Certaginense nº28 17-04-1890

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Administrador proprietario==J. M. Grillo

Editor responsavel—A. Pires Franco

 

] ANRO psi avulso

Brazil, anno ..
Africa, anno.

Fora da Ch 4RTA acresço à “despeza da cobrança

ASSIGNATURAS |

| — PUBLICA AÇO ES . |

14200 Quinta-feira 17 de Abril | No corpo do jornal, cada linha ou espaço :
600 de 1890 grep inha sr di .80 reisir os E pre e
300 E e | Aununcios. cada linha ou espaço “de linha 40. » NUM ERO 28
AMO RR E ASA RR da | Reperições, cada linha ou espaço de.tinha 20» ‘
asn00 giga RG TRAÇÃO | RE los permanentes preço conveneinnal,
« 22000 nice á E E ts gs. assignantes Ipem o abatimento de 25 pa
Typographia J M. Grillo Í

Toda a correspondencia—divigida à ED ção

CERTÃ

Ao encetarmos a publicação do nos-
so jornal, promettemos deffender os in-
teresses moráes e materiaes d’este con-
celho, e facultamos as columuas do
mesmo, a todos as pessoas que aqui
quizerem tractar d’interesses publicos,
sem que por isso se entenda perfilhamos
as ideias expendidas em qualquer artigo
ainda mesmo que provenha de qualquer
dos nossos collegas nesta redacção,
pois que, cada um dos collaboradores
do jornal, toma a responsabilidade indi-
vidual do que escreve.

N’esta conformidade demos fa
dade ao artigo editorial d’um nosso ii-
Justrado collaborador, em o numero 26
de 3 do corrente, bem assim a um cum-
municado-d’um nosso prezado assignan-
te em o numero 27 de 10 d’este mez,
aonde se tracta das estradas no conce-
lho da Certã, é em que, contra o nosso
pensar, se advoga à ideia de que a es-
trada em construcção, de Pedrogam
Pequeno 4 Certã, não deviria entroncar
na estrada real numero 56 no sitio da
Fonte Branca, mas sim no sitio dos
Falleiros.

Cabe-nos, pois, agora a vez de emi-
tirmos a nossa opinião sobre 0 assum-

pto, o que passamos & fazer:
Esta estrada, que é districtal, e tem
o n.º 120, sahe da Louzã em direcção
a Belver, (estação do caminho de ferro
da Beira Baixa, no concelho de Mação)
tendo como pontos forçados do seu tra-
jecto; Pedrogam Pequeno, Certã e Car,
digos, na lei que a classificou.
Desvial-a, pois, de qualquer d’esses
* pontos, era uma illegalidade que não
devia concentir-se, e «maxime» quando

alheia

O odio

| Finalmente além destas razões mais
ou menos fortes e decisivas, havia uma
outra, que mais do que nenhuma, ha-
via de influir no espirito de Maximino,
a aceeitar as oflertas de Tavares: e is-
so era o grande apetite e o tomor da

* insuficiente é pessima ceia da estala-
gem.

O que não admira, por isso que to-
dos nós sabemos muito bem e ihfeliz-
mente pela pratica, o que é uma esta-
gem em qualquer das localidades da
Provincia—

– E regular que n’uma a hospedaria de]
provincia: seja dificil encontrar-se uma!
cama, e essa tão suja, que não parece

própria para gente, mas sim um ninho
de animaes foragido; com quanto pela
multidão, ou abundancia das rendas,

pareçam querer primar entre os mais

ricos,

d’esse desvio resultasse augmento de
pereurso cons.deravel.

Ora, para o entroncamento da estra-
da’se tazer nos Falleiros havia. eutre
Pedrogam Pequeno e Certã, séde do
concelho e comarca (aonde. por isso os
povos d’aquella freguezia tem de vir a
miudo,) um agmento de distancia não
inferior a 4 Kilometros, que tanta
entre Pedrogam Pequeno e Certã.

Egual volta terião de dar 03 povos
das freguezias do Carvalhal, Castello é
Sabeçudo, todas atravessadas pela dita
estrada, quando tivessem de vir á séde
do Concelho.

Sa a estrada não pole vir directa-
mente dentro desta villa como era para),
desejar, é preferivel, contudo, que o eu-
troncamento tenha logar na Fonte Bran-

ca-4 distancia de 560 metros da villa

(e não de 2 kilometros, como por equi
voco, por certo, se diz n’aquellas pibli-
cações), do que pelo sitio dos T aileiros
a distancia de mais de 5 Eilomettos
desta villa.

Alem d’isso à estrada sahindo da
Fonte Branca atravessa pelo meio o

,
é

Couto n’uma esposição toda ns muio
dia e assim mais abrigada no inverno,
emquanto que, se viesse aos Yalleiros,
desviando-se o transito para o sitio do
Valle Pero-Corvo, onde a estrada real
é tortuosa, com grandes atectos, e mu-
ros de supporte, 6

inverno, à ponto de

gelo

muito sombria no
derreter
mitos dias é
sempre perigosa, mormente no tempo
de gendas.

se não o

durante por isso

É

Acresce ainda quo a construeção da
estrada pelo Couto é freil sem obras
Varte e barata e tanto que as exproi
priações dos primeires tres Kilometros
que Já estão

arrematados, custaram

apenas novecentos e tantos mil reis, e

E sobre coxida é melhor não fallar-
mos, porque a alimentação não só é or-

dinaria e pobre, mas pessimamente co-|

sinhada, devendo a gente estar preve-
nido sempre para um enjoamento.

Mas, o meu antigo, Maximino foi no-
tando ua criada, que ficava immo-
vel e estupefacta, uima admiração quasi
sprsmodica, 6 e alternativamente olhava
para o patrão e para 0 hospede, como
se apesar do que via e otvia, duvidas-
se ainda que um estranho entrasse em
tal casa.

A edado d’esta mulher, c sobre tudo
a caza, punhbam O dono ao abrigo de
qualquer suspeita! ..

Era evi idento que o odio de Joib
Tavares para com os homens, se es-
tendia por egual à «mais bella metade
do genero humano» — da qual tinha em
caza, um dos mais hediondos specimens
due, so podem’ encontrar.”

João Tavares dirigiu-se a ella e RE
lou lhe ao ouvido; dizendo-lhe em’ só”

guida-—

— répare a ceia para” este” sentir,

a terraplanagem e obra Varte dos mes-
mos tres kilometros fui arrematado por

2:2005000 reis aproximadamente, sendo
já poucas e de pequena importancia as

oxpropriações a fazer até aos limites
extremos do Couto. ;
Por estas razões, parece-nos que a

direeção da estrada pelo Couto, foi
muito bem decretada, € que outra cou-
sa se não poderia ordenar sem infrac-
ção da leve sem prejuizo dos interesses
gorues dos povos não só d’este conce-
iho, como os“lemitrophes, que tenham
de transitir pela referida estrada n.º
120. ;
Entendemos, porem, ser de toda a
justiça, e de interesse publico, que se
faça um ramal de ligação entre a dita
estrada o à real, o qual, sabindo do Val
do Cortiço, vá entroncar n’esta nas altu-
ras dos Falleiros, facilitando:se, por
meio d’elle, a ligação entre Thomar e
os povos das referidas freguezias —Pe-
drogam, Carvalhal, Castello e Cabeçu-
do.” Re
D’esta forma se harmonisam e atten-
dem tudos os interesses. Sabemos que
isto estã no animo de toda a gente sen-
sata, € que se vão empregar todos os
esforços para se obter a construeção do
dito ramal.
A ReDacção.
e gp,
FUNCHAL
A delegação aduaneira do
rendeit para o thesouro no

Funchal
mez de

março findo 56:6965204 reis, mais reis
10:7285902 que em março de 1889.
Arrecadaram-se além d’isso no, dito

mez 7:21 25754 réis do impostos munti-
paes.

O auginento total na receita d’aquel-
la casa “fiscal no ultimo trimestre, com-
parada com a de égual periodo dos an-
nos pasaaaned foi de 30: Sai réis

Beatriz; e ande com brevidade.
—Para mini só? Não come tambem?
— Não.
— Está encomimbdado?

—Não: Venha para este aposento.

| Entraram em vm quarto ao «rez du
charsaéo. João Tavares depois de ter
indicado cont o gesto uma cadeira a
Maximino, assentot- se proximo de uma
meza, e. sem dar importabcia, ao joven
hospedo, abriu um livro, que se poz
a lér. A 1

A casa estava bastante aceiada.

Por cima – da chaminá alta e larga,
estavam collocadas em forma de cruz
duas espingardas de caça, o para um
dos lados, ao alcance da mãos um par
de pistolas e uia punhal,

Duas mezas mm, bufete e quatro ca-
deiras, eis à mabilia, que sonia
este aposento.

andava pelo quarto, olhauio sorrateira-
mente para Maxinino, cuja recepção,
para ela) habituada a uma solidão ab

soluta er: tim enigma inexplicavel.
O jover Maxi

Emquanto! Beatriz punha a meza,

D. SEBASTIÃO |

Estão sendo escriptos. nada menos da
tres dramas historico sobre o lendario
rei D. Sebastião. Um por -D. João da
Camara, outro, pelo sr. Alberto, Osorio
de Castro e outro pelo sr. Augusto de
Mesquita.

“NOVOS BARCOS DE GUERRA

Par ordem do, governo estão-so cons-
truindo na Inglaterra quatro, lanchas e
wma canhoneira; com os cascos. de aço,
para serviço das nossas colonias. Des-
tinando-se ao Zumbo,, Guiné e, Moçam-
bique, e custa cada barco 14 a 15 con-
tos de reis.

a e
CAMIMHO DE, FERRO DO
ZAMBÉZE

. Foi apresentado no ministerio da ma-
NiBha um projecto dos srs. engenhoiros
Souza, Gomes e Affonso Sarmento, pa-
ra a construcção de um caminho de fer-
ro do Zambeze; ligando o porto de
Quelimane. com a margem esquerda do
Chire, e tendo a extenção de 178 Kilo.
metros. A linha,, no sitio ide. Mopeia,
bifurca-se, lançando um ramal para q
Zambeze…

Terá 18 estações,

O REI D’ELLES

Sob esta epigra he lêmos na. PA.
TRIA MINEIRA, A S. João V’El-rei,
Brazil
Trinta e nad notas .ou 480 Nida
pesou um porco engordado pelo sr. F,
de Miranda, na freguezia da Serra.

O portentoso animal, que era, alyo da
admiração dos lavradoros da vizinhança,
produziu em dinheiro mais, de , réis.
5009000, Representava, por, conseguin-
te, o valor de oito bois de carro.

como quem o examiniva, que pelo
modo como estava olhando para o livro,
mais parecia estar-se servindo da leitu-
ra, como , pretexto para pensar em
qualquer cousa.

Seu espirito e pensamento, estavam
em outra parte. ei

Umas vezes seus Midis agitados por.
um tremor nervoso, vcltavam as folhas
com muito curtos intervallos; outras ve-
zes ficava por bastantes minutos, fitan-
do uma pagina qualquer. Ê

Um. grande infoptunio, ou “uma ex-
traordinaria fatalidade, tinham devido
perturbar a existencia, d’este homem,,
para romper tão severamente as suas
relações sociaes.

Braum ‘“sugeito, que chamavasempre aat-
tenção, ou falando; ou estando silencioso. ;
Descor tinaya-se .m “elle, este, signal
mysterioso e infallivel; que distingue.
em geral, aquelles, cuja vida fot murca-
da por algum extraordinavio, aconteci-.
mento; ou mesmo anuiquilado” por algu-
ma paixão. : 4

so olhou para Tavares!

Continua AD DER
GonisHo CoRREIA.RREIA.

 

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CERTAGINENSE

CSAREIO DE LISBOA

Lisboa, 12 de abril 1890 U
” Os novos decretos publicados na fo
lha official de 7 do corrente, constituem
ainda, pela sua elevada importancia, o
principal assumpto na tela da discus-
São.

Eis, no desempenho do nosso dever,
uma breve indicação dos decretos:

Pela presidencia do conselho dê mi-
nistros publicaram-se . quatro decretos.
O primeiro cria o ministerio da instru-
cção publica. O segundo contem varias
providencias regulando o direito de reu-
nião e associação. O terceiro estabelece
providencias para regular as represen
tações theatraes. O quark detremina &
incompatibilidade do cargo de ministro
com o de administrador, ou’ fiscal de
companhias subordmadas ou que tenha
contracto com o estado. Pela secretaria
da justiça publicaram-se seis decretos.
O primeiro modifica o regimen “da
imprensa periodica. O segundo reforma
o processo correccional. O terceiro es
tabelece as bases para a organisação
dos serviços relativos à administração
da jsutiça. O quarto augmenta os orde
nados dos juizes e delegados. O quin-
to cria juizes criminaes auxiliares em
Lisboa e Porto. O sexto generalisa a
todas as comarcas à creação dos tribu-
naes commerciaes.

O sr. conselheiro João Arroyo foi exo-
nerado do cargo de munistro da marin-
ha, sendo nomeado ministro da instru-
ção publica e bellas-artes. O cargo de
ministro da marinha foi provido no sr
conselheiro Julio de Vilhena.

Os novos. decretos como
Preoecupam todos os espiritos. Na im-
prensa as opimões, Muito priveipalmien-

 

“te sobre o decreto relativamente à li-
berdade de imprensa, mostram-se um|
tanto desencontrados.

A folha do sr. conselheiro Emygdio
Navarro -NOVIDADES-— que désde a
eleição de Lisboa pareer andar | em
completa divergentia com a maibria
das folhas do seu partido—o partido
progressista—convidera a nova lei da
imprensa, a despeito de tudo, como uma
das mais liberaes, senão ainda a mais
liberal da Europa, é acerescenta que o
novo decreto não restringuit nenhuma
liberdade,

O DIA, CORREIO DA NOITE,
DIARIO P

são, porem,

de

se nos é licito observar,
ópinido diunetralmente opposta.
Não fazemos, devemos drnalmente
dizer, o minimo comnientario— mencio-
namos singcllamente os fictos, e dito
isto vamos a outros súccessos, j

—O sr. conselheiró Thomaz Ribeiro
em vista do novo decreto relativo á li-
berdade da imprensa escreveu uma ear-
ta ad proprietario do IMPARCIAL
atonselhando-lhe a suspensão do jornal.
O proprietario do IMPARCIAL, se:
guindo o cofiselho: do sr. Thomaz Ri-
beiro, suspendeu a publicação d’aquelle
jornal. ;

— Um assumpto importante —o nos-
sa padroado na India– continua a me-
recer a attenção de todos que se inte-
ressam pela sustentação dos restos do
nosso poderio e grandeza Pontras eras.

Uumo sabem na execução da ul-
tima «ffcórdata entré” a senta só e
Portugal, sugegi am Cuvid ‘
bispo de Damão e o arctiispo de Bom
baim, da propaganda, sobre a jurisdição
de cada um. O arstbispo opinav 1€,
comprehendendo a divcesse de Damião
igrejas collocados dentro dos limita
daquela cidade, a jurisdição do mos
prelado devia ser Jinitado aos catholi

“cos portugnezes que faziam parte de
comunidades portúguezas «entro do
limites da nova, -diucese de Dinão é
data da concerdato, e que todos os que
depuis Vaquellacepoca an etabelo

guiintes valores:— 12 iscripções de

e a
dissemos |ellas Santa Maria Magdalena é Nossa

por occasião do terromoto de TITS.
Um grande côro ornamextado artística:

pau santo é espinheiro: Dois entrecóros,]

OPULAR, GOMMERCIO|
DE. PORTUGAL e aii ontias folhas)

mesmo bairro; do sr. Bizarro, de

EmCxE.

cer-se ali, deviam ficar sujeitos à juris- mais decliração: Mas fião pára aqui o
nição arehipiscopal; e o bispo de Da- supplicio: O tilho do regulo, em segui.
jo sustentava que todos que fossem|da, pegom d’úm cutello e cortou-lies o
residir de futuro em Bombaim, hos li-lpestoço, .., RSA E
mites do bispado de Damão, defiam fi-| O resto da expedição foi depois tru-
car subordinadas 4 jurisdição do fespe-|cidada estápándo apenas uns vinte ho-
ctivo prelado. mens. E :
A questão foi presente ao sartto pa- —Diz-so que Sias magestádes el-rei
dre, que » resolveu, favoravelmexúto ásje a raiúha Yesitarão TO PRORUHO, Bica a
reclamações do bispo portúguez; afiir-jnorte do paiz; ihdu pitineiro do Porto,
mando que, procedendo assim, queria o folha. oficial iisere tima porta-
dar um novo testemunho de pátôrnalfria determitiando que se déclare os go-
carinho é reconhecimento pelos servi vermadores ervis serem os competentes
ços prestados à civilisação e religião)para tortai blectivo o preceito do at-
por Portugal. tigod.º do decreto ii. 1 de 29 de miar
E com prazer que mencishanios ço ultimo, relativalhento à dissolução
solução tomada peló santo padre. de agremiações: E E ge
rolhas. comegam. ac constituir): —IEm virtude da recente lei de im-
objectos de lixo: Nmiia das viltihas|compatibilidades Ebu a sua demição de
noites alguns rapazes maliciosos appre-fadministtador da companhia Taicional
ceram com rolhas penduradas em cor-jdo caminho de ferro, o sr. conselheiro
rentes exicastóadas et nickel; e assim|Juho de Vilhana; ministro da ntárinha;
visitaram varios establecimêntos tece-|O sr: corisélheiro Hintz Bibeiro deu a
bendo grande ovação: |sua demissão de director da Droisida:
Nas montras dos otrives é segundo) —) sr: ministo das cobras publicas
nos consta; vão ser expostos éolluros, doi agraciado tom a gran-cruz de Leo-
pingentes, alfinetes para cabello & outros | poldo da Belgica. a Fo
enfeitos para senhoras; obrigados a ro: — Elvegou ao Tejo uma esquadra al:
has. Fensà composto de seis navios. N’um
Curioso e significativo: E “|tos couraçados, no «Irene», vem o
— Em addiamento 4 motictã quelpricipe Henrique que traz uma imcum-
n’uma das ultimas cartas demos comjboncia especial para sua magestade
respeito à extinção do convento de)
Santa Joanna, dizemos que, pelo sr:f
dr. Fernando Coelho, administrador do’
3.º bairro, foram alt encontrados os se-|;

—O sr; mrinistro das obras publicas
ifanidou estabelecer no pinhal das Vir-
tuúdes um grande viveiro de arvores flo-
restaes, para serem fornecidas aos par-
ficulares, por preços diminutos.

— Está orçado em reis 27:0008000
à Cavréixa dé tiro que vae estabelecer-se
nos terrenos adjacentes ao hyppodromo
dê Belem.

—Morreu a ultima freira do conven-
te das Albertinas, às Janellas Verdes.
“oi; portanto, extinta mais aquella ca-
sa mónastica.

– —No mez de março foram exporta-
das pela barra do Porto 8:324 pipas de
viubb po valor de 730 contos. a
— Estão correndo boatos de gravisal
mol suecessos em Hespanha. Parece que

1008000 reis, cada uma, 2 de 5005000
reis, 5 de um conto, 1 titulo de 66
contos passado pelo governo & favor
da prioreza c rélgiosas do mesmo con
vento: Grande porção de imagens de
grande vallor artistico, motando-sd’ entre

Senhora do Rosario, que foi para ali

mente com 6 capellas e 92 cadei

tambem artisticamente

com quadros e iragens, é
Não se entontrou dinheiro: dei al.
fayas e só uma pequéna porção de fa-
ctos pertencentes às imagens é imuitó
pouca prata. ; mobilia do centro carlista e deter tenta-
No extincto convento estava ainda 21 ão atacar o convento dos padres – da
senhoras recolhidas, achundo-se entrelcompanhia de Jesus. A mM n’festação
estas uia familia composta de mães elirai devida a tramas
tres filhos, que’ para ali entraram haloya

oriamentados

Festação contra os carlistas chégando o
povo a destruir por meio de encendio a

levantarem o pendão da revolta,

mais de trinta arnos e que ntinca bis 05 boatos que circulam
sahiram érua. Co, Pad | mais por hoje. )

O convento foi instituido em ITTB |

No acto dy posse o sro dr. Fernan-) Bei

des Coelho for acompanado do sr. Aerial:
no da Costa, escrito de Fazenda dok
E sado |
do sr. inspector de fucenda! do districto!
de Lisboa, e do’sr. Almbida, ofitial! de
dilligencias. ar E Ê

— Sua mageéstade al-rci nt’ intuito! de
conhecer os officiaes da guarnição or-|
denou que a guarda do paço de Belem
fosse d’ora avante fornecida alternada-|
mente pelos regimentaes aquartelidos
eia Lisboa. Ê E

— A respeitó do horrivel mbtibcinio |!
de’ que foi victima a expedição do te-
nente Valladim receberam-se” mais as
seguintes informações cblhidas, Egundo | Putilina.
nos consta, por um condetor de obras
Ipablicas nas notas ofitiads que o” gover
nador’ de Quelimane recebeti &
“A expedição; conforme dissemos,

LE da cas 3 O eai) —
CHEGADA

“Chegou a esta villa, para dirigir os
tralalhos da’ construeção da estrada
distrietal n.º? 120, o nosso amigo Augus
to Hotta. R

– FRANSFERE NCIA |

so amigo Foaquim Nunes.

Di a O e da a e
CHUVAS

entre o rev.”irante da alfandega;e ao cómeço” foi

num des nitimas cârtas, era dirigidaf
pelo tenente Valladim e po?uim api

bem xecébida pelo regulo e pelos seis
indunas. Na andicrcia os dois chefés
da exp ição tomaram a isentos eim
fronte do reghlo; e trocadas algum:

balavras de comprimento; uis pré” ke
tos suluaam cobarde é traigociramente|
apbre 04 1 i Zes compatriotas, |
tercubnrani-n’os e navriran-n’os. ú

| Em seguida, depois de lhe terem fei-
9 divesras pregum mirtyrisaram-nos
partindo-lie “os dudos; os braços e, as
per vs aliar do oxtobripavany q) fazençete:

em dezembro.

cn aca mea

O RECREIO!

Esta excelente” publicação tem publi

algumas notabilidades como Serpa Pin
to, Alvaro Ferraz, Paiva d’Andrade

|de Carvalho.

em Valencia houve uma grande mani-)

dos carlistas para

Ein y
Toi ttansferldo para esta villa o nos-

Parccla-nos que estavamos em plenal;
primavera, mas reapareceram de novo
as chuvas, e com mais violencia que

cado nesta serie diversos retractos de

D.-Jóão da Camara e Laiz de Cimões,

RE NEI Beira e
ESTUDANTES

Regtessaram: a Coimbra os gr.? Aces
cacio de Sande Marinha, d’esta villa,
estudante do 2.º anno juridico, e o sr.
Abilio Correia da Silva Marcal, de Ser-
nache, terteiranista de direito; para
Saritarem o sr. Antonio Martius da Sil-
va; e, para Portalegre os sr José Fa
vinha Martins e Francisco Pires Moura:

Epa :
ANNIVERSARIO

Passo hortem O 22.º aniversario da

E Ju : Ds bri Ich)

Rot, e D: Boaíria da Conceição Mar+
io, mana do. proprietário d’esta

Os nossos parabens:
É
SAHIDA
Sahio para Lisboa o nosso amigo o gr.

Antonio Pires Franco editor re i
) responsave
desta folha. Ê ;

Feliz viagem:
FESTEVIDADE

Celebra-se no domingo, np logar dó
pesa 4 kilometros Pesta villa, à
está de São Lucas.

BAIMA DE BASTOS
Foi eleito pár do reino por Leiria 5

antigo deputado por este circulo, o gr;
conselheiro Baima de Bastos: E

—omtinpsigodm o
PARES

Foram eleitos por este districto 0
ses. conselheiros Sá Brandão é Coelho |

ELEIÇÕES DE PARES
Estão eleitos:
us regeneradores
7 progressistas
2 Wnionistas |
2 independentes: | :
1 esquerdista, ‘ e

PARA PERNAMBUGO”

Sahiu d’esta villa, com destino & sua
casa em Pernambuco. o sr Antonio .
Biptista” d’Arajo, ; abastado capitalista |
e commercianté n’agiella praça.

Sentimos deveras a sabida
ex.º porque era um chvalheiro muitó es-
timado nesta villa.” : :
oa viagem é o

e cinderaméi id
lhe deijitngi o CSN

ESQUADRA ALLEMÃ

! Já sahio dé Lisboa a” esquadia, alle-
má, que traz a bordo o principe Henri-
quê da Prucia. 5 : É
AGRADECIMENTO:

| Maria” do Carmo da Fonseca é Cú
nha, Carolina de Jesus Valente, Fran-
cisco Augusto Cesar Valénte, Emiliz
Augústa da Cnnha Valente, agradecem
nu todos os socios do Mante-pio Certagi-
hense da Rainha Santa Izabel, o seu,
comparecimento 4 missa nltimamente,
celebrada para suffragar à alma de se
filho, marido, irmão e combado Jorg:
Augusto Cesar Valente; mandada resu
pelos srs, Francisco Pires Franco, José,
Marques e Francisco Baratta, protes-
tando a estes O seu: eterno roconhe-
cimento pela bênemerita acção pratica
da paro” com aquele seu exsconsócios”

 

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LITTERATURA

ESPECTACULOS PUBLICOS
PENINSULARES

 

Dencissimas são as trevhs historicas!
ácerea dos povos da peninsula nas suas
primeiras epocas: Começa, porém, a
desbiistar-se essas trevas na occupação
da peuitisula pelôs róirianos, que della
expulsaram os carthabinezes, dando as-
sim um golpe de morte no poder d’es-
ses mercadores soldados, navegadores
atrevidos, que monopolisatam o com-
mêrtio, e a navegação antiga, e cuja
fó passada em proverbio; não era por
isso menos pertida, ou. menos ambiciosa
do que a politica traidora dos romanos.

Os conquistadores latinos introduzi-
ram na peninsula o seu idioma, os seus
costumes, às suas fórmas governativas.
e os seus espectaculos; a peninsula teve
amphitheatros, gladiadores, combates de
carros, de cestos, de lucta e de pugila-
to. E isto era consequencia necessaria
do foro de cidadão romano conferido a
muitas das suas notabilidades, e do
grande numero dê sas cidades, que fo-
ram exigidas em municipios, e colonias
romanas, donde se vê que a dominação
romana corrompeu os povos da peninsu-

tencias, das letras;
tagricultores. Pab

CERTAGINENSE

sentaram has suas chronicas, como bar-
baros e devastadores. Era filse. Os
«rabes eram wma nação tão polida, como
valente, eultivadora das artes, das sei!
“eram neg jantes, €
a nos Convencerimos
disso basta luiçar a vista para 0 im
menao esthalogo dos seus eseriptores de
todos 03 generos, e para as obras gran-
diosas, que ainda restam deles, e que
poderam escapar à barbaridade gothica
dos seus adversarios. As cathedraes de
Cordova é Toledo; os palacios da AL
hambra. os jardins do Generalife, são
monumentos existentes da sua archite-
ctura, e das suas artes.

Quanto à sua intolerancia religiosa e
politica são desmentidas pela es
de tantos milhares de christãos, o de
tantos mosteiros que entre elles dura-
ram por segulos sem serem perseguidos,
nem inquietados no exercicio do seu cul
to, é que se conhecem na historia. pelo
nome de «Musarabes», isto é, meios
“«carabes». A nenhum rei mouro lembrou
nunca prohibir aos seus vassalos hes-
panhoes o uso do sem idioma, dos seus
trajes, dos séus nomes nacionaes, dos
s usos e costumes, como o barbaro e
fanatico Filippe IL, que ordenou aos
mouros ainda existentes em Granada,
não fizessem uso de nomes, trajos’ e

»

sa

sal kerdeira de seu filho illegitiro, mas
perhilhado, por nome João Alves Lei-
tão, falecido: na cidade de Manãos;
Imperio do Brazil, no estado de sol-
teiro, pará harer e receber toda a he-
vança do eso e averbar em set no-|
me na junta do credito publico, as ins-
eripções da mesma, com assentamento,
N.º! 15:405, 75:058 e 176;526, do va-

lor nominal cada uma de “100:050 reis;
sorrem editos de sessenta dias, a con-
tar do segundo e ultimo annuncio no

DIARIO; DO GOVERNO, citando: os

a RE incertos para na segiinda
andiencia do dito juizo depois de findo
aquelle prazo, verem accusar a citação,
e marça-se-lhos tres audichcias para
deduzirem. qualquer impugnação á pre-
tendida habilitação, pena de revelia.
As referidas, audiencias fuzom-se no
tribuml respectivo, às dez horas. da ma-
dos dias segundas e quintas feiras de
cada semana, ou. nos imediatos quando
aquelles sojam feriados. , :
Certã, 14 Pabril de 1890.
=— Verifiquei
Gouveia Guedes
Ro Riso Niva
João José Teixeira

Grande serração a vapor
QEFICINAS DE CANTEIRO E

a per Bia À

ló de cada mez;, e jo

O 1.º volume contem, entre ontros,
s seguintes contos: O MAIS: POBRE
original portuguez; OS TRES VESTI-
DOS, de Catulle Mendés;. O PAR IN.
COGNITO, de René. Naizoroy; O CO-
PODAGUA, d’ Armand Silvestre. –
«Cada volme custará por asiganturas
50 reis, tanto em Lisboa: como mas ‘pro-
vingias. À assigantura entende-se por
séries de 12. numeros de 48 paginas
nitida e luxmosa. Cada série de 12 nu-
meros ; formará, aum, elegante, volume,
sendo assim pablicados 2 volumes por
BND. (o Me “A !
Não se txpedem as * requisições quo
ão sejam acompanhadas das respecti-
vas Importanciris. Accejtar-se propostas
pará correspondentes, a quem a etmpre-
za, oferece 20 p, ce um exemplar
gratis sendo o tiumero d’assiriaturas
superior a 8.
feita ás séries de 12 volumes, pelo custo
ile 600 reis que serão remettidos ao edi-
tor do—Recreip-— +” » EN
1» ==JOÃO ROMANO TORRES=:
98 3.º Rua do Diario de Noticias 93

— Biabos

SILVA FERRAZ

X By mato gs
Para a provincia, a assignatura é

t es arabes, não fallissem à iingua
: ) A hostunies arabes, não fallissem à iIngua : ;
ar de qu caracter naciona at É 3 JULPTURA PEDE: À :
ta, o o A nacional, não tomassem banhos, nem CULPTURA EM PEDRA MR E |

servasse E GAR 1Ú Ra RD = pr Se DÊ sy É
nos moradores das montanhas, que ea ip sn is dao do so Andre Domingos Gonçalves LATA À SUA MAGESTADE BL-REI

$ s As, AO |. Ps Ea q «antas S ; k

om Pr RN o untassem em Zambras; não. cantassem ming ) re : : ;
os mais aflerrados 4 hacionalidade, e JM Rene ECON 232. Rua Saraiva de Carvalho 240 Ea D. CARLOS . «nm
aa Ra ; suas canções, e que as mulheres appa-| 525 À a À PROPOSTO DO CONFLIÓTO

ER recessim em publico sem véu. Estes LISBOA ; pos N

A invasão dos povos septentrionacs
imudou à face da peninsula, a civilisa-
são romana cedeu deante da ciimitarra
dos barbaros, e- os alanos,’ vândalos,
suevos, selingos, e godos cobriram de
castelos feudaes as montanhas c as
margens dos rios; & os jogos scenicos e
do circo substituiram as justas e os tor-
neios.

E necessario confessar que estes
combates, erain iminentemênte proprios
de nações errantes, de caçadores guer-
teiros, que coméçavaih a afazer-se às
doçuras da vida sedentaria, qué pondo
toda à sua glória nas armas, despresa-
vam as lettras; as artes é às sciencias,
e deixavam a agricultura aos escravos,
tendo para si que só haviam nascido
para vencer, opprimir, roubar e destuir!

Os espectaculos, se dermos credito
ás chronicas da edadade mediana; apre-
sentavam um luxo e wma pompa tão
poetica como giganteses. Os principes, e
os barões se empobreciam,’ e empobre-
ciam os povos que tinham a, desgraç
de viver debaivo da sua dominação,
para apparecerem brilhantes em umas
justas; as coberturas e arreios dos ca-
vallos, e as aymas dos cavalleiros eram

vexames produziram ma sublevação
e a guerra das Alpujaras, que durou 25
annos, : :

Os arabes adoptaram dos godos os
torneios, e as justas, mas introduziram
na peninsula vs combates de touros,
que n’ella se tornaram naçionaes, é, que
até bos nossas dias se ten tornado o
prazer favorito de todas as classes e de
ambos os sexos,

Estes combates têem tido pederosos
inimigos: os philosophios e os theologos
que nunca estão de accordo, ten con-
cordado comtudo em condemnar os com
bates de touros, os primeiros como des-
humanos e os segundos como oppostos
ão espirito do Christianismo.

Foram-se es mouros da pevinsula,
mas os seus combates de touros ficaram
e nella xe tem conservado apezar da,
religião e da philosophia, A mais nobre
mocidade das Hespanhas presava-se
tanto de impunhar o rojão na praça,
da nos campos. de batalha;
6 um touro e derrubar titm
inimigo era para ella um motivo de
gluria. Os poetas entoavam canções €

sonetos aos cavalleiros mais intrepidos,| |

;
Cerca do Santo Antor — EXTREMOZ
Tsta casa, proprietaria dos afumados
marmores das pedreiras da cerca de
Santo Antonio de Extremoz, previne
os seus freguezes de que, devidamente
formedida Vaquelles famosos marmores
que iivallisam com os deltalia, sé cntar-
rega da constqucção de jazigos de for-
mato de capella ou de qualquer . deze-
nho que lhes exija:
“Fornece umbreiras, vergas, forro Ja-
geda iúgões, xadrez para propriedad es
e toda e qualquer obra pertencente à
suaarte, por preços sem competencia-,
em razão do grande material que possue

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de metaes, ouro, prata, nikel, cobre,
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Por cada kilo. …….. +… 300 réis,
Vende-se no estabelecimento de
ANTONIO PIRES FRANCO

de 1890, e assim sairão nos dias 1 ei

Rnado Valle—Certã.

| alidade ;

l “em profusão adomadas de oiro, e delcemo Pindaro cantava odes aos venci- ã
diamantes para serem amaçadas com os|dores em Jogos oly De x Pora o, : a
golpes descummunaes das espadas é ro-|IUXO “08 dão a DE ad di Edo EOSO ETEIROS
lavam pela terra nas frequentes quédas, pela mudança dos cos ARS É e Sd É E 5 i
que tinham logar mestes barbaros’ di mas, passou para 08 Age Elio a j e POR 4
vertimentos; todo o bestunto d’estes|108; OS reis assistiu à Cao ES o ê
guerreiros rudes, 0 selvégens, se exhau-|º 28 damas atiravaty, Ra Fes À é D B À
ria nos motes, e nas legendas dos escu-ttes toureadores, Era Dr a é LEXANDRE UMAS – NA ;
dos de ordinário comsagrados às damas|’Pavam os vencedores Ga A48s OM Co a É Ea a ERG
os ASA pensamentos 8 ne estados alcombate das espadas. É EDIÇÃO ILLUSTARADA GOM MAGNIFIGAS GBAVURAS E á
“ai S; q al: ERREI E f
expessar emblematicamente a soberba Em Pertugal tambem 05 ERR PEGILIENTES GEROMOS
: pena pias auromachicos: tiveli rende appárato, | 5 Es
e árrogancia dê seus dor; tauromachicos tiveram grande Pk Ea Dea e x
Ee DE Rot 3 Eu is * je E à
O resultado mui erxdinario “destas ea pompa. ad ca o CONDIÇÕES Ee ASEIGNATURA
ã E E E ; que hoje para” abr ee faz pouso 4 cedia dê e a Pi E hi pabsoi 1
A e A a to Eq um pule arremedo. 1º-05 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hõo a, faséiculos semanaco p
mor A nos ferimentos, hos aleijões|’ ias jos qupes serão levados gratuitamente a casa dos srs. -assignates nas terras em |
a 1 ados er é Sum, ; PEN a :
por elles ocea iqnados, ELAM (05 codios|, do o que houver, distribuição organisada. CAE Ena : E 7 a
entre as familias dos vencidos e vmee- FP. À. té Márros; 2º-—Cada tascculo consta de 4 folhas de 8 pagimas; formato o papel ds;
dores, que se transmittiam de paes al, «Monte-Cltristoa,. e de uma excellonte gravura em separado,”ou de um chromo. : i
Eltida : A ê aee a RR ri y a da
: lhos, produzindo erneis vinganças, de aerea men ba 12 cores. Haverá alem disso nrútas gravuras intercaladas no-texto.
que Pesultasgam novos odios, – e TAVA ATA f pt 8º 50 preço do cada fascículo, não obstante, a grande quantidade de ma- É
crimes, que negrejam:, às paginas d’es- é Gi ER ã teria, à, Notidez da impressão, e O sacrificio feito para conseguir excellentos. :
Ses ad porque tânta Sadi de san- : ; : ravuras e magniticos. chironos, é apenas de 100 reis, pagos no acto da entre- nba
gue azui suspira, que nhalha para os – Ti É EPT E RB ‘ j ; o à 7 2]
F Ê | ON RS pe ANNIUINO E pe je Ro AR e ERG : ind REA (rot a
À renovar, sem lhe | passar » pelo séntido AN RUNCIO 4º—Para as provincihcias, ilhas e póssessões ultramarinas, as remessas
j Ear y é nº do td cs y ‘
E ÇA que amalidiçoar tam a sua per con “4º publicação pão francas de porte.., ”, gre Es : ‘ ari no
| seguissem realisar os seus desejos. dp LE ; 5.º-As pessoas; que desejarem .assignar nas terras . em que não haja
” “a + 4 | a ft RAE Ra A p ta ts +» . ,
E A invasão dos arabes, deu um cara-| | Pelo Juizo de Diroito da tomara di fagêntes, deverão remetter sempre à Enhpreza a importancia adian-ada de 5 fas-
A eter novo á peninsula. O clero regular Certã, escrivão Teixeira, à requerimen-baiculos.
À é secular que lhe entregou a patria, quejto da justificante Maria Francisca da Ra E : E Va ado
favorecen à sua invusão, a troco de Piedade, movadora na Vila d’Oleiros io Toda a corrêspondencia deve ser dirigida à RLPREZA LITTERARIA.,
y TE 2 FEENSÇA CL T x = E 4 a 4 E O 9
manter inviolaveis os seus direitos e Old’esta Comarca, a qual “pertende ses [PU LDINENSE, tása editora de A; A. va Sra Loso—Rua dos Reirozeiros,
exercicio do seu culto, depois os apre-‘julgada habilitada como unicá e univer, gt — LISBOA,

 

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do sortimento de fazendas brancas de algodão,
linho, e seda, mercearia, ferragens, quinqui
lheias, linho, solla, calçado, aço, ferro, relogios
americanos de mesa e de parede, ditos com pe
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gar, louças, vidros, camas de ferro e louça de co
zinha em ferro esmaltalo, ctc.ete, ete.
TYoma-se dinheiro edescontam-se letras
Lisboa, :
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Consirncção de caldeiras

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põe metal licas em Santo À maro, encorrega-se da fabricação, fundição, coltocação, tanto em
Los*oa P seus arredores como nas províncias, ultramar, ilhas, ou no estrangeiro, de qual quer
abras de ferro ow madeira, para construcções civis, mechanicas ou muritimas. go

A Sceita portanto encomendas pura o fornecimento de traba lhos. em que predomindeaporste
| mutenães, taes como, telhados vigamentos, capias, escadas, varandas, machi* Menudo
suas ca ldeiras, depositos para aque, bombas, veios e rodas para transmissão, barco ;
a vapor completos; estufas de ferro e viro” eonstrucção de cof es à prova de fogo, etas umido

Para a fundição de colvimnas, canos e vigas tem estabelecido preços dos muis rec, 8
tenda sempre ent deposito! gravides quantidades de cannos de todas as umenções. à
Pura facilitar a entrega das peqrenas encotminendas de fundição tem q Empreza um depo.
sito na rua Vasco da Gamna,19 e 21 ao Aterro, onde se entontram amostras e padrões de
grades, ornatos e em rgeal, o necessario para ds conspucções Civis, cnde se lumadia quaesqeo

erustante para aguas calcareas-salobras- cade toi qo picar
n caldeiras e a formaço da cresta- que as

| Toda a corresgondencia deve ser diri
” e Era Tea:
TUGUEZA, Susto Amaro, Lisboa.

gida à EMPREZA’ INDUSTRIAL PRO
2 % E

envommendas de fundição: