Certaginense nº113 17-12-1891

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DIRECTÕOR

JOAQUIM MARTINS GRILLOÔ

ASSIGNATURAS ‘

Aúnd: . . 19200—Semestre. . .600==Trimestre; : :
800— Numero aválso. . .40 = Brazil, anto…5;
da Certã acréste 2a

Africa, anno….25000. Fóra
despeza da cobraúiça.

Toda’a correspondencia, (Ú’tigid:t á re(Íacç?ib. I

£olha Indepêndente

Mumero 113

ADMINISTRADOR
MANOEL ANTONIO GRILLO

3000

Os originaes recebidos não se devulvem.

CERTÃ
ALÉEM

DAS
fronteitras

– Subordinada a este titti-
lo generico e vasto, costu-
.ma publicar, ma Voz do

Cperario, o sr. Ramos liou-
teriço, uma revista do mo-
vimento social e político do
estrangeiro.

Eu não tenho a honra
de conhecer pessoalmente
aquelle distincto jornalista;
dikzem-me, porém, que é um
operario illustre, trabalha-
dó;: e honesto, e que por
issão faz honra á classe a
que pertente.

Esses predicados, sob to-
dos os pontos de vista res-
peitaveis, bastam-me; n’um
seculo de egoismo e dege-
Neraçãos-chaimem-lhe mui-
to emboia das luzes—pa-
ra eu disciitir francamente
e lealmente úm ponto de
divergenela em que estou
com a dotitritia do – sr. Ra-
mos Louietiço.

Em o nº 631 daquelle
periodico, escreve o 1llus=-
tre jornalistas

«Deparou-sé=has ha poú=z
cos dias n’unmi Hosso collega
de Bordéus, L& Question
Sociale, um extrãeto d’uma
estatistica devéras edifican-

tó ácerea do movintento da
vopulação em Franças e
ufos roesuitados, se podem
contderar como um dos
imaúis/ bellos fructos da e
“Wwilisa capitálista

« É ina, examinenteáà
S 5 nOsSSosS 11_
tores, e xvejam a que des-
2raçados extremos são rê-
duzidas as populações es-
Mmagadas por um regimen
te Oppressão odiosa.

«À estatistica & que nos

reportamos é relativa ao an-
as cifins com as referén-
tes ao antio de 1889, che-
ga a este triste resultado:

Em 1890;, hotive em
Françá inienos 3:062 casaà-
mientos que ém 1889.

«Divorcios— 671 a mais
em 1890. S

«Nascimentos 42:520 a
meni s.

«Obitos— 81:572 à mais.

«São dignos de seria ana-
lyse estes algárismos—es-
éteve 0 sr. Raihos Lonren-
t&o—porque elles patentei:
am” utii ponto da gf’rand_e’
chega que corroe o organis
MOo SOBial.. – .

«O capitalismo—= conti=
nua o inesmo sr.—ho seú
reinad9 perrileioso, exerce
uma tHotavel acção depriz
mente tobre à grande fami=z
lia tarbalhaãdora.»

No restante do artigo, o
sr. Ramos Lourenço esfor-
ca-se por demonstrar aos
seus leitores que este de-
ploravel resultado é devido
excelusivamente À oppres-
são esmagadora do capita-
lismo. Não é bem isso; te-
nha paciencia que lh’o di-
Samor,

1 bBem verdade que em
parte é isso um fricto. pa-
rá que tem»contribuido o
monopolio do capital. Mas
pelo athor de Deus! não va-
mos atéribuir-lhe eulpas que
ellesó fião tem, que não pórdle
ter. São varias é multiblas
às causas que ihfluemt no
descrescimento da popula-
6ão frâncaza, 0 que seri-
amenté tem pl’en(‘(:upudo o
goverito da erande Repu-
Dlica: O sr. Ramos Loúreti-
ço sabé isto, ou tom obri-
gação de o saber, porque
é bastáste lido e tem talen-
to. Eu bem sei que a pai-
xão pólitiva nos leva às ve-
zes a derxar no escuro fã-
étos que, vindo á suppu-
ração, derramariâm jorros
de Juz sobre um assumpto
e que não deixariam muito

bem estribado quem o tra-

:ta pelo lado da parcialida-
no de 1890, «, eonfrontando,

de. Assim, e porque o sr.
Ramos Lourenço é socialis-
ta, comprehende-se que ve-

ja diante de si o capitalis-‘

E

Rcáacção, Aªª?mínià!mção e Typographia
Travessa Pites, nºº 1 e 2—3ecco da Iriprensa n.º2 |

CERTÃ

mo, tomo se fôroio espectrd
de Mackbet ou a cabeça de
Mednsa. Está no seti direi-
to, politicamente considera-
do. Mas como acima de tu=z
do isso ha a razão, à ver-
dade e justiça, que vale
um partíâo ou uma paixão
partidaria ào pé d’essa. su-
blime trilogia?

U que verdadeiranietite
inflie no descrescimento da
popuúlação franceza não é
só o capitalismo, creia-o o
àr Húmos Lourenço, é al-
guma coisa peor e ihuito
peor do que isso. E’ à per-
versão dos tostumes, é a
desmoralisação da muúlher
e do homem, ftriietos de úma
civilisação e Wum progres-
so mal entêndidos. K a
extessiva liverdade quê a
mullher dé todas as cathe-
goriis socides, gosd nW’aqtiel-
Je pitz; e d’aht; Conio ton-
sequenciãa logica, o adulte-
rio— o terrivel canero do so-
cexo das familias–a seduc-
ção, o deboche— n’uma
palavra— a perversão do
seritimento: da honra e da
dignidade conjugal. Eh sou
solteiro; e pbrisso posto fa-
lar de cabeça levattada.
seim receio de que mê pos-
sani julgar, os que me não
cofihetem, sdquillo que .os
francezes cháâmam ;egracio-
niênté, no sentido mut?;-

phorieo =<=um predéstinado

— e que nós; portúguezes,
designativos; por uma ex-
pressão – que todos . com-
prehendemos; mas que à
moral e a decencia me in-
hibenit de escrever aqui.
Sim, porque, num paií
onde a mulher , casada, em
geral; tem em tão poíúca
conta a honra proprit e à
do marido, e inuitas Vezes
à dos filhos; Wum paíz de
devassidão por excellen-
ctia, onde o adulterio Ehega
a ser um Fuxo, expli :
perfeitamente que o ho-
mem que presa eéssa coisi-
ta, ésse nadaá, essa ninha-
ria, essa coisa abstracta
que se chama —Ahonra–

| 2Bpie

mas que põe ou depõe um
homem ou uma ínúgler, se
retraia e pense muito: antes
de ligar o seu nome a iim
ente . que amanhã o:: póde
fazer apontar pela sociedi-
de, sempre implatavel n’es-
tes casos, mas ju&ta.

Comptehende-se, expli-
ca-se até certo ponto que
unmia mulher commetta o
adulterio; em certas e de-
terminadas cireumstancias:
E sabe b s. Ramos Lou-
renço qilaes são? Eu ll’as
digo.

Supponha s. éex?* umaã
senhorad bondosa; horiesta,
meiga, excellente esposa
como eXcellente irmã e ex-
cellente filha. Toda ella
amor, êxtremos E dedicatão
para .8 marido. Este, em
vez de corresponders pôor
igual, seião em maior gradu,
é pelo coititrario brutal;imh-
pertinente; desattéheioso, e
frio para /suá esposa: Um
dia essa mulher encontra
no seu caminho um nontem
que lhe tocoti a fibrit Sen=
sivel: Que admiia que essa
creatiira, ferida ho. que el-
la tent de mais melindroso,
se larice nos. brãcos d’esse
homem?

e

Fic8 hoje pbr aqui, por-
que & assunipto oiferece
larga em, 8/ eu não o
posso tr: núm só arti-
go. Voltarei á estacada, não
para vencer nefh,<conven-
cer o sr. Ramos Lourenço,
mas para bem dã justiçá e
da vetdade:

Ábilio David
Ac

UM CACHIMBO

O cachimbo que 6 Sha
da Persia fuma em publico
de gala. váfe
: ras. Chama-se 11
kalindin e está inteiramen-
te encastoado de diamantes,
rubins péloras é esmeraldas.

— PUBLICAÇÕES
, No coipo do jornãl, cáda linhã ou espaço de li:
Hha…80 reis=Anhuncios,
de linha, 40 reis Repetições, cada liklia ou espaço
de linha 20 rêis: Annúhcios perthanentes, preço con-
vencioilal. O sis àissignantes teem o abatilnento d

cada linhã ot espaço

Errata
Senatu et popule
GERTAGIAENSI

Nôo nosso numieéro a=
terior, por erro typogra-
phico sahiu Senatus etpoz
pulos certaginis, em vez de
Senatii et poptulo certaginen-
e

Approveitando À ocea-
sião de nos referirmos . &
este artigo, teinos à decla-
rar que não foinosso in-
tuito melindrar ou bffender
os civalheiros que compo:
em à vereáção da Camãra
municipal d’este coôncelho.

9sse drtigo foi escripto
ao correr da penã, inmipe-
rando tinicantente no nosso
modo úie sentir à magua
dêe vermos descuirado um
assumpto tão importante
coitio ô da hygiehe pública;
que , as nhações mais civi-
lisadits olham;, actualmen-
te, como um dôs mais gra=
ves e melindrosos: Foi o
desgosto “que calloúu pro-
fúindamente em nosso ani-
mó;de vermos uma terrá,
quesé certonos não foi ber-
ço, mas à Guem amaihos e
à quein múito deveitos; e-
quiparada, pela sugidãde
d’algumas ruas, o qualquer
aldeola sertaneja. — —

Damos está explicação
expontaneamente e sem que
pará isso fossemos coagi-
dos, fendo apehas sido nos-
so intuito; no êscripto que
publicânros, chamar a at-
tenção da camiara munici-
pal, composta de cavalhei=
ros a quem’ muito cónside-
ramos, e de quem somos
amigos particuláres, e que
estamos convencidos ffarão
Justiça ás nossas intenções
e satisfarão á hossa recla-
mação:

Coélho Godmhomho

 

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< E FE Ó

É(Herutma L

Leito de neve e d: rosas
(VeRSÃO DE FRANGEZ)

Uma vez,’que. elle estava de
*vinta em casa d’uma joven de
“grandissima virtude—os mais
“terrenhos calumniaádores são
côncordes em reconhecer que
“ella “taramevnte tem anais de

três adivantes «o mesmo , tempo
—e. de – grandissima. . bellez—as
*Desseas pfqtí:.h apreciam so-
bre tudo vetla, alem do polle-
gar do-pé esquerdo, onde à
mila & la como eiro polhido,

todas *ó biteheúmecssanho e al
averinetda do sên Sesvpinho
frescõo:

iValentim perguntôn “grave-
mente .. a esta joven de gran-
dissima belleza o de grandissi-
ma virtude:

—Se lhe fôsse permittido
tender-se sobre um leito de ne-
ve e de rosas, hesitaria. minha
;Sênhaora, em aproveitar
Fz ciremustancia?

A joven estava deitado
brejum: dlvan, baixo, e *deixou

tão-fe,

so:

EE sEA aA

a solemmidade que convém
Um experiimentador:

—Digne-se x. ex.?,
senhora, dar-sé «o incommodo
de desacolehetar, de alto abai-
X0 0 llgeun pente: idor’que en-
volye em “caricias povco dia-
phanas o seu corpo, onde de-
sabrocha o Bymeneu da rosada
primavera e do liliatéu inver-
no.

Esta passagem n’xõqtla aos
rapazes &l
incoveniente em empreg a
ra attingir um tim
metaphm.ni daás mais antino
das e banaes. (,mntudo, *<ªl_

. A
preferivel imaginar outras do

mais originalidade,

Caulle “Mendês

—— mal EEEBIC RRA — A
Ehromos :
* . % )’.-
Diz o nosso estimavei.
collega O Thomarense:
Intitula-se assim um ji-
teressante livrinho em quie
se’ncha. reunida uma mi-
mosa collecçãode contos
d’uma Jlinguageno maviotransparecer uma grande udmi:
ração. !

—E’ uma perganta diffieil; 6
disse ellaz estou acostumada :1%
lençoes de Datista, finos é tepizfl]
dos, e ao setim ous «chaise-
longues», é sob ‘nenhuiw’ pre-
texto eu consentiria em repou-
sar sobre a neve frigidissinia
das rosas, talvéz erricadas – de
espinlivs ainda, porque tenho à
plle, como suprõe, de uma
delicadeza extraotdinaria,

m— Pois faria ‘mal, disse elle,
não aproveitando tal oceasião.

Pela minha. parte; . se — ella
se me offerecesse decia-
TO o s & 7

220 que?
“deitado…

—Sobre;alvura e perfumes,
‘Sm, minha senhora,

— Está ‘brincindo!

Nunca tive o (-»p’nto muais.

gostaria de estar

Adistânciado de quálquer Gideia
de gracejo.
— Realmente., em,. semprei

queria, ver se, da ada 1 opportu-
mnidade, não hesitaria..

— Póde velo sem
replicou «elle.

(lemor:l,

sissima e zirtrahente, ela-
horados pela sr.º D. Mag-
ricna Murtins de Calva,—
lio, de TNegnengos.
Agradi:punos o exem-
plar com ‘que’fomos brin-
«l.ums pehJovm e Sympa-
thiva escripiora, a quem
pelo “talento que
nesta sua primeira obra lhe aúispiciamos um distin- |

eto logar nas Jettras pa-
trHas, E
O preço de cada Uvri-
nho, mitidamente impreº»*o
em magnifico papel é ‘de’
500 reis, e /os pedidos ‘de-
vem fazer-se á aucetora oh
ano editor Jaaquml Martihe,
Grillo, na Certã.
FALLECIMENTO
Falleceu a ultima freira
prr)fes””—ªa, do Convento de
Vuirão (Villa do Conde).

E WValentim acrescentonu com *

al revela  ETA T DAA

»’RÚ Tora ym

hoje

Aos pés do s me vhl

Xmv-u.-m ú

tlveela o E

e a mvem da, desgraça cons

Á llll(ª d ])1 ‘n
u enhtor, c—»q”ncv o’seu Cumões!

. JI I (1(«; ;(1 .( nvx nes v—(º],.m e 1(10”

te pm instdhios

A cetrella do tidemto teoibar idh «—pk’nd«l
Apenas foge t sombra mais bella eis apparece

Lil-a reluz’no novo, r

sim ao vate eximio
dc h]) sar-lhe bnlhn,

j ol niartyr, ‘ll 1)()(,’ l;

eltz com mais fulegor.

wvo/v« não podcz am
nem offuscar-lhe a ]n/’
sublime e resignado;

X[;o]lu dewu-Ne os versos, o inundo deu-lhe a cruz

“Os .’—’.1’1’oi”dm feitos d antigos portuguezes

Se Se os: Pmm”*w/ Jm)nu am esses homens, ln—um’rcx (()T]Os sães,
orém o ten po, o olv 11.10, o apagaria 03 nomes,
o vate os não tornasse nos cantos immorfaes:

s ‘hojfe não ‘são comó ós’d Fóutom

[mmm.soª, no coragem, sublimes no valor,

ão brais Teconhecidos

8. l’cspextam midis o U’f.l]lO

1 eúirvan-se humilhados perante o sch (ªdnff’l’

Bem haja

Portugal! bem hajas! Hoje pódes

Eronuer altivô & fronte no centro das nações!

(O Dronze fá ‘aos EVvos «

Lxaltas o teu notre Na estatiia de Candes!

attesta a tila Hou.t,

D. Marianito Angelica d’Andrade

A SSAA EE sa

AGRADECIMENTO

João Tenacio — DPerei
Cardim, e José de. Pina,
aoradecem a todas as pes-
18 jue lhe fizeram a hon-
rá de «seompanhar é sepul-
tura, «ua muito querida fi-
lha, e neta.

ÀoO PUBLICD

Mánoel Arnn’xth, ESDEIEEL
do que. toi na l)l.w(,,» Nova, par-
tecip’ à todos es seus g
zes rlm- mudon para a Pr: dça
do BMubicipios, a antiga “J”
Tava ú e.—qunm. da
rua Nov à Pinto.

à e Serp 15D Inatalicio, da ex sr.º
_’hl”,ll’iil. ()l)rnjpiª de Sande

h(ºlm-

PEURTRO 4E CANTÁRA

Tá Jdúz para sempre, no pan-
theom de São Vicente de Fora,
bitto é frio um corpo que du-

nte nais de sessenta annos for
Inim: x.ln por um graude espirito
n ]b’ r uma “Illld b()(l íla*p]es.
À derradeira homenagem

que essa Baçi o generosa, cha-
Mmada à E fança, prestou a esse
vulto, eheio de muito maior
grundéza envolto na mortalha
do exilio do que nos arminhos
do | miperio; as publicas e ex-
DPontaneas demonstraçoes de ma-
goa. d.w outras nações, pelã
perda d’aquelle grande homem,
gruinde quando empunhando o
ªL(‘I)ÍIO imperial;, maier ainda
q;mndn expulso da,,Eatua, bem
Cémos trara que na historia dos
pouvos e dos reis, ha só um ca-
minho=o do Bem——
E’ uiha lei fatal’a evolução
das seciedades, e o estado fe-
bril que no nosso seculo a_]ltn
os povos n’uma ardente aspira-
ção pura h Éna perfectabilida-
(lr* jude produzir medonhas
lwcammbl res, quando por ventu-
ra às não evitem, sacrlâcando-
se os xerdqdelros sacerdotes
da hum:vidade os verdndelros
compedes das. liberdades e do
h(‘nl enno foi Pedro IL do

.Uxl

Durma pois, em paz o ulti-
MmMo sOmMNO esse gigante, que
desceu -no tuínulo aureolado
comMm. a ll.(/ di suencm e dº
bem e à qucm já se abrirám de
a” em par, as portas d’ouro da
hl&.tunu.

aDETSOEP —
.XXX IVERSARIO

assou no dia 15 . do cor-

rénte, o 21.º anniversario

Marinha, sympathica filha
‘do sr. d. Guilherme Nu-
nes Marinha; distinto advo-
gado nos audilorios d’esta
«»’umud.

AÀAs tossãs fehmhções.

VISI’ÍA

a villa de VNI—
: sua ex f’lrmhm7 um
sobrixho do, hosso anngo

E t Joaquim Maria das

ÍÚH; tim

O BANDIDQ

Primeira partd

O pánicidio
L1IE
O sonho do inancebo
fContifiuados do fumero llª)

Alberto teel
meço às nari
nho.

«Lstavamos 1to outono.
quelle ahúuo davia caço em
abundoneia. Em uma bella ma
Urúgada / do/ meg de . óitubro

1sB é deu co-
do st

é
Na:

Tierminia. ‘

«Era um animal
“áuillo não corria, Yoava como
uma setta. E% montava com
&u’prehendªnw estrio € ele-
gancia-—permitta. e esta pnu-
tmlm de vaidade,

«Quasi no fm da minha pe-
quena degres ; Vetiatoria, pre-
cisanmente n’ninh sitió onde » es-
trada se bifurcaíoa, e quando es-
tava prestes à entrar n’um bos-
que, senti de repetite o tropel de
iun tavallo que se avisinhava com
rvapidez vertiginosa, a julgar pe-
lo ruido qut fazia. O «Rolland»
fictbu as orêlhas e estremecenp.
Ergui-me nos estribos e fiz da

adoravel;

mão qitebra-kuz, paía Yer se
conseguia divisar 6 ctavallo.
«De fatto, passadbs ihstan-

tes, avistel o animai que cor-
ria .como desenfreadozs!
caval-

doido,

era, evilêntemente, tm
lo desboóctado.

resolvi ir-á caça: , Por éssa oc-
tasião possítiafuis ainda aquel-
le espl uaido cavallo preto que
faz.a ds toinhas dolieias, o Rl
land», lembra-s

=—Se lem! uspirt

WT

«A joven fue o méhtavá érs,
sem duvida, urn d i
nunas tlmbvm

;h,nn N.I.Iw engenhosos Yomances; porque,
n impetuosa carreira que o
animal trazia, difficilmente se
podia (a()lhpl”(*:h(êll(ler como era
que ainda não havía caido.
“De sorriso Nos Inbivs, ten-
etndo dastraméhnte as redeas
dn fogosó. cavallo, parecia zom-
bar do perigo nnmmeme que a
alheaçava. Ah’perro ablria-se ter-
rivel n garganta enorme dum
p.oupum erriçado de pedruas
Coritantes como luininas ahdd:m
Alguns segundos inais e Cavallo
€ cavalleira tudo e Íria despe-
(Lu*’lr nos rechedós d aquelle
.Ibys’)wi enorme, lul!’ºt hu'(ºr)
d(-, ,1—ªnmln<l ante é q”(, vm’ a
hesitação, porem; n ,uqucllv ca-
so era perigosissiia. – O inen
(..,g,._mbm wn(,n -se-me ceom à
.)pldn do meleur Hº A ªltlhl(‘*l()

era liorrivel; hão | nnm, pois,
tempo a f rders Salteí. veloso

f
como o raio, puchei por uma

pistéla e wllnqum me na | l(‘ntc
do átimal: Quand lo d’eile me

não separavam Mais de oifo on

dlez passos ópoúítei com firíme-

Rs F ullo; 6 f

f()”()n é
«U ,mmmª Ú,n’]n em ollom,
ainda deu dois óu três saltos,

vacillou e Eafu; onqmmto eu

Corria à SOCLOYrEer A ](n
colhi desmaiada Hos, meús bra-

(;()H.
«Deitei’a
contesso lhe, n
quelle mo mento & maís agié
davel e doce serftução que já-
“hllN (ªXP?lH“ÚÍIÍn].I. e
«eTinha al juneto à Mim
uma l«nvn de rara fl’liªumu—.
que não contava xlu’ul.) ha
de dezescte annos, sentia Il’t]
pitor o seu em < Tecébia

sobre a lr—h.x e

xm« ti
Hlã’“lu

. seu halito perfumado que me

inebriava. – . Finalmente, ful
buscai agua nas abas do m(—n
chapeét, e depois de bmh.u
aque la fronte, pura como o
agul dos ceus que nos u)lnmm,
(.nn—tglll que voltusse á vida.|
Ajndei-a à levantar-se e dei-lhe
o meu braço para nos dirigir-

ihes & ifia evpecne de b,mcn À

ile pedrãá que ali bavia, feito
pela naturveza.

«1,: , passei lhe o meu braço em
volta da cintura. Sentia o leve .
neto do seu corpo delica-
nm flexivel,. aereo como o
4 “ªll h’de, uma , nym-
tlt SÓS. :. sem ou-
enunhas além das moi-
:vemente: agitadas peéla
o fresex brisa da manhí—
me como que transpor-
tado às regiões ignotas.do &
MmOor, a UMm mun(]n que me efã&
até onhecido, .
ê , entretanto; acrrªdeº””
me .coln o sew doce olhª” de
virgem o bavel-a salvo, e esse
ulh.n *mh.x um «quid» de: ma”
etiíto, que vibrou em mim
senm s qUuê não sei exphbaf-
la innçar-me a seus pes par
rá Iht declarar que a amava
jet com vyehemencia, com lou-,
eura, com fernesi, quandº 2
minha querida mamà me des
pertou do tão delicioso sonho-»

(Contintta)

 

Em s « Assentátnoenos:

Abilio David

 

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CPRTAONS T*..)Í

RETTA

FACECIAS

ma= ccn

Sinto-mve forte, mú forto,
Até já zombo du morte,

Da Parcea, das hegra Pareas
Vou buscar à – inspiz
Que gnardei, p’la ininha mão
.AÁ um cerio Cãh) O dn Aaroa

e me tendes, le,ítnre.—x,
Colhendo novos favores
Da tão, mimosa Seriã.
Ver«e].mdo, ternamente, :
N’uma canduva innoçente;
Co’ns faces cÔr de romÃã.

“Té que emfim fm -sea dm—nm,
Sem a menor desavença,
Sem o menor dêstempero.
Estou puro, puro, ptro,
“Sinto-me duro, mui duro,
Frescalhote como um pero.,

é MáAA
E visto que estou mui forte,
Livre já da negra morte
E d’outras coisinhas mais,
“As travessas peripecjas
iJuro cantar nas «facecias»
Entre suspiros € ais.

ANÚNCIO

Primeira Publicação

“Pelo Juizo de Direito da Co-
marca da Certã e cartorio do
« Escrivão de Fazendr supplente,
abaixo assignado, correm éditos
de trinta dias, a requetimento
do Delegado do Procuador Re-
gio, como representatte — da
Fazenda Nacional, citando An-
tonio Martins Morolm, natiral
de Ploença Nova, residente que
foi n ‘esta villa da Certã e hoje
naã” Vomarca d’Abrantes, mas
em parto incertr, em ,comtor-
mldaãe com o $ 1.º do srtº 102
«de Decreto de 21 d’Abril dej
1880, para ne prazo de cinco
“las (5), começados a contar
ineo dlaa dopois da 2.º publi-
ºª(,ão do presente anunncio no
DIARIO DO GOVERNO, pa-
gar.á exequente a dita / Fazen-
ªª Nacional, a quantia de dois
, importancia da con
tl’lf)ulç.m industrinl. vrespectiva
. ao anno de 1889, que lhe foi
lançada pela Repm tição de Fa-
zenda do Concelho da ,vertã; e
bem cssim os juros da mora,
sellos e custas que afinal se l
quidaram, sob pena de se pro-
cerder á penhora em bens ” suf-
fecientes para Lom-:leuo paga-
mento, açgumfln se os ultermlc
termos da execução.

/ Certã, 9 de “Dezembro
1891. AENA
; O Escrivão de Fazendis snp-
blente

==João Joaquim, Brancve=
Visto

Alreida Fernandes
FE DT METEITTEPEEOR SE TS AEN RVT DN TE ED

AN I’XCI()

Y
ae

S :
(Sc”unda pnbh(‘ao,l.)

PI*T o Juwn 11″ Í)nmm da.
Çnmmma da. Cer çmtnuo
do 4.º offício à targo dh escri-
Yão que este subscreve, correm
editós de trinta dias, a , contar
da segunda ]mbllc:lgao tl() pre-
tente annuncio, citando, eh

v.eonformidade com o artigo 696
e seus $ $ do Cudiko do Pro-
gesso Civil, todos us interessa-,

ºªy.uedores e legatarios, in-.

certos e desconhecidos ou re- ,carcqs salobr’w e aguas dº
sidentes fora da € omarta, para, e a formaçã

ma todes os temmnoa do

Co a “L::“

S P a, (lllr’
foi no Nesperal, e em que é
esbeca de casal viuva Antonia

1 Dias da morador

Cardoso, do mesmo Ingar, seni
prejnizo do andamento do mes-
160 invéntarlo. Ceriã 2 de de-
zembro de 13891.

O. Escrivão
dos Santos Coelho Godinho
Véritiquei à ex

José tidão:

A[merída Fernandes
AXXL,.(*IO

(Cgun«l públicação)
ERO Juizo de Direi-
to da Comarea da Crrtã,
e cartorio do 4 º officio, a
cargo do esurivão,que es-
te súbscreve, correm edi-
tos de trinta dias, a contar da
segunda p.nbhcaçlu) do presen-
te annugcio, citando, em con-
formidade com o ariizo 696

seus $ 8 do codigo do processo

dores o legatarivs, incertos, e
desconhecidos;. ou, residentés
fora da comarca, para assisti-
em astodos.os termos do in-
|ventario orphanologico a que
se procedem.por obito de Ru-

que foi na Quinta cas Aguias,
freguesia de Sernache, e, em
que é inventariante a viuvya D.
Theodozia,da Silva Matta, do
mesmo, logar. sem prejuizo. do
A da mee deile; e cxlc”lal
mente o mturessado
da Silva * Matta, rcwlentvª
Pará, Estado Coníuh-x.um da
Repnbl[um do, xâ;.«m] Certã,
dois de desembro de 1861

do

cívli, todos os interessados, cre- |

fino Victoria da Matta, morador |

Januario *

N maa n clÉER RA aan

O Escrivão

LJoxé dos Santos Coclho CGo:

Veritiquéei a exsetidão:

Almeidãa Ferai:and

ANUNCIO

(Primeira publicação)
ELO Jiiz. de Direito
da, Comarea da Certã, e
« earvtorio 4 * efficio, a, car:
go do escrivão qua, | este
»nh«v:mc- (-mlcm ‘e’l]tn»
de Hinta dias, à BataRa da segun-
da pul:llç,uçxv, destê; anhúnció
em cumprimebto do art.º 696 e
seus $ do ,eodigo do processúá
civil; para: assistivera actedos os
temnos dó inventario. trphaná-
logico . a.que se procede .per
obito de Joaquina Farinha, vi-
uva, do, Mosteiro Cimêéiro,, fre-
guesia da Varzea, e em que é
‘cabeça de . Cazal,o irmão Ma-
uoel Farinha Matins, da. alh
dido logar; sém prejuíizo de an.
damente d’elle. &
1 Certã 9 de dezembro
1891. E
| O Escrivão do 4.º officia.,,
José dos Santos Coelho Godinho
Vuritiguei a exaetidlão?s
Alnieida Ferrandes
c
Fossidonio J. Branco

de k;

.l’r(-ccm mo

Fazendas brancas; de 1, ise-
da e algodão, naclonaes e cs-
trugelras. ;

Qunquliberlas, mludcmi ln-
toarla — e cordoarla, garrafões,
mercearla e louças é te.

Neste estabeleclmento . ven
desá-se dlversos generos.

ftuoa de SERPA PINT)S

Certãà e haixob

x)n«w os ‘)-;x«ux l« HOPOS a
)

2

tos

E
a0

1DA 64“4!.1. ll(]ll n

peln correm,
O NTS tonata de
coltegeisnado
um lido o

140
« quatorae Tndos
apathies, do de elegante,
.!X V’H’Ílfl’llª (;Í’! fllln, ”

7 meas

do/da genui escriptora. que te

TiA t
a llll’ll(‘*«*’lll d’este :xln’twím”rí HVJ’I) te

gem, o elevado de estvin.s o Durilado da pluase, senspre esrr

om , ensentnar alentaeas h

1edido preço de BOU atis: om
paginas de texfo. em que
contos, onde o fsiteisadmmida,
e poi iontro 6 pruiaor de

* ‘ t t
mas [n’m”:lvvn em T g”v a (]’v:m

dade de pedidos. psr parte dos; que Já cenhecem 0 nome uirea-

êm à edição, quasicesgoteada,

Komece todos os artigos
‘—«Ll(ulhh (l(, V]lml,

agnua a grandes, alturas. ,
Dão-se ºrm’ntdmontc tod.
MmoTOrAsS & mduwhmºâ,

N
tes preçõs, compreter ndem
te-se a mbl”em de, chumbo en

Aos prom’wlnl’“ª“

o PrºFnetªno d 29ta eªta)el
sua ultima vxagem Ro estrangei
tugal, do pó dezeimer

SEA ” as

à L’-!.:

Pulsometros, é bombas a vapor d’acção d.xcc

7 Bm
Tiraudo 11000 litros por hor:
4 L:4000)
EScA
s 4 2:T700: >

ustante e antecrustante: pye, tgues
már, un.n.dn ter de picar calde

Pcduln, á anetora em Regunengos ou aocedior Jonquim
illos na CERTA. FE
Mance ÀA Wtranõa
2O: S (l’_Uczm’í:n’u, 2
LISBOA í

LlU per tences U’U:l €

machinas

‘!mr.-l levar lições subru mmachinas

“ «.nnlllc-l— pu”‘s )ub( em :

f ,)(.JI W rs.

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p c AIIBO00 «
3 1 185000 « ‘

a’valvula de fSns
1 conta, aup:n&da.

deiras a Vapor :

aba de adequerir na
iro > ex3lÉs. v e vendr em Por-
eel
ns

u_ Leri

ceon-
por 1»1(‘( )

Tr:;;ll )

bilitar!
pumhªnhs

90:0008090,

reis, 1948 A|€
4508000 .reis. A ppro
2

2:0503000 reis.

vontos. *

wntos á H

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centena de
*,!f’i
centenm. de 63
Pa
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degefha, mneta, centéns, ou centená d

vEis,

& pequens
Enviana d

Em gradriod, í’ embro D-c l%

& NT ONISO- AN DA FONSECA
COM LGASAS Dm , AMBIO
LISBOA— Áua do- Arsenal,: D6,:D8, 60;,62 e:64”

t
ilhas e Africa a ha-

PORTO—Feira de &8. Bento, 33, 384 e 35
da o publico da mmml provincias

te,nos seus estabe Io(mwn’os e en” túasa dos seus corres-
, em tódog os pontos do paiz. na í

; GRANDE LOTERIA DO NAPAL:

Cs princinaes premios BRO em mood.x portuguem (ap]noXlmadamentc)

i.Primeiro,: Bic dd e ti QUO:D0DOSO00
‘S(iwin’h’v, rei Í 400:000000
Tourceiiro, rei .200:000/5000
Quarto, ‘réis. : 150:0000000
Quinto, reis.. « , L00:0005000 .
Segto, n ; DO:000F000..: “.

 

de/25:0008000 “reis,
– 10 de 10:000$000: 1eis, 42,de 8:000$06c
.W’l de ,90800t.’ reis, 394 centenas d
12 de 12:000800$’ teis, 2 de 10: 000.5’000 reis,
wUD re)s,.:â Llg ._ú., 005000 reis e 2 de
TOTAL: DOS PREMIOS 7:82811
PREQOS! SSTA

(,nm Inais os qngumtes plºnnm.

4 d i
) de n()();,ul)(x T S NGAA

de 8:0008$000 reis.

 

id

iinetes d Izoâouo reis; meios n uoaooo reis; deci-
inos a I2S!Nm reis,

_*77*_._.’ ‘ À

: (,nmpxu’ dos “prêmios da actual loteria com a do
. ianno findo de 1890 1 *
18 B0 To: 1.º jrenio, 450 contos,’ 2.º prvmlo. :360 ccntos

º’premíu,“ylh’l) e:mtosí 47º pãrunixiq? 135 wntos, d. premxo, 90

18912 Hão: 1. premio. 6OO“contos; 2.º prcmxo, 400 contos’
& premio, 20 U tontos; &º yluv.u, 150 contos, 5.º premio 100

: Eraceões, de 0() ÃOUO ‘);)100. 195700 (’00 480 240,
1)0 e 60 É Ln]iccgôm de DÔO numeros segludos. de GO;SU(NF
123000 1, G$060, e 33000 reis.º Centenas de’ 480,50()()
luv. 00,>( uuo.v 4.,5000 245000 12,5000 ê

Tanto as Ctentenas /contb as meias “centedas, * pela. eombln’tªm)
do plano, po: dem ter grande «quantidade de premlos, por sorte;o,
pm .uppmxm..«ç’m e por cehtenas*”= *

VA LIOSOS: BRINDES, em todas/as compras de cautelás ou
de 500 rós em diante, quanto maior.fôr a compra,
is inportante é o’ brindey comosse vês – s
“ L ” BRINDE ÃOS FREGUEZES”
la êsutélla,/ dezena, teia Cecentera, cou ” ccntena, tem
mavero ) deordem, uun(‘gandu uo.. breço de 600 reis até

dezenas

KR teis,
O een do nmnmmfull/ é feitano ôl.t 24, :em lógar pubhco
tenóia d“ ductomdáde.

l”l

DU”IO 1nnu(.d’atamentc entl er

ex 08 ) lXlª 5

Os britúdles es

S )

ol
: úortmais” ]mr serem pnºou em hbms’
« PERPENC
à u dezena de 600 rms, 100, l)ba.as, mufch
ou desena do d ,.3()() lle, _)()t) librass, cautela, ou déze:
4 camela, dezéna, ou meis
51 350 lºhm«v cautela, ou dezena
400 “Jibras; , l“ycn.y, meia (,eutçna, ou
006 reis, 4 ;) libras; dezena, meia cente-
centerna, de 123000 reis, 500 hbras’ dezena,
centena ou centena de 2 i—à’)i)() reis, :—)95 1)1’16;’
08000 reis, 5i )0
oii centena de 363000
ou centena de – GO%()U()
ou centena de 1203000

E
NAA

LSBOO eis,

ou

librasí degzena,:

600 – Hibyr

Merie conténa,

mMeia centena,
690 Hbresi mibia centena,
T0 libras; meia centena, ou centena de 240S000
, 800 fibras; meia cum na, ou centcn:_z. de 480:3000
reis; 1.000; ll])’l’ªª?’ 1 Á

O cambista/ Antóúio Igmmo da Y«mqecq satisfaz todos os pe-
didos na volta do umom, fm cartas registada”,’ sejam grindes
is sos;pedidos; 9M caso de extravio faz NOVA remessa,
los. – os .mnpmduws aslista. /. Acceita em” pagamentu

reis, sêllos, valles, lettras, ordens, notas. coupons. ou iqualquer ou
tro valide prompta liquidaçãos Aceeita novos agentes dando
b ts refermeras,- Pede &os Srs, Directores’ do córreio o não de-

ex e vules.

Morarema 1ondos Está habilitado a bem servir
n publico; Ccom um variadissimo sortimento e vonta pag.n os
umelhores premios dos seus antis, os e modernos fregueges. Pode-
vo pobhen que. não guarde ;-*u’ os’ ultimos dias em fazer os
edidos porque dorre’/o ríseb ‘ em não se poder habilitar
– Caleula-se um . grande, successo na loteri
actud, que temopor premio maior ‘

G00 LOOSEONO réis em Luza
j dos premios são cerca de
“ Pedidos aos .Ilubl—td

Antinio D MTIO D

senss p de 150 0008000 reis –
quatro mil contos de rui:

 

@@@ 1 @@@

 

ANT ANA A
‘ ) E I z Fzm E L Lz : m
Sociedade Arnonyma— Responsabilidarte Limetada
GAPITAL SOCIAL RS, 450:000:000— CAPITAL REALIZADO R2. 1?3:980:000
SÉDE-RUA DE LUIZ DE CAMUES 115-S8ANTO AMARO, 1 ISBOA
Adresse telegraphico = A N VAMA B O— Zelephone N.º 168

E 1E SD RS e me i j
F Ésta Empreza proprietaria dus officinas de construeções metalicas em Santo Amaro, en-
carrega-se de fabricar,Afundi, construwr e collocar, tanto em Lisboa e sens arredóres, como nas
provincias, ultramar, ilhas du noº rangeire, quaesquer obras de ferro, para construeções
civis, meckanicas ou maritimas. Acceita portanto enconeumendas para e tornecimento de traba- |
Thos em que predominem estes materiaes taes como: telhados, vigamentos, cnjml(zs, escadas
varandas, machinas a vapor e suas caldeiras, depositos pera agua, bombas, veios e ro-
2 as para transinssão, baress movides a vapor, estujfas de ferro « vidro, fogões, pontes
*para estradas e camnhos de fervo, canalisações, columnas, ete., ete.,
De túbagem de ferro fundido para canalização de aqua, gaz ou esgoto, tem sempre

om deposito grande quantidade das dimensões do mappa seguinte, bem como às peças de liga-
cecorrespondentes.| Diametro interno )/ Comprimente em zwetros| Diametro weterns |[[/Cumprimento em imétro

Pellegadasy Metros | — Tolal ‘i Util íi_llollegadus Metros Tótal [ U Í
| j | |E ol t o lnA
111[2 0,030 |’ 1,880 | ‘ 6 | 0750 3,100////3,000″|
52 0,050 | 1,000 | T OARDt S 100 Ric 000 |
1 2112[/:0,062 | 2750 | 1 p 1 0300123200 1] 3;000–1
s 0,075 | | | 10 |// 0250 | 38,100/| 3,000]|
4 0,100 | Í 112 170,300 1” 380 | 3,000

õ 0,125 | | 162 |[ 0,4004 | 81002 |:*3;000 K

a oc ni; s À

meEstes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se para as
dores pressões por encommienda especial; e serão envernizados quando 6 freguez o exija.
Para facilitar a estrega de pequenas encommerdas de fundição tem um dcposifo na, Rua
sd Vasco da Gama, 19 e 21, ao Aterro, telepgone, N.º 29, onde se encontratn :umostras, pa-
Te rqde grandes ornatos e em geral o necessario para construções civis, e onde se tomam
Ouaquer encommendas de fundição.
soda a correspondencia deve ser dirigida à.

EMPREZA INDUXIRIANL GRTUCUEZA
SESsnis InsriLISBDA)

Leopoldo Stapleaux

OS GOMPANHÉIROS DO

me ed ramatica: de grande sensação
Gradusção de Aeeusio Jatancs

ASSR RD d ZP ED a ii

A
D

Hsta Foix
A. P., FTRANÇO

Deposito de tabacos, vi-
ve es fanquerias fazendas
de là e séda, chapeos ferra-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cera, drogas, tintas

PUNHAL

Os companheiros da punhal», eserlptos pela vo.avel penna do romancis-
taeLa. Stapleaux, o segundo Punson do Terrail, um outro Alexantre Dumas
Pyo: e d’aquelles livros que desde o príncipio prendem o leitor qunto ex
tr .rdinariamente possivel, tão bem escripto esta e tautas são às scenas que
ap esenta da maiec sensa-ão.

“Os ,companheiros do punhal». e a obra: mais potente de Leopolda Sta-

à ete.
plheau.x. O svinpathieco áuctor de tantos roueantces que Portugal ainda desco- Agente
T hece
p s õ DA

Nu ca a sua imaginação audar e brilhante se vevelou tão eflicarmente ” l. y
sSOmMO”naA espantosa concepção d’iessa palpitânte histuria dos «Companheiros (.’Omj)ml]tla de bª[]”zº’ºs
do mnunhal» tão variada, Cão fertil em peripecias dramnadicas e que reve- Probidade
em um drama mvsterioso que nos commoss e captiva, É

Condições d’assignatura Empresa Litteraria
Publicar-se-ha em cadernetas semanaos de 5 folhas de 8 Fulminense

Ppaginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pele inodicissimo pre- |’
ço de DO réis.
Brinde a todos os assignantes —
SENHORAS— Um bonito annel.
CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks vara 1892,
ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças, ‘

Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova 1
=CERTA=

ou 100 cartões de visita com o nome.
A empreza dá 20 c. p. a quem se responsobilisar por 10

Toia dlobs assignaturas “ Í AGA
Pedidos a GUILHERME MELCHIADE d
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3e — J; s, GARV ÃL Hº
ETOUTO m Nest tabelevi to encontra*
h[;(‘hN I() Sll’ se u;ã s:-:isaxlntmíll’rli’::(:;u;;» de fazen»
E das brancas de algodão linho, e se-

Os fMivsicrios do Vovo

Espiendida edicão Aivstrada com 200 gracrnas

lheias, linho, so!! cudo, aço, fer-
ro, relogios americanos de mesa e
de parede, ditas com pezos e de pra-
ta para algibeira,_. rewolvers, espin-
gardas, lonças, vidros, camas de far-
ro e louca de cozinha em ferro esmal-
tado, ete, ete. ete.

Esta obra magistral do immottal romancista, Eugenio Sue,
appareceu agora em vdí«;ãn’ popalar à 60 réis c:ul_:« fasciculo
semanal; / Mustíiada com 200 maguificas gravuras intercaladas
no texto.

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

Nh. Mercearia, ferragens, quinqui-
| guros
Í

3 Em Lisboa — Um – fascituso semanal de 16 pagimas em ; 2 S RAGUIS.
teande, duas clumnas, pago no acto: da entrega, 60 rejs; nº

Rua Serpa Pinto
Í ==CERTA ==

avncia—fascicwos quinzenaes de 32 pagimas, adiantadiiner
130 reis.

. J
Agenta da Companhia de se-

TD E AEN aaac

META R j É D7
BENUÉDIDS DE ATRE

N

Viger do eabello de AYer,—[minpede que
9 eabello Se torne branco e restaura uo cenbello gri-
galho à sux vitwlidade formosura.

l’oiporal ‘de cereja de Ayer.— O remo-
dio mais seguro que ha para cura da tosse, bronchi-
te, asthma, ttibercalos e pulmonares.

Extfracto composto de Salsaparri-
a de Ayer, — Parva purificar o sangue, limpar
O corpo e’eutra radical das eserophul-s.

O remestio de Ayer contra as se-
. £õES — s intermitentes e biliosas.

TYodos & tenedios que ficam fndivados são altamente concentrados de ma-
eeira sahero barates, por qte um widro dura muito tempo.

Páíllalas catharticas & Ayer.— O melhor purgativo. suave-
7 inleiramente vegetal,

VE U U UAA

dtido Yhosahats de Corsford

Faz uma bebida deliciosa addicioé
nando-lhe apenas agua e assucar; &
‘m excellente substituto de limão; –
Daratissimo porque um frasco dure
RjVIto tempo.

Tambem é mnuito util no tratamento
‘de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia &
dór de cabeça. Preço por frasco 6
reis. € por duzia tem abatimento.—Os
representantes Eames Cassels &
, rua de Mousinho da Silveira, 25
Àl —Porto, dão as formulas ao
S surs, Facultativos que as requisitarem— — Frrros

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES pará

desinfectar casas e latrinas; é excellanite para tirar gordura ou nodoas dê rou-
pa, limpar su: , e curar féridas.

Vemwie-se em todas &s principaes pharmacias e drogarias.

Preço 240 reis.
& AY

A AVO, o romance mais betlo de EMILE RICHEBOURG,
para os seus capituloa apenas os seguintes titules:

«Orgulho», «Maldição», «Arrependimento e remorso,» «Expiaçãos
«A Avo» «Mie e Filha».

N’esta obra, commovedora ‘pelas peripecias extraordniarias que a fe–
vestem, quasi toda a aéção gira, om a dwração tremenda dos seculos, em :
torno dos tormentos d’uma fidalga em quem a soberba e orgulho da sua:
origem seffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem xpail tarde na so- –
lidão desconsolada e fria d’uma existencia despida dos carinhos que são a
meia vida dos velhos,

Mãe sem filli… avó sem neta… tal é a esmagadora synthese dos:
indescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo *
arrependimento e pelas lagrimas—lagrimas terriveis que farão vibra de:
enternedimento todos os leitores de curação.

Brinde aos àssignantes

Grande visa de Lishboa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
d’oiseaus. ltepresenta com fidelidade a magestosa praça do Commercio em «
todo o seu conjuneto, às ruas Augusta, do (furo, e da Frata, a Praça de D
Pedro IVY, o thenaro de D. Maria 5 Castello de S. Jorge,as ruinas do Carmo »
ele. Mede em estenção 712 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais-:
perfeita viste de Lisboa, que até hoje tem ‘apparecido,

Condições da assignatura ó

Cada caderneta semanal de 48 paginas € tuma estampa 30 reêis, pagos no »
aclo da entrega. / À
unsd-se na em preza edictora Belem & C.r—Rua da
n.º 2=-Lisboa.

S TEFZ DIOSNUEJEINBDS
POR
‘ALEXANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
7ICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOL

CONDIÇUES DA ASSIGNATURA |
1.º—0S TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a far

ciculos semanaes,os quaes serão levados gratullamente a . cas,

deveriater

PausupC

dos srs. asslgnates nas terras em que houver distribuçção orges:
nisada.

mnato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravu;
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alem.
disso multas gravuras Interealadas no texto.

3. — O preço do cada fascleulo, não obstante a grande
quantidade de materla, a nltidez da Impressão, e o sacrifielo,
feito para consegulr excellentes graviras e magnlficos chromos,,

»

é apenas de 100 rels, pagos no acto da entrega.

4.º—Puara as provinclas, ilhas e possessões ultramarif
nas, as remessas são francas de porte.

5.º*— As pessoas, que desejarem assignar nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empreza a
importancia adiantada de 5 fasciculos. $

; Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de AÀ. À paS MvaLogo—Rua dos s, 1— LISBÕOA. Retrozeiro

2,º—Cada fascleulo consta de 4 folhas de 8 paglnas, fort