Certaginense nº112 10-12-1891

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Áuno Hº

Administrador

Tlenoel Dntixis É

ASSIGNATURAS
Anno. . . L200-Semestre, . . BOO==Trimestre.. .
300— Naumero avulso. ..40= Bímzil, anno. ..58000
Africa, anno….25000. Fóra da Certã acresce s

-despeza da cobrança.
Toda a correspondene

CERTÃ

: ãâmams 14 gounhos
terktuginis

Haviá um escriptorqual-
quer; . cnjo nome: nos não
sxecorda, que dizia:’ «Que
ascivilisação ‘um povo se
devia avaliar pelo seu

acceio» Ora, com franqueza, |

se: formos a avaliar, pelo
acceio, o estado de civilisa-
ção da Certã, podemos af-
firmar que somos um povo
de selvagens, de hoténto-
tês, de antropophagos,. e
1sto sem receio de que nos
DPossam alcunhar de exagoe-
raAdos ou más linguas. — –
— Asvuas de Serpa Pinto,
Pórtas de Celinda, Valle,
€ Outras das principaes, es-
tão n’um estado verdadei-
rvamente lastimoso. As tra-
vessas da Padaria, Botica,
do Abbade e Kmtre-muros,
‘ não são vias.. de communi-
cação, são vazadouros pu-
blicos, são retretes sem sv-
– phão aonde se accnmula&n
as dejecções deuma ceração
inteira! Não ha chuvas pro-
widenciaes que as lave, não
Íiâ—áulphàto Uleferro, ou ac
sdó sulfurico que ns . desinfee-
te e extermine todlos aquelles
principios morbidos, 1
maticos e morhiforos que
aquillo — desenvolve, que
aspiramos todos os dias, to-
das as horas, todes os”nii
Nutos, que: nos ‘à
e envenena
qºue., nos entraguece
nos:mata!
UA Camarao
“eompete fazer
Cnção um codigo de postu-
ras; o qual é letra movta. ha
muito, suppomos, a avaliar
pelo estsdo de desleixo e;
de incuria a que se tem’
ºhªgªdº, tanto , pela, im-i

f

0 o

SRA :
Miunicipa!

Ppor em exa-

mundice de que fallamos,’certa vitalidade, desde que
como pela apparencia QUejexprima. à satis

os predios teem e sobre eu-
Jos frontespicios teem de-

corrido muitas Instros sem

ia, dirigida á redacção. ..
“Os originaes recebidos não se,devulvem,

TA

que uma pincellada de cal)
destima os.seus .aspectos
sombrios de reliquias Pom-

peaúas !
E’ necessario que os se-
nhores., camaristas inten-

dam que a administração
d’um inunicipio não se ci-
fra só em estar de corpo
presente ás sessões, ou dis-
cutir simples ninharias, sem
utilidade nem preveito.

º necessario! que suas
ex.” entendam, percebans,
comprehendara, que quem
é <sleito, mercê de Deus,
parataes cargos o laisser fai-
ree olaisser passer é um
crime, e que estár’ á testa
dum .municipio..não se re-
sume só em mandar fazer
paganmento ds amas, ou as-
signas resalvas aos mance-
bos isentos du serviço mi-
Ktas!

E’ mister que Suás ex “”
se .compenetrem, mais da
sunsalta missão,/ e que não
deixem os seus, municipes
4 mercê do tvrpho”da: de
quaesquer outras doeúça de
caracter poto tranquilisa-
dor, resultante, dos . inmu
meros fócos d’infecção que,

por: esta, terra, extstem des-
suminudos por
parte –
Nós .bem que
calnos .no desagrado, por-
que as verdades. embora
ditas delicud
Qque sem .esp
desagradam
Nós. bem

differentes

sabemos

H

Hrito ottensivo,

c exact;

33851

VAS NSA
Sume são wreve-
tés, iljuriosas, anarelt
e,; hereticas./ O indi-
viduo ; desda-. Qque , cessa
de. ser automato, / desde

que se enobreça, toman-
do um caracter animal com

ão: dtui-
ppe-
al

í

f
U UnA

mi nceessidade,
tite, dum de

Eravessa Fives, n.tile =

£olha Zondependente. |
-“Aªfªm%am—mrªãí—f
Redácção, Artininistração é Tiographi

E

CERTA

gão, republicano emfiin! -Fás
Ramalho Ortigão antes . do:
decreto dictatorial do
Lopo’ Vaz’! dizia’ ma :—:u:l.i
Hollanda-— « Liberdade in
contestavel, liberdade
guramente solidamen
garantida ao povo.nos co-|
digos policines não ha sex!
não uma–a liberdade de;
estar callado eade estar
quieto»n—
Conformamo-nos. perfei-
tamente com’ o que ‘diz o
illustre escriptor e eminen-
te critico, porem, apesar
nosso, defeito. de têmpera-
mento, não estaremos qui-
etos nem eallhndoa emquan-
to a illustre corporação” e
mais auctoridades compe-
tentes, para quem appella-
mos, Ttizerem ouvidos de
mercador, ainda que, parao
ink
citado, estri

Er.

5::375
& te pror se lembras-
se . de vir estudar os nossos
acertados costumes é fora-das
grades da cadela’ nos arvre-
liasse dizeúdo-nos! “«Yede
marncebo os livros são os
verdadeiros amigos e mes-
tres, não me quizesteis se-
inh esthnes) na’ ehana
MNnNnos

Por dois e
1uns ricos DOOSO0O rejs Do

Bendicto

NLTOS

vossoo bolsinhos
Lopo!
Cocihs Godinho

dromos

i o sNosso Hilstrado

a O Di

n
o AITANCO;

En á foit abrendez d
tudava, o

rigo.. Quando . es

segundo muno de

EEA SEn du AREIREN
é hojecapitão dê cavalizri:
i 1do-me um dia

d’aquelias lisong:

n céo da Imprénsa n.º2

je alummna distineta da fa-

icidade nóssa, o supra-bsi

Janthora porquetez tão cur-amabilidades, que se dis
;’«eanp;'(-: A ílll(—!l:l
foi-me dizendo que «m

COmer

M.

rYuar

va muito do feitio original:

* j
dos m:us sermões,» mas!
que embirrava —solemne-

JixneroNN2

Editor responsavel
dia Dires Granca

! FÚ

Nha./.00 rei

vencional. O srs as
25 p. o E

mente «dbm asminhas ide-
4s, que 6ram idéas’ de “ca-
turra.»

Hojesapesar ae, ter &
andonado à vida de eleri-
o à queê me dedicava, não

bandonei as idéas ‘velhas
— sou o mesmo caturra..

17 por isso que detesto
as litteratas, como antipa-
thiso com.as medicas:

Uma senhora, que é ho

culdade de mediéina, de
quem eu era; sincero umigo
e que me honrava,tambem
com à sua mmisade sinverh
apesar da differeça dos se-
xos 6 da edádo, perdoava-
ine tudo, menvs está antipa-=
thia, que já agora me hadé
acomprnhar até á cova.’:
Peloó “”“motivo’ expósto,
lo recebi à ámável vi-

do livro, da NT

ariina de

que

em

hó com ostitul

3 Comigoi-
F’l
muad’ne
las. pretenciosas,
melhor aprendessé
ts e

des-
pregir

àDotões do que audar, a / fa-

cen fileramraMVAA

Entrttantó 14 abiindó *
lixtro.

Comesccianando tónl me . de
éstava no finida ultima pa-
Com raiva á

ina, e fiquê
to 9 seu livro.

Um livro de cóntosado-
Tráveis com cento enieio de
nacinas nóde ]»” tolerar-se
pacginas póde |á tolorar-se.

S h *

Mas é sempre assiui, Oun
estopadas/ litrera como
centenasde paoinas, ou i
aderaveis

1S

seêin

Qque
7

1 aa
jT e olhos.

exte

BLICAÇÕES:

No corjo do jórnal, cáda linha ou êspaço. de li
Annúncios,
de linha, 40 reis ltepetições, cada: Jinha..ou ‘ espaço
de lihha ZDO reis. Ánnuncios peimanerites; f)úe“çº e’o?l-

cada. linha-ou espáço

signantes teem o abatimento de

de geito, com coisaá alguma
se contentam: E
— Flores .volgáres, sim,
senhores: :Mas não: valem
mãis as singelas flores “do
campo do que as plantas
destufa? Não éimais de
apreciar à violeta;, apésar
de s encontrar nà. relva,
apesar de todaá à suá ‘ mo-
destia, do que à camelia,
ápesar do brilho orgulhoso
das suás pétalas?

Que . respondam | às al-
mas ingenuas é boás:

— Eu por mim, digãm 6 que
disserem os materialões do
realismo eru, quero-me , an=-
tes. com este doce idealismo
que desperta a alina e ador-
meóeê os sentidos, do . que
com aquelle realisino tre-
quintado queê corré a pôn-
tapés à alma para só pôr
em evideúácia a besta.
Quíánto ao livro que foi
érgusa d’éstas considerações
dJespretenciosas, gósto tan-
to d’elle; que até. perdão a
quem o escreveú:o s6er mu-
lhér, e ponho de parte o
meu ódio ás ltteratas, pa-
ra depôr àos pés da aucto-
ra à homenagem daá minha
admiração edo meurespei=
tô: ,
Ántonio Rodrigues Cardoso,

JORNAL NOVO
Dom o titulo Gazeta Na:-
cional, vac sábir em Coim=

bra um bi-semanário.

MOEDA NOVA
Gagetas várias noticiam
quese tem’éunnhado úultima=
mente, nà Casa da Mocda;,
«libras porturuezás»=
umamoeda de’ouro pouco
mais ou meno; comô os 2%
fruncos francezes; que tam-
bem se tem isito nieias lt
bras em ouro, e 50Ó,, 300
e 100 réáis em práta; nas.m ramalhetinho de
doras, de cê

delieadás. e grato aro-

sno
en

— Flores vulgares, dirão

com tóogue -(HÍFuiªe:llte das
ACtuaes 1110&(1:1&5 d’aguelle
metal, e moedás de 106 5
réis em cobre, subindo a
mais de. 10:000 cóntos;, &

talvez os resmungões que
incapazes de fazerem / coi

ique apparecerão repenti-
namente no mercado.

 

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taaa I TZ LS S 0E TT A

4 reforma judiciaria

E’ agora o
discutido, nas
d’estas longas
provinciano, a
ria.

Lemol-a no «Diario do Go-
verno» de 3 “do corrente, á
«vol d’eauseau»s, e cem fran-
queza, apezar do relatorio bem’
elaborado que a antecede, não
a ficamos percebendo muito
bem; |e 18to que a nósnos a-
conteceu, succedeu a muita gen*
te boa. O que nos parecr, é,
no estado angustioso que o paiz
atravessa mmoportuna e sem que
traga os minimos beneficius n
melhor andamento da justiça €
dos povos. À sua publicação,
feita dictatorialmente, e estan
do já o parlamento aberto, a
NOsx0 Yer, representa para es-
te uma dernuctorização.

ÀA desculpa de que os outros
governos teem publicado decre-
tos dictatoriaes, nasjmesmas cir-
cumstancias, é uma desculpa
stulta, illigitima, e Deus nos li-
vre fque tal argumentação e
defeza fosse o apanagio dos go-
vernantes e dos homens d’Es-
tado.

E ainda se à sua reforma fos-
se de -alguma vantagem, mas

. Aceresce a cireumstancis aggra-
vante de não trazer beneficio
algum e de, em muitos pontos,
ser absurda € inexiquivel, re-
velando os mais rudimentares
conhecimentos do foro e do
pais. Para não ser-mos mais
extensos, porque em muitos ar-
tigos d’essa reforma ha erros
de palmatoria, tocaremos ape-
nas em dois pontos, os mais sa-
hentes’:

O primeiro é o que diz—
«que quando nos julgados mu-

. nicipaes (essas comarcas nas
comarcas) x ciamara municipal
delibere «supprimir» o respe-
ctivo juiz, o juiz de direito -da
cComarca irá uma vez por sema-
na a esses julgados e, ahi m-
querirá testemunhas em procert-
nos civeis e crimes, fará e des-
pachará o serviço orphanologi-
co, ete. ete.. De forma que,
n’esta comarca, aonde ha dois
julgados municipaes, um a trin-
ta kilometros, Oleiros, sem es-
trada, tudo serra, caminhos es-
cabrosos, e cujos kilometros le-
varão a percorrer, em cima do
lombo d’uma azemola, o anini-
mo cinco horas, e ontro em
Proença a Nova, a distancia de

assumpto mais
« Cavaqueiras »
noites d’inverno
reforma judicia

vinte e um lalometres da séde
da comarexs, com estrada ircom-
pleta, é que levarão & percor-
rer, o minimo tres heras e
meia, sem meios de transporte
a não ser ne lombo da referida
azemola, não teria um desgra-
çado magistrado mais que fa-
zer do, que andar no, eami-
nho, affiançande-lhe nós de que
no tfim d’um mez, deixaria de
ser juiz para ser cadaver!

Justiça d’esta que a venha
administrar o «r, Moraes Car-
valho!

O seguudo são os substitutos
dos jnizes nos tribunses collec-
tivos. Se um juiz do : tribanal
collectivo tiver qualoner impe-
dnnento é substitindo pelo juiz
de direito da cemarer. Muito
bem. De forma que ojuiz da
comarca váe decidir no tribu-
nal collectivo qualquer recurso,
aggravo ou anpelação que dos
seus despachos ou sentenças se
levarem! Mais ainda: Disse o er.
ministro que hoje juizes leigos
podiam revogar decisões dejui-
zes Yug:xdus, mas que tencicna
va regular às substitições, de
foima que fossem sempre ba-
chareis formados o8 juízes nas
capitaes dos distr.etos, o que lhe
parecia facil>

 

Isso facil é, com certeza, e
sua ex.º não mette nenluma
lança em Altrica, «sgora o que
não é fucil é encontrar os jaes
bachareis formados que saibam
do efficio de juiz. Excluindo os
advogados, pode sua ex.º ter À
certeza de que encontra muito
Lacharel proprietario, lavrador,
industrial ete, agora o que não
encountra, com rarissima excep-
ção, são bachareis em direito,
que saubam de direito, pois não
é natural que um bscharel que
não seguiu a carreira da advo-
tacia ou da magistratura : «te-
nha necessidade» de saber di-
reito, porque sua ex.* deve sa-
ber, que o direito não se estu-
da por devertimento (só na U-
niversidade) estuda-se «por ne-
cessidade» e que o bacharel
proprietario, industrial, lavra-
dor ou capitalista, applica a
sua actividade e as suas facul-
dades, não no estudo dos codi-
gos e das leis, mas no estudo
da vida a que se dedicou e,
conseguintemente, é irrisorio e
absurdo que vá revogar despa-
chos e sentenças d’homens que
tem levado uma vida inteira de
estudo na roasa legislação e

CERTAGENENS

ssn sax –

com prativa e experiencia dos
negorios e das questões intrin-
cadas do fôro.

Alem disso é nm despresti-
gio para esses homens, é tirar-
lhe 10da a força moral, final-
mente é entregar nas mãos de
individuos sem responsabilidade
algum:, como são os substitutos,
a honra, n propriedade e a li-
berdade dos cidadãos!

Bem sundon o sr. ministro
em não submetter é discu
do pilamento a sus reforma,
Imlqutª, prm-m*elmf’nte, nem
para o cesto dos papeis velhos
a deitavam, como fizeram 4
do sr. Beirão, vendiam-n’a:/ lo-
go a sleum mercieiro para em-
brulhos, . on terma cutro destino
mais triste e infecto.

O desprezo completo que, ha
uns tenpos para cá, 08 gover-
nos teem votado à constituição
do Estado, represénta bem a
decadencia a que chegamos; e
as difficuldades em aue ora nos
encontramos, mais que difficul-
dades, um aby:m: que te sbre
medonhamente escancarado pa
ra nos enguhr, é justamente o
castigo dos erros e das faltas
praticadas!

D’esses erros e faltas todos
tenios enlpa, governantes e governados; aquelles pela audacia |

inaudita e macieditavel de / àas
praticarem; estes por não te-
vem a energia, à coragem, .ea
vbrigação de as emendarem e
reprimirem!

Para que serve o parlumen-
to? Para que serve esse punha-
do d’hbomens eleitos represen-
tantes d’um povo?

Pois agora, principalmente,
que o Puaiz está á beira do a-
bytmo, em que uma pequenis-
sima convulção o pode fazexy
cahir, perdexdo-se no seu tundo
insondavel. homas, creúito, a4-
tont mis; tudo, tudo – que uma
nação tem de mais precioso, de
muais querido, de mais sagrado,
não ha uma vóz, vinte vozes,
ceiu vozes, 1il vozes que se
levantem unisonss, — terriveio,
respeitaveis, como é tudo que
combate em pról da justiça, da
dignidade, do brio?!

Pois agora, em que grandes
e pequenos, ricos e pobres, sa-
bies e Ignorantes veem, sem
tál se lhes poder oceultar, cor-
rer à Nação lovncamente, vertr-
ginosamente para o despenhadei
ro da bancarrota e d’onde fatal
meunte hade &urgir à anarchia,
o petrolio, o roubo, o assassinato, a violação e o incendio,
não ha uma vóz, vinte vózes,
cem vózes, mil yozes que. ame-
açadoras, 2e levantem e pon-
nham cobro às demasias e des-
mandos d um governo?!

Pois então, quando a patria
angustiosa e afMlicta brada soc-
corro! «Quando um povo ixtei-
ro clama, em altos gritos, que
o salvem, vós, filhos d’essa pa-

trin, representantes — hgitimos
d’esse povo, eruzáesu os braços

e antepondes no cumprimento de
sacratissímos deveres a
politica e 08 vossos interesses
particulares, fazendo um ecan-
soreio monstruoso com aquelles
que affrontam a vossa dignida-
de e o vosso bric, que é a di-
gnidade da naçõo?!

Pois vós, senhores da oppo-
sição, quando a vossa palavra
era mais necessaria, quando o
vossos exforços e os vossos bri-
os se poderiam por em maior
evidencia, confírmando assim
de que o que dizeis em vossos

VOSSOS

jornaes é verdadeiro, e não mes-

quinha poliítica, accordszes em
que se ensarilhem as armas pa-
1A /não Peftlll’bar na sua evf)]ll’
ção governativa aquelles que
exactamente vos l?lll(;ílm em
cheio o esearro do despreso?!

Para que vervis, pois, vó
todos?

Longe das Inctas partidarias
e politicas é certo, não campre-
hendemos que assim se afliron-
tem impunemente os8 represen-
tantes d’um povo e se rasguem,
uma a uma, as paginas do co-
digo politico d’uma noção, pu-
blicando reformas dictatoriaes,
que deviam. ser submettíadas
uo ceriterio, á appreciação e dis
cussão do parlamento.

Continuaremos
o ——

Vuae tomar a direcção littera-
ria d’este jornal, por «lgum
tempo, um cavalheiro d’esta
comarca, cnjo nome oceulta-
mos. Bem vindo seja sua ex.º
e estamos plenamente convenci-
dos que, com a feição que el
le quer dar à este modesto se-
manario, elle / não terá motivos
senão para prosperar, tornando-
> interessante áquelles que o
horam com a sua assignatura,
tanto quanto sa pode tornar
interessante um joinal de pro-
vineia, à quem a mór parte das
vezes fulta o assumpto.

J. M. Grillo

sm [ORDENS

LEsteve nesta villa, de
passagem para Portalegre.
onde vae tomar ordens de
presbytero, o rosso amigo
José Farinha Martins.
o DA RNE D

ESTADA

Esteve hontem n’esta vil-

la, o rev.”* Joaquim Igna-

cio, digno reitor do semi-
nario das missões ultrama-
rinas de Sernaehe do Bom

Jardim.

EIÇãOS ESA
FESTA
Celebrou-se no dia 8

n’esta villa, uma festa á

Senhora da Conceição, a

que assistiram como canto-

ses os nossos amigos Joa=
quim Nunes Correia e pa-
dre Antonio Nunes Correia
d’Oliveira.
Orm o rev.º José Ma-
thias, do Marmelleiro.
.

Tambem se celebrou com
toda a pompa no semina-
rio de Sernache, a festa e
matinas á Senhora da Con-
ceição.
AXFVOTIEO DA NURI— —
FALLECIMEMTO

Fallecen na sua casa da
Fundada, no dia 26 de no-
versbro preterito, o sr. Ani-
ceto d’Oliveira Braz, cava-
lheiro muito estimado pe-
las suas virtudes, e d’uma
bondade sem limites.

Ao nosso estimavel assi-
enante, o sr. dr. Matheus
d’Oliveia Xavier, e demais
familia do finado os nossos
pezames.

A o DSAA d

ANNIVEKSARIO

Faz hojeanos a ex sr,
D. Florinda Candida Nunes
de Magalhães, esposa do
nosso amigo KEmygdio de
Sá Xavier Magalhães.

Parabens

£olhetim

O BANDIDO

Primeira parte
O panicidio
TE
Um quadro de angustia

(Continuado do numero 111)
, Afinal, Herminia —assim se
chamava ella— dicidiu-se a
acordar o mancebo.

Alberto?. . .— chamou.

O rapaz não deu signal de
haver despertado.

Entãoe Herminia levantou-se,
passou com adoravel meiguice
a mão alva e telicada pelas fa-

ces de Alberto, exclamando:
—Anda, men filho, desper-
ta… essa posição é íncommo-
da, vae-te deitar. ..
O mancebo acordou, fitou
em sua mãe os seus grandes
olhos azues, mas d’nm azul
sombrio, dizendo:
—Para que me despertou,
minha mamã?… Estava agora
sonhanco tão bem… que so-

nho delicioso este!

F passava à mão pela testa,
como que a chamar reminiscen-
Cias.

— Sonhavas, meu filho?
sonho bom… aí! meu Deus!
–Sim, ma mã. Abh! como tudo is
toerabetioláQuizera Inorrer assim.
Deporis, recostendo-se de no-

evo na cadeira, disse:

— GOlhe, mamã, quer ouvir o

meu sonho?

A mie elhou-o tristemente,

com os olhos marejados de lagri-

mas, dizendo:

— — Conta, meu filho, conta.

—Mas. .. que é isso, mamã,
está a ehorar?

—Bem vês, Alberto, teu pae
ainda não chegou e eu…

— O quê, mamã?

—O quê. .. ail filho.

—Diga, diga pelo amor de
Denus!

E Alberto abraçou-se é mãe,
cobriu-a de beijes, estreitava-a
de encontro ao coração, passa-
va-lhe os dedos pelos cabellos
anelados, n’uma grande afflic-
ção.

—Queres que t’o diga, meu
querido Alberto, filho da minka
alma?

—Diga, diga já o que tem
que a afflige tanto?

— Meu filho, alma da minha
alma, não tenho pão, não tenho
nada que te dar, e teu pae sem
vir!

— Ah! erva isso, mamã? só

isso? Eu passo bem sem comer,

supporto muito tempo. Não
quero que chore, ouviu? Senão
afilige muito o sen Alberto, en-
tende?

Herminia abraçada ao filho,
forcejava por conter as Jagri-
mas.

— Vamos, escuta o meu so-
nho?

—KEseuto, sim.

—Então veja lá, não a que-
ro ver chorar, vuvit

—Que hei de eu fazer, Al
berto, pois tu não sabes que é
tal a nossa desgraça que teu
bom pae se vêna durissima
necessidade de servir de moço
de frecados para ganhar o in-
dispensavel para não morrer-
mos de fome? Agora mesmo
como vês, é quasi meja noite:
e ellesem chegar de Pedro-
gam Pequeno aonde foi em
serviço do administrador, para

ganhar alguma coisa com que

Ah! a fome!. . .que terrivel pa-
lavra para tua pobre mãe que
já foi rica! Meu Deus! Meu
Dens! perdoae a quem nos
Usurpou..,

—Pois sim, mamã, mas não
me diga isso, e n’esse tom, que
me retalha o coração… não
por mim; por si, que eu amo
tanto, e que não quero vor pa-
decer assim.

À afflicta senhora gemia co-
mo uma creança, o seu pranto
caia ardente na fronte do filho
que ella cobria de beijos, como
se assim pudesse mitigar-lhe à
fome,

— Vamos, mamã, oiça-me,
oiça o meu sonho e desvie pa-
ra bem longe tão sombrias
idóéias. Eu vou distrahil-a.

—FPois conta, meu filho-r
suspirou ella.

(Continúa).

nos mate a fome a nós ambos ?

Ábilio David

 

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MONTE-PIO j

Tem logar 1o domingo,
20 do corrente, a primeira
sessão do monte-pio, para
nomear 68 corpos gerentes

e exames de contas.

acesloa u 2b a
NECROLOGIA
Após uma pertinaze

prolongada enfermida de,
finou-se n esta villa, no dia
29 de novembro. o sr. t us-
todio Vicente Martins, pae
do sr. José Cnstodio Mar-
tins Vidigal, e sogro dos
srs. Angelo Henriques Vi-
digal e Joaquim Henriques
Vidigal. Com quanto oil-
Justre morto tivesse já bas-
tante edade, pelo que se
não pode dizer, que à sua
morte fosse permatura, es-
ta freguezia lamenta bas-
tante a falta de tão precla-
ro cidadão, porque, alem
. de, exemplar chefe de fami-
Jia, como sempre foi cop-
ceituado, era prestimoso a
todos que d’elle careciam—
“éra um caracter probo e
honrado, predicados com
“que arranjou uma boa for-
tuna, e fizeram com que,
por vezes, fosse eleito Pro-
vedor d’esta Misericordia e
chefe de diversas corpora-
ções. Uma das virtudes que
“mais ornavam aquelle co-
wração excellente era a ca-
Yidade para com os neces-
sitados, cuja virtude trans-
Pirou nelle, uinda álem da
“morte, deixando avultadas
€smolas.a todos que o acom-
Panharam á sua ultima mo-
rada.
— Paz á mma alma, e senti-
dos pezamos a sua ex.Ӽ
familia.

« Pedrogam Pequeno, 5
de dezembro de 1891.
& Ã x

1o—-— o o
.Sobral do Mcnt’Agraço

Jelebrou-se no dia 29
do preterito a festa de $S.
Sebastião na villa do Do-
bral do Mont’Agraço. Foi
celebrante o ex-Prior AÉ-
fonso da Vietora Lobo, aco-
lytado , pelo. novo — Prior
Gonçalo Casemiro Noguei-
rae João Affonso de Sonsa.
Prior de S. Quintino: orou
o coadjutor de &S. Quintino
Antonio Martins da Silva.
Pelas 4 horas da tarde Pro
Cissão pelas rmas da villa.
Abrilhantou a festividade a
Phylarmonica velha do
Sobral, que durante a tar-
de fez ouvir algumas das
melliores peças do seu va-

ina Estaçãa de Dois Portes
pelo sr. Antonio França
Borges e Antonio Martins
da Silva; pernojtou em ca-
‘ sa do coadjutor de S. Quin-
tino. No dia 30 pelos, 12

horas da — manhã, temou
posse da freguezia do So-

bral sendo-lhe n’essa occa-
sião. entregue cartorio e
muais alfaias; pelas 4 horas
da tarde foi servido um lau-
to jantar em casa do ex-pri-
or, Affonso da Victoria Lo-
Do, no clerio do Concelho
do Nobral emais alguns
cavalheiros, tendo sido of-
ferecido jantar no dia 29
pelo prior de S. Quintino.
O novo prior foi recebido
admiravelmente pelos so-
brolenses e n’elles encotra-
rá amigos sinceros e dedi-
cados.

No dia 2 do corrente O
novo prior fixou a sua
residencia no Sobral, offe-
recendo n’este dia um lau-
to jantar do clero Sobralen-
se.

s.

ANNUNCIO
ão)
PELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã e cartorio
do 4.º officio a cargo do escri-
vyão que este subscreve, correm
editos de trinta dias, a contar
da segunda publicação do pre-
tente annuncio, citando, em
conformidade com o artigo 696
e seus $$ do Cudigo : do Pro-
cesso Civil, todos us interessa-
dos, credores e legatarios, in-
certos e desconhecidos ou re-
sidentes fora .da Comarca, pura
assistirem a todes os termes do
mventario orphanologico à que
se procede por ebito de Mauncel
Dias da Silva, morador que
fo1 no Nesperal, e em .que &
cabeça de casal viuva Antonia
Cardoso, do mesnmo logar, ém
vrejuizo do andamento do mes-
10 inventarlo. Certã 2 de de-
zembro de 1801.

O Escriv
José dos Santos Coelho Gedinho

(Primeira publicaç

Verifiquei à exactidão:
Álmeida Fernandes

CERTAGEINHES:

ANNUNCIO

(Primeira publicação)

ELO Juizo de Direi-
to da Comarca da Certã,
e cartorio do 4 %efficio, à
eargoe do escrivão que es-
te subscreve, correm edi-
tos de trinta dias, & contar. da
segunda publicação do presen
te anmuncio, estando, em cou-
formidade com o ariigo 696 e
seus $ $ do codigo du processe
civli, todos os interessados, cre
dores.o legatarios, incertos €

E PTA :

GRANDIOSA LOTERIA DO NITAL

Em gmadrid, 23 de dezembro de 1891
ANTONTO TGNACIO DASFONSECA

COM CVASAS DF CAMBIO

?

I.ISIS()A—]UI:L do. Arsenal, 56, 58, 60, 62 e 64

FORTO-—Feira de S. Bento, 33, 34 e 35
Convida o publico da capital, provincias, ilhas e Africa a ha-
bilitar se nos seus estabelecimentos e em casa dos 2eus corres-
pondentes, em todos os pontos do paiz, na

GRANDE LOTERIA DO NATAL

desconhecidos, ou . residentes Os pl’ínt)’il):les.pr(‘míl’k.º são em moeda portugneza (approXimadamente)
fora da comuarea, para. assisti- l.mucu-n, TS aaa 300:000,

rem u tudos os termos do in- S(‘g;unflo, E AN e udua cio fl s Ti s 400:0005000
ventario orphanologico a que Terceiro, reis…. 200:0008000

se procedem por úbito’ de Ru- Q“º_“’t”z FElS e eeÀ 150:000C000

fino Victoria da Matta, morador Quinto, reis….1.1.1. 100:0008000

que foi na Quinta vas Aguias. R *?“ª;:(i:s r:_’ªl’ú'”;e’ª’ ESA .. 90:0005000
fregll’el.la de êm-na(-he,. e emfon.nnsnoo. 5 de lô:ãºllsn()n Llver.:n;g ‘de’lnl;'(‘;oõl,;bºo”á)á.%?sº ;ªlíi’e É.ôi:a reis
que é inventariante à viuva D.lreis, 1:078 de 4508000 reis, 5:199 de 9OSODU rFeis, 594 c”;,ems!ºgº

Theodozia da Silva Matia, do
mesmo logar. sem prejuizo do
andamento d’elle; « expecial-
mente o interessado Januario
da Silva Matta, residente no
Pará, Estado Confederado da
Republica. do – Brazil. Certã,
dois de desembro de 18º1.
O Escrivão
José dos Santos Coelho Godinho
Verifiquei a exactidão:
Almeida Fernandes

comEm— .

NÚNCIO

(Sugunda publicação)
ELO Juizo de Direito
da Comarca da Certã, e
cartorio 4,º pfficio, a car-
go do escrivão que este
subscreve, correm editos
de trinta dias, a contar da segun-
da publicação d’este annuncio
em cumpmnenm e para ox eflci-
to do trtigo 696 e seus $$ do
Codigo do Prucerso Civil, ci-
tando para todos os termos do
inventario urphanolegico a que
se procede por. obito de José
Nunes Ceregeira, movador que
foi na Calvaria, freguezia de
Sernache, toãos os interessados
credores e jegntorios. incertos
e desconhecidos, ou residentos
fora da Conarca, sem prejuizo
de andsawento do alindido io-
ventario,
Certã, 26 de novembro
de 1891.
O Erscrivão do 4.º officio
José dos Santos Coclho Go-
dinho

Verifiquei a exnctidão

Alueida Fernandes

Wmanoe À

eatdeiras de vapor.
agua a grandes alturas.
mMOotTOTAS E

industriaes.

< 1:400 »
a FEA OOO u
25000

20, Run ‘ Aleantara, 27

LISBOA

> : :
l*nrncce todos os artigos de pertences para machinas e

riadissimo reportorio.

—HNo dia 28 pelas 10

taira ndo

D , n .
Pulsometros e bombas a vapor d’acção directa para levar
do-se gratuitamente todas as indicações sobre machinas

PDombas »si.mplvs Para pocos
Tirando 1:000 litros por hora 75000 ra,

» » 95009 »
» 118000 « Í

» 185000 « :

AOS proprietarios de Caldeiras à Vepor

horas da noite deu entra-
da no Sobral o novo prior
Gonçalo Casemiro Nóguei-
YA s. Tev.”* era esperad

O proprietario d 2sta estabelecimento acaba de adequerir na”
sua ultima viagem ao estrangeiro > extiuz:v> de venda em Por-‘
tugal, do pó dezemerustante e antecrustante pare sguas cej.
careas-salobras e aguas do már, evitando ter de picar caldeiras
e a formação ds cresta que as deteriora, j 4508000 reiz. ApproXimações: 2 de 12:000$006 reis, 2
2 de 8:0 U$POO reis. 2 de 6:0005000 reis, 2 de
2:05080C0O0 reis.

de 10:000$000 reis,
4:000$000 reis e 2 de
TOTAL DOS PREMIOS 7:82211

PREÇOS

RBilhetes à 12085000 reizs; nic-los a 6OS000 r
mos à 125000 rein. GU aecI!

— EIRN.n— 3—
Comparação dos premios da actual loteria com à do
anno findo de 1890

1890–Yo : 1.º premo, 450 contos, 2P premio. 360 contos
3.º premio, 180 eontos; 4.º premio, 135 eontos, 5.º premio, 9(3
contos.

1801— São: 1.º premio. 600 contos; 2.º. premio,
3.º premio, 200 contos; 4.º premio, 150 contos. 5.º
contos.

tiacções de 45800, 35000, 23400, 18200, 600, 480, 240
120, e 60 reis. Collecções de 50 numeros seguidos. de 6,05000,
24/5000, 125C00, 68000, e 350GO reis. Centenas de 480,500(!,
2408000, 1205000. GO$COU..485000, 248000. 128000 &
68000 reis.

Tanto as centenas como as meias centenas, pela eombinação
do plano, podem ter grande quantidade de Ppremios,. por soríeio
por approximação e por centenas :

VALIOSOS BRINDES em todas as compras de cautelas ou
dezenas de 660 reis- em diante, quanto
muais importante é 6 brinde, como se vê: *

BRINDIE AOS FREGUEZES .

Cada cautella, dezena, 1ueia centena, ou
un nmuvero de ordem,
LSSOSCGUO reis.

O sorteio do numero feliz é feito no dia 24, em logar Publico.
com a assisteneia da avetoridade. Serão inmediatamente en(re:
gues os BRINDES EM OURO! :

Os brindes este anno valeo;: mais por serem pagos em libras!

PERTENCHK AAAA

Cautella, ou flrezcna Íie f>()() reis, 100 libras; cantela
ou dezena de 13206 reis. 200 libras; cantela, ou deze-
na de 28400 xeia, 300 libras; camela, dezcm; ou m«-íla.
centena de 388000 reis, 350 Nbras; cautela, o,u dcze:—;a
de 43800 . reis, 400 libras; dezena;meia centena .r;u
centena de 63000 reis, 450 libras; dezena, meia aênie-
na, ou centena de 123000 reis, 500 jibras; dezena
nieia centena ou centena de 243000 reis, 595 libms;
dezena, meija centena, ou centena de 308000 reis, 550
libras: dezena, meia centena, ou centena de 3683000
, 600 libras; meia centena, ou centena de 60&000

650 libras; meia centena, ou centena de 1203000
70D libras; meia centena, ou centena de 2408000
8DO libras; meia centena, ou centena de 4803000
1.000 Yibras !

O cambista António Ignacio da Fonseca satisfaz todos os pe-
didos na volta do correio, em cartas registada-, sejam grandes
ou pequenos os pedidos; em caso de extravio faz nova Temessa.
Envia a todos os compradores a lista. Acceita em pagamento
sôllos, valles, lettras, ordens. notus. Coupons. ou qualrãuur ou
tro valor de prompta liquidação. Acceita novos agentes dando

s

400 contos;
premio 100

maior fôr a compra,

centena, tem
con:eçando no. preço de 600 reis até

b as refersneias, Pede &os Srs. Directores do correio o não de-

t mora

em 4 exzedição dfrs x.’:ulv.—’. Está habilitado a bem servir
o publico com um variadissimo sortimento e: vonta pagar s
melhores premios aos seus avntigos e modernos freguepeg. Pede-

Estes preços comprehendem a valvula de suspensão. Reme-s$€ a0 publico que não guarde para os ultimosdias em farer os
te-se a tubagem de chumbo em conta separada,.

iseus pedidos porque corre o risco em não so poder habilitar
i por preços rascaveis. Calceula-se um grande enccesso na loteria
actue], que tem por premio maior
CoOO000800O réis em lugar de 150:000$000 rein
Total dos premios são cercá de quatro mil contos de reis
Pedidos aos cambista

auniovis Jgnasio da Fonseca-

 

@@@ 1 @@@

MPREZA ORTUGUEDA
Sosiedade Arnonyma— Responsabilidade Limitada
LAPITAL SOCIAL RS 450:008:000″CAPITAL REALIZADO B. 180:000:500
SEDE-RUA . DE LUIZ DE;CAMUES 115-8ANTO AMARO, 1 ISBOA
Adreésse telegraphico! SANTIA MA RO— Telephone Nº 168
Esta Empreza proprietaria’ das officinas de – construcções metalicas em Santo Amaro, en-
“tarrega-se de fabriear,ffundir, constmuir’e collocar, tanto em Lisboa e seus arredóres, conto nas
provineias, “ultramar, ilhas ou no estrangeiro, quaesquer obras ‘ de fet’rp, para construeções
civis,, mechanicas ou maritimas. Acceita pórtanto encommendas para e fornecimento de traba-
lhos -em quepredominem estes materiaes taes como: telhados, vigamentos, cupulasi escadas
varandas, machinas a vápor e suas caldeiras, depositos para aqua, 1)07)’1,11(/..5″, velos e ro-
das para transmssão, barcos movidas a vapor, estufas de ferro « vidro, fogões, pontes
àpara estradas e camnhos de ferro, canatisações, columnas, etc., etc.,
De tubagem de ferro fundido para cunulização de aque, gaz ou-esqoto, tem. sempre
om deposito /grande quantidade das dimensões do mappa seguinte, bem como as peças de liga-
«€ gecorrespondentes. Í

S aa A a STeRE:

Diametro interno

[ Diametro interno )) Comprimente em metros Cumprimento em m«:trosi
1 Pellcgad;nsv Metros ( Total Í Util — |Polegadas| Metros | — “Fotal Í Ut *
*” Y | SAA ET d
| 11 |21 .0,030 l — 1;880 J 1:822 6 0,150 n 3,100 ! 3,000

2 0,050 I 1;,000 | 1,940 7 0,175 À 3,100 | 3,000
ESl 006A e lt 24650 2,685 P 0,208 | 3,100 | 3,000
” 0,075 2,750 2,680 || 10 0,250 ) 8100h ‘3,0005 +
14 0,100 2 LDO ] 2,670, 12 0,300 3,100. – | .3,000 |Í

o 0,125 2,7150 | .2,660 | 16 0,400 3,100 | 3,000

anjeEstes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se =para as
dores pressões por encommenda espectal; e serão envernizados quando o freguez o exija.
Para facilitar a entrega de pequenas encommeéridas de fundição tem um deposito na Rua
sd Vasco.da.Gama, 19:e 21, .ao Aterro, telepgone, N.º 29, onde se encontram amostras, pa-
‘Te rqde. grandes ornatos .e em. geral o necessario para construções civis, e onde se tomam
Duaquer ensommendas <de fundição.
soda a correspondencia deve ser dirigida á.

EMPREZA INDUXIRIAL GRTUCUEZA
NST ãmm—&]]â%ââ&

Teopoldo Stapleaux

OSGOMPANHÉIROS DO PUNHAL
Graducção de Neengsio Sotones.
QZSTOO R LGTFIO A

Os companheiros da punhal», escriptos pela no:avel penna do romancis-
taeLa. Stapleaux, -o segundo Punson do ‘Terrail, um outro Alexandre Dumas
Pao: & diaquelles livros que desde o principio prendem o leitor qunto ex
te rdinariamente possivel, tão bem escripto esta e tantas são-as scenas que
ap”esenta da maior sensação. ‘
«Os ,companheiros do punhal», e a obra mais potente de Leopoldo Sta-
pleaua. -O svinpathico áuctor de tantos somances que Portugal ainda desco-
hece
: Nunea à: sua imaginação audars e brilhante se revelou tão efficazmente
somo na espantosa concepção diessa patpitánse bistoria dos «Companheiros
do nunhal» tão variada, tão fertil em peripecias dramaíúicas e que reve-

disba Fs
7 P, TRANGO

Deposito de tabacos, vi-
veres fanquerias fazendas
de 1ã e séda, chapeos ferra-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cera, drogas, tintas
ete.

Agente
DA

Companhia de Seguros

D id
sm um drama mvsterioso que nos commeve.e captiva, Irobll;iade
Condições d’assignatura Empresa Litteraria
Publicar-se-ha em cadernetas semanses de 5 folhas de 8 Fulminense

paginas, ou de 4 folhas € uma gravura, pelo modicissimo pre-
o de 5O réis.
Brinde a todos os assignantes—

SENHORAS— Um bonito annel.

CAVALHEIROS— Um dos melhorês almanacks para 1892,
ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões de visita com o nome.

A empreza dá 20 c. p. à quem se responsobilisar por 10
assignaturas

Pedidos a GUILIERME MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e 5—

2

Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova 1
=CE RT

Toim Tob
J, S, GARVALHO

Neste estabelecimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
das brancas de algodão linho, e se-
da, mercearia, ferragens, quingui-
lheias, linho, solla, ealçado, aço, fer-
ro, relogios americanos de mesa e
ó d . N . de parede, ditos com pezos e de pra-
Esta obra magistral do immortal romancista, Eugenio Sue, | ta para algibeira, rewolvers, espin-
appareceu agora em edição popular a 60 réis cada fasciculo|gardas, louças, vidros, camas de fer-

õ À TA ” s o ro e louça de cozinha em ferro esmal-
aa . K í as ora á Y
semanal, illustrada com 200 magnifícas gravuras intercaladas tado, Gfbetet etoo”

EUGENIQ SUE
Os Mipsierios dá Vova

Esplendida edicão iiustrada com 200 gravruoas

o texto. Z Í . Y
S CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA [A NEA SACES SE SM
BEm Lisboá -Um fóscica semanal de 16 paginas em 4.º|º =T AGUS=-
tfeande, duas — clumnas, pago no aset da evtrega, 60 reis; n : TA

avocia—fascienios quinzenaes de 32 pagin’is, adiantadame: Rua Serpa Pinto

130 reis.

==CERTÃ ==

YT PAA
DB AVERE

Vizor do eabpello de AYer,—[ mpede qao
hello Se torne branco e restaura ao cabello gfi-
galho à sun sitalidade formosura.

Peitorat de cereja de Ayer,— O reme-
dio mais seguro que fa para eura da tosse, bronchi-
tº, astbmna, tnbereulos e pulmonares.

Extracio cempesto de Salsaparri-
‘ dha de Ayer. — Para purificar o sangue, limpar
( o corpo e eura radical das eserophul:s. Ã

1 remesdio de Ayer contra as nmne-
T0BS —Fohros inlermitentes: e biliosas. :

À s rermedios que ficam indicados:são altamente concentrados de m:
eeira que sahem baratos, por que um vidro dura muito tempo. d

Pikior coibariicas de Ayer.— O melhor purgativo, suave-
u inteframente vegetal.

UU AAAA
Hhosobato de Gorsford

Faz uma bebida deliciosa addieioÉ
nando-lhe apenas agua e assucar;
um excellente substituto -de limão; €
baratissimo porque um frasco dur-
Wulo tempo,

Tamliem é muilo util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia e
dúr de cabeça. Preço por frasco 600
tels. € por duzia tem abatimento.—Os
representantes dames Cassels &
rua de Meunsinho da, Silveira, -26,
i —EForto, dão 2s formulas aos
== SDrS, Facultativosque as requisitarem

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES pará

º para tirar gordura ou nodcas de rou-

desinfectar casas, e latrinas; é excellant
pa, limpar metaôós, e curar feridas

ende-se em todas as

principaes pharmacias e drogarias.,
Preço 240 reis. Á õ

aAvo

A AVO, o romance mais bello de EMILE RICHEBOURG, deveriatur
‘ para os seus capitulos apenas os seguintes litulas: :

«Orgulho», «Maldição», «Arrependimento e remorso,» «Expi
— «A Avo» «Mãe e Filhas: P orso,» «Expiaçães

Nesta obra, commovedora pelas Áperipec%un extraordniarias que a re- *
vestem, quasi toda a acção gira, com à duração tremenda dos seculos, em
torno dos tormentos d’uma fidalga em quem a soberba e orgulho da sum
origem suffocaram os sentimentos de mãe, para à deixarem muis tarde na so-
lidão desconsolada e’fiia d’uma existencia despida dos carinhos que são a
meia vida dos velhos.

Mãe sem filha… avó sem nela… tal é a esmagadora synthese des
indescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
árrependimento e pelas lagrimas—lagrimas terriveis que farão vibra de
enternecimento todos os leitores de coração.

Brinde aos âssignantes

Grande visia de Lishoa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á yo
d’oiseau». Representa com fidelidade & magestosa praça do Commércio em
todo o set conjúncto, às ruas Augusta, do Ouro, e da Frata, a Praca de D
Pedro IY, o theaaro de D. Maria o Castello de S. Jorge,as ruinas do Carmo
eté. Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
perfeita vista ue Lisboa, que até hoje tem apparecido.

« Condições da assignatura

Cada caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis, Pagos no
acto da entrega.

Ássigna-se na em preza edictora Belem & C.º—Rua da
n.º 28==Lisboa.

S TEEZ MOSQUEIEIROS
POR
‘ATEXANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNT:
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOl

CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º— 08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fa

ciculos semanaes,os quaes serão levados gratullamente a —cas

dos $rs. asslguates nas terras em que houver distribuição orga
nisada. (
2.º—Cada fasclenló const.

Pau.tupC

| nsta de 4 folhas de 8 paglnas, tori
mato e papel: de «Mnnto-()hrlsto», e de uma excellente graV’!
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alemw
disso multas grávuras Intercaladas notexto. ‘

3. — preço do cada fascleulo, n
quzmtldafle Ge materla, a n
feito para consegnlr excel
é apenas . de 100 rels

d t— Prrva

ão obstante a grando
ltidez da Impressão, e o sacrifielo
lentes gravuras e magnificos chromoss
; Pagos no acto da entrega. é
as provinclas, ilhas e possessões u!tramª”ª
28 remessas são, franeas de porte.

35.º-—AÀs pessoas, que desejarem assignar nas terras em
gque não haja agentes, deverão remetter .sempre à Empreza &
y importancia adiantada de 5 fasciculos.

Toda a correspondencia deve ser dirieida à EMPREZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de A. A paS m
vALoBo—Rua dos s, 1— LISBOA Retrozeiro