Certaginense nº26 03-04-1890

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Administrador proprietario==], M, Grillo

Editor responsavel–A. Pires Franco

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a : SALAS 120] | No corpo do jornal, cada linha ou espaço)

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| AENO ing inia é “ol! Quinta-feira 3 de Abril Annuncios. cada linha ou espaço de liiha 40» | NUMERO 26
N Numero avuiso o | de 1290 | Repetições, cada linha om espaço de litiha 20 |»

| Ri uid ai É Annuncios permanentes preço convencional,
Arica, AÃo * oso00) Os grs. assighantes leem o abatimento de 95 n, e;

RE

AS ESTRADAS

No.
CONCELHO DA CERTA

Apareceram ha dias, no DIARIO DO
GOVERNO, umas providencias relati-
vas á continuação d’algumas estradas
deste Concelho, de ha “muito começa-
das, mas tambem de ha muito paralisa-
das) “com grave prejuizo dos interesses de
todos os povos de que se compõe, e
principalmente da Certã; eram pois,
taés providencias, d’urgente necessidade
e pena é que não digam respeito. ato-
das: Fala-se ali, na estrada da Louzã
a Belver (estação do caminho do ferro
da Beira Baixa, no concelho de Mação,)
com ponto forçado por esta villa, e na
do Fundão a Sarzedas por 8. Vicente
da Beira e Oleiros.

Esqueceram, a nosso ver, as mais
necessarias, visto que, coisa alguma se
diz, ou decreta. a respeito da de Cas
tello Branco a -Thomar, de que faltar
apenas 7a 8 kilometros, entre esta
villa e a ribeira da Atamolha, é da quê
segue para Oleiros, que ficou no Ma-
chial, a 6 kilometros da Certã,

Se se afirmar por esse munido fóra
que na epocha actual em que a viação
tem tomado tão grande desenvolVimento
no paiz, ao ponto de, principalmente
no Minho, não haver logarejo por. mais
insignificante, sem a sua estrada, que à
Certã, séde duma Comarca de 1.º classe;
com 3 concelhos, relativamerte impor:
tante pelas suas relações e trasações
conimerciaes, e pelo movimento e valor
da sua propriedade, accusada vo rendi-
mento do Estado, não está ainda ligada

Eolhstim

O odio

— Serei indisereto em lhe peituntar,
bnde vae passar a/ noite?

-—Bm o Refugio.

— Ainda lá não esteve?

—Não serão do Refugio as firimeiras ca-
Sas, quo sé precebem lá nó alto da es-
trada?

Sim; mas O meu amigo, engana-se e
iuito sobre a distância, que ainda tem
à percoirer até lá,

Só os passaros, do ponto em que es-
tâmos; poderão clitgar até lá em linha
tecta. i

A trégêntos passos d’aqii corte para
& direita;

Não oiite na nossa retiiguarda um
barulho de vozes e dé cavalgaduras?

dão Os retalbistis; vendedores dos

com a capital do Distrito, ninguem o
acrelitará; mas infelizmente é uma ver-
dade. ,

Não ha ontrá n’estas condiéyões, Ha

|mezes porem, graças não séi à que san-

tus influencias, deu-se um certo impul:
so à ultimação esta importaltissima
obra; e estntlos certos, de que à nobré
Muistro das bhras publicas, miandará
ágtivar os trabalhos, logo quê ao seu
etinhecimento thegiis este facto singu-
latizsimo, que é ao mesmo tempo des-
ednsolador. i

Às providencias decretadas, começa-
ram já a ter effectividade’ pratica, por-
que, ao que nos consta, alguiis empre-
gados da direcção das obras publicas
do districto, Eomeçaram já dê estudar
e orçamentar a parte da estrada que h-

segue para Thomar.’ Dizem-hos que a
ligação se effectnará no sitio denomina:
do à Fonte Branca é à distancia de 2
kilometros da Certà. RCA

A ser assim, O que nos ensta a acre-
ditar, não vemos bem nitidamente os
beneficios que possam advir 4 Certã
na hgação em tál ponto, nem diserimi
namos os inconvenientes que obstent ad
entroncamento; nas imediações do Cas
beçudo; como se projectáva.

Se à Certi não pode conseguir que
a estrada de Pedrogam venha à villa e
por cotisequencia atrahir aqui. todo o
movinitnto de passageiros e mercado-
rias, viúdos d’aquella localidade, embe-
lezando -assim-o ponto d’entrada; não
percebemos como se desvia do Cabe-
cudo, deixando de servir esta e outras
freguezias, que Merecem toda a consi-
deração e ainda, inutilisaf violentamente
ilguns kilometrds de precurso, cami-
úhando para sul, sem «minima utili:
dade.

E tempo ainda de remediar o inconve.
niemte & para elle chamamos e atten-

pannos de lã, que’se poem a caminho
agora, para chegarem manhã ao mer-
cado do Fundão,

— Agradecido pelas suàs informações,
disse Maximino saundando-o de novo.

Apenas elle tinha dado alguns pas-
sos, que aquello interlocutor o chamo.

Se quizer posso Servir-lhe de guia:l

Isso não é oferta quê recuse; é por
isso Ih’agradeço. :

—Jntão porquê não no tinha dito?

— Olhe, fallando com franqueza; con-
sidérado pela sua conversa, que os séus
sentimentos, hão seriam múito philantro-
picos, não o julgava mito disposto o
satisfa/er-me qualquer pedido.

-—— Podemos aborrecer os hómens ent
geral, sem consentir-miós de qualquer
forma, que se exponhart a perigos; que
nós poderethos evitar:

* —Sigamos, senhor: E
—“O mei amigo estã lutigado, por

isso é nielhor desembaragnrse da Hága-
o ,
Ponta Martellão!

ga à dé Pedrogam Pequeno com a que.

ll toda a corespondeneih-—dirigida administração

cão de quem poder remedialo, na cerj Alem d’isso “jtilgaihos sBé ARA Gmail
teza de que, será um grande serviço alta justiça a alteração que lênibramos
prestado a uma grande parte do conce.o todos concorrem pára as necesscidas
lho da Certiitem que haja; tomo disse-ldos eh geral, de tyublgiter hathrezas
mos, o mais insignificante prejtiso. justo é que todos aufiram alglima, par 5
O motivo ue hos move à estas com-laela d’utilidade; e-não é muito o que, pa?
siderações, é perfeitametite desintóres-lrã aquelles’ povos; tecla mainos; faceis
sado e nÃO tentos com éllas intuito al- chmonicações, favorecem & deserivolvem
gum, siihplesihente desejamos: o pre todos os interesses moráes & materiaes 8
gresso & desenyolvimisilto: da Oertã,jé por assim dizer, o unico meio condi
mas ainda de todos os povos limitrophos! tente do fim a que todos. aspirati.

IA
e dg

A Boledade

Que voz dolerosa, que tristes gemidos;
s cehos retumbam da antiga Sião!
Rachel se lamenta dos filhos perditos!
Não ha consolúl-a, porque elles não são:

São ais e saudades, que solta Maria,
Chamando entre angustias seu chorado Jesus;
Debalde o procura com tantã agonia;

Do filhy que resta? no monte acruz!…

é :
A cruz; qilé sua alha consola & tortura;
Agora na térra seu tmico amor! …

O vós qua provastes da vida a lamargura;
Dizei sé ha tórimento que egual essa dor

O Arclanjó, se agora baixasse, Senhora;
Saudando teu nome da parte de Deus,

Wsse Ave testivo callára d’outrora, ;
Seus ais compassivos unira com os tetus; fu

Nemth-—Deus é contigo— tétia juntado;

Que Deus já pareck de ti se auzentou;
Deixou mesmo o filho; foi surdo à seu brado;
De seu desalento Jesus se queixou:

Mes ah! sé m’outr’ora te disse: Bemdita;
Não menos agora t’o devt dizer; à
Quie a benção celeste pot Deus foi predita
A quem sobre à tetra chorar e sefiver.

Beimdize pois, Virgem, as magõas que sofires;
Qui eterna ventura no eéo te darão!
Jom ellas, abrido das graças os cofres,
Alcânça contorto p’ra os filhos de Adão:
: Matta Rrta Contriá dt Sh |
cap: da sein
Martellio, era um bom cão de fina/mais vivamerte o barilo d’inta gui:
inça 5. Beinardo: e o dono pegou do| zada. : : po
capote. de Maximino, amarrou-o com| Ali vêm o mála-posta; atetrorisatam:
tima correia, que suspondeo ao pescoço | se com a explosão; e o medo fal-os es:
do cão. : : tar mais finos, do que se tivessem apa:
— Agora time lá o meu pail e de: nhado tim bom par de cliieotadas.
me a sua taçadeira, | Uma luz brillon, é unia parelha de
—Maximino olhou para o sku com- cavallos a trote passo com toda a ve
panheiro, comb que desconfiado: locidude; parando só no fim da verede
—Deus, mé perdoe! Jintão suspeita que era seguida pelos nossos protogo:
pot ventura, due eu me sirva dá armã nistas. A : à
Sr | No ehtarnó Maximino ia admirando
Como quizer, guatde-a— (conforme a luiz vespertina pernrettia,
É melhor; ólhe eston seguro que | todos agliclles campos:
ve não ha-de ser preciso b justilicati-ine — Verdadeiramente, um Foitancista;
um assiisdinato. ainda que fosse Camillo, não – sabe-

não
—sto seria Cori efeito inutil. E ro-| ria escolher um sítio mais conveniente
go-lhe Volridár, este movimento que pará colocar, uma d’6ssas diitigas scenas
não pude reprimir: Aceeito a sá ofieita. | de salteadores, ou. mestho puto invogar
—Uomo queira ! À |medonlias apparições, fissê Maximino.
Olhe, esta arma não será mais pen-, -—Poucos casos ha d ataques noctur:
gosa has vinhas mãos, dô que esse ca-| ros w’estes sitios; salvo alguma vint

‘cete nas sitas. gança particular; tedárguiu O compar
1 E von dêscarregãr a sta arma. |nheixo; dE
| “Ah! Ah! foz elle ouvindo soar! Continua Sopninto Corkria: Corkria:

 

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CERTAGINENSE

 

CORREIO DE LISBOA

fe FESP CAT SE

 

Lisboa, 29 do maçro de iB90

A urna, o Evangelho da nosssa fé
«politica, está prestes a abrir-se para re-
ceber os suffragios dos dleitores: Antes
de 24 horas estirá cicciada a grande
batalha entre a Opposiçãã é o Governo
a qual promette sei rén idissima; Não
se emagina das tricas vergonhosissimas
que se observar aum ;
indecentissinios que os galopins estão
praticando. , o, CL

Todos os meios ainda os mais Háixos
e cavillosos estão postos em ieção. —

Qual o resultado da lúcta?— Pot em
quanto tadb. confuctitras; ;

N’estos ultimos dias accelitnou-se à
divergueira entre os progressistas: O sr.
marquea de Rio Maior se) parou se do
partido b o sr. marquez de Poi tres
protestotl Gonitia o acordo eleitorial fei.
to com à pártito republicatio. A fole,
mica a este repeito entre as, folhas pro-
gressistas apresenta-se muito curiosa e
edificante.

Às “NOVIDADES, chamam atrai
io» ao conloiy com os republicanos.
O TEMPO combate ao lado das MOVI-
S gjoga biscas ao CORREIO
NOÍTE, DIARIO POPUDAR e
DIA Expondo que o cónltio fot «uma

DAD
DA

indegili ade De

Bates aão os protestos que vem 4 pu-
“Correm, porem rtimores de
mais graves e serias divergentias che-
“atido-se a dizer que 4 veisão sbrá d en-

Hlicidade:

ié em poiteo um facto consummado:
str ússiih, separados os ercformis-

tido dos. «historicos: restaria, saber
tita Ê Uriêntação politica d’um e outro
fixo:

Fazim’se
Blções; ids; observaremos, talvez quê
‘omo d’antes: Ássim é de esperar!

Em todo o tasó, note-se; 08 regelies
radores tratam &tt!, Seu proveito de ex-
Jotareti a actual divergenti4 procuran-
do aprésentar o partido progreisista tó-
iho littindo com a desordem e com a
imarébia nas suas fileiras. — Em tudo a
tricã eleitoral.

Julgamos desnecessario fallar das can-
tlidaturas progressistas, regencradoras e
republicanas. Aguardamos o resultado
da lucta e fallaremos. Vamos como nos
cumpre a outros sucessos.

—Sua magestade a rainha a sr.* D.
Maria Pia que n’estes ultimos dias tem
passado incommodada de saude está, fe-
uai quasi de todo restablecida.

Diz-se que tentlotia ho próxiho mez
de maio ir fizbr uma viagem d-Ttalia.

— Fomos visitar -Mitehontém os em-
biixádores do Maputo, no Hotel Avéni-

da, de que é proprietario $ sr. João dá

Matta.

A embaixada Compõese de 9 iném-
bros, sendo & embaixadores e uh cria

do; os seus honies são: «Maputilana»,

ara embiixador, «Shéohri; Mapu-

omane, Facto, Eniési, Musollo, Shi-
hingquani, Macálinit,» é o criado

tia a êmbiixada 6 sr.

Ácoihpáh

E

ustav Bruheim, subdito allemão; gietiro
gas e que serve
Este
genhor, que é tm bello Drático, elitro é
loiro, como todos os da síta raça, e wh
a cavalheiro e falta, além do seu
dioma patrio, o iíglez, o «Eandimo»,

da raintia dos Ainatot’s;
te interprête aos embáixaidorés.

lingua qué os embaixadores faltam, «
conhecem vagamente o portugucz. A

êmbaixada vem a Portugal pedir ao go
a é g 8

verno, exv Aomê di sua, Rainha, par. |

que o protectorado def Pórtiiguál =
êstedá a todo o seu paiz, por não que-
ferem aquellos povos estar debaixo dr
dominio i nilez.

. Os embaixadores estão installados m:
8º gavsmento do Motel E realmente

zuricra 31 tustallação, Não dormen;
+ se = r
Rice não es servem de lênçoe
ce cobre. ÔMdus | duas

enxerga

“que estão colocadas to so
brem-se com cobertores de là, encós- ;
tandú a“cabéça 4 tra pequenos bancos|rapaz de 17 anos, para o ti branco.
de mádeira que trazem comsigo. O seu |

dos trabialhos|.

à tal respeito diversas sup-

E Petiydo eleitoral fique tudo

alimento compõe-se principalmente de
legumes, carnes pouco passadas, qrasi
em sangue; não bebem vinhos, mas em
compensação consome 4 êmbaitnda DO
garrafas de giõozi por dia.

De minhã, ás 7 horas, levantam-se,
tomam bánho morko, fazem uso dumns
subonetes especiaes; von tlm bgvádavel
aroma, fabricados na sua pátria; em
guida tomam bafé é pão com meniteiga
às 10 Foras almoçam, e ás 6 horas di
tarde jintart. O velho rei des cotinhet-
ros pogtugucã O sr João da Matta, É
guem lhes prepara às. releições. São
witito antigos d Bollos. Todos os , dias
o velho Matta lhes prepara novós docês
que os ethbaixdidoies colnáii colt prai
de prazer. O fri é actnalmtento unica
cousa que os incommola. j

A embaixada fo no dia 27 rotebida
por sua magestade elrei to, páço de
Bolem.. ç

Em frentb dó hotal da Avenida, ret
nin-se grande multidão para ver sait Os
enviados. :

Estes partiram para d paço ás e2 meia
sendo acompanhados em niúdierett real
pelos srs, tenente, coronel d. J. Macha-
do, tenente Liborio, Paiva Raposó, que
dedicadamente ae tem prestado a ser
interpreté, e Bruhicinl, o btancê; genro
da rainha regente, que não é votdade
que sbjá edhsidetady «cheto om titidunas
coma dizem algumas folhas; e tilb até,
simples elicirregado de acompátliar os
enviados, sbrvindo-liê dé ilttreprote na
viagem, não recebeil poderes para fal-
lar bnt Homme dó rei 6 povo de Maputo
é discretamente se alistem de o fozer,

Os cinidutast Estavam ancioso por
vet o rei brauto é dizer-lhes «cariment»
o que pensavamt e queriam. Quando se
acliatam pbrante elle, que os tbcobeu
de tmiforme de general, com ós Seus

me, na bella sala de bilhar do paço de
Belem, com a affabilidade do costume
pareceu que succumbitam uni pouco,
inclinando-se reverentos. Mas foi um
momento só de timidez.
Disse-lhes elírei, transmifttindoilhe o
sr. Paiva Raposo, que estithava vel-os
e agradecia 4 rainha regeilte bs seus
sentimentos affuttuosos par cedhh a na-
ção, portúgflleza, esperando quo à vinda
Velles de mais em mais estreitariam, as
boas & aritigas relações reciprútas. Tro-
caran os «indiinas» algumas palavras
entré st, e debois & mais velho orou
Eluentenhente tgbsticullando com anima-
ção, vindo a dizer ria sua linguagent.
que dta agradavelniênte:— que a rat
nhh Zambi, pot si por sém filho menor
(Guamasi e pelos seus ainduiias? é po
vo 08 envihva do rei dos portugitezes a
renovar os protestos de amisade leal’e
respeitosa que tantais vezes (inha feito
& a dizer-lhe êue cllés erani é queriam
ser portuguezes tambem; que o limite
das terras portugnózas cortava o paiz
d’elles, o que não podia ser; é éple eltês
querendo que todo o seí paiz fosse
portuguez, cotho Jé era a phrte em que
vívia o sêu rei, tibhiim posto a Bandel.
tt «mujata» azul é brarta da outra

lhe havianf maiidado que a tirassemy o
fue c]é3 muito tinham sentido, mas a
haviam Sitardáto ntima caixa onde es
tava q perder-se. :

E que então deixassé el-rei que elles a
pozessem outra vez, porque iodá a suá
errá queria ser terra portugueza.

O orador fallava firme e sem hesita-
sãos, Fossem lá querer explitat-lhe que
[se derigia a um rêi constitucional…

palavras anterióres,

focados os presénites de que à esibaixa-

sa portadofa:—quatro Zuparias de

penorra, na Vela machadinh d

serra, vma Vela machadinha de, cab
Pes E Eu y

iurrudo por finge colnit, 4 dengulas de

«|da vaimh

ministros e ajudantes de grade unifor-|*

pirte, (ue da parto de sui magestade!

O sm D. Carlos affavelménte lhes!
responde no mésmô’ séltido das suás

N Ps Poe E ; f
No chão, em frente delirer foram col-l

ore “me

ado é co- ebano, e ima talláqueira dá mesma ma-i

deira feita pelo proprio rei Guanasi,

De Telem a embaixada veio apresen-
tar os comprimentos e os recados á di
retção da Sociedade de Geographia, 4
qual trouxe tambem o presente de in-
terossantes objectos indigenas. Na Uhsa
da Sociedade, que cedo se, enchera de
muitos socios e senhoras, Toi . arvorada
a bandeira &jtando a EmbáixadA chegon’
sendo esta recebida no alto da escada
pela direção presidida pelos srs. gene-
ral Cunha e contrabniratito Sompaio.
Percorridas as salas da bibliotheca, mu-
seu e sessões, teve logur a conferencia!
nã shlá de honra, ondê mm mesa esta-
rim expostos os presentes do Maputo
e montra os da sociedide,

O mesmo orador do Paço em nome
; a, do rei e do povo fez vs coins
primentos aglidecendo à sociedade O
interesse e fuvor que tem dado e dã aos
afriçanos das enlohias potuguezas é pe-

Agradbeeii o sr. Cullia, protestando
a maior symipathia pela jnsta causa é
leaes stntinentos d’aquelle.

Em segitda foram “distribuidos os
mag a rainha, um. formoso
serviço de aiméço de blhvistefic e dois
espanejadores azul e vermelho, parao rei
Guanasi, unt soberbo estudo indico,
damasquinado, unia excellente fata de
matto e dois espanejadores iguaes diquel-
Josy para o genro da rainha, sr. Brubém,
uma carteira de couro da Russia, com os
respectivos utensilios é um formoso ca
nivete de 20 peças, para cada um dos
oito «inditias», em elegarite estojo me-
rendeiro; um seviço duplo – de talher,
palmatoria e copo ilastico de metal bran-
co, espanejador de côres e um: vistoso
cobertor de viagem. 5
Ao todo conto e tantos obejectos.
Foram-lhes offerecidos tambem pago:
tes de antelidoas, de que elles muito
Fobtail, e quatro camarotes para à reci-
ta de S. Carlos. É
A embaixada: conferencibrá com o
governo na terça feira, indo talvez n’es-
sa noite 4 sessão da sociedade.

qem
ELEIÇÃO

Jem, resultado da eleição para depo-
tados a que no domingo, trinta de miar:
go ultimo, se procedeu, ficaram eleitos
por estç citeulo, Os ses: |
Jr, José Domingos Rise Godinho e
Augusto Fuschini, goveruamentáes:

Dr. Alfredo Cezar Brandão, pela
thiitorih ,
Obtiverein votos para accomulação
os srs. ;

Pertiardino Pinheiro, Luiz Gonzaga
dos Reis Torgal) Oliveira Mantis, é
Erancisco José Medeiros.

tiavto éleitoral, enY todas às assem-
bles, correu sem opposição, é ho titais
completo socegó.

DO BRAZII,

Estevo nesta villa, vitido do Pará,
e com destino a sua casa, na, Abiturei-
ra, Concelho d’Oleiros, o nosso assi-
gnante o sr. José Domingos Antunes,

commerciante na praça d’aquella cidade.

ESPADAS
Estiveram n’esta villa o sf. padre
Joaquim Pinto d’Albnquerque, o sr dy.
Mathéus Oliveira Xaviel, e nº txt
inanaj que ainda se acha entre nós.

JORNAL D’ESTREMOZ
Entrou no 4.º ádno de publicação, es-
te nosso collega,
| Mil prosperidades, é ó que lhe deseja-

ditdo-lo que continuasse a sét sua pa!
|drocira. ir a ee q teia rm
Dag Bad ih
OLEIROS

Teve logar no domingo, 23 de Março.
ultimo, a procissão dos Passos, em
Oleiros. .

Esta. villá, de findação anti quissima
e muito bem situada, ainda hije cele-
bra esta serimonia religiosa cor toda
a pompa; a mais lusidia e aparatosas
destes sítios.

No sabbado, serca das oity horas de.
noite, sahe da Miisericordia, um vasto e
acido templo, situada na praça da
villa, a irmandade que acompanhada
85 clero e phylarmonica, conduz o se
hor morto para o calvario uma egreja
nos arrebaldes da villa, tendorantes d’is*
to, porém, acompinhado o senhor dos
Passos para a egreja matriz. Depois
acompanham nossa senhora e São João;
para uma capela, proxima do Jopal on-‘
de deve ter logut o encontro, cantando:
sé alli, à ladainha. di j
No domingo, pelas 8 horas da ma-
nhã missa resada, durante aqual a phy-
larmoônica fez ouvir um bonito pot-
pum da Marthã, que durou 20 minu-
08, nt t
» As 11 Horas, começou a missa canta-
da. Foi .celebrante o. rev.mº José Ri-
beiro d’Andrade, um digno eclegias-

tico qua não obstante cortar 85 am-
tros, ainda cutipré todos os deveres do
seu, mifiistetio. i Has

Às 4 horas começou o sermão do
portorio. O orador tanto n’este, como nog
3 restantes sermões, foi o sr. Luiz Ri
beiro Corigiteiro, da Sobreira Forioza.
S. dx.º foi verdadeiramente eloquénte;
teve! Arrebatamehtos admiraveis. Pos-
suidor d’uma boa vós e orador distincto,
prendeu em todos o seus discursos, &
attenção de todos os cireunstantes:
themá, foi: ee sa ne
Crilcifige, crucifigê col | ri
“Totninando.o sermão “galíiu a proéis:
são dirigindo-se para ‘à praça, onde te-
ve logar o, encontro:

Após este sermão dirigiu-se a procis-
são para o calvario; aófide o orador foi
ncvamente estutadb com o maximo so-
seguintes palavras:

Crucifiserúmt eum. ar
Depos, é cerca das 8 horas, sahiu
à procissão d’enterio, t do recolher
à egrtoja itatriz otivihos um novo dis
eursy quê, cômio o do pretorio nos ma:
revilhou, O thema foi;

Ideirco ego plorano, et oculumeos
dedicuns aguas, quia longa factus est 4
ante &onsolator: 7”
DOES

AS YERIAS

Veiv gosal-as a- Sernache “do- Bom
Jardim, o nosso estimavel assignante
o sr. Abilio Correia da Silva Marçal,
estudante do 3.º anno juridico.

cego e comheçon o seu discurso -com as

HOSPEDE

Está actualmente n’esta villa, hospe-
dado em casa de suas ex.”’s manas, o
nosso conterranco Domingos Tasso de
Figueiredo, dig.”º capitão: tenente da
amada portugueza, e engenheira hy-
drographo. HERE É

Um ofleetuoso aperto de mão a sua
ex É

QE
CHEGADA
Chegou à esta villa, pára: gosar as
ferias da paschoa com sua ex.“ fami-

lia, o nosso bom amigo e «colaborador
Aceacio de Sande EMarinha, estudante

do 2:º anno de direito.
e

NOVO ESCRIPTURARIO

Tomou posse, ha dias, do sen logar
o novo escripturario de fazenda d’éstê
ca y

7 ç RS k
“umprimentemes a, ex,*

 

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LITERATURA

“eERE

O LAVA PES E A VISITA ÁS
EGREJAS PELOS REIS DE
PORTUGAL

% sabido que os Philippes, apesar de
serem acatholitos», no passo que tortu-
tavam os portuguezes coin um jugo de
ferro, proprio de despotiis, que eram,
tuviam-lho padecer sensiveis quebras de
culto religioso, de maneira quê el-rei
D. João IV, pouco depois de subir ao
throno, se viu na necessidade de fazer
diversas promulgações para.o restabele-
ciinento de muitos actos religiosos. |

Entre ellas ha uma bastante curiosa,
que detérinina o modo porque el-rei
devia cumprir O «Mandatim de Jesus
Christo».

E assim: e

«O Esmoler mor ajuntunt todas as
petições das pessoas que pretenderem
entrar neste acto de lava pés, e tirará
exactas informações das pessoas, de
sens sexviços, e de suas qualidades, o
fará hum rol de todos elles, pondo sem»
pré ho priitipio és mais Denemeritos;
e gm primeiro logar os elerigos de cujo
múcro ei de escolher bum. No segundo,
os caválleyros do Habito das tres nt:
“déns militares. No terceiro, e ultimo,
“es cavalleyros Fidalgos, e pessoas de
“serviços, E me levará este rol pará eti
escalliór os que me parecerem Dene-

-merigos para este acto, e tomando “esta,

relação à bocea; Tará huma lista dos es-
colhidos, ea porá em parte publica,
ara que conste a cada hum de como
está admittido á dita esmola, e tratará
dé lhes encomendar, que 4enham con-
fessados e commithgailos para esta occa-
pião, : à
«Ao meu, Esmoler pertence fazer à
prevenção das cousas necessarias para
este acto; porque à particularmente seu,
e assim terá prestes huma toalha de

olanda de quatro varas de comprimen!

to, dobrada ao comprido, de mameyra
que fique de largura de meyo phlmo,
pára eu fazer o lavatorio dos pobres. E
terá mais seis toalhas do mesmo com-
rimenty, ou pouco menos, com asquaes
Se hão de cingir o Bispo capellão inór,
o Esmoler mór, e os: Sumilhéres, que
presentes se acharam, Tera treze toa-
las de vara cada uma para se enxuga-
eh ‘os pés dos pobres. Terá mais tre”
ze vestidos, a saber: hum de baeta para
o clerigo. E doze de estamênha da ter-
ra para os pobres; os quaes vestidos se
hão darão feitos, mas enrolados, é àta-
dos, e n’ellas a esmola pecuniariá que
se costuma dar para os feytios, que
são dois mil reis para cada hum: d que
tudo estará prompto antecipadamente
E o aeto do lavatorio, posto nos bo-
etes como he, costuine.

«O lavatorio se fará pelo modo s» euin-

te. Comecará o Diacono o Evangelho:

à minha mãb direita ficarão os Sinibe-
res, e o Capellio mór, e lhgo que o
Diacono cantar. «Ponit. vestimenta sua»:
O meu Câmareyro mór me tirará a
capa, chapéo, e espada. ,E dizendo o
Diacono, «Cumaccipisset linteum pré
pt sej: O meu Esmoler mor me d
oúlha, par me et. cingir e todos n’esta
vbeasião se cingirho com as toalhas,
tirando as capas; e logo que! «Cospit
lavro peles»! O mei Esmoler mor, to-
mará a bacih; , o Capellag mor o gumil
para deitar agua, é de joelhos . comigo
se fará o lavitorio, começando pelo
clerigo. pica

– «Acabando o lavatorio; tomará, o Es-
moler a minha toalha, que será para el
le como he costume; e logo tirará à su
toalha e assistirá 4 cea dos pobres, em
ijuanto coiterem.os pratos, e levaritadas
as toalhas (depois das graças) hita dian-
te dos moços fidalgos qué le vão os ves-
tidos para os pobres, e tomando-os do
prato em que vem, hum por hum mos
dfferêcerã para et bs dir aos pobres,

CERTAGINEN SE Ê a

começando pelo elerigo: E logo me

preguntará.a que horas determino cor-
rer as Igrejas para estar prestes para
me acompanhar: e tanto que o souber
se hirá à campaninha, onde dara a es-
mola, geral à tódos os pobres que alli se
acharem como he costume, e u quantia
que deve dar a cada pobre, me pregun-
tará para cu (conforme a differença dos
tempos) mandar dar a esmolu que me
parecer. E correndo as Igrejas, aos po-
bres quo se oiferecerem a pedir esmoly
pelo caminho, lhe dava assim como dis:
pendeu a, cada hum na esmola da cam-
paihha. E em cada Igreija que eu en-
trar a fazer oração, lançará a esmola
que em antagedentemente lhe irey apon-
tado, advertindo-me elle.

E sendo caso, que por algum, cei-
dente eu não póssa fazer esta tão sênta
cerimonia do lava pés, e não auver pes-

tambem por algum incovimiente; à men
Esmoler mór tará a sobreditta remo-
nia no mesmo logar ande eu a costumo
fazer, E dará de jantar aos pob eo!
mo “et faço, e depois os vestidos, b hira
correr as Igrejas em- meu none, e
offerécer nellas à esmola, que en lhes
assignár, e no acto do lava pés lhe as-
sistirão dpus Capellães da ilha Capelí
a, é À mesa servirão os moços di Ca-
mara,» rr : :
Outros tempos, outras, costiimes.
FA. vê Márros
— oa tgiBo do

OS BIGODESa EA it
Os bigodes negros o espessos denio-

ER) EEN a 4
Itam um coracão sensivel às docúras “do

amor. * de

A côr loira nos Digodês yelova. ge-
ralmente um espirito toluvel é dificil
de contentar: mfie POaR

Os bigodes castanhas são o signal
dos bons sentimentos: É uti

O bigode descuido, e que se! deixa
crescer ao acisó, dá à etitender ponco
apego à vida, e espiritualismo exagge-
rado em muitos Négocios,

O Digodé vobtado nas extremidades,
releva pouco gosto ou um caracter
accentuadamente methadico.

O bigode retorcido e engommado & o
«non plts últra» da coquetterio» Blts-
culna.

Cats

BUICIDIO

O stircidio que váe: tomando propor-

cdes serias € se tormiw meomalha, pas-

sou dos grandes centros para as aldoim
Antigamente só ali os, presenciava-

mos hoje; já ha suicidas por toda a par

No logar do Cabeçuda, a 5 kilônie-
tros desta villa, suicidogise mn dos
dias desta sbmana umrapaz de 24 stimor.
A verdadeira origem, ingnor:
põe-se, contudo, mão sabemos se com
fiindamento, que foi a falta d’intedeli-
dade conjugal, de sua mulher.
Pobre allucinado,
mag

RAMOS

Celelirort-se tio domingo; 31 de Março
ultimo a festa dos Rads, n’esta vil

Houve a procissão dos ramos, e em
seguida a missa cantada, Assistiw aphi
larmonica Certaginense, que execntou
uma bonita ilissa. N a

Foi celebrante o reverendo parocho
Vesta froguezia, Autonio Farinha de
Figuerêdo, acolitado pelo rev.” padre
Joaquim Pedro Nunes Pereira, e pelo
sr. José Baptista d Araujo. favo
À paixão foi cantada pelo srs. padres
Antonio Farinha de Figueredo, Antonio
Simão Nunes ;e João Antofio da Silva,
Pp

e RN DES MG ——
TES cad SR
REGRESSO
Já xegressou a Lisboa 97

Josê Dontingas du Bilra.

sou Real qué a faça em meu nome,|

ide sua

Falleceram: E
Q fondel Ninês dá Silva, filho
nosso amigo e assighante 0 sr. José
Joaquim Nunes da Silva, de Sérnache
do Bômjardim: e

O sr. dr, Januario. Mendes, parotho
em Ferreira do Zezere: a :
E uma sobrinha do sr. dr, Francisco
José de Mouri, medico em Villa de
Re

Sntimos.
in ESQUECER
AUDIENCIAS GERÁES
ee CR E
Teridaram n’ésta Comarca as andi-
enetas Sera 8 Ay
“O exima é o maior movimento da co-
marca, sendo qnasi todo fornecido pelo
congelho d’ Oleiros.
Hoje, pórem, são muási tódos crimes
correcintnes, e de pónca importancia.
No presente semestre apenas foram
julgados quatro reus em tres processos,
À primeirs audicnela teve logar – no
dia 21 de março ultimo:
– Juiz Presidente, o sr. dr. Diogo de
Gonveia Guedes de Castroe Carvalho.
Aaceusação representada pelo agente
dê ministerió publico, o sr. dr. Antonio
Adolpho Sanches Rollad:
A defeza a cargo do st, dr.
beiró d’ Andrade, .
Reo-—Antonio Dionizo, solteiro da Ro-
da da Estrada, acersado do libéllo du
Ministerio publico, do crime d” homicidio
Erustado practicado nã pessor de mm ho-

João Ri

una mulher, perprettado em agosto ul-
timo, ; . ado

A defeza negol o crime e protestou
provar d comportaniento antorior do reu,
o que não conseguia por que as testemu-
nha d’aceusação depunham com a ma-
xima clareza: No entanto, s. ex.* foi
ellequentissinto tias duas vezes que usou
da palávra por oceasão dos debates,
conseguindo attenuar um pouco a pena.
A defteza em casos Destes é difficilima
pois defender um criminoso mau é de
pessimos precedentes, é tarefa nitito
ardua, mas 8. ex.* com a muita intih-
genciu que todos lhe conhecem, Houve-
ao admirar elmente vo desempenho da
SUA MASSA ud É SIE AZ O Sat

O réo foi condenado a 2 annos de
prisão eurrecional, 3 mezes de “múlta a
100 reis diarios e nús Ciistis é sellos
dos autos, pá e
– A Feguida audiencia téve logar no
tia 22 do mesmo:

Juiz Presidentn; o:sr. dr. Gouveia
Delegado; o sr. dr. Rollão
Advogado, o sr. dr, J. Ribeiro

Rés Josepha Jorge, e Maria Jorge das
Cardozas julgado de Oleiros, accusadas
do crime Vinfantecídio, praticado em
a iioitó de 27 para 28 de dazembro de
1888. ta E

A. prova era pouca e por isso dificil
dê provar o crime, no entanto: o libello
acensatorio estava admiravelmente feito,
« Adeteza protestowprovar a inotbncia
constituintes, o que eonseguio,
mas não sem margvilhossas. replicas
por parte do sy, de egado, due desta
vez discursou muitissimo bem, deimons-
trando que (una mão que, comete O
infautecidio tem mais may sentimentos
que unta fera, porque estas, deffeitem
as seus proprios filhos, e as vós nd tive:
ram, esctuplo em orrantar a vida ao
frueto de seus amores ilicitos.

Foram condenadas a 6 nozes de pri-
são corrocional, e nas custas e sellos do
processo, a prensgp o Ses ago dd

A terecira e tiltima, audiencia dffettu-
ou-so no dia 2: segunda feira.

Não assistintos.
– Não duas que
dignas de mensão
mi juiz que na
discursou com a

ouvimos toniarem-

os dois 1 (

apreciação do crime,

ima imparcialidade,

“TRIGO B CENTEIO, “o.

vende-se ao miudo e por junto
CERTA:

:. Fez amnos no dia 25 à exm sr D.
Conceição da Silva Baptista.

mem do mesmo sítio É espancamento d’!-

o ode meo pm
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Eirad, que
ifou-nos na redacção: do nosso

jornal,,o nosso boni amigo Antonio da
Silva Girão, dá Cava.

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suas cú ldeiras, depositos part figua, bombas; veios e rodas para transmissão; beréa

EO A s NOOO += fh de sos aan vá a drag E vapor completos; estufus de forro e vidro” construção de cof. es á prova de fogo, et amido
adia E É 41150005 0 de dino E CA separada. Para a Fimdição de col times, cumos e vigas tein estabelecido preços dos memis pec» s
A ; STO 0, | ; | tendo sempre em deposito gratttles quantidades de cúnnos de todas us uimenções. n

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