Echo da Beira nº24 11-06-1897

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que ao serviço “de Deus nos ser-

apiit o seu dever. F/ por isso

 

ALMINISTRAÇÃO

RUA DO VALLE-CERIÃ

Sexta-feira, 11

de Jumho de 1897

ADMINISTRADOR

 

JULIO DA SILVA FERREIRA

“ASSIGNATURA

Um atino….
Semestre…
Braz SAIO. ds asas pair
Africa— Anno; ice.
INST DO A UNO; nós é teao ca 6 qro 0 R

Eis cair TD OR
a IO RIO,
Sos UTODO,

| a x ao és “ a Ps
ads 2.040.-2:000. || Os omginaes recebidos não sé devolvem, sejam onnão publi,
ceriroc «BO reis | |[cados. Annunciam-sepublicaçõesde que seréceba um exemplar. |

ais rata

MOMORANDUM

) – e sê
réetor do jornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis-||

1
É A correspondencia relativa a assumptos da redacção ao di-|
|

| tração ao administrador para a Certã.

: a
H

Repetições..

ANNUXCIOS

No eorpe do jornal.
Annuncios permanentes preço convencional; –
Os assignantes tem o abatimento de 201º.

Cada linha ou dsfagar ars) cospuios peida a VAO DIS

PR e ae E
Faia NA TOTO eli A fo

… eve

BISPO DE COCHIM

Damos hoje treguas à politica pa-
ra poilermos prestar neste logar o
mais vobre d’esta modesta folha, à
hossa homenagem de respeito e
saudade pela memoria do fallecido
bispo de Cochim, um dos filhos mais
gloriosos do primeiro instituto de
educação de missionarios, nacional,
que nós possuimos-—o Seminario de
Sernache.

E pobre de gallas e importancia
esta manifestação, mas é rica de
respeitos pelas virtudes do malogra-

do prelado é de sincerra admiração ;*

pela sun gigantesca cbra de tantos
afinos de trabalho e dedicação e
grande pelo nome que subscreve
» artigo que em stguida pública
mos; outro benemerito dia patria,

10es inhospitos d’ África, com perigo

sociaes, comdemnando tyra-
nias, esmagando -despotismos,
esphacelando pompas, amiqui-
lando ouropeis é lentejoulas,
que deslúimbram a myopia hu-
mana e se desfaze como amu-
vem batida pela nortada, mas
arestas do sepulehro:

Oh! morte, cu te bemidigo!

Abençoada sejas tw: rea,
impera, como rainha soberana;
o teu sceptro é um pharol de
justiça; o teu diadema uma
constellação de esperanças: o
teu trono o escabello do Om-
nipotente e o teu imperio a e-
gualdade absoluta.

O orgulho humano conspnr-
ca as obras de Deus, adultera

da vida o ssenhicio-da-stá-saude;pos manifestações te bello, im-

tem dedicado os lubores d’uima ro-
busta inteligencia e dum acrisvla-
do amor patrio,

– E assim, cumprindo um dever,
honramos as. columnas deste jor-
nal. Es

O artigo que em “seguida publi-
tamos é um trecho do notavel- dis-
eutso que o nobre bispo de Hyme-
Ha protiuncion ras exequias que
ho dia À do ecrrente se celebraram
ha egrejn do collepio das missões,
por alma do bispo de Uochim, dis-
curso que esteve À altura dv reno-
me de quem o fecitou.

Onde termina à vida, coiie-
ca a Justiça da historia, à mãe
da immortalidadeno tempo; fe-
lizes os que praticando a virtu-
ie, iusculpiram o seu nome
no bronse das suas paginas!

A mortenivelando os homens, |
comipe as preregativas do ber-|
ço e proclamando o nada das
grandezas terrestres é o agen-
te providencial que extrema o
campo onde durante a vida
militam os nullos, os projudi-
cines ec os maus, Paquelle on-
de laboram afanosamente os for-
tes, os uteis 4 communididade
e aos bons, que acima de todas
às convenç culas ou
Aypocritas timbraram em cum

Que das negraras dum tumulto
onde a morte gravou com bu-
il Paço o selo dos desenga-
nos sigem clarões de intensa
luz: é por isso que do silencio
Hroul , É

vgubre das necropeles emer-
vingador, . O

EO, Chergico e
grito da justiça social, impondo
neio 4 lisemja, recalemmdo
vaitades, nivelindo eminencias

qitina tudo de que se approxi-
ma, g

Vem, pois, ensinar-nos tu,
com à energia duma colera
celeste, que indo no múndo é
vaidade, que só Deusé grande,
que só a virtude é respeitavel é
que só tu tens o poder de ve-
duzir a pó a lisonja, esmagar
o orgulho e fazer rebrilhar co-
mo as facetas do diamante la-
pidado a justiça e a virtude
que se levanta deante das ma-
nifestações do. teu poder, ante
o qual tado emudece.
SUE DEE TT SE 4 5» WB MED ARS ar 2 6 TO

– Em todos os tempos
todas ns civilizações os homens
superiores pelo seu talento e
pela vixtude foram o forão &
o timbre da patria feliz que os
viu nascex; * meteoros himmo-
sos na noite escura tas
dades humanas, fores fragran-
tes, brotando viçosas: no gélo
do egoismo: dissolvente,
de cslór que vivificam tudo que
se lhes approxima, oasis w’um
deserto.

Vac avessa à austeridades q
epocha que” percorremos. (O)
o do goso ven-

sacio-

amor desordena
ce a satisfação intima um de-
ver cumprido; à” patria tem
a ame, mas mito mais
as grandes de-

:
a expiore:
dicações vu cemorecem ow pro-
duzem menos do que era justo,
entrávadas pelo meio social em
que se manifestam; os grandes
ideaes que serviram de phaxol
à missionarios portuguezes, que

sizeraim deste bello paiz wm se-

 

minario de heroes e de marty-
res estão amortecidos.

A raça homerica que com
mão segura plantou a bandei-
ra das quinas por entre a fu-
marada das bombardas iminn-
gas no topo dos baluartes in-
cendiados e levantou a cruz
redemptora na clareira de qua-
tro continentes, -desfallece nos
Seiis pristinos brios: a fé esmo-
rece e sem fé a patria estiola-
e.

Ta.

Junto do tumulo que encer-
ra as cinsas frias PYum grande
christão e Pum grande portu-
guez retemperemos as nossas
energias para os grandes com-
bates.da civilisação e do bem:

Defunctus acha loquatur

Morto, ainda nos fala, ainda
nos animayaimda é wma honra
para todos os filhos Pesta ca-
sa e uma gloria pára a nossa
patria querida,

Ter dito o que acabei é ter
pronunciado o nome de D. João
Gomes Ferreira; bispo de Co-
cltim, filho dilecto deste imsti-
tuto, exemplo de missionarios
modelo de prelados, prototypo
de portugueges:

Bispo de Himeriá
ei a E RR

Está nos Vales, o nosso 1]-
lustre director, Dr: Abilio Mar:
,
al. Í
1
— age
Já regressaram de Sernache
a Lisboa os ex.” bispos de
Hymeria e de 8. Thomé de
E
Meliapôr. 3
RIR PER

Partiu hontem de Sernache,
para Alpedrinha, acompanha-
do de s. ex.“ familia, o nosso

(presado amigo dr, Antonio Go-

dinho Boavida, digno presi.|

dente da camara do Fendão.

a,

Ea gas

Esteve em Sernache, com de-
mora de poucos dias, O nosso
unigo, conego Luciano V’Aze-
veda, das Areins. O

D’aqui lhe enviamos 08 nas-

|

sos eunprimentos, embora tar-|

dios, sentindanão termos podi-
do tor O prazer de abraçado,

[cações de qustig

ARITA DE LISBOA

Aº hora em que esta carta é
publicada no cho já deve es-
tar aberto o parlamento. Até
que emfim temos duas. assem-
bleias legislativas dignas da
nome de parlamento, visto que
nos ultimos annos supportamos
essa ignominia do Solar, es-
carnecido e velipendiado por
todos.

A missão da nova camara é
extremamente dificil e pode
ser gloriosa, se os deputados
recentemente eleitos, compre –
henderem os deveres que as
circumstancias lhes impoen.
Lei que os ministros estão de-
votudamente empenhados a
apresentar ao parlamento um
rasto plino de reorganisação
economico e financeiro. O nr-
camento sabirá finulmente da
mystificação que sempre tem
caracterisado os orçamentos
anteriores. Ao mesmo tempo,
pelas pastas da fazenda e das
obras publicas serão formula
das propostas para o desen-
volvimento das nossas forças
productoras e para o augmen-
to de cultura corealifera, re-

(solvendo-se assim, um proble-

me impórtântissimo para a
ecomomia hacional, visto que
um das causas que mais con-
core pára o enfraquecimen-
tó do paiz é à enorme drena-
gem de oúro, que tios depan:

pera, e uma grande parte d’es.|

se ouro se emprega para a im
portação de cexenes, indispen-
saveis para a alimentação pu-
biica. Pela pasta de gustica
tambem muito la a fizer, vis-
to que a nossa legislação é um
embaraço insuperável para o
livre regimen de propriedade
eum embuste prra os que fent
a tratar de pequenas reveindi-
asembuste de
que aproveitam 6s que pos-
suem uma dermeiá menos
eserúpnlosa. Resta ainda, pa-
rã a solução das dificuldades
actuaes, o contingente das pas-
tas dos estrangeiros e da ma-
“inha. Daqnelia, dependem os
teactados “do, vanimercio, que
podem prestar O mais valioso
serviço às nossas producções

cCuas

A

tduas ulintasqu

especialmente aos nossos. vi-
nhos, que constituem ainda me-
Hor riqueza de quantas pos-
sumos.

Pelo ministerio da marinha,
correm todas as questões; que
interessem á prosperidade do
nuspícioso e riquissimo domi-
nio coionial, de que dispomos
e tanto bastará dizer se avaliar
o muito que ha a fazer, o múlis
tissimno que sa poderá conses
guir estando 4 frente d’essa
pasta, como está, um estadista
de tão imminentes qualidades,
de tão elevado eriterio e de
tanto patriotismo como do sr;
Barros Gomes, f

Os titulares de todas essas
pastasestão erpenhadosenilon=
var o seu nome, é confiança, .
(pe micrecem no sem partido
& pot servirem o seu paiáo À
sessão parlamentar será pois,
das mais labriosas e a maioia
torá de refresr os excessos e
violencias a que a vpposição
quererá recorrer o que elle já
annuncia como norma de pro-
ceder, porque o paiz precisa
de quese trabalhe desvelada-
mente pelo seu futuro e tião
póde consentir qs, se gastemt
niezes e niezes na realição de
scenas escandalosas como us
que ds regeneradores pratica-
tum nas famosas sessõss de
1886 a 1890:

* *

Referi-me
muito de pass

dias, embora
sem á -exposi-
qio do Gremio artistico, que
ainda se pode visitar nas salas
logabres é tristonhas da nossá
Aoademia das Bellas Artes, O

Jtry já resolveu os preniios à

conferir, O Que tanto basta pas
ra se compreender Que A cãs –
posição deve fechar brevemen=
te e assim chego mí ponco tas
de pera expor a minha impresa
são pessorl, sem auctoridade
decerto, mas que valesimpless
meite peln sinceridade. com
que a senti e pela icaldade com
que a transmtto; Nesta expos
sição. Como já sicceden à
e pre ederani;
faltam os trabalhos de Silva
Porto, um pintor que eu ama-
va nito pela ternura das suas
composições; sensibilidade das sensibilidade das

 

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GRSES Ep users

 

atas paizagens, pela emoção
carinhosa em quese dilai
as suas figuras. À morte veio
privar a arte portuguesa d’es-
*e incomparavel artista, .quan-
«o elle ainda poderia produzir
tantos trabalhos brilhantes e
mnotaveis. À nossa Academia
uão possue um quadro sequer
do poctieo paisagista!

Alem dessa falta nota-se
tambem a falta de Salgado e
de Carlos Reis, duisdosactuaes
de mais solida envergadura
robusto talento, que atvharam
talvez acanhadas, para as suas
producções, as salas de uma
exposição, e por isso as man-

“daram para Berlim. Em com-
pensação Uolumbano, o pintor
dus cores terreas e plumbeas, a
vma seinpre torturada na an-
cia do perfeito e do novo, ma-
ravilha-nos com uma soberba
colleeção de retratos, que por
si só são a afirmação d’um ex-
cepcional talento de pintor. Em
seguida a elle, permittam-me
que resiste os trabalhos de João
Vaz, à palheta sempre delica-
dae sublime, e Malhoa e Ga-
lhasdo, que cada dia affir-
mam mais potentes e notaveis
“dotes de artistas. E por ulti-
mo, cumpre-me registar um
grande triumpho: o dum pin-
tor ainda, hontem desconheci-
do. almeida Silva, mas que é
simplesmente adoravel no seu
quadro: «No ceu da avosinha.»

“Só essa puresa luminosa bas-
taria para justificar a conve-
niencia e os serviços da expo-

a

—— en Arona ses tes tes per
APPREMENSÃO

Os agentes da Companhia
dos Tabacos conjunctamente
com o guarda fiscal, Antonio
dos Santos, apprehenderam a
Manoel Lourenço, do concelho
de Oleiros, desta comarca, no
dia 5 do corrente, 962 pés de
erva santa

 

EXEQUIAS

Com numerosa assistencia,
de fieis e de todo o pessoal do
collegio das missões, celebra-
ram-se na egreja (Faquelle se-
minario, no dia £ do corrente,
exequias solemnes por alma do
fallecido bispo de Cochim, a-
lummo que foi Paguelle imsti-
tuto,

Às exequias, que se celebra-
ram com a austera solemnida-
de com que se celebram todas
as festas n’aquella egreja, fo-
ram presididas pelo ilustrado
superior do collegio, celebran-
do de pontifical o reverendo
bispo de Mehapór.

A parte mais importante d’a-
quela festa funebre foi sem du-
vida a oração pronunciada pe-
lo ilustre bispo de Hymenia,
que durante uma hora teve o
auditorio preso do seu verbo
eloquente e sympathico. Desta
soberba oração damos no lo-
gar dhonra Peste Jornal uns
breves trechos, agradecendo
aqui ao benemerito missiona-
rio à honra com que nos dis-
tinguim, consentindo que do
seu discurso transerevessemos
aquellas perolas htteraxias.

Perdem aquellas expressões,
porque lhes falta a eloquencia
com que o nobre bispo de Hy-
meria as pronunciou, tão gra-
vemente, do alto Vaquella tri-
buna sagrada: fica-lhes porem
a verdade e a sinceridade com
que o nobre Prelado de Mo-
cumbique teceu a corôa delou-
ros dum benemerito e dum
santo, por cujas virtudes é a
cuja memoria o collegio das
missões, por determinação do
seu digno superior, acaba de
prestar um merecido preito de
homenagem.

Da O SER raD E GR Re aten

 

Saiu hontem da Sertã, para
o Carril do Beceo, o nosso
amigo Adriano Dias Vera,

ESTRANGEIRO
Austria-Fungria

A palpitante questão do compro-
misso | austro-hungaro conserva so
no mesmo pé. lim Budapesth aca-
bam de ter uma nova entrevista O
conde Badeni e o barão Bantfy.
Como as precedentes, essa eutre-
vista não deu nenhum resultado,

Recebidos pelo imperador-rei,
que se encontra actnalmente na ca-
fital . bungara, os dois ministros
confessaram a impossibilidade em
que se vêem de eutender-se acêrca
d’nm projecto definitivo. Cada um
d’elles comprehende perfeitamente
que a minima concessão que fizesse
seria apontada como uma traição,
pelos seus constituintes. E a coisa
comprehende-se muito bem. Tal é,
em breves palavras, a situação de-
licada, e assás melindrosa do conde
de Baden! que, em consequencia
da crise parlamentar da Austria, se
vê na impossibilidade de aceeitar
qualquer compromisso,

Elle não tem maioria, e alem
d?isso não é o chefe da que se cons-
tituin no Reichsrath fóra do gabi-
nete. E, d’esta maneira não lhe
tem sido possivel fixar a data da
discussão eventual do compromisso
no Roichsrath.

Começa-se agora a falar ua Aus-
tria 0’um arranjo provisorio que te-
rá pod fim manter o astatu quo»
até que os dois governos e os dois
parlamentos tenham ensejo propicio
para discutir esta grave questão.

Servia

Em julho proximo vão ser cha-
mados á urna os eleitores servios
O rei Alexandre, dê avcordo con:
os seus ministros, acaba de fixar
o dia 4 de julho para às eleições
geraes, afim de se constituir uma
nova Camara. Renovada a Skoupch-

ptina, estã ao mesmo tempo convo-|.

cada; para 11 de julho, afim de se
diseutir o projscio dy orçamento
que se equilibra, graças ao moyi
mento das alfandegas e dos impos-
tos, & examinar differentes projee-
tos de lei, d’um caracter puramen-
to economico.

Alem d’isso, 0 gabinete tem sem-
pre em visia o convocar o grande
Skouptehina, em face de revisão
da constituição, desde que os nego-
cos de Oriente, e «em particular a

questão das reformas a outhorgar,

as populações elristãs da Macedo-

nia, é na Velha Servia tiverem re.

cebido uma anlução favoravel do
lado “da Sublime Porta e das po-
tengias.

Paizes Baixos

Está em vespera nma importaa-
te consulta à massa eleitoral dos
Paizes-Baixos, EB nós, ao fazer uma
revista do estrangeiro, não pedia-
mos passar por cima d’este, facto
que tem uia alta significação, e
que está chamando as attenções do
mundo culto,

Em 15 do actual mez vae ser
applicada, pela primeira vez, para
a nomeução dos membros da Se-
gunda Camara dos Estados-Geraes,
a nova lei eleitoral, Desde esse mo-
mento ficou vivamente empenhada
à lucta, a

Expliquemo-nos. Até agora não
havia na Hollanda senão um unico
modo de nomear deputados: a elei-
cão directa com escrutínio secreto
pelo corpo eleitoral composto de
eensuarios ou foreiros. Sob o regi-
men da actual let eleitoral que do
tou os Paizes-Baixos conf um snf-
fragio universal muito restricto, ha-
verá duas fórmas de processo a se-
gnir, como na Belgica: em primei-
ro lagar, a designação dos, canfi-
datos, em seguida a votação, isto é,
a eleição propriamente dita.

Segundo preceitúa essa mesma
lei de hoje, é accessaria a assigna-
tnra de quarenta eleitares para que
a apresentação duma vamdidatura
seja válida, e é unicamente pró ou
contra um dos enndidatos valida:
mente designados pela sorte, que a
massa dos qninhentos mil eritores
creados pela lei van Huutey é cha-
mada a propuncia:-se, |

No momento actual, com fran-
queza, é dificil emitir uma opi
nião segura sobre es resultados do
novo regimen,

 

No começo da
nha eleitoral, todos esperavam uma
victoria, senão completa, pelo me-
nos relativa dos liberaes, unidos a
upa parte dos ultra protestantes e
dos catholicos. Em breve, porem,
uma seisão se encarregou de trans-
tornar a coisa. Em lugar de se en
tenderem n’um programma com-
mum contra os clericaes, as facções
hberaes dividiram se completamen-
te desde os seus primeirvs conei-
liabulos, à similhança do que se
tem observado sempre em Portu-
gal, no partido vepublicaano, actu-

presente campa-,

dra Ema peito, ee E
almente no esphacelar de partido |
socialista. Uns sustuntam um prós
eramba de combate nitidamente
varactirisado; ontros um programs,
ma opportunista. D’agui a desu-.
mo completa, com todas às vanta
gens, ou pelo pienos com grandes
vantagens para os clericnes catho-
licos e protestantes, Estes ultimo
à frente dos quaes se acham ho-
mens eminentes, de primeira gran
deza, não se teem descuidado de se
aproveitar destas discordias, cobs
veneidos, uns e outros, quo abandem
dos ás suas proprias forças ger-lhes-
dificil derrotar os seus adversarios

Difficil, dissemos; deviamos antes
dizer impossivel.

Os elericaes catholicos e os cle
ricaes protestantes supprimiram é
ponto principal que os dividia; 2º
questão militar para se entender n
terreno em que elles teem marcha
do juntamente: a questão escolar,
Em Utrecht, na mesma cidade em
que, ha tres seculos, foi con luidi
a famosa «União d’Utroclita contra
9 papado, realison-se o renovamel
to da alliança de Loyola e de Cal:
vino, do concilio de Trento e d
synodo de Dorarecht, do ultramon
tanismo e do ultraprotertantismo
todo personificado nas individuel
dades em evidencia do dr. Sehaep
ivan 2 do dr, Kuyper. e

O dr. Schaepman declarou mus
terminantemente aos seus alhados
que tinham de seguilo incondicios
ualmente, sem discussão, Impõz-39
Escusado será dizer que, no inter
resse partidario, os clericass pro
testantes submetteram-se. Os
grupos estão de accordo em
levantar a questão iuilitar no
prio interesse do sev triumpho.
proseguirão energie;
tão escolar, Bo sen
geição completa da escola 4 auct
vidade eclesiastica,

Por todas estas razões
hendem os teitores que a consulta
eleitoral de 15 do junho tem uma
ulta importancia para a Europa emma
geral, e para os Paizes-Baixos e |
particular,

aa

e

compre

Em todas as circumscripções elei
toraes já se designaram os candidas
tos. Qs eleitores, porem, hão de ter
grande dificuldade na escolha: Es:
tes candidatos representam nada |
menos de «dôze programmas difier
rentes! Sem duvida os programas |
pouco valem no caso sugeito: 2,
tactica é -tudo. a

FOLHETIM

Investe a leg ão, defende-se o
deserto

[2 o nosso pobre regimento? Era
| neniavel a sua situação, Perdera
entre mortos e feridos 560 soldados
e vilíiues mforiores e 39 oflices.
Patre estes contavam-se tres dos
quatro chefes de batalhão, que o
regimento tinha então, por estarem
dois adiidos desde a batalha de
Smolensk. alli morreu o intrepido
Bra udino Moniz, é o cliete de ba-

tibi Antonio Pego; e o chefe de]

batálbão Caldeira veio a morrer no
hosptal, das feridas que recebera
ni batalha. Ei
Doixemos agora o regunento, re-
duzido apenas a um batalbãv, se-
guir com o corpo d: exercito do

marechal Ney para Moscow, e si-|

gimos Lheotunio Banha, gue acom-
panhava, na sua qualidade de sur
sato de cavallaria, uv estado-maior

do Muschal Mortier.

Não 3: viam por toda u parte se

não campos desvastados, era neces-
sario àr buscar viveres a distancias
enormes, ter uma cautela extraor-
dinaria no modo de sé guardarem,
porque us cossagos axidavam’nos sem-
pre espreitando. Já comegavam os
iemporaes. Houve um temporal que
durou tres dias, com relampagos
medonhos é trovões, e que poz a
estalo-maior de Mortier n’ama ei.
tuação lumentavel, No meio de uma
estrada encontrou Banha uma com-
panhia de artilheiros, mortos em
cima das suas peças ás lançadas,
sigual de que se tinham deixado
surprebender pelos cossaços,

Un: pegueno destacamento de 15
homens, comandado pelo sargen-
to Antonio José de Figueiredo, foi
abuletado para um palacio magnifico
a pouco distancia de Moscow. No
palacio havia só criados. Pigucire-
do tomou todas as precanções e
cautelas, mas não pôde evitar que
os criados abrissem uma porta es-
eusa Ros cossacis, que os aprisiona-
ram, eus levaram ao asa pamento
do exercito russo Ponde foram en-

cram trabalhando cuimo esc
| Tobol-k, até qua em 815 pod
[ram voltar às suas casas; E 49 seo

vi para a Siberia, Al “esteve
“avVOS em

aeee!

das suas familias, que os conside-
vavam ha muito mortos em comba-
te. Autonio José de Figueiredo vem
a ser escrivão de direito em Evo-
sa, e, estando a bunhos em Setu-
bal, contou ao sr. Claudio de Chaby
esta terrivel aventura.

Como deviam saber bem os ba-
nhos de Setubal a quem estivera
em Tobolsk!

Tudo annunciava, porem, túnim
campanha temerosa, e Theotomo
Banha tevé isso mua prova con-
vinconte, quando, av chegar à pri-
meira colina donde se vê Moscou,
deu com o exiraordinario especta-
culo do mar de chammas em que
estava n’esse momento transforma-
da a antiga capital dos taares!

vuI
A retirada da Bussia

O incendio de Muscou era mais
um aviso terrivel do que nm imei-
dente funesto. E” certo que preju-
disou jmiienso o exercito francez;
mas não o impedi de esrto de
estabel. cer al os seus quarte.s de
inverno, se não mos » À Nope-
leão que um povo ca de tão co-
lossal ca iv como fôra O da sua

segunda capital, da sua cidade sa-

gruda, não recnaria diante da de-
vastação, completa do resto do paiz,
e por que conseguinte, não havia
meio de viver um exercito de cen-
tos de mil homens em vegião tão
completamente arruinada.

Alem disso, a impossibilidade
de aboletar os soldados regular-
mente, obrigava os generaes france
zes à deixalos forragear à vontade
para se sustentarem, e isto dentro
em pouco produzia a dissehição da

disciplina e do espirito militar des

diversos corpos, O regimento por-
uguez de cavallaria, so chegar a
Moscou incendiada, acampou, e lo-
go os soidados debandaram, á pro-
sura do alimento, voltando carre-
gados de presunto, de vinho fino e
de farinha. No ia seguinte oceu-
paro uma quinta e um palacio
abandonados, e, tomo as tropas já
sabiam que os Rusasos enterravan:
o que não podiam levar, coasegui-
rum desenterrar muitas riquezas e até
comestiveis, como por exemplo uns
pães enormes o redondos, que agra-
daram jirmenso gos soldados, Acha-
vãos tombem muito dinheiro, mas
infelizmente em papel, é fato com

tanta abuodancia que se vendia um
|

pote de

peles por 270 réis, Ci

uma peça de linho por nove vintens.

Depois, os farrageadores tinhanl |
sempre que travar combates conto
os cossacos, e com os caniponezes |
armados, e d’esses combates, ainda,
que felizes, resultavam sempre per
das para o exercito. So o regimen-
to portuguez de cavallaria perdeu,
emquanto esteve uiliacantonado, 22
mortos, 8 teve 40 feridos.

Entrou depois O regimento ma.
imcendiada Moscou, onde se conser- |
vava ainda de pé o immenso Krem>
lin; mas os cossacos tinham tomado j
tamanho atrevimento, que 0s Moss
sos patrícios, e em geral o corpo
de exercito de Mortier, tinham del
se guardaram como se estifessem
em campina rasa; fazendo todos 08 |
dias fortes recomecimentos. Uni
d’elles, feito por Pheotonio Bankar
pela estrda de S. Petersburgo, deif
logar a um vivo combate com uns
B:000 cossacos, em que o posso
patrício se salvou; por se ter actos”
lido a uma casa em ruinas, onde.
uns viuto soldados fyancezes se dez
fendism brilhantemente, sendo sair
vos depois por uma força que O
gensral Mortier mandou cm seé
SOCCOF ros

Courtinta

Pinheiro Chagas

 

@@@ 1 @@@

 

Pera rm pa

Segundo os caleutos mais opti-
as, 04 clericaes não obterão mor

– nos de cincoenta e cinco a sessenta

ado
sem

cadeiras na nova Camara, dei
aos hbaraes talvez uma re

eiren deputados,

Em setembro reunizá a nova Ca-
mara. Segundo todas as probabil-
dades, a sua abertura enincidirá
com numa recomposição do gabinete
em que entrarão dois cetholicos,

O

Villa de Rei 17.

Já não temos consciencia nem
livre arbitrio, sr. redactor. N’uma
conferencia, que n’um dos dias de
semana passada fez, quiz o sr Dr.
Miguel Bombarda provar que o ho-
mem está despojado destes tão al-
tos predicados, que elle chama as
duas mais ingenuas ecreações da
psyehologia metaphisica. E mestho
“o tal «sans façon» seientifico cast-
do com a meis rematada estulticia.
Que tal acha o homensinho? Pare-

“ce querer chamar à capitulo todos

os grandes Juminares da philosophia
e dizur-lhes em ares de pretendida
superioridade «a vós, Cicero, Des-
curtes, Seneca, Thomaz e tantos
vultos fôstes uns grandissimos es-
tupidos, uns broncos de primeiris-
rima vrdem, porque os vossos ce-
rebros chatos nunca legaram à phi-
losophia senão mentiras e dislates».

Mas, o que é certo, é que, se
aquellés grandes vultos fizessem a-
gora uma vinjnta do mysterioso
«onde estão» alé cã, com certeza
vinham munidos d’alguma chibata
para zurzirem o tal senhor confe-
rente, é é muito provavel que, se
lhes aquecêsse muito o geaio, trou-
xessem ató algumas bombardas pa-
ra bombardearem o sr. Bombarda

E não ecra mal teito. Quem ati-
ra assim às faces da sciencia psy-
chologiea tnes heresias não merece
menos. Quer v. ver o que elle diz
da consciencia? Esta, para elle não
é muis do qua uma vibração; não
é peculiar ao homem; existe om to-
dos os reinos da natureza. O ferro,
por exemplo, e por consequencia,
tornando-se incandescente, realisa
um acto consciente; as concreções
calcareas, que se dependuram do
tecto das grutas em caprichosas es-
talactites, realisam actos conscren-
tes; O fructo suzonado que cahe do
arvore ou da planta realisa outra
acto consciente! Provavelmente en-
trab aqui tambem os taes filamen-
tos do «neuronel…

E o livre arbitrio? Isso então ex-
cede em extravagancia tudo o que
até agora se tenha inventado. Se-
guido as theorias do ilustre confe-
rente, as questões de moralidade,
de scienela e de caracter não de-
pendem da educação, do estudo, da
nteditação; é uma sibples questão
de luz, como em photographia! Ve-
ja. sé quer ratice mais rutona?!

Para elle tudo sé confunde na
mesma inateria, tudo são ápenas
vibrações da mesma indole é fun-
damebtal enbstancia, por forma que
o st, Miguel Bombarda é egual u
tum bnrio, conto egual a um guto,
como egual a um stino. ;

Pudo ihateria vibratil, e nada
Nsitis quo manteria, embora divérsa-
mente impressionada

Ora; 4 vista de tanta ratico, pas
petu-me, ar: redavtet, que poderos
conclui coin d ePoltutor de eCor
xeia Naciotialy 6, sen oflanisa para
vllustre Gonterênto, que cd confe-
tencia, quo escotria da ota ho sen
era om phenonteno substancialmens
te equivalente no entumo, Que es
torre dum oxgôto, E que as togita:
gos da sen estudo são couisalentes

bs vibrações duma esterqueira! Mal | que tuttus serviços tou! pros

de quarenta a quareuta c|

ECHO DA BEIRA

empregado talento, que se extravi

port lesafinos»*

Mil nipas, sr, redactor, p
usta n da, e mé outra v q
wo que a ouira-e que. eu

possa pespegar-Hva.
De v. cte. va

Sit qui sit
raid PES pa si

BIBLIOGRAPHIA

mer rm e 2 mm

Recebemos e muito agrade-
cemos as seguintes publicaçees:

— «O encanto», publicação
quinsenal, especialmente dedi-
cada a assumptos musicaes,
litteratura e de theatro com ex-
cellentes gravuras e muito bem
redigido.

Assigna-se na rua do am-
paro— 102 —2.º.

ad

—«O domingo Ilustrado.»
Reappareceu nosso presado
collega «o domingo» que a es-

[te titulo acerescenton o de «al-

kistrado», completamente re-
fundido e lançado em” novos
moldes.

Publica-se agora em forma-
to de 8 páginas, importante
vantagem, porque permite que
esta colleeção possa ser facil-
mente manuscada.

Começou a publicar a his-
toria de todos os concelhos do
veino, acompanhado esses ar-
tigos, deveras interessantes com
a gravura dos brazões armas.

— «O crime da sociedade.»
E o titulo d’um romance de
João Chagas. editado pela em-
presa Libanio & Cunha, um
dos maiores sucgeessos de livra-
nai o :

Esta interessante publicação
que tamanho interesse tem
despertado no publico, ent ca-
dernetas semanaes de’3 folhas

em 4º, com 3 gravuras oú 2

gravuras e um chromo, custa
apenas «GO reis por semanal»

— «O bigode» é outro. ro-
mance de Paulo de Coke, edi-
tado pela mesma empresa Li-
banio & Cunha, e traduzido
velo sr. J. J. da Silva Vieira.

E’ ilustrado com magnifitas
gravuras € publicado em ca-
dernetas semanaes por 40 reis
cada uma. À obra completa
formará 2 volumes que não
custarão mais de 800 reis.

«O bigode» é o oitavo nu-
mero da collecção de roman-
ces, do festejado e popular au-
ctor editada por aquela em-
presa, cuja séde é nã rua do
Nurte, 45= Lisboa.

No proxinio ntmiero publi-
careúlos a este respeito unia
noticia mais desenvolvida, vis-
to que hoje nos faita O espaço.

= «Relatorio» e contis da
Associação das escholas moveis
velo methodo de João de Deus,
de 1893 a 1896.

j muito prospero o estado

Vesta Dbereinerita

associar

Iaysten

tado à causa da iustrucçãe po-
pular,
até ao fim do annoó passado
ton TO missões nas quaes
“6 inscreveram 5:577% alutanos.
As suas contas appresentram
um saldo positivo de L:512:775.

ANNUNCIO

18

1.º publicação

ELO Juizo de Direito da

Comarca da Certã e car-

torio do escrivão do ter-

eciro officio, vão à praça
para serem vendidos em hasta.
publica no dia 27 do corrente
pelas 11 horas da manhã, á
porta do Tribunal Judicial
ella, os direitos e acções, que
Maria do Carmo, viuva, “do
Sesmo, tem nos bens seguin-
tes==0 direito e acção do do-
minio util dum prazo, sito no
logar do Sesmo e seus limites,
foreiro a José Marques, dah,
em 142,1. 212 de pão meado,
trigo e centeio e uma gallinha.
constante de 8 glebas deseri-
ptas nos respectivos editaes,
avaliado em 1088530 reis. —
direito e acção um predio de
casas de sobrado, com patco e
quintal com óliveiras e arvores
de fructo e mais logradouros,
no sitio. do Sesmo, no valor de
413500 reis.==E o direito e ac-
cão Puma terra dé cultura,
arvores de fructo e testadas de

matto, sito ao Santo: Abnil, di-.

mites do Sesmo, no valor de
273500 reis==O direito e ac-
ção d’estes predios forão pe-
nhorados a: Maria do Carmo,
viuva, de Sesmo, na execução
que Jhe move Antonio Louren-
ço do dito logar, pela. quantia
de 3653631 reis.

Pelo presente são citados
quaesquer credores incertos,
que se julguem com direito aos

“mesmos bens,

Cortã, 2 de Junho de 1897.
Verifiquei a exactidão
Almeida Ribeiro
O Escrivão.
João José Teixeira

ANNÚNCIO

Comarca da Certã
2º publicação

Pol este Juizo, carterio do
quarto ofício é nos autos Civis
acção ordinaria, para. paga-
mento da quantia de quarente
mil reis, gue move Angelo
Henriques Vidigal, casado, da
villa de. Pedrogam Poqueno,
contra Joaquina da Conceição
Cega, da dita villi e sen filho
é nora José Núnes Fernandes
é Gertrúdes Barbara de Jests.
aúzentes en parte incerta, cor-
veni editos de quarenta dias
citando og atisentes,
pari comparecereid na seguin-
da atdicíicia d’este Juizo; quie
se contará pissulos Cito dias,

mestnos

‘depois da publicação do ségun-

do é tltino dnnuncio na folia

ofiicial; afimr de volei deorisat

“ma o o a e im re

a

a citação, e ahi marcar se-lhes
o fraso de tres audicheias, pa-
ra impugnarém o pedido, que-
vendo; sob pena dé révelia.

As audiencias n’esta Coniar-
ca; fazem-se És ségindas e
quintas feiras de cada semana
não sendo dias feriado cn san-
tificados, porque sendo-o sefa-
zem nos immediatos, por dez
boras da manhã no Pribnnal
Judicial sito na R. Seipa Pin-
to.

Berti 26 de Maio de 1897.
O Eserivão
José Antonio de Moura

Verifiquei
Almeida Ribeiro

ANNUNCIO

A Meza da Santa Casa da
Mizericordia desta Villa taz
publico, que se acha aberto
concurso pelo espaço de trin-
ta dias, para o logar de Ca-
pelião, com o ordenado annual
de sessenta mil réis.

As condições estão patentes
na Secretaria da mesma,

Certa, 31 de Maio de 187.

O Provedor

Joaquim Maria das Neves

Machina phorographica
degraça

Dá-se uma boa machina photo:
graphica 134 18, em bom estado
a quem comprar os seguintes obje-
etos pelo seu valor:

1 obtuzador para instantancos,
4 pannos de fundo, 4 tinas, 1 lan
terna para laboratorio, 3 calibres
do vidro, 6 chassis prensas, | ca-
mara escura para campo, 3 sappor-
tes para secear chapas, | almotarmz,
3 copos graduados, 3 funiz de vi-
dro, 1 machina para trazer debaixo
do colete, 1 lavador sútomatica, 1
luvas dé borracha, 3 vinhetas €
ainda ontrós objectos precisos ao
photographo. j

| Pura mais esclarecimentos, diri-
gu-sé à está redacção.

LOJA DO POVO
: dé
Albano Ro M. Ferreira —CERTÃ

— Chitas baratas de 80 rs, à vova-
do a 60 réis. é

Assúcer de 1.º, kilo 270 réis:

Dito de 2.º, 260 réis:

Dito n.º 5 250 reis. ;

Este estabelecimento tem actual.
mente uni variado sortimento de
casemiraás qué so vendeni por mie-
tado do preço: corte de BM que
ya 7000 reis é a 3700 reis.

Recebe ultimamente um varia-
dosortimento de lãs para vestidos
de Sentorá e fimellis do algodão
gre vende por preços minivo com
molativos:

 

LOURENGO CATOLLA
CORAÇÃO DOBNTE
À volume 590 reis

Vende-se nesta teddcção

sé vende np Cêntro
cial — Praga do Gonimbrcio

dibries a Bagor
DE
Papelão nacional

Unica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1393.
Cada maço de 15 Ke., contendo
8.2 80 folhas, formato 64x 80, 900
réis, : E
Satisfazem-se com rapidez todas
os pédidor, sendo postos em qual-
quer estação de Lisboã por conta
da f.bica; quando às enconmen
das sejam snperioreá à tico mas-
sos, Aceeitn-se aparáa em troca. .
| «Grandes descontos ads revende-
dores, sendo à prompto pagameh-
to». : )
Todos es pedidos dirigidos ao
escriptório da fabrica-—Brito No-
gueira—lwa d’Alcantára; 62 A.
LISBOA

CAFÉ ESPECIAL MOIDO
DE
BRANCO & RODRIGUES .
Praça de 8. Bento, 25 à 28
LISBOA

Este caté, o mais saboroso e aí
preciado, é tunbem o que mais se
popularisou. de quantos se exhibem
|no nosso iercado, devido. sem du-
vida, às suas excellentes cualidades
e acertada escolha; é á sia optima
preparação. Vende se em pacotes de
500, 250, 125 e 62 1/2 gratnmas;
devidamente acondicionado em in-
vólucros de estanho, afim de con:
servar a súa fortaloza é aroma-
Venda ávulso em latas de 7 kilo.
grammas. Aos reveridodáres fázem-
se bons descontos: ;

Deposito para venda ávulso 6 re–
venda — Centro Commerciul—Praçã
do Conimércio, La 7, Certá–Pe-
alidds a Juniz da Silva Dias:

José Alexandre da Costa, dê
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para alu-
gar tm carro com párelha, cuz
jos serviço para qualquer loca-
lidade, entre Thomar é Certa;
faz por preços corimmodos:

MADEIRA

Quem quizér comprar tas por:
ção de madeira de castanho, (12
pilhas) pode diêgir-se go ar dr:

João Ribeiro d’Andiido JÁ:

Preços dô mercado

Porco; 15 killos: 210:
Vaccá, » des
Clibato » »

Praca

cs bBêredes
Trigo 13,544 À:
Qênteio aa as
Ming go ad
Vinho

20 1. dá terta so:
20 k dá Beira :
Bet Áteite
pah sea
IB96 don rs rs

 

@@@ 1 @@@

 

CEU POLYTECHNICO

CEDO COYBRO ==LI

30 A — PALACIO DE MURÇA

y?
+

este collegio, que é wm dos mais bem montados da capital, são

protessados os segltintes clirsos!

1º INSTRUCÇAO Pi TMARIA, desde a aula mais infantil.

2.º-]NSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos Iyceus segundo
a nova reforma; b) curso transitorio,

3º- CURSO COMMERCIAL, professado em 4 annos,

4º Bellas Artes, Gzunastica, Esgrima, Musica, Pintura, ete,

Recebem-se alumnos internos, semi-internos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornevom a quem os requisitar,

O director e proprietario

JJ, de Figueredo

FABRICA DE BEBIDAS ALCOOLICAS
ALBERTO DA SILVA & C.!

Inventores do afamado licor CANHÃO
Fabrica—4o, Rua da Padaria, 44
; DEPOSITO GERAL Da FABRICA
Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para differentes preços, taes como: gene-
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja.
Fuzem-se descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez, Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica tabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez: qualquer
encemmsnda que lhe seja feita.

gra Meiduls ds Ss da Gerlã

Approvada pela junta consultiva de saude pmblica e au-
etorisada pelo gover
cões de Lisboa 189%, Anvers 1994, Nnint Etier
concurso de Hygiene Bruxelias 1896. Medalha de ou
diploma (de honra. Marselha € Concurso de Hygicne de
Londres 1396,

ue medalha de prata nas expesi-
so»

Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingue de todas
as aguas minero-medicinaes até hoje empregadas na iherapeutica.
* Deve as suas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumiaa»;
que no organismo bumanoa ctus como «adstringente tonieo e desinfe
etante», € assim re explicais os notaveis beneficios que O seu uso produz
specialmente nas doenças de:

ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
DADE. ULCERAS, SYPHILIS, DIARRIgA, PURGAÇÕES, EX-
‘TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL,

Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura-
da com vinho.
A’ venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos:—
Porto, rua de Santo Antonio, 49. —Coimbra: Drogaria J. Figueira & €%,
eo A 2 g 7
— Figueira: Pharm. Simões d’Oliveira. — Yhomar: Pbarm. Torres Pinheiro.
o

Depcsito geral… Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º

LISBIA

Laboratorio chimico-industrial
de
A. P. Moreira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo d Qurique)
LISBOA

te estalelecimento tem actnal-
e em laberação, e póde desde |
istazer tedas as encommendas
4 he sejam feitas da provincia,
dos seguimtes productos: GRANA

CENTRO COMMERCIAL
DE
LUIZ DIAS

Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, Ja, linho e
seda, mercearia, ierragens e
quinquilherias, chapeus, guar-
da-chuvas e sombrinhas, len-
QUADRADA (Popular); dita preta, SOS; papel, garrafões, relogios
onda, (M. Loup) n.º 2; dita n.º 1; | de sala, camas de ferro e lava-
de côr, no 2; dita n.º 1; dita jtorios, iolha de Flandres, esta-
= s vs .

; ui er Lour) Eos a bed o sa
preparado para a destruição dus | Chapa eo njectos do mesmo, vi-
ratos, toupeiras e outros animaes nho do Porto, licores e cognae;
damninhos. DESINFECTANTE |livros de estudo e Htterarios.
ASIATIGO. – TINTA PARA ES jtabacos ete.

CREVER, em frascos, ou latas de Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia

17 litros,
ELEXIR DA fIBERIA para a Ra j

Agencia da Companhia de

Seguros Portugal.

cura prompta e radical das Írieiras.
Romettese para a provincia, franca
lo porte, a quem enviar 280 réis
sstampilhas. |
ais de 20 annos de bom exito! |

ta 7, Praça do Commercio, La T

CERTA

ECI TOCA EI IRA

FOGOS D’ARTIFICIO

| 4 pyrotechnico David Nunes e
| Silva, day Cent, satisfaz para todos
os pontos do paiz que lquer encom-
‘menda de fogos, em todos vs gene-
(ros, por preços sem competencia.
Apresenta sempre novos é varia-
dos trabalhos, d’um effeito surpre-!
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrang
Este, pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
sens trabalhos teem sido admirados,
fui qnem forneceu os fogos queima-
des em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.
Currespondencia e pedidos ao py-
rothechnico

Darid Nunes e Silva

RETRATO

Tiram-se em diferentes ta-
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez. : j
Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial.

Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio.— CERTA.

ALFAYATERIA ELEGANTE
Al DO Do.
Rua da Escola Polytechnica
Sortimento colossal de varinos a
45400, 63000, 19950, 85400, 95200
105500; 125000 até 205000 réis.
Donble-capas, enorme variedade
a 25800, 65800,
115000, 125000 é 13550
Sobretudos, grande salão de fa-
vendas a 35600, 55800,
75500, 85500, 95000, 205060, 125
atez05000 réis.
Capindós para creanças desde “
até 5 annos a 15800, 25500, 23800,
250900, 45000 e mais preços.

É

2 até 10 annes, 23509.
Fato completo a vestir 35500.
Fato completo de cheviote;
Fato completo de ecasimira, 7
Fato completo de diagonal, 64
Fato completo de flanella, T5450
Fato completo de cheviote espe-
cial, 85300
Fato completo
rior, GASDO
Grande e variado sortimento de
Bengalas e Guarda-chuvas a 900
Fatos das mais finas Casiuiras,
cheviotes, flanellas e diagzonaes a
108000, 125000, 133900 até 305000
Recommendaros a todos os che-
fes de familias economicos que não
comprem n’outras causas sem pri
meiro verem as qualidades dos va-
rins, , sobrelyudos e anais vestuario
que aqui annunciamos. De todos as
preços aciria expostos temos e em
quantidade, pedimos a finsza de
apresentar este prospecto e por elle
verá da nossa verdade.
ATPYENÇÃO
Como temos sido macaqneados
por alguem que pretende imitar
por todas as fórmas a Nossa casa
por isso lembramos que reparem
bem na taboleta e procurem sem-
pre na mesma taboleta os numeros
seguintes:
RS NO
B INDE-Uma bonita ca
para notas a quem comprar de
tes para cima

de Heli supe-

José Clemente

65500, |

Fatos à maruja para ereenças de

N’esta oficina se fazem todos os trabalhos concernentes &
arte typograpnica, para o que tem pessoal habilitado, por pre-
cos assás rasoaveis.
Acceitam-se encommendas de facturas commercizes, bi-
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participações de ca-
sumento. etc., etê.. impressos officiaes e bilhetesde visita. para
O que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-
teriaes que mandou vir expressamente das prismeiras casas de
Lisboa.
Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e |
promptidão. |

WASDORES DE ppp

Tes, É

PP, BENEDICTINOS |

Elixir, Pó o Pasta dentifricios
pos
GY RR,

» da ABBADIA de SOULAC (Gironde)
DOM MAGUELONNE, Prior

9 Medalhas de Ouro :Bruxolias 1880 — Londres 4884
AS MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS
INVENTADO Pelo Priog :
* NO ARRO 1373 Piorre BOURSAUU fã

& Quso quotidiano do Elixir Den-
tifricio dos RR.

comagua, prevem e cura a carie dos
dentes, embranqueceos, fortalecen-
do e tornando as gengivas perfei-
tamente sadias.

« Prestâmos um verdadeiro se;
viço, assignalando aos nossas lei
tores este antigo e utilissimo pre-
parado, o melhor curativo € o
unico preservativo contra as
Affecnõos dontariage

Casafubidada em 1807 1061408, rue Grotx-do-Soguo:
Agente Geral: SERUIN BORDEOS

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(O ga Bisto , em casa do R. Beryoyra, rua do Ouro, 100, 1º.

INSTITUTO ELECTRO-EOMGOPATEICO
RUA DA PALMA, 115, 1º

Director-Proprietario: — Macedo de “Bragança

Depesito geral (Portugal é colonias) dos medicamentos ELECTRO-
: HOMGBOPATHICOS
Phamacias portatacis para hospitaes. azylos É
carteiras de bolso para viagem com os

e missões
remedios;

: , ptineipaes
livros e revistas em toras as linguas civilisadas
para o estudo scientifico e pratico d’este systema

E ; E ; ;
Este estabelecimento compõe-se de consultorio medico onde
se dão consultas todos os dias das 9 às 11 da manhã,
dal ás 2 da tardee das 6 às 8 da noite

GRATIS. PARA OS POBRES

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Pharmacia especial, Jaboratorio ehimico é bactereologi

; ú pec co; perfumaria a
alimentação hypgienicas.

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Pharmacia Central
E Rua de Santo Amfonio 203
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Praball ALFAVRTÁRIA O
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Garante-se a adia bom sat qu
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Grande sortimento de fazendas de 15.

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Luiz Dins

la, Praça do Commercio, 1 a 7
CERTA

o = SNPA”

E ROS E

CERA

paia a sem

Editor respensavel AN

TONIO DIAS D’OLIVEIR A