Echo da Beira nº30 23-07-1897

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Sexta-feira 23ede Julho ne 1897
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ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRADOR
Semestre.
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..6:000
A correspondencia RE a is da o aação ao o
rector do jornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis- |
tração ao administrador para a Certa.
Os originaes recebidos não se devolvem, sejam’ ou’não publi-
cados. Annuuciam-se publicaçõesde que ssreceba um exemplar.
Repetições
No corpc
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Cada linha ou espaçe…….ccererccr os… 40 reis
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RUA DO VALLE-CERTA – JULIO DA SILVA FERREIRA
ASSIGNATURAS asa li MOMORAN Va o E | ANNUNCIOS
g e | ES a! 2 | | Y
..20 veis
100 o iE à linha,
CONTRACTO
CUADALMINA
Aproveitando-se da circums-
ancia de ter enviado um avi-
‘so previo para à meza da ca-
mara dos deputados, o sr. Lu-
ciano Monteiro quiz discutir o
contracto firmado pelo sr. mar-
quez de Guadalmina para o ar-
rendamento das linhas ferreas.
‘A resposta dada, pelo nobre
múunistro da fazenda, ás suas erti-
cas, ás suas mjustiças, ao erro
das suas considerações, não po-
«dia ser mais fulminante e de-
cisiva. Toda a camara
com os periodos eloquentes,
sinceros, Inpetuosos do bri-
lhante parlamentar, confessan-
lo à propria minoria. que era
extraordmario o triumpho al-
ançado pelo sr. Ressano Gar-
la.
A correr, como estamos es-
trevendo estas notas, não po-
temos dar uma ideia, pallida
sequer, do que foi esse discur-
SO, que durante muito tempo
será lembrado, e do que valeu
à argumentação cerrada do sr.
Ressano Garcia, aquecida pe-
lo enthusiasmo de quem está
ilefendendo o resultado de pe-
sadas e dificeis locubrações,
ronsagradas ao mais patriotic O
lesejo de bem servir o paiz.
Pentaremos, porém, esboçar os
pontos mais importantes da
hotabilissima oração.
O sr. mimistro da fazenda
começou por extranhar que um
los mais conceituados orado-
es da opposição se aproveitas-
se um aviso previo, para tra-
ur, a correr, dPuna questão
“ravissuna, não. deixando se-
quer ao ministro tempo de lhe
responder. Se o partido rege-
nerador anceia por pôr no de-
pate a questão política, faça-o
rormosa € altivamente e não
se esconda atraz de avisos pre-
tros, Puma discussão antes da
bedem do dia, obrigando os que
Eciendem os actos mnnsteriaes
à falar precipitadamente, sem
poderem tratar à fundo dos
assumptos, a que : oppasição
se lembre referir-se.
O sr. Luciano Monteiro
sintectara as
ar-
suas cousidera-
vibron!
ções principaes em boatos que
elle mesmo reputou sem valor.
Sendo assim melhor fôra que
não os reproduzisse no parla-
mento. Como o tempo lhe es-
casseia não póde seguir o seu
antagonista em todas as pha-
ses do seu variado discurso.
Limitar-se-ha a apreciar uma
por uma as vantagens expres-
sas no contracto, que o sr. Lu-
ciano Monteiro apontou como
immoralissimas a favor da
companhia.
À primeira foi de que a com-
panhia só pode emittir, 4 facé
do codigo commercial, 1d mi-
lhões de francos, visto as ac-
ções serem tambem no valor
de 15 milhões. O sr. Luciano
Monteiro aqui não lêra o con-
tracto, senão veria que este re-
salva as disposições do mesmo
codigo a esse respeito. À emis-
são das obrigações poderá ser
de 130 milhões de francos e é
a renda das linhas, que res-
ponde por essas obrigações.
Sempre assim se tem feito. Fez-
se no emprestimo dos tabacos
em 1891, fez-se anda ultima-
mente com o emprestimo dos
3:600 contos para os navios, e
se não se fez para o dos 9:000
contos que o governo então |t
queria contractar, não for de-
certo por menos vontade d’es-
governo. O sr Luciano
Monteiro surprehende-se que a
se
renda das linhas vá para as
mãos da companhia. Pois se
essa renda é para a consigna-
cão das obrigações, para onde
ha de ella ir? Tambem no já
alludido emprestimo de 3:600
contos, negociado pelos rege-
neradores, se procedeu da mes-
ma forma. O deputado opposi-
cionista realisou o lucro da
companhia em 58 milhões de
francos. Apesar disso ninguem
quiz simlhante ganho. (Aqui o
sr. Luciano No nie interrom-
peu o sr. Ressano Garcia para
lhe dizer que o sr. conde de
Burnay é que lhe devia res-
ponder). O sr. conde Burnay
escreveulhe uma carta (ao sr.
ministro da fazenda, que este
tem sobre a meza) confessando
que os bancos não acceitavam
à contracto por acharem ex-
cessivo o preço das obriga-
ções.
Eo sr. conde sabe mais de
que o sr. Luciano Monteiro o
que se passa em Paris. Este,
quando muito, só poderia apa-
nhar as noticias d’all em se-
gunda mão. O estado não ga-
rante mais de que 6ºf,. Contes-
ta-o o sr. Luciano Monteiro?
(Este declara que não contes-
ta). Tomou-se para base uma
renda superior á actual e im-
põe-se ao estado o dispendio
com a construcção das novas
linhas ferreas. Egual condição
acceitava O sr. Hintze, minis-
tro de 1883, ns sem contracto
para o PR da din
sul e sueste, contracto que não
se chegou a ultimar, porque
surgiram questões entre os hti-
gantes, que o governo não pou-
de derimir.
Uma das vantagens aponta-
das é a da construeção dos ar-
mazens geraes, que O poder
executivo já pode auctorisar a
qualquer commerciante, que
serão de mais vantagem para o
commercio do que para a com-
panhia.
O governo dão defendeu os
empregados. Asssim se diz fal.
tando-se à verdade. Os empre-
gados tem direitos garantidos.
Ninguem os pode calcar. À
phrase em regra, que já não é
nova no parlamento e que o
sr. Ressano Garcia não preten-
de expropriar, não se applica
aos empregados, mas sim ao
pessoal operário, que estámais,
e cuja economia redunda tam-
bem a favor do estado, O sr.
Luciano Monteiro indiona-se
porque o governo defendeu que
anto poude o pessoal operario
das companhias do estado, isto
decerto porque as condições
do contracto de 1883 não in-
cluem um só artigo resalvan-
do a situação dos empregados
ou dos operarios.
Chega-se afinal a dlausula
da rescisão. Esta clausula não
é uma obrigação, é um direito
do governo e quando a resci-
são se faça, onde está o dever
sadas? O que valem, pois, as
ja inteiramente terminada.
de pagar immediatamente as
obrigações ainda não amorti-
vantagens apregoadas? O que
valem viu-se na sorte do con-
tracto. O proprio sr. conde de
Burnay já depois da sua famo-
sa carta, lhe escreveu uma ou-
tra, confessando-lhe que não
conhecia bem esse contracto.
Eis uma rapida idéa do que
foi o discurso do nobre minis-
tro da fazenda, Mas do que
aqui não podemos dar idéa ne-
uhuma á da vehemencia, da
facilidade de pensamento e da
ironia que tanto distinguiram
esse discurso. Elle constituiu
um triumpho assignalado para
o governo e bem c provaram
os applausos unanimes e cons-
tantes da maioria.
ESTRANGEIRO
Allemanha
Estava já em composição o nos-
so artigo sobre a Allemanha, quan-
do nos chegaram os jornaes fran-
cezes, italianos e hespanhoes que
falam da crise do grande imperio.
Por elles vemos que a imprensa al-
lemã não esgotou ainda os seus
commentarios e a critica sobre as
modificações ministeriaes que aca-
bam de se dar e d’aquellas que se
esperam ainda, porque ninguem es-
tá convencido de que a crise este-
Parece
mesmo que o chanceller não tarda-
irá em seguir os seus collaborado-
res. À imprensa allemã, por ora,
limita-se a registar a demissão do
barão de Marschall.
Posto que a nomeação com ca-
racter de provisoria, do barão de
Biilow, tenha confirmado o boato da
sua retirada, o que se não sabia
era que elle tinha dado o passo
final. Agora, todas as probabiiida-
des levam a crer que Bilow verá
os seus titulos provisórios modi-
ticados, a breve trecho, n’uma
dodicação definitiva,
A esto respeito, dizem alvuns
jornaes que Guilherme IL pensara
primeiro noutro personagem, e
não em Biilow, para substituir o
barão de Marschall na pasta dos
estrangeiros. Ao pedido do chance-
Her de Hoenlohe o soberaso reun-
ciara ao seu candidato, e mandara
chamar o embaixador junto do
Quirinal, para lhe confiar aquella
importante pasta. Isto confirma o
prestigio que o princips de Ho-
henlohe gosa-junto do imperador,
e que é um conselheiro da mais al-
a influencia, e cuja palavra é sem-
pre eseutada com interesse.
b’or outro lado, tornou-se muito
reparada a nota que apparecen na
«Gazette de PAllemagne du Nord»
aproposito da reforma do Codigo
de processo militar, que afirmava
que o chanceller não acceitaria um
projecto que não correspondesse
integralmente às idéias que elle
expuzera a este respeito no Reichs-
tag, no onto:ano de anno passado.
Não conhecemos… ou melhor
dizendo, não temos agora aqui pre-
sente a nota a que nos referimos,
mas recorda-nos -por uma rapida
leitura, que ella não está de intei-
ro accordo com os principios es-
pendidos pelo principe de Ilvenlo-
he; isto mesmo observam os jor-
naes francezes e ali Italic.
Está, pois, m’este ponto, o prin-
cipe em discordancia com o impe-
rador, que n’este caso se enconua
na impossibilidade de submetter ao
Reichstag um projesto de reforma
tal como o mmaginara, ou pelo me-
nos o fizera entrever aqui d dae
eil tirar uma conclusão, attendendo
no caracter orgulhoso e altivo do
p incipe de Huenlohe, é de prever
que saia, antes do que ceder, As
palavras da cNorddentsche» —dei-
xam perceber isto mesmo Ou mui-
to nos enganamos, ou anla aqui
manobra do principe, vreparando-
se uma saida airosa, porque não se
importará cair, claro está; o que
elle não quer é cair como um Boet-
ticher ou como Marschall que sai-
ram porque desagradaram á cama-
cilha. O principe quer sair, sim, mas
com todas as honras da victoria,
nobre e altivamente, allegando,
com justa razão—seja dito de pas-
sagem— não ter podido fazer pre-
valecer uma reforma liberal, À cii-
se, pois, contintia, e só estará ter-
minada quando B.ilow for nomesdo
chanceller, depois de ter substitu-
do durante alguns mezes o barão
de Marschall na pasta dos estran-
geirus. Peará então para porver a
se-são ds mr. Bow como sec e-
tario de Estado. O diplomata que
mais probabilidades tem de entrar
vo lugar vago é mr. de Kiderlen-
Waechter, ministro phenipotencia-
rio junto da côrie da |) nama.ca, 13
de facto a escolha não é «e acerta-
da, segundo se nos afigira, posto
que não tenhemos deste hommem
um fundo conhecimento. Comiudo,
o facto ile Kiderlen-Wacchter te:
sido conselheiro da enbaixada em
Paris,em 5 Petersbonig o em
Constantinopia, leva-nos a erer quo
se trata d’um homem versado na
alia politica, como não polia dei-
xar de ser n’um caso destes. Na
qualidade de conselheiro intimo no
ministerio dos estrangeiros antes da
sua nomeação de ministro plenipo-
tenciario da Prussia em Hamburgo,
e mais tarde ministro d’Allemanha
em Copenhague, era a elle a quem
muitas vezes foram conbadas as Tee
lações disectas com vs cimbuncido-ncido-@@@ 1 @@@
termas re
| res acreditades junto da côrte de
| Bartim, Geralmente, quando o em-
bazador viaja, é Kiderlen-Wae-
Eehterquem o. acompanha como re-:
Wqresentanto do ministério dos es
trongeiros Ama agora nesmo ele!
“aemnnanha co imperadur a bordo do
«ituhensollerro na soa excursão de,
a nomeação deste hommem pa-
ma secretario d Estado ea de Bii-
um para chonceller representam mm/
cheque dado em mp Miquel que.
ambicienava este alto pasto com aí
Fappoio Gos fidalgotes resecimarios
Le dos agrarios hostis. «vs tratados
“cs commercia, Este facto explica,
até certo ponto, a reserva guarda-
Wdaspelos orgãos d’este partido, em
ace do estudo -da crise, e das solu-:
os que se team dado em Riel. E?
que estas não teem sido tão favo-.
raveis como elles esperavam para’
m satisfação das suas ambições. No-:
ta-se ne imprensa liberal um tem
kie censura 30 principe de Hohen-
johe por eMe se ter prestado a ser)
una especie de bandeira da – mise-
rieordia e a cobrir com oseu bom
home una evolução resceionaria. Mas
por ontro lado, nota-se que é gra-
his d Ermega desse principe que a
dilomanho evita cm salto brusco;
jura a reacção pokitica-e economiça.:
!
1
s
| Boi elle, sem duvida, quem,
fastando mr. Miquel, e impondo, ||
or assim dizer, ‘o barão de Biluw,
pesar de com isso contrariar aber-
imeate a sus tania e Os seus ami
13, Conseguiu pelo menos adiar:
7 algum tempo a acção reaceio-
ria, de qua mr. Miguel é: por-
Ebandeiva. Fo sem duvida, não foi
m grandes esforços que elle do-,
ou convencer imperador do pe-,
ro que olfsrecia o trinmpho dos,
io, tanto ma pelitica intexna
vma. Insistira parti cular-.
ppa NR
»ste pontos que as pos
(
t
PrAriOS,
Do exte
Ento soy
à Cunstpuissem tornar: dasilima;
unposnivol a Maportação dos tri-i
s russos. Fo! sem duvida este
nto, ecoutros de não menor pon-
tação, que concirreu cficazmen-
pardo ulumpho de mr. Biilow e
b
ts
à
istierlen Waechier que vão es-|o
Run nas boas graças da reacção! d
h
p
los agrarios,
Eis, em breves traços, as notas
3 nossas linpressões ácêrca da
3e que n’este momento paira so-
sa Allemanha,
|
(Chronicas ao correr da perna)
amortece.se por momentos e é tão
Jintensa a luz, tão alta a temperatu-:
ao vento; só as cega-regas gritam
| do alto das eliveiras a sua cantile-
| na monotona e
do dum ser que sem alma, sem ex-,
| pressão, condemnado
a cantar, u fizesse perosamente 4j
semelhança do
o seu brejoiro psalmudear que põe
um vir garoto nas cachopas menos
adormecidos
E
mo 0 cGraculus superbus» do fabu-.
deria agora dizer que os rouxinoes:
mail-os
metteram a cabeça debaixo da aza,
e dormem de ha muito na pernada
mentia, redondamente mentia,
Valle de Santarem, mas aqui fal.
elles venham de manhã cedinho des-:
pertar. Os vonxinoes serio bons,
para Garrett e para-oé Romanticos,
mas decididamente tanto lhes qui-
oo ameraveis com a Russia |zeram e fizeram que os arrastaram
uprometter-se – 191 — futalmente, | pela banali lade e «1 Paquelle que)
“de o momento em que cs. agra-|n’este momunto 4ôr buscar ainda,
inspiração áquellaa avesinhas do]
ses pois, fico-me a pensar quão de-
testavel seria ler Carlos Baudelaire
faz-me lembrar uma virgem coroa-
da de fivres de larangeira, que por
um capricho extranho de phantasia
CARTAS AO MÁRIO |
x
A” roda de mim, Mario, a Vida,
ta, que as palpebras, cerram-se iins-
tinctivamente, e o Senho vem tra-,
vesso. e brincção diidejar como bran-)
ca borboleta -em torno & mente des:
preoceupada de grem medita. Nem
um ramalhar d’arvore, nem nm piar
de passaro, nem ama cantiga: solta
ronfenha parecen-:
eternamente
«bom Democrito que ria
Do que a nós nos causa dôr.»
Os melros deixaram ha horas já
ngenuas, e os cavalios rinchantes
ostentam sómente a
ua pluvagem d’um colorido bizar-
o e jovial!
E eu para enfeitar a chronica co-|
ista com as «pennas pavoni,» po-:
trilhos
seus repenreados.
Valgum castanheiro frescal! Mas
Us ronxinoes scrão bons para o
am Joanninhas d’olhos verdes que;
Inuma noite Wontoirno; a tra en
| tornará da Y am cardal de luz,
| mesmo a comprehender as lacri-
rp
F>7NY
fit:
E) ils
fugisse impensadamente jura 0
mpnélico ltpanar
SER o ER Re É
Eu heiide vir aqui tm dia ler o
discipulo de Ganthier, ha-da ser,
í
branca; e poficada verso que eu
ler do Poeta cahirá uma folha no
chão, fugirá para o céa a alma
Puma mulher phíysica que deixas!
se amores na terra chorando pori
ellal i
Mas agora não; a minh’ Alma so-
be por essas arvores acima, saltita
nessas cur fa ri nesses troncos e
exparide-se’ fim “n’essas eleva-
das franças, E não vejo cústa-me
mae rerum» de que tanto n’os fal-
la o Manituano,
A Alegria, como úm grande mar
de leite e rosa, ocupa n’um “inten-
so gosto da Vida o meu espirito
predisposto ao. optimismo e uma
repulsão pelo Doente (em Arte é
claro) me enche a Alma como en-
che a retina a Feerica paysagem
que contemplo.
Sentindo osimembros lassos, tm!
torpor vago mos olhos semi-cerra-
dos, viro-me para o outro lado pa-
rodiando mentalmente o velho the-
ma do Hamlet: Dormir ca não dor-
mir, «that is the question!»
Julho de XCVII
one
iSerniche celebram O cm
jrectbel-as nó último do
vá do justo renome de que:
|gosa esta festa,
RA
desta de o. Euiz |
Eº mo proximo domingo.
t>.emão mo dia 8 d’agos-.
idades aciorisavam a es-
peram, à festa de S. Luiz,
Gonzaga c demais festejos
coin que os alunitos do
colegio das missõôts em
cerramntento dos seus traba-
Os festejos promettem
não desmerecer em brilho.
des dos outros annos.
Aº noite haverá como nós
anos anteriores arraial e
fogo d’artificio. q
Haverá missa de pôónctin-
cale cremos que chrisma.:
O Sr. Arcebispo-bispo de;
Portalegre thega a Serna-
che mo sabbado para mi-
nistrar ordens à alguas:
alummnos que não poderam:
mingo e assistir à festa.
. A commissão encarrega-
da dos festejos tnvida tao-
dos os esfórcos para que:
elles se conservem à além,
&
Eriúcipiaram já as ori
dd
eae)
E. Simões Baião
tio
O
d& Deteza da Beirá
Esta nosso yutezado collega
s
om Deus, Neste silencio sepul-
hral, m’esta immobilidade das coi-
estas horas e n’este lugar. Ser
Poeta das «Flores do mal» quan-
o a terra estúa em seiva, quando
a prodigios de crescimento nas
lantas, e tudo n’os falla de viver,
que pertencendo essas questões
faz no seu ultifão numero al-
gumas referencias à attitude
politica d’estejornal, às quaes |
responderá
Não podemos porém fazel-o
sendo no proximo numero, por-
pela sua natureza política ao
director d’este jornal que, ha
uma semana, pelos seus mui-
tos trabalhos profissionaes tem
andado afastado dos serviços
Festa redacção. U collega de-
certo, nos relevará da demora
que não envolve menos consi-
deração para quem nol-a me-
rece toda.
era e
(Yastó templo do semiza
|com destisada cithisias-
mentações do largo é de
to. como todas as probabi-.
lhos escholares.
Ri vd ir
ET o a
vam ‘comy muita animação, fo-
[tam assistir muitas familias de
Sernache, Themar, Certã, Lis-
boa, ete,
Assistiu tambem 4 cerimo-
nia o Nuncio de Sua Santidade.
Felicitamos o povo Vaquela
freguezia por terem conseguido
um melhoramento de tanta ne-
cessidade’e em cireumstancias
tão lisongeiras.
BIBLIOCRAPHIA |
O BIGODE— Pablicon-se 91
caderneta deste interessante ros
mance de Panly de Kock E” edi-
ção da tasa editora dos srs. Liba-
nio & Cunha, rua do Norte, 145,
Lisboa.
D’esta colecção estão já publi
tadosoito remances do mesmo festes
jado auctor, em 13 volnnie..
O CRIME DA SOCIEDADE —
E” edição da mesma vasa este inz
terêssants romance que tanta sen-
sação tem Cansado.
É” devido a penna de João Cha-
gas, m elegante escriptor ê terrivel
pamphletario qne tanbem soube
esto romance dê sitnações
tão interessantes é de tão pa lpitan=
te actitalidade.
rio nô que és aliminos dó:
colegio tem caprichado,
mo e boa vontade. .
Bem haja à mocidade!
ceia
dgteja dº Aguas– Bellas
por e da
“Como estava anmaciado, foi
inaugurada no domingo pás
sado, « egreja que o sr. conde
de Burnay mandou constru,
no concelho de Porreira
Aezere.
Ao acto, que foi muito con-
corrido, assistiu aquelle titular
com sua familia e muitos ami-
So
Hoiive arraial quermando-se
fogo artifício que agtadou
muito, Foi fabricado pelo sí,
David Nunes e Silva desta
villa, Aos festejos, que corte-
dg |
RES as
Peabliconese a 92 caderneta, sen-
do tada uíha ao preço de 60 reis,
em publicação semanal, Inscre mas
enificas grevias,
Tanto o «bigodes que so publica
nm Cadernbtas sentiges de 4) veis,
copio avfime da sociedade,» são
dias pebiicedos bupalinsithas gue
recomendamos nos Litóres,
À MOVA IBLÚSPRADA << «O jornal das Familias,» coa ella ae tem gornal til a tolas as familias, publicando secções de grande tez vootinento prratodas as tiaades dos mis abistudos aos m is mole atos: Ba publicação, no «é foónero;, mais Intgressutto atas Cunipleta e mejy barata, de úiti la inpréssão é bellas graviras tanto à preto co: mo à côres. Ê Na parte litterária à tairgo da sr.* D. Alice de Athaydo vem mm: teressantissitha; Cotho scinpre, esté nutbsro que temos presente que é dd. Eº edição do sr. Josê Bastos, da antiga casa Bertrand, tua Garrett, 73 e Tô —Lisboa. FOLHETIM ravam comu outros tantos prazeres requintados os actos mais simples ta vida civilizada. Quando, em 1X. Gombinnem, Theotonio Banha en= t passagem do Berezina Lis o mais curioso é que os cos- 8, vendo vos inimigos essim ipados, esqueceram-se de tudo bem, para acudirem ao seque, la-se então o espestacnlo es- bo e unico dos inimigos fra- usarem na comunidade do rou- Us russos e os francezes asso- ara-se para roubarem a caixa tar francez!a às o Niemen! Às suas aguas inciam para esses desgraçados ( t É n da sua ionga e horroresa || sta! Acham-se em terra amiga, |i 3 todos sympathisam com os|t infortunios e onde o Russo é iderado como inimigo tradiciu-|1 I perseguição, é claro, não ces-l nas tornou se muito nais eau- sa, e à fuga dos Francezes fui- ponco e pouco transformando tirada. a Ds partuznezes conside- f cellentemente e pagou apenas uma somina equivalente a oito tostões, ficon hitteralmente sssombrado. das e amigos. Passava-se pela rita, que sejulgava morto on prisioneiro. tlue alegria imensa! que abraços! que tor que tinhas patacido uns e outros! e prazer de Paneos, logo depois numa outra ci faziam victimas depois de terem row num «restaurant,» jantou ex- Depuis, o encontro dos camara- uvia-se de repente uma voz por- ugueza. Ere um amigo, um pa- ricio, que chamava da. janela, e 1s narrativas dos trabalhos rt Depois vinha a delicia do banho, vestir vaupa nova e avada, de queimar cs andrajos mmundos que tinham feito a re: irada, Em Konigsberg encontraram Go- mes Preire e o marquez de Alurna, vas este nltimo moriburdo. E alh norreu, e seu sobrinho, D, Jose de iade, porque 03 trabalhos € us tros nentos da retirada da Russiz anda Depois começaram a contar-se os portugiezes e triste conta foi essu. Cinco mil homens tmham entrado na Iwasia, pouco mas ont menos. Não voltaram mais de cem! Muitos outros regressaram depois q Por: tugal, mss vindos do fundo-da Si- briria. como o “valente brigadeiro Pego, e outros. Do regimento de cavallaria, que é uquelle de que mais cireunstan- ciadas noticias temos pelo interes- sante opusctilos de Banha, que n'esse Corpo era sargento, respon deram à chamada dez offlciaes: o coronel marquez de Loulé, os ca- pitães José Garcez Pinto de Ma dureira e Vicente Fallé, os tenen- tes Candido José de Faria, Antonio Caetano, F. Eliote, o quartel-mes- tre Antonio Felix dos Reis, 0 al. feres José Cuetino de Paiva, O cirurgião-mór Fernando Rutino, e o ajudante Nuno Jayme, O resto da retirada até Francfort sobre o Meno, onde os nossos tize- ram alto, toi uma delicia, Ao pas- sarem em Dantzick viram o Baltico gelado, e sobre eile muitos patina- dores. Ao lembraremse do que ernunado, tinham padeeido com esseé imestro gelo que servia ali de divertimento, sentitam todos um calafrio. E) que lhes passavam, por diante dos olhos, como sinistras visdes, o Berezina meio gelado, a montanha de Vaka; impossivel do subir pelo gelo que lhe cobria os declives, e essas tris tes, Ingubres é gelidas paisagens da Russia, Onde se desenrelava O drama terrivel da retirada. Jim Francfort sobre o Meno teve o historiador da Legião, Theotonio Banha, uma grande alegria. Foi promovido a alferes, Às vagas não faltavani. SI A CAMPANHA DE 1813 Estava desfeita a Legião, é des: feita para nunca mais sé reconsti- tuir. O tim da historia da legião portugueza tem de ser quasi apenas a” historia individual de Gomes Freire e doseu estado-maior. E) certo que Napoleão qui ia pedir á França as ultimas gotas Faé set generoso sangue, quiz ainda apros malfadado exercito portugues, qua elle condemnára a séguilo na sua marcha devastadora é fatal, mas os homeris de infantéria, que so: breviveram ago grande desastre, dispersou=os pelos regimentos dg grutide exercito; e tom os soldados de cavallaria; que ainda se ericon- travuiti no deprsito de Grenoble, formou um esquadrão de eêm hos mens, conmiriandado pelo tapitão José Getees Pinto Madurtira, que teve um destino infeliz. Reteben ordem para se ir juntar ao g an Q exercito; devendo atravessar o Elba em Torgau, mas foi surpre- hendido por um torpo de cos-ucos junto de Halle, e destroçado com- pletamente, ficando mortos alguns, feridos e ptisiohelros os outros: Theototio Banlta toi encontrar ent Leipsick tres caçadores portitgues zes; unicos talvez que tinham es capudo ao desastres Continha veitar an debeis relíquias Pesse | - Pinheiro Ulagas intitula cem substitalos é Fesfinenta SO SO@@@ 1 @@@ ECEO DA BEIRA ” «o ses gra rias FUNDADA No dia 25 do corrente tem og: ar a festa de Santa Marga- rida da F undada, promettendo Este anno exceder muito aos annos anteriorés. A egreja será lindamente » fusão de Hores é luzes, * Gens do seu director e | atraiçoava o8 seus Abrilhantari todos os getos religiosos e mais cerimônias à Dabil phitarmonica de Sérna- “ «6 que sem duvida sé ' porta- rá distinctamente, como nóside mais annos, pois é um grúpó de rapazes muito querido d'es- ta gente, respe'tadores das or atten- do seú habil tos a regenciu. = - mestre Ao evangelho prega o rev. padre Joaquim POliveira Xa- * cioso e que com maior pratica da tribuna sagrada se tem vin- doemancipandode certos defei- | tosqueao princípioo prejudica. vam. O padreJoaquim préga já sem precipitações, em estylo | vermaculo, mas accessivela to- à dos sexvido por uma gesticula- “ção, mais facil e elegante do ee aquela que a principio discursos. Em seguida à missa, have- rá procissão a lornada com an- de e subirá a» ar o competen- fogiretori 1% ida cerim cerimonia e de- “pois de bem recheiado o pe pi- “nho, começará o atrajal em “que Euterpe, Terpsicóre, Bac- co e Venus na sta tradicional "e delirante animação disputa- o sol venha novamente chamar ia todos 4 lucta da vida. Ru por mim Já comprei im Darrete Den apertado (em vez (Uum lenço, pois poderão enga jar se no atar das pontas) Gi ja poder supórtar os estalos | dos figuetes do sé: David Nus pes da Silva, se pot Ventitra hoo tiver tempo de O avisar que taça fozo mais Brando; hois se está un dia qilintinho; tomo os que jt tee víido; e jaz fogo da mesa letipeta; E aritos pelo cnãs; tolhs O pei- Xe pelo findo da DE aid tonl o estupido dá dynaliite: Ora; boin o qtie diz esté tesiliid— progtamida, com à iumiia- pio á fine á veneziana 8 mio A qe Gio mo traí imbuito atigmentado o eu vasto teportorio; não du- Gidamos nús os fundadeitses à vidar tudos os dínigos e his ciladãos dás freguesias fenitroplies à viva estã festa Fosar tini dia é tinta noite de blia e do thenos esitontriirão io bello copo d'agua que ge- erosardetite lhes “bifbrecethos, E nOS dererii o gosto de dios Onvaremm com a stia preseiiça. Júmeia esquecendo te di- » que haverá à veida photos Igrapivas da imagen ormmamentada com grande pro-. vier, orador flnente e substan-, Margarida, mandadas? tirár pel la junta de parochia &o hábil da Silva Dias, da Certi Darei conta da testá é Verão se rã engano nas mithas pro- phecgias. Les Dr. Boavida Antohio José Baavida, digão! superior das missões portugué- zas e deão dá sé pátriarchal, Veni assistir ãos festejos que em Sernaclie se celebram ho, prokinio dia 95. Os nossos cumprimentos. Às bonecas O brinquedo Universal cou um interessante estudo ácerca dos bhinquedos dás cre- anças nos differentês paizes do mundo, e d'esse estado &purou que a boréca é d brinquédo universal. Tanto sé encontra nos braços das iiénihas tiro- peias, como nos das creanças vão as honras da noite, atéque | selvagens da Africá é de Oce- ania. À boneca mais ihiiperfeita é a de Mashonaland” que se: ye- |[duz a um tronco de thadeira redondo, com um furo por on- de passa um cordão que serve paraa suspender do pestoço da creança. Entre os Basatas, às meni- nas brincam com boriectas até serem por sua vez nides. Às bonecas dos Axantis não teem braços nem pernas; mas em troca teem uma cabeça bem modelada, com olhos e narlá, mas sem e À banecados cafres teri ima vaga similhança coni à euro- jeia, porque tem tiãos, pés, nariz e ollos. Em Java as boriecãs teem braços articulados, mas não teém nariz, Por muito grande qiie seja a diferença que existe Entre mas e otitras bonecas, tão Satisfoi- tas e orgulhosas estio ds gel- vageiis com os seis tidiculos troncos de inadeirá; Cônio As iloisas bebés com ás silas lin- das borttas articuladas, luxn: Usimente vestidas, que até igo- ta só di 1eih papá é maitã; vias que qui ando possidri no Sen Iitefior um photiographo fal- larão de tudo quanto há que falar: ADA Moda Itustr rúda) ANNUNCIOS | BOM NEGoBIO Arretida- se a casi da áttiga és talagên! da Ria Molend. Quem quizer. derija-se a João E rato 10 — (Serrão Sabth, photographo amador, sr Euiz, “tata Am Serisehá é o sr So | GREADA Preciza-sé d uma que saiba cosi Bhár dando-se bom ordenado Quein estiver nos casos dinijgse de a esta villa, Avégida B tina Bastos, 26 a 2) DN dire peteaotprapigero rerepeieey Trm ANNUNCIO qo mpeg meio já publicação O dia. primeito ago próximo pór onge hóras da manhã, à porta do, Tribunal Judicial desta Comárca Se hade vendér em háita publica pelo preço al se oferecer, pôr ser a terceir: praça d'arveinatáção uma casa | de sobrado, situada no lugar é | frêguesia do À Nespeial, da niés-|8 má Uoniarca; pertencente a! | Carlota Wosquiná, solteira, do | mesmo ligar e que lhe foi pe- inhorada em execução fiscal e Uma revista inglezá publi administrativa para pag: amén- | tó dê contribuições dó fistado, e elija execução judicial por, parte da Fazenda Nacionál cor re pelo cartorio do Escrivão ábaixo assignado. : Cectã,20 de júlhô de 1897. — Venfiquei, Almeida Ribeiro O Esérivão do 4.º Oficio José Antonid de Mourá Uodmap arg uai spp + ANNUNCIO oa 2.º publicação Pelo Juizo de Direito da Co- marca da Certã, cartorio do: Escrivão abaixo assignado é nos atos dé jistificaçã io é hai bilitação em que é qustificante D. Elisa Maria Perpéita, sol- »|teira; proprietaria de Vil del Rei, desta Comarca, com au-| dida à do Ministelio Publico, |8 em queadita. justific: uiteé preten- dé habilitar-se corio proicipal herdeira de sen tio o Doutor Francisco José de Monta, tiu- | vo, medico que foi do partido tiltuiicipál Faquello êxtincto Concelho é fillecido ém 9 de Jineiro do edrente aro, Con testantento cerrádo foto em 27d Agosto de 1888; no qual inéfituit por licideira fia ntaior parte de seis Kenis, “iireitos e acções à dita justifios inte; «e beih àssim para serém averha- (las em seurionio tresc insciipçdes) Passentâniento da JUNTA DE CREDITO PUBLICO; serido cinco do valor Htoniirid] ie 100:000 reis tada timia, Cont osntinieros-190703-"190704 —190717-:190718 e 190719; uma do válor tiomtinál dê 5003000 reis com o iimilero 45894: & sete do valor non nal de 1:000; 3000 reis; tada uma, Com os niiméros S9461— 5500855009 63 DER E 184--101135 e IB1g8T; tor-. rem editos de trinta dias à con- tar da publicação do segundo [réin 6 prazo de tres audienti las, : pa | posição a referida justificação; |por virtude d qual Ye; [e ultimo annuncio no DIARIO | DO GOVERNO, citando todos, Os eútere-sados e pessoas m- Certas para na seg mda audi encia, postes jor'ao prazo dos tditos, passádos tincó dias 'do- pois dos mesmos êditos, verem aecusar as citações € miatca- ra deditziremh qualquer op- q O amd CR! do a + mu e erram José Alexandre dá Costa, da Pedrógam Pequenio, párticipá ão publico ' que tem pará alli>
ear um carro cot parelha cu-
Os servico para senda, locar
lidade, + entré Thomar é Certa,
fhz por prêços tronitnioidis
querendo, sob pena de revelia:
Às audiencias nesta Cor
marta, fazeni-se, às segundas
e ditas feiras de cada. semê-
há, hão séndo dia feriado ou |
santific: ado, porque sendo-0, se
fazem ho dia segumté, por 10
oras da manhã, nó réspe tivVO
Tribunal Judicial, sito no Lar-
go do Miinicípio desta villa,
Certa, 13 dé Júnho de 1897.
O Escrivão do 4.º officio
José Antoiio de Moura
Verifiquei
Almeida – bois Ó
REP io mi ens
ANNUNCIO
a publicação
ELO Juizo de Ditéito da
Comarca da Certã é car-
torió do seguido officio
exbciigão nto?
vida pela Fazenda Nacidrial
contra Erátcisco dos Saritos,
casado, propriétario; do Fun-
dão. | freonesia do Proviscil,
Ho
ba | Agosto pelas il horas
da manhã, á portá do Pribul
nal Judicial. É praça pãrá ser
vendida em hasta pública à
Es :
34
x Coe tro
quem maidr preço, offereder
sóbré à da áviliação ábaixo
desisnáda..
Uniá ca-à terreh, é uma ter-
ra dé cultura cori aguá dé te:
ga, castanheiros, videiras e ár-
votes de Irubto Bituadá ão Val-
le la Ovelha limites dó Fun
dão, que foi ãv aliáda em triti-
tá e Seis-mil reis.
Unia téixa de Bênisadiia 57
ta ao Portó Ribeiro, limites do |?
Pundão que foi ivaliddd En
vinta ml veis:
Uniá terril Goi exstáriheiros
sitá d Maliadiha, limites flo
Fundão, lie tob aválihda em
dez mil réis.
Unida casas de sob ido é com
Seus, log: adotivos; sit Ho logar
do Pundão. que forâni divilia-
das em virite & quatro niil reis.
Pelo presente são citados
quaesquer crédotes incertos
quê se Jtilgiienii coih direito às
propriedades du dos seits pro:
ductos páti ássim dediliivem,
deritro do praá£o legal, seils di-
reitos, E
— Certã, 6 de julho de 1897:
: Venifiquei a exactidão!
Álmbida Ribeciio
O Estrivão
José dos Santos Coelho Godi-
nho: |
; Ido soórtimento de lãs,
de Senhora e fanellas de algodã 19
“LO Dó Povo
A bin RM, ti ria
– Chitas barátas de 89 ra, q vóvãs
a 60 réis is
sir É 49 kilo 270 Ega
Dito de 2, E 260 és.
Dito n.º 5 250 reis,
Este estabelecimento tem nethal.
mente um variado Bortimento de
casemitas que, sa vendem por me-
tado do preço: corte de 3” que
custava 7000 reis É a 8700: reis,
Recebe últimamente úm vária-
Dará vestidos
que vende por preços Múiro com
modativos:
ru
kk Digi
DE
vs
Bt bei
Papelão nabiohal
Unica pleiitiada Dá BXpos ieã io in
duatriál de Lisboa em 1895…
Cadi ih maço de Lo Rar colitend,
8 a BO folh s tormito 04 x 80; 9
réis. .
Satisfazem-se, conj rapidez todos.
os pedidos, senão postos em qual.
qe estação, de Lisboa por conta
à fábrica; quando as enco nmen
das & Sejam superiores E; cindo nas>
sos. Acceita-se apara em troca.
| «Giândes descontos à ava revendo:
dores) sendo à próhptó pagâmen:
top, :
Podos 63 pedidos dirigidos. ao
escribtordo, da fábrica Rritô No.
gueird.—Rua d’ Álcaútiira; 02 A,
+
LISROA
Machina phótographica
de graça
Ditse uma bo machida plinto:
Braplica isa 18, em bomh estado
à quem comprar, os seguintes obje:
etos pelo & sew valor
i obtuzador paia, nstintaheos;
4 Panniós de fiwido, à tiha=, À lan-
ternã para laboratorio, 3 Callas
de vidro, É cliass IS preilsas; | Ca-
mara escura pabi baimpo 3 suppor-
tes para seccar chipas,. | almotariz,
3 copos graduados, 3 fitniiz de vi-
dra; | máchina para trazer debaixo
do coléle; ! litader iitomã ico, i
luvas-de borracho, 5 vinhetas &
ainda Outros Objectos precisos dó
photographo.
Para abãtis ôxclireciitiuntos, diri:
gur-se à esta rêdack são;
LOURÊNÇO CAYOLLA
CORAÇÃO DOENTE
“E volimhe 500 ibia
Vetile-se h’está tedicção
Tamlem dé vônde no Céêntia
Comnm-cil—Práça do Comitioreid
— Ceitã,ã,@@@ 1 @@@
FASES
ECHO DA BEIRA
e
LYCEU POLYTEÇHNICO
C.DO (O 1BRO-=TISPOA — PALACIO DE MURÇA
AEE
Neste collegio, “que é um dos mais bem montados da capital, são
professades Os SEguintes cursos;
1º INSPRUCÇAO PRIMARIA, desde a aula mais infantil.
2 º–INSTROEÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos Iyceus segundo
a hova reforme; b) curso transitório.
3º CURSO COMMERCIAL, professado em 4 annos.
4.º-—Ballas Artes, Gzmnastica, Esgrima, Musica, Pintura, ete.
hecebem-se alumnos internos, semi internos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar,
É O director e proprietario
E do Figueredo
AY NESTES A l lÊ E
FABRICA DE BEBIDAS ALCODLICAS
o e E pe E so
ALBERTO DA SILVA & CC,
; Inventores do afamado licor CANHÃO
Fabrica-40, Rua) da Padaria, 44… RE RR aS aged
DEPOSITO GERAL DA FABRICA
Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para differentes preços, taes como: gene-
bra, cognac, licores, vinios do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango.e ginja.
Fuzem-se descontos para Os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encomenda gratis a casa do freguez, Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica tabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma à poder satisfazer com rapidez qualquer
encommenda que lie seja feita
dons Seiduls da Gus dy Gortã
Approvada pera junta corisultiva dê saude publica e au-
ctorisada pelo governo. medalha de prata nas exposi-
cõ0s de iLisboa 1893, Anverg ESPE, Saint Etienne 1895
concarso de líygiene, Bruxelas ES9S. Medalha de ouro-
diploma de nona: Marselha & Concutso de Hygiene de
Ronidres 1896; Sa
ad pa Ee
al Rn ESA e E RES ES
Esta agua apresewta uma composição chimica que a distingue de todas
setas minero-medienaes até hoje empregadas na therapeuticas .
“Deve as suas principaes propriedades ao «sulfato “acido de alumina»,
que no organismo humanoa ctua como «adstringente toniço e desinfe
tantem, e assim se explicar os notaveis beneficios que O seu uso produz
cpecialmente nas doenças de:
ESTOMAG, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
DADE, ULCERAS. SYJ HÍLIS, DIARRILyA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL:
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura-
da com vinho. ; Es pu ;
A” venda nas principaes yharmacias é drogarias e nos Depositos:—
Porto, rua de Santo Antonio. 4% —Coimbra: Drogaria J. Figueira & C%
— Figueira: Pharm. Simões’d’Oliveira.— Thomar: Pharm.Torres Pinheiro.
Depcsito geral. Rua dos Fangueiros, 84, 1.º
FTC
LISBOA
Laboratorio chimico-industrial |
Gloss E
Á. P. Moreira lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo FOurique)
LISBOA
Este estabelecimento tem actual.
mente em laberação, e póde desde
j& satisfazer tedas as encommendas
qe lho sejam feitas da provincia,
dos seguintes produrtos: GRAXA
QUADRADA (Popular); dita preta,
redonda, (M. Loup) n.º 2; dita n.º 1;
dita de côr, n.º 2: dita n.º 1; dita
para pelhea n.º1 e n.º 2,
PO INSECTICIDA (M Loup)
preparado para a destruição dos
ratos, toupeiras e outros auimaes
dimninhos. DESINFECTANTE
ASIA PICO. TINTA: PARA ES-
CREVER, em frascos, ou latas de
17 litros.
ELEXIR DA ÍIBERIA para a
cara prompia e radical das frieiras.
Rem stte-se para a provincia, franco
dê peste, a quem enviar 280 réis
emaº estampilhas, – |
dluis do 20 anmos de bom exito! |
CENTRO COMMERCIAL
BE.
LUIZ DIAS
Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapeus, guai-
da-chuvas e sombrinhas, len-
ços, papel, garrafões, relogios
de sala. camas de ferro e lava-
torios, iolha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e cognac;
livros de estudo e litterarios.
tabacos etc.
Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia
Agencia da Companhia de
Seguros Portugal.
ta %, Praça do Commercio, 1 à 7
VE RNAÁ
it á ld
| Este pyrotechnico, já bastante
| 75500, 88500, 98000, 105000, 125
| verá da nossa verdade.
FOGOS D’ARTIFICIO
U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para todos
os pontos do paiz quelquer encom-
menda de fogos, em todos vs genes
tos, por preços sem competencia.
Apresenta sempre novos e varia-
[dos trabalhos, d’um effeito surpre-
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro.
conherido em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi qnem forneceu os fogos queima-
dos A: Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes. Es
Correspondencia e pedidos ao py-
rothechnico
Darid Nunes e Silva
RETRATOS
— Tiram-se em differentes ta-
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez. | oo
; – Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial. aaa
– Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio — CERTA,
ALFAYA’TERIA ELEGANTE.
CESB IA, 593,55
Rua da Escola Polytechnica
—Sortimento collossalide. varinos a
48400, 65600, 75550, 85400, 95200
105500; 125000 até 205000 réis.
Demble-capas, enorme variedade
ja 35800, 65800, 75800, 95700,
115000, 125000 e 135500 réis.
Sobretudes, grande saldo de fa-
zendas a 38600, 55800, 63500,
| até205000 réis, Aa
Capindós para creanças desde 2
até O annos a 15800, 25500, 25800,
35900, 45000 e mais preços.
– Fatos à maruja para treenças de
2 até 10 annos, 25509. ,
Fate completo a vestir 35500.
Fato completo de cheviote, 45500
Patu completo de casimira, 55800
Fato completo de diagonal, 63800
Fato completo de flanelta, 75450
Fato completo de cheviote espe-
cial, 89200 :
Pato completo de flanella supe-
rior, 95800
Grande e variado sortimento de
Bengulas e Guarda-chuvas a 900
Patos das mais finas cashuiras,
cheviotes, Ílanellas e diagonaes a
105000, 125000, 135500 até 305000
Recommendamos a todos us che-
fes de familias economicos gne não
comprem n’outras
meiro verem as qualidades dos va-
rinos, ‘sobretudos e mais vestuario
“que aqui annunciamos. De todos os
pregos. acima: expostos temos e em
quantidade, pedimos a fineza de
apresentar este prospecto e por elle
ATTENÇÃO
Como temos sido macaqueados
por alguem que pretende imitar
por todas as fórmas a nossa casa
por isgo lembramos que reparem
bem na taboleta e procurem sem-
pre na mesma taboleta os numeros
segumtes:
Bl; 51 A, 59,55
BRINDE—Uma bonita carteira
para notas a quem comprar de 55800
| réis para cima,
ços assás rasoaveis. …
causas sem pri- |:
o ee.
o TIPORRAPRRN
SNS as
RUA DO VALLE
Nºesta oficina se fazem todos os trabalhos concernentes 4
arte typograpaica, para o que tsm pessoal habilitado, por pre-
Em
– Acceitam-se encommendas de facturas commerciaes, bi-
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participações, de, cas
samento. etc., etc.. impressos ofliciaes e bilhetesde visita, para
O que esta casa possue um grande e. variado so timento de ma-
teriaes que mandou vir expressamente das prirmeiras casas de
Lisboa.
Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e
promptidão.
PV a
“> | Por, molo do emprega dos ; « REA
NTEs ; :
PP, BENEDICTINOS f
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A qÃO – Elixir, Pó o Pasta dentifricios
da ABBADIA de SQULAC, (Gironde)
**7- ÀS MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS –
* pos“
RR;
at DOM MAGUELONNE, Prior
INVENTADO 2 *L- pelo Prior“,
elo or *
E FHQUNHO +, 1 As Plerre BOURSAVD É
“«