Certaginense nº24 20-03-1890
@@@ 1 @@@
“tante deve produzir o engrandecimento
“reviravoliando-se
Administrador proprietario
| ASSIGNATURAS
Semestre…
leimesi EO
| Numero avulso ..
Brazil, anno.
Africa, anno…
Editor responsavel-=A. Pires Francó
de linhas: tava sd
| Aahuncios, cada linhe
| Repetiçã
1820
l’Toda aco
| E ESRPUBLIG
[No corpo d
Quinta-feira 20 de Março |
de
E
o jornal, cada linha ou espaço
pegado
ou espard de linha 40
ctws, cada Hinha on espaço de tinha 20
| Amuuntivs permanentes preço convencional,
| Os ses. assignantes fecom o abatimento de 25 p. e.
pandencia— dirigida à administração LU
DS Saia
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– | NUMERO 24
TÃ
CER
“Glagiea
Vão em breve ter logar
de deputados, fixadas para
co. corrente, e motivadas pela dissolução
das camaras, que o actual ministerio
decretou.
No systema. constitucional. a rotação
dos partição, é o grande principio da
vida monarchica, e, sem ella, mal se
podiam equilibrar as forças morses da
tação que, actuando em sentido euntra-
r10 encontrio-se naturalmente, em aber-
ta lucta para oecuparem as altas regiões
do poder, e dizerem dos distinos gover-
nativos do paiz. à ;
O actual governo, representante do
partido regenerador, tendo, pois, a con-
fiança da corôa, pela escolha que delle
as eleições
30 de mar-
No estudo actual, porem, as eleicõe
ovothuzem efeitos di
otralmente op
posto, a graude maioria, senão quas
totalitade dos eleitores, desconhecem
por completo, a grandeza dos fimeçõe:
que desempenham, e, em vez da deifeza
dos principios, a clei
ão, representa,
para clles, a doífoza das proprias con-
veniencias.
Ainda nos eleitores mais ilustrados;
e principalmente, encontramos nós’ este
gravíssimo defeito, consequencia logica
da direcção das coisas publicas, que fa-
talmente, conduz ao prejudicial amai-
quillimento das forças victaes do paiz:
Por isso, e graças 4 inovação dos
aceordos, ultimamente introduzida, O
periodo eleitoral, passa quasi desaper-
cobido, entre nós; não acon“ece como
na França, nos Estados-Unidos, e Ale-
manha, onde, uma eleição geral, é semelnava grande massa de povo, que lia ps
pre ntotivo para grandes movimentos e telegrammas com grande contentamen-
fez, vem pelo sufragio, inquerir da con-
fiança do povo, afim de, rebustecido
por estes dois elementos d’ordem, en-
trar no caminho das grandes evoloções
iniciadoras ou reformadoras, cuja resul-
da patria, e o bem estar dos gaver-
nados. Se f
Pode já concluir-se, attentos os princi-
pios de ha muito establecitos, em o
nosso paiz, e fóra d’elle, que serão, por
certo, favoraveis ao governo, os rest
tados das eleições; a influencia do po-
der, e para nôs, à circunstancia, pode-
rosissima de constituir-mos uma nação
exageradamente borocratica, são a cau-
sa determinante, em geral, dos trivnphos
dos governos, que hoje exhibem as
suas grandes maiorias, é que, amanhã,
: a roda, politica, «
mesmo grúpo, manifesta apenas pelas
suas anemicas minorias, um dos elctnen-
tos representativos, da opposição | em
que labuta.
As eleições, seriam um mejo impor
tantissimo, de moralição e engrandecimento d’um povo, se elle estivesse de
ante-mão educado e preparado, para
proferir sobre a idoncidade do candida.
to, e o seu justo veradictum; inogular-lhes
hia convicções profundas, sobre o que
fosse, reconhecidamente, o maior bem;
com a necessaria ilustração e por meio
das eleições, aprenderia a pôr de parte
todos as conveniencias particulares, pa-
ra simplesmente olhar no bem geral,
tendo em vista os dictames da sua
consciencia, e da sua razão esclarecida ?
e procuraria, mesmo, estudar pela a
analyse dos caracteres, debaixo de to-
dos os pontos de vista, a natureza mo-
ral d’aquelles, q ue reunissem maior nu”
mero d’elementos conducentes ao seu
desenvolvimento, e ao seu fim; n’uma
muitus vezes, de graves discenssões; fe.
rem-se as luctas nas reuniões particula-
mes dos candidatos são recomendados
aos eleitores, alem dos meios entre nós
usados, pelos manifestos, pelos cartaz cs
afixados aos milhões em todas as pra-
ças é em todas as ruis dos granles
centros, como actos preparatario da
grande lucta va urmie, nÃo! raras vezes,
a ordem é alterado violentamente, a»
ponto de ser precisa larga inerven-
ção da força publica.
tea, combitos, fis0 tão somente nas
profundas convi
estudo ea reflexio, e de
de forga e de coragem indispensaveis
aos grandes enprehendimentos intelle-
ctuaes. :
pizia ha dias um nosso collega da
Covilhã, que o barometro politico an-
nunciava borrasca, para o governo, du-
rante: o periodo eleitorál, em todos os
cireulos de que se compõe este distrieto.
Xão somos d’essa eppinião, e esmo
pelas rasões que aduz, quer-nos parecer
que tudo correrá sem o Menor ineiden-
te graças as combiouções já clicetuadas,
ao que nos consta.
Antes assim, porque pão podendo
Jesta Jucta, resaltar O progresso e o
desenvolvimento dos povos de que se
compõe, antes se renovariam dios e
malquerenças, tão prejudicines em to-
dos os sentidos, serum por certo fius-
tradas as espranças, embora sejam be-
neficas, como julgamos serão, as inten-
ções do governo.
caça ED Rd
DR. FREITAS
Pa
advogado nos auditorios da comarca de
Thomar:
palavra, aprenderia a set livre.
tamento.
Esta ardencia, porem, em similhin
es que produzem o
erto “e não,
origina sem o concurso d’estes elementos!
S. ex.* veio inquirw amas testemwo-
has n’um prog esso d’atiulação dum tes-
Za
CIAREIS DO PARA
| Belem, 17 de fevereivo de 1390,
A população, e a colonia Poringueza,
da cidade, andou profundamente imprecio
nada com diversos boutos espalhados
nos dias 6,7 .e 8 com referencia a ques-
tão Anglo-Luzo:
Forum inummeros os telegramas pas-
sados para Lisbõa, pedindo esclareci-
mentos :
Sonbe-se por fim, por telegrammas,
que a Inglaterra tinha acceitádos a àr-
bitragem. ‘
Estes telegrammas forão expostos no
Diario de Noticias, e em caza dos sts.
Moreira dos Santos & C.º, mandando,
e fazendo-o cada dia recuar suas fron-
teiras, até além mar, nas costas d’Afri-
“a e W’ahi para dentro d’ellas.
«Lembrumos-nos tambem dessas tur-
mas de aveutureires que em mal appao
relhadas naus sé arremessavam pel-
oceano ignoto, em busca de novos ini-
migos, com quém pelejassem, e que-
desprezando por tão proximos os mous
reg de Africa, iam ferir de morte hã-
Indias o poderio do Islam a quem avre,
bataram o commercio do Oriente, fun-
dando alli um grande imperio christão,
«julgamos ainda ver esses mesmos
aventureiros defender com escassos ro-
cursos a vastidão das costas brazilicas,
contra as armadas bem apercebidas da
Hollanda, então potentissima, nos. ma-
estes, ifiçar nó mastro de seu estableei-
mento & pavilhão Portuguez.
Tanto em frente do predio onde está
estabelecido o DIARIO DE NOTICIAS
‘como do rs, Mereira dos Sant s, estacio-
to, por ver que, afinal, triumphava a
justiça. |
A imprensa e a opinião publica d’es-
res e nos ajuntamente publicos; os no-ita Capital, é favoravel a Portugal.
Para mostrar essa opinião, transcre-
” . pá .
vo, aqui, diverads artigos de jornaes
“esta capital.
DIARIO DE NOTICIAS —
Belem 8 de feveremo de 1890
Questão Gagla-dior-
bn pisa
Er
ua
O FORTE E O FRACO
«Um dos fuctos mais notaveis qeste
findar do seculo NIX, tão fecundo em
brilhante acontecimentos, para a histo-
iria da bumonidade, é sem duvida algu-
ma, o restivgimento da nacionalidade
portugueza,. que vivazmente affirma
seus direitos a um logar conspicuo, no
seia da elvilisação moderna,
Forgado por ciremnstançias peculia-
res, sendo entre todas as mais elieci-
vos à exiguidade de seu territorio e a
escassez da sua pó Ros forçado, di-
Zemos, por essas pstancias, a dei
xar o posto ava » em que se collo-
cara, quando, & frente dos povos euro
peus iniciou o periodo notavel das des-
cobertas geogvaphicas; Portugal, pela
reividieação solêmne, que agora faz de
seus direitos, tantas vezes postergados
pelo egotamo dos fortes, adquire as
sympathias da opinião universal, que,
pela sua peipuenez o havia cs-
queeido, e jinpô à admiração & ao
respeito Vaquelles mesmos, que já fa-
siam conta de partilhar os despojos de
eu patrimonio colonial, ainde hoje ri-
quissimos, :
«Vendo desabrochar o patriótico mo-
vimento, de que o the upho tem da-
do noticia; assistindo à vibração uritivo-
ua da alma portugueza, ex ada pelatas
3 quasi
so
Tem estado entre nós este hotavel|arrogancia do poder britannico, volta-
mos peli imaginação aos antigos tem-
pos, em que aquelle povo guerreiro e
cavalhelroso lançava os alcerces do
edificio nacional, rasgando, cam poucas
espadas o seio do imperio maltometano,
res, e desde o Prata até ao caudaloso
Amazonas, establecerem os fundamen-
tos da nossa patria, tão diferente das
outras nações americanas e comtudo
por todas ellas tão apreciada.
Depois, deixando em silencio o pe-
riodo da pujança pombalina; cujo valor
foi mais aparente que real, reflectimos
que, na pequena nação Peninsula, foi
que a estrella de Napoleão o Grande
começou a empalidecer; que d’all as
aguias do grande batalhador foram re-
tirando perseguidas até junto ás mura-
lhas de Tolosa; e qué, á frente das hos-
tes portuguezas foi que Wellington, o
mais venturoso guerreiro Pesté seculo;
principiou a serie de victorias, cujo
ponto culminante foi das planices de
Waterloo: j
«Assim vemos reconstituir-se em nos:
so espirito a vida d’esse povo, que ho:
je prompto ao sacrificio affranta com
serena dignidade as iras da colossal In+
glaterra; e assim tambem, em rapidos |
lampejos, vemos, com simelhantes fac+,
tos, para sempre illuminadas as paginas
da Historia.
* ei
«Nos ultimos annos, acompanhando o
renascimento do espirito aventuroso,
que, no velho Mundo, attráe as atten+
ções todas, pára o territorio da Africa,
Portugal não quiz ficar áquem nas ou-
tras nações colonisadoras. Seus missio-
narios, mais obscuros que os Liviegsto-
tone, foram levar ás população selva-
gens a palavra do christianismo; seus
exploradores, menos theatraes que os
Stanley, atravessam o cuntinente negro,
deixando allianças e amizades, alli mes-
mo onde aqueles tinham de abrir camis
caminho, pela força das armas;
«Entre o brando dominio portugnez,
e o3 excessos da tyramm’a saxonia ou
teutonica, o selvagem habitante de: Afris
ca não hesita; lançã se nos braços;
d’aquelles que, ha mais de tres seculos,
são para elle os unicos tepreseritantes
de uma civilisação beneficas
A Gram-Bretanha, no intuito de es-
tabelecer um vasto imperio desde o Ca-
bo da Boa Esperença, pelas margens do
N’yassa; até às nascentes do Nilo, é
dabi por certo até ad Moditerranco,
procura a todo o custo affastar do cami-
nho esse importuno obstactto, —o dos
itinio e a influencia portugueza;
Serpa Pinto, trabalhando por de ter no
centro de Africa a onda invassora da
moderna Carthago, acha-se dofende idode ido
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»s interesses geraes da sociedado, aos! Presídio o sr.
.naes não pode ser indiferente o inter |ta servindo de secretários os srs, Pe-
vnavel acressimo do poderio britanni-
:o. Por sua parte, a nacionalidade por-
ugueza, mantendo no earaç to do Con-
tmente africano as possições conqust
das, cumpre mais uma vez a sua mis:
são historica, do sacrifícios em pró
desses mesmos interesses
«Taes são, reduzidos à sua espressio
mais positiva, os moveis, e o estado do
conflicto anglo-portugnez; tal é o papel,
na scena da civilisação, representado
pelo povo, que agora a Inglaterra
ameaça, com cynica ostentação do seu
poder.
«Entre nós, a opinião nacional segue
comviva anciedade esta questão onde por
certo a arrogancia do forte terá de ce-
der ante o direto do fraco. Em toda à
parte, n’este paiz, as sypathias popu-
lares acompanham o pequeno mas Ca-
valheiroso Portngal, e a fibra patrintica
vibra de santo enthnsixsmo no coração
brazileirs, agitado pelo smgue luzitano
que ainda corre em nossas veias. E es-
se sangue que, nos horas solemnes e
angustiosas de ambos os paizes, estabe-
lece, pela cumunidade de emoções, a
consciencia de uma doce fraternidade.
«Em nome, pois, d’esse sentimento,
em nome da solidariedade de raça; jun-
tamos o nosso á dos outros orgãos da
opinião no Brazil e bradamos—nonRa
AO Fraco |— fazendo ardentes votos pa-
ra que a força do direito ainda uma
vez tenha a primazia sobre o direito da
força».
(Continua)
DE LISBOA
Lisboa 14 de março de 1890
E 4 .
E esta a primeirá correspondencia
que enviamos ao CERTAGINENSE, e
no comprimento do nosso dever procu-
raremos quanto possivel, infornar, sem
maiores comentarios, osjleitores, à cer-
ca dos sucessos que se forem passando,
e se o nosso trabalho consegtir reunir
sympathias, proseguiremo na tarefa,
A situação que atravessamos não é,
com franqueza, lisongeira nem para o!
governo nem para aiopposição. As difh-
culdades a vencer são, como sabem,
muitas e bastante graves. Uma d’essas
questões—o conflicto anglo-luzo — pre-
occupa pela sua clevadissima importan-
cia os espiritos e não falta quem di
que o governo não conseguirá resol-
vel-a sem quebra de dignidade para o
paiz. As opiniões a este reapeito são
diversas assim como diversos são os
comentarios na unprentsa e nos prin-
cipaes pontos de reunião.
Apresenta-se de novo na tela discus-
são o alvitre da organização dum aui-
nisterio da concentração monavchica. As
folhas progressistss, mui principalmente
as NOVIDADES e o DIA, defendem
largamente o alvitre, ao passo que O
PORTUGUEZ, bem assim como outras
fólhas de palitica diversa; pretendem
fazer acreditar que não ha necessidade
de tal expediente ser levado à pratica,
por quanto, o actual ministerio, é sufl-
cientemente forte para luctar com to-
doas as difficulcades da situação, Deixe-
mos os commentariss ao .alvidrio dos
leitores.
A lucta cleitorial em que os partídos
andâm envolvidos, é outro assumpto,. é
não menos inportantes que vivament
preoceupa os espiritos. — Que suce
derá? — Vencerá o governo?
CERTAGINENSE
conselheiro Cau da Cos-
juito e dr, Agostinho Ineio.
Ao que sabemos as candidaturas pro-
tegidas pelo governo são as seguntes:
Alemquer: A. M Jalles-— Torres
Vedras: À. Batalha Reis— Cintras An-
tonio Costa. — Almada: J. A; da Costa
Pinto Aldeia Gallega: Josê Maria dos
Santos. —S, Thiago do Cacem:’ José de
Castro, — India! Urbano de Castro,
Chrystovam Ayres, João da Costa Bran-
dão e Albuquerque Macaú: Horta, e
Costas— Gaya: Wenceslau de Lima. —
Santo Pyrso: Alberto Pimentel. —Pare-
dest Araujo.— Amatante: Veixeira
de Vasconcellos, — Felgueiras: &G. de
Vreitas— Braga: Alves Passos e Adol-
pho Pimentel — Fafe: José Maria de
Oliveira Peixoto-—Celorico de
Luciano Monteiro. — Guimarães:
Franco Castello Branco. —Espezende:
Santes Viegas. ==Povoa: Ferreita Leito,
— Cabeceiras: Guilherme de Abren,—
Vienna do Castello: Pinheirs Chagas,
conselheiro João de Barros Mimoso, —
Coura: Miguel Dantas:— Monção: Ma-
noel Pimenta de Castro. — Villa Real:
Antonio de Azevedo Castello Branco e
Custodio Joaquim da Cunha e Almeida.
—Valpassos: Joaquim Teixeira Sampaio.
— Alijó: Antonio Teixeira de Sor
Montalegre: Barros c Sás—Obaves: ci-
rngião ajndante Pigueiredo.—Vizeu: An
tonig Maria Pereira Carrilhoe A, Cam-
pos.—Santa Comba: José Victorino de
Sousa e Albuquerque. — Pondella: Fo
Antonio Henriques da Silva.-—-Lamego:
Bacharel José de Vasconcelos Masta-
renhas Pedroso. —Coimbra: Souto Ro-
drigues,— Figueira: Pereira dos Santos.
— Montemor-o-Velho: Macedo Souto
Mayor. —Cantaghede: José Luiz Ferei-
ra Freire, — Arganil: Albinoide Figite-
redo. —Leiria: Alvaro Possolo Chartórs
–Bduardo Abren.—Tondella: visconde
de Tondella-=-Vouzella: Luiz Bandeira.
-—Sinfães: conde de Castello de Paiva.
A.
Cuncella.—Peira: Roberto Alves.-:Pa-
fé: Vieira de Castro.–Ovar: Barbosa
de Magalhães.–Penafel: Alfredo Perei-
Centeno. —Torres
«Arouca: Dias Costa.-=Anadia:
ra.–Alemquer: À.
Vedras: Casal Ribeiro
visconde da Torre,—Le
Cartaxo! Mariano de Carvalho.
Villa Verde:
bal; conselheiro José Cabral,
E possivele múito possivel guie Paqui
até ao dia da eleição haja altera
tas e n’out
s. Veremos ce jalgaremos.
não ha resuloções de finitivis
Os republicanos apresentam por Lis-
boa: Manoel d’Arriaga, Latino Coelho,
gia.
Castellões,
Vainos agota à outros assúptos,
o codigo revisto attinge 529.
tinham de aproveitavel.
paz,
Crespo, —Pombal! Joaquim Ignacio Car-|
doso Pimentel. —Figiteiró! José Alves!
doso (de Celorico da Beira).==rancoso:
Xavier da Cunha,— Ceia: Amandio Mot-
ta Veiga. —Pinhel! Julio de Luna e
Moura. —Figueira de Castello Rodrigo:
Adriano Cavalheiro. — Santarem: Sebas-
tião Dantas Baracho e Antonio Mendes
Pedroso— Lorres Novas: Pessoa.— Plio-
mar: Edgardo Teixeira. — Abrantes:
Avelar Machado.— Portalegre: Frede-
rico Arotca e Manoel de Assumpção.
— Beja: Pedro Victor da Costa Sequeira.
—Odemira: João de Paiva. .livors
Enciano Cordeiro, Estevão de Oliveira
e Adriano Monteiro.—Faro: Virgílio
Inglez, Ferreira de Almeida e José Lo-
bo do Amaral-—Villa Real de Santo
Antonios Agostinho Lúcio. —Tavira:
Matheus Teixcira de Azevedo.— Lagos:
Judice Ficalhe:— Silves: José Gregorio
de Figueredo Mascarenhas;—Cast. Bran-
co; Ruivo Godinho e A. Puschim.—Fun-
dão: Fontes Ganhado. — Aveiro: José
Dias Ferreira e Carlos Bocage—Olivei-
de Azemeis: Conde do Coro-—Ovar:
Aralle e Costa. -—Feita: Abel de Pinho.
—Cabo Verde: Sonsa Machado à CGre-|
entield de Mello. —. Angra: Jacintho Can-
dido. —Horta: Theophilo Ferreira.
Ponta Delgada: Pedro de Carvalho e
Arthur Hintge Ribeiro.— Oliveira do
Hospital: Sergio de Castro. .Moçambi-
que: Sant’Anna é Vasconcellos.—Fin-
chal: Fidelio Freitas Branco e Jardim.
—Lisboa: Serpa Pinto, Castellões, Pai-
va de Andrade, Cardosa.—Regua: ba-
à marinha.
— Acha-se em secena no theatro? dal
Bebiano.— Guarda: Comniendader Cat-: Alegria uma peça patriotica em tres
que está dane
E seu auctor|
o sr. Campos, redactor da «Esquerda
quadros ==A Torpeza
do enchentes suceessivas,
Dinastica».
do valor litteramo, de um cunho genni-
namente portuguez, c em que vibra, cheia
de enthusiasmo e de indignação, a alma
da patria.
«A torpezi» promette conservár-se,
por muito tempo, em seena e dat Dons
lnsros 1 empreza Ê
—O monte-pio official tinha em 28
de janeiro ultimo, em papeis de exodito,
3:480 contos e em dinheiro, 19:08 15093
reis. Pagou-se de pensões no retendo
mes 122934863 reis e recebeu de quo-
tas reis d: 363 e do subsidio do go-
verno 8:4095955 À
— Diz-se que sua magestade el-rei vi-
aitará brevemente os gilarteis de Abrari-
tes e Elvas.
—O vapor inglez «Florence Rilhrar-
ds». quo no dia 3 do corrente sain de
Gibraltar com destino a Roneu, foi a
pique proximo “do Capo da Roca. A
tripulação, composta de 17 individuos,
conseguiu salvar-se e desembarcou em
Cascaes. Um fogueiro foi entregue às
auctoridadesa Pu
—Foi conferida ao sr. conde de Va-
lenças a gri-cruz da ordem civil de be-
neficencia, de Hespanhas
–Já fotam remettidas a várias casas
constructoras no estrangeiro as circula-
rão de paçô Vieira:
Acerca das candidaturas opposisio-/
nistas, temos noticias das seguites:
Villa Real; conde de Villa Real.—Co-
imbra: Mattoso e E, Navarro.—Porto!
Oliveira Martins 6
Francisco Beirão.–Castello – Brarico:;
gtonio Ennes -ou|
ires para a constriteção de quatro cruza-
Suntos Cres-
eira do Hospital: Eduardo Villa-
ça.–Wigneira da Foz: dr. Lopes.—Pom-
io nes-
A respeito de «accumolações», ainda
Bernadino Pinheiro e Josó Elias Gar-
O partido republicano está para a
«comulação», em Serpa Pinto e Alvaio
-—Já foi entregue ao governo as re-
visão do codigo de justiça militar. É
trabaho mais vasto do que o actual co-
digo, pois que contudo este 435 artigos,
O actual codigo foi baseado no fran-
cez, e sendo difficiente, a tommissão
estudou aaa, todos os codigos dos
exereitos da Europa, colhendo quanto
A pena de morte não foi eliminada
tanto em tempo de guerra como no de
E preceituado, porém, que essa pena
stja sempre substituida pela immediata
quando haja attenuantes ou quando es-
tas predominem sobre as aggravantes.
O novo, codigo sexri tambem: applicado
A «Torpeza» é um trabalho de subi-
mos aqui conto repreduzido o que dis-
semos com relação os nossos ex-collegas
os Exmo Mendes e David; excepto O
que diz respeito a politica, porque so
ex.º manteve-se sempre na mais com
pleta imparcialidade. é
a todos os agricultores, e com razão,
tres ou quatro
chuvas por estes dias.
graves transtornos 4 agricultura.
ras pessimas, e d’ahi, o brilhante pres
pectivo d’um anno de secca e conseguin-
temente de fome,
cen uma certa alegria nos lavradores, |
é desapareceu um pouco mais o friu, que
dares e ditas canhonciras com que de-
ve ser aúgmentada a nossa marifha de
guerra.
| Folgamos com o facto. j
— Os fundos portugudzes contam-se
em Paris a 63, 43; e em Loiidres à 63,
n’este mez, com especialidade, tem sido
repre magoa rando em seguida para a Hesponha.
—Refere umã carta de Lourenço |
Marques que foi massaciada uma expe-
dição portuúgieza e que as responsabili-
dades do horrivel snecesso’ recaem sor
bre o governador geral, 4
São aiúda desconhecidas as informa
ções oficiaes € por este motivo obste-
mo-nos dos commentarios.
: Estão correndo gravissimos boatos
acerca do confito anplo-luso. Sabe-se
que o sr. Barjóna de Freitas teve um2
conferencia com lord Salisburi e que.
este tespondera que não cedia um api |
ce da attitude revelada no «ultimatumo |
de 11 de janeiro. Affirmia-sé que o sro
Baxjona de Freitas se retira para Lis-
boa; E
À este respeito os boatos são muitos,
Vetemas ó que se passa.
7 Bi
= QposiBie a
Ex.Ӽ amigo.
Recebi à suá carta, junta com o nt-
mero 21 do SERTAGINENSE e sur
prehenderam-me, em extremo, uma é
outro, pela resolução dos meus presados
amigos e talentosos collegas Abilio Da-
vid e Fernando Mendes, ,
Sollicita V. com a delicadeza que O
caractirisa, a minha colloboração littera-
ria. Sinto do coração não me ser possi-
vel acceder ao pedido de V. attendendo
a que não devo continuar na redacção.
do seu jomal, desde que se afastaram
d’ella aqueles que para lá me conduzi-
ram.
E isto o que me impõem os mais ru
dimentares preceitos de bôa camarada.
gem e sincera amizade.
Estou certo que esta minha resolt-
ção em nada contribue para o menos
regular andamento do seu periodico,
e que V. decerto encontrará ahi pen
nas de subido quilate que me substitu-
am com grandissima vantagem. :
– Pedindo, pois, a V. o especial fineza
de inserir esta Carta no proximo nume
ro do SERTAGINENSE, afim de que, |
para todos os offeitos, se fique sabendo |
que já mada tenho de commum com es:
s& redacção, tomo a liberdade de me
sibscrever.
DC DO Vo elo;
Lista 13 90;
Xavizh Loparó
o (Ravi)
Lamentamos à falta des. cx.* e da.
TIRO Mayo —
CHUVAS
Ate que enfim !, :
São as phrases pus ouvimos pronun-.
Estamos nos fins de março e só ha
dias começaram as |
Este retardamento estava causando.
A hortaliça escaceava, as semente
Com o aparecimento dás chuvas, nas
excessivo ; :
Nes serras que sercam esta villa; j
vae-se derretendo a neve, e as, duas |
ribeiras porque é banhada, o que so
acham quasi seccas, vão tomando mais |
Eis as intorrogações que se fazem,
e às quaes as umas eleitorines se en-
carregarão de responder, Por enquanto
algum volume,
Alfredo Brandão eia: dr. Hortencio. !
Ainda bem,
=Covihãs Llvino de Brito.—Vianhe
2
25
F “ é .
| —R esperado em Lisboa tiô proximo
porque um anno de esc |
Ê
lavrador; ha só hypoteses e… boatos,
Ante-hontem houve rennião no contr
regenerador da rux da Norte que estev:
concorrida e manda a verdade que s
diga tnúito antaiada. Tratou-
cin te eperar da q
Esperguena, : ia Borges.
Bragança é Char Elúario Coelho.
= Vizmi Eranecisvo de Compos.—Iun-
ehad: Josó Tulio 1 gue–Horta:
Mattoso dos mta Lelgada:
j
ec Bm a do Heroi
noz de abril o arrojado itajor Serpa
| Pinto. Dizem de Moçambique que o il-
lustre explorador está extremamente
desgostaso com o procedimento do go-
|Verno, e que por
emissão de official do exereito; reti-
isso vai pedir a suajrastando para este estado,
cacez, não é só mau para 0.
6 endi ar
é-o para todos, desde o mendigo ao
tista, desde o negociante ao emprega ;
publico, e a falta de chuva esta-nos ar
Ate que enfim!!
@@@ 1 @@@
LITERATURA
UM CASAMENTO
A noite estava fria, e no ceu as nu-
vens em farrapos corriam apressada-
mente pelo firmamento escuro, marche-
tado de estrellas.
Elle sahira. Fazialhe mal o socego
monotono da sua simples casa de noivo,
pequenina, forradade papel claro, bur-
gieza e trevial, situada no quarto andar
d’um predio velho e sujo. ;
Cá em baixo, na mia, a multidão ru-
dosa e alegre trouxe-lhe aos labios um
sorriso, uma exclunação de prazer
Respirava, finalmente. Ê
É que elle adorava o indiferentismo,
a agitação e a volnbilidade.
Orphão desde crença € entro
por assim dizer à sua idole fraca,
pcionalmente estravagante, tormav
um perfeito bohemio, amando apenas O
vinho a gutarra e o atordoamento.
Onde quvisse barulho, onde hnperas-
se à alegria, lá estava elle, de chapeu
posto para a nuca, cigarro meio apaga»
do ao canto da boca, guitarra nos Jor
elhos, phrases grosseiras é risos alva-
res nos labios descahidos.
Mas quando queria sabia vestir-se
com distineção; tinha maneirasdelicadas,
conversava adoravelmente, o ninguem
diria que sob aquella appavencia de di-
plomata, havia o frequentador dos cafes
immundos, o jogador mcansavel, o ebrio
repugnante.
Uma menina da alta sociedade. filha
unica, adorada pelos paes, rica € for
mosissima, encontrou-o tma noúte n’um
theatro particular, ;
Amaram-se doidamente: À famila,
que o conhecia, oppoz-se à esse pugo-
so enlasse.
Por fim casaram; mas os paes apoz
a ceremonia partiram pata o estrangei-
ro.
Nos primeiros tempos João mudara
completamente.
A felicidade tinha para elle uns sor: |
risos cariciosos que lhe adormeciam os
pensamentos mesquinhos e depravados.
Mas n’aquelle dia, pum momento
d’aborrecimento, pensou pela primeira
vez, em como seria delicioso, dar um
giro, sosinho, pelos sítios mais conheci-
dos; ir ver os amigos ao cut, aaiy ent-
fim d’essa mmonotona que principiava a
pesar-lhe,
Pretextou uns negocios 6 sain.
*
Era ad anoitecer, Illnminavam=so as
vitrines, as caruagens corriam em diyer-
sas direcções, oa theatrós e os Cafés cn-
chiam-se e havia ent todas as ruas prin-
cipaes o movimento natural daquela
hora.
Elle caminhava apressado, Aos tranise-
untes qite lhe passavam ao lado indiflo-
rentes, abatractos, callados, dirigiu ma-
chmalmente sorrisos alegria. Para os
que o acotevelavam tinha phrascs dma-
veia, delicadas ,cortezes.
Atravessou assim as ruas mais fre-
quentadas e só parou à portr do café
onde d’antos costumava passar as non-
tes.
Lá dentro cuviam-se as vozes
bobedores que questiohavam.
João impelliu a porta e entrou.
dos
Ão vei à casa cheia de fumo, suja
mal illuminada, recuou vivamente, ires]
perdido de ter entrado,
Levado por um impulso bom ia sahir,
respirar lá fora o ar que ali faltava, fu-
gir d’esse meio empestado, mas a porca
energia que lhe restava caiu ante a
tentação d’uns copos de vinho e dum
baralho de cartas que tinha deante.
O vicio triumphava, patenteava-se-lhe
sem rebuço a indole depravada,
*
Ao principio tudo correu perfeitameni-
“Isou nítida, formosa, risonha,
CERTAGINENSE
Ie; mas quasi no fim da noute levantou-
se entre João e um dos jogadores uma
“| pequena polemica.
N’outra oceasião ter=se-hiam reconci-
liado; mas o vinho subira-lhos à cabeça
e a embriaguez expaundia-se grosseira e
brutalmente.
Apoz um insulto terrivel João empal-
lideceu, levantou-se cambaleando e fe-
rio o ádeversario. Os toques d’apito que
se seguiram-a esta scena ignobil e rapi-
da attrabiram algums guardas. Euforma-
dos do que se passava e indigitado o
aggressor prenderam-no e levaram-no
para fora do cafó.
O ar fresco da nonte, o tamalto que
o cercava, dissiparando-lhe quast total-
mente a einbriaguez que lhe obseúrecia
o cerebro, e então ponde medir com o
olhar horrorisado à immensidade do
abyamo onde cahira,
Pela mente desvairada do preso pas-
imagem
da noiva que o Esperava, impaciente,
ATA talvez por aquella demora
extranha. E lembroweso que emquanto
elle se embriagava n’uma espelúnca no-
jenta, Chrimilde, a sua querida mulher
sinha, activa e alegro como sempre,
preparava o chá quê deviam tomar
quando elle chegasse, dispunha melhor
o ramo de violetas e junquilhos colloca-
do no centro da mesa, dava enfim ao
interior da sua pequena casa o tom ale-
gre d’um ninho perfiimado:
E tudo isto que ella preparára com
tanto amor, todas estas pequenas con-
sas que a entretinham, acabava elle de
lh’as destruir, esmagando com o pezo
de uma baixeza degradante as formosas
ilusões dos seus sonhos do felicidade.
, *
‘ Apenas soube que o marido tinha si-
do preso Chrimilde correu à cadeias Pe-
lo caminho o guarda que a acompanha-
va relatou-lhe minuciosamente a scena
do café,
Chrimilde muito pallida esentava-o
om silencio. E que ella sofíria horrivel
mente, O que agora succedia era a rea-
lisação dos prognosticos que os paes;
mezos anitos lhé tinhuil feito:
Desillusão terrivel! ..
O noivo ideal que ella
t
sonhára, esse
rapaz tão meigo e tão delicado fôra
presa n’.ma cspelmnca por ter aggredi.
do um cbrio com quem tinha estado
bebendo e jogando ‘darinte multas, ho-
vaRts
Fazia dó a pobre mypsriga. Lonca de
dôr, mas apparentemente serena ella
entrou na prisão.
Ao ver o homem por quem deixára
a sorrir à riqueza co bem, estar encer-
rado com os assassinos & ps ladrões,
Chrimilde, a quem mt resto orgulho
enstentata ali, cai de joclhos, soífuca-
da pelos solnços ante essas grades que
os separavam, como o vergonha os Sepa-
tava do mundo…
*
Hoje apparce de quando sy quando,
vecostada no seu pequeno coupé enver-
nisado, uma mulher palhda, muito loira,
vestida de preto, calada e tristo, que
todos conhecem e guarda nos labios
descorados o segredo dá sui eterna
agonim 4 :
O Chrimilda. t
O marido toi ha tres arinos para Afri
ta, condemnado por subtrahit ima
quantia enorme do jogo:
Os paes, martyres na sublimidade do
seu amor, tentam distrahil-a, resttitur
a alegria 4 sua querida filha, que os
comtempla com os olhos cheios de la-
gvimas é à alma repleta de sombras, à
essa pobre flor estiolada quic elles crea
ram com tanto amor e com tanto carin-
104
Reguengos. U
MacoaLená Mantiss DE Calivactos
— ce eis = im
FEIRA
22
Ss
dy cotrente a
» Tem lozar ho dis
feira dos Passos.
ELITE
Está gravemente enfermo o sr. dr.
Romão Luiz de Mascarenhas: Pimenta
Desejamos-lhe o mais completo, e rapi-
do restabelecimento.
*
Tambem estão incomodados de sau-
de o menino João Albiquerque, e a
ex.M sr? D, Beatriz Neves.
Sentimos
Fizeram ânnos:
No dia là
Dr. Joaquim de Mello e Minas
+ Noidia 14
D: Maria José da Matta Pedroso Ba-
rata, Joaquim Pedroso Barata dos Reis
D. Angelica Pinto da Motta Gralhar do
No dia 16
Jo Felizarda Augusta Penteado
; Ea dia 19
Ambrosio Alves Godinho
Faz tintos:
No dia 24
€ Commendador Dr. Antonio Elvas
Leitão
*
Está doente o director da typogita-
phia do nosso jornal, e irmão do proprie-
tário, O sr, Francisco Martiris Grillo.
Descjamos-lhe promptas melhoras:
GODINHO CORREIA
D’este nosso amigo recebemos uma
extença releção d’annos que muito agra-
decemos.
ESPANCA DR Repeses
O ODIO
E esto q titulo d’um folhetim que na
proximo numero começaremos a publi-
car, devido à pena do nosso amigo e
collaborador Manoel Godinho Correia,
e que decorto deleitará as gentis leitoras.
SEE LIA IL IDA Fes
FOLHETIM
Retirantos a publicação de folhetim,
que tinhamos encetado, por assim nos
ser exisidão pelo seu autor, visto ter
dexado a redacção d’este jornal;
Pedimos, pois; desculpa aos nossos
amaveis leitores, mas proferimos sus-
pender a publicação para asssim evitar
questões: :
E it dq
CORREIO DE LISBOA
Já hoje apresentamos de novo aas
rnssos estimaveis leitores, esta secção,
e no proximo numero establecenios uma
outra de receitas, para os não privar-
mos do qualquer sueção que. apareça
no nosso jornal, ‘
Tambem apérecerão brevemente as
facecias. a
“Com a falta de collaboraç ão effectiva
dos ex. srs. Mendes, Lobato e David,
não queremos, por fornia alguma, pri-
ralos de todas 43 secções, para assim
escolherem as qrie mais agradaveis lhes
forem: ;
at |O fi
CONTINUAÇÃO DA SUBSCRIPÇÃO
A FAVOR DO MONTEÉ-PIO
175200
5200
4200
Transporte reis. …..,
AtdiraTao E y ç
Samuel ESA
Emygdio S. X. Magalhães…
Joaquim Baratta..cucsiseos
O Socio Mendes:….:
————— a premaçe
CONTRABANDO
Foram aprehendidos, ao conduttor
das mallas do toríeio, entro esta villa é
de Oleiros, João Segundo, dose pacotes
de tabaéo hespanhol, que trazia dentro
dum alforge.
A policia fiscal, segundo nos – consta,
teve denuncia e por isso esperou o con-
dnctor à porta da estação-telegrapho-pos-
tal e na occasião da sua chegado, cip-
turóu-o: ,
O pobre homen, que é tido por to-
dos como pessoa de bem, lá teve que
ir caminho do posto fiscal estabeltcido
na Malpica, fazendo d’inglez, até pagar
a respectiva multa:
Que lhe smva exemplo, assim como
aos outros negociantes de contrabando,
numorosos n’esta comarca, é que lhe
desejamos; mas infelizmente, já não é
o primeiro que foi apanhado e não obs:
tonte isso, vão continuando.
— ndo ao gate per —
Sae hoje o ssúhor dos Passos da
Misericordia para a Matriz:
– Tem logar âmanhã a procissão dos
Passos:
ANNUNCIOS |
— Grande serração a vapor
OFFICINAS DE CANTEIRO E ES-
CULPTURA EM PEDRA
DE
Andre Domingos Gonçalves
232, Rua Saraiva de Carvalho 240
LISBOA
Cerca de Santo Antorio—EXTREMOZ
Esta casa; proprietaria dos afamados
marmores das pedreiras da cerca de
Santo Antonio de Extremoz, prévine
os seus freguezes de que; devidamente
fornedida d’aquelles famosos marmores
que rivallisam cóm os deltalia, se encar-
rega da construeção de jazigos de for-
mato dé capela ou de qualquer deze-
nho que lhes exija:
Fornece vmbreiras, vergas, forro la-
gendo, fogões, xadrez para propriedades
e toda & qualquer obra pertencente á
sua arte, por preços sem competencia
em razão do grande material que possue:
Novo descobrimento
Brilhantina sem egual
g Este sem rival producto, tem por ad
ão, evitar toda a sujidade occasionada-
pelas moscas, em todos os objectos que
sejam limpos com elle,
Serve para limpar toda a qualidade
de meêtaés, onvo, prata, nikel, cobre,
latão dourado e prateado; crystaes e
pinturas; madeiras brancas, ete., ete;
Indispersavel para o aceio das casas
Tambem se recommeinda aos donos de
euirtagens; para polir os arreios é guar
ninições dos cavaltos:
Por cada Kilo. , . «800 réis:
Vende-se no estabelecimento de
ANTONIO PIRES FRANCO
Ruado Valle—Certã: –
ANNUNCIO RARE
1.º publicação
pio Juiz de Direito d’esta comar-
à, e inventario orfanologico por
obito de Gertrudes de Jezus; viuva; que
era, de Manoel Jacintho; da Rodá da
Estrada, freguezia de Serriache de
Bomjardim, correm editos citando para
todos os termos, atéa final, do dito in-
ventario, o herdeiro Joaquim Jacintho,
solteiro, auzente eu parte incerta no Imperio do Brazil; recto da inventa-
viado, e filho do fallecido herdeiro Josó
jJacintho; é de sux mulher Maria Lui-
Za, cont à comminação Tegal.
Rota cai s100/. Certã, 6 de março de 1890. E cu
E 13000 Francisco Cesar Gonçalves, escrivão!
“(9/0 escrevi.
Verifiquei
Gouveia Griedes
Francisco Cesar Gonnçalves.
@@@ 1 @@@
CE RTA
Companhin de Navepação
Chargeurs Reunis
Hamburgueza Conan rs
EZA — LLOYD BREMEN — UNIÃO
MALA REAL PORTUGUEZ RE
MESSAGEREIS MARITIMES —. ETC,
Para todos os portos do
Brnsil, Grica Geridental 2 Qriental ais
SAHIDAS DE LISBOA, para todos os portos d’ Africa, em 15 de cada mez
As creanços de passageiros ate dois annos, gratis: de tres a quairos annos um quanrio de
pussagem; e de cinto a dez aunos meia passagem. E :
PARA os diversos pontos do BRAZIL, em dilisrentes dias dos mezes
PASSAGENS GRATUITAS PARA O BRAZIL
Nos magnificos paquetes francezes da Companhia Cha geurs Réwnis, que sahem de Lis-
boa em um, dose e vinte dois de cada mez dão-se passagens gracias à fene litis de trabathado-
res que desejem wr para quasquer Provincia do Brasit: testo Lishou ate vo Rio de Saueiro. A”
sua chequia ali, o Governo concede-lnes transporie grienco até à Provencia “que se discinem,
e ehi são livres para empregarem « sua actividude taboriasa no trabalho que mais lhe comee-
nha não contrahindo nenhuma divide pe os benefícios recevidoss
Na redacção deste jornal mrestão-se esclarecimentos
Agente nesta villa
asnquim
lartinsGrlo
Certa
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Nesta redacção se diz quem vende.
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cia, a assignatura é feita ás séries de 26 numeros, e custa S80 reis. /
Toda a correspondencia deve ser dirigida a João Romauo Torres rna do Diario dsNo
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ESTADO » -y 185000»
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ao estrangeiro 0 exclnzivo de venda em Portugal, do
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CIECrUstanto “ ante
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“5
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Obras gublizadas
Historia de Poringal-—por Pinheiro Chagas, 12 vol, in-8.º 98600
Historia de Franço-—de Henry Maxtin, tradueção de Pinheiro Chagas, 7. vol.
in-4.º . Cada volume brochado 23000 reis, encadernado em percalina vermelha.
a preto e oiro 35200 reis. Assizna-se aos fasaiculos, & 120 reis, à
Coliceção Balzaec—Cada volume brochado 200 «eis s
Edirções de Paulo Kock—Gustavo, o esiroina, 600 reis, O senhor Dupont,
860 reis. Cerejinha, 15100 reis. A Donzela de Belleville, no prelo.
Os Sete Peccados Mortaes—A Soberba 13300. A Avareza—A Luxuria— —
A Colera, 15300.—A Gula—A Inveja—A Preguiça, 15200 reis.
publicações From es
Em poslisação
Historia de Roma—de Victor Duruy, traduccão de M. P. Chagas; faseicu=
Iso quinzenaes a 120 reis ‘
Demnodes de Paric—de Julio Mary; fasciculos quinzenaes a 120 reis. ‘
Tnsitecto Portuzueza-—Numeros semanas a 40 reis !
Rogerio Laroque-—de ulio Mary; fascículos quinzenaes de 12 folhas de 8.º
francez, a 120 reis. ) Ra É
recambole—por Ponsoa du Terrail; fasciculos quinzenaes in- 4.º a 120 re
Colleeção Camillo Castello Branco—Volumes mensaes a 220 reis, brochados, |
e 320 encadernados em percalina aRR
Pedidos. a== RODRIGO DE MELLO CARNEIRO ZAGALLO
co — Travessa da Queimada —35 LI&BOA
LOJA HOVA
DE
dois ds Silta Carbalho
Ro
Nºeste estabelecimento encontra-se um varia
do sortimento de fazendas brancas de algodão, |
linho, e seda, mercearia, ferragens, quingui
beias, linho, solla, calçado, aço, ferro, relógios
americanos de mesa e de parede, ditos com pe
205 é de prata para algibeiva, rewolvers, espin-
gar, louças, vidros, cumas de ferro e louça de co
zinha em ferro esmaltado, ete.ete, eto,
“Yoma-se dinheiro edescontam-se let
Lisboa. !
agente da companhia da Seguros
=+TAGUS=— *
Praçá Velha == CERTÃ =
Doenças secretas
Maneira de conhecer e curar, sem,
auxilio de medico, todas as doenças ve |
nereos e syphiliticas, man ifestadas nO |
homem ou na mulher.
PELO DR. R. SEPULVEDA
Acaba de ser publicado este impo
tante folheto, que se encontra 4 iven
em todos os kiosques de Lisboa e Pora
to. q :
Preço 200 ráis—Pedidos ad: editor
Julio Flavio, ra de S. Lazaro; 90— |
> BD |
DHARDO
A mmelhor produeção de .
ÉMILE RICHZBOURG
Autor dos rémances: A Mulher Fatal, A Marty, A Filha Maldita o outros
VERSÃO DE JULIO DE MAGALHAES
É Edição illnstada com chromos e Btavuras
Cadernetas semannes de 4 folhas e estâmpa, DO reis.
E BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES i
Uma estampa EM CHROMO, de grande formato, – ºpresentando o palacio de
CRYSTAL do Posto. Com as margens mede 60 por 73 centimetros.
Assigna-so na casa editoa=–BELEM & C.º-Rua do Marechal Saldanh 26.
| “Sisboa ço
ENPREZA INDUSTRIAL POBTUGUBZA 3
Consirnsções Subuia Completas
CONSTRUCÇÕES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS
PÁRA ESTRADAS E CAMINHOS DE FERRO |
FUNDIÇÃO DE CAXOS, COLUMNAS E VIGAS, POR PREÇOS
ras: sobre
Construcção de cofres à prova de fogo
k . sa
A EMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUESA, actual proprietaria da oficina de constuér
ções metal licas em Santo 4 maro, encarrego-se da fabricação, fundição, coltocanão, tanto “a
Lishou e seus arredores como nas provincias, ulvremer, ilhas, ow no estrangeiro, de ques que
abras de ferro ou madeira, para consiruecões civis, mechanicas ou mariimas. ! )
Aceciia porânio encomendas para o fornecemenso de iraba lhos. em que predominem “8
materiaes, tes como, telhados vigamenios, cupias, escudos, varandas, machinas a vapor
suas caldeiras. deposiios para agua, bombas, veios e rodas para transmissão, barcos mo
a vapor compleios, estufas de ferro e vidro” construção de cof es à prova de fogo, eles
Para « fundicão de coimas, canos e vigas tem estabelecido preços dos mais rest
tendo sempre em deposito grandes quantidades de connos de todas as aimenções.
Pora facilitar a enirega das pequenas encommendas de fundicão tem a Empresa um “Ss,
sito ma rua Vasco da Gamma, 19 e 21 a qterro, onde se encontram amostras e padrões
para us consrucções civis; onde se tomam ques
Congtruccão de caldeiras
encomendas de fundição.
Ludo Ler picar
as caldeiras e a formaço da cresta que as deus
grades, ornatos e em rgeal o necessarip
Toda a corresqondencia deve ser dirigida 4 EMPREZA INDUSTRIAL PO
TUGUEZA, Santo Amaro, Lisboa.oa.