Certaginense nº83 07-05-1891

@@@ 1 @@@

 

Anno 41

QUIN

TA-FEIRA

7 de maio de

1891

NMumero 83

 

T

DIRECTOR

dJoaquimb l natTiins Griilo

“Editor respoisavel

iktunio Dires Jraneo

ASSIGNATURAS
. S0O0—Trimestro..
agil, anno. :/.55000 Africa, L

Anno / 18200 =B emestro .
Numero’ avulso.. A0=-B
anno. .. .28000 TFóra d
eo’umnça. o

Toda a curm»pondcnu.x,’ããlrmdn à redacção.:

Certã acresce a despeza da

|
800

FOLHAR IMPARCIAL

reis:

RED. ‘!CÇMJ ADMINISTRAÇÃO E
Travessaá Fires, Nº1e 2—-CENTAÃ

E TYPOGRAPHIA

IRepetições, cada Jlinha

,a,-mgmmtes teem o ab:

Annuúácios pmmanentm

; PUBLICAÇuJES
o c-mpn do jornal, cada linha ou espaço de linha..
== Annuncios, cada Tinha ou espaço de linha, 40 reis

.80

ou espáço de linha 20 reis=
preço, convernciónal. “D srs
atimento de 25 p. c.

CERTAÃ

ContosIMacionaes
POR
F. Sé Chaves

»Desum livro inedito)
“KConclusão)

Se de!futuro d s. Sá )
ves corrigir um uqmrlu de in-
dolência que deYez em quando
rpE&],tEl. na l]l rd.gª, ê se. zlp’! =
, positar adquirir fórós dêe esty
‘lista; Ba de conseguil-o- com
facilidadé, porque tom’para is-
:o elementos de sobejo, e, en

poderetnús afitamente cla
mflcal -ó, sem receio de cair em
— êxagero, um verdadeiro cartis-
ta da fórmas.

D ASSM como. está, nNÃão; 0h

háv=5 tetg exuctariente o
âafexto bpposm áquella virtado
— tem/ o esleixo da fór
ma»; .

Na lmguagrm ique opie na
bocea dos: personagens (hf;.ç«l
asser ulira-realista; porque lhes
recolhe/o dizer om a inyaria-
vel precisão/de um bhabil tachy-
grapho!! Por este” ladogobserva
pienamenív mu talves em . do-
amasia, . aquélle principio em
parte contestavel— formanld
PBÍO distintto eriítico, á fillo,
eldo; o erAlexandre-dr-Con-
ceição, “,“U-icl ú litteratura, tede
Mo s acientia, como À arte, te
em, só uma divis,
.Vmdadé’ só, n erdade e senipre
a verdade».

Não senso, 08 menos benc y onlos
qualificarão e arrojado o que
VYOU, escrever; & certo, parém,
que exprimo apenas .o que sin-

1 to, & issó, mêé deve ser levado

“ em contu: sê devemios jnterpre-

tar a0 pé da letra aquellas pa-
laxrás.. ehtão no. entixpo seiênt-
ffito,. 6, só nu, esmpo setentificos
aceeito en toda à plenitíódess
plin(,ii]io tstabelecido !u,lu s
Alçkmz.rõ da Conceiçãos mnx
tóuaMmuts;, não, libteradoo
t inão, (eu, gquizera
QquUE – inb dissdstem que eontin-
gente daya o ml«mnim ártistico
do homeém [|up .apenas ,, repto-
duzisso servililiehte nas Suas
Obras. o Hite birrid, cessóriênte
0 que obser vavad,
Sim, quern/sáber se esse in-
dividuo-merete. ommome de es-
. eriptor?
Ora 6 sr. Sá Úhates, ddinão

5€ pessuir. demasiado – da tluªii-

ria do.sr. Concei i 16 pºl’ lª”
.£o desce com fte,qur-rlcfn a cer
tas minudencias dê tm d

a communt—aa f

‘comprehend]dó realismo, / pois

que,
por . completo, , o’artista,. para
darilugar ao «copiador», eu ao
«photographo», se assm me
posso exprimir.

O cescriptor, [dilco/ Gustavo
Flanche com todo o peso da
sua atictoridade, tem .de,.fazer
muito mais do que isso— «deve
interpretar a natureza e tradu-
zil-a,

Pois é justameénteõo que não
faz o sr. Sá Chaves, E abran-
do-se a Gustavo Plaucho, comtu
un valente, chama-lhe «velho»,

«ntrazado», e muitas coisas
feias. E a6 Mmesmo tempo que
só revolta eontra o grande
prinéipe ‘dã critica francezá,
proclama: e divinisa ondr. Julio
Lourenço Pinto. Está no. seu
direito. Demais;, o talentoso e
illustrado anctor da «Esthetica
Naturalistay é com effeito uma
boa capacidade muito bem enl-
tivada;-e Dque poríisso / /mesimno
eu muito respeito e considero.
Mas, entre elle e Gustavo Flan-
che, ha uma differença que não |-
é pequena: j

O, mais eurioso, nofimf de
vontas, é que eu faço a erílies
processos artisticos do
Unaves com o proprio dr.
Lourenço Pinto; que por * seu
tmmo/ .se encostaíde vez, em
quando 80 mestre, à GCustavo
Planeie. Diz 6 auetor da «Es-
Mietica Natmalistas, a pavinas
52 do seu bello livro, diffinindo
a arte sob . este pputo de vista,
o seguinte:

«Quando submdlmmna a ar-
te à observação exactá da, na-
tureza, não a queremos redu-
zidua às estreitezas da imitação
servil; mas desvendainós-lhe,
com Gustavo ” Plancbe. 08 vas-
tos, horisontes, da, interpreta-,
Ção. » ; ;

QUra. vejam como Deus faz
1s. coisas 1, O jdolo dosv. Sá
Chavês . de. , braçossdado.s cobm
Planehes na mais o docee ami-
avel. fraterntdadé nmnos, tásios
dominios, das aleorias , dar
afinando, pelo, meésino,diá pas
Mas ha mais e melhov;seu con-
tintio t
a O realismogs / peld inteiroga-
ÇÃão Bxatta’e p,u-mnte da natu-
Teza, formúla 08 /seus denº’—“
npossandf–ac doque é titais
predommante, embora muitas | q
vezês latente para o maior m-
mero; em ‘quanto’/que o 1dea
.Ilszno, ultrapassanúo irestes jus-
tos : limites; nafãsta-se! logo , dá
verdade : natúrál para” ‘ses lin-| ,
çar: nas; abstracções e n’um
exagerado subjectlvmno S

E accrescenta logou:

«A arte! jáspirá-se nas di)

n’esse caso, desapparece ições da natureza, mas conten-

ta:se em dar, evidenceia e rele-
vo o que, apesar dê profun-
damente caracteristico,
despercebido do maior numero.
E’ por sso que a observação é
o melhor dom dó romancista
moderno;/, obsérvar bem, é à
operação mais melmdrosa “e
difícil segundo os novosf pro-k”
Cessos, »

passa

No conio intitulado a «Espi
, 0 Q nal é um quudln ftide-
lx—hnun, «pãmloºlap Ncamentes
1(,1»(,(lu7′:in dos costumes e
distracções domingaeiras do nos-
80 operariado, desce. o andtor
à umas particeula»idades super-
fluas e ridicalas, que lhe tivam
6 toem que imprinie o sentimen-
to artistico, pondo nos Jabios do
taverneirogno ácto de h/cr as

contas, estas paldvm—

— «Bete menvs; cinco, de pas- f
tma, com seis vintens e sível,
menos l”lf]( ÍJ) LN
de vinho, .são tre-
quitorge Qu

QqUINZÉ & CINCa em qMUÃo
tres, vintens de pão, de-

EO. …

DS e

são

zoito e Cinco; em nm vintem
do sallada, são deganove o ein-
0 .T

Ora aqui, como se vãê c!.jn’:a.;
mente, pundo .de. pavte u na-
neira de dizer sallada, que nm
taverneiro. n’quellas » eondições
ignora, () la a verdade! nia,
h.l ualunm crugibaso não exis-
tétn arte!

Desnpparecei 6reseriptor; o
atiista,/ com à “ SHá Fió intui-
ÇÃO, Para. ser desvantajfogatuemn-
testibstimáido pfeloo«dilettanto.
aue mareba / dessessómbrado «
triuimphante! pór um trlho É<
r’:nn«:m’ulm & tho peri qiie
d’uhicao abysmo do vidi ulh iA
ATcnas/ d/ espessurma Ele tm.) cu-
belloo

Aqlmíu hão é renlisíhos nº
árte, é úina cnln.l Vvilihei-
ta Gxactar, sem uruJHnmnL.u3 ,
sem c]mt.nquo

À seena da se
Zolazeaná; todav
nam moralisa ném de—mm—.ah
A ultima, à qne su pnº—xa,çhhc
n—, dois esposos, é noite, ]umln
do Jeito, está em pvlfum igual:
dade de circumstancias; e, en-
carada physlo]oglcamente é ti
14, consequencia natúral. da
Plªlrne*lra.

(*)ÍUm livmêm assxm é _snf
fimentemeute 1gnor*1hte pgm d
zer «scllada» em vez de «snlla-

a é um tinto

dar:

: *
* *

No: singelo; mas jnteres
conto, a cCnseirnm, com
abre’o livro, difine bem o
Sá Chaves o modêlo da extre-‘
mosa/tuão, da/ boa esposa e da
bna e santa avoó, admiravelmen-
te personificado no deheioso ty,
po de RBita, que Possue um co:

ração. de oiro, encarmado na
ªympatlnca e adoravel rudeza
de uma symbploria provinci:
que allia 4 essas nobres quali-
dades todas as delicadezas de
sentiméntos d’tma alha bem
formada.

Sómente no final, a men ver,
o auctor não frisa tahto quanto;
& dxige a dolomfica situação de
Rita/ /4ó Adescobiiv, mesmo n
IH[HUÉlltÚ em qtlO (‘Í“ll’l’dvíl es-
treitar ao seu terho eor: s to de
mãe ogilho est*mncudn que
este havia morrido afn;r.ulo.

o assompto. é dossmais com-
ªum Cntes, e prl—l:l-.—e) para iina
lnç.mm ch,mm:l.l Ingrimas ——
w] to :!nm Pinheiro Chagas —
um desféio d’Estedios =

sant
quof

a Gl aa D e am PSA
Ghaves! quizesse em tal ceon
tnva u vedar, d tápicitos da

estola de Zolx, e se se de
]n em ente
proprias,
pm u v 11(.1 da papel
da stia personhigem, e evitamdo(s
de fechar esté, como todos. 05
BuROS COBLOa, n mado Ci:- e
ú t, de ã;u_y de Bau-
ànt e liv Ául:lu nse L undet,
sun, n “
“una Cosa rít* fals
M

—h 8 Tel enquem d eon-
—as tem 0 grave inéon-
Veinente de dUeikar 6 lertor meo-
‘ll*lfi I’UIEÚ e ‘lllxíª 1Z om 11;:1%
U bndesa
l)ln » ilh*l

O leitor de h «jl» em dia não

l’“ª? de ÍA:
VPOIDANCE, D ]
Dremleça
que Em 1« nlo PU“ o hur)
de Barté, nde ende úm eliaruto
OU WMA el ml]w, não se lom-
bri mats do que lei e aco-
buu-se, Se 0 « ‘pmr se não
engarvegar de ‘ll—uatn e de ti
TAR . as wmhums IMmoraes; a
kA“L Obl rá na lU plE’LUC 16 PÚ] com-
pleto o sen fim — educar e mo-
Talisar!

A pintura do m:acter moral
dáguns , persona Fels, hÃo à
deixa 0 sr. sã Châveq numa
certa penumbm, tomo suceede.
à ontros cuúltivadores do mesmo
genem pelb Gcontrario, vemos

h’—m;» murto nossos conhecidos,

je nisto é elle artista dcv(,ms,
pnuqlm sabe pmh] os com vi-
vas côres e traçós vigorosos. Q
lesenho exterior . não é menos
cuidado. | z

Finalmente, Sá Chaves tem,
repetimos, largos dotes de con-
tista, tem a «dinhi»; possune
mesmo o espirito de ob«e,u.wau
e ]]hraªe moderna;, falta- ]hn,
porém, a «visão artistica», e is-
s0 /6 um grande . defeitu,

Os «Contos Nacionaes» de-
yiam ter antes, por titulo o .sub-
titulo — «esboços do natural»r—
porque isso é o que elles são
em rigor.. E’ que não existe
nli vida, não ha movimento dra-
matico, escasseia-lhe “por, de-
mais o sentimento, e falta-lhe
em absoluto/ a poesia, aquelle
tom indefinivel que o homem
que, sente, e:que é verdadeira-
mente artista, imprime 4ás suas
próducções. À
a figuras, os quadros, :d sce-
nário, tudo, é apanhado cdrapres.
uxl,nr’e», sem realce, por / uma

:specie de feroz dilettantismo.

Porque é isto, afinal?

É que.Sás Chayes, aliás um
moço. de mumto talento e de
bastantes uptidões para as let-
tras, um ,admirador—talvez
um uní]nm.mlu—(iu Zola, Dau-
det, M’xupasf.ant, etess5e qpor ls-

a8o, Ini’lnen ctado, por as leituras
mal qn»nnlladasd ‘lqllã.“ª“« famo-
sos e:cnptmeu via mmºequadro,
Uma paiságem, um seena da
vida/ veal,- pegáraida . penna e
reppoduzia com a precisão do
UMma… machinas. phetegraphica ,

mas sem be repassar do senti-
mento; que é/a Salmaçde/todá « a
predueção httcm]m desta or
dem,
!t *.r

O scento nvt:ml tndo sclen—
tifico-e de lecnmhuç(ac;, BEA
scieucia, cujos horisontes. am-
pliiram, já,, bastantemente os
Izorhw Ppositivos, collncnudç—
xn da alçada do espinito hu-
inato o Lunha.c.umnto da – ver-
dade, guc dá ao homam .&. luci-
da consciencia do sen destino.
Sob tão « poderosa influencia, a
huiianilade renovadse, & o .es-
pirito . hodierno não podia exi-
mir-se, a este enerme mfluxo
mlentdndo se.para., .mais vastn&
é mais positivos ;dcaeg. Este
movímentn havia de rcfiectir-sé
na arte. E’o que succedo, E d’es-
te minodo, nó cento. tomo no ro-
mange, nb drâmã.como, na pce-
sia de hoje, não. .expongindo em
absoluto a . imaginação, vamos,
comtudo procurar as fontes de
msplragão á natureza, interpre-

Lll(ª

àli sem estórço accentuados uns

tal-n, e traduzil-a. E’ indubitas

 

@@@ 1 @@@

 

FEA RET RE S ÁRh

sl que & i maginação ante-

ã ”
e a observação, em confermiº

inde oom o modefno eriterio.
vhilosophico; não ubstante, c
ahi 4 copia textual, sãe umal
grande differença. É’ n’e:
ferença que reside 0 t:
senão, qualquer. sujeito
ser escriptor.

Já lá vae, foltizmente, bem:
fonge e tempo dos Févais dos
Terrait, dos JÉ)umas, dasFiado-
ciff, e d’outros que taes fabri-
cantes de romances e drama-
lhões «de faca e alguidar», co-
mo lhes chama o meu aemigo
Fernando Mendes; IHuje, todo
o escripter que se prese,de mo-
derno, tem, fatalmente de tri
Yhar a estrada do Gustavo Flau-

— bert, de 2ola, Guy, ÃJ]!Í.«*JR—’&*
Daudet, Catulle Mendês, A
phonse Karr, Julio Diniz, dosê
Augusto Vieira, Eça de Quei
roz, e tantos outros luminares
do romance, do econto, de dira-
ma, dá poésia, eté..

ÀA rverdadeira arte regeita
Eoje tudo quanto é plántastico, |
inverosimil, banal e ephemero.
Não obstante, do mesito modo
que não acceita os eaprichos da
phantásia, tambem rêeprova por
igual a Copia nãa, sem desta-
que, sem vida é sem sentimen-
to artistico

AnA ADAÇÕOA.

FALLECIMENTO

TFallecen .hónterti e deve
sepultar-se hoje pelas onse
horas do dia, o pae do nos-
so amigo e assignante o s
Franciscô /Cesar Gonçal
ves.. ENEA Í

Ao nossó amigo e suú
ex.”* familia, as nossas con-
dolencias pelo golpe que
tão intiamente úcaba de
feril-os. — :

— abedraioae—— :
Sahida
Saáhia para Lisboa 0 nos-
so amigo Emygdio dá 54
Xavier Magalhães:

pT
adimaiidaren——

FOLHETIM

ECoração de phe
(ConclusfӒo)

a noite havia descante to
logari perguntei-lhe se in; entre
Yarias batalidádes, fallei-lhe,na
sua fama de cantadeira; dá fal-
fa que fazia à noite, nas festas
do povo. Redarguiu-me sorrih-
do, que estava doente devóras:
uma dôr no peito, um ifal esta?

« geral…ô fompel fW’tim ehoro
convulsivo que me dei£ou coflis
ternado.

* A’ porta dá venda, o tio an-
dré observiva à rapariga, dis
simulando 5 Gombate que lhe

ia n’alma; fãas quando a vin a

chorarárrancou desespetado um

punhado de cabellos é galíou à

&

collina, pragtiejándo fuflosamen-
te. :

A’ porta da

theus,
4 enxadá

Éatadas

E
Durante a semana Ffinda,

Silva, de Sermache; Antonto
Abirek Trarcia, da Madei
Angelo Hcr??iq-ucs Vedio
José Custodio Martins e
Jorquim Henriques Vediº
gal, de Pedrogam Pequeno;
6 0 sr. Barão d Alvayitrere
e sua em”* cunhada, dal
Queitã,

ntbhieeiooioooS ——

Doenta

decnte 0 nosso ainigo Va-
lentim de Souza Bastos.

O sew completo restabe-
lecimento é o que. ardente-
mente llie descjamos.
Fistovidade

—A S NG

Celebrou-se , .como de
costume, na capella. de
ito Áttonio, Tnios subur-
bios d’esta villa, a fésta de
são Muarcos, no dia 25 de
abril ultimo.

Assistiu /& philarmonica
desta viila.

Drarum os revd.o” Feli

quim Nunes Bernardo:

—— dA B.
Ladainhas

Nos dins 4, 50 6 dô cor-
reute, tiveram logar às la-
dainhas. :

Nó primeiro dia foi. á ca-
pella de Santo Antohio, no
segundo é capelld de &.
Jodo, do Couto, € nó tlti-
mo dia 4 Senhorn dos Re-
nieliios. e

i 픑omm muito cohcorri-
das:

nava alheio à tudo e 4 tados;
O tio André cruzon os braços
€ disso, abanando a cabeça, com
ar desanimado:— Figemol-a bo.
hita, não ha duvida! ÉRl rapaz,
e inau feifiço te deú, hoinem!
Çom mil diabos, entrou 6 demo
com a gente,pois então! Tenholá
em buixo o,casal do moinho,
está vago: Casa-te que te Ífeve
o inferno! Vai morar fiara, á,
mas quero vêr o pão amanhado
& a novidade e encher a:aáeêa
com a ajuda do Senhor! ——
limquanto a esse velho, tej-
Moso que, sem querer, fiz balde-
ar lá em baixo nº Devera, eu
irei ter com elle! Que fme fulto
a vista, se quero vêr alguém
triste a aldeia, quando, mercê
de Detis, -e elichem as adefas,
até mais não Soder ser!

E n huntado velho ria e cho-
vava Nervosamente, agitando o
filho, quê tieinia cenio os times
da horta do dr. f;ínnnm, quan-
do acoutados pela,nortada rija.

u snbira afrágs da Maricds
llina: tinhamos
fÀ issera o, tio
6 emogtáiilo a rapar

l!íllíãl)aéí H_’x & t-cl’l,”uªuª, que pitor-

i t

É?Ú um l'(ílii-‘il-. enx

vímos nestá vilta, 03 srs
nAA ” r

1José Joaquim Nunes da:
joilva, Jõão Nemezio da
Í&ilva, eJosé Victoriãio da

e F ‘
Tm éstado gravemente

zardo Vaz Rebordão e Joãs

ç,’)
ando as facf

& em
(Traducção
Tamos apanhar

É ella os galhos verga
Tom seus braços venti

ÀA aragem despeneava

Iintre-as frechas do.so

Meu náamorado óllhar a

tUn’a, pequenina mão a

, inflináda p’rta mim,

—COLLAR DE PEROLAS

Ambos juntos e sós, .satisfeitos e rindo
cerejas ao prádo;,,

Dentro e fóra de nós, que amplidão na paisagem!
a K 7 ESA feçãa & .
Sen sollo Brai D, ideal, ondúlava e fremia,)

Quando entre os ramos via algum fructo, maduro,
“Como em botão de fogro, entire os sarçaes, verimelho,
Subia mais, mostrándo;, em um desleixo Ppuro,

À perna inteira até á curva do joelho..

— Mas . . . sobe! me bradáva a angélica menina; )
E eu subia; e ella em cima apanháya contente

Púnha a cereja, e à rir m’a offertavá sem pejo*
. TEA J,-ª,-. * E eA o w
1 a minhã bocca à arder, poisando em sua boccai.

. A , , . …
À cereja deixitva e só trazia o beijo!

e o belo

Feia, < Joaquim Ferreira
Guinfastesama, é s. ex *
familias, àstilossas condos
lenci Í

7Ã m0m cncsma mcc fc EA DNA AAA AAAA AA

do francez).

1
va, ás arvores Subindo,
s de marmore nevado.

as – folhas: que harinonia:

l e o negror da folhagem.

Regtiia sómente;

6r

fructa pequenma,

entre dentes, que tonea!!

EN f
Fictokr Mugo,

Vaticaro
M , o

. Os destroços caustidos
tio Vaticane pela. explosão
do líàiol em 23 do ente
eaúsaram grande ,
ne murido cétholico; sendo
muitas as pessoas que offe-
receram” ds /sbus sotcorros|
parít:se proceder À reparas
ção dos prejitizos bcdasios
AA n a Ac É

TFtitre otítros ninitos do-
nativosy qie tecm sido ” re-
mettidos 4 Sita / Sintidáde
para esse fini, diz-de que um
cavalheiro Írancos ei
109:060. trânicof:

grimáds com b seu dvintal !’!Il,lítg!
brantb, Gsperavá ctom anciedi-
de p desfecho da. seêna:

; Não se fez espérarto ti AÁn-
drê avançou ousadamente até
úquella casa pnde ha tempo não
entrava, e gritou fagencíg sum
grande esforço pirá serenar:—
Eh compadre! .

Josóé das Olaias, appareceu
entre os. hombraes das porta.
Pailido. 6 tremislo, elle bem sa-
bia do que se tratava, . porque
tinha oivido parte do arazel
que fizera o tio. André:

& E)_m’ctan,tq aYançou e espe-
rfou que lhê dirigissem a pála-
Não me fahha com cara
éii, compadre! coméçom 6

inante, 6 ee de. Afitonio

Necrologia

. Falleceu, uma filhinhe
fo nosso . estimavel, assi-

Pedroxo Biirata dos Reis,
digito delegado em Ábrán-
tes. t

« Sentin

aos o desgosto: de

t mla
Tambem fallegêú em
Tilsboa o sr. Henrlãe Nu-
niôs Correta. EE
Aos fiossos amigos, pa-
dré Ahionio, Nunes Correia
to a P Á
d’Olivéira, José Alves Cor-
teia, Joaquim Nunes Cor-

du os Hão queremos acompa.
úhbar À toval Quem tos lia de
depois fechar os ollios, comapa-
dre?! Esqueta-se tiio e viva
Peus, que para as despezas da
hoda dá o néu Yinho tmto, que
o vendo já nos fráncezes, pelo
dobro do préço do «nno Í)ªassu-
d

O. . ”
Diirante este atinzoado seh-
tia o José das Olaias 5 thiracão
deveras opprtsáso. Olhtu ,para
a Hllm, e a _hutão, reparofr. a
espantosh tnfidahei mita & des.
gosto óperara na Maricos! fon-
dos traçõs dê tisteéza 8b dese-

é liavia uiha eXpressão tão do
loítsa fho set elhar,. que o Jos
sé das Olaias, ateyradó, tomon

tio Atidrô, fazehdo,, fiegeitos
iabolicos.— Você queêr 4 rapa-
Tiga mais do que os setis olhos;
o iesmo me sucéede a mim
tom g MatHeus” Por causa
daguelle malfadado banho esta-
mos politicos, é
à elfes é que e

À rapariga, vai-me dkmào”‘à’rcsª.
de um esquéleto de saias; o
abnz auda a modo atrapalhado:
. que se Easem depressa,

vêrdade, mas)
tudo isto, ;

a rto8 braços nenvosameénte, no-
|mo ,que para a deffender de al;
Rhm perigo que se apresentasso
‘de: inaproviso. cosluicuse e
— Como?!—sotuçon lle-—pois
tu estás doente mulher?lalma h
minhaalma, semo faltas,fico pa-
ra’ahi sém animo, eonto aquêlle

ito– que eostmnava ficar na

| cegui
o L : h

| Él,?l’ilªnªf« Qà;-‘nm haviatde-ouidar

1 A estamtoradia, que:-te trazes tão

f ” é
TA4gora, como fão tenha
TÁ equestãon, neste momento;

Hhavam nas faces euegrecidas;|

“Castilhas

Ítom «xlguems por certo teimpo

“’Tambeém tinha combinade
Um “bello «modus vivendi»;
Mas este vai acabado;

om bom ‘stado, fasolvyi
Pedir 1mn adiamento;

Não sci se faria beni,,
E:por jisso, só depois,

Q, direi, porque talvez,
Fm logar d’um, peça dois:

Inda assim; se 0 fizers
Nifiguem o deve “xtranhar,

$VYisto que ogoverno dextras

Não faz senão adiar. —
FA EE A tH
Com o meú adiamentó *
Não hei de; leitor, perder;
O mesmo.já q govemo,
Creiá; hão Ppode dizer.

Asmodeu

nhtribuicão de
REGULAMENTO BARX À
Liquidação e,,pób;êâãà da .
sobredita contriliúíção

de marçode i S

i la 08
des D
à edição o ºà m um ap-
pêndice cuntéª ,çf:áã’lç’glª ção
citada no mesmo regulâmen-
to & tm desenvalvido repor-
torio alphabetico e remessivo.

22 EDIÇÃO:

Ineluindo. as alterações que
fazém parte do decreto de 93
de dezembro fde 1887 o acces;
cetitada para. &/ exceúção-uni-
forme . to regulátvento e de
mítitas notas elticidativas. .

COORDENADO POR:
:’:*r:.nci%&n Antóílio dê frac-
á .

o

Abypirovado por,dec

grán ja do sr, morgado da AzZaru-
Ja? Ai mulher, que mt olhado te
deu!, Valha-me 6 Serflior V
E 0 Jo’ é das Glaiãs in’se sen-
sivelmente enterficcêndo; duan-
[do: olhou para o tlo André foi
sem nebhuns vislumbies de
odio. Depois, úm ihbeto &ene-
tosb é bom, cedendo Aóimes-
fho nHetto .de, pue, juntou a
mão de Maricas á de Matheus,
e,’ tindo &’ choratido guitou:—”
Eh,sompadre!: eomeço agora &
aquecer, depois da resfriadella
do bafho!… :
o
E * b í
— Quando à noite passei” pelá
únsa o estanqueiro, ondê ha-
via 4 descante, senti!lá dentro
Vibrária voz alégre dá Maricãs
cantádeira: FDA A

” ; í
Não se morre de saudude;
Ámar deveras não cançã,
Esdepois da tempéstáde:!

‘ Bempre se “espara /bonánça: ,

EE , f

i exes; À

[ Maricas: Gtte ” melhor bDófanso

queria eNh2O2

K – pedith

“aceada,, que à não trocera pela

LA eigastios

 

@@@ 1 @@@

 

*mpregado na direcção geral
das, contribnições directas do
ministerio da fazenda
Brochado, 400 réis;
[a” D00 rêis; Encader:
nado 500 réis, h

Pelo córreio acresce o porte
respectixvo. P
Vende-se na L
lar editora de Frar
do, T. , de Don
Tisboa. Refete-se a quem É-
viar a Ínlp(u’mncín.
F. 7

ia Popu-

Visita ;
Recebemos na, terea fei-
1, 5 do corrente, nº visita
.do I]O’gª,.;’-ô amiçgo. Jnlio Fi-
rinha da . Conceição, de
Pedrogam . Erande, -Fhm
do nosso ” collega do Cam-
peão do Zezere, de. Antonio
da’ Conceição. o
Que as visitas do nosso
únigo se repitam a mindo,
€ o que desejamos,
—— o DDEEIDNOA

. SBCHROMOS f

==Livro de contos==

‘Jtraordinariamente possivel, £ão bem escri

FinNiniINT?

Leopolda Stapieaur

0S COMPANHÉIROS DO PUNHAL

Romancê dramatica de grande sensocão

Craducção de ee

TTAA A 0 R E o

A8IO SntETE

heiros do punhal», escriptós pela no.avel penna do romancis-
uux, o segundo Ponson’ do Verrailg um/ontro Alekveire . Duimas
uelles livros que desde- o prineipio prendem’o |º ” quanto ex-
pto esta e taiutas são às seenas qulg

apresentá da maior sensa -do. ,

«Us companheiros do punhaln, e a obra mais potente de Leopoldn Sta-
pleanx, o svinpálhico áuctor de tantos roinances que Portugal ainú descos
nhere, i : é

Nobca a sua imaginação andaz e brilhante se revelou tão . eflicaizmente
om 14 espantosa concepção d’essa palpitánce historia dos «Companheiros
do purhals 850 variada, dão fertil em peripecias dramadicas e que reve-
Tum um drama mvsterivso que nos coiminova e captiva,

5 3cA

Conúições d’assignatura

Publicar-se-ha em cadernetas semanses, de 5 folhas dée 8
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo pre-
ço de 50 réêis.
Brinde a todos 08 assignantes —
SENHORAS— Um bonito annel. h M LEEERAA
CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks para 180
ou um bello kalendario em ohromo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões de visita com o:.nome,

À empreza dá 20 ce. p. a
assignaturas & ;
* Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA—, Rua do Moinlio de Vento, 1, 8B e5— –

quem se responsabilisar por 1

CCONGHRSO

./A Camara Municipal da Certã
Tuz publico que se ácha aberto
concurso por espaço de 30 dias,
a contar da publicação’ d este,
annuncio no «Diario do Gover-
no», para provimento d’um dos
partidos de , facultativo d’este
concelho com o vencimento an-
“nual de 5005000 réis pelo co-
tre do 1mmuniciípio e 1008000
réis pelo. cofre da Miscricordia
g’esta-v—ílla; pulso sijeito À ta-
“bella eâmararia. Alem das con-
dições mencionádas ho artigo,
Í%; do Codigo Ádministrativo,
é o facultativo obrigado ao
eumprimento das respectivas
condições d’admissão, que po-
dem ser . examina las na Secre-
taria da Camura durante 0 pra-
zo dao concurso. j
— Certa, 28 d’ábrilde 1891.)
2— Presidente da Cumara,—
Ivo Pedroso. Baratta dos KReis.
Qs Provedor da Misoricordia,

Antonio Pirs Frahoeo,
õ p fl ts

.ANNUNEIO

2,º publicação
ELO dJuizo de Direito da
IComarca da Certã. correm
editos — annunciando -que,
no dia 10 dos proximo
T omez dêmaio, pelas 117o:
ras da manhã, 4 porta do Tri-
unal Judicial, .se ha-des proce-
der à arrematação. em, basta
ªuhlíua de um prazo foreira a
ufino Victoria da Matta, de
Sernache, en 135,440 1, de pão
meado, trigo: e conteio, que se
Gcompõe de casas, d’babitação,
torras de cultiva; arvores e
matto, sito +no sítio e limjtes
do Mósteiro Cimeiro, fyrgtwzin
da Varzoa, 0 qual foi penhora-
do a João Lourenço, do mes-
ma logar, na execução/que d Fa
zenda Nucional lhe moye, para
Pagamento dos . sellos, ‘eustas
Éé o mais que fôr legal e que
afinal se contar na referida
execução, feja a nA o
— Cêrta, 20 dabril de 1891.
Q Escrivão de fazenda sup:
plente,

João Joaquim Branco.

m=Verifiquei,a exactidão.==

Freire Themudo

déstinadas a causar sensações, obras-
thorisada de escriptóres de primeira grandeza. Esta, que nos

Oa MMl e Um qias
CONTOS FERBAS, TUAGOS E CENHERS

_ íªOR h
. DERVIS MOCLES:: .
Obra Tillustrada com bellas

43
gravuras

VERSÃO DE OSCAR NEY ‘
É úma obra verdádeiram nte extraordiharia, eheia “de sol
e de vivos aromas;’Banhada por uma:luz.saliente e mysteriosa-
a obra em que esta Empreza ‘inicia mema serio de publidações
prinas devidas à pena au-

faz passa: pelos olhos deslumbrados, como ntum soúho produzi-
do pele npio, toda-à phantastica vida oriêntal, é, sem duvida
muito superior aos contos que existem troduzidos prv Cualland,
pois que encerra os mysterios, as reminiscemn d Oriente,
desde à litteraturva da India atê aos poemas tragados nos confins
da Ásia, como a litteratura pbisa, -arabo e jnponeza. 7

lm .todos. 03 paízes onde OS : MILA E UM;, DIAS tom
feito à sikt apparição, namerósas edições se’ tem logo esgotado
em resumido espaço de, tempô. du t »

. CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA »
. LISBOA P OTINGIAS

» $ T

EAA : ;
Um . fasciculo: quinzenal de
quatro folhas, te ‘ojto pagr-
nas, uma gravura, impres-

Í

Duas folhas, por semana, de 8 à

paginas, em / 8.º grande, al G
ternadas com bellas illustra- é

ções | paágas no acto ‘da en- I são nitida, pagamento adi-

Preml e aaa aPONÓE . c antado 120 róis
EMEREZA EDITORA DO MESTRE POPULAYF,

2.==278, Rua da Magdalena, 273= 2″

; CLISBOASD

VIRIATO HERMINEO (Pseudoimo)

1211 T GRAMAS SANGAENTOS
am Crinss Yoxê Juglezss sm Fishos

GRANDE: ROMANOE HISTORICO D SENSACÃO):
6 VOLUMES ILLUSTRADOS COM 31 GRAVURAS

i d Ni *

Os Damas Sangrentos on Erimes d’uns inglezes em Lisboa,
são uma ‘bella produeção que prende’ ivresistivelmente o leitor,
nrrastando-o, cheio de anciedade, ntraves deftodas 08 Scenas
nté final, péis é nm romance palpitante “le acinalidade, de dias
togo animado, descripções flagrantes de’verdade, fidellissnno
pintura de costumes, cheéio do situações dramaticas; entrêcofta-
do do mil peripecins habilmente contrastadas entre si

CONDIÇÕES D’ASSIGNATURÁA,

Por semana um fasciculo de-52 paginas,por DO réis. — A
24 gravuras, bem como as enpas para brochuva, gratis. — Per-
ccntagem aos cm-res!)ondentc’s. ” RP f

Pedidos 4: EMPREZA ;E]DITOÍH%,.;’ d. J. NUNES & C

Laigo do Conde Barão, Esó ta do Boqueirão do Duro,92,Lasboa,

NÓVO DICCIONARIO UNIVERSAL FORTUGEUZ|

Linguistico, scientifico, biographico, historico,
bibliographico, geographico, mythologico, ete.
COMPILADO POR
FRANCANSO DE Al
Condições da assignatura

ONXóvo Riccionario Universal Portuguer contém” / 2;424
ginas, divididas por dois volunies, A distribução sera feita em en-
gas de 97 paginas, tres’ vezes em cada mez, Podeimos garamiir a

regularidade da poblicação, visto à obra estar completa, toda est J

e muitas folhas já Impressas, Us senhores assiguantes não correm

pois o perigo de licarem com uma ebrã incompleta, como tantas vezes acon-

lece. Em Lisboa e ovo n distribuição e feita em domicilio. . Nas
demais terras do reino a expedição faz-se pelo : correio, recebendo-se anteci-
padamente o importe de qualquer nomero de entregas ——
Preço dé cada entrega 120 rêis

Fechada a assignatura o preço será augmentado mais

20 por cento. * à a
Toda n correspondencia dirigida aos editores e proprietacios :
Tavares Cardosso & Irmão, Largo doe Camões, 5 6 &

: LISBOA

ACCABOU-SE A TOSSE
USAHOS R 4 ÇA 4 Gih
Rebucados confortativos sem eauaes de
.Nossa Senhora da Conflança

Approvàdog’pelo_labomtorio municipal de hygie
de Lisboa- (Instituto Agricola)
58 UNICOS HyGriENTÉOS
Preparâgdos por

d. à. Frssonsellos
DorRua. de D, Pedro VDO

Estes rebuçados feitos com uma preparaeão especial, de sabor agra-
davel ; — empregam-se —com . os melhores -resultados para a dêbellaçãe
dê’ todas as .afferções das vias respiratorids e dos orgãos digestivos, são
essenciaes para curar às mais rebeldes tosses, tecm a propríeãõe’ singular

EFde aclarar,a voz, eurandos rapidamente as mocosidades, bronébitos larynse

Cantharros e x08, todas as pessoas que sofirem-de quaesquer padecimentos
do interíior a somo constipações antigas e modernas, falta de arz debii-
dades, tosses , ehromeas ou ligeiias, finalu,ente a quem tenha que: fazer. uso
a preparação, º i o iÁ459a
Recusar como falsificados todos os rebucados — que não levarem sobre
o pacote a firma de J A, Vasconcdellos; todos os pácotes acompanhamá um
pruspocto que ensina a maneira de uzar. ;
Manás-se qualyner pedido. Grande abatimento para revender.
Preço por pacote 100 treis, pelo enrreio augmenta o importe’de 10 reis
e não”indo registado, nãs se atliançam por motivos de extravio. —
; Os pedidos mmc Certã devem ser feitos 30 sr. Antonio Pirce Franco
ta ido Vallein e 87 BOATL 0; Ê
Alem]juor se, José A. Ignacio dos Sontos, R. ferpa Pinto,

t E):;l-, vueo nudtor José Alves % asconcellos,

Rua dé D. Polio V N.º 50— TSBOA

s púpustrrios doe Borto
legr te Ão ‘ ;
: ú lm«:nma& LOBATO — ; ta

Roimance to grando sensação, desenhos de
Manoel, de Macedo; reproducções
photatypicas de Peixoto & Irmão

CONDIGÕES D’A ASSICNATURA:

m Lishoa e Porto Jdistribui-se semanalmente um fascieuto de 44
ma phototipia, custando cada fascieulo a medica quanti, »
Agos no seto Jda entrega, A
provineia a expedicão será feiro quinsenaimênte tôm a maxima
gularidade, ans emientost disehaginas e uma phototvpia;cústando cada
fasciculo 120 réis, franco de porte. i
Para fóra de Lisboa ou Forio não se envia fasciculo algum sem qué
previamente se tenha recebido o seu importe que poderá ser enviado em
«É.s’lmalpllb:ls , Valles do cortfeio onfordens de facil cobrança, e nunca em sellos
UI enses. í i
AS pessoas que, 1ara economisar porte do correio enviarem, de cada vez
n inmpdetancia de cineo on inais fisciculos receberão na volta do cotreio aviso

de recepião; ficando, pêr este tmmeio certos que não bouve extravio. ;
g,t(;v]:;ltyuu-su rurrespondentes, que deem bvas referencias, em todós as
terris da frro É ES

timia

ginas, ou 4dteu

4 epóndenria relativa. dos «Myvsterios do Portos deve “.ep
runén de’porte, ao gerente da Empreza Litteraria e Tvpographifes
180,iua de D. Fedro 184—Vorto. — X

EUGENIO SUE –
,OS. MYSFEPRIOS 2Q POVO” ;

FspiloNdida Tdicão iastrada com noô graçcures
TYsta obra magistral do immortal rmnanãsta, Eugento S!lº;i

npparecen agóra em edição popular a 60 réis cada: fascicido

semanal, illustrada com 200 magnifiças gravuras intercaladas

vo texto. ú EE SE S DA d
* CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA : ;

i Em Lisboa—Um, fasciewo semanal de 16 paginas em 4,º
grande, , duas clumnas, pagô no ácto dá entrega, 60 Teis; na
irovincia—Fasciemos quinzetaes de 32 pamnas, adiantadamar-
te 130 reis.

 

@@@ 1 @@@

 

e mteírmenlevegelal

EE r(
úesdo D o ;,.> .zw –

NN NET S sE NENA TEAA RBAA qNE TA TNSA

CONSTRUCÇUES: 1 ASSENTAMENTO: «DE -FONTES

E CAMINHOS DE FERRO, UUX’I’FEÇÃO DE CANOS, ; COLUMNAS E VIGAS
TOR PRECOS LINMITABDISSINMOS

fonstrucção, de. cofres à prova

Constraceão de calftirvas

A EMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZA, actual proprietaria da officiná de construe:
Amaro, encarrega-se da (abrieação, fund ição, eollocação, tanto em Lisboá é seus avredor

tramar e jiliras, uu. no estrangeiro; de quaesquer obras o.u frro eu nluuel].x
mnaritimas. » / ; i

Acceita portanta encommendas p:n o forne
somo telhados, vigamentos, — cuplas, &
“hombas; * vetos e rodas para transmissão, barcos movidos &. Vapor eompleta:

de cofres á prova.de fogo, etc,

rnrrrmwalvamus êm ique predominem estes materiacs t:us.
ndas. varandas, machinas a vapot e suss esldeiras, depositos, para agua

LICAS / PARA ESTRADAS |;

de fogo

s mnfnh tÃa em Santo
mo Ilvl’«Pl’DVlULFRH ll’
s civis, mechanicas ou)

consiruveç:

Gatnfas, de ferro é vídro, construeção

Fara a fundição de columas, canos e VIg.H tem psl.zblcculoªªplerm idos ma:i — seduzidos lendn sem re em

deposito grande quantidade de canos de todas a dinenções.
Pura facilitar a entrega das pequenas eveenmocados é
ad Gama, 19 2 21, 90 Aterro, € onds se Encontram aniosir

fundicão tem a Toda a correspondencia deve ser dirigida é
Santo Amaro, lisboa-
“ c“ Áííwãph

TN
BENEDIOS
Vigor do cahello de AYer,—[mpede (qnê
sn TeAeilo! se torne, branco e reslaúba ao cabello grb
“galho à Sua vitalidade formesura, <
Peitoral de corója de Arst — O reme:
“dio Weis seguro que ‘ para Sárfe d v , broue
t, Aãthun, tibereulos e piritigates
Exiracio Composto de samsaparri-
Mic e Ayer, — Patpúrificar o eingre, limpar
, o corpo e cura r úilical das escrophol E
l & remedio de Ayór cunarn s s
1 gÕOS Fibras interiátentes e biliosi
Todas os remedma que ficant indiéados são Altitiente couceutrádos de ‘ Taa-
Teira quê sahem baratos, por que um vídro dura intúto tempo:
Pillufas enlharllcas ao A,env—v melluu pulgu«llvo. suave

ANA U VS SDA

‘ 35&% %msgªam e “Fmmmímfh

Faz nma, Iml ida. deliciosa «ddicio-
lie capenas agua e assu p
vm € site subshmto! de . linmão; é
baratissimo. porgue: um Íraseo dura
nmito h’n—]m.

Támbem é muito útil no tluíamenlº
de Jn nó. Nervoso, Dvspépeia | €
dór de edbega. Preço Tor frasco 660
reis. e vor duzia. Lem abatinento.— Os
vepresentantes danes Cassels &*
L. yua de Mousinho da Silveira, 2D,
1— Porte, dão aàs Io:mt_l]ns an».
H anrs, Pacultativos que as requisifarem

Eerfeito Desinfeotante e
purificante des JEYES pera

desinfectar cnsu B._hh-mqs- &. exeellonte per tirar goulura ou nodoas de rolt-
pa, limpar meltass, e curar f
Vende-se em todas as principoes p.mmamm e drogarias.

Preço 240 reis; á

QS TREL MOSQUETEIROS

POR
AFEXANDRE DUMAS

EDIPAO ILLUSTRADA COM MAGNI-

VEICAS GRÁVURAS E ILXCEL_L]&NTI’. CHROMOS
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
“2OSTRES MOSQUETEIROS publ carsé-bio n fas-

clcuies Ssemanaes,os . quaos serfo levados, grot t aa
dos srs. assignates nas terras em que lowvor < orga-
nisada. i
mg t= Csda fascieuto constardo 4 fmlhasde-S”pagrmas; for-
mato e papel de «Monte-Christos,: e de uma excellento gravú-
ra em separado, ou de um chromoe 4 12 <c6ô Faverá alem
Visso/ muitasgravovas intevealadas; no texto.

3.—-O preço do cadi fdsa.i«vum não obstupte” a eri
quantidade, cemateria; i
feito para consegnir exc«,;ku 68 gr
é apenas,de 100 Teis, pagos no acto (h entr e ‘
4 º – Para ‘ns proymelas, ilhás e possessões uliramári
as remessas são francéas de porte.

D.º—Às. pessons, que desejarení assignge, nas temras em
que não haja agentes, , deverão remettor sempre à Empreza a

Inport JJI(.’M. -ld.flntddd. de 5 fascicnlos.

1 , . Toda à correspondência deve ser dirigida & E MPREZA
LITTERANTA FLUMINENSE, casa editóra de A. À va Su-
vá Loso <l dos- Retrozeiros, 12 LISBOA.

EMPREZA INTl)Usml Tu, PORT

;.merza nm deposito na rua Vasco
s P vadrões de grades ernatos e em geral o necéssario
1nra as eonstrueções câvis, %n&e se tomam qllilºªlãuf’l cusnáladádas de fend í

JEGUEZA;

28 Mil eA S
CONTOS -ARABES

Edição illustráda, Tevista é
corrigida. segundo as melhorês
edições hamwcw
Cada folha de 8 paginas, 1O
reis, —Cada chromo ou gravura,
10 reis Llada faseionlo sema-
nal, 50 x f
Na protincia —À expedicão
será feita quinzenalmente . de
duis em deis fascicelos, velo
preço de lÚ«CJ ts

Càã& Volmne Por —<‘1’+’ª’l”l1ªlh1-

Tta illustrado com chmmuae gra-

vúras, 400 reis, :
Estão publizados alegúns fas-
Cicnio. ——-Xªª—uªn.».—s(* 14 ádminis-
tração do Revl’em, na fua do
—ÍiXario ‘de Nasicias 93, 3

LISBOA.

LÚJÉ BÃ
bondeira

=mere earia sem mmçctp]mll.

s lgudu s e riscados de lauho,
,UVP”O
cleos jm
moscovas
memos; fechaduras, ete,os e :1gua IAZ

Brósucar, chá, café-e manteigas.

‘-‘-lenm*urms 6 tílheres de vitilas
Pavalhas e objetos de córie,

Plguem duvidaráça wista! f fé)

cn por tada vez receherá sénha Sr’ll
do de 200 reêis

z alessr em dia de amio bom; até
ao número 100, Rão ns fiados:

MANOEL, ARNAÚTIT:
BRAÇA do Comuercio—CERTA

FERIEEAEE SRA TA MTA 0E

f v .
SU dl
d1 À
J’oao da Eilva Carvalho

s um xaviado sortimento de fazen-
dás brancas. de alvodã£o linlo, e só-
«la, MWercênria, fermgena. quinani-
lheins, linllo, solla, calçado,/aco, fer-
sO, relogios, americauos de -mesa e
xle parede, ditos com pezos e de pra-
ta para algibeira, rewolvers, espin-
gardas, lonças, vidros, camas de fer-
ro e jouça de cozinha em fêrfo esmal-!
tado, ete. ete, ete.

A’*enta 108 (.zump&nhla de se-

‘guros
—ATAGUS_—_—
Run %rpa Pinto

= REAervntes, pinveis. e abanos)| paga no, auto da entrega, Para à provincia, à à

Hodosos freguesos l*c-‘*m brinde anual –

‘i(‘l’íi:.’à.’)i]!í(-:, deveria’ ter
imento e remorso,» «EXpiaçãos

!, commovedora pelas peripecias extraórdviarias quê t re-

d fira, e du Ireminda dos seculos, em
hdd*h em quem a soberha & m“gu ho da sua
entimentos de mãoe, para a deixarem mais tarde na so-
: fria d’óma, existencia despida dôs c1r1nh::> que são a

« 4vó sem nnh tal é À Psm’lg’ldoz”a synthese dos
; só muilo tarde santificado pelo

vis que farão: vibra de

Brmde aos âsuifrnant’es
Grande visia de Bisb6õn, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
d’oiseauo. Bepresent com fidelidade n miagestosa praçãdo Éommereio em
todo 0) su conjonceto, a$ ruas Augusta; (do ()mn, e da, Kxsta, .& Praça de D
Pedro 1Y, o 1heasro de D. Marin o Castello de 8. Jorge,as ruinas do Carmo
EÍ( Mede em estenção 72 por 60 centimelros, e é incontestavel-hente d’mais
:ríeita vista de Lishra, que até hoje tem dppmw“ldo f
Condições da assignatura Y
Cada caderáela semanal de 48 paginas e uma es stampa. 50 reis, pagqs no
acto da entrega,
Cd , Pau

Assigna-se na em preza edictora Belem /& C.º—Rua da ru
n.º 2Ju==Lisboa. ‘ ilancel A / Xicondao
2 20, Rua d’Alenntara, 21
LISBOA

TFomrece todos os “»rhgos de pertences pará machums E

xca’lcíe]rfu.s de vapor.
= Pulsometros e bombas à vapor: d’acçao dlreeta pm’a levar

âgua à grandes alturas.

Dão-se – gratoitamente todas as indicações sobre maohmaa
motoras e industriaes,

Bombas símples para pocos
Tirando 1:000 litos por hora 78000 ra.

a 3400 – 2 40005
é e000 a n o TENO007E
BSLDO: u o m A RN n

” Éstes p’rcçna tomprenendem a valvula dée suspensão. Reme-
te-se a tubagem de chumbo em conta separada, ‘

Aos proprietatrias de cnl«lelrns a vupor ;
O proprietario d 3sta estabelecinoanto acaba de adequgmr na
sua ultima viagem o estrangeiro > ex>lta.y> dê venda é
tugal, do . pó dezemeru stante e antecrustante a.r ”e’ ue m“cal
careas-salobras c aguas do már evitando ter de pmar calan;mu À
e1a formação ds cresta . que; as deteriora. Á ‘

GeR i .. Revista semanal, —L_ífltêra,f:ía
: ECREÍG Charadistica ;

. —Res Um numa das pub.umóps hltelnn. 8 mai
baratas do naiz e :|l|<‘ em mm.umnr#’ em vista propoteionit aos’ seús’ assi
fuanles leitura ameéna e nvtil, mediante (ina mudicissima retribuicção, isto e
da numero— 20 rem, com 16 pagin
tá em jpanblicação 440 s
fórma um Volume completamente ind

u dnas columuas em eptimo papel
Cada série, contem 26 numero
ndente. Bur Lisbca a assignatura
matura é feita ds seriso”

de 26 numeros, e custa 380 1é

– “Toda a cortespondeneia déve . ser Girigida a:João Hommn Wres
fus do Diario du Nocias 98/3,º —— Lisboa

Diystecios da Concarm, 0

ANDO Ciando ramánecide sensação ESe
ORIGINAL PORTUGUEZ, POR’

LADISTATE BATATÉNR

Esta”óbea divaerenicda Bintiotibea 108 DrAMAS DE FAME

LEA, foruuuai é lrlclw vl 8. franvez, enriquecidos de exceilªmª
estamasas, npas de b

E lura, em pl antasia, e cromo-litographadas a corss
serão dist Eitamente à tollos os assignantes.
O livro-dividê-se em doss y ártes, onde okitor assisle aó :]esenVOI”‘”

Neste estabelec imento êncontra-. | Mento de um enitecho complicado in1s verosímil, cheio de | pt,r]pecms atfraben

tese cuuºªªª
A acção ‘do romanee que s desenvolve Tapi. / d.o sem dmm;pçnªã fasº
tidiosãs, passa-se em Lisboa’ & Mfrica,

1/ Jeator verrso-ha, puis,, surpreliendido .com ss assopibhrosas e e%”
traoráinaras : ras sucoçáidas n5 Continênte Negro. e xmnuuwsamºªºª
rulat:u]’íw heste livro,
búem-se eada sómana, 32 pamme de lmrura ou 251 e umaºgºª
vuta, pela quantia de 40 reis, Pagos uo a tu da entrega Às reémessas PA
as previncies sérão feitas ds mdernelas de fascnculor: o 150 P”S’I”ªªª e
acresce o porte do correio.

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sar por/B assiguafúras, dá 2 einpróza um

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Percentagem àos destrivutdores. ; 04

: Assifhá-se nó Escriptorio, run Saraivaá de Carvalho, t. e nos ‘ºª”r 2

mais cêntraes de Lisboa e” Porto, e nas toerras dá provineias Toda’ a corres.
pondencia, franea de porte, deve: ser dirigida. para on Eseriptorio da

‘Jiotheca dos Dramas de aiva de Carvalho, 47-—LÍsbod: