Echo da Beira nº23 04-06-1897

@@@ 1 @@@

 

FOME Rô 2 5

ADM!

NISTRAÇÃO

RUA Ena VALLE—CER nã

Sexta-feira 4

de 1897

AB: NO 1

ADMINISTRADOR à

a LIO DÁ 1

SILVA FERREIRA

ASSIGNATURAS

Um ano,
Nemestrera a coca
Brazil — Anno..
Atrica-— Anno.
Numero a Yulso…:+..

psd no RR OQ!
o
+ 6:000 |
.2:000

O reis ||

MOMORANDUM

pondencia relativa à assumptos Ma redução ão di
rectór do jornal para Serhache do Bomijardim: e da adminis-
tração ão administrador para a Cértã.
Os omginaes recebidos não se devolvem, séjam ou não pe |
| cados. Anmiuciam-se público agõeádo que sereceba umexemplar. |

Repetições..

[| ANNUNCIOS

Cada inha ou espaço. .
No corpo do jornal. E
Annuncios perinanentes preço convencional,
Os assiguântes tem 0 abatimento de 20,.

.4O reis
20 veis
106 reis à Tinha,

DISCIPLINA

Aqui estreve-se o que sé sen-
te e toma-se inteira responsabi-
tidade de tudo quanto se diz.

Sem reservas nem bílios, li-
vremente, atravez do cadmho
Co nosso emtério, fazemos a
critica dos accontecimentos co-
mó sabemos e nos aprazs

Somos progressistas, por
convicção é porque entendemos
que esta politica convem aos
interesses deste concelho, e
progressista tem sido este Jor-
nal na defeza dos actos e pro
examina do seu partido e na
“comidlemhação dos trros dos
Outros

ninamos as situações du-
tas e equivocas: gostamos de
posições claras e definidas:
Reprovando em princípio e
colnto aidêa dissolvente e
rninosa dos accordos, que não
tom trazido ao paxtido senão à
desordem e mn granite iepau-
peramento ide forças c pain os
elementos proprios dissabores
acceitaritos, Embo-
ta sem tre usigir, os que os che-
clebrani em fome de iite-
ses superiores (ue estão fó=
ru-do alcance da nossa etitica;
“nas havemos de ser rudemente
intransigentes contra as mano-
bras de enertrziliada dPagmelles
ipie, abusando da sua situação
Siicial; faz em, por sna conta €
em sen proveito, accordos de-
“honroso e prejidiciaes no
partido progressista:
Havemos de denunciar todos
aqueNes a qtiem foram abertas
as portas do partido: é ate ago-
o estão roubando pelas Ja-
molas: , a :
Não contem com a nossã de-
““sa, nem mesmo com O nosso
silencio os partas que, para
:naior conimodidade de despe-
“o, fizeram alojar às conivieções
sa barriga
I0 agui teii as almas candi
as à explicação Valguns arti=
“5 é siteltos que tem appareci=

do neste joral.
invoca então à disciplina,
“es que tem provocado à de-
vem:
Pocam à unir, elles e tém,
do

rm

«ndado pelos arríiaes
vo mercadejándo trai

 

À disciplina não manda pa-
ctuar com os extranhos nem
celebrar aceordos que represen-
tam uma traição aos Interesses
partidarios.

A disciplina não permitte
que os interesses um agruph-
mento politico sejam sacrifica-
dos às commodidades pessoaes.

“ A disciplina manda obdecer
aos chefes e nunca crear cabe-
cilhas ou guerrilheiros.

O partido progressista tem
um chefe superior o sr. Conse-
lheiro José Luciano e tem no
districto um chefe—o sr, Pava-
res Proença. São os unicos. À
mais ninguem reconhecemos o
direito de nos dar ordens.

Os mais são soldados como
nós, mais ou menos graduados,
mas combatendo ati à nosso
lado: quando os encoitrirmos
n’uma traição temos o direito
de denuncial-os ou “ metter-lhe
uma bala no torpo:

Cada um que entra na lucta
da vida publica escolhe a sua
arma.

Nós temos à hossa. E” tima
pena que não enfeudámos a
ninguem: é com ella que lhe
faremos fogo Peste redueto on-
de estamos intrinchicir ados.

Somos violentos? Talvez,
nias Isso não quer dizer que da
nossa patte não esteja a razão.

Somos verrinosos? Pois bem:
seja, mas desarmeim-nos fazen-
do politica leal, Hionesta, tendo
apenas em vista os intéresdéE
do partido e do paiz: S6 isso,

e é tão facil:

ela ndogaço ássighatittas,
creiam quê nião nos fazem reri-
der: isso é iiiesqhinhamiente
pitetéi..
Antes de lnnçaimios este jor-
nal 4 publicação hesitanos;

ainda não tiventos tm momer
to de esmer etimento; hem um
arrependimento pela mais pes
quena phrase aqui estripta:
Não nos tém faltado a asyrn=
pathia do público nem a forçã

da nossa convicção é da mossa.

cotiscienSede eg ano (e gp lord O AR
“Quando aquele nos abai- |c
donassé ficariamos ainda agui|
combatendo; escndados n’esta.
Ela; potem-—4 dóssa cons-

ciencia-diz-nos bem alto “que
temos cumprido o nosso dever.

À confiança dos chefes pro-
gressistas temol-a. E’

nos chamarem 4 ordem
remos obedecer,

Es
CARTA DE LISBUA

Setran marra m sema restam

O emprestimo continua a ser
o thema favorito das luctas jor-
nalisticas, Nitiguem sabe o que
o governo espera conseguir, as
negociações já realisadas, as
probabilidades que existem pa-
ra se alcançar essa opperação,
que deve ter a maior influencia
na reorganisação economica do
puiz. Mas apezar disso os jor-
naes repnblicanos e regenera-
dores inventam todos os dias
mentiras refalsadas, procimran-
do agitar a oppinião e cada
desmentido que softrem é se-
ztido d’uma rova falsidade,

Foi assim que se creou a
lenda d’uma alienação directa
ou indirecta de parte do nosso
dominio colonial. O governo
acudiu a desmentir semelhante
infamia. Não appareceti sequer
um indico da sua verosimi-
lhança. Mas apesar disso um
grupo irrequieto de revoluútio-
narios, insurgindo-se aberta-
mente contra o diréctorio é
mais corpos provententes do
partido republicano; resolve-
ram prothover no comício pa-
triotico contra «a venda de Lou-
renço po » E o melhor
de tudo é que os regenerado-
res applaidivam esse edinlicio,
achando-o ivspitado nas mais
nobres intenções:

Revoltam semelhantes Ra:
cêssos; Esses republicanos exal-
tados, mionópolistas do piifrio:
tismo, para quem todos os que
bão iilitair nãs suas fileitas
são tttis veiididos; mis idiótas;
e acima de tudo t jtrijões,
não se pejam de myatifitar as-
sim os tredulos é os ignotáh-
tes, Organiisaândo im coihicio
destinailo à protestar contrá o
que não passa d’imá tórpe e
preineditadanienté enlumniosa
invenção. O que pensará OVero
idadeiro povo uabalhador dos

quanto!
nos basta. Nada mais. Quando,
sabe-:

carão

que assim O ehcaminham pelas
veredas da mentira e da mis-
tificâção; sem o mininio pudor,
e calcando até para isso, todos
os principios de Hesciplina,
provando d’esse modo que o
partido republicano não passa

(dum eotijúncto de grupós di-

vorciados, que se odeiam, sem
outro laço que Os unã mais do
que a unica de destrúrem o
existente, há esperança de que
o espolio poderá chegar pará
que os mais aúdazes se apre-
sentem no sáque.

Os regeneradores como. lhes |:
disse aplauiltm com delirio es-
tes processos, destinados a pro-
vocarem a desordem e a des-
confiança

E, esquecendo-se da anar-
chia em que deixaram o thesou-
ro—a ponto de se verificar
que, pelús contas do tremes-
tre do actual anho economico
que, em vez dos famosos saldos
positivos, teremos um diffcit de
mais de 7:000 contos —do aban-
doro a giie votaram as iques-
tões economicas, gritam e sá À-

afestam que 0 emprestimo s
rá Tuinoso e que o pais vergua
rá nos sers encargos.

Não negam necessidade
inadinvel Vessã opperação, ini-
co meio rapido de conseguir
né os cambios não desçam a
30, 0u ainda máis, o tjue seria à
ruma do thesoitio: e de milha-
res de commerciantes e de dar
to paiz condieções delle po-
der tentar « obra da sita rege-
neração eeonontica. á

Falta simplesmente esses
encargos, esquecendo-se de que
o tliesotiro paga actualmente de
tnmibios acima de 4:000 contos
tmntrães, aque auto mais paga-

“4 Re elles se ageravaren eque
bagta os cambios subirem a 42
oti 43 para gue essa verba di
mina pata tima de a 000 con-
tos, immtidade miaís ito aire suf-
ficiente pára Octorrer (
cargos da oppê
para.

Og regeneradores, 1 nã aneia

Ição (fuê se pres

da iva ambição e aereditando |
que o páiz Já vaç esquecido, dali

ninosá e Jmmotáhi
aitumimistração, fine egnorar
estes modestos argumentos
continuando braço dado

possivel, quando mais não Ússo se-
| não para apressar a pi

Bas
com

dis republicanos, a investireni
contra o governo, não pelos
seus netos, mas pelas tabellas
que lhe atribuem, Santa. gente
& salifissima Cama: adagem.

ESTRANGEIRO
Orientó

1 Sr RES ; ‘ Ass

À questão do Oriente… À eter-
na questão do oriente! De ha dias,
diremos mesmo de ha semanas à
esta, parte, conserva-se no mesmo
estado. :

Simplesmente as negociações em
via de par continuam, mas até ago-
ra os sets resultados são vagos é
problematiços. Ainda hão foi ado-
ptada nenhuma condição cfficial-
mente.

Nutemmos, entretanto, que as con-
digões de paz não hão de ser discu-
tidas directamente entre a Turquia
e à Grecia, como 0 dexaram per-
seber os despachos. telographicos
de Áthenas, estes dias. Isso ficará
has attribuições das potencias.

A Grecia cinhiou inteiramente
m’ellas o regular a questão para q
melhor dos seus interesses. Parece-
nos demaziada ingenuidade da par-
te da Grecia, enirenindo se deseri-
ciohaiamento nos braços das po-
tencias europeias que são sobretu-
do egoistas, e que hão da olhar
prith mo para às “suas convenien-
cias. Haja vista o proceder ingor-
rectissimo e ultra indecoroso d’essas
mesmas potencias deixando ha tan-
tos anhos massacrar milhares de
cheistãos na Turquia, sem se detor-
minatem a inter vir, como lhes cum-
pria, sendo afinal necessario que
um pequenino estado, tomo a Gre-
cia, sulsse à estacada em defeza

Os Sells Irmãos, barbarâmento as-
sassinudos pelã selvageria turca.

QU «Piméss: obsórva. com justa
razão que, esperando a paz, e es-
tando terminada à evacuação de
Créta, pelo: Gregos, se trate agora
de organisar a administr ração du
ilha, 6 que as potencias que em-
preliendocan o estabelecimento do
novo regimei autenono de Cre-
tay teem tumbein q dever de nos
mear um gos no; e de fornecer
fundos ilecegsar 18 nara a organisa-
são desta ilha. E! justo.

| Aterêscenta o «Ermeas quo as,
poténcias deveriam fazer conhecer
as sta, intenções à ais depressa

ttopás tu ilha

renlns offices mais Dem
e corre co

 

@@@ 1 @@@

E armas +

gia tom de pagar à Turquia é d

de | Massouah e o Erythreo, no dia em
to e citenta e quatro milhões de |jque tomar a resoluç:
Rcos, on seja, em moeda portu-|nur o mar Vermelho? Ao négus?
súsza, cambio ac par, trinta e três |

» de abaado-

A opinião pablica irritar-si-ia, o

asi] cento e vinte contos de réis! que, até certo ponto, se compre-
“Quarenta e seis milhões de fran- | hende perfeitamento, com um simi-

aos serão pagos ao
directamente. A Rn
<ento é trinta e oi

que a Enrquia lhe deve.

Segundo informações colhidas nas
a Sublime Eras
consentiria n’uma redução da in-/

embaixadas,

uverno-turco, |
bera és

ntes, por conta da indemuisação

lhante- acto, em frente do vencedor,
d’Ad na.

A” Inglaterra? Mas isso seria
augmentar consideravelmente a in-
Hnencia ingleza na Africo, e indis-
pôr com justa razão a França. En-
tão à França? Mas, neste “caso;
que diria à Inglaterre, que a Italia

deseja de usar de vepresalias coma
America.

O ministro dos estrangeiros res
pondeu com a moderação que con
vinha n’este casu, quo a Etalia não
espera recorrer 4 politica de repre-
salias; mas que se a acção diploma.
tica não chega a alcançar do Sena-
do americano uma attennação à ta-
rifa draconiana que lhe foi submet
tida, a Italia saberá achar medidas
de legitima defeza.

E acerescentou que, para certas
categorias, o Senado americano tes-

[que os creditos e a reputação
do inteligente recebedor desta

‘como funccionano e &

este facto causou em todos de-
sagradabilissina impressão por-

comarca estão acima da mais
leve suspeita como homem €
imspec-

cão, assin encarada, não,
deixava de ferir uma nota de-

sagradavel denunciando ao
mesmo tempo uma má vontade
e desconfiança da parte da re-

do precario do paiz tanto mai
que estamos no fim do anno
economico e por consequencia
esgotadas todas as verbas q
6 orçamento distribue para
tas obras. ;

Devem os nossos leitores est
tar lembrados da campanh

demnisação de guerra primittiva-
mente reclamada. Admittivia a dis-
cussão subre a cessão da Thessaba,
mas não estã disposta a ceder na
abrogação de capitulações. Desmen-

qe este jornal, pela penna do
nosso presado collega de 1
dacção sr. Abilio David, levan=
ton em favor d’agnella estrada

tem motivos para não desrespeitar?

O caso está intrmeado. E uma das
razões mais poderosas porque O
governo italiano não se atreveu a
ropôr ainda o abandono total é

tabelecera o astatu quo,» mas que
aggravou a situação para 08 agro-
nomos.

1! de falta para os limões e la-
ranjas da Italia, a suppressão duma

partição de fazenda do districto
contra um fimecionario zeloso,
activo é escrupulosamente cum-

te-se a noticia relativa aos preten-
didos maus tratamentos inflingidos|

‘immediato da Africa, é principal

saída vital, no momento em que o
governo se preoccupa em remediar

pridor como é o nosso amigo
Torres Carneiro.

de tanta importancia para to
dos e em especial para o con

mente porque não sabe a quem ha

a 47 prisionciros hellenos chagados

a Salonica, assim
turcos tinham
alde’as

bituntes.

Kalia

Está definitivamente assento o
abandono de Kassala e da colonia

do Erythreo, pelos italianos.

como que os
incendiado algumas
da Thessalia, tendo pre-
viimente massacrado os seus ha-

de fazer presente do Erythreo, sem

esse mal inquietador. Até agora

fer susceptibilidades, nem desper-
tar emulações que prejudicariam a
Italia.

No que respeita a Kassala, a ei-
tuação é menos complicada, Os ita-
lianos dccupavam esse forte em vir-
tude d’um aceordo com a Inglater-
ra; esta praça, que faz parte do
Soldão egypeio, era um posto ex-
terno oceupado pulas tropas italia-

eram os Estados Unidos o mais im-
portante mercado do munde para
os agricultores italianos. Ora, não
permittindo a alta das tarifas ame:
ricanas, aos productores italianos
manter os seus baixos preços, se-
guir-se ha, como consequencia fatal,
que os productos italianos custem
quasi metade mais caro de que os
productos americanos, e achar-sa

Felizmente porem a medida
não era de excepção e bem ao
contrario se entendia a todas
as recebedorias do districto.

Ha males que vem por bem
e se mal fosse a inspecção,
desta vez assim succederiapor-

um bello ensejo de mostrar aos
seus superiores que a sua re-

que o sr: Porres Careiro teve,

celho V’Oleiros, estrada que há
muitos annos havia sido vota:
da ao abandono: B

Ainda bem que não foi feita
debalde a propaganda do nos
so jornal,

Até ao ponto onde agora
vae chegar a estrada está feito,
e approvado o respectivo ess

tudo: dV’ahi por deante, até Olei

hão, mau grado a sua superiorida- o
? 8 P partição é um modelo d’ordem, ros é que ha feitos dois estu

nas, na epoca em que a politica À a
RR Cd x E de, sob o ponto de vista da suo

expansão em Africa prevalecera

O telegraplio annunciou a adop:
ção na camuva dos deputados, de

idad 1d d pr reoularidade e dedicação pelo | dos RlE rg E

1 1 – | QU xciu Ustados- o ebloe Ss, um 8 e e-
Roma, d’uma ordem do dia que|nos conselhos do gabinete de Roma ni, o, excluidos dos Estados sério RAR a vet all pela Rio e outro per
approva as explicações e os. pro- Ora desde que Rudini adoptou nidos. ServIÇO e ds: «4 2, lo valle, nenhum dos quaes es

A este proposito, notemos de
passagem que alguas jornaes – ita-
lianos evocam de novo a idéia
duma reconciliação commercial 00:4
a França.

«L! Italice» é, comtudo, de opi-
nião que haveria alguma esjsa de
mais pratico a fazer: e é reunir to
das as boas vontades aqui e alh,
n’uma especie de liga, contra a n9-
va tarifa americana, E talvez que
o importante jornal americano te-
nha razão. Na opinião, de «L’Indé-
pendame Belge» 6 principalmente
uas guerras de Tamfas que as alh-
anças são de incontestavel utililida-

de. o

o o a a O

RECEBEDORIA

Esteve ha dias n’esta. vila,
inspeccionando a recebedoria
Veste concelho o sr. Sequeira,
aspirante da repartição de fa-
venda districtal. :

Suppoz-se a principio que a
inspecção era feita unicamente

inspector que no seu relatorio
fez ao recebedor da Certã os
mais encomiasticos e merecidos
elogios.

Ao zeloso funecônario, que
no desempenho da sua espinho-

jeetos do gabinete Rendini. Não
obstante o gabinete não pensar em
deixar Erythreo immediatamente,
é opinião da Italia que o abandono |
completo não é senão uma questão
de opportutidade. N’este momento,o
que se quer é restringir e eriar um
estudo de coisas que permitte reda-
zir à um minimo a oceupação moili-
tar, limitando-a, sendo possivel, à
unica praça de Massonah, o orga-
risando as outras partes do territo-
rio, sobre 0 qual a Italia já não
escreve, senão nominalmente a sua,
soberania, e sub o dominio dos che-
fes indigenas, diga-se a verdade,
escolhidos, pelo governo italiano.
Se mr. Rudint se não atreven
ainda a propôr d’assalto no parla-
mento c ko seu pais o abandono
iramediato é por dois motivos de
ponderação: em primeiro lugar, re
ceia sobresaltar a opinião publica,
annuúciando-lhe a retirada subita
e definitiva das tropas italianas de
Massah. A oppinião havia de ex
plorar largamente o facto, € isso
acarretava, com certeza, serios em-
baraços ao gabinete. Por outro la-

uma politica diametralmente oppos-
ta, seguindo as evoluções da opi-
nião publica, a occupação de Kas-
aula deixa de ter razão de ser. Não
servirá para nada á Italia essa 0e-
cupação, e a breve trecho seria
um pesado fardo e um perigo mes-
mo para as, finunças italianas. À
oceupação d’este posto avançado
acaba com certeza logo que haja
um accordo com o gabinete de Lon-
úres e quando as tropas anglo-egy-
pcias estiverem em condições de
tomar posse delle. :

Aproposito da politica externa da
Italia, notamos os quixumes que se
manifestaram em Montecitorio. a
respeito da tarifa aduaneira ameri-
Cana. É

tá ainda approvado, pois quea |
isso Se tem opposto, uma forte.
lueta de opiniões. Oxalá vin
gue a mais vantajosa.

 

Tambem para a estrada di
trictal 120 foi concedido:
subsidio de.800:000 reis
ser gasto no lanço do Cabril &
principiar en Pedrogam P
queno,

Deviam «s obraster já prin=,
ipiado há dias mas quando
ba dias o empreiteiro alh ses
apresentou para dar começo
ás obras alguns proprietario
opposeram vivamente a iss
principalmente porque, seguin:
do a estrada aquelle traçado;
comette se um grave. erro pa-
ra O thesouro e para a propria
villa de Pedrogam. Alem disso q
recusaram-se a assignar os au-

sa missão tem sabido conquis-

t omo poucos as sympathias

do publico, 03 nossosparabens:
go

O

DR. ABILIO MARÇAL

Passuu hontem o anniversa-
rio natalício do nosso presado
amigo e illustre director d’este
jornal, o sr. Dr. Abilio Marçal.

Os nossos parabens.

ESTRADAS

Foi concedido o subsidio de
um conto de reis para ser gas-
to durante o corrente mez na
estrada que da Certã segue
para Oleiros.

O ministro dos estrangeiros, in-
terpellado por De Cesare aproposi-
to das conferencias diplomaticas en-
taboladas, em via de obter uma di-
minuição nas perdas que resulta-
ram destas tarifas de probibição,
para um grande numero de produ-
ctos agricolas italianos. E como a
guerra chama naturalmente a guer-
va, o deputado em questão deixou

: E – |tos de expropriação amigavel é
do, a quem ha de a Italia cedor | transparecer nas suas palavras o | á recebedoria Peste concelho e| E” pouco relativamente 4 | representaram contra estes in
– mecenas men | seem . cume mt
FOLHETIM bate forças innterosisainÃs, porque mente reparada pelo czar, que es-|ra isso empenharam os maximos homens, sustentados immediatamen-
E o plantalto de Valoutina intitulado tava eM sua casa, que, pela orga-| esforços, nada conseguiram senão | te pelo resto da divisão, que fot
; Uampo sagradro era um logar que |nisação politica da Russia, dispu-| inflingir ao inimigo perdas terríveis. | tambem apoiado immediatamente:
VEL as tradieções russas rodeiavam de

A campanha da Russia

Parecia que devia Napoleão ficar
gatisfeitissimo com isso, Caír-lheas-
sin nas mãos, sem um assalto se-
quer, uma praça que por tal forma,
an-
nyes da guerra. Comindo, o impe-
rador começava a impacientar-se.
Contava com una batalha renhida,
com uma victoria que lhe désse
granlo prestigio, e, em vez disso, |

desapparcia,
las e obriga n-
mternar-se

impo tante, era caso novo nos

9 exército inimigo
iaterm indo-se na Rusz

0-0 pr conseguinte a
tambom,

Ney, continuando a formar à van-
guarda, marchou sobre a estrada de
“Moscow. e encontrou-se nas alturas
de Valoutina com o exercito russo
Napoleão exultou de contentamen-
To, juigando topar emfim a Datalha
Os
Rassos resistiram, é certo, enerpi-

que procurava. Enganou-se

samonte, empenharam nesse

Cotu-

um prestigio legendario, mas a ba-
talha de Valoutina toi um simples
combate de rvectagnarda, combate
sanguinolento, combate em que en-
traram forças eonsideraveis, mas
que não teve consequencias de espe-
cie alguma. Os Russos. prosegui-
ram na sua retirada, e Neg na sua
marcha para a frente. Os Russos
tinham sofirido perdas considera-
veis, mas as cinco divisões france-
zas que tinham entrado em linha,
tinham tambem padecido immenso.
[Os nossos dois pobres regimentos
haviam ficado por tal forma redu-
zidos, que Napolefo fundiv-us, é
formon um regimento só, comman-
dado pelo coronel Pego, e em que
ns dois chefes de batalhão amais mo-
dernos continuaram a servir como
additos, indo Candido Josê Xavier
para o estado-maior do imperador.

Ea que ganhava Napoleão comessa
mumeênsa mortan le, e com essas
batalhas estare Nuda. À perda
que infligia aos Russos ora facil-

uha complectamente da vida dos
seus subditos, e tinha n’aquelle
vastissimo imperio um immenso
«stock» de carne humana. Às per-
das de homens, pelo contrario, pa-
ra Napoleão, que estava a longa
distancia da-sua patria, eram mui-
to mais sensíveis, E a victoria de
que servia? Us vencedores encon-
travam diante de si, depois de ca-
da victoria, os campos devastados,
as aldeias ermas, a paizagem deso-
lada e nua. Era o systema do guer-
ra, que o sr. Mendes Leal tão pri-
morosamente descreveu no «Napo-
leão no Kremlin:»

egião, defende-se o
deserto

No dia 7 de setembro deu-se a
grande batalha Pessa guerra, a fa-
mosa batalha de Moskew, a mais
terrivel de todas as das guerras
napoleonicas. Apesar de resolvidos
a todus os sacrificios, os Russos
sempre quizeram ver se podiam
sulvar à sua cidade sagrada, é pu

Investe a

Ainda em 1812 0 unico general ca-
paz de bater Napoleão era o gene-
ral Laverno, e esse ainda não to-
mára o commando das tropas rus-
sas.

O regimento portuguez, que en-
trou na batalha, cobrit-se de glo-
ria, mas perdeu mais de metade do
seu effestivo. ; : E

Como sabemos, era elle um dos
regimentos da divisão Ledru e esta

uma das divisões de Ney, o qual
tão notavel papel represeutor na

batalha, que ali ganhou o seu titu-
lo de principe. : ,

Havia dois reductos, que forma-
vam perfeitamente a chave da po-
sição dos Russos, e que Ney, foi
encarregado de tomar. A divisão
que marchou na frente foi a divi-
são Ledru, e 0 regimento que ecus-
tituu a vanguarda da divisão Le-
dru, foi o regimento portuguez, to-
do estendido em atiradores.
ram Os nossos de vencida
sos até ao reducto

Leva-
os Rus-
mais poqueno,
que toi logo investido pelos nossas

pela divisão Marchand,

Tentou o general Morand atacar.
immediatamente o grande reducto.
e chegon a fazer entrar pela guia
do reducto o 30 da infanteria fean-
ceza, mas os Russos repelliram-n’o,
O corpo de exercito de Ney atirou=
se com furia a esta formidavel po-
sição, sendo logo reforçado por
duas divisões do corpo de exercito
do principe Eugenio e protegido pe-
la cavallaria do conde Grouchy.
Depois de uma Incta heroica foi
afinal tomado o redueto; Kutusoff
pôde convencer-se de que estava
perdida a batalha, e retitou-se pa:
ra Moscow, que atravessou apenas,
deixando perto de 405000 mortos
e feridos no campo da batalha, en-
tre Os quaes se contavam cincoenta
generaes, e 9:000 prisioneiros nas
mãos dos Prancezes. Êstes, porén,
tinham perdido entre mortos 6 fes
cidos perto de 30:090 homens, enc
tre os quaes se contavam 39 genor
raes, P

Continua, Pinbeiro Chagas

 

@@@ 1 @@@

 

convenientes junto do nosse
amigo Oliveira Cabral, goloso
«hefe desta sceção, que, reso-
nhecendoa justiça da represen-
tacão, informou 4 direcção de
districto de que se passava,

Todas as duvidas, porem,
nascem d/um-erro que houve
na designação da estrada, que
ando foi concedido o subsidio,
pois que este foi pedido para
a estrada que deve seguir de
Pedrogam para a Madeirã eo
ministerio concadeun-o, parece
que por engano, para a estra
da que segne para a Louzã.

Cremos que não será difhei!
obter á transferencia do subsi-
dio para a estrada para a qual
“lle realmente foi pedido e as-
sim ficarão afastadas todas as
difficuldades.

Consta-nos mesmo que
propria direcção do distrito,
por informação do sr. Olivei-
ra Cabral, que n’esta questão,
como em geral em toda a sua
administração, tem sido duma
cordura e tacto muito notaveis,
conquistando assim as sympa-
tlrias de todos, é tambem de
opinião que é um erro dar
aquela verba. o destino para o
qual superiormente foi votada.

dia a

SUICIDIO

A povoação da Madeira foi

“no dia 21 de meio emmociana-

da por um aceontecimento do-
lorosissimo—o suicidio de An-
tonio Dias Girão, na sua casa
do Villar do Meio.

O facto que tanta impressão
“usou deu-se em circumstan-
cias verdadeiramente tragicas
que nós vamos. descrever em
poncas palavras.

Os precédentes

Dizem os visinhos que o su-
cida mostrava ha. muito indi-
cios de completa alicnação men-
taláqual éattribuidoo suicidio,
explicando-o outros porem pe-
la falta de meios em que o des-
gxaçado se encontrava.

N’esse dia andava vigiando
os trabalhos uns jornaleiros
que trazia empregados no ser-
viço de agricultura. Almoçou e
janton com apetite, sem pro-
nunciar todavia uma unica pa-
lavra em todo o dia.

Um dos jornaleixos chaman-
do-o 4 conversa, perguntou-lhe
o que elle tinha ao que elle

respondeu bruscamente umas.

colsas sem nexo. y

«Vejo-me despresado de to-
dos, disse ele; fui hontem 4
Cava com minha mulher, pedi
«duas vezes à bençam a. ininha
mãe e ella negoti-m’a: não pos-
Ro viver! vou eitregar-me às
anctoridades.»

Tnsistiu ainda à mulher em
gustentar à conversa nas elle
limitou-se a dizer—«é cá una,

tolsn»

Dahi a bocado, briscamen-
te, brado para os trabalhado-
tes «vou buscar a vossa me-

ECHO DA BRIRA

venda e dirigindo-se a um cre-
ado, disse-lhe-— «diz a tua ama
que te pague a soldada e que
pague a estas mulheres que em

mr-me ás anctorida-

vou enireg:
des. Seguiu para casa, entran-
do n’esta por uma porta que
deita para um pateo.

D’ahi a momentos sentiu-se
a forte detonação um tiro.

O suioidio

A mulher da infeliz victima,
que estava no quintal, tendo
presentimento duma desgraça
correu logo para casa, imagi-
nando que a arma tivesse sido
disparada por algum filho pois
ionorava que o marido já tives-”
se regressado a casa. O espe-
ctaculo que se deparou à po-
bre mulher cheia de dór e á-
quelles que aceudiram aos seus
gritos era horroroso!

No chão cahido de costas,
levemente inclinado sobre o la-
do direito tendo ainda segura
na mão esquerda a arma sui-
cida estava o cadaver Paquelle
infeliz num lago de sangue
que lhe rebentava da bocca, do
nariz, dos ovidos e um onifi-
cio feito pela bala sob a maxil-
la inferior. Um verdadeiro hor-
ron

Junto do cadaver estava ain-
da um guarda-sol com o cabo
do qual, segundo todas pro-
babilidades, o infeliz disparou
a espingarda.

O exame

No dia seguinte compareceu
o sr. Sarmento, juiz de paz
Oleiros, acompanhado de seu
escrivão sr. Manoel Antunes
Clemente que levantaram o au-
to de exame de corpo de de-
licto, sendo em seguida enter-
rado o cadaver a qual foram
negados os suecorros da egreja

U infeliz deixa viuva e fi-
lhos menores.

A sua familia, especialmen-
te aos nossos amigos Eduardo
e Libanio Girão enviamos os
nossos sentimentos por tão tris-

te acecontecimento!

Sheet o gp

Fez no dia 31 do mez pas-
sado que o sr. Antonio José
Boavida tomou posse do logar
de superior do collegio das mis-
sões logar que tem exercido
como a maior dedicação e acri-
solado amôr pato.

“Enviamos a s. ex” as nossas
sinceras felicitações, descjando
do coração que no desempenho |
do seu elevado cargo de supe-
rior das imissões portuguezas
continue por muitos annos;
prestando os seus serviços 4
causa da patria e da egreja

PRE aa

E’ esperado por estes dias
em Semmache o reverendo bispo
de Meliapór que alli vem cele-
brar de pontificial nas exequias
que hoje ali se celebram, no
collegto das missões, por alma
arado bispo de Cochim.

pelo benemerito bispo de Hy-
meria, como ja há dias infor-
mamos aos nossos leitores.

Morreu em Sernache o em!
pregado do Collegio das mis-
sões, Celestino da Silva

E’ra um funecionario zeloso
e honrado, sendo a sua falta
muito sensivel para aquella ca-
sa de educação.

A sua morte foi muito sen-
tida.

Paz 4 sua alma.

Pnet fas E ag O

Já regressou de Lisboa a
Sernache, acompanhado des.
ex.” esposa. o sr. Joaquim

Martins da Silva.
as ir

Está em Sernache o sr. dr.
Antonio Godinho Boavida,

a

Regressou a Sernache o sr.
Antonio Pedro da Silva es.
ex.Ӽ esposa.

E ana Ra
CORREIO

M. A. C.— Oleiros. Muito
obrigado. Sempre ao seu dis-
pôr. Tem razão, tem, na ulti-
ma parte da sua carta, Dias
emfim. . .laisser passer.

S. D. E. Lisboa. Anda não
póde ser d’esta vez: ficará pa-
ra o outro numero, sem falta,
Feon-nos original que chega
para outro numero, sem fallar
em que tevemos de mutilar a
secção —— Estrangeiro — e pu-
blicamos só metade da carta de
Lisboa!

Logo que possamos teremos
de fazer a publicação do nosso
jornal duas vezes por semana.

X. Sernache. Idem, idem,
idem.

Aldebrando—Pedrogam Pe-
queno. Parece-nos que não
tem razão. Veja a explicação
que vae n’ontro logar e cremos
que ficará satisfeito. O empre-
gado que aceusa é um funccio-
nario muito digno e concilia-
dor, creia.

NUNCIO

A Meza da Santa Casa da
Mizericordia d’esta Villa taz
publico, que se acha «aberto
concurso. pelo espaço “de trin-
ta dias, para o logar de Ua-
pellão, com o ordenado annual
de sessenta mil réis.

As condições estão patentes
na Secretaria da mesmas

Certã, 31 de Maio de 187.

O Provedor
Joaquim Maria das Neves

ANNÚNUIO

Comutca da Certã

1.º publicação

POR este Juizo, cattério do
quarto officio e hos autos civis
Vacção ordinaria, para paga-

A oração funebre é recitada

mento da quantia de quarento

mil reis, que move Angelo
Henriques Vidigal, casado, da
vilia de Pedrogam Poqueno.
contra Joaquina da Conceição
Cega, da dita villa e seu filho!
eno’a José Nunes Fernandes:
e Gertrudes Barbara de Jesus.
auzentes em parte incerta, cor-
rem editos de quarenta dias
citando os mesmos ausentes,
para comparecerem na segun-
da audiencia d’este Juizo, que
se contará passados cito dias,
depois da publicação do segun-
do e ultimo annuncio na folha
official, afim de verem accusar
a citação, e ahi marcar-se-lhes
o praso de tres audiencias, pa-
ra impugnarem o pedido, que-
rendo; sob pena de revelia.

Às audiencias n’esta Comar-
ca, fazem-se às segundas e
quintas feiras de cada semana.
não sendo dias feriado ou san-
tificados, porque sendo-o se fa-
zem nos immediatos, por dez
horas da manhã no Tribunal
Judicial sito na R. Serpa Pin-
to.

Certã 26 de Maio de 1897.

O Escrivão
José Antonio de Moura
Verifiquei
Almeida Kibeiro

 

ANNUNCIO
2º pablicação

 

Comarca da Certã e cartorio
do Escrivão abaixo assignado,
correm editos de trinta dias,
citando Miguel Maria Alves
Rodrigues, solteiro, natural
d’Arganil, e hoje ausente em
parte incerta, para, no prazo
de dez dias depois dos cinco
dias soguintes à segunda pu-
blicação d’este annuncio- no
DIARIO DO GOVERNO, pa-
gar a quantia de 345850 reis
proveniente de custas e sellos
á Fazenda Nacional, em que
foi condemnado em policia
correccional, cuja execução
cotre pelo cartorio do mesmo
Escrivão.

Certã 2) de Maio de 1897.

O Eserivão :
José Antonio de Moura
“Verifiquei
Almeida Ribeiro
ANNUNCIO
2.º publicação

Comarca de Figueiró dos
Vinhos

Neste Juizo, cartorio do
terceito officio é autos de po-
licia correccional em que Foi
condemiado o tei Marioel
Martina, solteiro, jornialeiro do
logar da Sapeira, frepuesia do
Castello, Coinarca da Certã,
corveim editos de trinta dias a
contar da segunda publicação
deste go DIARIO DO GO-
VERNO, citando à fresno Ma-
noel Martins para no praso de

ELO Juizo de Diroito da |

dez dias posteriores ao termo
dos editos pagar no eartorio à
a quantia de 515276 reis, ins
portancia dos sellos, multa €&
cnstas em que foi condemnado
ou dentro do mesmo praso noz
mear bens à penhora sob pena
do rerelins
Pigneiró des Vinhos 8 de
maio de 189%,
O Escrivão
Elysio Nunes de Uarvalho
Verefiquei
O Juiz de Direito
A. Garrido

ANNUNCIO

2. publicação
ELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã e car=
torio do Escrivão que es=
te assigna, correm editos
de trinta dias, à contar da sez
gunda e ultima publicação no
DIARIO DO GOVERNO, ci=
tando o auzente em parte im=
certa João Femmaândes, casado,
para todos os termos do inven=
tario orphanolegico a que sé
procede por obito de sua mãe
Barbara de Jesús, em que é
cabeça de casal o viúvo José
Fernandes, do Pocilgal fregue=
sia do Sobral, nos termos e
para os efeitos do mtigo 69
do Codigo do Processo Civil:
Certã 13 de Maio de 189%

O Escrivão do 4.º oit.º

dosé Antonio de Moura
Verifiquei
Almeida Eibeito

“José Alexandre da Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um cairo com parelha, cú=
jos serviço para qualgtier locas
lidade, entrê Thomãr é Certã;
faz por preços conmodos.

– MADEIRA

Quem quizér comprar uno por
gão de madeira de castanho, (13
pilhas) pode dipir-se so sr. dr
João Ribeiro d’Andrade d’Asnoia:

Preços do mórtado

Carnes
Porco, 15 kilos. ras 3:200
Vacca,.d Don… 8:150
Ohibatos 5» 2.1: 1:950

; “Cêreães

Trigo 13,544 E 700
Centeio 3. 4 0.2.0: 520
Milho Do e sta LOU

Vinho.

20 Ô. da terra E EEE ES 1900
20 l. da Beira Jertes 1:300
Azeite
1894 iÓ JR aiiidas 2:000
[80Dr pa ram atia 1800

SEMA
Era

 

@@@ 1 @@@

 

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LISBOA — PALACIO DE MURÇ+
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protessados os seguintes cursos:

10 PREMARIA, desde a aula mais infantil.
ÃO SECUNDARIA: a) curso dos Iyceus segundoR
2:º–INSTRUCÇ
reforma; Db) curso tronsitorio.

—A(UESO COMMERCIAL, professado em 4 amnos.
4º-—Bellas Artes, Gzmnastica, Esgrima, Musica, Pintura, ete.
Recebem-se alymnos internos, sem internos e externos nos termos

dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar,

 

O director e proprietario

J- J. de Figueredo

FABRICA DE BEBIDAS ALCOOLICAS
ALBERTO DA SILVA & C,

y
Inventores do afamado licor CANHÃO
Fabrica—4o, Run da Padaria, 44
DEPOSITO GERAL DA FABRICA
Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para differentes preços, taes como: gene-
bra, cognae, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
liniamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja.
Fazem-se descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez. Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica tabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encommenda que lhe seja feita.

Au Seidula da do; da Gestã

Approvaga ‘pera junta consultiva de saude publica € ar-

“dos em Lisboa pelo Centenario de

ECHO DA BEIRA

FOGOS D’ARTIFICIO,

U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satistaz para todos
os pontos do paiz quelquer encom-
menda de fogos, em todos os gene-
roa, por preços sem competencia.

Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d’um cffeito surpre-
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro,

Este pyroteghnico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi qnem forneceu os fogos queima-

Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.

Correspondencia e pedidos ao py-
rothechnico

Darid Nunes e Silva

RETRATOS

Tiram-se em differentes ta-,
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez.

Encarega-se de ir titar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial. é

Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio—OERTÃ,

 

ALFAYATERIA ELEGANTE

ctorisada pelo governo. medalha de prata nas expont-
cões ge Lisboa 1993, Anvers IN94, Saint Etienne 1895
concurso de Elygiene Broxclias 1896. Medalha de euro–
diploma de honra. Marselha é Concurso de Hygiene de
Londres ES9G, :

Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingue de todas
as aguas minero-medicinaes até hoje empregadas na iherapentica.

Deve as suas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumina»;
que no organismo humanoa ctua como «adstringente tonico e desinfe
etante», e assim ge explicam os notaveis benefícios que o seu uso produz
specialmente nas doenças de:

ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
DATE, ULCERAS, SYPHILIS, DIARRHrA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL.

Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura-
da com vinho.

A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos:—
Porto, rua de Santo Antonio, 49. — Coimbra: Drogaria J. Figueira & 02,
— Figneira: Pharm, Simões d’Oliveira. — Thomar: Pharm. Torres Pinheiro.

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Este estalelecinento tem actnal-

vendas de algodão, lã, linho e
Forno ca ditetação, e póde ficado seda, mercearia, ferragens e
Jé satislazer tedas as encommendas i wlheri pe
que lhe sejam feitas da provincia, dei chapeus, a
dos seguintes produtos: GRAXA da-chuvas e sombrinhas, len-
QUADRADA (Popular); dita preta, | S08, papel, garraídes, relogios
redonda, (M. Loup) n.º 2: dita n.º 1;| de sala, camas de ferro e lava-
dita es E a Ee 1; dita jtorios, íolha de Flandres, esta-
para peltea n.º 1,e n.º 2, idr
PÓ INSEOTICIDA (M ia nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e cognac;

preparado para a destruição dos
ratos, toupeiras e outros animaes.
damninhos. DESINFECTANTE |livros de estudo e litterarios,
tabacos ete. é
Preços extraordinariamente

(ASIAVICO. TINTA PARA ES-
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meiro verem as qualidades dos va-
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quantidade, pedimos a fineza de
apresentar este prospecto e por elle
verá da nossa verdade.
ATTENÇÃO
Como temos sido macaqueados
por alguem que pretende) imitar
por todas as fórmas a nossa casa
por isso lembramos que reparem
bem na taboleta e procurem sem-
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samento. etc., etc.. impressos ofiiciaes e bilhetesde visita. pará
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