Certaginense nº111 03-12-1891
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Q
J 3N
JOAQU
TTNA
TA-FEIRA 3 de dezembrode
M
DIRECTOR
1891
Editor
Numero LL
responsavel
2ttonio Dires Franco
MARTINS GRILLO
ASSIGNATURAS |
NS
Anno. . . 1200-=Semestre. .
300— Numero avalso. . .40-= Bragil,iânno.. .B$000
Africa, anno….23000. Fóra da Certã acrésce a
despeza da cobrança.
FVoda a correspondeneia, dirigida á redacção. Í
=Trimestre. :. !
Os originaes recebidos não se devolvem.
CERTÃ
Do sr. Idylio Leopoldo
de Magalhães Moura,rrece-
bemos a carta que abaixo
transcrevemos, — retirando
para esse fim o artivo de
tundo, pela falta de espaço
com que luctamos.
*
; .
Sr. Redactor do Certa-
ginense.
Peçoa V. a fineza, de
fazer publicar no seu
tão lido, quanto acreditado
Jornal, oque em seguida
passo a expor. No Kcho do
Alemtejo, papelorio que se
publica em Gavião; um tal
Cesar de Magualhães, assa-
ca as maiores infamins, so-
bre o sr. Homem Christo,
vomitando sandices e des-
pejando toda a sua prosa
rafeira eimmunda, n’aquel-
la sentina da imprensa;
Qquerendo assim sujar aquel-
le senhor, que se .não po-
de medir pela bitola dos
mMalandros, que nos salhem
o caminho, arvorados em
limpa pennas de redacções.
Não é nogso proposito res-
Pondermos a este especeula-
dor, mas sim amarral-o ao
Pelourinho da praça publi-
Ca, vergustando-o na lom-
buira, para que lhesivva de
ensinamento, para de futu-
rO Ser mais cauteloso e pruidente. Us leitores natural-
Mente não conhecam aquel-
le Jagodes, que se: oceulta
sobre o psendonvmo de
Cesar. de Magalhães; pois
vou faser-lhes a apresenta-
ção d’este insignificante, tal
qual elle é: À
oA sargento de dif-
fffl’entes corpos da provin-
&ia, e escrevinhou para o
Jornal o Sargento, orgão da
<lasse que o titulo repre-
Senta, aonde aquelle pulha
* outros da mesma força,
&Stiveram incensando o sr.
Dantas Baracho a fim .de
lhes arranjar umas coisas
que elles almejavam.
Como nada conseguissem
os vampiros debandaram e
cada um foi para seu lado,
em precura de melhor sór-
te. Foi com gente d’esta laia,
que se fez/a revolução. de
31 de janeiro, onde estes
ambiciosos queriam con-
quistar o galão de ofíicial,
desvirtuando completamen-
te este movimento. Mas va-
mos ao malandrim em ques-
tão, que se chama Augusto
Cesar T’aveira.
Você sabe-me dizer a
quem foio sargento, que
n’uma epocha d’iinstrucção
em Maira, o 2.º. sargento
de caçadores 2, : Sequeira,
offereceu com um copo na
cara, em pleno. .refeitorio?
Parece-no.s que nos não en-
SAnamos. e que É omesmo
fantarrão, —que diz espe-
tar wm floreta nas tripas do
sr. Homem Uhristo.
Se sahivios estacada
em defeza dW’aquelle cava-
lheiio é porque fômos seu
companheiro — d’armas, e
servimos muito tempo no-
regimento a que aquelle
senhor perter:ceu; portanto
conhecemos , em aquelle
caracter puro, é honesto,
d’uma honradexz e probida-
de inquehbranta 7el.. E um
official valente, disciplina-
dor,, intelligentissimo — e
d’uma energia e actividade
pasmosa. Coma . jornalista
a&já foi classificado, por: um
distincto escriptor —“militar,
como é prineiro dlo parti-
do republicano.
Não “respondemos ha
mais tempo ão Jagodes Ce-
sar de Magalhães, porque
só agora nos chegou á mão
o alludido pasquim, .e fa-
zemol-o agora. com estas
poucas palavras, porque
pouca ou nenhuma é à im-
portancia que se deve dar
a este aventureiro insidio-
so.
Pela inserç:
oxd
Soth
TSn eaaa TÊ an TE o Sm
Redacção, Administração e Iripographia
Travessa Pires, n.º* 1 e 2=Becco da Imprensa. n.º2
CERTA
nhas fica-lhe m.º “obrig”,
aúem é com toda à Cunsi-
de
De V.etá
fdyllio Leonpoldo de Maça-
lhães Maura.
ºa AA ENMBPN
DR. FREIRE THEMUDO
Com a maior satisfação
e verdadeiro jubilo, trans-
crevemos —“do acreditado
jornal do Porto, O Priméi-
ro de Janéiro, de 24 de
novembro ultimo, o delica-
dissimo agradecimento que
o sr. dr. José Fortunato da
Silveira Freire ‘Themudo e
Vera;ex-juiz de direito ‘esta
comarea e actual na
Penafiel, publicou:
de
pto o grato dever-de apresen-
tar aos habitantes da Cemtã os
protestos do meu reconheti:
mento pelas attenções e cónsi.
derações que me dispensaram,
em quanto ali resid. Aos bons
amigos que deixei n’aquella
terra tão hospitaleira, tão boa,
e to mal apreciada pará os que
à não conhecem, envio um sau
dosissimo abraço, e offereço o
nada que valho na minha nova
Ccomarca.
Penafiel, 23 de novembro de
1891.
Josê Fortunato Freire The
mudo.» N’estes poucos periodos,
duma singelesa encantado-
ra, bem se revela a simpli-
cidade da alma bondosa de
suazex.e va.gentilesa d’a-
quelle espirito que, no con-
vivio intimo, quando Jan-
çadas para longe todas as
preoceupações de seu e
pinhose e altissimo cargo,
sempre seintillante, fazia »
admiração e as delicias
d’aquelles que tinham a
ventura de com elle privar.
“””Trabalhador infatigavel,
intelligzenctia viva e clara,
espirito lucido e sagaz,
bondade iInexcidivel, cara-
ceter d’uma austeridade ,
honradez e rectidão . pouco
vulgares, ‘não. podia sua: ex.*º com todos éestes bri-t
lhantes predicados deixar de
a Independente —
«Ão chegar a Penafiel, eum”
20 p. C.
adquirir a estima geral dos
habitantes da comarca, e o
que é mais de admirar, até
dos proprios delinquentes,
à quem dava toda a latitude
1 defeza, applicando-lhe,
porem, e rigor da lei, . com
um tacto tal que bem esta-
va o castigo em harmonia
com o dilicto praticado.
É súa ex.º um dos indi-
viduos que mais justiça tem
feito .aos habitantes d’esta
terra, como diz. «tam mal
apreciada para os que a não
conhecem»:; ese .a gratidão
quêe sua ex.* revela, pela
forma porque . aqui foi tra-
etado, é mais uma das.ma-
nifestações do seu eleva-
dissimo módo de sentir, é
todavia certo que, em nós,
serárr àvel a grata é
Su emº:
O Certaginense, em nome
dos habitfantes (desta co-
Mareã,: SAA dl Ereire
Themudo e envia os para-
bens aos, da comarcea de
Penafiel,, por terem como
juiz um dos caracteres ma-
is dignos da mazistratura
Portugueza,
TA SNTAA
ARREMATAÇÃO
Conforme o edital que
vimos:nho respeetivo Joceal,
estava para haver, no do-
npungo passado, uma arve-
matação da propriedade im-
mobiliaria, sem que tivesse
side entregue na udminis-
tração d’este jornal o com-
petente annuncio, para ser
publicado; como determina
e 6 expresso no $ 1.º do
artio 842 do Codigo do
processo civil. Sem offensa
para ninguens, . exigimos o
cumprimento da lei, e que
se dê a Deus o que é de
Deus, e a Cesar o que é
de Cesar.
e casos destes ou iden-
ticos se rcpetif(:m, tratare-
mos então mais largamente
do assumpto.
Por hoje nada mais di-
rFeImosS.
PUBLICAÇÕES
No corpo do jornal, cada linha ou espaço de fi-
nha…80 reis=zAnnuncios, cada linha eu espaçao
de linha, 40 reis Repetições, cada linha’ ou espaço
de linha 20 reis. Annuncios permanentes, preço con-
vencional. O srs assignantes teem o abatimente de
Ebromos
Diz o Diario Illustrado:
E’ este o titulo de uma
delicada collecção de con=-
tos, elegantemente escri-
ptós, devidos á penna da
sr.º D. Magdalena Martins
de Carvalho.
O novo livro é à estreia
litteraria d’esta — senhora,
estreia – auspiciosa, tanto
mais que a auctora está no
viço da mocidade, no desa-
brochar da intelligencia, e
tem ante si um largo e ri-
sonho futuro.
Ássim lh’o vaticinamos.
tEA E EE
Acnba de morrer em Vien-
na a ultima pessoa que usa-
va do applellido illustre de
Veethoven.
fra madame Carolina
von Becthoven, mulher de
Carl von Beethoven, sobri-
inho do compositor e que
tantos desgostos deu a seu
tio.
Carl von Beethoven
morreu en Vianna em 1858
À sua viuva tinha 84 an-
nos e,vivia de uma peque-
na pensão: que lhe. davam
as suas duas filhas casadas.
Gazetilhas
Olhando attentamente,
Leitor, p’r’as bandas «<di Jlás
Vemos logo o que é preciso
Fazer nas bandas «di cá».
AÀs cousas correm por forma,
Na região brazileira,
Que ninguem s’entende já,
Tudo é wma inferneira.
E porisso é qu’eu digo
Que entre nôs é mui fpreciso
Ter não só muito dinheiro,
Mas tunbem muito juizo.
Porque assim tudo, leitor,
Correndo pacatamente,
Em vez de retrogradar
Com certeza vae p’ra frente.
E até (quem o diria!)
Facecias e: gnzetilhas
Egualmente hão de correr
Tambem àás mil maravilhas,
Asmodeu, mil maravilhas,
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E MBAA
PIMPAROT
o ta aal een aaA
s N
FE
Com’a episg
mos abiir mi
nussa folha, onde Sérão tracta-
dos de prefêrencia 05 nssump-
“tos locaea; séccão devida À peo-
na dun anHonymo, que nos
diz/ será pontual, «sinda que um
“bocadinho’«rmeá lingua»r.
Agradeécendo-lhe a ‘collabo-
ração, damos já bhoje publicida-
de : no seu primeiro artigo.
* =
OS OLHEROS
“Revolta o espirito publico n
forma como estão sendo feites
as economias pelo miisterio
das obras públicas.
O ministro, aliás habil e in-
tilligentissimo, animado, é ver-
dade, das melhores intensõe
senta-se á sua “carteira, e ali,
empunhando o facalhão das
econumias mesquinhas, corta
«cerce» nos pingues órdenados,
nos pequenos burocratas.
Da bateria destacada n’esta
villa sob:-o commando do nosso
amigo o conductor Cabral, fa-
ziam . parte tres olkeiros, que
se não eram emprégados dis-
tinctos, prestavam comtudo tão
“*bons serviços come muitos nu-
tros de suverior cathegoria.
Ha mezes, passa por aqui
um fiosinho do tal «facalhão»,
e, rás, prega com o olheiro
Samuel no meio da rus; tira o
pão a um empregado com mais
de eito annos de serviço, sem
mais tente unuem guarte. Foi
uma injustiça, por não lhe cha-
marmos outra cousa, mas vin.
gou, e hoje ninguem se lembra
de tal, alem da victima.
Era d’nma vez tres: foi-se
um, ficaram dois. Ficaram, e
cóntinuaram na sua faina de
serviços, julgando-se livres do
temivel facalhão, que por aqui
passou deixando-os illezos.
Não quiz porem o sr. Eran-
<co Castello Branco que os dois
que ficaram entoassem por
muito témpo «hossanas» em
gloria de s. ex.º.
Veio ha pouco ao districto
de Castello Branco, e lembra-
se novamente d’elle como foco
de economias. Corre pressoroso
a Lisboa para acompanhar Suas
Magestades &o Porto, é, ao
í passar
Terreivo do Pac
as esscadas dorsen
soBe Ppr
mintstrio, dirise-se ao sc
de cor
to sobre o «fagalhão», “empn-
nha-v e catrapuúz, dá com “elie
nos “empregades: do ‘seu distri-
cto natal.
Nofianejo da terrivel arma
das economias, passa com uma
parte d’elle em cheiono Con-
celho da Certã, e eis que lan-
ça por terva com os dois olhei-
ros que resfavam, eis que dei-
xa mais duas famalias sem pão,
dmais dois empregades sem po-
sição social.
Uma destas demissões, es-
pecialmente, revoltante, e
é
mostra bem alto o «leance, a
reriedade das economias. Re-
ferimo”nos so ollieiro Cardoso
que no desempenho de seu
cargo foi colhido por uma pe-
dra —que o fimpossibilitou de
lançar hoje mão d’outro modo
de vida, visto que não pode
andar sem o auxilio duma
moleta. Isto não .0 impedia de
ser bom empregado, mas inki-1
beo de empregar – a sua activi-
dade n’outro mister.
E é a um homem n’estas con-
dieções que se dá a demi
Mesquinhas economias, reles
expedientes para eqoillorar a
nau do cestado, perichlitante,
abatida, à dois passos de ban-
carrota, pelos desmandos, pe-
los desvarios dos governos de
ha muitos annos.
Reles expedientes, mesgu-
nhas economias, porque não
são os ordenados dos olheiros
que vão salvar a nação, que
vão equilibrar as finanças.
Reles e muito reles expo
dientes, mesquinhas e muito
mesquirhas economias, porque,
ao passo que se demittem
alheiros com insignificantes or-
denados, manda-se 0.ar. Emys-
dio Navarro & Paris, fazendo de
ministro d’uma nação rica e po-
derosa, dando-se-lhe 40 contos
para installação e uma casa
que custa ao thesouro a — ba-
gatella de 32 contos de réis de
renda, annualmente; quantia
precisa para pagar a 245 0-
Iheiros, para conservar o pão
245 famílias!
E dão como pretesto para as
demissões, a necessidade de
cconomias para salvar a uaçãodo enormissimo cataclisma de;
bancarrota !
1. “Parece escarnecer !
AÀ nação precisa é verdade
de econdínias para se salvar
mas os governos transactos de-
viam prever o estado acttal,
não nomeando empregados n
torto e a direito, para agora
sarem .postos no meio da rua,
como o actual ministerio deviá
lançar mão d’outro expediente
para as economias.
À nação precisa ou não de
equilibrar o orçamento, para ter
garantida a sãa aatonomia?
DPrecisa,
Pois bem- O meio moral e
equitativo de fazer economias,
era redazir proporcialmente os
ordenados de todos os empre-
gados, desde osaltos funceio-
narios, até uos simples amanu-
enses, era acabar com as com-
misões e passeatas dos afilhados,
com tóda a sorte de abusos que
abundam por tedos os secreta-
rTias, e núnca tirar o pão aos
pequenos.
Infeliz paiz, onde a barriga
d’uns é tão grande, e de outros
pode prescindir do pão quoti-
diano.
No entanto exultemos de
A : o
“dalegria, porque com a demissão
dos pequeninos as fina nças
equilibram-se, a nau do estado
passa a nevegar sobre um mar
de rosas e 0s grandes podem
continmar a lecupletar-se!
Um futaro muito proximo
mostrará aos políticos 05 seus
erros, e então adeus Portugal!
No entanto todos dizemn: dei-
Xem gyrar o marfiim, e nós
acrescentamos—até breve. N.
REGRESSO
Já regressou a csta vil-
Ta, onde vem residir, a
ex. º srº D, Clementina
Relvas.
Cumprimentamos &. ex.º
stimamos deverás que a
sSua permanencia n’esta vil-
la seja bem longa, porque
s. ex.* vem decerto dár ani-
mação 4 teria, e a Sua al-
ma nobre e generosa fará
abrir mais umaá porta es-
moler aos” pobres desta
villa.
E REPENTINA
Quando se dirígia do
Mexial da Carreita para
esta villa, e no sitio da Se-
nhora dos Remedios, mor-
reu repentinamente, és no-
ve horas da noite de do-
mingo, uma pobre mulher
d’esta villa que deixa viu-
vo, e Elhos menores de 10
annos.
VIZETA
Está de vizita, n’esta vil-
la, a ex.”* sr.º-D. Adelaide
Pedroso, da Matta.
2 a S
FALLECIMENTO
Falleceu na sua casa nas
Relvas, uma tia de sr. dr.
Fraticiseo Bnrata Nogueira
Relvas, meretissimo admi-
nhistrador do Concelho d’O-
leiros.
Enviamos os nossos pe-
LAIDOS A S. EX.”
ESTADA
” Esteve nesta villa, nó
dia primeiro do corrente, o
nósso estimavel assienante
David Matheus Pinheiro,
d’Oleiros.
DOENÇAS
Y /
Tem estado incommoda-
do de saude o sr. Joaquim
Maria das Neves.
es
Tambem está incommo-
dado 6 menino Ivo, filho
do &r. Joaquim Pedrozo
Barata dos Reis.
Promptas melhoras.
eAA =”
AO PUBLICO
Manoel Arnaáuth, estabeleci-
do que foi na Praças Nova, par-
tecipi a todos os seus fregue:
zes que mudou para a Praça
do Municipio, ná antiga loja
Tavares & Filhos, à esquinã da
rua Nova e Serpa Pinto.
T ES
Siiteraiuca
miim o
(VeRSÃO DE FRANGEZ)
— Pruz! tru
A
é?
=—Quem
— Abra!
— A estas horas? o se-
nhor não está em seu juizo.
Vou-me deitar, acabo de
tirar sobre o fauteuil o meu
espartilho de seda bordado
a peluche côr de rosa, e já
descálcei úma das meias
de seda preta.
— Deixe-me tirar a ou-
tra.
—Impertinente!
êmbora.
— Amo-a.
— RGostava muitissimo
que me não amasse.
— Estou prompto a mor=
rer por si.
— Não me importa que
Viva ou moira por mim.
=—Sou rapaz.
— ingenuo. Retire-se.
—Eu sou bom.
— E ispertinente. Reti-
re-se, já lh’o disse, —
—Eu sou rico.
— E tolo. Retire-se, re-
pito, ou então vejo-me obri-
gada a chamar a policia.
— Eu sou oamante da
sua amiga Clementina.
—Oh! isso agora é ou-
tra coisa; porque mo não .
disse há mais tempo? — res-
pondeu a rapariga abrin-
do-lhe a porta.
Catulle Mendés
=l ENCIAGESO W Dn — ac
JOÃO CHAGAS
O sr. ministro da mari-
nha recebeu um telegram-
ma de Mossamedes parti-
cipando-lhe que João Cha-
gas fugira a bordo de um
navio de vela para o Gabão
Ppossessão franceza na Afri-
ca Occeidental.
Vá-se
£Solhetem
O BANDIDO
Primeira parte
O parsicidio
t
Uma pagina de Ponsen
(Continuado do numero 1190)
Para lêvar de seguida o 6o
da nossa historia preci
retrocéder muitos annos.
que vamos fn:cer, se n leitor
quizer ter a paciencia de nos
acompanhar. x
ano
Um quadro de angustia
80 coração d vina
mulher fel contém
uma faisea do fogo
celeste, que está e-
clipsada durante o
grande dia da pros-
peridade, mas que
brilha e resplandece
com todo oseu es-
nmalte na sombria noi-
te da desgraça.»
Washington.
Fstamos t10 &noo de
em uma
ES
noite de novembro.
As ruas. da NSert& acham-se
yuast intransituveis pela cceu-
mulação da neve.
São enze . hovas, e nem um
transennte. A’queile tempo tu-
lo veponsava – das tadigas quo-
tidianas. AÀA villa oíferceela o as-
pecto de uma rvasta e sombria
necropole. . Os telhádos alveja-
vam ecomo um larigo estendal
de leações.
N’tma
€
pequena e turtuos:
travessa favia eUtão tsa
nha abarracada, velha, de apa-
reneja missravel.
Dentro, quatro acanhados
compartimentos que, & despeito
do asseio e limpesa que se ob-
servava, hem por isãso conse-
guiam occultar que passara por
ali a mão destruidora do tem-
po. Paredes esburacadas e es-
boroando-se exigiam impetiosa-
mente que o camartello as de-
meolisse, para darem lugar á
construéção de um edificio com
as condições hygienicas que o
progresso e à sciencia prescre-
viam.
Na pobre casinha umx Can-
deia enjo eslabão estava crava to
na parede, lançava uma luz
baça e tremula. Meia duzia de
brazas era o que restava da fo-
gueira: Junto d’ellas uma sesho:
ra que denunciava no seu todo
o eunho indevel de um largo sef-
trimento. Devia ter sído formo-
sa: Revelavam=-no as linhas eor-
rectas, perfeitas, da sua pliysio-
nomia angustiada, não obstante
asi rugas precoces que já se
pronunciavam evidentemente.
Alguns cabellos brancos come-
çavam a notar-se n’aquella ca:-
beçª ql]e pur,.el’u Outl’,l)l’l ser-
vir de modelo à um pintor ge-
nial.
Defronte, estava sentado um
mancebo que teria quândo múi-
to dezoito primaveruas:
Era o que se chama um ra-
paz perfeito—bella é poetica
figura de rapaz, diria Carrett
—typo elegante dos mais cor-
rectos, não obstante a singeleza
do seu trajo. Cabellos loiros,
testa espaçosa e bem formada,
ntariz ligeixamente aquilino, boe-
ca proporcionada–eis em sin-
gelos traços uma pallida idéia
da physienomia do meu perso-
nagem. Não excedia a estatu-
ta ovdinaria.
Sentado n’uma velha cadei-
ra, sobre as costas da qual re-
clinava à cabaça, dormmia cem
aquelle déscwido tão proprio de
tinha uma ligeira pallidez que
denotava à um ebservador mº
nucioso . algumas privações na
alimentação.
À mãe olhava-o de qunndº_
em quando com aquella ternu”
ra que só as boas mães sabema
mostrar. À’s vezes assomavam”
lhe duas lagrimas que deslisão
vam tristes por aquellas faceº
pallidas , emmurchecidas peº
soffrimento.
—Meu filho, querido filho
da minha almal… — murmu”*
va com voz abafada.
E oceultava o rosto ent
mãos, estrangulava os soluços
na garganta ficando-se largo
tempo n esta dolorosa cnnten.ªªf’
de espirito, em que não brilhã
um tenue raio de esperançã:
Situação terrivel.
Quem à não experinmten
ainda? ,
re as
tou
(Continúa).
similhantes idades. O seu rosto
Abilio David
@@@ 1 @@@
EFDITAL
ommissão
amento d este Conce-
&
L
tho:
Faz saber, e sempenho,
do artiio DOd.º da Lei de 12 de
Setenmibro de 1857:
ee
Que o sorteamento dos man-
cebos ‘réecenseádos para o rei
crutamento dob excraito do pre-
sente anno hade ter logar em
sessão pública nos Paços do
Concelho no dia 17 do -proxt-
mo mez de Dezembro pelas 9
horas da marhã.
ds
Que o sorteamento será feito
por tregiezias, devendo a elle
assistir o8 Reverendos Parochos
e os Srs. Regedores das Fre-
guezias d’este Concelho.
S
Que pelo presente Edital f-
cam avisados todos Os mance-
bos julgados aptos pela Junta
e bem assim 08 quê se não ti-
verem apresentado á inspecção,
para virem tirar a sua sorte no
dia designado, podendo tambem
fazel-o por intervenção de seu
pae, tutor, procurador, ou qual-
quer outra pessca que o repre-
sente, legalmente auctorisado.
E para conhecimento de to-
dos se passou o presente edital
quê, nos: termos do citado —ar-
tigo, será afixado em todas as
Freguezias do Concelho, lido
pelo Reverendo parocho na oc-
casião de missa conventual, e
publicado no jornal d’esta loea-
lidade.
,, Certã 26 de novembro de
1891. ;
o Presidente
Tvo “Pedroso Baratta dos
eEDITAL
À CAMARA Muhticipal d’es-
te Concelhbo—Feaz saber que
por espaço de quinse dias, a
contar da presente data, esta-
rá patente na secretaria da
Camara o lançamento do impos-
tô directo municipal sobre os
rendimentos, em que não inei-
dem as contribuições do Esta-
o, é que durante o Tesmio
prazo podem ‘ ser apresentadas
quaesquer reclainações GContre
o mesmo. O que se faz pnblico
para eonhecimento dos interes-
dos.
* Certã, 24 de novembro e
1891.
: O Presidente,
Ivo Pedioso Baratta dos Reis;
— AVISO
MONTE-PIO
Prêvineêm-se os socios
que”se údchem em divida
para com 6 Monte=pio Ver-
taginense da Ráinha Santa
Izabel, de: que devem li-
quidar os seus debitos até
á diãa 10 de dezembro,
– afim de se ultimarem às coji-
tás da actual gerencia, sob
à pena dê expulsão de que
trata o art. 37 dos. e
tutos.
Certã, 25 de novembro
de 1891.
O Thesoureiro,
Lum
, Fossidonio Joaquim Brancg
dô reeru-i,
dda “publ
tii
Preços mutito Dbaixos
É
(Primeira . publicaç
ELO Juizo de Di
1to
as, d 1%, se-
dn Comarea da.Certã, elda en Nohtaes é
artorio E.º pffício, a car-|trngei
go do escrivão que . este Quinquilverias, miudes
subscreve, correm editos kton
de trinta dias, a contur da segun-
icação d’este! ánnun
€ enrdoaria, ga
me a ‘ e lonças e te
Neste estabelecimento ven
cio
em cumprimento e para 03 eflei-| dem-se diversos generos,
io do artigzo 696 e gens $$ do
S o do Pruceirso Civil, “ei- 2ón de S2ERPA PENTO
taúido para todos és termos do A
inventario orphanologico a que Certê 4
se procede por. obito de Josêl —m dd —URAEo
Nunes “Ceregeira, morador – que S
foi ha Calvaria, freguezia de Q, UÚUS’A
Sernzehe, todos os infe idos
credores e Jlegatorios incertos de Gramrraticã Portugucta
e desconhecidos, eu residentes
fora da Goxmarca, sem prefitizo
do andamento do alludide in-
ventario.
pDOor
Abilio David
Certã, 26 de novêmbro e
de 1891.
O Escrivão do 4.º officio
Fernamio Mendes
(Professores d ensino lime)
José dos Santos Coelho Geó-| * : :
dinho
Verifiquei a exactidão
Obra ridigida em harmo-
hia comMm, os programmas
N dos iycêns édos candidatos
Alineida Fernandes SS A
ST i ac magistério elementar e
complementar nas escolas
%Á normaes.
á E — 5
LORD BYRON,
ES Com tma cartáa—prefá.
EMILIO CASTELAR. |ció do $r. João de Deus.
VERSÃO Di:
AAA o
A o o : SNS
. rí;’:ªijàf;_l:rª 2 volume brochado 400
Com . os retratos de timilio Cas- réis, cartonado 500 réis
telar e de Lord Byron.
Ewel pr. TOC P
A’ Livraria ==Cruz – Conti-
nho— Editora. Rua dos Cal-
deireinos. 18 e 20-—- Porto.
NA CERTÃ 4 venda em
casa do sr. Manoel Joaquimi
. Nunes.
3 ssA
SNA
SBCONTOS POREs
ugdaleua S 82 Carbalho
srtias
PRBEÇO 500 REJS
ssão Westé apreciavel Xivro de cor”
Está conchúda a imp’
tos, ónde os nossos leitores podem encontrar algumas horas de
agradabeliissima leitura, pelo nodico preço de 300 keis om 820
pelo correéio. :
Gm
O livro consta de — 140 Pagimas de tekto, em que estão
colleceivnádos quaterze Jindos cohtos, ohde n leitol’ stiinira,/ por
um lado o symmpathics do idéal, e por outro 0 primor de linguá
gem, o elevado de estylo, o butilado da phiase, sómpre corrceti
e elegante.
À vêrdade dó que afiançâmos próvã-o em jiatte a qui
dade de pedidos, por parte dos que já conhecem o nome lrurea
do da gentil escriptora, que teem a edição quasi esgotada.
Pedidos á auctora em Regu-ogrosy o u0 editos Joaquint
Martins Grillo, na CERTA,
Wianole
BEW
ú
s
97
20, Tiúa d’Alcantara, 271
Fornece túdos us artigos «de ” perteuces/ para — machinas. E
ealdewas de vajor. : S
Pulsometros e bombás & vapor d’acção directa para leva
q çs om .
TATER , ;
‘ LOTERIA DO NÁTAL
) , 24 de dezembro de 1891
ADBONTO ACANAÇEO BASEONSTCA
“COM CASÃS DE CAMBIO
LISBOA— Ria do ‘Arsenal, 56, 58, 60, 62 e G4
PORTO—Yeira de 5, Bento, 83, 384 e 35
vida, o ),whlíco. da eapital, provincias, ilhas.e Africa a bha-
nos seus estabelecimentos e em casa dos seus corres-
:s, em ftodos,os. montos do Ppaiz, na.
SE
bil GRANDE, LOTERIA DO NATAL
incipaes prendos são em moeda portuguesa (approXimadamente)
PÓA S «. – 600:0008000
ull(í, TE EE s . 4()0.’0005000
POPCGIrOS. TÓA dufRo M e N pea FSNA 200:0008000
Quh ETA AAA A o o 1 > F50:0000000
Quinto, r
« — 100:0003000 ;
S : : «= — ;590:0008000 í
‘m muais os seguintes premii de 23:0008000 rei Ã
100. 5 de 16:0008000 reis. 19 de 10;:000$000 neis, ;ªlífe É:O%%sã)ls
1:978 de 4505000 reis, 5:199 de 90$00U reis, 504 . .centenas dg.
4505000 1ejs. ApproXimações: 2 de 12:000$00g reis, 2 de 10:000$000 reis,
2. de 8:0008000 reis. -2 de 60805000 reis, 2 de. 4:0008000..reis.e 2 de
2:0503000 rus. & . : :
TOTAL DOS PREMIOS 7:829211
RREGONAA S
Bilheites à 1IZOSOCUO reis; meics à COSCOOO reis á
Ó% m 133000 reix. in ooto
Ls
Comparáção dos. premios da. actual loteria com à do
anno findo de 1890
1890 1.º premio, 450 contos, 2.º premióo; 360 contos;
3.º premio, 180 eontos; 4.º premio, 135 eontos, 5.º premio, 96
Eoi
31 0: 1.º Premio, 000 contos; 2.º premio, 400 contos-
8.º premioy 200 contos; 4.º premio, 150 contos, 5.º premio 100
Contos. õ :
Pracções de 4$800, B3000, 23400, 14200, 600, 480, 240
20, é 60 reis. Coilecções de 50 numeros seguidos, de B,O#OOO;’
SOGO, 128000, 68000, e 33000 reis. . Centenas de 4803000
2408000, 1205000, GOS000, 485000, 245000, 124000 à
GÉUDO veis. R E
Tauto nº contenas como às meiás centenas, pela ecmbinação
do plano, podem ter grunde quantidade de premios, por sorteio
e D
or centenas”
JES em todas as compras de cautelas ou
dezenas de em diante, quanto maior fôr a
1hais inportaute é 0 brinie, Cóho se vê:
: BRINDKE 408 FREGUEZES ;
Cadá enur dezena, Meia centena, oli, centena, tem
um nuwwero de ordem, . censegando no “preço de 600. reis até
4805000 ver, &
O sortelo o nmumeró Fiiz é feito no dia 24, em logar publico,
com a assistencia da anetoridade. Serão immediatamente entre-
vues oº BRINDES EM OURO! : h :
Os brindes esse tiho valeu, mais por sérem pagos em libras!
; PERTENCE ;
Cautéliáa, ou dezent de 600 reis, 100 libras;
ou dezená de 13%)U reis, 200 libras; cautela, ou deze-
na de 23400 reis, 300 librus; cámtela, dézena, ou meia
centéna de 38000 xreis, 330 libras; cáutela;. ou dezena
de 438080 reis, 450 Nbras: dézenã, meia centfena, om
centena de (‘“*íQU(.),“’“’ _—LD(? hl.n_ah, dezena, meia. cente-
na, ou centeiia de 123000 reis, 500 jibrás; dezena,
méia centena ou centena de 243000 reis, 525 libras;
dezena, meija centena; ou.centena de 363000 reis, 550
libras;. dezena. ineia centená, ou centena de 368000
mela centena, ou centena de 60800n
Mi centerna, ou centena de 12083000
) Hibras; meia centena, ou centena de 2408000,
) libras; meia centena; ouú centena de 4803000
JOO libras!
1 AÁntonio rgn
6 Ccorreio, el
Por approxiniaçã
VALTOSOS BR
TEIS
compra,
HNa
cautela,
d«
veis, 64
su(
da Fonseca satisfaz todos os pe-
; cartas registada-s, sejam grandes
pedidos; em caso dêe extravio faz nova remessa.
os compradores a lista. Acceita em pagamento
H
1
RE Invia Dão
MOTOrAS &
todás as indieações sokre machinds
t:»amsmª« simplos paré pocos
Tiraudo 1:000 litros por hora 78000 vs:
* 1:400 » » » / 9800) »
d S DDOO AA aa eaaa B A SU x
« TT0 2S » » 18500 «
te-se a tubagem de chumbo em cônta separada. ;
Aos propl’íeínª’“ª_-” dê.(-laid(‘-h’as a Yanor
D proprietario d 36te estabelecimento acaba de adeguerir na
Ê . ix tá ê *
sua ultima viagem ào estrangeifo > exsivziv> de vendr em Por-
$
: E s ; s
s precos coniprenendem à valvula de suspensão. Reme:-
sôllos, velles, jettras, ordens; notas, eoupons, .ou qualquer ou
tto valer de prompta liquidação. Acceita novos agentes dando
b as reterancias. Pede &os Srs: Direcetores do correio o não de-
morurem a ex edição dos vales; Está habilitado a bem servir
o publico com um variadissimo sortimento e «onta pagar os
melhores firémios aos setis antigos e modernos freguezes. Pede-
ao pubiico que não guarde para os ultimos dias.em fazer o
seus pedidos, porque corre o risco, em não se f;mlur habilitar
por preço rasoaveis, Caln:ula-se um grande successo na loteria
actur], que tem por premio maior
GCOO: 00D
D réis em lnmgar de
150 RN0OSSOOOS reis
iTotal .dos premios são cerca de quatro mil contos de reisg
tugal, do pó dezemerustante e antecrustante pare fgias crl
cereas-salobras e aguas do már, evitamdo ter de picar caldeirvas
S , á sterfora.
e a foimação ds cresta que as deteriora,
Pedidos: aos cambista
&irógra W maa
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S()G”ZC(/(,I(!:’% /li].],’l,)l),lly.’,’p;l:,_ ]I(‘E:;()7/F,’]’7;€([£Z!;’,-‘/”‘ ÍAMUALA,
CAPITAL SOCIAL RS. 450006.000—CATITAL REALIZADO R2. 180:000.090
SEDE-RUA DE LUIZ DE CAMOES 115-5ANTO AMARO, 1 ISBOA
T
L
Adresse telegraphico elephone N.º 168
SDANTAMARO—
o to o : /
Esta Empreza proprietaria das officinas de constreeções metalicas em Santo Amaro, en- À
earrega-se de fabricar, fundir
dir, -eonstrunr e collocar, tanto em Lisboa e seus arredóres, como nas
provineias, ultramar, ilhas ou no estrangeiro, quaesquer obras de ferro, para construcções
eivis, mechanicas ou maritimas. Acceita portanto encommendas para o fornecimento de traba-
lhos em que predominem “estes materiaes taes como: telhados, vigamentos, cupulas, escadas
varandas, machinas a vapor e suas caldeiras, depesitos para agua, bombas, vetos e ro-
das para transmssão, barcus movidos a vapor, estufas de ferro « vidre, fogões, pontes
para estradas € camnhos de ferro, canalisações, columnas, etc., ete.,
De tubagem de ferro fundilo para canalização de ague, gaz ou esgoto, tem sempre
em deposito grande quantidade das dimensões do maí)p:—. seguinte, bem como às peças de liga-
ção correspondentes.
Diametro interno
Comprimente em metros| Biametro mterno
i( em mot:os
Total Í Ut!l )’ Póllegadusy Metros
Pellegadasy Metros TFotal | Utl
Í ; | ——
11/2] 0630 | 1880 | 18221 6 | o0150 3100 ÍÍ 3,000
2 0,050 10007 |41040 | 1 017530 173000
| 21/2| 0062 i 2750 | 2;,685 À — p 0200 | 3,100 l 3,000
13 0;0%5 d/ 2750 2,680, ) — 10 CDO f 3200 3,000
” 0100 2750 | 2,670 É* 12 | 0,300 d 3,100 | 3,000
‘5 1252 e 25M (5 2,660 | 16 | 0400831005 -3;000
Estes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se —para as
maiores pressões por encommenda especial; e serão envernizados quando o freguez o exija. ‘
Para facilitar a entrega de pequenas encommerdas de fundição tem um depostto na Teua
de Vasco da Gama, 19 e 21, ão Aterro, telepgone, N.º 29, onde se encontram amostras, pa-
drões de grandes ornatos e em geral 6 necessario para construções civis, e oude se tomam
quaesquer encommendas de fundição.
Toda a correspondencia deve ser dirigida 4.
EMPREZA INDUXIRIAL GRTUL!
SEWSsmts JQuaro— LS
Leopoldo Stapleaux
OS GOMPANHÉIROS DO PUNHAL
Zvis
?. FRA
e Romce VCLI r Rnnllc.c * grande. sen ]% é á ã:;«Ú
Gradussão de Acrucio Iuaiones
Deposito de tabacos, vi-
veres fanquerias. fazendas
de 1ãà e séda, chapeos ferra-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cera, drogas, tentas
eto.L RE ED L IIPTDOA———— ——
Os companheiros do punúhal», escriptos pela novavel penna do romanrcis-
taeLa. Stapleaux, o segundo Puonson do ‘ferrail, um outro Alexandre Dumas
. e d’aquelles livros que desde/ o principio prendem o leitor qunto ex
traerdinariamentê possivel, $ão bem vescripto esta e tantas são as Scenas que
apresenta da maior sensacão,
«Os ,companheiros do punhal»o, e a obra. mais potente de Leopolda Sta-
p;:au.x. o svinpathico áucior de tantos romances que Portugal ainda desco-
T hece
gente
s = : s DA
Nuhca a sua imagtnação audaz e brilhante se vevelou tão efficazmente S [,x
$omo na espantosa concepção diessa pálpitânte his&oria dos ; Comnpanheiros (:J:Hj)(ml.’za de SPylL’Iª()s
do punhal» tão variada, tão fereil em peripecias dl’ “as e que reve- Probidade
em um drama Mvsterioso que nos comrmove e captiva, =
Condições d’assignatura Empresa Litteraria
ã S : S AdeS.
Publicar-se-ha em cadernetas semanzes de 5 folhas de 8 Fulminense
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo medicissimo pre-
ço de DO réis.
Brinde a todos os assignantes —
SENHORAS— Um bonito annel.
CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks vara 1892,
ou um bello kalendario em chromo, ou um pruato de faiança
ou 100 cartões de visita com ‘o nome.
À empreza dá 2 c. p. a quem se responsobilisar por 10
Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova 1
<<OERTA==Z
assignaturas Í DE
Pedidos a GUILHERME MELCHIADE I d M SA 4E AAA
ds & ; & – R E”ª b%vf% ds
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 l_; e s GJA V AOe d)
=n A & Nesto estabelecimento encontra-
TTOTIAITO OTTIA s D
EUGENTO SU n Yariado sortimento de fazen-
* aaa MN EEA o mo de aigodão linho, e se-
? s + : A & . S inoui-
 . atosrino % 2 d. cen ns, quinogui
©5 U’Lãg ULE Zªf . u Ú É, Ú E ‘J as. linho, so!l vadoó, aço, fer-
É S im, relogios americ
À K de parede, dites com pezos e de pra-
nio Sue, | ta para algibeira, rewolvers, espin-
du fasciculo | gardas, louç: tdros, esmas de fer-
intereáladas * rvo e louça de cozinha em ferro esmal-
i tado, ele. ete, ete,
| S õ
Agenta da Companhia de se-
Esplondida eticão fiusNnda com AUOS d CoSA 06
Esta abra mari Hamortal rotas
aAppareceu ago .
semanal, illustrada com 200 magnifícas gravuras
no texto.
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA í É«v”wus
Em Lisboa — Um iascicuo semanal de 165 as em ª]—”lºl =-ATAGU
grande, * duas / elúninas, pago no aete. da ex GU reiss nal E : S e
teivncia—fascieu <s quinzenses de paguas, adimtadáio e Rua Serpa Pinto
-tol8U reis.
j importancia adiantada de 5
o ECRNAIAÇE ME SNAA STS SO0 Nm o ocam
DIDS DB ATRR
igor do enhbelto de AYer,.imprde gãoe
9 eabello se torne branco e restatira so: esbelle . ari-
salho à sua vitalidade formósura.
xª««ã;m—am de cereja de Ayer.— O reu
dio mais seyaro que ha para cura – da tosse, brouchi-
te, asthma, tuberculos e pulmonares.
s Extíracio compesto de Salsaparri-
Y EN de Ayes, — Para purificar o sangue, limpar
O COrDo e ex dieal das eserophul s
? remedio de Ayer contra aàs se-
: — ZSS — F-bras infermitentes e biliosas.
TYodos as remetios que ficam indicados são aliamente concentrados de ma:
S 1es, por que um vidro dura muito tempo..
viloas doe Ayer.— u melhor . purgativo, suave-
A
FADAVVUUUUU UU UU VA
dtida Uhospbato de Goraford
Faz uma bebida deliciosa addicioé
nando-lhe apenas agua e assúcar; ?
um excellente substututo de limão; €
baratissimo porgue um frasco dur-
muiio tempo.
Tambem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia”/ e
dôr de cabeça. Preço por frasco 660
‘ reis. e por duzia tem abatimento.—Os
representantes Dames Cassels &
, rua de Mousinho dacSilveira, 25,
—EFeorte, dão as formulas aos
snrs, Facultativos que as requisitarem
Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES para
é excellante para tirar gordura ou nodcas de roú=
idas.
Vende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias.
Preço 240 reis.
À AVO, o romanve mais bello de EMILE RICHEBOURG, — deveriates
para os seiis capitulos apenas os seguintes titules:
«Orgulho»r, «Maldição», «Arrependimento e remorso,» «Expiaçãos
«A Avo» «Mã» e Filha»s.
N’esta obra, comnovedora pelas peripecias extraordniarias que a re-
vestem, quasi todx a acção gira, com a duração tremenda dos seculos, em
torno eos tormentos d’uma fidalga em quem a soberha e orgulho dx sua
origem sueffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem mais tarde na so-
lidão desconsoluda e fria d’oma existencia despida dos earinhos que são a
meia vida dos velhos,
Mãe sem filha… avó sem neta… tal é a esmagadora synthese dos
âindescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muite tarde sautificado pelo
arrependimento e pelas imas—lagrimas terriveis que farão vibra de »
enternecimento todos os leitores de coração.
Brinde aos àssignantes
Grande vista de Lisboea, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
d’oiseans. ltepresenta com fidelidade a magestosa praça do Cominercio em
todo o sen conjencto, às rtas Augusta, do Nuro, e da Frata, a& Praça de D
Fedro 1Y, o thergaro de D, Mariaãa o Castello de 8. Jorge,as ruinas do Carmo
ete. Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
perfeita Vista ue Lishoa, que até hoje tem apparecido.
Condições da assignatura
Cada caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 ré:s, Pagos no
acto da entrega. Ê
na-so na em preza edictora Belem & C.º—Rua da PautupC
Isboa. dS TBET NMOSQUESEIROS
POR
‘ALEXANDRE DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FiIiCAS GRAVURAS E . EXCELLENTES CTROMOL,
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º 08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão. a fa
ciculos semanães,os quaes serão Jlevados gratullamente à cas
E U an T 18 n WTAS E s . ) S
dos Tz.—x. assiguates nas terras em que houver distribujçção orga
nisada. :
RTA taal x .
2.º-—Cada fa:.dculoqu).r?at.t de 4 folhas de 8 paglnas, form
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravu
a em separádo & hr $ ôT ;
fa em. separ » ou de um chromo a 12 côres: Haverá alem
disso multas gravuras Interealadas no texto. :
3. —O preço do. cada f: lo, nà
3— G & ascle a $
uantidade de materla, a n ,(ilc’mr;? e obítante À _gragde
?to Pv TSNAA a, lllk nitidez da Impressão, e o sacrlielo
el aára consegnir excellentes osravura: a : ;
N RS NAA a 8g s e magnlficos ehromos,
é apenas de s; pagos no acto da entrega,.
4.º—Para às provinclas, ilhas e possessões
nas, as remessas são fraúcas de porte
A S S SOs A A 2 :
L)- – x%% PEsSSOaAS, que dcstarcm assignar nas terras em
que não naja er sempre á Empreza a
ultramarig ntes, deverão remett
fasciculos.
Toda a correspondeneia deve ser dirigida é REY
TERADIA Q T ia deve ser dir á EMP A
LITTERARIA LLUMINENSE, casa ediflf)lã d’e A A mszll’
SCRRPADS
i YA Logo—KRua des Retrozemos, 1— LISBOA,., 1