Certaginense nº55 23-10-1890
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QUINTA-FEIRA 23 de outubro 1890
RTAGIN
Administrador
Flnn0el Sulonis Erilla
I*ÇLHA IHPARCIAL
*
h
Editor
P
Épon’aul
uissia Mirs frauza
ASSIGNATURAS
« . 13200-==Semestre. .. 600==Trimestre..
Anno
Numero avulso. . . 40-=Brazil, anno
aúno. ./ (245000 * Fóra dá Certã acresce a despeza da
éobránça.
Toda:a correspondencia; difigida é redacção:
300
.. 55000 Africa,
DIRECTOR
doanqutm HIMartins Grillo
l PUBLICAÇÕES <> d
iNo corpo do jornal, cada linha ou espá 6’de linha..
.8
reis—Annuncios, cada linha ou espaççode linha 80 reis
R.petições, cada linha
i REDACÇÃO ADMINITRAÇÃO E TBYPIRAPHIA | t S
Travessa Pires Nº1e B-CERTÁ ‘asignates teem o abatimento de 25 p. c.
.ou espaço de linha 720 feisao=
AÁnnuncios permannentes preço . convencional: O «sral
‘RANCISCO PIRES FRANCO
Kie ac NNEIAÇO é
á tá repousas.., Dormes somno eterno
Sob o pezo da eruz,
é o reciô ainiátio, o triste norte,
Que
-/ 5 Que’s todos-nos conduz !
Coimbra
. Pinto Ércio
À negra Atropos, jámais
Saciou a sua sede desvasta-
dorã. Corre atravez dos se-
culos, desvastando uma e
É. . uma as almas que’ pere-
“ grinam neste confuso la-
Byrintlio de chimeras, cha-
mado mmundo.
Hontem um desconheci-
-2 a quem o nosso coração
e&ra completamente indiffe-
tente, hoje um verdadeiro
Migo, amanhã. – . .quem
Sabe, ,, talvez nós mesmo;
epois um parente, e assim
Sontinuará este incessamte
“Gesapparecimento do mun
do,tão incompréhensivel co-
Mo o apparecimento.
E’ triste, dolvfóso . este
transe, mas no immenso li-
vro da providencia já esta-
TA escripta esta” pagina, e
mpossivel é fugir aos seus
CSIgNIOS, unras vêges’ jo*
les e louçãos ontras ne-
8ros e terribillisimos .como
v
FALLECRU
14 de janeiro de 1867 — 14 de
vel que na sua desvastado-
ra. carreira. colheu, no dia
14 d’outubro corrente, o
nosso desditoso e sempre
chorado amigo Francisco
Pires Franco.
Infeliz amigo !-— párece
um sonho !—separou-se pa-
ra sempre d’um pae incon-
‘solavel, d’um irmão saudo-
so. e d’uma multidão d’a-
migos dedicados, de . todos
os’ entes,, emfim, , que Jhe
eram caros, pela tremenda
barreira da eternidade, cu-
jos umbrães transpôz, dei-
xando-lhes .no peito, um
vacuo. imprehenchivel, on-
de. só penetrará a dôrea
saudade prépetua, para v
gozar -as bemaventuranças
[celestes, e habitar um uun-
(do mais real e positivo do
que este, onde a vida é cor-
tada à epaços pela dôr e a
existencia passa.em sobre-
saltos,
A’sua vida-era um coire
de beneficis que espalhava
por todos que se lhe acer-
cavam, e o cessar dessa
vida ha-de ser Sentido por
muitos e reprecurtido nás
associações a que tinha
vinculado o seu nome, e
em que era um trabalhador
infatigavel.
a :
morte, essa parca terri-
Desditoso .amigo, à nos-
sa saudade por ti, será
eterna; e hoje que nada
mais te podemos fazer, de-
dicamos este numero do
«Certaginense» á tua me-
moria, como preito presta-
do ao teu nobre caracter, e
como prova de gratidão pe-
lo enorme auxiho que dis-
pensas-te á realisação da
temeraria empreza que su-
bracei—à publicação d’esta
folha. o
: Adeu& pois, saudoso ami-
go, paz á tua aima, e hon-
ra é tua memoria.
&. 351 Gritto
—— ADENTMEE— ——
TRAÇOS BIOGRAPHI-
CoOs
Fallceu apôs pertináz e do-
lorosa doença, victima d’uma
phthisiea na Jtavinge, o nosso
desditoso amigo Francisco Pr-
res Fruncc
Tuda foi.inotil
car da adunca a da morté;
desde os disvellos d’um irmã
verdadeirâmente amigo e d’im
páe estremecido, até aos esfor-
ços da medecina
À sciencia é impotente para
lutar com os decretos divinos,
e a vontade dos homens . Mês-
quinha para se lhe oppor. *
Francisco Pires — Franco, fi-
nou-se na primavera da Yidas
Ina edade em que o cdial sn-
planta o real; .mas, não obstan-
te isso, à Jsua falta ha-de sor
a4 o Arrad-
outubro de 1890
A vida é o dia de hoje — João de Deus ,
muito sentida, porque O seu
nome andava Jjá ligado a todos
os emprehendimentos modernos,
d’esta’ villa, em que era incan-
savel, deixando antever, na
mais leve acção, um acrisolado
amor pela terra que o viu nas-
cer, e que, como envolta em
profundissimo desgosto o viu
morrer, ainda, uma creança, e
o conduzin á eua nltima mora:
dá banhada em Jlagrimas, pa-
tenteando-lhe junto da. fria se-
pultura que o éscondeu para
sempre’À nossa vista, a acer-
ba e pungentete dôr. que se
apoderou de todos que o ama-
vam’ao saber-se que a luz da
sua vida se havia extinguido.
Tristes condições as da huma-
nidade! mas que fazer? E’ sen-
da que todos trilhamos, é ver-
dadeé. mas o coração . sencibi-
lisa- e-hos e a saudade faz-nos
verter copiosás lagrimas, que
a expressão mais eloquente
do sentir de nossós peítos.
Francisco Pires Francó, filho
d’Antonio Pires Franco, abas-
tado commerciante e proprieta-
rio, v de D, Vicencia de Je-
sus Pires, a quem perdeu sendo
ainda creança, nasceu à 14 de
janeiro.de 1867 e falleceu mo
dia 14 do corrente mez pelas
onse horas da manhã*
No eurtó espaço de 23 annos
e 9 mezés de vida, prestou ser-
vicos revelantes á Certã.
Fazia parte da Phylarmoni-
oa, da Commissão do “ Theatro,
do Monte-pio e da Junta de
Parochia, em cujas corporações
se admirava o seu carecter se-
rio, é se tinha vevelado um tra-
E
balhador e um . enthusiasta do
primeira ordem. S
ÀA Junta de Parochia perde
um membro dos mais distinctos
e amigo dos progressos mate-
riaes dá Certã.
O monte-pio, de que era ini-
ciador 6 actualmente “Thesou-
reiro, é a que prestava os mais
revelantes uervi(í’os, Jjámais po-
derá supprir o logar que a sua
morte deixa vago, ;
ÀA sub-commissão do Thea-
tro, que ora se pretende levan-
tar como padrão de civilisação,
na Certã, vê desapparecer um
dos seus membros e dos mais
influentes da sua realisação.
A phylarmonica, finalmente,
essa associação. que constituia
uma parte indispensavel do seu
viver, feliz, e que parecia cons-
tituir para elle um thesouro;
purquem era infatigavel, « aonde
todos o recebiam de braços
abertos, como verdadeiro ami-
go e irmão, e de queera o
principal sustentaculo, perde o
seu mais dedicado, director, o
seu laureado cornetim, e a sua
falta para esta sociedade de
que era o primeiro ornamento
é immensa.
ENTERRO
No dia seguinte ão do sen
passamento, 15, pelas 9 horas
da manhã, foi o corpo conduzr-
do á igreja matriz, onde .se de-
lebrou um officio solemna. e
missa de requiem, a canto-chão,
por se negsarem « tocal-o e cân;
tal-o os phylarmonicos, pélo es-
tado de consternação em que
so achavam, chegando mesmo, a
só poderem tocar uma parte da parte da
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marcha faneore ào chegarem à
ó âf:e%ª, por serem sofucados po-
‘ Jas lagrimas. ,
corpo
todos
os musicos estivêram orando
durante alguns minutos, pelo
Depois de deposte o
sobre uma bonta urna,
seu infeliz collega.
Seriamm 6 horas da
matriz para o cemiterio.
A’ sahida e antes de se prin-
Cipiarem 05 responsos funebres,
o rev.º Felizardo Vaz , Rebor-
dão, probuueiou, Wum comovente
diseurso.
Estava rapresentada a Socie-
dade Phylarmonica Certaginen-
se, pela respectivo. banda:—o
Mante-pio Certaginense da Rai-
nha Santa / Izabel, pela quasi
tótalidade dos socios, conduzin
do: a vara da presidencia, o sr.
Valentim de Souza Bastos, ten-
do-a conduzido pela manhã o
ar. Quilhermino Cazemiro No-
gueira; e o estandarte, desfral-
dado sobre o caixão, o sr. José
ten-
Marques Nunes da Costa,
do-n conduzido pela manhã
sr. João Joaquim Branco:—&a
irmandade do Santissimo por
mais de 100 irmãos.
O prestito, marchando no
meio do mais absoluto silencio
e ordem, ia imponentissimo.’ Vi-
mos al a Ceril em massa, uns
encorporados nas duas Ímmen-
gas alas que ladeavam o caixão,
& outros atraz d’este.
Pegaram ás fitas os srs. Ma-
noel Antonio Grillo, Fernando
Martins Farinha, Joaquim Men-
des dos Santos, Samuel Ribeiro
Lopes, Francisco Martins Fari-
nha e An’onio, Eugenio de Car-
valho Leitão. –
A’s argolas pegaram:
1.º— os srs. Francisco Bara-
“ta;- José Carlos – Dias, ; Antonio
dos Santos Campino, Joaqui
das Santos, José Nunes Des-
trinço e Francisco Augusto Ce-
“sar Valente, em nome do mon-.
te-pio.
:º – Os ars. Luiz Antenio,
“ José Casemiro, Antonio Francis-
ão, Autonio Lópes, Antonio
“Justino Rosse e Antonio Dias
fA’Oliveira, em nome da Phylar-
monica.. .
“TE 0S Brão
larmonica. –
Sobre o caixão iam deposi-
“tadas as seguintes coroas:
1º Do Monte-pin—Ão seu
com
benemerito ““Thesoureiro;
“fitas roxas,
2.º:-Da redacção do «Cer-
“taginens es—Ão seu saudoso
amnigo; com fitas roxas.
, 3º—Da tamilia Grillo—Ao
desditoso finadu; com fitas pre-
tas. :
42— De Joss Marques— Ào
“seu desditoso amigo; com fitas
TOXas,
5.º—Da — Phylatmonica— Ao
seéu collega/e director; com fi-
tas pretas- :
odas estas corôas eras
sandades, — prepefuas, – amur:
“perfertos é era.
6.º De Antonio Eugento «
tarde
quando 6 prestito sabia daigreja
Antonio Franeisco,
1Laiz Antonio, Antonio Lopes,
Julio Junuário Leitão, José Ca-
* semiro e Jonquim Martins Gril-
“lo; tambein em nomº da Phy-
8.º De prepetuás e saudades,
offerecida pelo sr. Joaquim Pe-
drozo Barata dos Reis, com fi-
tas roxas.
9.,2–De prepetuas offarecida por
A Campinog com fitas pretas:
& beira da sepultura usou
darpalavra o nosso destinct»
amigo e novel presbytero o sr.
Josê Baptista d’Araujo, que
com o seu verbo eloquente fez
rebentar as lagrimas a todos
que < ouviram; ás primeiras pá-
lavras do seu discurso, termi-
nando, por offerecer ao infelz
morto a,sua sobrepeliz, para que
o acompanhasse à sepultura, á
que n seu coração o não podia
acompanhar, e jurando sobre
o cadaver, que o não esquece-
ria nas/suas orações elogo na
sua primeira missa pederia &
Deus pela alma do desditoso
moço.
É assim acabou a perigna-
ção por este eonfuso labyrintho
l.lE’ Cllgãlnl)S, Píu’il 0 nosso bl)ln
amigo .
Hoje, só nos resta orar por
ofsua alma, e respeitarmos-lhe a
sua memoria.
A ReDACÇÃO
o
A’memoria.de meu sempre
chorado amigo
Francisco Pires EFráuco
Sio-trasiit gloria mundi.
Já não vives, para nós, que
te estimavamos e admiravamos,
é destitoso amigo!! Essa negra,
ceruel e sanguinea parca, não
fáta dinda de martyrisar as fa-
milia Ferreita Ribeiro, é outras,
enlutaudo todo o povo sert
nho, é a muitos amigos d’este
reino veio agora quaside jim-
proviso lançar no seio da maior
dór, da maior afflição a familia
nl Pires Franco. E’ assim, ó mor-
te, É assim que queres conquis-
far o mundo, « roubando lhe
traiçoeiramente» aquelles que à
Isociedade tanto estimava e ad-
nivava?
Enganavam-te, traidora, por-
que elles, pelas suas muitas vir-
tudes, foram chamados para go-
sar’ da Bemaventur&nça eterna,
no Altissimo Throno do Bom
Jesus, que € o preinio que Elle
destina áquelles que n’este val-
le de lagrimas ,praticam acções
dignas de louvor,
Francisco Pires Franco em
tão considerado que, contando
apenas 23 primaveras, era Vi-
ce— Presidente da Junta de Pa-
rochia, Thesoureiro. do Monte-
Pio Sertáginense e da Philar
monica. Era de todos estimado,
como bom filho, bom cidadão,
bom .commerciante e distincto
musico.
Por fim acabo, dizendo — que,
deixaste de existir para o mun-
do;. porem, a tua «memoria vi-
verá eternamente nos seudosos
corações dos verdadeiros ami-
gos.»
A paz com tua alina.
A. David e Silva
Francisco Pires Franco
dade: pariçiste5 acompa :ha-
do até á tua ultima morada;
por uma povoação inteira,
CERTAGINENSE
que vendo desapparecer paã-
ra sempre um dos seus s
lhos mais dilectos, lhe quiz
prestar a derradeira home-
nagem, offerecendo-lhe o
sublime aljofar doseu’ver-
ladeiro sentimento:— co-
piosas lagrimas. =
Porém enamigo, sentin-
lo-te fugir da espinhosa
sentla que tilhamos: ernão
ipodendo porque a distancia
nos separou, acompanhar-
te tunbem a esse leito dé
reponso;-onde infelizmente.
já dorme o somno eterno
teu corpo inânimado e frio,
e prestar ahi a derradeira
homenágem devida ao teu
grande e nobre caracter, eu
longe, amigo, limito-me a
chorar a tua perda e como
testemunho da sincera affei
cãoque tê consagráva, a ofíe
recer-te duas lagrimas de
eterna e profunda saudade
sóbre à tua querida e res-
peitavel memoria.
Paz 4 tua alma meu caro
aâmigo…
Accario de Sande Marizsta
—.OE X
A mémoria do meo
tesditoso amigo
F. PIres Frasco o |
À parea devastadora roubou-
nos, em 14 de outubro presen-
te, Francisco Pires WLrauco, a-
quelle amigo dedicad , aquelle
cidadão prestante, aquelle 1n
cnl’lflsavel prnpagaõor do “engrauí
decimento da sua terra natal. é
Não ha, por assim dizer, cóor:
poração :na Certã, onde elle
não deixasse um vacuo Ímprq’;
henchivel. É
Venho, pois, tributar-te aqu
a pruva de amizade que em vi-
da sempro te consagrei, endi-
Zzer-te que, —se a tua vida es
tivesse nas mãos dos amigos
viVerias eternamente”
F. M. Griro.
&
CHRONICA LOCAL
3 ET EE ENE TAASERSOS 49 3D SE mm,
?
Ertrda
Esteve n’esta villa o nos-
so asmgn,:mt.:e, osr. João
Manço d’Oliveira Moráes,
d’Arega.
.“Z:
Visita
e 4 :
Estiveram de visita en-
trc. nós, os nossos bons
amigos Joaquim e dJosé
d 1: ET Marques Nunes -da Costa,
A’ memoria de meu chora-laquelle, empregado mno
do amigo commercio em Coruche, e
o 8r.
m i “”pfª_ºbr m
Carvalho : Leitão—A’ memori
do seu chorado amigo, em pro-
‘”va de muita ainisade;com fitas
“Toxas, e de prepetuas e era.
Motti— Valentim — |
T S Ee
Samuel—Ao desventurado ami-
dana álma dos que
go— Tributam— Prfepetus sau-
t;xheciam e te cram «
“ Tdosa mota aguda da sam-ftnindo o Juiz de Direito
Infeliz amigo!. . . partis-
ta “ no vigor Ais annos e
quando a vida tê «
sa
edica
este escrivão interino do
Julgado Municipal de Fer-
reira do Zezere.
Juiz
Petá n’esta villa, substi-
| to comarea _no’aá)ªªª-s-
tibeto âmigo e assignante,
Antonio Pinto
FAlbuquerque Mesquita e
Castro.
DG
sabida
Sahiu para o Sabugal, o
Á)ne. 16 sexms e
nosso amigo o :sr, morgado
TFrederico d’Albuquergue-
sse boa
viagem é o que estimamos:
Doenca
Está bastante incommo-
dado de saude o sr. dr. Ja-
ceintho José Gil Esteves.
Desejamos promptas me-
lhoras a s. ex.º
— .s O 0 -Soe—
Suffraçando a alma do
desventurado Francisco Pi-
res Franco, celebraram-se :
na sexta feira 18, uma mis-
sa resada peélo nosso ami-
go’Aútonio Martins da Sil
va, e na terça feira, 21 do
corrente mez, uma outra
missa pelo rev.º João Anto-
mio da Silva.
Ambas foram muito con-
corridas, não, obstante pou-
asº pessoas saberem, mas
NOCROLOGI
espalhou-se rapidamente a
noticia, vendo-se alli muitas
senhoras e cavalheiros.
.1 O templo estava comple-
tamente cheio.
o
D. Agueda Lucio da Com
ceicão -Fallecen
Quem nos:dizia a nós
que no mesmo mumero. do
«Certaginense» , tinhamos
que lamentar a perda de
dois entes queridos, um : de
quem eras verdadeiramente
amigo, outro a quem deve-
mos innumeros beneficios e
que’no meio da sua bonda-
de extrema, nos ajudou a
Criar, na nossa meninice,
EE sam
ccc—— J___-—/ =—=—
COLLAR DE PEROLAS a
— Tudoacaba —
PReferMmbMos á ex.”* er.º
D Agueda& Lucio da Con-
ceição, de Mourão, senhora
de esmeradissima educação
e, possuidora d’uma alma
verdadeiramente nobre e
dotada das mais elevadas
qualidades.
Eis o pánagirico que lhe
devemos, «como prova de
gratidão..e.como expressão
da verdade.
Ao &r. João de Deus Ba-
ptista e s. , ex.”* filha, envia-
mos os nossos sentidos pe-
zames, e á illustre. finada
prótestamos a nossa prepe-r
tua-saudade.
——A DOOFROO<DO————
Agradecimento
O Padre: Antonio Martins da
Silva, e seu tio agradecem por
este meio atodos os dignos |
ecelesiasticos, philarmonica, €
demais pessõas, que se digna-
ram abrilhantar com sua pre- 4
sença, & sua primeira missa,
celebrada na Capella de N. S. |
dos Remedios no dia 5 d’este |
mnêr.s É 1
mmaneeraaeaatgn— a —
Massa tempos —
A e
Charadas novissimas
Offerecidas ao ex/Ӽ sF
Miguel Canorso.
(1.º) Na guitarra, na mu”
her e na muzica, apert
este homem— 1— 1— 1— 1′ –
(2.º) Fórça a compaixão
aiser reconhecida— d=
(5º) Na Sardenha, em
Napoles, na Pelestina e e
Loanda, vê-se éste homem
que foj imperador roma”
no—A— 1— 1-1. o i
(4º)’Na freguezia de Ci
ladas em Damão e na De”
veza, vivem lá homen&!
mulheres e creanças-1-1-!
(52) Esta proposição
francezana segunda pesó””
do singúlar, faz’ parar est
religioso— 1— 1— 1.
(6.9) Aqui, esta figU
pertence ao, pintor—1— *
Te Bic
:(A MINHA IRMÃ)
Sem fé
: , Nem crença, como os ávito
N6 e sa
Na sua vida Ingenua e louçã, ENAA
Ainda ha
“E’ramos
ecordo-me
Orriamos a
“ .m’diªªl”lhe-uns –
Sli?l, uns sonhos,
potico tempo, ó minha irmX *
nós assim’ uns «pequenihnso., 1
« Alégres sempre, às ezes uns/ lou
que logo’ de manhã,
o leito da
aonde a cândidez
quitos,
mamã,
nhos, tão bonitos!
; H:;cavní Ccom à nossa pequenez.
porém não’sei o que-nós.somos!
Decerto sem vi
Un Vigor, amortecidos,
D & restos do passado, que’ fug’í êh
Wagam n
DORA:
a lembrança do que fômos.
E ªmpdhrança do que fômos.
@@@ 1 @@@
‘Lo0GOG
Por létiras
: Ê Dedicado a6” meu es
Antonio ,GÍÍH.Ó»
“Esté ‘astro brilhante——IABI——’ªZ—;Eí- ã
Que o muro faZ constiuliv— 19—h — 21
Jogando ássim com el
Muitas penvas tfaz sentir— 6-—2-—13
E’ bem triste o seu r
YVendo estes animaes— 1029147
Longe da mnlher que amo— 1— T7—16- 13—2
Caâuso Compaixão aos
‘ Ainda astro brilhante—2QL—i1= 5—
Refrigerio me vem dar==25=2 10211 20-”
Senr este não posso viver=12-13
E aássim vou a suspirar—159-—17
Sendo’ valente ‘guerreiro
Peéla terra e pelo mar,
Ando forte .e-ligeiro
Marchando sem descançar:
“ Reguengos — 14 —10-—1890.
DECIFRAÇÃO DAS CHARA-
17 BAS-DO.NUMERO. AN
e CRVBRITOR:
‘ bento— Seã:
Barba-rôxa
– =—Pátaco. sE
1n1a
verso— Celind
Forasteiro
; TS EA Y
ditteratura
/2A vida Ccampestre —
é
: — “(Fragmentos)
Podos temós uma predilecção
ihativa” pela vida do” campo.
Longe do ruido:das;cidades «
udos gósos facticios — que’sua ar-
“rogante: e sediciósas sociedade
1 póde “proporeiondr, ‘com ” que
.prazer, vivamente – gentido va-
mos ali respirar o ar da saude,
“da liberdade, da paz! Um es-
pectaculo se prepára mil vezes
“amais interessante do que todos
“os que a arte descohre com dit-
ficeis méios para vos deleitar
Ou recrear. :
Do cume da . montanha – que
limita o horisonte, o sol darde-
ja brilhante de todos os, ,seus
esplendores. O silencio da noi-
te não é ainda, interrómpido se-
não pelo canto tristo e terno
do touxinol;-ousrapida ywação
que murmura na folhagem, ou
murinurio: indistineto «do arroio
que volve na campina « suas
aguas seintilantes- Vêde essas
sreolinas despojarem-se por esea-
das do véo depurpura que as
encobre;, essas _geár:ís A-dehcz:da-
mente agitadas .b.’»[mg”.m’em-se-
ao longe sob matizes incertos,
esses castellos, essas flore-tas,
essas choupanas, caprichosa–
mente grupadas, elevarem-se
do meio dos vapores, ou, deli-
nearem-se n’elles troços ondean-
tes no vago azulado dos ares ?
* O homem do campo desper-
ta. Emquanto sua robusta com-
panheira faz estoaf para uma
bilha tôsca o leite de vossos
tebanhos, vêde:o alegremente
abrir custosos, gulcos, ou, “com
o podão na mão, chopotar can
tando o arbústo que não/produz
para vós senão
botosos ? E K
Entretanto/o’ solscaminha no
. seus fructos sa-
Felino. — Doceira 2/Sez
riverdura. Ih.!.quanta commoção
RIPHO
timadisáinto amigo Manoel
le-—d— 9I—0—7
etiro — 1= 2
mais 8—7
3.J3. Marques
P :
deirorsolitario, d’onde se escá-
copiogo orvalho cáe em perola,
de pratã sóbré o vellnudo d
flarés, so! dissoelve em chis-
pÃs de lume .sobre à. nascente
lem vôsso espirito ! que frescu-!
a deliciosa . penetra então vos-)
sos sentidos ! Como são conso-
– Jladores e puros os pensamentos| .
da madrugáda ! Entregando-se
não só os tristes projectos da
grandeza, os’ méros prazeres da
gloria, mas é engano do mundo
o «sua geláda injustiça » Nós
não reflectimos assás à influen-
c.a prodigiosa .que à natureza
iconserva ainda sobre nossas al-
mas, não obstante a admiravel)
variedade de nossos prazeres, e
a-profunda -depravacão. de..nos-
sas inclinações. Eu nãosci, ma:
pareceê-me’ que no cámpo toss:
sensibilidade torna-se não só
menos orgulhosa, .inas mais vi
vaz que amâmos ali nossos ami-
gos com mais independencia:
nossas mulheres .com mais ter-
nura: que os divertimentos de
nossos filhos nos interessan:
muito mais; que fallamos de
nossos: inimigos coin menss ‘ aze-
dume, da desgraça com mais
indiflerença, l
Respirando-se, pois n’elle, ‘a
exhalação tepida da tarde, pas-
seiando-se é luz tranquilla da
lua, como se póde urdir wuma
conspiração perfida, ou meditar
tristes vinganças ? Essa ramada
que voásas mãos plantaram, on-
e a madresilva, o jasmim e
rósa — entrecalam suns hastes
cheirosas, não à tendes rodeadu
de tanto disvello « quanto p
dar-vos ás visões penósas
umbição? Dentro d’essa solid:j«
ugreste que habitaram vosso0s
paes, d’essa habitação de:. cren
ças, da esperança e/da paz,
que vos importam os pueris
discursós dos homens, suas vis
intrigas; seúu “odio impotente, | €
impressão póde ainda fazer em
vossá alma a narração importu-
pam às aguáss/da corrente; ol
vento xefresea, o ar punifica-se!
suas promessas enganosas? Queg
CERTAGINHNSE
‘VENDA
Vendem-se os bens seguintes
pertencente£ a João Murtins,
d’Abegoaria; residénte em El
vasi k ]
1:— Um olival sito à Lagea,
limites – d’Alcoutim; ‘ parfe do
nascente com José Lourenço,
VAlbergaria e dó poente .com
Vicenceia do Carmo, da : Ceriã
9 09x Um olival ‘sito ao Sal-
gueiral, limites dos Calvos; par-
te do nascente com herdeiros
de José Caldeira, da Certã. .,
3.º—Um elival sito ás Mat
tas, limites da Gicsteira; parte.
do nascente com José da Costa,
da Ribeira Sardeirá,be poente,
rcom Domingos Pires, do Outer
ro.
4.º-—”Tres – bocados de .terra
com oliveiras, sendo dois’4à
funceira e outro ao fúundo do
Ribeiro de Sant’Anna.
5.º—0 toro de -27,088 milli-
litros de pão meado . (dois’ al-,
n’um prazo constante de casas
d’habitação. e quintál com ar-
vores, sito ao Montinho.
EronpemmOrfoitorrde-n13,54
Aiillilitros de trigo (um alquei-
re) e 20,316 millilitros, de cen
têio (alqueire e meio), que an
wlmente paga Manioel Molei
ff?7 d’ Aleoutim. ;
* FPara, tractar da venda, esia
lauctorisado Antonio Pires Fran-
Co, do Certã, com qrem se po-
de fallar.
Sontlsonanda
Contos AanS
; Edição illustrada, .evista «
a suas . doces sillusões, a quelcorrigida segund* às melhorés
“lponto facilmente.. se esqueceni;|
edições france.as, Í
x— Publicação Sémanal— »
Cada folha-de 8 .paginas, 10
reis,— Cada ehromo,.ou gravura
10 reis, Cada fascicnlo semanal,
DO reis. e i
Na provincia,— Á expedição
será feita. quinzenalmente d
dois em dois fascioulos,, pels
prêgo. de 100 reis.
Ilnstrado .com chromos e gra-
vuras, 400 ra.
Estão publicados alguns fas-
ciculos, —— Assigna-se na adininis-
tração .do Recreie, na rua do
—Diario de Noticias 93, / 3.º
ISBOA. h
JOÃO MENDI
RELUJOEIRO
Encarrega se de qodo os traba-
Jives cencernentes á sua arte,
Preços vxclusivam: ut | acates”
Rua de Baixo
. OLEIKOS
a NOGUEIRA
EM PE
Vende-se uma que deve
deitar grande quantidade
le madeira e de bôa quali-
dade; .a tratar: com . José
Joaquim de Brito; em Ser-
nache doBom Jardim
WsssidanivdBinaUe
dç euiiaia,
Preços níuito baixos
Vazendas b óncas,/ (% seda é algo-
dão. nanionaes é estiangêiras
Quinivilherias mivdezas, Jatoaria
e corduaria, – garrafoes, Mereidaa e
na de seus erros e de seus eri-
mes ?
(Trad.)
lóuças. ete,
Neste estobelecimento vendem-
se divesasganoos.
Rua Dirgita
queires) e um frangão, imposto|.
Uada volume, por.assignatars
e Bgsteriza d8 Toncs –
Grande romanee, de sensadão, . ..
ORIGINAL FORTUGUEZ, . á?)a F
LADISLAU BATALHA
Ç .ESTA obra da acreditada BIBILIOTHECA DOS DRAMAS
DE FAMILIA, formará 4 lindos volumos em 8.º francez, en-
iquecidos: de excellentes estampas. o E r
As capas de brochura, em phantaásia, e cromo-litographadas a
vôrés, sefão distribaidas grátuitamente a todos os àssignantes.
O livro divide-se em duas partes, onde oleitor assiste ao
lesenvoltimento! de um entrecho. complicado mas “verosimil;
vheio de peripecias attrahentes e curiosas. ‘ :
A deção. do Ffoimante’que se desenvolve rapido é sêm
pções fastidiosos, passa-se em Lisboa e Africa:
O leitor Yer-se-ha, pois, surprehendido com as «ássombrosas e
extraordinarias avyenturas suvccêdides no. Cexitinente Negro, &
m’nunciosoinehte relatadas n’este livro. SATÇÃO: NEENA À
Destribuem-se cada semana, 32 paginas de leitura | ou 24 e
uma gravura, . pela quantia 40 réis, pagos no acto da entréga.
Às remessas para .a próvincios serão feitas ás cadernefas de 5
fasciculos ou 160 paginas, e só acresce o porte do correio:
À quem se responsabilisar por 8 assignaturas, dá a êmpreza
uma gratuita ou 20 por cento. SS :
Perétentagem aos destribuidores: . . o
Assigna-se na KEscriptoriorua Saraiva de Cervalho, 47. e nos
logares mais centraes de Lisboa e Porto, e nas terras ” da pro-
vincia. Toda a correspondencia, franea de porte, deve ser diri-
gida para o Escriptorio da «Bibliotheca dos Dramas de Familiae
Rua.Saraáiva de Carvalho, 47— LISBOA
ACABOU-SE A TOSSE’
Rebucados confortativos sem eguaes de
Nossa Senhora da Confiarnica
descri-
-Approvados pelo laboratorio municipal de hygiene
de Lisboa (Instituto Agricola) –
0S UNIÇOS HYGIENJCOS
— Preparados POr
+ &. WISTONISSADE —
BO—Rua de D. Pedro/V—50:7 nn
Estes rebuçados. feitos com uma preparação especial; de
sabor agradavel, empregam-se com os melhores: resultados para
a debell«ção de todas as affecções das vms»iréáliratorias e dos
orgãos digestivos ; -são essenciaes para curar as mais xrebeldes
tosses, teem a propriedade ingular de aclarat a voz, curandos
rapidamente as mocosidades, bronchios larynge, catharos &
definxos, todas as pessoas que soffrem de qualqier padecimento
do interivr assim como Constipações antigas e modernas, falta
de ar, debilidades tosses chronicas ou ligeiras; finálmente &
quem tenha que tazer uso da preparação. ,
Recusár como fulsificados todos os rebuçados que não leva-
rem sobre o pacote a firmade J. ÀA,. Vasconcellos;;i. todos os
pacotes acompanham um prospecto que ensina à maneira de usar:
Mandwse / qualquer pedido. Grande abatimento “para re-
vender. = :
Preco por pacote 100 reis,/pelo correio augmenta o impor-
te de 10 reis e não indo registado, não se afiançam por motivo
dos extravios.
Os pedidos na Certã devem ser feitos ao Sr. Antonio Pi-
res Franco, Rua do Valle n.º 37, 39, 41.
Alemquer Sr. José À. Ignacio dos Santos, R. de Serpa Pinto.
Evora, na Pharmacia-Guerreiro, R. Ancha. :
Lisbos, unico autor José Alves de Vasconcellos
Rua de D. Pedro V. N.º 50— LISBOA
Os Higstrios do Burto
POR
GERVASIO LOBATO
Romance de grande sensação, desenhos de
Manoel de Macedo, reproducções
. phototypicas de Peixoto & Irmão
: (G;HÍDKÉGJEÉ D’ASSIGNATURA .
Em Lisboa e Porto distribui-se semanalmente um fasciculo de
48 paginas, ou 40 e uma phototypia, custando cada fasciculo a
modica quantia de 60 reis, pagos no acto da entga:
Para àas provincias a expedição será feita quinzenalivente
com à maxima regularidade, aos faciculos de 88 paginas e uma
pbototypia; custando cada faciculô 120 reis, franco de porte.
Para fóra de Lisboa ou Porto não se envia fasciculo algum
sem que préviamente se tenha recebido o seu importe que pos
derá ser enviado em estampilhas, valles do correio ou ordens de
facil cobrança, e nuncaà em sellos forênse: ê
As pessoas que, para economisar. porte de correio, ehviarem
e cada vez a importancia de einco on mais. fascieulo, receberão
na volta do correio aviso de recepção; ficando .por este meio
vertos que não houve extravio.
Acceitatn-se correspondentes, que dêem boas referenc’ias, em
todas as terras da provincias.
Toda a correspondencia relativa’gos, MPSTERIOS DO POR
CERTÃ
TO, deve ser dirigida franco de porte, ao gereênte da Emprez
Titterariar e Tvpographhica, “L78 rua de D. Pedro: 184–Po-Po
@@@ 1 @@@
CERTAGINENSE :
É VEA EEA e EE ES
‘ | A | 0S TRPLMOSQUETEIRDS
MPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZ aaa al
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI
EConsiracções Nadass Compledas FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES
CONSTRUCÇUES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS PARA ESTRADAS a .f) “
Y CONDÇÇUES DZO ASSIGNATURA
E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS, S e 1.º—0S TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão n fas
e : o ciculos semannes,os quacs serão levad itament a
POR, PREÇOS LIMITADISSIMOS dos â;s. assignates ngs te:—ríuz eªx Í]Ílí %Zuêãt:]iªªl;&ã: 0:’2:
ã Mmsada.
nstrucção de cofres á prova de fogo 2.º— Cada fasciculo consta de 4 folhas de. 8 paginas, tor
, tor-
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente grava
: ra em sgpurado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alem
A AEMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZA actuzl, proprietaria da officina de construeçõs metalicas em Sanflº d’isso muitas gravuras intercaladas no texto.
Maro, encarreg&-se da fabricação, fundição collocação, tante em Lisboa é seus arredorêscomo nas provincias, u 3. — O preço d :
n ação, & . i n e * o do cada fas
trâmar e ilhas, ou no estrangeiro; de qualquer obras de ferro ou madeira, construcções ‘civis, mechanicas oU | mmantidade ã) g i u.mcuh), x!ão ubsçante s gnnde,
maritimas, ? e de materia, a netidez da impressão, é o sacriticio
Acceita portanto encommenidas pará o fornecimento de trabalhos em que’ predominem; estes materiaes, taes ,º’ltº para conseguir excellentes gravuras e magnificos chromos-
com% telhados, vigamentos, —cuplas, escadas. varandas, machinas a vapor e suas caldeiras, deposilos para, agua 1€ apenas de 100 reis, pagos no acto daentrega
bombis, veiose rodas para transmissão, barcos movidos à vapor completos, Eestufas de ferro e vidro, construcção a—Par t : à
: ” É p ” ( e , construsção 4.º—Para as provincias, ilhas e possessões ultramari
‘
d
le cofres á prova de fogo, etc, i x . : nas, as remessas são francas de port:
ara a fundiçãode columnas, canos e vigas tem establecido preços dos mais retuzidos tendo sempre em porte.
Conmstrucção de caldeiras
deposito grande quantidade de canos de todas as dimenções. º”—êª pessoas, que desejarem assignar mas terras em
Para facilitar à entrega das pequenas encomimendas de fandicão tem a Emprera um deposito na, rua Vasco| que não haja agentes, deverão remetter sempre à Empr
dá Ganja 19 2 21 ao Ater£o, onde se encontram ambstrás e padrões de grados crnatos e em geral c necessario i importancia adiantada de 5 fakciculos. aA ic
Para/as construcções civia, onde se tomam quaesquer encommendas de fundição. Tod N
oda a ‘conrespondencia deve ser dirigida á EMPREZA
Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA INVUSTRIAL ) PORTUEGUEZA, LITTERANIAa FLUMINENSE, casa. editora de À. À. va Sun-
Santo Amaro. Lisboa. õ; va Logo— Rua dos Retrozeiros, 1-— LISBOA,. :
a W s ES
BENMÉDIDS Dá ATEL
E Vigor do rabello de Ayer,—[mpeile queê
o o cabello se torne brunco e restaura ao cabello gri-
, galho à sua vitalidade formosura.
Peitoral de cereja de Ayer.— O re”
dio mais seguro que ha para cura da tosse, bronchi-
te, asthma, tuberculos e pulmonares.
Fxtracrto composto de salsoaparri-
‘ Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, Jimpar
o corpo e cura radical das eserophul s
O remedio de Ayer contra as Se-
F : 1ões —Fohrás interwiitentes e biliosas.
“Todos ‘os remedios que ficam indicados são aliameénte concentrados de ma- N
neira que sahero baratos, por que um vidro dura muito tempo.
PillulIas catharticas de Ayer.— U melhor [purgativo, suáve
Bteiramente vegetal .
— Qeido Yhosybato ds Forefard
Por Telo de emprego des
Elixir, Pó o Pasta dentifricios ‘Eg 7
RR. PP. BENEDICTINOS
: : a ABBADIA doe SOULAC (Gironde)
& : : DOM MAGURLONHNE, Prior
Ê i A 9 Medalhas de Ouro:Bruxeilas 1580 — Londres 1364
AS MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS
INVENTADO
o axHO l373 mmlªzri’;wn b
«Ousoquotidianodo MlixirDem |É/ |
tifricio dos . .
únos, cóm dodÉ de EIBUines gottaa
sDÔRESpDr DE
PAPEL
xÃ
ILLO
sa Pires N-º 1.e 2-CERTA
2E
Chagogexebhis
L MARTINS GI
COomagua, prevem e c N
dentes embranqueceos, fortalec
. Faz uma bebida deliciosa addicio- . do e tornando as gengivas per
á á . a É R tamentesadias,
nando-lhe aprnas ngua € assucar; e N t É. ” u Prestimos um verdadeiro secr-
um excellente substituto de limã ‘ é E’J e J YViço, assignalanido aos nossos let
baratissimo prque um frasco durafZX — E < tores este antigo e utilissimo pre-
muito tempo. F ee o parado, o melhor n eurativo 6 o
Tambem é muito util no tratamnlo À A, <5 Fs COntra as
de Tndigestão, Nervoso, Dyspepia e [À í: A AANEO ta
dôr de cabeça. Preço por-fraseo 660 É 24 ú AVÉNES Uéral , rae Creix-da-Seguey.
reis. € por, duzia tem abatimento.-<Os a E m” BORDEOS
Deposito am todas ee boas Perfumerias; Pharmacias e Qi
representantes James Cnsgels & ET Em Lisboa,em can de R. lor.o;n. E ::.º.ln’..llg’p_.
TA, rva de Mousinho da Sdveira, 26, —
a c Poerto, dão as / formulas us
urs, Facultativo- que as requisizarêm,
Bécoda m
o ã
S eeA eliba Esj
Perfeito Desinfectante e e
purificante de JEYEZ paa| Antonio Pires Franco
desinfectar casas e latrinas; é excellonte para tirar gordura ou nodcas de rou-
; ffianoel A, Mironda
20, Rua d’Alcantara, 21
RAA SEA SE s dS dn tss Rd aa i c AAcA Cásindãs s.
a P ; Drepísito de tabavos, viveres fan- ;
pa, limpar metars, € Curas feridas. — h PBEA 2
“, Vende-se em todas às principaes, pharmacias e drogarias. ‘,Z’L’S ‘“ã“,f,”;;”l’:]ªª’ll’:f;l ‘fl’lâl;”e”g:; ªll“);’ LISBOA –
Progr UAA : 1, véllas do & 6 dcopav vArates Fornece todos os artigos dê perteu & A
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aºlnp anl)lll*ã € UaAv 9!, ncÃo aAgente Pulsometros e bombas a vapor d’acção di *
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SAHIDAS DE LISBÍ)A11 pm;aà todos os ortos d’África, em Éj]zl;[ ª nh O proprietario À s5t õz::;’;e].;%:,:;?ºe”.% ªd Vapor
5 de cada mez i j a 52 ETA aca: á
nos, um gquarto de passagem; e de cinco a dez snnos méia pissaegm. Joãn da Silva Carvalho ca?ea,ss HalobESS Zªºmcruatante o antecr VAh
i i o & a é
; PARA os diversos pontos do BRAZIL, em differentes diasl n petubelecimento encontra É; a formação ds câ’;;*: do már evm.mdo ter de picar caldeiras
dos mezes se um variado sortimento de fazen-f” que as deterior;
PASSSAGENS GRATUITAS PARA O BRAZIL |[das trancas de algodlão linho, e sec É mo
da, Mercraria, ferragens, quinoui-
os magnificos paquetes francezes da Companhia Char geurs Rétmas PDT , calçado, aço, fêr-
x í Aos. 2 tá á
qw saem de Lisbou em um, dose e mte dois de cudu mez dãose passa, ens ro. rpi..ªins americanos de/ mesa €
F ECREJO
Pa a nA sa
ratui ºs a familias de trabahadores que desejém w para quasquer Pro-| qe pavede, dites com peros e de prás RªVi!ta lºm&úll, I,’ingf-ª,-.d é
ginca do Brazi: dºesde Lisboa até ao Rio de Jafíeiro. “fsua ehegda ab, 0112 para algibeira, rewolvers, espin
Goverro concéde-hes transporte gratuita até á rovencia fet que se distinem, À gardas, louças,. vidros, eamas;de fer-
de ahi são jívres para empregarem a sua apii:.«eamleá,u,,jur.omz nu] trubaho ;o Io lonça dl.. m’zinh. 2 f A s Chasadistica
i comv trakhi, huma . dividá pelos benefícios à talo, ete. ete: e S dR EA h
3::2!73:;8 : SS “’m EoNbar : Y TÓA ”!”!?e’m pideneaniametS b“úl” ‘íº. paiz é que leâ :ã?;.duwfl uma das publica:ões litteraris maAis’
a ão deste j restão-: ecomento: letras sobre Lisbhoa. d enantes leitura amena & ue] c UEente em vista proporcionar ans seas assi”
Na redacção d :sle jornal prestão-se esclarecunentos Aguála dA Companhia de se- | cnda numero— 20 ‘ºl*.ec’;lrlfhãmd’ Úbta unia mútróliahas retinaçaçáo É
Agente na Certã guros S Está em vublicação a %ªgmu.. duas columuas eem cptimo parº
e fórmaum volu .* série. Cada série, contem 26 numeros
me
çTÁGUSN paga no acto da Tompletamente independeute. Eui Lisbca a-ase’ vatura 9
. . *
Junquis Marktins Esillo : entrega E .
: q Praçá Velha Fs ‘ª”“?;:,ºªvª custa 580 ,’,rl’_ à provincia, a assignatura é feita às Series
R . aa :
erta =CERTA= miado Diario de Nocia u encia deve sef dirígida a João Romano! Torre*
: * += Lisboa