Certaginense nº23 13-03-1890

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Editor responsavel==A. Pires Frané

mm eme | PUBLICAÇÕES a
| Ã Eur No corpo do jornal, cada linha ou espaço
Amos san] de linha Cp a Ve A OR PRP 80 réis: s
TE de 00 DERA 600) Quinta-feira 13 de Março || Armuncios, cada linha ou espaço de linha 40 » NUMERO 53
| ANNO “Primestré.. ci. se 300] de 1890 Repetições, cada linha ou espaço de linha 20 »
NUR avulso . as400| e 7 Annuncios permanentes preço convelicional, |
gil, poa sto ob RO RO

Ds grs. assignantes teem o abatimento de DB ql
“Poda à correspondencia—dirigida á administração

cervo roo 28000)

CG RT À nos jazido n’este morasmo enfadonho,? w” xr» combatiam os portuguezes, mor- estavão muitos ouvintes:

myoltos na politica interna e nas intri-|reu com elles. Ai jo orador o sr. Joré Baptista dA
tidari Hoje retebemos uma bofetada, e da)”. R
gas partida, so ; ) o RR CRAP o Este jovem orador, mais uma vez
S E Esta fraqueza, como diziamos, é emimos a cara para receber segunda. nbs hem à claro ou soda elevados frias
ay NUAS mriafa pilrte exagerailá: : Vergonhoso!!. .. oratorios, prendendo durante: 40 minu-
A nossa marinha de guerra, compos- Pois bem, chagamos a um caminho|tos, a atenção de todo o anditorio é
A epoca do maior engrandecimento À que s) tem duas sabidas: fazendo, durante o tempo que levou
ta actualmente de 1 conraçado a vapor,

da marinha portugueza, nos tempos
modernos, ATOS, nos tempos em que
o nome portuguez era inda respeitado
lá fôra, 1/esse tempo em que o grande
Napoleio, mesmo, nos julgava incon-
quistaveis, possuiamos 1566 Boccas de
fogo distriluídas por 5O navios de
“ guêrra,

A esta brilhante epocha de resplen-
dor da marinha portugieza, tinha pre-
cedido uma decadencia verdadeiramen-
te vergonhosa.

ElRei D. João V, e seus antecesso-|’º, das aggvessões brutaes de qualquer
Fés, tinham-nos deixado chegar a este! pititta. +
Yérgonhoso estado, até que, D. José,| Demais, com um exercito de 200:000
ciiidando de a reorganisar, a levantou|homens em tempo de guerra, que à tan-
áquello grau de esplendor, levantandojto se pode elevar o nosso, temos per-
édm ella o nosso glorioso nome. foitamente garantida a nossa deffeza,

Desde D. Maria I que recomeçou a principalmente dos inglezes, que só se
nóssa nova decadencia. maritima, avras- manteéti! com a pedroza esquadra de
tando-se até ao vergonhoso estado | £00 navios que posuem, porque os seus
em que ora nos encontramos. almirantes, não são, porcerto, os mais,

Nós que ontraíora sulcavamos os|distinctos. ea
niarés com nossas embarc

“1Ou recebormos a imjúria:e- calarmo. [4 recitar à suaióração, atattni MÃO dos
séus amigos com as deliciosas flóres da
rethorica de que ella estava rechiada
variedade e força dosargu nents, é rla-
ros do glorioso nome potuguez, para ajturalidade ria declamação & acionados,
Africa, à Sustoniarmos os ilossos Eireitos . Como nos antecedentes, it phylarmo-
e defendermo-nos d’essês infames pi’a- pe â e a foi executir, a grande
É , ; : Jnstrument: T
tas, ficando à ontra metade, para identi- aba do e Sida do miserore.
y E o hem. elo
co fim, no continente: A tirinha ape: Fil; ERRA Sa o thrd
q PA 100:000 ii peccagi? Non adjicias iterum.
nar de pequena, ajuda por esses LU: VVVI Quasi a facie colubri fuge peccata.
homens espalhados por. toda a Africa, ces
“ k pos Ny . “1. 7 – A a
era mais que suficiente, para impidir a MENISTERIO
tomada das nossas possessões, decerto Nos centros politicos falla-se; n’um
das mais ficas, por essas infames . menisterio de consiliação prédterdo dia
Infelizmente, porem, vimos que ha Erin Chrisostomo, e de que firio
dois mez e é conhecido o afrontoso parte os ar.* Martens Fórião; que devo
vis ineges iquel o O O attontoso chegar. por estes, diás à Lisbõa;’ Conde
cultimatumno do pirata dos piratas—lord| de São , Januario; Conde de, Valbom,
Salisbury, e nesse lapso de tempo nada Barjona de Freitas; José Dias Fereira
sé têm feito; levamos o tempo em dar|* dA stelucs ir
descomposturas uns nos ouitos e nada| stará, porém; o actual, menistorio
ER : “lem crise? K pe na
NEN j Wurante qu Res DA Ê
eg do a a ; te quatro annos que durou à,
Melhoi seria callassenios, por tim pouco, |m misterio progressista, todos os dias se ;
os Interesses partidarios, e só tractasse annuaciava a sua queda.. TS Ê :
, É ‘ mos de nos nnirmo scom um só portuguez,| ——— um o-=Seisi—e—
j cações, fazen-| Não obstante a nossa pequênez ma-| pára cuitar nos da patria. INFLUENCIA .
donos respeitar, e mantendo a nossa vitima, com relação a Inglaterra, que
axitonomia illeza, estamos hoje. como|representa prefeitamente o dizimo, . so-
agonisantes o sem força para repelir-|mos superiores em terra, €, por isso, um
mios uma bofetada, d’esses piratas, é pa-jmedo como o que actualmente estamos

6 Gorvetos a vapor, 2 transportes a va- E Nei
‘nos de vez, ou então repelilza e marchar-

or, 14 canhoneiras a vapor, 2 vapores i É :
BA a P mos metade d’esses guerreiros herdei-

2 rebocadores, 3 navios escola, | fra-
gata de vella, 2 corvetas; 4 vapoles e
e 1 barca, no Congo; 5 navios pa-
ra a lavegaçãa Ho Zambeze, Chire e
Nyassa; e £ canhoneiras no Algarve. não
pode ser ofensiva, mas é defensiva; não
serve para atacar, mas com ella, e com
uma boa esquadra de tropedos, que
possuimos deffendemo-nos, perfeitamen-

A 7 PTeL OO dias RARA o Res

“Ab! Gamase Alb uguerques, se resus- a áe -deelinando, um pouco esta ipe-
citasseis n’esso momento e visseis, vôssos demia o ha mais dê 3 mezes tem
É ; 3) graçado n’está villa:

“O nes e vosros gloriosos feitos exivorgo :

nhados pd nossa branduia, e pela nos-
À É ê é : : RR aid SMT da Es ay » – EA a A ESA ‘AS
E fazermos engolir esta terrivel injuria mostraldo perantê a Europa, que já| a inepeir, proférinidis o Lado Et LAO PIRATAS ‘
ao leopardo Salisbury., começa a escarnecer a nossa pouca de) —— pegas Teríhina no dia 20, o prazo para o res
| Esta espectativa, estas fraqueza pe-| mnidade, é vergonhoso, e fáz revoltar, SERMÃO colhimento (de todas as libras de cunho,

anterior ad réihado da Rainhã Victoria rante a cohorte dos usurpadores; é po-|as cinzas de nossos antepassados, den) Teve logar, no domingo, 9 do cor
14 a ad º E . E TOR é
rém um pottco exagerala, e mais queltro do seus tumulos, ao verem o pouei | Mie, O terceiro sermão de quaresma. |

tudo vergonhosa. respeito que tributamos aos sens heroi Foi o tais concorride. Estava a ; TRIGO E CENTEIO. ..

: Re À E aee a ; E À Vende- judo: ED)
6 par que as outras ddçies teen Biz cos montei, tniea coisa que dialios her rea, eoais Ea ai do 1:000’ ende-se nb aa por junto «
pç : 7 E , : á
sado do seu engrandecimento, nós te-|damos. O brio e a Dos povos ruraes, com especialidade; j o ?
e nu 2 p 2 João Joaquim Branto |) abegnação com que Começou primeiro a passear pelo qua –

horrivel desgraça que suceedêra: LER E e ARA GR GERA AEE DOS TTE o
À to, pensativo, cabisbaixo, como para a a E nao se lhe soltar dos labios contrai N
. E E e Rd ri
ic cabar de formular algtum projecto novo Emectivo E net Ei dE à : vm !
i ; io a Depois, num movimento convulsivo bi E Prata a horinha, na. noite à erada refugiára-se no seu quarto,
p : bio : ansacta, d s , 1 , À E » A É :

Benhorin ha rapido, comprimin a moki do timbre qu | E ido E BRA RE Ea ‘ Eauará : RS qa)

E ton » marido e a criada, saia de tusá Jêvan-| – luduarão Jazeu assim meditabundo.
(Traços realistas) EN deRinda veias o comsigo as suas joias e a sua infa-|mais duma frio: durante à. qual lhe, ler
o scbts d A A ua. ; o! atravesson o cerebro. uma enormidade: e

Nas Horas dÉ refeicio: é na — Preciso falar 4 senhora. – = ! E avos Sp TAGS TRA ORNE ÇA unidade:

ada vinha dizer gl ae RR Vê se está de pó e se me recebe | A alguma distancia esporavaca. um a amentos diversos, tolos. elles,

dizer- ue ostava à mesa) ., +) E e “DE 4 coupé» de praça, dentro do qui [mais lacerantes, que .outr ito
Nela rage E LOS GB a OU po; raçã á al pul-|M e outros tanto: ss
k posta, elle despedia-a com um gesto en | 7 UAPSZ elle, nm tom & emulo que tix ape | PR q ; euitos. pu–,

À fastiado, quasi brutal, e só depois do|”* tambem alguna coisa de terrivel. ,
k muito tempo sé resolvia à actdir 40 :’A novidade do mandato envedou!
: chamamento. ) à bremaneira à criada que, sem deixar d

Comia pouco, quasi nada, é não day: | rerguntar a si propria o que seria ou

| ava, na anciedade da conquista, um éo- nhaes agudos a despedáçgarem-lhe o co-
“ação masculino. RR puta NRPAÇEDO A 1 [62 DE ASR NA
Rd E 1 RR R : gi à

E toi paia quôm ella voou atihelaiite, Depois, pouco a ponto, foi serena

“lia, evittoriosa», à entregar nos bra- do, reunindo as idéias; tornando a si.

 

»s dum âmante, O primeiro .quê se| Elle tinha antevisto já esse desemlaco. |

uma palavra. Por seu tim; Senhorin-| [US não seria, correu, reverente, a cuni | ie. propoz, o seu amor adulterino. fatal. Muitas vezes, nas longas horas de ;
o ha retribuialhe intimamente agradeci | orilio. Ro ala x f imeditação que a tido desde “o – seu,
pio usa À à Quando voltou vinha offegante, se DE Un Ei vc lessamiceto. até. qu Tello ai EA RO
: io, d’oste mod; déb vá do impifvtan| bode filer; ao Jagitio perfume | A Hiimeina iniprentão Haonelia otilorçã Dri idas, eli, visam ai DO
É com o que sé passava no intimo do ou- lhe nas fartas pestanas pretas quatro : | !º RES ERRA GRE pes posa entregin-se “a io vo: be À
tro, tam décorrendo os dias m’aquélla quatro, gr | fa a

g Advinhaya a verdad ares da ER O
amareas, É PÉ erdade, e, apesar dolay Sp t
ti ) “orror que q casamento lhe a enchel-o de. ag segvedar-ho . é À
: 1 1 : E ? amor. davi él as VER ic
| avia muito tempo, a mancha do adul- E Dona E les Ra é» final4
o 1 de . e E h p : a ko a
orio era-lhe agora mais horrorosa ainda. | ». Viana beijar. febrecitante, con.

monotonia dificil de supportar. | Tudô aquilo foi para Pduar

Ceramteagu e vn anvvh ma wicos + ns [SÁBIO duma catastropho, e; intjuie
Ui dia Eduardo quo tinha: passado pela notícia, devorou à resposta da .

o roi PR dg labios quentes pela vel
a noite numa insomnia longa, pertinaz, | da: rs E pia, d’esse mesmo homem tão feliz quan.
Ed DOER co MR “+ Os punhos cerraram-se- ) EA e mesmo homem tão feliz quan-
cheia de pensamentos horriveis, leyan- —A senhora. ..não está… ção cp o lhe numa con-| to imprudente! F
tou-se mais cêdo que de costume va to.” ticos “Str aRd o Sa, (e a. re y
os e de, – A o, os seluços suffocavam : | Livido, os cabellos eric ê Continuo
A aufora rompêra pouco antes. 7 ; los eriçados, deixou-| (Continua.)

nobre servical que tinha adivinhado : » cair na cadei xi sem um
Roe gd GU cadeira qroxima 4 É
d j a ; t la, E 3 Fe
x 3 A / t
k í 1 dbadba

 

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“encerra: os briosos offciaes não que
do melindrar-nos com a oferta de di-|Sano appareceu é levou os moribuidos DOENÇA:
-nheiro estrangeiro para mma subserip ; ; , so

– São puramanente nacional, tiveram tão A civea achava-se a mais do 206] “Yem estádo gravemente enfermo O

CERTAGINENSE

ELITE

G as k ã é to n : á E
Tomou posse da logar de escrivão defterra mais tarde nos havia de fazer, e do fundo da sua alma genuinamente por- |Táonie. Tomou a presidencia o sr barão
fazenda d’este concelho, o sr. Joaquim]

Pedrozo Barata dos Reis, filho deste
concelho

Damos os parabens aos certaginen-
ses, porque, s. ex.? não é poeta, ao que
nos consta, mas é um cavalheiro digno,
honesto, honrado, e não frequenta as
tabernas.

Passou a fazer serviço na repartição

de fazenda de Goes o escriptnrario!,

d’este concelho, e nosso amigoço sr.
Francisco. Duarte Torres Carneiro,
Sentimos a auzencia de s. ex.*.

Teem estalo gravemen e doentes a
es, osa é filhas do nosso bom amigo, o
sr. Antenio David e Silva.

*

Continuam doentes os sr. Antonio Pi
res Franco, Jayme Marinha, Valentim
de Sonza Bastos, José Miguel Coelhu
Godinho, José Azevedo Bartholo, e
as éxm.’ srs D. Gertrudes Izabel
Martins Grillo, mãe do proprietario d’es-
ta folha, D. Fmnestina Engenia ‘Teixei-
ra Godinho, e D. Maria Casimira Coe-
lho Godinho,

*

Eestiveram nesta villa, durante esta
semana, os srs. José Bento Martins Ri-
beiro, João Nemezio da Silva, e sua
ex.Ӽ esposa e filha, Antonio Pedro da
Silva, e D, Emilia Mattos e Silva. de
Sernache.

CONVITE

São convidados os socios do monte-
pio Certaginense, para no dia 19 do
corrente, por 8 horas da manhã, ass.s-
tirem a uma missa que há-de celebra-se
na Egreja matriz desta freguezia, a
expensas algun: socios, por alma do
fallecido Jorge Augusto Cesar Valente,
ex-socio deste monte-pio,

Gs iniciadores desta solemnidade de-
nuniero de socios psssivel.
Francisco Pires Franco,
Josá Marcues,
Francisco Barattas
= ce —

OFFICIAES FRANCEZES

* Desde oZamibeze às terras de Meponda. e j ; Es EE
Tu serás portuguea! : * | ALBERTO LEITÃO E
Meia OO BO N Esto nossó sympatico amigo e eontor-
A Meo ranco, digno estrivão de direito em
/ + ; E À Pedrogam Grande, esteve esta semana
(1) Allude-se ao que o exulorador Serpa Pino em’o1 ma e nferencia de arm i ; Ee y
sejam e pedem, w pc tortS. Carlos. , “o ubilou-nos deveras a visita de s:
o P aa a RR ‘ y ex *, mas, como Ébi motivada pela enfer-
: ; E midide de seu bom páe, descjavantós
UM REI QUE MORRE À FOME A PORTUGUEZA não ter o gosto de o ver. 1. us

Do nosso colega O TEMPO de 9lilha ali proximo; mas suprehendido por banda, nos foi enviada pelo nosso assi-| ouimte:

do corrente: riso

. > ni : 1 Y dq Ss 17
«Ante-hontem estiveram na setreta-(20M oito pessoas da sua comitiva foi ar- uiv Chrisogno dos Santos, o que fize-
tario, da Grande Subseripção rincional, rastada para 0 mar largo; onde andaram [Dos desuoonpanhada de qtmesquer
nove oflicines do exercito francez, que 18 dias; sem viveres nem aguas Anne eliana oo copo
ofereceram cada um 1 franco; para essa

ipçã nhia resolvi se matasse 0» fill A svadecemes à sua ex? a deli , ; A :
li ão limi rapaz de dad pe a ado i e lom maga Re e no tergidude deve começar na eschola-— 1a
di Esta 0 “o tão. imitado em valor amei a do 08; ads jo ! a ee PRE ” : homem da epockha do rangifer (T) O
intrinseco, ra ioso pela ideia que é r tômido; e la procederiso 4 Lalc) O emos Imonge dos mares — Especificos,

sómente em vista dar-sos uma pros:
de sympathiy pelo nosso patriotismo.
Realmente bonito.» i

ai gemea A
BIBLIOGRAPHIA
Temos recebido a vesita das segun
tes colegas, que muito agradecemos —
LA REVOLTE
LA CRÔNICA :
JOURNAL LÓ CIEL

POESIA PATRIOTICA |OS PORTUGUEZES NO BRAZIL

Assim devemos chamar 4 que em seguida publicamos, e que é devida ao|. Ko dia 9 de fevereiro, no Pará, rear
estro inspirado de Alvaro Ferraz (Castelões), o heroe de Mupassa. lison à colonia portugueza uma inponen-
O poeta, ao escrevela, parecia presentir já O ultrage que a bratal Ingla-|te reumão nos salões da Assubleia Pa-

tugueza, patriota por xecencia, soltou esse brado cnthusiastico, que veio echoar [Se Marajó, bragileiro, e diseursaram
om nossos peitos agradecidos, e augmentava mais, se isso 6 possivel, a estir enthusinsticamento os srs. Domingos

que jó consagravamos ao valente companheiro de Serpa Pinto. José Dias, Rebello Junior, Francisco

j Sousa, Vasques, Julio Costa, Conto

Ê Us a 5 dps Era “Es Mattos, Rogrigues dunior e muitos ou-

SULA bu tdt Busta Nr? ts o
k : Para Portuga i envis segui

(intao de Bechor) lana em foi enviado o sequai

Ea 4º satdo é vio largo e fimdo, a ; «A eolonia portugueza no Pará, acom-

Que refloctes o azul do céu profundo esa o sentimento de todos os por-

Do-teu seio na argentea Iinpidez; : vagueLes risientes no Brazil, protesta

: Via por nós para o progresso aberto! | contra às preténções, iquas da Ingla-

En te saulo, a fronte descoberta, À terra é afirma, PAR adhesão ás man

O Ure portugues! É [fostações thanimes e patrioticas da Pa

tria».
Contra rapaces corvos sanguinasos, à Foi approvada ‘a seguinte proposta,
“Que te espreiam Ca go nbra cubiçosos, = jno meio de grande ovação: ;

Em nossos braços teus seguro arnezi i “Podas as pessoas presentes nesta.

Deixa-os arder ua f: ria que os consome, reunião, c aquelles que quizerom adhe-

Que, emquanto um labio pretmnciar tou nóme, rir, protestam terminar as suas ‘tran-
Pu serás portugucr! sacções com a Inglaterra». ‘

ç É Ro Approvow-se, por proposto dos sts.

O leoparão—e assim todo 0 felino — . Couto Mattos e Rebello Junier, que fos-

E cobarde, ladrão e assassino; : sc enviado um telegramma a Serpa Pin-

Mas não ha de assaltarnos desta vez to, saudando-o em nome da colonia-do

E em quanto um remo te açoitar as vagas, Pará e que em sua homenagem fosse

Correndo livres entre Bbertas pla ‘eollocado o seu retrato nos salões de
“Tu serás portugues! – honra da Sacisdade Beneficente e do |

“Gremio, sendo w’este em sessão solemne.
-Approvou-se, igualmente, que fossem
feitas duas subscripções, uma para 0ccor-
rer às despezas de uma guerra prova-
vel, outra para concorrer para o aúg-
mento da àrmada portugueza, E
A stbseripção foi imediatamente aber-
ta, havendo douativos de grande valor; |
entre outros os seguintes:
Domingos Touro Dis, 5:0005000; Ro-
marz & Moreira, 5:0008000; Antonio

Quer abraçado és tuas cataractas,

Quer na espessura umbrosa das tuas mattas,

Ou das verdes campinas atravez,

Rola tranquillo as fulhidas areias,

Que, enquanto o sangue nos girar nas veias,
Tu serás portaguez!

Do teu caudal as nayades formesas,
Que desertam as ribas receosas
Do agudo griffo do abutre inglez,

Não mais nas grutas do seu seio escondas, RE !

A E EA A. de Faria, 40005000; JF. Luiz Bar
: eia : : a e a

Que, emquanto um lenho to sulcar as ondas bosa, 230005000 reis. el

Tu serás portuguez! — E muitos outos de 2 contos, subindo
‘em menos de 1Q minutos a mais de 25
: contos. À cubidal do paquete «Anselm»;

“a suberipção estava em 50 contos, moe-

Pe Po tugal vão passam nas barreiras;

Por gravatas, as ferreas gargalheiras,

Nem os grilhões para algemar teus pés; (1) Ed

Dorme trmquillo em teu sagrado leito |da brazileira. : ga

Que, emquanta a fé nos pregas o peito IEA SEO US ra
Ju serás portuguez: ; i | ROBALOS-—Um pescador da Murto-

A iza tirou ha dias, perto de Aveiro, uns

poucos de laços de formidaveis robalos,

em que, segundo o caleulo dos entendi- |

dos, deve ter apurado uns 6003000 reis.

“Pu serás portuguoz e livr> € ufano

Qne júmais contra o peito luzitano
Deixou Deus o infiel vibrar vevez

E em quanto ao mar fôres levar mna onda,

As ilhas Pow formam um menno! No ultimo numero do nosso jornal; :
archipellago da Oceania. O pao publicamos a patriótica poesia — A) REVISTA POPULAR

d’essas ilhas, ha cousa de um mez, PORT IGUEZA, que, conjuntamente) DE CONHECIMENTOS UTEIS.
tinha ido visitar o chefe duma outrajcom a respectiva muzica para piano 6) Recebemos o N.º 93 que tem o se-

SUMMARIO

Caixas economicas escholaves—Teí do )
quadrado das distancias (I1)— A refor-
ma social— Contra a prepotencia dos

fortes-—Iygicne da actualidade —A fra-

uma tempestade, a canoa em que ia|SDante, amigo e conterraneo, O sr. Am

“Meio morto de fsme e sede, O rei ti- com que luctamos,

bara execução quando um navio ameri sos-—As quarentenas (VI)—O cholera

-—Colla forte liquida para mérceneiros,
livreiros, ete—Novo processo de abr
co de carvães para lampadas de incan
destencia— Côrtes de arvores pela cle-
ctricidade-— Um dissolvente do oxidi
de ferro— Efeito dos vidros de côr em
os Jiquidos-— Modo simples de corar as
manteiga— Manchas nas iiade ii
tadas à oleo — Machinas de fatias-—Un
fio estellar-— Modo de reconhecer o Vi
nagre falcificado com um acido mineral

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

ara o Japão:

nilhas; no mar largo. “». Francisco Farinha David Leitão,
O vei estava de tal maneira fraco; |) ãe dos nossos bons amigos Antonio é
que stecumbiu apenas o recolheram à Alberto Leitão. í
sordo do navio sal Fo Sex? esteve em perigo de vida du-
: rante toda a noite de cinco para seis
do corrente, Desde este dia, porem,
| tem-se acentuado as melhoras e hoje,
dictricto, para apezar de muito doente, está contudo
vão Cunies detanuto melhor. é

TRANSPERENCIA

Foi tran ferido d’
do NA É

nr in-poctor da Bsenda cm Cas- Desejamos-lhe. sinceramente o mais DEAD
Desncos ar breve e completto restabelecimento: Rua de Rilhafolles 46

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CERTAGINENSE

ctangulo de azulejo com a seguinte
inscripção:

«Nascer, nesta casa, em
padre Jose Agostinho de Mucedo, no-

JOSE AGOSTINHO DE MACEDO; tavel orador.»

Nasceu em Beja a 11 de setembro de
17.61, este poeta atrabiliario e fullicula-
rio virulento, como lhe chama o sr. Pi-
nheiro Chagas. Poram seus paes Jran-
cisco José Sequeira c Angelica dos Se-
rafins Freire.

Na edude de 7 annos sabin José
Agostinho de Macedo do poder paterno,
vivendo algum tempo na margem esquer-
da do Tejo.

Aos 9 annos de edade foi para Lis-
boa, onde mim seu tio materno o fez ad
mittir no convento de Nossa Senhora
da Graça, na ordem dos Ermitas de
Santo Agostinho. A sua profissão veal-
sou-se em 15 de novembro de 1TIB, re-
cebendo o nome de frei José de Santo
Agostinho. Era, porém, tão pouca a
sua vocação para a vida clanstral, foram
tantos os seus dislates, foi tal a sen
proceder, que por diferentes vezes sof-
reu severos castigos, até que, em 1792,
Je foi tirado o bobito e expulso do
convento. Obteve, comindo, que o pon-
tifice, para quem interpoz recurso da
sentença conventual de expulião, lhe
consedesse um breve de secularisação
para passar ao estado de presbytero se-
cular. Ê

Exerceu muito tempo o ministerio do
pulpito, tornando-se insigne orador, pe-
lo que mereceu a honra de ser nomea-
do ‘prégador regio em 1802. Foi censor
do ordinario nos anno, de 1824 a 1824
socio da Arcadia de Roma. e da Acade-
mia das Belias-letras de Lisboa, onde
tinha o nome de «Elminio Tagideo»;
deputado ás côrtes ordimarias de

do reino, nomeado por D. Miguel em
21 de junho de 1830, cujo decreto di-
zia «que para escrever à historia do as-
signalado periodo dos factos luzitanos
que decorre da regencia de meu Augus-
to Pae, Imperador e Rei, o sr. D. João
VI, que descança em gloria, atê ao me-

Honra soja ao sr. Souza Porto.

PERFIS DE MULHER
(Fragmento d’um livro inedicto)
As mulheres não têm feito nenhuma
obra priua em nenhum genero. Não
têem feito nem a «linda», nem a «Hi
neida», nem a «Jerusalem bertada».
nem a «Phedra», nem «Rodugune», nem
o «Misantropo», nem o «Tartufo», ete..
nem a egreja nem 5. Pedro, nem Apol-
lo de Belvedere, etc. Não têem imven
tado a algebra, nem os telescopios; mas
Fêem teito, alguma coisa mais do que
tudo isto. E sobre seus joelhos que se
forma o que ha demais excellente no
mundo; — Um homem honrado e uma
mulher honesta. (J. de Maistr

A mulher é fiel como o cão de que
so ufina o pastor solitario: resistente
como o leme é guia e proteção do na-
vio; inabalavel como a colunna em que
se estribam as aboboday cheia de paz
8 docura como. o lar domestico para 0
vindante que faz jórnada, meiga como
a creancinha qne responde ás carícias
da mãe; gracivsa como a aurora depois
d’um dia de tormenta; bemfazeja, em-
im, como a fonte que rebenta inespe-
ruda aos pés do caminheiro.. (Sopho-
clos),

*

Não ha nada grandioso Tem que
não entre a mulher, (Lamartine).

1823| j
pe cireulo de Portalegre, e chronista/ ]

— Mulheres, voz reiuaes! E’o homem
está debaixo da voss autoridade! Rei
mes sobre vossos filhos, sobre vossos
amantes, sobre vossos esposos! (Aimé
Martin).

Onde quer que se ajuntem doze ho

moravel dia 11 de julho, em que os tres|mens argumentadores devia concorrer

estados do reino, juntos em côrtes, eim-
reconheceram rei e senhor destes rei-
hos e seus dominios, em comformidade
das leis fundamentacs da monarchia.»

José Agostinho de Macedo eutivor a
poesia epica, didatica, e ivrica,do cujos
generos deixou grande niunero de tra
balhos. Em prosa tambem foi fecundis-
simo em todos es ramos. g

Era um luctador terrivel na: impren
sa, mas deve dizer-se, em boa veritade,

que nem sempre se coudu zia pelo ca-

minho da razão e do bom senso.

Muitos dos sens biographos q acéusa-
vam de graves faltas e erros. É todavia
é inegavel quo José Agostingo era um
notabilissimo talento, e de um vasto sa-

ber.

Fallando do sei pocmaa «Meditação»
diz O imortal Garrett: à

«Pedirei uma vénia para mencionar
como um poema que faz summa honra
ao nome portaguez, «A Meditação» do
er. J. A. de Macedo, que tem sido cen-
surado por quem não é vapaz de entea
del-o. Não sei cu se clla tem defeitos;
é obra humana e decerto Ikes não esca-
pouy mas sublimidade, copia de doutri-
nas, phrase portugueza, e geandes ide’a:
só lh’o negará a cegueira du a paixão

José Agostinho de Macedo | falece
em Pedrouços com 70 annos de edade.
é está sepultádo no convento das religi-
vsas-trinas, do largo do Ráto; em Li–
boa.

A casa em que José Agostinho nas“

“teu, na cidade de Beja, foi comprada

em 1854 pelo ‘benemerto proprietario
da typographia «Bejense»; O sr. António
Ignacio de Sousa Porto, o qual a man-

: dou reedificar, e ali montou a sua ma-

gnifica oficina typographica. E em me-
moria do ilustre auctor da «Meditação»

mandou o mesmo sr. Sousa Porto colo-

car muma das paredes da casa, um re-

a mulher para contelos nos limites da
banidade. (€. €, Branco):
*

Honrae as mulheces, porqre são elis
que cobrem de ausis celestes o cami-
nho da vida; for: os labios do amor
esobo véu pitlico dos encantos, ali-
mentam com mão sagrada a for ini

teu portal dus nobres sentimentos. (Sehil-
ler).
PF; A: bt Mirros
x 1

A repartição de fazenda que, seg ndo
nos dizem, estava n’um vergonhoso es-
tado, vre tomando uma feição mais sé-
ria e dig

Hoje já se encontra a repartição
aberta durante as horas devidas
partes são attéudidas com delicadeza.

Os escripturudos, Vendo a inenria do
sen chefe; e conto a responsabilidad
não era sua, bem fuziâm em não se
incommodar com 4 gerencia dos nego-
cios publicos; Isso estava nas attibui-
“ões do chefs. este só cuidava na pano
dega, c por tanto justificado está o que
e passa n’esta repartição:

PE ÇA :
SUBSÓRIPÇÃO A PAVOR DO MOX-
TE-PIO CERTAGEINENSE.

Pranspone ce, CoLri age
Ao no eat :
P. J. Branco.
Jd Braneo un çie o
Netos ah
E, Baratig;
NEN

Anonyino. …

Antonio D. Silva. .
F. À. Cósar Vealento..

Um socio…

Soynua réis

FALLECIMENTO
Falleceu no dia 10 de corrente, vieti-

175t, o [jma) d’uma pencumenia, o sr. José de

Castro Ribeiro, abastado capitallisla d es-
ta villa.

Esta morte foi quasi repentina e cau-
som bastente sensação.

“No proximo numero seremos mais ex-
tensos, se podermos colher algums escla
recimentos da sua vida. ,

Pãz 4 sua sua alma.

ERR ESTICAR TOS
AGHAvECIMENTO

Franeisca de Jesus Pires e Fructuoso
Augusto Pires, agradecem a todas aspes-
“088 que, se dignaram a acomponhar à
«opultura sew fallecido marido e pae,
Cezar Augusto Pires, especificando os
ocios 60 Monte-pio, de que o fallecido
era fundadar é iniciador; e, bem assim,
a todas as pessoas que os acompanha-
vam durante à sna entermidade, protes-
tando, para com todos, o seu eterno re-
conhecimento.

ANNUNCIOS
DIAL
ESI:
LBANO Teixira Pinto do Amaral
Cisne, Bacharel Formado em Di-
reito pela Universidade de Combra e
Governador Civil do Distreto de Cas-
tello Branco por Sua Magestade’Fidel-
lissima cte:

Tendo o Pribunal Administrativo d’es-
te d.stricto. por força do diposto nos
art.º 8310-340 do codigo administativo,
mandado designar novo dia para a clei-
ção d’um juiz de paz effectivo e dois
substitutos do districto da Cbrtá, que
tem de servir no trennio de 1890 a
1892: de conformidade com o preceitua-
da no art.º 310 8 3.º do mesmo codigo;
convoco, as assableas eloitoraes do so-
bredito districto, abaixo indicadas, pro-
cederem áquella eleição, no dia 16 do
proximo março por 9 horas da manhã.

1.º assuublca=”Certã— composta das
freguesias da Certã, Pedrogam Peque-
vo–Unmenda e Pulhaes, —logar de reu-
ntio-Certa.

2.º assemblon==Sernache de Bomjar-
du —, compostas das freguezias de
Sermache de Domjardim, Nesperal, Ca-
begudo, Castello e Canvalhal, logar da
reunião-=sernache de Bemjardii-

3.º asstinblea-= Vivzea— compostá

dus fregubzias de Varzea, Troviscal-
Figueiredo, Ermi à Marmelleiro; lo,
‘da reunião — Varzea.

Este edital sórá afixado em todas as
freguczias mello desiguadas, publicado
uos periodicos-que árellas se publicarem
e lido polos parochos por occasião da
missa conyentual que se celebrem até
av dia da eleiç Es

Govemo Civil de Castelo Branco 28
de feverciro da Í890:

Albano Penceira Pinto do Amaral Cirne
BUIPAL j

A Cuara Municipal da Certã

Vaz saber que por espaço de oito
dias, a contar do dia 13 do corrente,
sê acham p: “faria da Ca-
mera às contas à é daspeza
deste municipio relativas ao adno civil
de 1889 € que duxuite o mesmo pra-
zo podem ser aprezentadas quesquer
reclamações:

v ==0 Presideyie=
is Ivo Pedroso Barantta, do: Reis.
ANNUNUIO
jo 1.º publicação É
Po Juiz de Direita Vestá comar
a e invent io ont: iologico por
obito de Contr edczus vinva, que]
era; de Manoel Jacintha,
Estrada, frevmezia de
vem elit

indo para

Certa; 10 de março, de 1480: À

latão dourado e pr
pinturas, Iuadejras brancas; eteo) nte,

la Roda dal,
nache de

E empre emirearare rerprry

todos os termos, até afinal, do dito in
ventario, o herdeiro Joaquim Jacintho,
solteiro, auzente em parte incerta no
Imperio do Brazil, neto da inventa-
riado, e filho do fullecito hexdeiro José
vacintho, e de sua mulher Maria Luis
Za, com a comninação legal. –

Certã, 6 de maço de 1890. eu
Francisco Cesar Goncalves, escrivão
o escrevi. Verifiquei
Gouveia Guedes
Francisco Cesar Gonçalves.

NOVIDADE LITRERÁRIA
Contos modernos

Publicação quinzenal em volumes de 48
paginas. Per
Cada volume, por assignatura, em
edição de luxo, 50 rveis— Avulso, 60 reis.
O 1.º numero sabia no 1.º de janeiro
de 1890, e assim sairão nos dias 1 e
15 de cada mez.

O 1.º volume contem, entre outros,
os segtintes contos: O MAIS POBRE
original portugnez; OS TRES VESTI-
DOS, de Catulle Mendés: O PAE IN-
COGNITO, de René Naizoroy; O CO-
PO D’AGUA, d Armand Silvestre.
Cada volme custará por a sigantura
50 reis, tanto em Lisboa como nas pro-
vincias. À assigantura entende-se, por
séries de 12 numeros de 43. paginas
nitida e luxuosa. Cada série de 12 nu-
meros formará um elegante volume,
sendo assim publicados 2 volumes por
amo.

não sejam acompanhadas das respect
vas importancins. Aceeitam-se propostas
para correspondentes, a quem à empye-
za oferece 20 p. c. e um exemplar
gratis sendo o numero d’assignatuias
superior a 8. À Rr E
Para a provincia, a assignatura, é
feita às séries de 12 volumes pelo custo
de 600 reis que serão remettidos ao edi-
tor do—Recreic Ge ANE DO
=JOAO ROMANO TORRES
[98 3.º Rua do Diario de Noticias 93

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Grande serração a vapor Y

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LISBOA E

Cerca de Santo Antonio—FXTREMOZ

Esta casa, proprictaria dos afamados,
marmores dus pedreiras da cerca de,
Santo Antonio de Txtremoz, previne
os seus froguezes de que, devidamente
fornedida, Paquelles famosos marmores
que rivallisam com os deltalia, se encar”
vega da construeção de Jazigos de for-
mato de capella ou de qualquer deze-
nho; que thegaaR a o io Mirage tes

Fornece umbreiras, vergas, forro: la-
geado; fogões, xailrez pura propriedades
e toda e qualquer obra pertencente . é,
sua arte; por preços sem cônipetencia
ein razão do grande material quo possue.

Movo descobrimento
Brilhantina sem egual
Este sem rival producto, tem, por aé
ào, evitar toda a sujidade oceasionáda-
pelas moscas, em todos os objectos que
sejam limpos com ele;
Serve para limpar toda » qualidade
de métaes, ouro, prata, qibcl, cobre,
pralvado; crystava e

Indispensavel para o vaccio das casa
Pambem se recommend: nos dona de,
na, para polir ds úrreids e fu
dos cavallos. .
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Vende-se no estabelecimento. de
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sua che jada ali, o Governo concede-lhes transporte gratuito até à | rorencia à que se disteniem,

e ehi são tivres para empregarem a sua actividade taborosa no trabalho que mais the tómee-

nha não contrahindo nenhuma divida pos benefícios recebidos.

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A Colera, 15300:-—A Gila–À Inveja—Á Preguiça, 18200 reis.

p. » pe No,
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Historiá dê Roiná – de Victor Duruy, trailuêção de M. P: Chagas; fascicu- |
Iso quinzeliaes & 120 reis nda! a EE
Damnadas de Paris—de Julio Mary; fisciculos quinzenass à 120 reis.
Unstração Portugueza-—Numeros semanas a 40 reis ) é
Rogério Laroque—de Julio Mary; fúscicilos quinzenaes de 12 folhas de 8.º
francet, a 120 reis: e E je
Recambole-—por Pónson du ‘Texrail; fasticilos quinzenaes in- 4.º à 120 reis,
Collteção Camillo Castello Brarico—Volutiães mensaes a 220 reis, brochados,
é 320 entaileriiados em percalina

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linho, e seda, merceária, ferrágens, quinqui
lheias, linho, solla; talçãão, apo, ferro, relegios
americanos de miesá e ide parede, ditos com pe
208 e de práta para algiboi « resrolvers, espin-
gar, louças, vidros, euthás ferro e lonça de co
zinha em ferró esmiltádo, ctc.ete, etc É

7 Voma-se dinheiro edéstolitam-te letras sbUfe
Lisboa ap GR
A gente dá compihdiaa de Seguros
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“ Praça Velha == CERTÃ ga

“Preço 200 ráis-—Pedidos ao editor
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‘ Y j bj 4 ;
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VERSÃO DE JULIO DE MAGALHAES |

Edição illustada com chromos e Slavuras |
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. Uma estampa EM CHROMO, de grande formato, representando o palacio de,
CRYSTAL do Porto. Com as margens mede 60 por 73 centimetros. ;
Assigna-se na casa editoa===BELEM & U.º–Rua do Maréchal Saldânh 26

Ma MAGUgR

Constracçie Suburs Completas J

CONSTRUCÇÕES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS
f PARA ESTRADAS E CAMINHOS DE FERRO

FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS, POR PREÇOS
£ ; A É A

Censtrucção de cofres à prova de fogo

Consirncção de caldeiras

A FMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUESA, actual propretaria da oficina de constuc-
iões metal licas em Santo | maro, encarvega-se da fabricação, fundição, cotfocação, tanto em
Lisboa e seus arredores como nas provincias, ultramar, ilhas, ou no estrangeiro, de qual quer
abras de ferro ou madeira, para consty “civis, mechanicas ou maritimas. ja
Aceita portanto “Ritémmendas para o fornecimento de traba lhos em que predomimem. estes
materines, taes como, telhados vigumentos, cuplas, escadas, varandas, machinas a vapor é
‘suas caldeiras, depositos para aqua, bombas, rodas para transmissão, barcos movidos
ia vapor completos, estufas de ferro e vidro” eomstruccão de cof.ces à prova de fogo, ete,
Para a fundição de colúmnas, canos e vigas tom estabelecido preços dos amais resumidos.
tendo sempre em deposito qrandes quantidades de cannos de todas as wimenções. é
Pera facilitar a entrega das pequenas encomendas de fundição tem, q Empresa um depo-
sito na rua Vasco da Gumna, 19 e 21 40.4 tério, onde se encontram amostras e padrões de
vrades, ornatos e em rqeal o necessario para us consiueções civis, onde se tomam quaesquer
u cnmendas de fundição. Rene o as aa
Toda a curresgondencia deve ser dirigida à EMPREZA ENDUSTRIAL |
PUGUEZA, Sinto Amaro, Lisboa.