Certaginense nº3 24-10-1889

@@@ 1 @@@
Numero avulso….-
Brazil, anno..
Africa, anno.-
É
“Após doloroso é prolongado sofrimen-
to falleceu no paço real de Cascaes, Sua
Magestade El-Rei o Senhor D. Luiz 1;
vale abrir-se pois mais uma vez 9 pan-
theon dos Monarchas portuguezes para
veceber o cadaver d’este ilustre descen-
dente da caza de Bragança, & quem des-
do 1861 estavam confiados os destinos
governativos de Portugal. o :
Por este tristissimo acontecimento es-
tá de luto a familia portúgueza; mas de
“ luto sincero e commovedor, porque lhe
enegrece 0 coração e subjuga. b espirito
* perante a terrivel fatalidade que acaba
e ferila, ‘ É :
Desceu o Augusto Soberano.do thro-
mo a que O seu nascimento lhe deu di-
reito sobre a terra, para snbir a um ou-
tro levantado nas galerias da historia
pelas suas virtudes, e pela vasta con
prehemeão do seu espirito largamente
esclarecido; e posto que mais brilhante
e durador o segundo, todavia a passa-
gem foi pungentissima para, todos os
— que avaliavam o fino quilate do seu co
ação douro é a grandeza, extraordina-
“ria da sua alma enobrecida por tantos
sentimentos alevantados é sempre aber
= ta ás mais’syimpathicas expansões. Po
“ rapida a sua, perigrinação por esta vida
“cortada de dolorosas situações que cruel.
“mente dilaceraram o seu coração de fi-
“lho carinhoso; e irmão amantissimo; no
“ entretanto, caminhava sempre, apoiado
mento, abençõa a memoria po seu Rei
defunto envolvendo-a nas dobras conso-
ladoras da sua vivissima saudade.
“e durante ella, immensas vezes entre-|
Administrador propzietario- =J, M. Grillo
Quinta-feira 2
patria agradecida em piedoso recolhi-
OS LOUVADOS
À :
O decreto de 29 de julho de 1886,
que fez recahir a nomeação de peritos e
louvados, para procederem, por meio
de exame, ás vistorias € avaliações,
unica e exclusivamente em individuos
nomeados pelo governo, não previo os
inconvenientes que esta medida, mais
tarde, havia de suscitar, como não pre-
vio em toda essa superabumdancia de
phrenetica legislação dictatorial as mco-
herencias, os absurdos e até as preteri-
ções de direitos adquiridos que, na pra-
tica; e em face dos mais sagrados direi
tos individuaes resultariam da sua exe
cução. E , qe
O artigo 57 daquele decreto e de
22 de março de 89, um dando a facul-
dade ao governo de nomear os peritos
e louvados, e outro mumenndo-os, não
regulou à fórma e o modo porque elles,
em cada comarca, haviam de finccio-
nar
mB!
imo
dos nomeados que, em face da lei, é at
tento o terem todos sabisieito as forma-
lidades é exigencias que ella lhes impu-
nha; sugeitando-se aos concursos, teem
direitos eguaes. Havendo, pois, em cada
comarca um certo numero de indivi-
duos, todos elles legalmente habilitados
X
N
sta ori
ão resultou tm gravissi-
“imento Wmteresses para cada um
à energia da sua grande alma, inergia
respeitosa dedicação de seus subditos.
* Eivolou-se à ex
– Portuguez D. Luiz l, no seio da paz,
“que creou e legou à sua pat
ai é por isso tambem que a
encia do Monarçha
que tan-
SCENAS DALDEIA |
na ABILIO DAVID
“O filho mais velho do Morgado tinha
se apeado da egua junto a a casa “da
sorta, no fundo dum valle rico de, ter-
“ras e Vuma agua erystallina.,
A um pequedo assobio que parece:
“combinado, uma pobre pequena de,
‘annos de rosto branco como um, lyrio,
4
como
como as flôres ao desabrochar. |
Não podemos contar ao leitor parte
mento e aos sorrisos d’aquellas duas al-
mas, porque a fórma como fallavam e
que era duplicada e robustecida pela,
| fazem-nos muitas prome
pois, depois voltam-nos as costas 6 dei!
eneaixilhado em espessos cabellos loiros)
rigaes, appareceu-lhe sorrindo
“da conversa que se seguin ao cumpri
para exercerem ja sua profissão, destes
só metade, , quando miuito, a exercem e,
iomente, sÓ esses é que aufe-
consegui
rem os proventos ow salarios que lhes
tantes fi-
cam apenas lonvados honorarios!
compete, “emquanto que os »
“dos labios, acompanhiadas dum continio
revolver olhos por sobre o, caminho,
NÃO nos | eixavam ouvir senão. palavra
sôltas a maior parte : as vezês. j
“ — Bem sei, disia-lho à Joaquinita, os
senhores são todos im, ao principio
“as, mas de-
, lg )
xam-nos para ahi sem ter um labio amr-
‘sos que mos absolvam:: 0!
—E’s ingrata para comim
inita não te tenho cu jurado .milsvezes
A pequena escutava aquellas palavras
tolhos fitos na terra como que pedindo-lhe
| cao mesmo tempo dar-lhe o seu conselho.
a temeridade com que as phrases sais ||
iga que despontava ao
OA
de 1889.
go que nos sorria, nem uns olhos piedo- |
go. Joaqui-|
que cazarei comtigo, embora tenha del
luetar contra a vontáde de meus pass?)
do filho do Morgado sem 6 interromper, |
na os hombros e corria Com 05)
0.
para ser testemunha d aquelle juramento |!
OT-
Editor responsavel
| “de linha
| Anhuné
4 de Quiubro-
Oia não’se xae a um concurso, nem
se é nomeado louvado, principalmente
para uma comarca sertaneja, só para
quem solicita esta
ter jus à honraria
nomeação já sabe que tem de deixar a
gua familia por algum tempo é abando-
nando os conchegos do lar domestico,
andar, dias e dias, à chuva ao vento
ao sol, a arcar com às tempestades que,
furiosas, se desencadeiam nas serranias,
ou com o calor torrido que, no fundo
d’um vale, limitado por enormes monta-
phas áridas e escalyadas, entontece e
asphixia. Quem tem sempre deante dos
olhos a bonita perspéctiva Vuma , pneu-
monia dpla ou duma febre adynamica
é atuxica, é porque necessita ganhar 0
pão de cada dia e não pelo bello prazer
de ver o seu nome figurar nos despachos
de justiça, publicados no «Diario do Go-
verno» ou em bonita letra grifo, Teita
por qualquer escrevente de cartorio, ha
porta dum tribunal judicial. :
Os 88 1.º e 2:º dos art.” 701 6 Taz
do Codigo do Processo Civil dando aos
|interessados ao Curador dos Orphãos e
ao Juiz de Direito, a faculdade de no,
Wessa faculdade, escolhem para as ava
liações (Ventre os inlividuos nomeados
pelo govermo) aquellos com quem mai
sympathisam op que mais conside.
a
| — PUBLICAÇÕES ‘
cada linha ou espaço de linha 40
| Repetições, cada linba 04 espaço de linha 20 »
Annuncios permanentes preço convencional.
[Os grs. assignantes teem o abatimento de 25 p. 6
| Toda a correspondencia-—dirigida à administração
mearem os louvados, todos elles, usando,
H
80 réis)
»ol
NUMERO 3
N
Não
camente dar-se uma prova de conheci
mentos sobre materia—avaliação-—; à
theoria para este assumpto de mada
serve & é a pratica unica e exclusiva-
é só ir a um concurso &, theori-
mente a pratica e mui principalmente
o conhecimento, do terreno que pode
produzir uma avaliação justa c equita-
tiva. A e
Um louvado pratico e distineto d’um
concelho é «absolutamente», incapaz de
dat, com consciencia e conhecimento de
causa, o seu laudo em concelho diversos
embora limitrophe d’aquelle onde veside,
pola razão de não ter conhecimento do
solo, das condições d’amanho, da, plar-
tação, da produeção e, «sobretudo», do
valor desta nas diferentes localidades
e, finalmente de uma serie de cireums-
tancias que, para os «sabios» serão tal-
Yez futilidades, mas que são. essenciaes
& indispensaveis. para “o, louvado cons-
ciencioso que quer cumprir com os de-
veres do seu cargo, afim de não lesar
os sacratissimos interesses dos outros –
“Assim o tem demonstrado a expe-
riencia. | é Rin
Não suceede, & certo, isto em comars
tas aonde os “terrpnos ponco divergem,
onde o systema de cultura-e | plantação:
obedecem a regras certas e” estabeleci-
das, onde, as contições “elimatologicas. =
pelos seus, conhecimentos, pratica e
aptidão, vestringindo-se pois essas no-
meações sómente à esses individuos; e
tanto asgim é, que correndo-se todos 08
cartorios duma comarca só elles sé
vêem figurar nos processos, quer estes
sejam civeis, quer orphanolegicos. Isto
azão de ser.
tambem nomeados pelas partes e pela
Magistrados judiciaes, tem todavia uma
são uniformes e onde.os generos produ-
zidos podem procurar, diversos merca- .
| dos e onde existem vias acceleradas ou
odio! de transporte commodos: e rapi=
dos; estas comarcas porém são as me.
nos.
| E por isso que as partes e os Magis-
que é uma injustiça em, face da leio em trados judicines escolhem sempre para;
face do direito que todos os louvados | as louvações os individuos que julgam, |
nomeados pelo governo teem de ser o
Ro habilitados ou que a trombeta da
fama apregoa como tres. a E
O artigo 14 do Regulamento de 1%
de Março de 1887 que manda sé dê
SE
não ser vi
o
e ah 7?
was cantava alegremente: E
Ry LEA End
Se chego ao longe à avistar-to
De prazer eu. enlonqueço
Só a timeu bem eu ano ,
Tudo O mais eu a Os
Ausente, de ti não tenho
Um instante Palegria j
Não posso viver sem ti
Sem à tua companhia.
; : E
*
AO
16 por detraz do pinhal que estava. Ta
margem da estrada, vejo pexturbar
heste colloquio amoroso e o filho do dor
do teve de montar apressadamente na
ae marchar por uns atalhos para
sto, emquanto ad oaquinita fin-
indo estar deitando erva a uns am
Muitas é muitas entrevistas, como es-
à “ dy f 41
ta, se faziam dirante as féxins que o fº
lho do morgado da passar à terra, umas
vezes no caminho para a fonte; outras:
vara a horta etc. ete. o se: alguem tinha,
a ousadia de ir contar todas estás seenas
à juãe, prevenila do escardalo, tinha:
que fugir, envergonhada deante do phra-:
seado pouco parlamentar da mulheysinha
que julgava vêr em:todos uns/invejosos!
que não podiam conceberum Casamento
| entre o filho do morgado, um rapazrico
e a sua filha. RAL a MIR GEASS
«Então nunca se viu, “dizia ella; lá
porque à minha filha é pobre hão poder
exsar com o Jaymesinhol» du PAS son
“ «O que vocês são-todos é uma,
de invejosos, más a castanha juro-vos
que ha-de estalar-vos na, bocea… Que:
tal está! Melhor ‘tractassem da sua vida:
emquanto andam a pensar na alheia…»
| Estas e outras phrases, como digo,
receberia aquelle que tentasse: de ileve,!
lembrar á mãe que aquelles amóres não –
t
f
Re não –
t
f
Re@@@ 1 @@@
parte para a Repartição de Fazer
E
aas
. Re » )
advinhe metade e que não é o senhor
Marianno Pina, lançoir às desg:
viuvas e orphãos, que não lhe bast:
as dolorosas lagrimas e é sombrio luto
da viuvez e da orphandade e as custas
um inventario, ainda por sobre isto 4) —-——
,
alteração, para mais, do rendimento
collectavel nas respectivas jmatrizes e,
conseguintemente, o excesso da contri-
bnição.
Com as consideracões que expuzemos
deprehende-se pois que é necessario o
maximo cuidado na nomeação dos Tou-
vados e as partes que não têm hoje a
faculdade de, como antigamente,
go ox individuo da sua confiança que, |
na maivria dos casos, lhe não levava sa- |
lario algum pelo seu trabalho, bem avi- li
sadas andam escolhendo Ventre os lou-
vados nomeados pelo governo
ior confiança lhe inspire pelos
conhecimêntos rectidão é imparcialida-
de. Ê j
Se porém o que acabâmos de expen-
der é uma justiça, perante a razão o
bom senso e os interesses de cada um,
é todavia uma evidente infracçeão da
lei que está em perfeita antinomiia com
aquelles, e embora a lei seja má e ve-
xatoria, cumpra-se a lei, e visto que!
com a creação d’ella não se regulou o
modo porque os louvados haviam de
fânccionar, por equidade, nomêem-se,
todos elles, por «tumosy em processos,
afim de evitar, quanto possivel, que ms
tenham tudo e ouiros nada, tendo todos
direitos eguaes
E o ná mim
concebeu tal decreto e que com tão en-
bem do
povo, segundo o seu dizer apenas para
sido
oe
sabe,
cado.
justica, que
o
tranhado amor pela justiça,
bidas
Anacleto da Silva herdar
dos Unidos.
abuso do alcoolismo:
Prohibição do fabrico é v
tado | que tfactamos.
– Cóciho Goginho,
nha corcado, cerceando-lhe os emolu-.
lonvações feitas em todos os processos, mentos, é preterindo-lhe os direitos, o|
é mais uma rêde que essa sphjnge que Inobre ministro, diziamos, estamos con-
se denomina «Fazenda» que áinda não *encidos, decretará tm regulamento ou
encontrou um (Edipo que lhe advinhas- | apresentará alguma lei que, como todas
se os enigmas, nery mesmo um que sújas demais que o seu lucido cerebro tem
poaco à laz, producto de estupendas lo-
açadas | cubrações, que regularise a quêstão de
gm
A cura da hydrophôbia
falivel wna-só vez.
um mal fata,
Ss Aneios
espirituosas;
Um jornal de grande tiragem ,fóra
dos seus habitos, tomou hadias a peito
uma questão importinte —o romedie :
para a cura da hydophobia.
Silva, residente à dois passos de nós, on
Rio Fundeiro, quem possue o segredo
no-to prodigioso remedio que, não, obstante
mearem para avaliar seu: bens um ami- | porco conhecido, tem dado seguros re-|
sultados, sem exemplo, até; de haver
a dum tio
ade o remedio a que alludimos, tendo-
se tio, por seu turno; |
aquelle [medico hollandez que ahi por 1792 0
páz em pratica em Rotterdam, mais tar-
de na França na Italia na Inglaterra e por
ultimo, em Portugal. E E
Applaudinos vivamente a campanha
êncetada peló nosso collega da capital para
que o governo resolva comprar o segre-
do do tão maravilhosa descoberta que
constitue um grande beneficio feito! 4 hu-
‘manidade, pois a hydrophobia é, como se
simo por tão largo
tempo considerado inrremediavel.
Fazemos votos para esta nova cam-
“panha em que se metteu aquelle nosso
collega não passe em breve avolvido como
-tantissimas outras em que se tem metti-
do e que quasi sempre tein deixado em.
meio, ou, por qualqu
; heitdado dum
er forma, prejudi-
Empregam-sé actnalmente nos «Esta-
para evitar o
Edo Do gadamente suspendida.
CERTAGINENSE |
CORREIO DE LISBOA
CHRONICA
‘Foi Rc fúnebre do pa
simos a primeira «Chronica», agora qu
* |nos cabe escrever esta terceira, vemo-
[aos obrigados a fazelto sob uma outra
,
Pel-rei D. Luiz 1
Fimpressão: funebre
“Triste comeidencia esta que faz da
«Chronica» uma necrologia, e. que nos
robriga a transformar em luto as gallas
da narração picarescal a
* a raia
Hontem, 19, ás 11 horas é D minutos
E úumi senhora, viuva d’Anacleto dy (da manhã, depois duma agonia.crucian-
: tissima, depois dum padecer inexoravel-
exhalou o ulti-
mente atroz, D. Luiz 1
mo suspiro. h
to, não poude,
prehendei-nos.
na força da vida, contando 50 amos
| ltez trinmphasse dá doença.
Não buscanios,
O nosso sentimento relativo 4 morte
dhun monarcha. A politica quo nunca
foi a nossa paixão, tinha agora menos
cabimento de que nunca n’estes tracos
de mera opportutidade. i :
Morreu o chefe do Estádo. ;
: Posse elle um rei ou um presidente
de républica, a nós como povo, a nós
como homens, cumpria-nos sentir essa
morte b associarmo-nos à dór dos queo
tinham como parente querido.
“E isso 0 que fazemos. a
Não exaltamos as qualidades do rei,
isso seria parcial, mas lastimamos aper-
da dum homem a quem se não podium
negar dotes intellectuaes e de coração.
pouco contaminada pelo mal).
profindamente atormentada, tão desgra-
“Porque no Pantheon de 8. Vicente
jnão vae ser depositado mais um rei
mento do infante D. Augusto, que tra-
a do fullecimento
“Esta noticia que n’um instante vooua
todos os pontos do, paiz, esta noticia
aliaz esperada de momento para momen-
comtudo, deixar de sur-
E a razão é simples: O rei expirava
11 mezes e 10 dias Vidade, quando pa-
reciá que se devia esperar que a robus-
notem, vincular aqui
Lastimamos que a sua vida, pouco a
fosses tão |
Todos os que sentem pulsar no peito
um coração não podem deixar de cur.
var-se perante a grande dôr que n’este
momento angustia a familia do morto,
I perante o soffrimento dolorosissimo de
que foi victima o 31.º rei de Portugal.
%
A D. Maria Pia cabe a gloria da re-
signação mais completa, do estoicismo
mais admiravel. À rainha cedera o lu:
gar à esposa, durante aquelle comprido
seculo amargura em que, sem se Ju-
milhar, sem suteumbir, seguiu todas as |
phases acerbas da doença, resistindo aos
pedidos incessantes dos medicos que te-
miam vela sempre 4 cabeceira do mo-
ribundo. Ade ms
Fez simplesmente o seu dever, d’a
ceordo, mas o espirito da mulher é na
generalidade impotente para afirontar
destes golpes supremos, e, muito mais,
em condições tão hozriveis. a
e
D. Carlos assignou, pouco depois da.
morte de seu o a proclamação de ju-
ramento e fidelidade 4 Constituição. Ê
*
Não está fixado ainda o dia do en
terro que se espera seja effectuado na |
sexta feira ou no sabbado proximos.
Ê *
O ministerio apresentou hontem a sua
demissão que não foi acceite pelo novo.
«FCI. ‘ i PRI
Era
| E para fechar esta chronica lngubro |
divemos que todos os jornaes, sem dis-
‘tineção de côr politica, se teem associar
(49, como nós, ao pesar que cobre de.
Huto a familia d’aquelle que, durante 28.
tamos, tevé nas mãos as redeas do g
vemo portuguez.
* Lisboa, Outubro 20 Re
Martim Feyo,
gm a
No dia 13 do correntemez Poutubro,
teve logar esta villa a festa é procissão
“de penitencia para que Deus se digne
ançar 08 seus misericordiosos olhos para
«a attorradora crise, porque a agricultura
dirmir contendas minimas e procede-
rem a partilhas insignificantes, evitan-|
Restrição do numero. de botequins;
Ionorosas licenças para os, estabele
f
morto, vae dar entrada o cadaver d’um
do assim a esses povos dispendio de
dinheiro e pérda de tempo e os encom-
modos das jornadas, ereou os jul
“gados Municipaes e conscio da sua
altissima missão, apenas com o intuito!
de ailastar de sobre à Magistratura ju-
dicial a sómbra seguer duma suspeita
passo
: metro
únis
modiiicou largamente a or
diciar’a actnal, firmando ce vez, em
bases solidas a independencia do poder
jndicin!, do que’a constituição não o ti-
cimentos d’essas bebidas.
estabelecimentos multiplica:
a quota anterior.
Começou esta lei a vigorar no
de maio do anno corrente,
Conseguentia logica”
que se elevou a licenç
De 1658 estabelecimentos de
que então havia restam apenas 878!
Provavelmente são 873 fortunas mais.
ER, : ENE RP xistencia, sentiu aproximar-
Foi, em 1888, votada uma lei res- |) Es o E Cap Ra pi
ttingindo o numero dos Cafés a um por Ilplacavel com todos os seas syimpio-
mil habitantes iúra de Boston, ao par e
«para taes
do por cem
bebidas
pri!
[marty» que, mos: derradeiros dias d’e-
ne
to numero de torturas! ; ;
* Por isso à nossa perna embora. qui-
z0ssé passar pelo facto ao de leve; não
poderia fazelio porque se dobrava, por-
que se extorcia, diante do resultado far
tal daquela agonia longa e trémenda,
mas aterradores, com todo o seu infini-
Deseras pungeniissimo 0 espectaculo
iquelte tormento enorme!
poderiam acubar bem. As mães muitas
dus vezes, são as unicas culpadas das
desgraças das filhas.
Zes €
Correram poncos. mezes e quem em
uma noite do anno de 1885 estivesse na
caldo de o tias * otrviria os gm
tos afiitivos de uma mulher que com
os cabellos em desalinho e 04 olhos re-
bentando grossas lagrimas, lagrimas de
sangue, gritava por entre soluços:
Ai a minha filha! disse em voz estran-
gulada. A minha filha que wa ronba-
ram!
| mava,
E fora verdade 0 filho do morgado le-
vat-lhe a filha, a Joaquinita. As promes-
de casamento infiuiraro a loúritá a
lançar-se-jne nos braços a deixar-se
Fast para leguas distante.
auctori
A E para que precisa
tantas fadigas lhe custou,
*
* o
dade! f
E elle cotho lóbo segurando à preza
Ao sea y
nos primeiros . dias não sahia dos
braços della, temendo que alguem
moubasse, o sen thesonra que tantos me-
Mas a desillnsão da pequenainão tar-
daria. O filho do morgado depois de
lhe ter feito assignar uma carta que elle
proprio redigiu, acompanhava-a passado
poucas semanas à terra para ahi deposi-
tar o seu «thesoiro» como elle lhé cha-
va elle agora d’ella?
O animal tinha já dado larga – aos
seus brutaes instinctos e por isso era Jani-
cala à rua ou ir entregal-a às mãos da
a a !
1 E não o fez porque algremo foi gvir
sar que um parente proxuno da am nté
papa
p Po csói, Ar RR 5 E
lhe rondava a caza armado com um
Abbadie de 9 m.*. O caso era sério é 0
homem em vista d’isso
e
erra, E 7
Os paes della fecharamahe a porta,
«que fosse ao sr. Morgado que lhe desse
casa, já que o filho os tinha deshonrado».
a E a pequena para alli ficaria na rua
expulsa como qualquer cão vyadio se a
(amisade” de ima pessoa da familia lhe
não abrisso a porta e a escondesse . dos
‘olhos do mundo tão injusto muitas vezes.
“O filho do morgado, esse passeiava
alegremente em …. É col
tava nos seusjamigós 4 sua conquista
não lhe faltando o mais pequeno detalhe,
emquanto a Joaquinita em coritinuas,
cartas lhe pedia o cumprimento da sua
palavra é por tanto à te
“à tmorte
| devoção, |
ugar um carro que os transportasse à |’
(de implorar o
paração da sua |”
está passando, saindo a procissão da
egreja matriz pará a capella do Conven-.
to. : RE ee E :
“Reimiram-se entre trég a quatro mil
pessoas que assistiram À missa e acom-
panharam a procissão na maior ordem e
t
“ Comparecen a Phylarmonica desta
villa, e orono sr. j sé Baptista d’ Aramjo,
que fez uma brilhante oração.
Consta-nos que o areebis
tgarve, o sr. D, Antonio .
se acha gravemente doente
terra da sua naturalidade,
po-bispo do AL.
endes Bello,
em Gouveia E
Passaram-se alguns mezes e o fricto
[Paquelles amores não se fez demorar.
A creança apezar dos protestos da.
que lhe deu o ser foi exposta, – emguan- |
to a mãe para não morrer á fome tinha
perdão duma pessoa, ao” i
frmiha. ‘ Ê j e
E hoje a Joaquinita, ainda despresada
pelos paes, de rosto palido como a cera
só apparecs tristecomo as flôres quando e
pouco e pouco lhe vão cahindo as Peta-
las, recordando-se sempre d’aguellas pa- –
lavras—juro-te pela minha felicidade |
que casarei comtigo embora eu tenha
de luctar contra a vontadede meus paes.
Coimbra 1889.
Y
honta,
Alberto David.id.@@@ 1 @@@
No proximo numero publicará
esta folha um artigo do Ex.mo Sr,
Dr. Antonio Adolpho Sanches Rol-
lão,
LITTERATURA
Phases da vida de uma mulher
solteira
cer, para attrahir a attenção dos ho-
mens. É
Aos 16 annos começa a ter uma ideia
confusa do que se chama uma paixão.
Aos 17 amnos fala de “amor terno e
j desmteresado, níuma cabana, longe do
É mundo.
Aos 18 annos sonha umas ternissimas
relações amorosas com um mancebo que
— já começou a fazer-lhe a côrte. À
“Aos 19 amnos faz-se mais estrupulo-
sa e menos amavel, porqueitem diversos
adoradores.
Aos 20 annos começa a ser o que se
| chama uma mulher da moda, e julga-se
obrigada a mostrar-se orgulhosa de seus
RES mbttactivos.. 4, :
Aos 21 amnos crê firmemente na in-
floencia dos seus belos olhos, e sonha
com um casamento brilhante. :
* Aos 22 regeita um partido vantajoso,
— Porque o pretendente não é O que se|
“chama um homem da moda. 7
Aos 23 amos namora todos os rapa-
zes que conhece. Da
Aos 24 annos admira-se de ainda não
er casado.
Aos 25 annos torna-se mais judiciaria
“e prudente.
– Aos 26 amnos começa a pensar que
tanto que case.
Aos 27 annos prefere o tracto dos ho-
ate então a deleitaram.
Aos 28 annos limita-se a desejar uma
união modesta; basta-lhe o indespensavel
“para viver sem privações. !
– peranças do casamento:
“lhe chamem solteirona-
Eleições
Em virtude das eleições a que’se pro-
“cedeu no dia 20 do corrente mêz, for:
eleitos deputados por este circulo os
ex. sra. conselheiro Baia do Bastos
O acto eleitoral correu com a maior
serenidade. terminando no domingo. .
a !
FACECIAS
Breve vê.sem ser 4 tõa
Bidiculos de Lisboa
Mais chatos que uma pevide;
– Cheios de «verve» impagaveis,
De tudo um mimo, um portento,
Em que mostram seu talento
O Mendes mais 0 David. 4
Bella villa da Sertã
Fuji das minhas «facecias». ..
Pensae só nas peripecias /
A que esse livro preside!
Com franquesa quereis velias
Ntum cortejo todo bello?
eixae que o tirem do prélo
O Mendes mais o David.
Er
– [Sá Xavier Magalhães.
Aos 15 annos arde em desejos de cres|
“pode passar sem marido opulento, com |
mens prodentes, ao dos namoriscos que |
Aos 29 aunos começa à pêrder as es.
Aos 80 amos começa a temer que |
6 drs. Ruivo Godinho e Alfvedo Bran-|:
dão.
“A literatura amada [Ra
CERTAGINENSE
HIGH:LIFE
No dia 14 do corrente mez, baptisou-
| se um filho do nosso amigo Emyedio de
Foram padrinhos do neophito os srs.
dr. João Ribeiro d’ Andrade e Guilher-
mimo Casimiro Nogueira, tocando este
com a prenda de Nossa Senhora, dan-
do-se ao neophito o nome de Ayres.
A? noite houve reunião intima em car
sa d’aquelle nosso amigo, onde vimos as
principaes danas e cavalheiros desta
villa,
Já partiram para Coimbra, afim de
continuarem a sua formatura em divei-
to, os ses. Accacio de Sande Marinha, |
desta villa, e nosso collaborador, e Abr!
lio Correia da Silva Marçal, de Serna-;
che do Bom Jardim. à
1
I
l
Fez aúnos no dia 18 do corrente tez |
9 sr. Frederico d’Albuquerque. ;
Parabens: ,
Já regressaram a Oleiros, o sr. Emy-
gdio de Sequeira Xavier; e sua ex ui
esposa, que tinham vindo assistir ao ba-
ptisado de seu neto e filho do sx. Emy-
gdio de Sá Xagicr Magalhães, labórioso
pharmaceutico estabelecido nesta villa.
Estiveram na semana passada nesta
villa, os srs. Antonio Pedro da Silva e
José Francisco da Silva e sua ex.Pº fa-
milia, de Sernache do Bom Jardim.
Acompanhava 8. ‘ex.º* 0 sr. Ccommen-
dador Fortunato Alves: de Sousa, do
” K »,
Pará, Imperio do Brazil.
Tem estado doente ha já alguns dias
sr Manoel Dias da Silva, do Nespe-
ral. :
Desejoimos-lhe promptas melhoras.
Na semana finda estiveram n/esto vil-
la os Rev.”ºº Srs: Padres Joaquim Igna-
cio e Serafim Giraldo da Silva Villeta,
ambos de Sernache do Bom Jardim.
No mundo
Onde hão de iluminar
Esse lar mdélo onde a
Es como a luz da cons
E irradia o amôr me
a
RE
Precisa repousar; »
CULLAR DE PEROLAS |
” 4
A A x 4
Es a mulher é digna que eu contemplo
Como um idial sagrado,
um bello exemplo
interior,
a terra pramettida
Tem bom coração a tua alegre vida,
O teu profundo amor
YVer-te é ver o lar que o espirito namora,
existencia agora
ciencia honrada,
Nobre como o amôr, vital como alvorada
Rent Meiga como o luar!
Enjre uma alma nobilissima,austera, E
Entre o bem suave, e o mal que dilacera;
) Não tens hesitações! :
Teu peito. é nobre, fulgente, iinmareedeivel;
xtinguivel
Dos grandes corações
k A sociedade a vil que se embreaga
f No lodaçal do vicio em que se ulaga,
! Nas orgias febris, |
Pertende roubarte a castidade augusta
Que te fica bem, o que niuito be custa,
Porque te vê feliz,
Mas não pode:ser! As virgens innocéntes;
; Às virgeus como tw, virgens transparentes,
| Puras como crystaca, dg
Nunca se mancham! Lugar aos alabastros!
É j Tens a lucidez dos luminosos astros,
é ‘ Dos novos idines.
Lugar à mulher purissima, serena, er
E ao ideal d’amôr que vos condemna,
Proscriptos Vamanha! É
Nada tem que ver o torvo olhar do crime,
A honta que vos humilha, que vos opprime
k ; Que 6 sua ei Rg
ER
AGRADECIMENTO
O abaixo “assignado-—ainda conva-
lescente—vem, por este meio, e com o
coração cheio de dôr, deradecer o acto
religioso com” quê confúndiram a gua
obscuridade, os cavalheiros que acom-
panharam sua filha, Arma, de 21 annos
dVedade, 4 sua ultima morada; as senho-
ras, da sua visinhança, que a velaram
depois dê morta, e lhe assistiram duran-
té 15 dias de eruelissimo sofrimento; a
philarmonica d’esto villa, que com o seu
comparecimento tornou ‘o enterro da in-
feliz donzella, mais commoveênte, emais
solemne; e, finalmente, a ext sr? D.
Beatriz Grillo, que sempre prompta e
meiga, em concorrer com o seu bello
talento artistico, para tudo que é nobre
e religioso, prendou 3 desditosa’ morta
com uma lindissima grinalda e um for-
moso ramo, imitando perfeitissimamente
a flôr de larangeira, que ella levou para
a cova, como signal da sua, virgindade
e’do seu preégce pastaimento por este
A todos, portanto, que com 08 “olhos
em Deus, conheceram o abaixo assigna-
do, m’este acto de amargura e lucto, se
mente a capella de Santo André.
confessam elle, seu irmão Jóséde Castro
Ribeiro e toda a sua familia, eternamen-
te agradecidos. É
Certa, 23 d’outubro de 1889.
Daniel Antonio Ribeiro.
E RA e maça
Missa
. No dia 16 do corrente, por ser o tri-
gessimo depois do falecimento do Sr-
Jarlos Guilherme Ferreira Ribeiro, re.
Sou-se na egreja inatriz desta villa, uma
missa, sufragando a sua alma, a que as-
sistiram os amigos do finado e quasi toda
jà «elite» certaginense,
| aeee
Chegou a esta villa; o sr. Manoel An-
torib de Miranda, cmpregáido da Enipreza!
Industrial de Lisboa; que vem dirigir os
trabalhos para a coneluzão do encanamen-
“to das aguas para abastecimenso da villa.
| erre a AS ei rimar a eee
Manoel Joaquim Nunes, da Certã
xende a quem. mais lhe’der as suas.
propriedades na Marinha de Santo An-
tonio e bem assim as suas Casas sitas
na Conceição. .
4 do ”
RR ed mr inórçe
TM: Grillo—Pypographia
DERA oe
ANNUIACIOS +
-‘ Vendem-se umas êri principio de cons-.
trueção, sitas ao fundo da rua do Valle,
mesta villa dy Certã, e onde era antig
Practa-se com o dr. Guilherme Nunes
Marinha, desta villa, as
mundo de mais lagrimas do quie sorrisos. *
BRavix. *
ke :
Oives, podridão? Ouves,. sociedade?
O amor puro, immenso, o amôr verdade,
imnocente amôr, ,
Jamais habitou nos focos dimpureza,:
Jamais entoou 08 psalmos da torpeza,
+ Os canticos Vhorror!
“Etu, que vives longe, triste, retirada
“Do mundo, qual noite olhando a madrugada, .
O rasto hosiolgnaas LM Go
De um futuro de paz com auxos brilhos,
Tu, que serás mão de teus amados filhos,
F Es a mulher, mulher!
Abilio David.
. Vende-se um d’edade conhecida. An-
da bem é é muito fnanso. Parã à vêr e!
tractar em casa de José Nunes da Silva:
Matta, do Outeiro do Pampilhal, fre-
guesia de Sernache do Bom, Jardim.
CARIMBOS.
“Luiz da Silya Dias, ‘de Cardigos, fa-
brica carimbos de borracha-com a. ma-:
xima perfeição; nitidoz é por preços ex.
cessivamente baratos.
*atos.
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THOMAR
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THOMAR
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JOÃO DA SILVA CARVALHO
Nºeste estabelecimento encontra-se um variado sortimento de fazendas brancas dealgodão,
Jã, linho, e seda, mercearia, ferragens, quinquilherias, linho, solla, calçado, ferro, aço, relogios E
americanos de mesa e de parede, ditos com pezos e de prata para algibeira, rewolvers, espingar-
das, louças, vidros, camas de den e louça de cozinha em ferro pl ete. etc. elo, gr
PE NA
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