Certaginense nº30 01-05-1890

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Administrador proprietario==-J. M, Grillo

Editor responsavel-=A.

Pires Franco |

ASSIGNATURAS ; : É
Anos o csinda E 14200 Quinta-feira “Jade Maio
Semestre HS 600 de 1890, de linha..(..i..ro
| ANNO “Trimestre… « nETOMU pie care A a RA A X
Numero avulso . = 40 REDACÇÃO | ADMINEFRAÇÃO ! É :
: ‘ Brazil, ano .. – 58000]] na do Yale CERTA Amiuitido- permanentes
Africa, anno…. – 28000))

Fora da CERTA acresco

a despeza da cobrança * Uypographia

JM. Grílio

UI LIGAÇÕES.

No corpo do jornat, cada linha ou espaço

éisli

preço convencional.

E E sas epa an via is DA dj RA ep
; cada linha ou espaço de linha 40 » E 30
a RR | Rep-iições. cada linha ow espaço de tinha 20 » NUM RO

| ssus assignantes leem o abatimento de 95. pce. +
poda a correspondencia—divigida à administração

CERTÃ

MELHORAMENTOS

Resolveu a ex.”?2 Camara d’este con-

celho, na sessão de 14 d’abril ultimo,

dar diversa denominação ás ruas da villa,
e numerartodas as portas das casas d’ha.

bitação.

Era sobre este asssumpto que tencio-
diversa
forma: assim temos que louvar os: srs,
vereadores por fazerem passar ao real, o
que era um simples projecto, ao passo
que, tencionavamos instigal-os, para que

navamos occupar-nos, mas de

transformassem as palavras em acções.

Era uma necessidade urgente; uma

medica justa.

Se s. ex.’º não empregarem a sua
actividade no desenvolvimento, do mu
nicipio, na mais lata accessão de pala-
vra, não passaremos duma simples vil-

la atrasada 50 annos na civilisação.
A Certã, tem progredido muito, mas

está muito longe de não ter necessidade

urgente d’alguns melhoramentos,
Uns forçam os outros.

Fez-se a praça nova, surgio a falta
d’agua, satisfez-so esta, apparece a falta
de limpeza, numeração dus portas, de-

nominação ás ruas, e caiação obrigatoria.
5

É principalmente sobre esta que hoje

nos occuparemos.

Louvada a ex.” camara por mais
este novo melhoramento, só nos resta
pedir que se ponha em execução, O
ihais breve possivel, e que não vá dor-

mir no limbo.
Vamos pois ao assumpto.

Por diversas vezer temos sentido

una certa alegria, ao lermos os editae
fixados em varios pontos da villa, de
serminando que todos os habitantes di
Certã, cumpram a postura relativa à
cojação dos predios, mas outras tantas
vezes tomos visto que pouco, ou nenhum
resultado teem dado esses editãos.
Nesta villa encontramos alguns pre
dios bons, e suífriveis ruas, mas à falta
de cainção, tira-lhes completamente a
beleza, e equipara-nos á mais reles al-
deia.
Chama-mos pois a attenção da ex.
camara para este descuido, e, uma vez
que se aflixaram novos editacs, que se
faça cumprir rigorosamente a lei.
Ha alguns predios, porem, em que sé
torna urgentissima a caiação.
Como se sabe, é o adro o ponto mais
concorrido e mais convidativo, prinei
palmente no estio-e primavera, já pelos
largos horisontes que tem, já pela vira-
ção que ali corre.
– Pois, devido à sua elevação, e situa-
ção, vê-se d’ali quasi toda a villa, e tor
na-se desagradabillissimo á vista, tirando-
lho mesmo, completamente, a belvsa,
a negrigencia d’alguis predios, entre
(as quaes ha alguns que nunca foram re-
bocados* a Ê 8
Isto deve chamar a attenção dos de-
legados do municipio, porque tendo a
Certã um regulár movimento de passa-
geiros, e visitantes, que, na sua quasi
totalidade wisitão o Adro, devido em
grande parte, ao estar proximo a dire-
eção do correio, produz pessimo effcito
e desconceitúa, em parte, a Certã, a
falta de caiação que é, ao mesmo tempo,
beleza e hygiene.

JM. Gruto

nha mãe, que só alcunhava os profes-
sores, de tirannos do seu bom filhio!!

Logo que meu irmão chegou aos
quinze annos, provou ser sublime em
matar com muita destresa, tanto uma
lebre na carreira, comv uma perdiz no
ax, evidenciando assi Os seus grandes

As mutiplicadas extravagancias d’es-| conhecimentos venatorios, 0 que era para
sa/ tériun necessariamente arruinado] todos os vismhos grande espanto, e para
toda a casa, se meu pai não adoptasse, Ja nossa mãt o maximo prazeriios,

ainda a tempo; necessarios indicios de

repressão.

Pareceo-me ao principio que a sorte
de meu irmão era mais agradavel e

Não obstante ella foi mãi de dous fi-Jjmelhor, do que a minha; por isso que

lhos, sendo eu o mais novo.
O maior empenho de meu pai, era

elle fazia o que queria, ficando sempre
impune, ao passo que eu por qualquer

dar-nos uma boa educação; porem meulcousa experimentava 08 rigores do cas-
irmão, que por sua infelicidade, era oltigo. : E

idolo da mãi, persuadiu-se que podia

5 dá a Lg a a
No entanto acostumado desde crcança

muito bem dispensar-se do encommodolao traballio; tornou-se-me funiliar é

de apprender alguma cousa. E
De sorte que tendo consumido cinco

agradavel a tal. extremo, que os dias
,|santos e demais feriados, eram para

ou seis ennos na escola, sem que. emjmim. dias d’aborrecimento e de «spleen»,

todo esse tempo, colhesse algum fructo

Minha mii conheceu isto, e como não

dos seus trabalhos, e adyertido men paijgostava d’ouvir louvar a minha appli-

pelos professores, da voluntaria incapa-|cação,

e muito menos Os meus pro-

cidade de meu irmão, viu-se obrigado a! gressos; temco desde logo, que men pai

retiral-o dos estudos.
Eristo tambem por instigações de mi

se tornasse mais meu affeiçoado, o que
-‘seria prejudicial para meu irmão,
1 .

RR a 6
OS ANÕES, AFRICANOS

Stanloy, o celebre explorador, nas
mportuntes e curiosas noticias das regi-
es africanas ao director da «Indepen-
Jencie belga» refere o seguinte:

Na floresta de Aruwimi encontrou
uns pygmeos, cuja existencia. era afir-
mado por Herodoto mais de 400 annos
antes de Christo. «Mas o que Herodoto
nunca suppoz foi que n’essa epoca a
vatia dos andes a que me refiro tivesse
um passado de 2:500 annos, Tive occa-
sião de me certificar que habitam essa
região do globo ha 50 secules. O cara-
cter nobre e altivo dessas tribus’ anãs
tem o cunho da antiguidade. Ainda que
dispersos ;sobre um vasto territorio,
achara-se ligados por uma organisação
politica « social, que, attesta não sómen-
te a unidade de origem, mas tambem
tradicções aristrocraticas. Têem uma
raimha, mulher cheia de inteligencia e
de tinura, que foi o traço de união en-
tre nós e os seus, no tempo em que as
relações trocadas ainda não nos deixa-
vam comprehender. A côr destes a-
nões, é perfeitamente. proporcionados, é
azoitonulas Elles temimu-se maus dos
africanos que nos acompanhavam. que

zibar, que eu tinhr mandado da região
dos lagos no: destacamento, que tinha
deixado na retaguarda. Eras

A rainha; cujo corpo é escultural, |
quiz acompanhar Stumlvy até ao «mara-
vilhoso paiz dos brancos» mas | estra-
nhou o clima e não poude chegar 4
costa. Se continnasse a viagem morro;
ria. A pello destes gromos é coberta de
uma penugnem agradavel à vista e ao

ftracto. Vivem em pequenas cabanas

construidas de hervas. São cesteiros,
tecelões e ferrciros eximios e mostram
uma civilisação muito adizntada. A sua
moralidade é excepcional na Africa,
onde os costumes são horrorosos.

E por isso preveniu este inconveniente
cuidando muito a proposito em me fa-
mer aborrecer a casa paterna, com tal
excesso, que pedi para ir para Lisboa
continuar os meus estud RR Ce
Ali fai cursando as aulas até ao mo:
mento cu que a mais fatal enventuali-
dade poz termo aos meus estudos; dando]
começo a todas as, minhas futalidades.

Era meu condiscipulo Fernando de
Meneses, fidalgo e senhor duma fortu-
na colossal, e que pelo testamento do
pai; só poderia dispôr, de seus bens, hi.
vremente, quando, attingisse os vinte e
cinco anmos; o que não obstava à que a
condescendencia dos tutores, lhe autho-
visasse uma despesa absolutamente ex-
CONSIV ANA A a nd RR

Este joven tinha sido dotado pela na-:
tureza Com as mais pessinas “sundições;
e entre outras possuia uma perfeitamen-
tosdja bobas una RO

O seu maior prezer era arruinar to-
dos os condiscipulos, que eram menos
ricos, que elle; obrigando-os a despezas
para que não tinham as necessarias me-
sadas; é empenhava-se com todas as

da nossa gente. As suas fluchas enve-loasa, de resedencia.
nenadas mataram 21 indigenas de Zan-| qe São Sebastião, ao desta villa,

BRUTÍDADE

Um homem d’este concelho, de nome
José Jacintho, veio no dia 19 d’bril uls
timo ao mercado semanal, d’esta, villa, é
na oceasião em que ja montar para, Té-
gressar a sua casa, deu. com. opé to. al-
forge onde: tinha um; revolwer,, que se
disparou; introduzindo-se o projetil na
ilharga, do macho. Lebenicaaã o hotii os
; O, probre: homem andava em, maré
d’infilecidades: No dia anterior, tinham-
lhe xoubado 545000 réis no. sitio da
Charneca. Ear dE s
—— aeee.
ROUBOS

Não só pelo campo, mas tambem n’es-
ta villa temos ouvido muitos individuos
queixarem-se de roubos e tentativa de
roubo, arguindo individuos da Certã,
de taes proesas. ,. RAIO é
Não nos parece que na. Certã haja
ladrões, no entanto pedimos; á auctori-
dade competente, providencei covenien-
temente, para evitar estes factos.

Lembramos 4 camara a vantagem que
ha em conservar até ás, 2 horas da noi;

te, pelo menos, acesa, iluminação publica,

porque é quando ella é mais: necessaria,
evitando em parto, apalpadelas ás por-
tas, como ha poucos dias sucedeu à da
| Sr: Manoel Luiz,

: ANNOS
Fazem amos: a
Amador Homem de Figueiredo
o No dia 3 de maio

D. Isabel da Silva Morão

“SERPA PINTO |
|O, ilustre explorador Serpa Pinto
mi nomeado ajudante de ordens effecti-
vo de sua magestade el-rei,

PESE PAZ EST LD:

a: e liara nêr postas em a

mais estudiosos e bem reputados.,

Por desgraça minha, relacionamo-nos,,
c elle com toda a dilligencia . procurou,
e alcançou os meios necessarios para.
sermos amigos dedicados. (e,
– Para isto concorreo bastante & aversão
que eu começava, a tomar ao estudo,
dedicando-me exclusivamente a . outros
prazeres e distracções, que julgava se-,
rem mais proprios para Jovens como eu
Grao oba Da nbr p bra o
. Bu, estava no vigor da minha edade,
a por tanto cheio de fogo, que me fazia
palpitar o coração, logo que via uma
mulher, | E MR a Dr
Fernando de, Menezes, logo que s»

cimento da vida libertina: e eu desva-,
necido com os lubricos prazeres, qio,
observava, suppuz-me | deshonrado, so;

tanto na yida de estroma, que fui apon-,
tado como o primeiro extravagante de
Lisboa.” A fo REP RROS IO DO CO CSRS E
Yinalmente se não fossem as muittas,
proteeções, passaria pela vergonha do

forças em fazer desacreditar os que via
gas di

ser expulso do curso. Se
(Continua) Goto Connbra,

ligon commigo proporcionou-me o conhe- .

fizesse o, papel de, comparsa, e: primei…mei…

 

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CORREIO DE LISBOA

CERTAGINENSE

E uma nova folha socialista. Veremos e
jfullaremos.

Lisboa, 26 d’abril 1590

Começaram as escaramuças parla
mentares e tudo nos leva a erêr que
se as côrtes não forem addiadas 9 mi
nisterio poucos dias terá de vida.

Na camara dos deputados tem o go-
verno maioria mas na camara dos pares
succede o contrario, e, observaremos, a
camara dos pares, que é um estorvo

indestructivel, pode dexribar o gabi
nete.

Que sncecderá?

Eis uma interrogação à
facil responder,

quil não

As folhas progressistas dizem que

dado o caso de crise ministerial o par-

tido progressista não aceitará o poder é
n’estos casós é evidente que um novo
gabinete terá de ser recrutado entre
os grupos politicos em que se divide o
º

partido regenerador. Veremos, pois,
que succede.
Vamos a outros assumptos.

—N’um dos ultimos dias deram en-

trada na camara dos deputados os ilins

tres exploralores Antonio Maria Cardo-
so e Serpa Pinto, deputados por Lis-
boa. Os deputados que sé achavam pre-
sentes abraçaram os seus collegas pres-
tando-lhes por esta fórma a devida ho-

menagem. N
E a proposito:

Os benemeritos exploradores tem si-

do muito obsequiados. Algumas associa

ções preparam sessões solemnes expres-

samente a elles consagradas.

Victor Cardon está alojado no hotel

Universal. A missão de Victor Cardor
do Sanhati foi coroada do melhor exito.
Obteve a solemne vassalagem de mui-

tos regulos d’equella região, fez com

que em muitas d’aquellas terrasfos:

se arvorada a bandeira portugueza o

no terminus da sua expedição construiu
a asiaga Luciano Cordeiro e Villa Ame-
ka,

Ainda mais: prendeu os pretos que
mataram, para roubar, 0 portuguez
Costa e seu filho de seis annos, abando-
nando no matto a mulher do desventu-
rado com uma creança de collo. Mãe e
filho foram devorados polos leões.

Serpa Pinto mencionou a um dos re-
dactores do GLOBO diversos episorios
que além de importantes ofierecem «
maximo interesse e os quaes é de espe-
rar que sejam transtriptos em outra
secção da nossa folha. :

—Referem de Moçambique que fôru
atacada a povoação de Augoche, capital

da provincia do mesmo nome, pelo gen-

tio rebelde.

Immediatamente saiu de Mogambique

um vaso de guerra com destino a An
goche afim de castigar os rebeldas, Je-
vando 40 praças de infanteria de

dear algumas povoações.

—Partiram para Lourenço Marques

É

de-
sembarque e instrueções para bombar

— Na camara dos communs, em Lon-
dres, e apoz as interrogaçães de varios
deputados sobre diferentes assumptos
portuguezes sirgames Fergusson decla-
rou que o gabinete inglez dirigm, si-
multancamente com o governo da Re-
publica dos Estados Unidos, represen-
tações ào governo portuguez a respeito
de interesses inglezes cffectuados na
questão do caminho de ferro de Lou-
renço Marquez, e não sabe que até
agors outros interessados inglezes pe-
dissem proteeção. Com respeito à noval
expedição do Ohire manteve o desmen-
tido, declarando não ter nenhuma noti-
cia ulterior: e sobre 9 emprestimo das
800:000 libras sterlinas feito em 1809
pela Inglaterra à Portugal, disse que
esse emprestimo fôra ansulado peão tra:
tado de 1815, tratado referente à abo-/
lição da escravatura,

A proposito.

Ácerca do massacre da expedição
de Valladim ha mais os seguintes pro-
menores:

Valladim levava, além de «landins»
de Inhambane, 275 colonos do praso
Macuser Dizem que nem um só da cor
mitiva escapou ao massacre; apenas os
275 colonos foram prezos e vendidos
nas terras dependentes do sultão do
Zanzibar.

— Lêmos no IMPARCIAL, de Ma-
drid:

«Segundo telegrapham a um jornal
estrangeiro, assegura-se que se, Portu-
gal não declarar o protectorado sobre
«todo» “o paiz das Amatongas, estes
pedirio a protecção da Allemanha
para toda a zona de territorio que hoje
é portuguez.»

O que haverá de verdade?

As folhas ministeriaés nada dizem a
tal respeito. Silencio rigoroso.

– —Apoz um prolongado soffrimento
fallecen, vietima d’úma lesão cardiaca,
o sr. José Augusto Brancamp irmão
do chorado conselheiro Anselmo Bran-
camp. :

O illustre finado contava oitenta an-
nos de edade; era viuvo e não deixa
filhos.

um dos meinbros mais respeitaveis do
partido progrossista, e tinha assento
na camara dos parese
Estão, pois, de luto as familias dos
srs. Luiz de Mancellos, conde de Villa
Real, Anselmo Brancamp Freire e ba-
rão de Almeirim, às quaes enviamos os
nossos muis sentidos pezames. ‘
—() sr. conde de Valbom toi agracia-
do pelo presidente da republica france-
za com o grau de grande official da
Legião de Honra, –
—Foram promovidos a gencraes de
brigadas os rs. Antorio Carlos Ferrei-
ra Junior, coronel de cavallaria 8; Vito
Moreira, ajudande de campo de sua
magestade; ce Manoel Alves de Sousa,
presidente da commissão de remonta,
Nas vagas foran promovidos coroneis
Bivar de

O sr. José Augusto Brancamp era|

os ilustres africanistas os srs. tenente
coronel Machado e major Caldas Xa-
vier, que ali vão desempenhar aum
importante comissão —determinar com
os delegados do Transwaal e no terro:
no, as fronteiras dos dois paizes.

— Foram eleitos pares por Ponta
Delgada os srs. tenente Souza é Silva!
e dr. Francisco Machado de Faria e:
Maia. :

—Vae remodelar-se, segundo cons
ta, o partido legitimista, que tomará
para chefe o sr. duque de Cadaval, de
tualmente em Paris. : À

Assogura-se pue O sr duque de Cada
val tenciona regressar a Lisboa, res f
Prindo os seus salões e pondo toda ci
sua influencia ao serviço da velha causa.

Alguns legitimistas com queny temo
fallado dizem com a mais firme convic
cão que 0 sen partido tem um ideal —
sucçeder aos republicanos.

É, como vêmos, um id

“al ingocente.

= e GA DA RE ea

Fez exame d’adinissão aos Ticeus e)
ficou approvodo o menino Henrique
Pires de Moura, filhoido nosso presado
migo José Antonio de Moura, escrivão
lo Julgado Municipal de Proença Nos
Vai

os srs. Almeida Pinheiro,
Sousa e Pinto Tavares.

IXAME

Os nossos emborase

REGRESSO

E

Já regressou de Lisboa o editor rés-

onsavel desta folha, o sr; Antonio
irés Francos

——— “Es IR
; ‘PEMPO E
Termo à refecér o tethpo, e tem

— Anúunciou-se a proxima fublicaço g eluv tu buctunte.

A CAE DE mad ar
SERPA PINTO

O ilhistre e benemerito explorador
Serpa Pinto, t’uma entrevista que teve
com um dos nossos cellegas do GLO-
BO, conton-lhe o seguinte:

Eu tinha chegado a Mupassa com
uns novecentos homens, E de momento
o momento esperava as restantes forças.
du prévia os acontecimentos. 18 havia
me preparado para elles. O meu campo
de tiro era para ahi de 600 metros; de-
pois era o matto, Puz sentinellas a dis-
tancia de tres kilometros. Fizeram-me
um excelente serviço os «landins».

Na manhã do dia 8 de novembro fo-
mos assaltados por urs doze mil moko-
lolos, cinco mil por uma margem, sete
mil por outra, E eu, para a defesa
com 900 homens um lado e 800 d’ou-
tros os ptetos de Beriperi,

As sintincllas avançadas, apenas des-
cortinatam as forças maltololos, vieram
de rastos pelo matto da? o alarme ao
acampamento. Distribuir as minhas for;
ças e deilhes as instrueções para que
sô rompessem em fogo para a defensi-
va. É escolhi um aito para ahi, de bi
noculo em punho, observar e dirigir os
movimentos. Deixei avançar as forças,
as quaes eram commandadas por um
filho e um genro do Melaure, Começou
o fogo dos makololos. Dois d’elles tra-
ziam às costas duas bandeiras inglezas.
Era a perfidia completa, o pretesto pa-
ra as imposições que depois se segui-
tam.

Logo à resposta dos nossos cahiram
por terra uns setenta e dois makololos.
As forças inimigas recuaram no matto;
onde se emboscaram. Eu estava no
meu ponto de mira com o medico Rol-
lão Preto. As balas sibilavam por cima
das nossas cabeças. Visavani-me, evi
dentemente. Eu estranhava 0 aleance e
o vibrante sibilar das balas. Disse eu
para um preto: a ua

— Apanha uma dessas balas.

Examinei um dos confeitos que os
mdeololos nos enviavam, e vi que era
uma buta Martini, Não restava a metior
divida. Us inglezes haviam fornecido
urmas aos makololos.

O fogo foi demorado, das sete
ás onze. Sea força que me chegou às
duas da tarde me tinha chegado de ma-
nhã, nós tinhamos cercado por comple”
to os makololos, Concluida a refrega é
mternando-se os nossos no matto, ahi
se encontraram mortos e feridos, estan

re que trazia largas anilhas de prata. No
cimpo de batalha ficaram os porta-bandei-
ras e 0 fogo havia crestado osjpaiiitos.

Pa A cdr a
MÃES DESGUIDADAS
Ha dias falleceram na Madeirã, ttos

crianças, devido ao pouco cuidado de
suas mães.

Uma estava só na cósinha quando

pir-se mas foi inutil, as chamas. toma-
ram-lhe todo o vistuario e a infeliz

A segunda, morreu de frio. Indo a
mãe para o campo, a crença seguiu-a,
mas como ella a não deixasse continuar
em vez de voltar para casa, ficou nal
estrada, onde a encontraram já entei-
vigada. Us

A ultima, não poude engolir uma cas-
tanha pilada, morrendo digasgada (ou
asphyxiado) 30 minutos depois.

Estas infelizes deixaram d’existir, do-

“|vido ao pouco cuidadode suas mães.

ESTADA

Está ve

s lia o nosso collega de

IA ORDEM, o sr Manoel ne Sá Perei-

(rs, digno capitão de Caçadores N.º 8
que vem especionar as reservas,

Os nossos cumprimentos ao ilustre
collega. ; are ee

do entre os primeiros o genro de Melau-l

lhe pegou o fogo no facto; tentou des-|

creança, não tendo soccorros de nin-|
Iguem morreu queimada.

sa

Re
———— di GS Om

PARA O EXERCICIO DE E
BRIGADA

 

Passaram segunda-feira n’esta villa,
com destino a Tancos, para assistirem
ao exercicio de brigada, 60 praças da
cavallaria, comandadas pot 3 alferes 6
um tenente.

det Em Da,
SÃO MARCOS

Teve logar no dia 25, a festá de S.
Marcos, nã capella do Santo Antonio,
nos suburbios d’esta villa. Houve mis.
sr cantada e procissão. Foi celebrante |
o rev.º Antonio Farinha de Figueredo,
parocho d’esta freguesia,

Os oradores, foram: de manhã o re-
verendo padre Felizardo Vaz Rebor-
dão, e de tatde o sr. José Baptista do
Araujo, que fizeram orvir duas orações
indas.

Abrilhantou a festevidade a phylair-
monica desta villa.

Como de custume concorreram cera
ca de, 1:200 pessoas, para dar, com
os seus animaes, tres voltas om roda
da igrejas E

Fizeram-se algumas transações sen-
do as imais importantes em gado hovis
no 6 azeninos

GAZETILHAS

do fia

O partido progressista,

Pela yoz dos seus jornaes,

Yat dizendo que o govergo
governo de cabraes,

 

 

Dis o orgão do seu chefe

Que a «herança» que deixou,
O governo, não sei como,
Bem depressa o estragou,

Mas, leitor, pode dizer-me,
(Isto aqui á puridade)

«Se n herança» em questão
Virá da «outra metade?!»

Se assim é, eu não percebo
Como se possa estragar
Uma cousa que ató hoje
Ninguem conseguiu achar

Pois, segundo é voz publica,
Ha na tropa progressista

Muita gente, é da mais fina,
Que nunca lhe poz a vista, à

Como diabo se inventa

Uma tão «feliz lembrança»!
—O governo já stragou

A tal cousa, a tal «heranças.

Já de ha muito ouço dizer;
(Mas talvez que seja peta)

Que com homeris e partidos
Perdidos ninguem se metta;

N.º?

Se dão fora a «lei das rolhas»
Promettia de fazer f
Gazetilhas muito frescas,

Sr. Grillo, pode crer.

Mas o demo da «mordaca»
Que o governo da nação
À Mneu ver só inventou
Por cansa da opposição,
“Té a mim me faz tremer
De tal forma e maneira,
Que julgo mais acertado
(Isto não é brintadeira)

, Approvar o tal «invento»,
– E dizer que faz mui bem
governo em por juizo:

 

gênte quê o não tem.

Asmopet:

 

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ms A CRE

ATERATURA

D. DUARTE DE BRAGANÇA

Principe digno. de mais
larga vida, e de melhor
fortuna, cujo nome sera
sempre aos portuguezes
amavel,

P.e Antonio. Vieira,

 

Nascen em Vila Viçosa a 30 de
março de 1605. e foi baptisado na ca-
pella ducal em 17 Vabril seguinte. Era
irmão do duque de Bragança, D. João,
depois rei de Portugal. cad

Saiu do reino a 12 de janeiro de
1634, e casou em Viena d Austria, cont
D. Maria Lara, representada pelo filho
do conde de Utiate, no dia 24 de junho
de 1635.

Em 1640 quando os portuguezes re-|”
cuperaram a sua querida liberdade, fa-|

zendo estalar as ferreas algemas que
lhes roxeavam os pulsos, já o infante
D. Duarte se achava de ha muito ao
serviço do inperador da Alemanha,
Fernando III, com o posto de sargento
general de batalha, em que mais de
uma vez deu inequivocas provas de
bravura e valentia, especialmente na

campanha para a expulsão dos suecos

do territorio allemão.

Tinha terminado essa campanha;

quando chegou à côrte de Fernando HI
a noticia da restauração de Portugal,

oceultando-se ao infante D. Duarte esse/

grandioso acontecimento.
Era embaixador na corte

o portuguez degenerado D. Francisco
de Mello, que sendo o primeiro a receber
a nova, cuidou logo de prender o infan-
te, conforme as ordens do governo hes-
panhol, dando assim a mais triste prova
de ingratidão, pois é certo que devia
grandes beneficios 4 casa de Bragança:

Fernando III, porém, oppoz-se à pri-
zão, porquanto não queria de modo al-
gum violar as leis da hospitalidade, pa-
gando indignamente os serviços que o

infante lhe havia prestado; mas era gran-| |

de o poder da camarilha, 4 testa da qual
se achava, neste assumpto, à propria
imperatriz, instada pelo seu confessor o
padre Zamora; de forma que o impera-

dor teve que ceder, e o infante for elia-,

mado a Ratisbonna para alli ser preso,
e a sua cabeça posta a preço. Poude,
todavia, escapar à cilada que lhe estava
urdida, chegando, por isso, a Ratisbonna
em 14 de fevereiro de 1641, alojando-se
n’uma estalagem, e ahi lhe foi dada or-
dem de prisão; sendo desde Jogo recolhi-
do ao carcere.

Passados oito dias foi removido para
o; Castello de Possaw, e cinco mezes de-

is para Gratz, ondes chegou a 7 de
Julho de 1641: alli consegiu correspon-
der-se com o bispo de Lamege, que n
essa oceasião estava em Roma, mas es-
te prelado nada pôde alcançar em favor
do desditoso infunte. é

Outras diligencias se empregaram pa-
ra arrancar D. Duarté das garras dos
oppressores, mas todas em vão, de ma-
neira que o infeliz foi áinda removido
para um carcere do Castello de Milão,
collocondo-se lhe sentinela 4 vista, c
carregando-o de ferros!

Duraram oito annos os martyrios por-
que o governo hespanhol fez passar D.
Duarte; e em todo este Jongo periodo
foram empregados os maiores esforços
por parte de D. João IV para a soltura
de sou irmão, chegando a ofiexecer qua-

trocentos mil cruzados pelo seu resgate. |
Tudo, porém, foi baldado! Consegiwut

apenas, graças à intervenção de um pa-
dre chamado Francisco Peortii, corres-
ponder-se com, o desditoso infanta, a
occultas dos tyrannos que o guardavam.

D. Duarte era dotado de grande ta-).
lento e vasto saber, dizendo alguns dos|.

nossos bibliophilos que elle escreveu ya-

rias poesias, as quaes se imprimiram em).

Milão, sob o nome de João Baptista

allemãy
– m’essa occasião, por parte de Hespanha, |

CERTAGINENSE

Diz a tradição que D. Duarte «foi de

o cabello louro, os olhos rasgados e ale-
gres, e talhe de corpo tão bisarro, que
levava a attenção de todos que o viam.»
Falleceu o mallogrado infante no seu
carcere de Milão a 3 de setembro de
1649, e não falta quem diga que foi en-
venenado!

F, A. ne Marros.
De pise o
LINHA TELEGRAFHICA
Já estão colladas os postes e arames
para a nova linha telegraphica entre es-
ta vílla e Sernache do Bom Jardim.
| na
NASCIMENTO
| Nasceu no dia 28 dabril proximo
findo um filhinho do nosso amigo João
Raphael Baptista.
Parabens.
— apreço ——
CONTINUAÇÃO
DA
SUBSCRIPÇÃO A FAVOR
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Joaguim N. e Silva………” 4200
José Carlos Dias: mo fo Tale ato! cy 5000
4 Guilherme N. Marinha…… 15000
Jusé de Azey, do Bartholo… 15000

Somtna “B3p8TO

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a icacã
1.” publicação

Pelo Juizo de Direito du Comarca
a Certã, cartorio do Escrivão Teixei-
vt vao á praça para ser vendido em
basta publica, no dia desoito do mes
de Muio proximo fucturo, pelas onse
joras da manhã, 4 porta do. Tribunal
Judicial desta Comarca, o dominio
util Yum prazo, sito no logar do Pana-
mãl, fregueria de Sernache, que su
compõe dama horta de regadio com
videiras, oliveiras e arvores de fructo,
toda murada, foreiro a Marcelino José
Gonçalves e mulher, de Sernache, em
81,1 264 de pão meado, trigo é centeio
e uma galinha, no valor de cem mil
oito eentos cincoento e quatro nois,
depois d’abatida à importancia do – do-
minio directo, foro e laulemio: este
predio foi penhorado a Luiza Santin-
ha, solteira, de Sernacle, na execução
por foros nó valor de 143525 rã. que
lhe movem os referidos senhorios di-
rectos:
Pelo presente são citados quasquer
eredoros incertos que se julguem com
direito ao mesmo predio: A

Certa 24 Vabril de 1880.
Verifiquei

Gonveia Guedes
O Escrivão

João José Teixeira

 

JOÃO JOAQUIM BRANCO!
Serão ca ar DRA
“Vende trigo é

teio por junto e qo

Exão, que foi-sew secretario.

aluto, e troca Centeio por milho,

estatura grande, mas bem proporeiona-|
-|da, de gentil presença, branco e rosado,

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marmores das pedreiras da cerca del
Santo Antonio de Estremoz, previne
os seus freguezes de qne, devidamente
fornedida d’aquelles famosos marmores
que rivallisam com os deltalia, se encar-
rega da construeção de jazigus de for-
mato de capella ou de qualquer deze-
nho que lhes exija. é
Fosnece umbreiras, vergas, forro la-
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DOS, de Catalle Mendés; O PAE IN-
COUNTTO, de René Naizoroy: O CO-
PO D’AGUA, d’Armand Silvestre…

 

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Pelo Juizo de Direito d’esta Comati

ca, escrivão Gonçalves; correm “editos,

de trinta dias, no inventario orphauolo

gico por obito de Joaquina Maria, viu-

va que cera d’Antonio Simão, do Tro-

viscal, citando a herdeira auzente Ma

ria de Jesus, neta da inventariada, pas,

va todos os termos até final, do alludi-

do inventatio, é citando os eredores e
legatarios, desconhecidos ou moradores,

fora desta comarca, para deduzirem

seus direitos.

Verefiquei ,
Gouveia Guedes
: O Eecrivão EA
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encommendas de fundição. Onisrucções civis,” onde sê tom Bswpo
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