Echo da Beira nº109 24-02-1899

@@@ 1 @@@
Pt
Mim qa
b ,
E q Fem last?
ADMINISTRAÇÃO |
7
ADMINISTRADOR
ANNO IN
E Um anno. So Doc oo sao do a sjos sad ss sas scceuso «1:200,
Bementror ss dueto o De cds 68 cio ado gr 000
|.- A-correspondendia relatis
| ii VAR PRA pd Ca a
rector do jornal para Sernache .
| absumptos da redacção ao di:|
do Bomjardim: e da adminis-
“Cada linha ou espaço… «cepesss sas reta 40 rem
Repetições….cccecensecerenersrenereno 20
e. 4f
reis
poi epmad po ipa Marçal : E.
| mio RUA SERPA PINTO-CERTA o À JULIO. FERREIRA 4
| is ASSIGNATURAS. aid NDUM. – ANNUNCIOS:
|
|
nO ESA pas nada ME q de DATADA DR RAS O 00)
Africa— ADO Sete e adote a Sotero ar raco ate ari a A OO O
Número à YulsOs oie e ciapoio a)cjo sore read reter OO
tração ao a
dministrador para a Certã.
Este jornal é impresso na Rua Serpa Pinto, n.º 49.
O editor é o director politico, que é tambemo seu proprietario.
No corpe do jornal… …. 00.000…» 3 linha 100 reis
Annuncios permanentes preço convencional.
Os assignantes tem o abatimento de 20,1º.
querem
CARTA DE LISBOA
Já n’uma das minhas ulti-
mas cartas me referi á guerra
descarada e sem escrupulos
que o partido regenerador es-
tá movendo ao sr. ministro da
guerra, precisamente ao homem
eminente, de caracter formosis-
simo, de auctoridade militar
reconhecida e admirada até no
estrangeiro, cuja collaboração
| para membro do governo elles
não duvidaram solicitar com
|. as adulações mais rasteiras.
| Não ha insidia que não se le-
vante, intriga a que não se re-:
corra, calumnia miseravel de
pes – que’não se lance mão.. O seu
empenho é commentarem con-
tra o governo a classe militar,
ultima e tôrpe esperança d’um
partido votado a morte certa se
a conquiste do poder se demo-
ra mais algnns mezes. Para is-
so inventou-se diminuições de
quadros, forjam-se attentados
aos mais graves interesses, re-
editam-se falsas interpretações
de propostas, ha muito des-
mantidas e aclaradas. À inga-
nia, a migera paixão dos que
procedem assim obseca-os à tal
ponto, que tem conseguido in-
dignar os mais insuspeitos, à
ponto que ha dias um ardente
jornal republicano não duvi-
dou escrever um artigo cruel
para esses manejos onde se
leem periodos como estes:
ainda hoje o innocente, e inco-
lor «Diario de Noticias» publica
aviso publico aos ‘officiaas do exer-
cito–coma se elles carecessem de
similhante aviso—de que, por inter-
pretação dºum antigo ministro da
separadamente «e em documento de
chapa» ás camaras, contra a refor-
ma do exercito, sem que tal facto
possa ser punido como manitestação
collectiva, ;
Quer dizer: insintia-se | aos offi-
“ciaes, que nas competentes meias
folhas de pape! sellado escrevam ou
mandem imprimir em letra redon-
da um requerimento circular, que
o assignem é vão depois pessoal e
separadamente entregal.o ás cama-
ras, provocando uma verdadeira
manifestação contra o seu chefe su-
perior hierarchico.
E para que aquelles a quem se
| dirige este convite, rebaixando-ns,
saibam que já tem companheiros,
|
guerra, lhes é permittido requerer.
caso desejem figurar de bandos de
carneiros guiados por maraus po-
liticos, vae-se-lhes dizendo previa-
mente, que nas mãos de alguns de-
putados estão já muitos requeri-
mentos de officiaes contra o projecto
queamda agora está sendo discuti-
do na commissão da guerra.
Pela nossa parte regeitamos alti-
vamente e em nome da nação o
principio deameaçar a liberdade do
parlamento, o mais alto tribunal,
com requerimentos ou reclamações
dos representantes e dirigentes da
força publica, e ainda que o effeito
por elles produzido se evoque e se
explore como circumnstancia obriga-
toria, para a deposição d’um minis-
tro da guerra, «quando nem sequer
o projecto da sua iniciativa entrou
em discussão»!
Aberto esse precedente ficou,
«ipso facto,» estabelecido, que us
projectos de lei relativos a assum
ptos militares so discutem e vos
tem… fora do parlamento!
Note-se. que não estamos discu-
tindo as reformas do sr. Sebastião
Telles, evidentemente com defeitos,
muitos dos quaes aqui temos apon-
tado, e que uma disoussão serena e
desapaixonada terá de remover, pa-
ra que essas reformas possam ser
transformadas em lei do Estado.
O que, porem, queremos | deixar
bem frisado na questão militar ahi
levantada, e sobre a qual não. que-
remos tazer politica partidaria, é
que os processos de ataquede que,
contra um ministro, fazem uso
trampolineiros que, «a todos os res-
peitos», valem menos do que elle,
são baixos, torpes, indignos, e por
demais frisantes do rebaixamento
profundo a que tudo isto chegou.
Ninguem. pode contestar a
imparcialidade. d’estas pala-
vras. Não as escreve quem mi-
lite nas fileiras ministeriaes,
não provem ellas sequer de
quem pertença ac partido que
ainda ha pouco convidava o
sr. Sebastião Telles para mi-
nistro da guerra, não obstan-
te s. ex.* não militar nas hos-
tes regeneradoras, tal era o
coneelto que mereciam os seus
excepcionalissimos meritos dees
criptor militar e de official dis-
tincto entre, os mais, distinc-
tos, redige-os um jornalista re-
publicano revoltado contra as
pertensões em que uma mino-
ria insignificante, furiosa por-
que lhe atacam interesses indi-
viduaes, quer invalidar um
: principio justissimo destinado,
a reparar profundas desegual-
dades e não hesita em querer
impor-se ao. parlamento e em;
IO
na na tamilia militar. Para que
os que me leem avaliem a bai-
xeza de processos a que recor-
rem muitos dos que combatem
a reforma do exercito, basta
dizer-lhes que elles pedem a
camaradas seus que represen-
tem as camaras, affirmando-
lhes que o ministro é o primei-
ro a desejar que appareçam
taes representaçõespara ter um
pretexto de ceder nos prin-
ciptos que propoz. Jáviram
maior miseria e mais condem-
navel auzencia de escrúpulos?!
*

O theatro pórtuguez” conta
com um novo original de valor,
firmado por uma pessoa illus-
tre, por um escriptor theatral
que já bastas provas tem dado
de conhecer os mais delicados
segredos do metier. Refiro-me
aos «Peraltas e Secias» e regis-
to com jubilo esse novo trium-
pho alcançado por Marcelino
Mesquita, o poeta vigoroso da
Leonor Telles, o dramaturgo
empolgante dos Castros, do
Regente, da Dor Suprema e d’
outras obras notaveis, algumas
das quaes os mestres consa-
grados não desdenhariam de-
certo perfilhar. E folgo que o
theatro Normal não esqueça
antes revigore as suas tradições
honrosas e empregue os maxi-
de pezados sacrifícios, para fa-
zer progredir a litteratura na-
cional, servida felizmente por
talentos que muito merecem
seranimados. Os Peraltas Secias
são uma serie encantadora de
quadras da vida tão pitoresca
e galante de Portugal do secu-
lo desoito. O refinamento dos
galantes da epocha, a graça
amaneirada dos outeiros, a do-
cura alambicada dos poetras-
tos, todos os característicos d’
essa epocha fertil, elegante e
voluptuosa, morna reacção ao
periodo violento de Pombal,
tudo isso Marcellno Mesquita
consegue fazer resuscitar aos
nossos olhos, em episudios de
delicado e facil entrecho mas
extremamente curiosos e pito-
e
provocar o odio e à indliscipli-
mos esforços, atravez mesmo,
rescos. As horas que passei em
D. Maria ouvindo a nova pro-
ducção de Mareelino Mesquita
foram para mim deliciosas, e
como sou dos que sinceranien-
te me interesso por todos as
vigorosas afirmações de quea
mmtellectualidade | portugueza
ainda conta hoje felizmente di-
gnos representantes, esse en-
canto mais se accentuava por
ver que elle me era produzido
por uma obra bordada sobre os
costumes dos nossos avós e ge-
nuinamente da nossa terra,
Esta estação theatral já conta
com dois originaes ambos his-
toricos que fisarão para repor-
torios futuros. A historia é ef-
fectivamente o filão mais ten.
tador e mais explorado pelos
nossos escriptores. Já se an-
nuncia um novo drama, tam-
bem historico, de que me di-
zem maravilhas. E’ a transla-
dação para a scena da figara
de Bocage, visto à luz verda-
deira e não á da lenda, que
tanto deturpou este genial poe-
ta, feita por Esenkapio, poeta e
bohemiocomo o vulto por quem
se apaixonou Oxalá que esses
pronuncios de brilhante suc-
cesso sejam inteiramente con-
firmados pelos plateas.
Feliz Gaure
A Franea cobre-se de lucto
e dôr pela morte do seu pre-
sidente.
Felix Faure não era só o
primeiro magistrado duma
grande nação: era uma das
figuras proeminentes do mun-
do politico, um dos grandes
vultos que ha de encher a his-
toria da França, n’este secu-
lo.
Sympathico sem affectações,
d’uma distincção suprema, o
fallecido presidente exercia a
sua alta magistratura com ta-
manha linha e magestade, co-
mo se houvera sido creado €
nascido para reinar nos faus-
tosos e rigidos palacios imperi-
aes.
E, todavia, o cidadão fran-
cez que atravessava Paris per
“entre os respeitos dos seuscon-
mass nm
memmma romeo À
cidadãos e perante um exercito
glorioso, que o atelamava na
sua passagem, o homem que
nas grandes manobras ou nas
grandes corridas, onde appa-
recia seguido «Pum faustoso
estado maior, tão faustoso, co-
mo o doultimo imperador, ar-
“ancava acelamações enthusi-
asticas a milhares. e milhares
de pessoas e que, nos palacios
do Estado, recebia imperado-
‘res, reis e principes com uma
distinceção irreprehensivel, o.
magistrado da republica que
por entre o ribombar dos ca-:
nhões das fortalezas russas e |
duma poderosa armada fran-
ceza e russa, proclama a alli-
ança franco-russa abordo do
Pothuau, o amigo intimo, em-
fim, o confidente do imperador
da Russia fora na sua mocida-
de um humilde curtidor de cou- .
ros, o fundador duma casa
commercial, que ainda conser-
va o seu nome!…
A Felix Faure suecedeu
Emilio Loubet, o seu amigo
intimo.
A eleição de Loubet repre-
senta um triuhpho mais dos
amigos de Dreyfus, pois que
Loubet é um declarado revi-
sionista. E embora no seu no-
vo cargo tenha que subordinar
as suas Impressões pessoaes ás
ado
[conveniencias de Estado nem
por isso deixá de ser um tri-
umpho para aquelles que tão
sympathicamente defendem a
‘ausa do infeliz perseguido da
ilha do Diabo.
Aproposito de Felix Faure,
transcrevemos do nosso colle-
ga Jornal do Commercio o se-
guinte criterioso estudo a res-
peito da vida mundana do. fal-
lecido presidente:
Felix Faure
De todos os presidentes que te-
mos visto em França, o gr. Felix
Faure era, quanto a nós, o primei-
ro que deixava transparecer na sua
physionomia, na sua pessoa, e em
todos os seus actos exteriores, a.
satisfação individual, o jubilo inti-
mo, o justificado orgulho de se ver
collocado tão alto. Eira o. homena
contente de si, contente da suã es-
trella, contente por ser o chefe d”
uma grande nação, tendo contrahi-
do únia alliança com um. grandeliança com um. grande@@@ 1 @@@
EA ea: at
amperio, contente finalmente por
ver a Republica tomar pouco a
Ebicionada pelo seu amigo Gambet-
ia, o que permiítia ao sr, Fix
Fanre o prazer âneffuvel de .entrar
mo convivio dos reis e dos princi
pos, e durante a sua estação de in-
syerno no litloral mediterráneo, de
“magestade a rainha Victoria, impe-
iratriz das Índias.
| Foi o primeiro presidente real-
mente satisfeito e Jubiloso desta
vistosa posição que .o Destino lhe
ipreparou e concedeu.
| Jules :Grévy nãos passou d’um
bom e pacifico-borgnez -que presi-
dia aos destinos da Fravça com a
esma calma, a mesma bonhomia,
mesma simplicidade, com que po-
lia presidir ao conselho de a Iminis-
tração d’uma grande companhia, ou
assemblea geral d’um banco.
Fóra dos negocios dEatado, nun-
2 ninguem o viu interessar-se pe-
los questões mundanas, que em Pa-
tis tomam sempre uma importancia
bxcepcional, O que o interessava
Bra o bilhar, o que deu assumpto
para muita alegre cançoneta de ca-
fé-concerto, e as caçadas aos coe
lhos em Montsous Vaudrey:
| Seguiu-selhe Sadi Carnot, que
tambem não foi um presidente de
aspecto contente -e satisfeito. O sr.
Carnot, em toda o qualquer occa-
são, nas recepções do Elyseu, nas
isitas a exposições, nas corridas,
mos theatros, etc , tinha sempre o
Ir solene, grave e frio, do homem
jue se sente «investido na mais alta
nagistratnra do seu paizo. Parecia
Dor vezes uma victima do papel de
ita wesponsabilidado que estava
empre desempenhando.
mente quando recebia os eumpri-
mentos dos seus convidados do Ely
eu, O seu sorriso era grave e so
emne; traduzindo enormes preoccu-
pações d’espirito, as mais graves
iesponsabilidades sociaes, finalmen-
e, à tortura constante d’ubhomem
à quem investiram «na mais alta
magistratura do seu paizo À pre-
tidencia parecia ser para elle ums
drilhante e honrosiasima acorveé», a
ve nenhum bom cidadão se deve
urtar, mas afinal… uma-«corySe»!
& desgraçadamento, para elle foi
té mais do que uma «corvée», —
jorque toi um martyrio?,.
Veiu depoiso gr. Casimir Périer.
as como fôra eleito pelos grupos
olligados des que desejavam que
Ile esmagasse de vez o socialismo
evolucionario, succedeu que a sua
urta presidencia foi um periodo de
icta politica surda e terrivel, não
je deixando um só instante de so-
go, porque os júímigos da ordem
cial haviam jurado não eó contra
sua vida, mas até contra a vida
3 seus proprios filhos—crianças
he ainda andavam no collegio…
Quando 6 sr. Felix Faure che
nao poder, após a demissão do
– Casimir Périer, ainda havia
ossas nuvens no horisonte. Mas
juco a pouco tudo se foi aclarar:
; O3 terrores passaram; os sobe-
nos russos fizeram A sua annunci-
a visita a Paris, que foi um tri-
pho; mais tarde o sr. Felix Fau-
‘vasa 8. Petersburgo; é procla-
ada a bordo do «Pothuau» à aili-
iça entre os dois paizes; e quan-
ost. Felix Waure volta 4 sua
a citade de Paris, os bons pari-
nses acclama-o em delirio. não
por causa da alliança, mas por
terem um presidente que anda
à visita pelas côrtes extrangeiras,
| quatum rei ox um imperador…
O sr. Felix Faure foi portanto o
imairo presidente que satisfez a
pouco aquella atournnre», adquirir:
aquella tintura atheniense tão am |
tomar o ative é clork tea» com saa:
“Mesmo quando sorria, principal.
este deseja do Paris e duma boa
parte da França, que é a Republica
ligeiramente mundana, para não di-
zer aristocratica,
Os seus inimigos e ossos d-
tractores politicos tentaram por ve-
zes diminuil-o, comparando-o com o
«Buusgeuis gentilhomme» de Mo
Kore; e ram desniedidamente das
suas polainas e dos seus collarinhos
voltados. Mas nunca conseguiram
lançar-lhe o ridiculo que pretendiam,
porque o sr. Felix Paure tinha oar
de um homem da melhor socieda-
de, um ar aré de velho aclubman»
que o distinguia e o impunha, sem
esquecer o monoculo que lhe dava
4. physionomia uma clara e radiante
expressão de intelligencia e vivaci-
dade
A ultima vez que o vimos foi em
Longchamrs, n’uma tarde de «Grand
prix», n’aquella mesma tribuna por
onde passou a bonhomia burgueza
do sr, Grevy; o qual se desinteres-
sava por completo do espectaculo
que tinha diante dos seus olhos; a
nustera e solemne gravidade do er.
Carnot; e a reprimida inquietação
do sr. Périgr.
Só osr. Felix Faure se mostra-
va alegre, despreocrupado, conten-
te, porque tudo isto respirava a
jsua physionomia e a sua propria
«toilette», em que se notava um
certo requinte de janotismo.
Ainda o estamos vendo, sentado
na tribuna, com um chapeu alto
claro de larga fita preta, uma so-
brecasaca cinzenta, luvas gris-perle
bordadasa preto, o binoculo cra-
vado no olho direito, o binoculo q
tiracolv, conversando animadamente
com senhorasdo corpo diplomatice.
E emquanto fallava, as suas mãos
entretinham-se com uma linda ben-
gala com castão de ouro, uma pe-
quena bola do oiro «marteléa, que
eile afagava com. o desvanecimento
proprio d’um mundano que sabe
possuir uma bengala de gosto e de
preço.
N’aquello momento ningue diria
que era o sr. Felix Faure, presi-
dente da Republica, que alli estava,
que era o antigo commerciante do
Havre, o antigo cortidor de couros.
Mais parecia um velho socio do
«Jockey» ou da «Union», compe-
tindo em sobrecasaca e em grava-
tas com principe de Saggan, ou
qualquer outro dictador ;da moda
masculina.
Não será tambem interessente
esta feição do tallecido presiden-
bOZE se
ro
Realisou-sena terça-feira, na
egreja matriz d’está villa, o ba-
ptisadod’um filhinhodo sr.João
Joaquim Branco.
O neophito recebeu o nome
de Joaquim.
TFinda a cerimonia, o sr. João
Joaquim Branco, offereceu um
lauto almoço aos numerosos con-
vidados que assistiram ao acto
religioso.
mA A DARDO ZE DEDO
Deu á luz uma creança do
sexo masculino, ex” sr. D.
Maria da Conceição Ferreira
Baião, virtuosa esposa do sr.
Francisco Simões Baião e irmã
do administrador d’este sama-
nario.
a
Já tomou posse do logar de
juiz de direito da comarca d
droso Barata dos Reis.
ECHO DA BmiRA
O Garmaval

Com franqueza, fallar de
carnaval, quasi a meio da quã
résma, lá nos parece seredio de
mais, mas, emfim, é o primei
ro numero d’este Jornal que
o dever do chronista é este.
Que elle, afinal, o sensabo-
rão, não mereceu estas linhas
de chronica, como epitaphio.
Desanimado, arrastado, sem
graça, parece que veio este an,
no a este concelho porque a:
folhinha lhe marcou dia. Se-
não, não apparecia: e para fa-
zer tão linda figura melhor fo-
ra que ficasse escondido nas
dohras do Tempo.
Vida, animação propria, en-
thusiasmo teve sõo que segas-
tou em 4 bailes=2 na Certã e!
2 em Sernache.
Na Certã
No dominge e terça feira hou-
ve baile em caga do sr. dr. Ma-
rinha, onde se reuniram as
principaes familias da Ceria,
Nos dois bailes apresenta-
ram-se bastantes senhoras e
cavalheiros mascarados com
toilettes alegres e caprichovas.
Dançou-se até altas horas
da noite, havendo sempre tra-
ternal e captivante animação.
Os bailes em casa do sr. dr.
Marinhasão sempre aninadis-
simos e deixam penhorados og
convidadospela fidalga-bizar-
ria como são recebidos.
E com elles ficaram os cava-
lheiros d’esta villa bem indem –
nisadosdasemsaborona monoto-
nia das ruas, visto a chuva não
consentir as manifestações car-
navalescas que tinham proje
ctado.
Em Sernache
No domingo foi em casa do
nosso amigo dr. Abilio Marçal.
A sala estava ornamenta la
com chailes e lenços de seda
antigos. mascaras, camelias era
e bonecos de papel, tudo dis-
posto com finissimo gosto pe-
e dr. Oliveira Gomes que sou-
beram tirar partido dapropria
simplicidade, dando á sala um
aspecto distincto e empolgante.
A’s7 horas o creado annun-
ciava os primeiros convidados.
A’s 8horas, a orchesta, soba
regencia do sr. Alvarinhas, e-
xecutava uma linda valsa, dan-
do-se principio ao baile que
durou até ás 4 horas da manhã,
correndo sempre animadissi-
mo. Foio clou da epocha car-
navalesca.
As [1 horas foram servidos
doces, vinhos e Heores.
A” meia noite dirigiram-se
os cavalheiros á casa de jantar,
‘onde foi servida a ceia. A me-
za estava artisticamente posta,
da toalha, em alegre e festiva
Elvas, o sr. dr. José Maria Pe-| promiscuidade os: bellos ehris-
se publica depois do Entrudo,(
los nossos amigos José Marça!|
destavando-se sobre a alvura
zentas pratas, por entrerenques
d’era, bouguetes de Bores, finis-
simas e variadas eguarias; gar-
rafas de differentes cores, con-
tendo vinhos de chapagne, co-
gnac, Malaga, Porto, Xerez,
Madeira, Kerman, Biter é Ge-
nebra.
‘ A’s senhoras foi servida uma,
explendida ceia volante.
Serviu-gse o chá ás 2 horas.
Os donos da casa foram inex-
cediveis em distincção e ama-
bilidade, predicados que tanto
os caracterisa e que mais uma
vez tiveram ensejo de mostrar
pela maneixa capiivante como
recebem os seus hospedes e
convidados, d’uma maneira in-
smuante e femiliar, que põe á
vontade todos os seus convivas
deixando em todos uma nota
de saudade e alegrereco:dação,
nas guas festas.
Feliciiamos, o nosso dilecto:
y ma
amigo: e sua ex.”” esposa, a
quem agradecemos a bella noi-
te que nos proporcionou.
Ao baile assistiram as prin-
cipaes familias de Sernache.
Entre outras pessoas lembra-
nos ter visto as seguintes:
D. Emilia Mattos, D. Maria
Henriqueta Magalhães, D. O-
Iympia da S.º Matta e sua ex.“
prima, D. Guilhermina Tava-
a
o]
res, D. Alice Victorino, D. An-| L
lindres. porque todos, na sua
na Victorino, D. Beatriz. Girão,
D. Emilia Flores, D. Maria:
Corrêa, D. Amalin Corrêa, D.
Carmelina Corrêa, D. Martha
Corrêa, D. Adelaide Leonor, D.
Carolina Girão, D. Clotilde
Santos, D. Emilia Baptista, D.
Iphygenia da Silva, etc. eos
srs. Conego Quintão, dr. Ca-
talão, dr. Mattos e Silva, dr.
Oliveira Gomes, Virgilio da
Silva, José Diniz, padre Fer-
nandes, Libanio Girão, Eduar-
do Girão, Daniel Tavares, Al-
fredo Victorino. Annibal Flo-
res, Antonio Simões do Santos
e filho, José Marçal, Domin-
gos Alvarinhas, padre José d’
Annunciada, Antonio Martins,
Verissimo da Silva e Filippe
Leonor.
— Na terçateira houve baile no
Club Bomjardim.
Os bailes do Club costumam
ser sempre os mais animados e
familiares de todos: está-se
mais à vontade, porque cada
um e todos estão em sus casa.
Alem d’isso, as magnificas sa-
las do club, n’uma das quaes,
o salão de baile, cabem, 4 von-
tade, as duas maiores salas
particulares de Sernache, pres-
tam-se bem a estas diversões.
O salão de baile estava bem
decorado e, com gosto dispos-
ta a verdura, arbustos, masca-
ras, flores, vasos de plantas,
com grande profusão de luzes
por entre os festões de verdu-
Pã.
A’s 8 horas da noite chega-
vam os ultimos carros com as
ultimos convidados e pouco de-
|taes, os opacos biscuits, relu- [pois começava o baile, ao qual
diriam
Er7s” Aida
assistiram as familias dos so-
cios do club, de entre as quaes
poderios mencionar as sêgiúin=
tes senhoras:
D. Emilia Mattos, D, Ange:
lina Marçal, D. Theodora da
Silva Matta, s. ex.Ӽ filha e so-
brinta, D; Guilhermina ‘Ta-
vares, D. Maria Henriqueta
Magalhães, D: Emilia Grande,
D. Ernestina Guimarães, D,
Alice Victorino, D. Anna Vi-
ctorino, D. Beatriz Girão, D,
Maria Corrêa e ex.“ irmãs,
D. Carolina Girão, D. Clotil-
de Santos, D. Emilia Baptista,
D. Ephygenia Silva, etc.
O serviço de copa foi abuns
dantissimo: às 10 horas foram
servidos dôces, vinhos e licô-
res, e á meia noite foi servida
a ceia na sala de jogo do club,
transformada em buffette. Ser-
viu-se o chá ás 2 horas da ma-
nhã, e ás 4 horas o chocolate.
Tudo com abundancia, es-
mero e ordem, e servido por
10 creados.
Alem d’isso, durante todo
esse tempo a frasqueira magni-
ficamente sortida esteve franca
a todos os convidados.
Reinou sempre a maior ale-
gria e animação, para o que
concorreu a boa-vontade e tra-
balho de todos: não fazemos
distincções para não fazer me-
esphera, cumpriram mais do
que o seu dever, mas, se nos
dão licença, abriremos uma
excepção para o novel sr Mar-
tins des Santos, que, se não
conquistou esporas d’ouro cos
mo os antigos paladinos de eda-
de média, teve os louros que
merecia.
Esquecia-nos dizer que o bai-
le foi offerecido ás damas de
Sernache: teemagoraa palavra
as senhoras.
mei
és tumultos da Gertã
N’um: dos ultimos numeros
do Seculo vem publicada ase-
guinte noticia:
Filho enterrado pelo pae
Parece que: vae tomar novo ca”
minho a questão que; no dia 7 de
janeiro indo, houve na villa da Cer-
tà, quando o sr. João Pedro foi
obrigado, pelos padres d’aquella vil
la; a irenterrar sew filho Joaquim,
que havia fallecido no bospital da
villa, sendo o cadaver, por fim,
abandonado 4 porta do cemiterio,
casoa que «O Seculo» se tom. refe-
rido.
A mm3 do falecido, Joaquina
da Conceição, queixou-se da facto!
ao sr. arcebispo-bispo de Portale-
gre e mo sr. governador civil de
Castello Branco.
O pare Domingos, coadjutor dia
Certã, já foi chamado “o bispo é
acha-se suspenso de exercicio:
Consta que o cadaver vae ser
“desenterrado para se lhe dar se-
pultura em: terra, sagrada,
Leram? Acreditaram?
Pois fão ha nada mais: fal-@@@ 1 @@@
e
l
“o e mais calumnioso do que o
squerse affirha em tal noticia.
Nem o reverendo Domingos
“foi chamado pelo ilustre bis-
po Pesta diocese nem se acha
“suspenso do exercicio do seu
“cargo. |
E por uma simples rasão:
sporque’o sr. D. Gaudencio tem
“yeconhecido. sem reservas, que
“tudo quanto o Seculo tem dito
“arespeito de tal enterramento
“é acintoso e falso.
E, bem ao contrario, reco-
“iheçeu que o procedimento das
auctoridades ecclesiasticas;suas
subordinadas, tinha sido abso-
lutamente correcto e legal.
se A incorreeção de procedi-
“mento ‘pertente aos que forme-
cem aos jornaes informações
calumniosas e a “quem menos
abalo daionio Ha acceita.
Com franqueza, extranha-
mos deveras que collegas tão
«conceituados na opinião publi-
ca, como o Seculo, deem curso
a insinuações tão torpes e em
que a dignidade e bom nome d
um ecclesiastico é atacada com
tanta aleivosia como levianda-
de.
Porque a verdade é que, se
os que conhecem a questão e
“as pessoas que n’ella figuram,
não dão credito a taes felsida-
des, outras pode haver que lhe
deem guarida: e ahi está como
da calumnia alguma coisa fica.
N’esta parte é mais correeto
o Diario de Noticias que, co-
nhecendo afinal ologro em que
““cahira, remiu 6 seu erro, pon-
do ponto na questão.
: – ocean
Annuncio
2.º publicação
– PELO Juizo de Direito da
quarta vara da Comarca de
Lisboa e cartorio do Escrivão
Leone, correm editos de trinta
dias que começarão a contar-
se da publicação do segundo
e ultimo annuncio, pelos quaes
a requerimento de Antonio Ma-
ria da Silva Salgado, casado,
morador na Rua de Buenos
Ayres, n.º 84 da Cidade de
Lisboa, ficam citadas as pes-
soas mcertas que se julguem
com direito a contestarem a
justificação qíte o mesmo re-
querente promove com citação
do Ministerio Pubhco, para o
fim delle ser julgado unico e
universal herdeiro do rema-
nescente da herança de Maria
Ricarda, fallecida em 25 de
Novembro de 1894, com tes-
tamento publico lavrado nas
notas do Tabelião Scola, d’a-
quella Cidade, em 13 de Ju-
nho do mesmo anno, a qual
era, filha de paes incognitos e
foi baptisadaem Pedrogam Pe-
queno, Veste Concelho e Co-
marca da Certã, quefalleceu na
casa n.º 96 da Rua dos Praze-
res, freguezia de Santa Izabel,
da mesma Cidade; podendo às-
meros 19167 e34299, d’assen-
Justificante. À citação edital
aci caaroõrs
sim fazer averbar em seu no-
me 1:6003000 reis nominaes
d’inscripcções assentamento
da Jnuta de Credito Publico,
como remanescente do legado
de 4:0008000 reis nominaes dº
inscripções da mesma que foi
deixado por aquella Maria Ri-
carda, por disposição testa-
mentaria de seu antigo patrão
Sehastião José Ferreira Mon-,
teiro, cujo legado a fallecida
Maria Ricarda, não chegou a
receber, mas para ella foram
destinadas asinscripções seguim
tes:—(4) Uma de cem mil reis
n.º 126796 d’assentamento; (b)
Uma de um conto de reis, nu-
tamento; (2) Nove de cem mil
reis, numeros 57060 a 57062
e 58027 a 58082, de coupons;
(d) Umas de quinhentos mil
reis, numeros 15138 e 15238.
D’este legado dispoz contudo
a perdita Maria Ricarda, de
dois contos e quatrocentos mil
reis à saber: —À favor de An-
toniaLeopoldina de Sousa Sal-
gado, filha-do dito justificante,
um conto de reis. —A favor de
Anna Marie, quinhentos mil
reis. —A feovor de Carolina
Duarte Santos, quatrocentos
mil reis. —A favor de Romão
Allonso, quinhentos mil reis. —
E o restante de um conto e
seis cerfitos mil reis, constitue
o-rtemanescerte, cm favor do
hade ser acensada na segunda
audiencia-da Comarca de Lis-
boa; que hade ter Ingar depois
de findo o praso dos tditos se-
gundo a publicação dos an-
nuncios nos jornaes de Lisboa;
e n’essa audiencia se hão de
marcar mais tres para 08 in-
certos impugnarem, querendo,
a justificação de que se tracta,
cu deduzirem sua habilitação
nos termos do artigo 595 e
597 do Coc.º do Proc” Cimi,
sob pena de revelia.
O presente é passado em
virtude duma carta precato-
via para a afixação edital, a
requerimento do justificante e
dirigida à este Juizo Ge Ditei-
to.
Certã 8 de Fevereiro de
1899. ;
O Escrivão do quarto oficio
José Antonio de Moura
Verifiquei
Ehrhardt
ANNUNCIO
2.º publicação
PELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã e cartorio
do quarto officio, nos autos dº
inventario de menores por obi-
to de Flormda de Jesus, do
Chão da Cavada, em que é in-
ventariante José Luiz, casado,
do Ribeiro do Grou, correm
editos de trinta dias a contar
da segunda e ultima publica-
ção do amiuncio respectivo no
DIARIO DO GOVERNO, ci-
– ECHO DA BEIRA
da, Joaquina Nunes, ausente
em parte incerta, nos termos €
para os cffeitos do mt.” 696
$$ 3.º e 4ºº do Cod. do Proc:
Cívil. :
Certã 7 de Fevereiro de
1899,
O Escrivão,
José Antonio de Moura
Verifiquei
Erhardt
ANNÚNCIO
2.* publicação
PELO Juizo de Direito da,
comarca da Certã e cartorio |
do escrivão do quarto officio,
correm editos de trinta dias,
contados da segunda publica-
ção d’este annuncio no «Dia-
rio do Governo», citando o
manctebo Manoel Antunes, na-jé
tural do logar de Azinheira,
freguesia de Oleiros, filho de É
Hylario. Antunes e Jacintha |
Antunes, refractario ao servi-
ço do exercito e ausente em
parte incerta, para em dez dias
posteriores ao praso dos editos
entrar nos cofres publicos com
a quantia de 3008000 reis, ou
nomear bens suficientes à pe-
nhora, sob pena de findo o de-
cendio, de se devolvet a nome-
ação 4 fazenda nacional exe-
qvente.
Certã,
1399.
8 de Fevereiro de
O Escrivão
José Antonio de Moura
Verifiquei
Ebrhardt
esnnuncio
2.º publicação
é 4/0 diacinco de Março
proximo, por onse horas da ma-
nhã, á porta do Tribunal Judi-
cial desta comarca,—por vir-
tnde da execução que o digno
Magistrado do Minísterio Pu-
blico d’esta comarca move
contra o refractario Joaquim,
filho de José Rodrigues e de
Maria Esideria, de Sernache do
Bom Jaráim, para pagamento
da quantia de 2508000 reis,
civida no Estado, se hade pro-
ceder à venda e arrematação
em hasta publica, pelo maior
lanço que se oflerecer sobre os
seus respectivos valores, dos
predios segintes:
Uma terra de cultura no
Ribeiro do Pereiro, no valor
de 305000 reis.
Uma terra com oliveiras é
mais arvores e uma casa com
eirado no Casal do Bulle, no
valor de 369000 reis.
Uma terra de cultura com
sobreiros e matto, sita á Se-
nhora do Desterro; em 605000
reis. a
São citados qiiniesquer cre-
dores incertos que sé juiguem
com direito às propriedades do
tando o marido da mventaria-
executado, ou ao séfi produeto
£
Daniel
ERRA jato
Assucar
Refinado K.º 280
Branco 1.º « 240
o «Za 260
Amarello 1.º « 250
E
é
NS er e vão
p Caiãd 1.º « 270
E Arroz
dê Inglez fito E.º 150
» «q abaixo e 140 e 130
É Naciónal finó « 140
y « bom« 15
Ras 1
à Carolino 1.2 « 170
Café
Sem rival 1.º escolha para 400,
Afferetemao publico a seguinte tabella de
preços dos principaes generos de mercearia
do seu estabelecimento:
pa EMEA
CACHENCAOAUEICAXEOCDIO OCALD OSAPNE (Ega BOX DL PXARE a
avares
& dMartins
chá
Derde 19600 reis o K.º ao m.º to
fino. 5
Manteiga
Ingleza 1.º K.º 15200
Abaixo mt.º boa BOO
Sabão
Mescla, rosa e azul 1.º K.º 150 SH
e 180 4 y
Amendôa mt.”
co K.º 110
Vinho do Portó
bom e aromati-
ge 500, 800, 70U e 800.
Desdo 280 a garrafa garantido ]
seda, mercearia,
gj e muitos outros artigos etc.
Ma
&
TA cuca Ra Rep Ze Das Sp
ENADE ferem GS
ng
ETTA CLA dei
dade deduzi
tos, querendo.
Certã 4de Fevereiro de 1899
OQ Escrivão do 4.º ofh.º
José Antonio de Moura
Verifiquei
Ebrha dt
,
dinnuncio
1.º publicação
PELO Juizo de Direito da
comaíca da Certã, escrivão
Gonçalves, e tia execução por
cxstas é sellos e multa que o
Ministerio Publico move contra
o executado Ambrosio, filho de
Margarida Antonio, natural do
logar e freguesia do Figueiredo
desta comarca, actualmente
ausente em parte incerta, cor-
rem editos de trinta dias, que
começarão a correr no dia em
que se publicar o anniuncio no
«Diario do Ghoverno»;citando o
DE nais
rem seus direl-
mencionado executado para no
praso de 10 dias; acontar findo
aquelle decenidio, pagar no car-
é 1 +19 “q
torio do alludido escrivão a
. Ê A . e é dE
quantia de 24:022 reis, Impor-
tancia das custas, sellos emita
em que foi condemnado hos au-
tos de policia corveceional pelo
crime deinfracção das leis do
recrutamento militar: ou para
dentro do mesmo praso nomear
4 penhora bens suficientes pá-
ra-esse pagamento, sob pena de
revelia:
Certã 81 de dezembro de
1898.
E eu Francisco Cesar Gonçal-
1-0 das
Estabelecimento de fazendas d’algudão, lã, linho e RE
ferragens, quinquelherias e iniudezas, ENE
;
; É fatacos nacionaes e estrangeiros, bebidas, chapeus para tl;
so cabeça, cabedaes, solla, guardasoes deseda, setime algodão sy
Encarrega-se de quaesquer confecções em Lisboa, de dy
£i chapeus, vestidos, mantiletes etc. À
[ves, escrivão O subscrevi. :
Verifiquei
Almeida Ribeiro
annuncio
1.º publicação
NO dia vinte e seis do cor-
rehte mez dé Fevereiro por on-
ge horas manhã, á porta do
Tribunal Judicial desta co:
marca, por virtude da execu-
ção que o Digno Magistrado
do Ministerio Publico, como
representante da Fazenda Na-
cional, move contra o refracta-
rio José, filho de Manoel da
Costa e de-Anna Maria, do lo-
gar do Valle da Gallega, fre-
iguesia de Pedrogam Pequeno;
se ha de arrematar em hasta
publica pelo maior lanço cbti-
do sobre a quantia do setenta
mil reis preço porque Yao á
praça;==Uma terra de semea-
dura com agua, com oliveiras,
videiras, castanheiros, sobreiros
e testadas de mattosita 4 Fon-
te Maria Maia, limites do Val-
le dá Gillega, que foi avaliada
na quantia de cento e quáren-
ta mil reis: Pelo presente são
citados quaesquer credores in-
certos, nos termos legaes.
Certã 20 de Fevereiro de 1899.
O Escrivão
Antônio Joaquim Simões Da- |
vid agp
Verifiquei a exacfidão
O Juiz de Direito substitutó
| Ebrhardtrdt@@@ 1 @@@
ECHO DA BSIRÃ o o
TP erapenaBEn pen
e o 10 folhas com 15 ay
) SPoravuras por mezGi
Ross Be B Bea
Bor ente COP
Wy 9 iulhase 3 gravu o R
SA ras por semana So q
[5 o REscEn
D
ADDEPER D’ENNE
GRANDE ROMANCE D’AVENTURAS E DE LAGRIMAS
ILLUSTRADO COM 200 GRAVURAS DE MEYER
| | BloBdo
BRINDES A TODOS OS SERES. ASSIG VANTES o PA ads É
emocionante dos romances até hoje publicados poresta empreza! Entrecho digno do auctor famoso. de As Buas Orphãs e da Conspiradora da Linda de
peripecias extraordinarias. Grande drama de amor e de ciumé, de abnegação e de heroismo! Luctas terriveis com à natureza e com es ho-
accendeudo enthusiasmos pela sua coragem, arrancando lagrimas pelos seus infor
+ Wagagtay
E !
= CORS. £
RR Eloa iss AC alache É
SB pSaeds
O mais trágico
Chamonoix e “da Martyr. Aventuras e tas, E
mens atravez de paizes longiauos e mysteriosos! Uma figura admiravel de mulher conduz a acção!
“tunios! Desfecho surprehendente?
Duzentos mil prospectos ilustrados distribuidos grátis.
SE PR EE F GER CRESER Kg!
Estão im pressas a: primeiras folhas da obra. Recebem-se desde já assignaturas na livra
ria editora ANTIGA CASA BERTRAND-—José Bastos— 73, R. Garrett, Tô, Lisboa.
BESAsananananan
— VERISSIMO DA
CARRO
José Alexandre da Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com parelha, cu-
Jos serviço para qualquer loea- |
lidade, entrê Thomar e Certã |
faz por preços commodos. |
LOJA DO POVO
de .
Albano R. M. Ferreira—ÇERTÃ
Someis
No acto da entrega
SILVA
| SETMATE
Sernache do Bom Jardim
DIRECTORA
No acto da entrega
ALICE DEZATHAYDE |
Jornal das familias ] Publicação semanal
Por contracto feito em Paris, sairá todas as «segundas-feiras» a MO
DA ILLUSTRADA contendo em magníficas gravuras a preto e colori-
das, todas as novidades em chapéos, toilettes, bordados, phantasias»
confeeçõãs, tanto para senhoras como para ereancas. «Moldes cortados,
| tamanho natural. Alternadamente A MODA ILLUSTRADA distribue ,
moldes traçados e folha: de bordados de todos os feitios, acompanhados g
“das respectivas descripções. Conterá uma «revista da moda» onde leiam
a das. Fatos de 75000, 88000,98000, 108000, 118000,
128000 até 208000 reis.
as semanas indicará aos seus leitores, os factos mais importantes que se
derem durante aquelle espaço de tempo, e que se relacionem com esse é
DESC aa aerea
agna Acidula da foz da Grrtã
ps
Participa aos seus numerosos freguezes que tem
um grande e variado sortimento de fazendas de
“grande novidade para a estação de inverno,
O feitio dos fatos são executados pelo systhema
mais rmoderno, responsabilisando-se pelo bom acaba-
mento das obras, promptidão e qualidade das fazen-
Chitas baratas de 80 rs. q eova-
do a 60 réis.
Assucar de 1.º, kilo 280 réis.
Dito de 2.º, 270 reis.
Dito n.º 3 260 reis,
Este estabelecimento tem actual-
mente um variado sortimento de
casemiras, flanellas de lã para vese
tidos de Senhora, litas de algodão,
brocados, armuros, chitas, castelle-
tasjcotins, paninhos, panos bran-
| titulo, «Correspondencia:» Secgio destinada a responder a todas as pes-
s0as que se dirijam 4 MODA ILLUSTRADA sobre assumptos de inte-
Tesse apropriado. «Methodo de córte:» Maneira de tirar medidas, cor-
| tar e fazer vestidos. «Flores artificiaes:» Methodo que ensina a fazel-as
| de todas as qualidades. «Artigos diversos», sobre assumptos de interesse
dos casados, da habitação, ete. aRe-
8
a
a
sa
a
É
sa
so
E
a
n
5a
E
| feminino. «Hlygiene» das creanças,
| ceitas» necessarias a todas as familias, ete., etc. «Segredos do toucador,
Modelos de cartas. «Doces:»
samentos, proverbios,
fica sendo o «melhor e
meus artigos torna-se,
| ANNO.—52 numeros com 1:800
90 gravuras em preto e coloridas,
6 moldes cortados, tamanho natu-
al, 26 moldes traçados ou borda-
08, 253500, ul Fi
TRIMESTRE. —13/nomeros com
O gravuras em preto e coloridas,
à moldes cortados, tamanho natn-
|, 13 folhas de moldes
u bordados, 14300.
B moldes traçados ou de bordados.
Iagemírega. si LDO réis ; Na entrega… 80 réis…
mtiga Casa Bertrand—JOSI BASTOS -—Rua Garrett, Lisboa) Gi
Cozinha de Kneipp, uma receita por semana, «Secretarios das familias: »
Receitas desonhecidas e “experimentadas
«A sciencia em familia: Cnriosas experiencias de physica e de chimica.
acompanhadas de gravuras ulucidativas, .
prias para creanças, assim como uma diversidade de «jogos infantis. A
secção litteraria» constará de romances,
charadas e renygmas. A MODA
o mais barato» jornal de modas que se publica
tem Paris na lingua portugueza e pela clareza, utilidade e variedade dos
Andispensavel em todas as casas de familia
A MODA ILLUSTRADA publicará por anno 52 numeros de 8 pa
ginas, com 32 columnas, em grande formato, 1:800 . gravuras em preto
coloridas, 52 moldes cortadas, tamanho natural; 52
raçados alternados com bordados e será remettida franca de porte.
* BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES. Em cada trimestre, um
umero com 8 paginas cheias de figurinos de roupa branca.
1* edição « CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA 2: edição
SEMESTRE. 26 numeros cem |,
traçados.
faceis de realisar em casa, pro
contos, historiis, poesias, pen-
ILLUSTRADA
folhas de moldes
ANNO, — 52 numeros com 1:890
gravuras em preto e colorida, a
moldes cortados, tamanho natu
43000.
SEMESTRE. —26 numeros com
900 gravuras; em preto, é color
das, 26 moldes cortades em tama-
nho natural, 28100.
TRIMESTRE.-—-13 numeros com
450 gravuras em preto, e colori-
das, 13 moldes cortados em tama-
LISBOA, PORTO E COIMBRA
Um numero contendo 30 gravu-
s em’prete e Soloridas, um mol-
cortado, tamanho natural, folha cortado,
nho natural, 15100
Um numero contendo 30 gravu
ras em preto e coloridas um mold
tamanho natural.
ctante» e assim s ex
seguintes doenças.
de estomago, Diabetes,
ções, Syphilis e mas inflamações em )
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel, quer pura quer mais
turada com vinho. Preço, incluindo a garrafa,
A” venda nas principres pharmacias e drogarias, e nos
Bepositos-— Porto, rua de Santo Antonio,
aria. E. Figueiredo & €.º;
macia Simões P’Oliveira
Pinheiro
imbra drog;
Apprevada? pela junta consultiva de saude pnubrica e au
medalha de prata nas exposi-