Certaginense nº86 28-05-1891

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Administrador

Alnase) Antonis Erill

EDIRECTOR
fonquim Martins Grillo

Editor responsavel

&
ê

1ilovio Si Jranco

ASSIGNATURAS
: . 60
avulso. .. 40— Braxzil, anno…55000 Africa,
anno. …25000 Fóra da Ceriã acresce a despeza da )

Anno … 13200=Semestre .”
Numero

eobrança,

Toada & correspondenvtia, dirigida à redaeção.

O:=”Trimestre. .. .300

tsdl —

FOLHA IMPARCIAL

Í :
iNo corpo do jorfial

REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA

‘Repetições;, cada Jinha

PUBLICAÇÕES $ í
; úuida linha ou espaço de linha. . .80
TEÍ&:Á;:]]IUIC%UB, eada jinha ou espaço de linha, 40 reis

ou espaço de linha 20 reis==

iAnnuncíos permanentes, preçgo convenciotial, O ars
Travessa Sires, N 16 2 – CÂRTA asifnantes teem o abatimento de 25 pc

CERTÃÀÃ

$obre os rínzas
DO

SR ELIAS GARCIA

1 Muito calculadamente defini
o jornalista, o professor e o ora-
« dor, deixando de parte o ho-
mem político, que, foi o que
mais .evidenciou -o sr. Elias
Garcia no seio da tansisse indí-
gena, se bem que não póde ser
— conaiderado um verdadeiro po-
l]itico no bom e completo senti-
do d’esta palavra. EÉsse ponto,
» que é o prineipal, fica para cer
ãiscutido exactamente na altu-
ra que lhe compete. :
. E como para determinar o
– wvalor e a influencia d’um livro,
. d’um escriptor, d’im jornalista,
dvm pohtico, etc, é condição
indispensavel estudar o meio e
as circumstancias em que se
produziu o livro, e em que se
exercitou a actividade intelle-
etual do homem; eu, que em-
bora não tenha o firma propo-
sito de fazer uma profunda ana-
lyse da obra do sr. Garcia por-
que não tenho tempo para isso;
não posso comtudo eximir-me
a traçar de relance- um ligel
rissimo esboço do mein em que
se encontrou o sr. Grareia, no
seio do partido republicano.

E taço-o hoje com tanto des?f
sombro e dignidade ceimo o fiz
ha annos n’uma folha que eu
politicamente dirigia e redigia,
a SENTINELLA DA ERON-
TEIRA, quando, acompanhan-
do um meu particular anigo e
talentoso jornalista, redactor do
POYO DE AVEIRO, 6 sr.
Franeisco Mannel Homem
Christo, atacavoamos s elefes
republicanos, n’mma campanha
tenuz e fermidavel, pelos, seus
*Srros deploraveis.

*

Data de 1880, isto é, desde
o centenario de Camões, à
constituição definitiva é regu-
lar do partido republicano. Até
então tinha bavido uma ou ou-
tra tentativa para formar um
Ppartido, mas o mais que se lo-
Brava fazer foi um grupo mais
ou menos numeroso, que Por
seu turno se subdividira. Ums
despeitados, outros crentes Sin-
ceros, outros por especulnç?m,
cuidando talvez que n Republi-
ex cairia ahi de um dia pari o

uutro como o maniá no desarto,
eis do que se compunha à frac-
ção republicana,

Porém, depois da grande
festa camoneana, onde o espiri-
to nacional se mamfestara de
um modo tão eloquente que fez
ecco no estrangeiro, o grupo
republicano engrossa considera.
velmente, s a brevissimo espa-
ço assume as proporções de par-
tido respeitavel pelo numero
dos seus adeptos e das intelli-
gencias com que podia contar.

Neste periodo d’elfervescen-
cia, veiu tambein a febre do
elubiamo, a praga mais dam-
ninha e terrivel que podia ter
entrada no seio do partido re-
publicano. À mania de fundar
elubs estava então em moda.
Cada asno que dispozesse da
condescendencia de uma ou
duas duzias de amíigos, julga-
va-se no direito de lhes tribu:
tar as algibeiras, fundando . um
club na sua freguezia, e lá obri-
gava osses amigos a captarem
socios para o novo conventi-
culo, que era chrismado com
o nome de um qualquer perso-
nagem historico, que provavel-
mente nunca em sua vida pen-
sara na republica, D’esta sorte
e n’um praso relativamente enr-
to, Lisboa estiva minada de
centros republicanos. Era uma
verdadeira praga, aonde pulu-
lavam os insignificantes, os to-
los, o8 vaidosos e 08 ignorantes
Cada corrilhosinho d’aquelles
era uma praça insxpongnavel
oude a aspeira adquiria foros
de moeda corrente, a intriga-
lhada fervia, e os pedaços d’as-
nos procuravam por todus o3s
meios pôr-se em ervidencia, e
suplantar oº homens honestos «
de verdadeiro valor que por á
havin.

Cuada jagodes que se julgava
com a lingua sufficientemente
desprendida e com o atrevi
mento bastante para dizer, em
publico e razo, quantas parvol-
ces, lhe, seuwdissem á mioleira
diota e repleta de minhocas,
tratava logo de ver se o ele-
giam presidente da. assembiéia
geral, on dos corpos gerentes,
oude coisa que o valosse. E
então é que era vel.os a move-
rem à intriguese velhaca e al
vaz para lograrem o fim que
desejavam. Observal-oa depois
n’uma noite de assembléia ge-
18l ou n’uma sessão solemne
era, como diria o s8r Latino
Coolho, «ver Napoleão em Aus-
terlitzas. À asneira brotava en-
tão bravia espontanea e torren-
tosa, sem conta, peso nem mo-

dida.

COLLAR DE PEROLAS

G sa
d Mat e

Anda ver este sol

Ou! que vida que

—Olha o sol que

Vou na
Vou

ao longo

Al não te hei de

a filho.

— F Filha, filha, que linda alvorada

a nascer:

Ha tres dias que gemes. deitada,
Mas já hoje sorris de prazer.

— ON! que sonhos d’encantos divinoa!
Tudo em roda luzia em fulgor,

E mil anjos cantavam seus hymnos
Em jardins d’açucenas em flor.

Era longe dos olhos humanos,
N’uma terra mui longe d’aqui…
Oh! que mundo tão livre d’enganos!

n’elle vivi!

oc

tão bello se esconde

Naús montanhas sombrias d’abm…
Tão calada. tão triste! responde,

ô ;
Que tens tu, minha filha, men bem?

ttria d’eternos amores,
ditosa viver,
Mas, no sei de mundos melitores,

a meu lado já ver!

Eis um anjo que desce 08 espaços,.. .

Que harmonias! Que brilho sem fim! &
Mãe, ol mãe, dú-me ainda’ 0s teus braços. ..
Já não soffro, ão choves por mim.

Soares de Paasos

Aijnda agora me lembro d’u-
ma d’sssas memoraveis sessões
em que ouvi a um dos taes
id’iotas, que se fulgara com fo-
TOUS de Olªildur, prí)f«’l’ir, no meill
d’um infernal chorrilho de babu-
seiras sobre republica, estas
tremendissimas e monstruonsas
calinadas:

«Meus xinhores! ÀA monats |
chia é aquelia cadella desden-
tada e estaimada que &o canto
d’uma rua roe um 6xo0, e ainda
axim atira uma dentada no
transeunte que paxa! Xim,
meus xinhores, a monarehia é
uma magera que manda fugilar
as multidões inermes nos cam-
pos de batalha! Xim, meus xi-
nhores, a ebuluxão é tm ceada-
ber morto n’uma bitrine a con-
templar as multidões que pa-
xam!»

Peço licença ao leitor para
não “continuar a transcripeão,
porque estou a velo extrebu-
char em terriveis convulsões

estallar do eós das snas cealças,
e receio afinal que lhe sobre-
venha um ataque apopletico. E
eu; francamente; não tenho o
minino descjo de matar not
guem. Paru o leitor acabar de
se escangalhar n rir, bastava
que en lhe disesse que uma
bra parte – do anditorio cobria
cada período com uma forte
sulva de palmas.

*
* *

Com defensores desta or-
dem, e d’outros que não va-
ham muito mais; a8 idéias re-
publicanas, estavaimr bem servi-
das, lá 15890 não. soffre duvida;
e no rei, o mais que lhe com-
petia fazer era gatear solida-
mente o throno, se o nãs que-
ria ver ir por agua abaixo,
quando menos o cuidasse.

Clãro está que no meio d’es-

de riso; vejo em prespectiva o

tes cogumelos sempre appare-

cia um óu outro individuo de’

valor, que sabia abrir a boca;
aonde tinhi a cara e aonde
punha os pés. Esses, porém,
ceram em menor numero; e abs-
tinham-se o mais possivel de
se cvidenciar, no que não fa-
ziim mal. Comprehende-se tam-
bem, que entre tahto campana:
riosinho, sempre havia de ba-
*ver alguma coisa comn geito. E
de facto, fundou-se o club Fer-
nundez Thomas com intuito
muito louvavel, qual era o de
ministrar aos filhos, o pupilos
dos seus associados à ilistruc-
ção primaria elementar, o ensi-
nºo para exames d’admissão aos
lyceus, a instrueção primaria
complementar, francez, portu-
tuguez, dezenho, ete.. Pois ahi
mesmo esfervilhava a rivalidade,
a emulação, a chicana; a intri-
ga, a pose é a toleima, a ponto
de se desgostarem os eleinentos
de maior valor e que mais se
haviam sacrificado com o traba-
lho ecom o dinheiro, como
aconteceu com um dos membros
muais respeitaveis d’aquella ag.
gremiação, e meu amigo; e illus-
tre medico dr, Castello-Branco
Sarajs ds

Este cavalhiro, que ac funs
dar a «Associação Escolar Fer-
nandes Thomaz», tanto se ess
forçara por tornal-a uma éasa
Tensino de primeita ordem,
chegando a mandar vir de Pa-
ris, 4 sua custa, os cartões de
lições de coitas, quadros; e
emfim todos os apetrechos
e scolares que exigem as es-
colas modernas, viu-se afinal
obrigado a retrabír-se é 2 nem
mesmo apparecer nas aulas.

Eu, que por fim fui chamado
A reger a aula de portuguez e
d’ensino complementar, sou tes-
temunha dos desgostos que el-
le soffria em silencio.

E por hoje fico por aqui, Até
Á semara.

Abhíilio Bavid.

T DA DD ARIO<DOBa ——

Corpus Christi

Deve celebrar-se hoje naá egre-

ja parochial d’esta freguezia a

testa de «Corpus Cristis.

nn 8 R A TS É Pa —
TInspecção

Bealisou-se no domingo, 24

do corrente, & inspeeção dos
reservistas.
Eistada

Esteve ésta semana n’esfta vil-

la 0 sr. Barão d’Alvalazere e 7

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Doença

Tem estado bastante incom-
modado de saude o nósso am
go João Raphael Baptista:

Promptas melhorus.

*

Está tambem bastantemeom-?,

” modado do saude o ér. Jorquim
de Castro Macedo, do Cabeçu-
do.

Desejamos-lhes promptas me-

“loras.

— —H

“ Abalo de terra

Na terça feira, pelas,11 ho-
iras da. noite, sentiu-se n
villa um ligeiro sbalo de te

Desasire

— Um soliado d’infanteria t1,
—que fazia puarte da escola que
Aevia “conduzir os presos :que
iam de Pedrogam Grande para
.a «Penitenciaria de , Lishoa, na
Gecasjão, de carregar, à arma
esta . disparon-se-lhe indo. ferir
smortalmente o “caimarada da

“fvente. ; :

ammcmasma E SMA TER —n
Novo ministerio

Á ,
Está organisado .e novo
‘ministerio, pela seguinte fór-
ma:
Presidenciáà e guerra—
João Chrisostomo, :
Reino’ e intrino naã ius-
“*trucção publica—4Lopo Vaz.
“Fazenda — Marianhno de
Carvalho. E
. Marinha-——ulto 1de Vi
” odhena.soo S RsA

.’Júgrfíqija-_—ªámes é Car-
valho. –
Obras publicas— Franc

“Castello Branco. — !

UIras,

Noticias recebidas de &. Sal-
vadór do Congo mostram que
» missio catholica portuguera;

“Llie&sbelecida, continha seguin-

o s fecúndos, exemplos que
ram legados / peloillustre

missionario Barroso, seú antigo
stperiár, , bem servindo ussim,
bem meorecendo da patria e
da e

balho, mettendo algumas offici-
nsa, dirigindo ênsaios eobre
cuitivo das terras, e pretenden-
ilo melhorar a producção agri-
ula, procurando até novas cul-
à missão não descura
tambem a sua alta inflencia
mmoral e civilisadora, não «ó le-
vantando e defendendo o nonme
portugues, fazendo por annllar
a5 intrigas dos nassos iniciigos,
mas amda instrundo & aconse-
ihando ox indigenas, bom como
tratando de os havinoniaar nas
suas desavenças e querellas. Co-
mo exemplo d’esta benexols
acção relataremos o seguinte
fuacto:

Constando ao missionario, d.
Pinto d’Albnquerque, actual su-
períor / da missão, que umaá fa-
jorita do regulo era actcusada
e manter relações não illicitas
om um filho d’este, pelo que
os dois tinham . asido condemnoa-
Hos à morte, correu aquelio
missionario ao lugar de súppli-
cio, onda,. não obstante a/ sua
presteza, encontrou já a mulher
com as carnes retalhadaa e des-
Fsilevida, e a elle aguardando a
hora da =xecucko: na preseaça
le tão .afflictivo) espectaculo,
|conseguin 0/ nossó missiónario,

a força de instancias, abrandar
e serenar a exasparação do re-

anlo, arrancando os desventura-.
Hlos a uma morte certa e an-
uatiosa, í

Gbtido & / perdão.dos dois,

NO CONGO $

são, unde, depois de pensadas
S oreEntoA, SSSA
as eridas á mu IGE, exoivria
ram ambos a seguirenm;ços prin:
tipios da moral christã. j

E’ um adlo digno dos
tlogios. e dne não
deve ser olvidado pelo go*
verno p(li’ÉL I’i.’GOl.?lPCnsa’x’ o

7
a

gno sacerdote pela ma-
neira como soube. . cumprir
ALSHA o.

orcgulhamo-nos por
tão virtuosa acção ser pra-
ticada por um nosso patri-
cio, “e:êenviamos-the um
UL o (.ªe l]lâl) e hU nn HÉH;L!’»’J
ABCN EX DAS, .0 /6 dr.
Antonio. d’Albugquerqãe
Mesquita e Castro;

ata

BDA SE MN FÍ
Epctémia
Na Varzen dos Cavalleiros,
d’este .concelho; -t-renorme–à
mortandade motivada pela epe:
difaia / das bexigas.

o ASENE o
DOENÇA

Está bastante incommo-
dado de, saude o nosso par-
ticular amigo o st. José
Alves Correia, do Cabeçu-
da. : ; :
Promptas melhoras é o
que sinceramernte lhe dleser

Jamos

Casamento

1 Ligaram-se palos loços ma-
trimóniaes, na Custanheira do
Fera, o sr. dr. Alfredo / Paes
Jorreia “Tellen e » ex ” g
D.glfaría da Soledade Correiá.

EM VAADIE SRA RA PSB NAA TNAA NUA SRA

4 E NEA am E
3) trtatemiia CeBauns

FPendo poresteio dá ena ETO.
v a rashodldaoanaãão existen,
cia de Deus é uma A’essas eu
iues verdade
de m_’.’ri:ida’a
rvevoluções niovka podido apa:
gur tutalmente 1io áimago dos
Ppovos; dessas verdades
sem as quaes & eciencia ba-
Qquesria € « Biimanidade se des-
penharia inevitavelmente — em
um lôbrego abyeno dinfelicida”
los; uma d’estãs verdades, en
im;, que, qual esplenficute )
Pião, teem sempre Wum
o homem, atraves de todas àas
suas Yiciasitndes, “para, desem-
baraçado-e feliz, caminhar ávan-
te embahilo pelas mais conto-
ladoras espéranças L.no

Contrá’ talvardade,) porém,
a primeira na ardemuontologica
é assaz demenstrada pelos inais
abalizados, stalentoa tanto anti-
£oicomo modernos; hão, surgi-
do .para & contertar alguns .vo-
rypheua da, impiedade que. por
ahinse, afainam insolentementé
em forjar baldadoa.. esenviliosos
sophismas, (arrevessando, , como
incendido -voulcão, 1as mais inf-
Mmas,: escórias,. vflênsivas. para
Deus, e injuriosas ,para,os , ho-
1ntns. J í

Mas para rebatermos as suas
pretenciosas , tentativas. não é
mister, embrenhar-nos em Jon-
gas lucubrações; olhemos ape-
nas, para 0, soberbo espectaculo
da natureza.e. Deus, se nos pá-
tenteará uitidamente na belleza
arrebatadora da mesma, , |
E Ne
jando d’azul: claro, esplendoro-
30 e magnifico .com .03 seus .as-

gustas e su

o condensado pó

uma

nos o firmamento,, ta

tros, qual formoso manto,. pri-f
morosamente tecido é recamado,

 

Ditamos é obdetido por nreios
resulares tende para seus fins?
ULomo se sustefa Kssim e se não
(‘hl_)Ef(l] em Blllªã C’YF]“H’]&S revyvo-
lnções, “essa imusasidade de
slhibos que pairam wobre nossas
caboçane! Quéem produzirá o
equilibrio de. suas forças attra-
ctlivas e Feptlairas: quem a / di-
versidade admivavel das esta-
CõESL quem, alfito, é a fonte e
o centro de toda a ordem?4.

Só à sabedoria e à intelli
gencia d’um ente súpremo, por-
quanto tal ordem não é essen-
cial à materia visto que à po-
demos conceber-canoticantente,
aem forças e sem vida

À vordado dá’ existencia di-
vina mais se impões e insinka
do que se demiónstra. E’ que *
sem Dens nada se explicaice
sm explicação alherga-se, em
nós o desespero—o maior dos
fingellos hamanos; ecm . Deus,
ao contrario, tudo 1se- exxplica, o
maior mysteriô te -descortina e
o bomem, seguro & tranquillo
em sua consciencia — poda-tri-
lhar affoito as. cscgb;pggªãdel
da Vida; e sento reportemo.
nos, por instantes, aos primei-
ros versiculos dá Biblia, d’esse,
livro incomparavel .eujos Jamps-
Jos se teem reflectido nos mais
pungoentes “genios, d’esse: divro
cujó puro necterde sua dontri-
na tem’ haurido /ns. /mais, assi-
gnaladas notabilidades scientifi-
cas de todos 08 tempos: ‘ Eis
shi Deus, na sublime “exprós-
são de Moysês, aíte o porten-. |
toso apjurató “da ‘”creaçã
A sua voz . formám-se’ maúndos
e 05 mundos começama de rolar
no espáço é todos em “orbi

inigietoea

seu rei —o homem!

— FOLHETIM

DOIS COMPADRES

1. — Parabens, compadre, pelo
feliz, parto da senhora comadre.
— Obrigado, compadre,
— Então, menino ouimenina?
— Um menino, Í
— Tanto melhor. E’ um gran-
* tnde auxiliar que o compadre tem
nos seus trabalhos do. campo:

—Não o quero dedicar á
agricultura. Desejo dar a0 meu
filho uma profissão, d’onde pos-

sa tirar um razoavel rendimen-
to, que lhe assegure uma exis-
tencia feliz..

—Então dedique-o à medi-
cina. : ;

—Não gosto da medicinao,
porque é uma scelencia de que
todos sabem, menos os medicos.
Uma «boa viainha» vale por
cem medicos, som lhe ser pre
ciso apalpar o corpo d’uma pes-
so0a, nem escutar-lhe o corseão,
Remedio ensinado — pela winha
visinha Raymunda, é
que se tira da massa»,

—Mande:o aprendar leis,

. —Tambem rão., Depois. do
decreto dos tabacos e da forma-
tura do Fernandes, em, Pader-
ue, não quiz que me fallassem
inuis de leis.

1— Faça do pequeno nm — pa-
dre. é forméto éêm tieuligia,

«esbollo:

cia de que todos entendem.

fPrecisa um rapar de tres ‘ an

nos para satker fazer sapatos,
do meanto tempo para aprender
a sopilhar madeira, mas de theo-
lngia todos sabem sem a ter es-
rudado., Entre’o compadre n’uma
venda é verá que quaiquer, de
copo ta mão, critica os dogmas
e censura o5 mystertos com à
mesnma facilidade com que apan-
hr uma ctoucar.

— ‘essa maneira, não. . sei
que lho diga, compadre. Lem-
bro-me d’uma cousa, que está
arteesnrando o futuro dos que a
estudam.

=0 que €

— Da agronomia.

— Não sel o que isso seja,

—Qvx essa, pois não tem ou-
vido, fallar. da / agronomia, o
z-,’mnpndm,’ que é lavrador?
—-Ah! berm sei! O compadre
quer talvez fallar dos «sddi
cionaes».

—Nãc é isso: fallo d’ouma
sciencia nova, que ensina os
fterrenos quae produzem mais &
melhor. :

—Ísso tambem ex set, e to-
dos. nós sabemors, são os terve-
nofa, que léeyam mais, .eatrume;,
(Já o meu pae e n meu;avô sa-
biam isso, ssm,0o, terem, estuda-
do. j
— Pois, sim, mas 2a agrono.
mia . ensina se a , comhecer a
-;l’mllàmle &a náatureza dos ter-

dos, às epochas úmais proprias
para as somenteiísa, ..

— Não digs mais, com
tudo isso insina o «Lunario
pêtus,

B,
Per-
Talle-mo. d’ontra coush.

—HRealmente /o compadre /é
mau ds eontentar. Quer o com-
padre uma coisa?

Ô que: é?
ao pequeno « profissão do phar-
macgntico ? Olhe que é uma
profissão aue está dando. mui-
to, principalmente em Loulé!

— É porque diz principalmen-
te em Loulé?

—FPela — abundaúcia d’agua.
Uma botica com um poço éum
tkesouro, Um imilligramma , de
remedio, mettido numa pipa
d’ugua, transforma-se n’um to-
nel de libjras! aA t
| — E’ werdado; tem perem um
Inceonventente.

—Quni?o , í e
—E’ 1 uma , profissão, muito
apoquentadora e arriseada. JO

Pharmaceuntico não é dáe mulher;
nem doa filhea, é .só da botica.
Tem de estar eternamente en-
enixilhado na botica;, como o
remedios nas estaotes. Osseus
amigos são os . «formularios» e
0S aregimentos;a 08 seus com-
panheiros a cespatula» e a ba-
lança; 03 seus parentes o almo-
fariz a as seringas, À

— Lembro;me, d’nma , profis-

são que é inuitorendosa e sêm

—Porque não manda ensinar|.

RE due Y esejamos-lhie uma prolonga-idas mais finas pérolas, envol-| Kisabi tudo esclar de ‘h'”eí.

foram conduzidos para a mis fda Jua de mel. vendo este. planeta em que ha-lahi lançadas às bases ‘da scien–
cn aa FE EE EaOo: mee mee ; .
3A 1 oÀ í : $ oh SE : : WE VS [A

Ym theologia? Isão é umafronos, os estrumes mais aúequa-j erandes des; receio que semão gasta o,dinheivro, d’uma

ine não agrade: À
<==Que, me não agrade?
assbDe; cortoz tenho já: apon

tado. algumas,/Je-sem-todaa, o

compadrestem feito o seu repa-

NÓ aBtaR uiItA :

=—Então qual-é a que agora

lhe lembra? ;
—A protissão de militar.
— E’ realmente: bonita;s, mas

o cmn;uur?re bem sabe que: àás

eu quera in de: harmonia com
08 desejos da-sua comadre, Um
militar está, isetipre . snjéeito; a
murrer no campa, da batnlha.

— verdade, no campo sda
honra.e em defeza dá patria,

rOlho; compadre, isso de
honra.e patria são duas moedas
de pequeno enrso, Fodos fallum
da hbonra e todos fsllam da pa-
tria, mas & honra. não passa
d’nma palavra hoje sem sieni
ficação, e da patria está fallan-
do .a . astibscripção nacionals.
e o meu. filho morreaãe no
combate, etr ficava eom a hónra
mas ;inba perdido o meu filho,
Nl’eaàea-w Lempos, em que os ca-
ts embolsam o seu catonismdo
ªl.l.ntº com.as libras da Ytniaga,
não valle 0 trabaiho Eullar da
honra e da patria,

n t-Lembro-me d’uma,
são que- & bella, é sobw.
nada dispendiosa,

— Qual 62

vpiófis-
€ tudo

TAA d f T [
TTÉ, WDA profissão em tt

mães regugna essáo-profissão, e

estampilha, e,que nos enche, o
babúnde; dthheixo.nnlo sh anvl /
—Diga-meo já qual : ella ”, ,
compadre, Estou, a sentir, agus
na bocea. e o
— E’ -a profissão de,
gado publico.
P ASt e sh EE ee
i — Sim, senhor. cn;np_adrb.
philvsophia moderua foi mais
feliz do que a antiga, À procw
ra da pedra philosephal, 1
— Mas; como, é /que,se Fas
um empregado publico? u
— Muito . facilmente. .
crescer o pequeno, não «
de á escolae nem gaste
elle um cetil. – Quando elle : ti
ver 21 annos, requeira um &
prego publico; e está tudo feito-
——Pois mesmo sem saber ler?
im, senhor. :
— não precisa de
tvada? ” &
—Apenas d’nma couse.
—Qual é? É
s—D’um padrinho. Note, p%
Tém;, que é necessario que
padrinho., tenh. influeneia
litica, aliás faltam como un nºº
Eros, como faltam no candida!.
Com . maiores hqbífí(taç_ás e
que já fez sactificios
una certos direitos ndo
x Não: , preciso de mais
o que hai de fazer.

 

@@@ 1 @@@

 

via com à soidéia de Déuan!”

Negae-a o vereis as l“nnse-.

quencias absurdas.
sa
DEUS

Tdéea auguata

De todos tuh, :
te b 0 Qmes n eatasvida
s crime! asmmtui

,’-O pó, das gªntcs
Ao-vento dado,
Não auba apagado
Em tantas mentes!

F Verdade sua ;
: Se ditentabella;”
; E se vevela

Fm tudo, nua.

‘Purtallgl e

Cúrl’ein Netta.

Al;

motwol, meu leitor,
‘séuso de apresentar
Entendi que não devia
Deltn vTez gnzvtllhax’

E uer o 1e1tor se zangue –
TQuer 4é eomtente eommigo
— Não sou homem p’ra dizer
“Que não digo onde (]lª’n_

der der a-g—s ao mesmo pa—
“Ta-tratar das condições,..

m——

* soUsa BKSTOS
id A Ivl ‘l A M
‘VJ.E-É& “do “anno de 1890

oplas, lundunãa :
n fados e.COros

iam

Bm.euezndo Lom o rl-lrn—
UT EQA Aotriz PEPA em ,
eostoume de 1.º Guadraçãdo

LATANM-E AN

A venda no, çqmuotp;_m
bengalleuo do theniro da
Tua dos condeés e nvs Lumqmu

‘ Pedidos al Lmnng] ‘onnlar;
DO, Travessa de S. Domingos,
: caduminis h.agzj.u Adod,
pors Vim, mn»J no
,, Inestoa / tlavcs—m, nA

——Lubua. .
= as_;r,t.,w.ah———

“Cet ís&âga IW’M
‘!º .%?m

dbacaria Ulonsco, 33
ɪãªãw de B. Bedrnio
o º : : T j ,-

on 100

ulh ]L uma nbra. vef.hãvwm: mt extmorâ!nat’“ c’heª.a de
a gâ vwoa arualas banhada por ma Lua E mc mwâum
; do” ‘É”a Lmln Í ds mbhuaçõ

amodinhãs,, o

Wishon, um ta-|o

ÁlLargo do Conda” Batfo F—qnma do Bº(!.ªlºlfªªº do Dºªfº:,[.lnbna

?

DS CONTPANHE! ROs
Lcujmldo Ditepleauz

….. coialmeanta vm EE ttaa

: . Romançe dramatiea de granãe gpensárão

É:r;;:àuct qds te nh

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RRAA maaa

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18 companheiros dd
ta 1, Stipleauçço, Seg
pae, e dquelles: Vi
tragrdinariamente pos
Lapresenta da maior s cao,

«Oa ; companhairos do punhals, e a ob:
plº’m;. 0; svimpathico áucior de tantos romances que Portugal ainda
nhsce,

Núncá’ a ana imavinação audar e br
66fRO nA tsal Rúegção vdioss: a dosLormpanheiros

do porhaloão! varuda, eão fer p imÉiCas d que reve-
llHl um (hd][l& ll“’«l’xfllldf) que” nos LUUIIHOÍÉ e ªi:zªl)ªw

D punhal», eserlp
o Puanson, do YTe
1e desde o prin E guanto vx
31, fão hém pseripto esta é âzmí:m ESTRTO g,pmm% ue

* mais potente de NHWWI:H S

à

h

relau 6ão eMesmente

Condições d’assignatura

Pablicarse-ha em cndernetas’sermanaas ” de 5 folhasi de 8
paginas, ou de 4 folhãs é uma gravura, pelo. tmodicissimo pre-
itçosde, DD réis. . ;

Brinde a tadus oa aasagnantes”

SENHORAS — Um bonito annel,

CAVALHEIROS— Um dos melhorês almanséks para 18
p bella kalendario em chromo, ou um pmto dé faianças,
artões de isita.oom o nome.

A empreza dá 20 . p. à quem se responsabilizar por 10

anmgzxatums
Pedidos à GUiL'[I ERME MELCHIADE
LISBO A— Rifa do Moinho de Étuto, 1, &es–

Os âl*zi e Um guas

TUAGOS E GE;EHEXM
POR *
DE.RVIQ MOCLES

Obra illustrado com bellas gravuras

VERSÃO: DE , ÓSCAR NEY.

G

TE

‘cmmg FERSAS,

8 o pmm .HIª
q’l.lF na

do, pelp op toda a plu—xtaatu a vid em davida
muito superior aos enntos qte existem. trodi tal
A Pois “que – encerra-—-os- mysiulm d. remiviscene do Orinte,
desde a litteratura-da Todis afé aos poemas tetçados hos eonfus
da Ásia, como a llttex“t a persa, Ambc E japont
Em todos os _ç)b.me fonde?OS MIL l’l l“! o
feito disua appamgan, Mumerosas ed’ ições sê em E
em resumido espaço de tempo. :
CONI )Ifªí)L*— DA A% :[»,«

ML;;MÚ)AX E A

Duis Eol.lzua, por samaria,, de &
– paginas/em’8.º? grande, al
ferumhq com be]iaq iltistra-
g,õea págas ,no, acto da em ô uitida, pifimento sadi-
EA DO réis | antado to :u s

EMPREã-A TODITORA DO MESTREPOR ÚLÍ&R
B .0==-978, Rua da Maz ría.«eln, DS = Í
GLISBOA

UMA eaVUTA, inNprds,

PRMINEO (Pscudóntivo)

— T

‘U“Iª FO H,

fm ªiºf mss Vun

GhAYí),’u, P()HA’NTCB
‘()LLMÍ&S TLLUSTRADOS

L
éntos om Crimes, d
éG que prende Trresis

8 Juglizes em É’*ªªí&iªí

HISTORICO DE SBN A(,JA() |
24 HGRAVURAS

COM

6

; Uw Dmraa B’m
são.uma bella prody
arrastando-o, cheio,de anciedade,
Tote final, ‘ pmq &hn romance prxlmtantc de %Ln.dl:hcªn, de dia
lugq animáado, dêsi ões Anorantes! de verdade, fidellissitno na
pintura de, costum eio de situúações dl&mwnmw, entrecortd-
do doe mil pl.rlpeªms hasilimente coxifgast;ªas entro si s

cowmço D’ABSIGNATURA

Por semana um frscienlo de e nngmas, por, 5O rãla.’— Às
2d eravuras, bem como as, capas-para brochura, egratis. “m Peor”

centagem- aos. correspondentos. S ;
Pedldº! S EMPREZA EDITORA JJ NENES & Q.

ã NOVÚ PISSIOIARI RSAL PORTUGÉUEZ
Líliguiwrím biographico. INstorico,
b]ªhhomm.t)]n(o – Erognaph mn o mglgn*ici?, ete.

d )
(*O”WPÍLJ—JWO PORÁS! A
FRANCISO ÀE AVSISDA
Condiçõ.s da assignatura
o ?à;e; o ura conléóm 9:494

EiceilonaTvie 1rvivorenl FPort
didas por, dojgevelames 2. 71A Gistr
fém esda Fnês,
1 a ubr’l

Uição sera feita em en-s
“Bodvitios ) qaFaicr;s
tar completa, toda este iolvp,

faqnna
É ã

Wtia IMNJ
nató A d
n faz-se pnin e
o ngrero nig: en

Prem dé Cá :
Feónada arla,—.:gi.,atnm o pieço será augmmtado maiu
20 por cento. :
Todas à L,orrne-pun ientia dirigidá aos ed ltarps e proprieuaçios |
Tavarems Cardoss & Lrmão, LATgO ae Camõe- S Ls o

le] OA

UTSA A T

361

R

i

U-S aesm’i”g
USADOS .OS PS õ

Rebucndos cosfortatdvos mem esunesr da
Nossh Nenmora da Confiança

1

v Approrados pelo lffjvm.tono mumcxpal de hygxenp
de Lisboa (Instituto Agricola)
i E :

05 UETCOS TISGIENTCOS
d
de D. Pedro V— 50

b
Prepúráosy’ por.

” Estes nbuçndog fmos o unA prepatacão! especial; de sabor agra-
davel, » empregam-se » conruos. melhores: resultados Dara “& debeliaçªp
de lurla- as allocções das viis respiratorias e dos orpãos d
essentines’ pata civaridás mais srebeldes tosses; teem & proprleã

é
L

4 Éammilms

e mngmm-
de* áclirar a vóz, eurandos rapilawentesas mocosisiades, hronchitos laryngl
catharros/e delluxos, todas es pessoas sque sefirem de quassquer | pademmemu,
dó im

7 assiboconio wnmym_ua— antigas e modernas, falta de ar.

dades, t sees ehronn-as culigoiras, tinaly enta-mqacm mnhn qns
da préparição:

R * ceofmo! faím(i« ados foúess os rPhaçadoB e mpãq_,le an m Te
o pacote 3 Efiia de/ J’ A. Vasconecllos; Modos oa;nalã tes, y Í&:! NWb

que ensina à maneira de uzar,
Mande-eo qualqner pemdc Grande abitlmento para ev
Preçospon; Pucule 100 reis, peto eutreio .Angmenta 9. importe de 10 reis
e não indo registado, n㺠se’/aliançam pPor molivos de E,xt.mvw

ds
mo produzi-dr

por Galiand,’

ORAMAS. SANGÁENTOS|

átraves detoduss a8 seen:; ª«ª —

nbno!texto.

‘i’e!n ser feitos, ão; sP

cn )

í% ªãjàjªâíf”
P
GEHVA
*z;àq_j.w vre de grande sensação, de

ç
NMÁNoplo de i Macedo, rggfçàueçoes
pãimotyplms de Pelxúm &Irmão
5 ‘A â&&ÉGM.&TD’Rà á
rlhul;so semanalmente um, fa.vlcnln de, 43 pee
, custavdo éada fascioulo à medm- qu’innh du

feito qulnemar&msnla m-m
s e um ]1]: -thpm_ rusmw’u cad

0 dêe port ã :
ol Porto-hãoa’se envia Ei.ªdllªulo algum sem quéê
bido 0 senimporte que poderá ser enviado em
valles (lo L_:rmm on ordens de facil cobrança, e nunca em sellos

que, para t(cnml:! “F rte do eurrªio enviárem de cada veêz
a (ir rlnco tn fois áscculos leveebnrlo ná volta do cortéeió aviso
H(auum pn: Mh- meto e JR que não. hnl:’«’ª Lªxl H

– lom ltÃdos as

À iméniias reRpha llvih“ª telgtiva
Tm’mh fransa , lo porte, ao; gerente da
mrm e e TBonro IªlL-—l Oorto

FEUGENIO SU *
Os Mybs IRIOS/ Do Pcívo—’º“-

I,ng)l(ªmilula z-dinuª llninmuum ubm om M’E&Narni

‘Bstavobra magistral do: imps rtal roman, nge*n.u Suas,
Hpparecen agora em edição., popular. a 60 reada msclçu]o
senunal, 111 nstrudas com 200 Magnificas gravaras; mtmw]ddase s

CONDIÇÓES DA A;àºíaIGNATURA :
Em Lisbon — Um – fascievo. Ssemanal . de 10 paginas tlh 43
grande, – duas | elumnas, pago noacto” da entrega, 60 rois: na

plmmc,n—faw-munºs auinzenaes de 32 paginas, adiêntad lmer-
te 150 reies íies í

 

@@@ 1 @@@

 

EMPRFZA INDUSTRIAL PDRTUGUPZA |

N4A Avo» «Mãs e Filha».

GConsiratções Nebass Compleixs ‘
CONSTRUCÇUES E ASSENTAMENTO DE PONTES MET!

Geriagininas

ALICAS PARAR ESTRADAS

E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS,

POR FREÇOS LIMITADISSIMOS

Construeção de cofres á prova
Conrtrucção de caldetras

A EMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEYZA, actual proprietaria da officin
Amaro, encarrega-se da fabricação,
tramar e ilhas, ou no estrangeiro, de
maritimas.

quaesquer obras au ferro ou madeira,

de fogo

a de construeções metalic.. em Santo (

fundição, collovação, tanto em Lisboa e seus arredores como. nasprovincias, ol-

construeções civis, mechanicas ou

é Acceita portanto encommendas para o fornecimento de trabainvs em (qque predominem estes materiaes taes

eomo telhados, vigamentos, —cuplas.
bombas, veios e rodas pava trausm
de cofres á prova de fogo, ete,

Para a fundição de columnas, canos te ti
devosito grande quaniidade de canos de todas as dimenções.

radas. varaudas, inachinas à vapor e suus caldeiras, depositos para
ão, barcos movidos & vaper completos, estcfas de ferro e vidro, construeção | acto da entrega,

agaa

evigas tem establecido preços dos mai seduzidos tendo sempre em |n.º 26=Lisboa.

Para facilitar a entréega das pequenas encommendas de fundicão tem a Empreza um deposito na rua Vasco

ad Gama 19 e 21, ao Aterro, onde se encontrain

2ara as construcçõeS civis, onde se tomam quaesquer encommendas de fund

amostras e padrões de grades ornatos e em geral o necessario

ição. X

TRToda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA INDUSTRIAL —PORTUEGUEZA,

Santo Amaro, Lisboa.

RENEDIOS ‘ DE ATER

Vigor do eabello de AYer,—l mpete 908
o cabello Se torne braneo e restatira ao cabello gri-
ralho à sua vitalidade formesura,

Peitoral de cereja de Ayer.— O reme-
dio mais seguro que ha pava cura : da tosse,, bronchi-
te, asthma, tnberenlos e pulmonares.

Extractoi composto de h’alnl”!l’f”
Ihna dejAyYer, — Para purificar o sangue, limpar
& O corpo é eura radical das eserophul s.

: O remedio de Ayer contra as SO-

TRGOEESS gões. — Fobras inlermitentes e biliosas.

Todos os remadios que ficam indicados são aliamente concentrados de ma-
eeira que sahem baratos, por que um vidro dura inuito tempo. —

FPillulas catharticas de Ayer.— O melhor purgativo, suave
u inteiramente vegetal.

Bi %mswª Wwrãímª

Faz uma bebida deliciosa addicio-
nando-lhe apenas agua e assuear; é
um excellente aubstuuto de limão; é
baratissimo porque um frasceo dura
muito tempo.

Tambem é muito ntil no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia &ê
dôr de eabeça. Preço por frasco 6
reia. é por duzia tem abatimento.— Os
representantes James Cassels &’

C, rua de Monsinho da Silveira, 25,
ál 1— Porto, dão as formulas aos
rs, Facultativos que as requisitarem

EE

Eerfeito Desinfectante e
purificante de JEYEZ pora

desinfectar casas e latrinas; é excellante para tirar gordura ou nodoas de rou-
Pa, limpar metaes, e curar feridas, ‘

Vende-se em ; todas as principaes pharmacias e drogarias.
Preço 240 reis.

QS TEEL MOSQUETREIRDS
“ALEX.Í;IIÍRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOS
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA

12—08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão à fas-
ciculos semanaes,os quaes serão levados gratuitamente à casa
dos sra. assiguates nas terras em que houver distribuição orga-
nizada.

2.º—Cada fascieulo consta de 4 folhas de 8 paginas, tor-
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente grava-
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alem
d’isso muitas gravuras mtercaladas no texto,

3.—O preço do cada fasciento, não obstante a pgrande
quantidade de materia, a nitidez da impressão, e o sacrificio
feito para conseguir excellentes gravuras e magnificos chromos,
é apenas de 100 reis, pagos no adto da entrega. i

4.º — Para as provincias, ilhas e possessões ultramari-
nas, as remessas são francas de porte. —

3.º-—As pessoas, que desejarem assignar nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre à Eimpreza a
importancia adiantada de 5 fasciculos. RAm AA c AdE

Toda a correspondencia deve ser dirigida é EMPREZA
LITTERAKNIAa FLUMINENSE, casa editora de A. A..vaá Bu-

s | =LISBOA.

8 Mil e umA 10Ites

CONTOS ARABES
Edição illustrada, revista e
corrigida. segundo as melhores
edições francezas
Cada folha de 8 paginas, 10
reia,Cada chromo ou gravura
10 reis Cada fasciculo sema-
nal, 50 reis.

Na provincia.— AÀ expedição
será feita quinzenalmente de
duis em dois fasciculos, pelo
preço de 100 rs.

Cada volume, por assignatu-
ta illustrado com chromos e gra-
vuras, 400 reis.

Estão publicados alguns fas-
cienlo. —Assigna-se nº adminis-
tração do Recreio, na rua do
—Diario de Noticias 93, 3º

EE ENA TNIFC TEA

A á VÓ

A AVO, o romance muis bello de TEMILE RICHEBOURG, deveria te

Para os seus capitulos apenas os seguintes tilulss;

«Orgulhos, «Maldição»s, «Arrependimento e remorso,» cExpiação»

N’esla obra, commovedora pelas peripecias extraordniarias que a re-
vestem, quasi toda a aceão gira, com a duração tremenda dos seculos, em
torno dos tormentos d’uma fidalga em quem a-sobertia e orgulho da sua
origem suffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem muis tarde na so-
lidão desconsolada e fria d’úma existencia despida dos carinhos que são a
meia vida dos velhos.

Mãe sem filha avó sem neta… tal é à esmogadora synthese dos
indescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
arrependimento e pelas lazrimas—lagrimas terriveis que farão vibra de
enternecimento todos os leitores de coração.

3rinde aos àssignantes
Grande visia de Lisbea, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
d’oiseauo». Hepresenta com fidelidade & magestosa praça do Commercio em
todo o seu eonjuneto. &s runs Augusta, do Ouro, e da Frata, a Praça de D
FPedro IY, o theaaro de D. Maria o Castello de 8. Jorge,as Tuinas do Carmo
eto. Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
perfeita vista de Lisbea, que até hoje tem apparecido.
Condições da assignatura ;
Cada caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 50 rêss, pagos no

Cd Pau

Assigna-se va em preza edictora Belem & C.º—Rua da ru

20, Rua d’Alcantara, 21
LISBOA

Fornece todos os artigos de pertences para machinas s

‘ealdeiras de vapor. ‘

Pulsometros e bombas a vapor d’aeção directa para levar
agua a grandes alturas.
Dião-se gratuitamente todas as indicações sobre machinas
motoras e industriaes.
Bombas simples para pocos
Tirando 1:000 litros por hora 75000 rs,
d TADO S i e ee BD
é 000 e a 9 TIBODO «
2:7100 » » » 185000 «
Estes preços comprehendem a valvula de suspensão. Reme-
te-se a tubagem de chumbo em conta .separada.
Aoms proprietarios de Caldeiras n Yapor
O proprietario d 36ta estabelecinninto acaba de adequerir na
sua ultima viagem ao estrangeiro > ex3luz’v> de venda em Por
tugal, do pó dezemeru stante e antecrustante pare eguas cal
careas-salobras e aguas do már evitando ter de picar caldeiras
e a formação da cresta que as deteriora.Revista semanal, Litterarla

LoJA DA
bandeira

mercearia sem competencia,
ilgodõos e riscados de linho,
ovellos, carros e nmteadas,

cleos petroleos e agua-raz,

eescovas differentes, pinseis e abanos
remos, fechaduras, etc;

bresucar, chá, calé e manteigas.
Teportorios e Lilhetes de.visita,
Zavalhas e objetos de corte.
wlguem duvidará, a visia Cáz (é,
em por cada vez receberá senha sen-
do de 200 rêis.
=iodos 08 fregueses teem brinde annual
Tra-de ser em dia de anno hom; até
ao numero 100, não ns fiados.

MANOEL ARNAUTH
FPRAÇA do Commercio—CERTA

Lojm Loba
nE
João da Silva Carvalho

N’este estabelecimento encontra-
se um variaido sortimento de fazen-
dãás hranças de algodão linho, e se-
da, mercearia, ferragens, quinqui-
lheias, jinho, solla, calçado, acço, fer-
rO, n;lo;_-ioa americanos de .mesa e
de parede, ditos com pezos e de pra-
la para algibeira, rewolvers, espin-
gardas, louças, yidros, camas de fer-
To e louça de cozinha em ferro esmal-

ECÉEIÚ Charadistica

O —Recreio— é sem duvida uma das poblicações litterarics mai
baratas do paiz e que tem unicamente em vista proporcionar aos seus assi
gnantes leitura amenn e otil, mediante uma modicissima retribuição, isto e
cada numero— 20 rei, com 16 paginas a doas columnas em optimo papel

Está em publicação a 10.º série. Cada série, contem 26 numero
e fórma um olume completamente independente. Em Lisbca a assignatura
paga no acto da entrega. Fara à provineia, a assignatura 6 feita à s seriso
de 26 numeros, e custa 5RD réis.

Toda à enrrespondencia deve ser dirigida a João Romano Torres
rua-do Diario de Nocias 93 3,º — Lisboa

Wlysterios da Concara

Grande romance de sensação
ORIGINAL PORTUGUEZ, POR

LADISLAU BATALHA

Esta obra da acreditada BIBLIOTHECA DOS DRAMAS DE FAMÍI
LIA, formará 4 lindos volumes em 8.º francez, enriquecidos de excellento
estampas,

As capas de brochura, em phantasia, e ceromo-litographadas a coress
serão distribuidas gratuitamente a todos os assignantes.

O livro divide-se em duas partes, onde o leilor assiste ao desenvoltio
mento de um entrecho complicado mas verogimil, cheio de peripecias attrabem
tese curiosas,

A acção do romanee que se desenvolve rapi
tidiosas, pussa-se em 1 isboa e Africa,

o leiror ver-se=ha, pois, surprehendido com ns assomhrosas e €X”
traordinarias aventuras succedidas no Continente Negro. e minuciosamente
relatadas n’este livra,

Destribuem-se cada semana, 32 paginas de leitura ou 24 e uma grê
vura, pela quantia <le 40 reis, pagos no actoda entrega As remessas par?

as provincias serão feitas ds cadernetas de 5 fasciculos ou 160 Paginas, ê
acresce o porte do correio.

d e sem descripções fas-

talo, etc. ete. elo. Ã
Agenta da Companhia de se- |
guros t

==T AGUS== –

va Loso—Ria dos Letrozeivos, 1– LISBOA.

Rua Serpa Pinto
==CERTA

“ A quem se responsabilisar por. 8 assignatnras, dá a empreza uma 879”
tuita, ou 20 por cento,

Pe-mentagem aos – destribuidores.
, Assigna-se no KEscriptorio, rua Saraíva de Carvalho, 47, e nos logarê?
mais centraes de Lishoa e Porto, e nas terras da provincia. Toda a corres”
pondencia, franea de porte, deve ser dirigida para o Kscriptorio da «

| fintheca dos Dramas de Familiza—-Rua Saruíiva de Carvalho,47—Lisho8.