém frascos, cu latas dé) P reços Ex nerdimári ento DE LUIZ DIAS Completo sortimento dé fa- vendas de algodão; là, linho é seda, mercéâria, ferragens e quinquilherias, chapens, guar- da-chuvas é sombrinhas, len- cos, papel, garrafões, relógios de sala, camas de ferro é lava- torios, tolha de Flandres, esta- nho, En, drógas, vidro er élispa e objectos do mestão, Pal uso ET litros. V E E É ELEXIR DA SIÉSRIA para a aratos e sém competência |. Res da Companhia dé! “cura prompta e radical das fi iviras. Rem'tt> se para a proviáia, franco | Segúros “ebtugal,
de pirt’, a quem enviar 280 réis at, Praça do Commercio, t ao
em esta pilhad,
CERTA
Mais de 20 antios de bom exito! |
-—PABACIO DE MURÇA’
|os pontos. do a elquer encom:
tographias à qualquer
a este concelho, me di in Us:
lecimento acaba de montar uma magnifica fabrica de refrigerante s em |: ediante aj E
CENTRO COMMÉRCIAÉ |:
FC HO DA BEIRA
FOGOS D’ARTIFICIO
Davi nes e
U py rotêchpiso
atisfaz para todos
| Silva, da Certã,
menda de fogos, em todos vs gene-
ros, por preços sem compêtencia.
Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d’um efeito surpre-
hendente, rivaligando com os me-
tores do estr angeir 0.
Este pyrotechnico, já bastante
conhenico . em Portugal, onde os
1S6U8 tr rabalhos teem sido admirados,
foi qnem forneceu os fogos queima- fz:
» dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdm Paes.
Currespondencia e“pedidos no” “py-
«| rothecinico, É
Darid Nunes e sia
RETRATOS
m
Diram-se e
manhos desde 800 reis a duzia, |
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez,
Encarega-se de ir tirar pho
te especial. a
Quem pretender dijo se a
, BIA, 58, 55
Ra a Escola Polytechhica
– Sortimento colossal de varinos a
45400, 63600, 7
105500: 128000. até Do; 5000 réis.
Donas: capas, engrme varie
a- 35800, 65800, -7
115000, 125000 é
Sobretudes, . grande saldo de 1.
zendas .a: 34600, 52800, 68500,
75500, 85500, 95000, 108000, 128
até 205000 neo,
Capindós para creanças desde 9
até 5 annos a 18800, 2 3500; 25800,
35500, 45000 e mais pregos..
Fatos à maruja para creenças de
2 até 10 annos, 25509.
Fato completo » vestir 35500.
Fato completo de cheviote, 43500
Fato completo de casimira, 55800
1
134500 réis.
Fato completo de Hanella, 75450
Fato complêto de cheviote espe-
cial, 85300. o
Fato completo de flanela supe-
rior, 98800) –
– Grande e variado sortimento de
Bengalas e Guarda-chuvas à 900
Fatos das ais finas casiwiras,
cheviotes,
fes do familias economicos gue não
meiro verem as quadades dos, va;
Finos, sobretudos e mais vestuario
que aqui aniúnciamos. De todos 08
preços acima expostos temos é em
quantidade, pedimos a fineza de
apresentar este prospecto e por elle
verá da nossa verdade.
ATYENÇÃO
Como temôs, sido macaguéados
à pôr alguem que pretende. imitar
por todas as fórmas a nossa casa
por isso lembramos que reparem
bem da) taboleta e procirem sem-
pre da mesma tsboleta os numeros
seguintes?
oi. SL A, Da: 55
B. INDE- Tá oia carteira
para notas a quem comprar de 55800
réis para cima.
José Ulemrite
differentes ta- promiptitfio,
Luiz Dias, Praça do Commer-
Icio— SE RTÃ. |
Rs ELEGANTE,
3550, 88400, 99200
f
| 117 agente Geral :
Fato completo de diagonal, 65800
flanellas. e diagonaes aí
105000, 128000, 135500: até 305000 |
Recommendamos, a todos os che- |
comprem. noutras casas sem pri-|
RUA DO VA LLE
Ésrosa ag Es
N esta Ema se fazem iodos: os traba 1 tos concernentes 4
arte ty pograpnica, para o que tsm pessoa habilitado, por pre
ços asgás rasoav eis.
Acceitam- se encommendas “de. cr S commerciaes, bi.
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participações de ca-
enimento, etc, ete.. Tm pressos ciiciaes e bilbetesde visita. E
o que BRA casa possue um geo ande S variado so timento de 13%
terines que mandou vir expressamente das primeiras casas je
Lisboa. a
Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a mtidez e
(AMAISPÔRES Dr DEM.
Elixis, Pó o Pasta dentifricios TES ri
) RR, PP, BENEDICTINOS |
da ABBADIA de SOULAO (Gironde).
DOM MAGUELÓNNE, Prior:
as MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS o ER
INVENTADO Pelo Prior : Ef
f378 Phrro BOURSAVD: 3
K9-ANNO
«quao quntidiano do Blirir Den-
tifrietó-dos RR. PP. Benedic-
tinós, com d0se de aigumas gottas
comasgua, e Pevem e cura’acariedos fé
dentes, embrandueeeos, fortalecen- 98;
do e tornando as gengivas pertei- Sã
tamente sadias. … R
« Prestâmos um verdadeiro ser- q fa4
vico, assignalândo aos nossos lei- trai
tores este unas e utilissimo ‘pre-
barado, o melhor curativo € o
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