Certaginense nº107 05-11-1891

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Anno 11!

QUINTA-FEIRA 5 de novembro

de 1891

Numero 107

Administrador

FnnA Aninis ÉrTillo

DIRECTOR

Joaquim Martink Grillo

Editor responsavçel

&N Dires Jranco

ASSIGN
2 TA200==Semestres –

Ánno: .
Numero “avulso..

25000 — Fóra da Certã

anno.
obranca

Toda a correspondencia, dirigida á redacção. i

ATURAS
.6OO==Trimestre….
A40=Brazil, anno,/:

3007
: 53000 Africa,

FOLHA IMPARCIAL

PUBLICAÇUES
X’o corpo do jornal, cada linha ou espaço de linha…80

acresce a despeza / da |

| REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA
Travessa Pires, N ‘le 2-CERTAÃ

CERTÃ

POLÍTICA

« HISTORICA>

Como” assumpto * palpi-
tante, merecedor d’algumas
considerações mdependen-
tes e m]parmaes, eserevi o

maeu último artigo de fundo
“sobre à seriedade e a mo-
rTalidade obseivadas pelos
politicos historicos. Mas, to-
ceundo de passagem tal as-
sumpto—porque nem a inº
dole d’esta folha permitte
‘anályses apaixonadas nem

o meu subjectivismo nm’as|.

s ere— não .. tencionava
fazer d’elle base para no-
+os artigos.

Succede, . porém, que o
ataque persiste, cada vez
mais velhaco e. mais torpe,
or parte d’alguns repu-
licanos, d’esses que. cha-
gados em cada millimetro

‘ quadrado, d’epiderme, não
acham meio de se defen-
derem e se mostravem boas
pessoas, senão o de ehama-
rem aos outros .lqmllo que
elles teem à consciencia de
ser.

Assim, 08 orgãos de tão
sãs pelwnahllade% (que. os
ha, tanto na tinprensas co-
mo fóra d’ella). não cessam
de subscriptar indivecta-
mente, em cabrioladas de
prosa reéles e subterfugios
dEsg;.lc.t.lí—»nnos (,l)lflll’t()x
e calumpias, : quem. , quer
que seja que lhes perturbe
a santa paz das postas, di
go, a tarefa, d’illudiros to-
IOS com Pª.tª(‘()ÉUIÉIS (‘]() po-
“lítica não decente mas uti-
litaria. . ;

O. / quessvale/.é – que as
mMercearias de Lisboa assi-
Snaram. .. aoskilos todos
esses abortos _]orrmhsfmos,

e o bom”senso átira para a
valla da hilaridade todos’
os taes pohtlcos serios | cu-
Jjas convieções republicanas.
se Ditolam pela furia de
chamar wendnlos avs que|

teum ‘à inteireza de cara-
cter precisa para se não
venderem; que é o que el-
les não conseguiram nunca
professar.

Mas em “todo o caso, e
apesar de se lhes dar sinr
plesmente uma importanciá
relativa, ha sempre espiri-
tos, tacanhos em : demasia,
propensos a seguirem. a
immoralissima correénte
estabelecida por esses, Ca-
tões d’agua doce, e é d’ahi
que parte a razão, d’est’ou-
tras linhas a propósito da
democracia historica.

Disse’ no. meu . anterior
artigo que os cathedraticos
da . república tinham posto
em campo tudo de que po-
deram deitar mão: para o
anniquilamento . total d’um
vepublicano, só porque esse
republicano ousára e ousa-
va apontar o paiz os erros
políticos e os defeitos mo-
raes (que-tiram: toda à au-
(toridnde aos actos publi-
cos) da’ maioria dirigente
ou evidente do seu par ftido,
Os factos são as provas, e
os factos estão ‘ airi a resal-
tar de’ todosos” lados, por:
quie os inconstientes! são
inhumeros e são .os incon-
sSclentes que repisam, no
cegso mistér / de — qualquer
sanfona, todas as infaman-
tes proposições que certos
macnates se não pejam
d’affoitar,

Pois agora à Jlepra alas-
tra, e a peçonha busca at-
tingir directamente — mais
alenem. Os republicos his-
toricos redobram as suas
vilezas porque vêem redo-
brar as fôrças do lado op-
posto. E’ um verdadeiro,
assulto á honra e á digni-
dade incontestaveis; é uma
arremettida covarde contra
a franqueza é à razão.

Elles não reepmtam idéi-
as; no seu alto criterío .as
idéias são elles .

Bonito prinefpio demo-!

gos pontos de vista aos que
o seguem.

Mas sabe- -se, afinal, d’on-
de deriva a guerra: De se
terem feito revellações que
os compromettem:. De os
não respeitaram como . ho-
mens do mesmo partido.
De não collaborarem . com
elles nas santas doutrinas
revolucionarias. De se abri-
rem, por isso tudo, dissen-
ções.

Logo, acerescentares.

Não será o estafado ex-
pediente do—são coisas que
se não dizem=—que os aucto-
TiSará a prodamalem -se
calumniados; nem o serem
homens do mesmo p,u*txdo
que os tornará irrespónsa-
veis e inviolaveis: nem o
não quererem 01mos colla-
borar com elles que. torna-
rão esses outros menos:res-
puitados; nem serão esses
factos que abram dissen-
çães porque não podem ua-
brir-se dissenções onde se
não deu nunca à conviven-
ein. Entretanto a lealdade
manda que, em vez de dif-
famar na sombra dos ano-
nymos, se trate de ,provar
ns, razões detudo isso,
com especialidade-o termo
calumnia, que tanto env
pregam. :

Ou o que 0 / Povo! de
Aveiro’tem “escripto é um
punhado de verdades oú
um apontoado de calum-

nias,, Pois bem. Parasmos-

+trarem/ao paiz qual.a face

verdadema — do — dilemma,
venham a campo, desas-
sombradamente, com pro-
yas Irrefutaveis, com meios
seguros, e deixem-se de de-
clamaárna treva, como mor-
Ccegos, coisas que a urba-

‘nidade reprova nas ,almas

limpas. ;

Isso é que é pohtlca. le-tf:
al.

Façam-o que, no caso,
hypti thetico, de victória, a
massa anonyma do pa.rtulo_

grande — massa

iRepetições, cada linha
Annuúncios

cratico que denuncia lar-!d’iindividuos.,asisados que

não vão: aos elubs nem nos
1ueetihos aventar. púrismos

de convicções, deixará al

política que. hoje segue e
acompanhará;, no seu desin-
teressado amor “republica-
no, os que tiverem a ra-
zão do seu lado.

Verdade seja que é um
poitco tarde, e, se o caso
se désse, serfa enorme o
pasmo de todos pela.me-
lindrosa consciencia dos in-
juriados — democratas, . que
tanto tempo havia preci-
sado para’ amadurecer as
iras e destruir as denún-
Cias.,

E falam-nos de irregu-
láridades * políticas, *estes
políticos – irregularissimos!
E espalham boatos de tran-
sigencias falsas, estes fal-
sos intransigentes.

Almas, pequeninas, tão
pequeninas, tão rachiticas,
como os seus . intellectuos,
incapazes d’um .rasgo de
hombridade e defficientis-
simas /pará fudo que seja
lisura, sinceridade e cons-
ciencia. N temos. nós .«que
oceunpar-nos, / d’estes inse-
ctos mesquinhos, que que-
rem acreditar-se “desacre-
ditando, que pretendem le-
levantar-se da insignifican-
Cia em que vegetam, á fór-
a Adinsolencias e chocar-
rices vomitadas a proposito
de qualquer. coisa sobre
aquelles cnja. independen-
cia. lhes faz mal.

Vivendo nós
geralmente instruiído, onde
n opinião pública pudesse,
só por si, formular. apreci-
ações exactas, se não bas-
tasse,o ridiculo da fórma
para fazer caír no desprê-
so de toda a gente essas

acadinhas WLmtas, lá esta-
VAA ía,ls.dadç do . fundo

que não resistiria ao menor
sôpro da anályse.
Mus a opinião pública

que é o cerebro d’elle, essa está ainda muito longe de
composta ser o que tem que ser, e o

permanentes,
jassignantes teem o abatimento de 25 p. c

num paiz!

S o D i g o a ENTA ES ;exe—Annuncmq cada linha ou espaço de lmha, 40 reis

de linha- 20 reis—
convencional. .O gsrs

ou espaço,
preço

cambate .é indispensavel á
quéda de tantos maldnzen—
tes officiosos.

Felizmente para nós,
combatemos. com a verda-
de, ao passo que ellés com-
batem as verdades,” sem
repararem que “lhe8s era
muito mais proveitoso, mui –
to mais honesto, aguenta-
rem-as é calarem-se, .por-
que o dar-lhes vento. ainda
mais os suja.

Tão imprudentes elles
são, tão pobres de senso
prático que, para os casti-
gar, basta deixal-os eterna-
mente amarrados ào poste
da sua denominação hila-
riante:—hestoricos! :

Fernando -oli_ll’el
o —A ST RROO DD —
Inserimos hoje o presente
artigo editorial, porque as-
sim e exgie a opportuni-
dade, e daremos no proxi-
mo numero a continuação do
artigo do sr. Abilio David.
_’—-*_—-—__—
Consor!io”

Uniram-se , pelos. Jaços
matrimoniaes, no dio 21 do
corrente, em Mação o sr,
João d’Oliveira Tavares e
Éx D. Josephina
A. B. Pereira.

As nossas felicitações
desejando-lhe ma prolon-
gada lua de mel.

a o
EXAME

Fez exame de francez,
ficando aprovado;, o sr.
Francisco Martins Grillo.

Parabens.

o aa a ETA ——

DISCURSO

Recebemos e agradece-
mos, o discurso. proferido
na Camara dos pares pelo
sr. D. Ayres de Gouveia,
Bispo de Beth3aide, nas ses-
sões de 23 e %5 dejulho
ultimo, sobre o projecto de
resposta á falla do throno;
dmcurso à que já nos referimos n’esta folha.

 

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ME o / RRSCTIVESTREO N a QTA 5 cn

Stieraturcao

tss dO mar

d.
(NARRAÇÃO D’UM MÁFINHEIRO)
Ao sr. Manuel Pinheivro Chagas

Mar e ceu. À rasca navega-
va com vento de feição, vuga-
rosamente, e a agua tingia-se
no de leve de brance na sun
esteira. . . A cabeça do contra-
mestre surgiu na escotillis de
l’epeule:

— rapaz!

Nasdª. :

— M. ..
% rapaz!…

E quando elle appareceu, se-
mi-nú- alegre, crestado do sol e
da brisa forte do mar, deu-lhe
úm caeliacção amigavel.
inlesTemos : rascada!. … Apa-
nha!.

Em aeºuxda ªentnu -se do pé
“de mim “m Velho juarinhieiro
“de “calça aval conm nodias ” de
nledírão. // Era sympathico, com

– as faces//negras, o riso, deal,
; pera |igrisalha, chrio, de fmv.n
Ainda, – Lem constuido, Álegrava

Temos rascada!

e . gente. Desculpon-se dizendo

€ não ” sabia fallar? ficonto

T0G «téstér da tabteça; e conton

itimingelamente, . chéeiv. de inge-
-pnaidade, à Lxston.; que se se-

ºf’/ ª (‘0“3′(‘.2; o ma-
robustos, “bronzeados

?mhêiu.
!”—pelo wiv. Atdénte) como’ ) typo
18oberbo dos ; himens da/ costa,
E= e«h,cgnndt) cuidadosaãmente as

1; tabuas. Q grumete-—o, 1e0rpo
nu até 4 (‘mílllª, a calea de li-
nho «pertada subre 08 Tin3 so-
lldoªJ)Ol mu faxa ver melha—
enchia à pressa os baldes! O
navio eorria, no Inar na alo]k.n-
te, clara luz do sol.

gaoNiessé anno de 13.)9 quem

»c—.m’umaudgwn 9 brigue « PA
s onhé»— um bareo que,, fazia b
luly nmo ó diabo, s/ Q Anar

e
icava um lmmdo, únis tésis-

teme é *vc-lelró que e se [á!
hiera’ b caúnla (,mmra, daVFóz.
Era um hiomenzarrão preto sdas
mordedsNAS Ao’sol, Tude mo
O mass essaspero, aspero!. ..
Todo o dia brerraca, de cálca
‘Ae cótim e camisola! de nscado
áZul, contrasossseus Uimarithei-
xos. . No !fundo, um: sexceellinire

homem; capas;do dan a sun
camisa a qPn pobre. Eu ss
“éomo elle exa!, /.. Vj-o, múnitas
vezes trazer de Égraça, À bordo,
igenteque morria de fome no
oBrazil e mo /diaíde, Natal, es-
tava O brlgue no., Porto, e o
serviço ealhou-ma a mim, por
desgraças lmngim- o —w’lhm”tju-
mo eu estar lazem En a mu-
lher e os filhos, nageila noi-
rstel;od Pmnruhrgnu sesa) mim e
; mandou-me embora ,
[E Esten de, servico,
SPS /d fra casa, aeu bútro,
Quem manda aque: sou €u fou
é YOCê emibalte!. …
Muu qucm hba de guardi
o hrigeie?

capitão.

‘ < LN anios!
T B6 DA eA siou
fillo, o Ne baueelle adorava.
258 1““ HHI», el Or, emno eile
” 1]219 quemn’ ]15 amigo dos
t seus .marinheiros!. Quanto
Pó Tiaquim da Cath’riba cábin
%. iuuafro «#:mde 6 lhonen,

ANó

RN

Iquem ficeow a sustentar t vinva
os filhos foi ele. Antes de
tu/er 6 que à gente queria da-
va por Irm-a e por pedras;
omeaçava de nos quebrarõa ca-
beca com o ancarote=elle po-
da á ancarotel ,,

jle

esmo

Jmas por fim fazia tudo que se

liespedi.. À Companha adora-
VA-Ol. ..

Em setembro, no dia da festa
do Senhor dos Navegantes, ben-
zeuse a vela erande do brigue. O
capitão quizera que n’aquella
Tiagem—a qprimeira de sen f-
ha, o Ne’l -o panno fosse no-
vn e Wesse dia fomos – todos;)
bellos rapagões fortes e mivos
de .enmisa fresca, condvair (A
vela amarvrada, toda : enfeitada
de flores, À capellinha de So-
Breiraa… O eapitão e o filho
iam ma frente, À capella estava
linda: muito lavada, muito cheia

lonça, nm azul desbotado. —
Fora 608 pardaea ehiavám!,..
(reio que foiz ahi comero Ne’]
POmMePÇON sa NamoOrar a vapáriga,
Era bonita e saudavel—mas em
cà entendo que vm marinheiro
deve escólher paára mnlher uma
rapariza honesta e eheia n /de
1i bondade s. 10 Emfim.rosdia da
nossa pantida. o capitão, | pro-
metteu a0 filho quero, deixava

casart, ma vclta,, quando.: e”e
forsei pilõto. ?
Sahimos a barva n’om Ais

hndn. o mar. azul,/onde. boia
vam algras finamente verdes,
‘)”1 a ane contar- ]h” a “’Dnº'”n]q
dôce da viagem, às tárdes chei-
2a de “ac] passadas nó cônvaz,
am segvida á limpeza dos bris
mo,sentadoas: nos: barris, á som-
bra da véla, a fallar da. nossa
terra—norane fodos, À exce-
neãin do grumete, ernfnn- da
Wazis .x Í
FEm todos s portos onde to
envamss ooNeilosfecebia canta
da aun, namorada. e escrevia-lho
.nnÍ)em. F. na volta cada
dia apparecia mais, alegre, con-
tente quando 60 vênto orn de
feicão. . – Ah osenhor!que –
nasto rapn? cheis”de simplici-
dade, e tão. amigo dos rdari-E
nhennn e do, pael…. Era elle
quem vinha para ao pé dos! ra-
puzes falho da mossa férral. ..
Pa iima Ereanta tão slégre,
tão boa.que atéso pao fazia o
P().ª,ªívf’]
quando lhe fallava.
Írnoo— é )ml jaso o tão o
tinha trázido / paára ver se elle
onvijava! ‘Andava tão doido de
alegria .cont o filhoçco – velho;
qne todo o dia, desde pela ma-
phã até , á nmte, ameaçava de
partir a cabeca á gente com o
anearote.” Elle podia lá com o
ancatite!io, E
COhegámos ma > tarde, e:mal
tinbamos ancorado já o ,rapaz
cotria a abraçar a sua Catha-
vina … Mas punadoe dias o
páe probibis-lhes o casamento:’
tinha sabido’ qne a rapariga;
durvantesa sua ansencia/ do sen
Ne l, namprara , nutro irapaz. -.
O Ne l._ porém, e /que não.
queta, Bemi se importava
aa onh e pne ? Fi 1 preeiso
meitel-o a bordos o força/ qua:
e dia! seguite » largá-

V m pouco

ho
mos. N
Ah boem Dens: nunea me es-
Qneceroi do que se segnin en-
G Cfelho nem paretia :
nósmo: hovemedal máariNão
procnejava já nemo mesme nos
amenscava, COM, 0.1, An PArate—
com que, elle não podia. afinal,
u N’e’l andáva tmte triste.s ”,

de lnz, com as soas jarras de

para abrandar. a voská

. Sorria Daá enva dupla
dos seu labios em flôr

g attrãe. .

C

e deixa-te colher. . .

um céu, pleno de azul

aa l grande. é forte! Expo

Mortria dé pezar. / A/gente nãosi
éântava já./ 12 os dias seguiam-
se . no, mar azul, azul, unido a0
cen… : j
Atinal o velho fechou-se com i
o hl!m no belche.

e Pois cusa; cáRA. L. Eu não!

quero-Licom;os diabos!-—ver-te |
toda ,sh vida triste… , Mas to
não vês o quc vaes fazer, .ra-
par?… Pois emquanto eúu pén—
sel que essa rapariga fnnha vir
a sentimas comp&nhmrn hunes-
ta tma santa, nm.hcr om tna
mãe, eunão que . Di:
d tu não vêz
te ‘Rmxvn rmmu'( u so qnmn A
túao feãwrd.ulc-, AAAA S AMus
acabonisetiut Não pmln
bou-sel Casal enss. rar
Chorarya-e, o Mhu exmagudo,
1810 dôr, torcia sc lmn’mdó em
lugnm,u so a câma,
2R Ja DS
men paelso.

E fbraçaram-se, nhrnçavnm
se sufloem!oª. o, velho a aeati-
ciar e cabello negro do hÍHn._—
ó rap.w a dizer Á
R EM gostava tadto d el
la, meu ,pael: Eu querl l—lhc tan-
fóthiot. í

——Mºu W(-l’ n’ru fi
O mar cura-te, rap LTAR S

E beijon-o, e corren .sí tolda
a berrar ulegre vermneélho:
—Raio! … “que vos parto à
cúbeca a todos com o an’-.m’o—l
tel..1,.
nlll&’&’o Casar,

te, senhor.

‘O mar não/ o enrou. Nunca
mais teve uma hora de alegria.
A morte levou-o devagar…Ah
que bom rapaz! que Ccreança
tão cheia de bondade elle não
era. senhor!.!. Deitado no seu
catre quiz pela derrádemva vez
olhar o már que elle adorava.
Péla vigia aberta entrou o | sol
que morria vermelho . e a bri-
za vivificunte eforte-e elle
viu/ um farrápo – azol de agua
que ondulava. .. .Calloú-sé, sen-
tido-se bem—=-as suasz mãos entre
as mãos le,aea. e asperas do
pae…

Aquella hora pensava talvez
na sua namorada; no velho

vez brintára; n’um marinheiro
que, quando . elle era creança,

fMiss íxjcllen

h pl’Í“ VONRSO

Elle podia 1á iiA ancaro-|.

adro, da sunoterra onde tantail!

e languida e vermelha
um amavio evóla…

Minha alma! a aza desfére e vae, sôfrega abelha!
aspira e zumbe e vôa e estonteada rdla. ..

A musica pracilbda sua voz consola
.D’uma sereia o cantico semelha.,.
Alma sombria Aorl expande, abre a corola

ada pupila espelha

e pleno’de esplendor’. ee

Que-se teesvaia oatento, oh altaingenua, em meio
do óásis pérfido. .. “Vãe, célere parte! O amor

is, a todo o amor recorre;. ;

E, se ella aos labios teus um dia abrir-te o %elo,
cantay anceia, lann’uéx&e edorme e sonha emoxre! . .

; .Ã:lc(ggzcel de Mokra

é/ os êperí

atheleta, as alegvias
gos Ho.már azul. .1
E, .como o pae qnhxsse re-
buntand«. por ehorar, murmua
fou a apertar me as mãos: *
LTÉho penR’por causa do
pae.s1o3enho rpena de mor-
EONEOSO B fígTO

Morren, Lst’wamns a tres
dms no Porto. :
Quando chegamos, Jouen del
dór, ó eapuão despedin-se-de
nõs. Elle: podize á vandar! mais
naqnelle;, brigue , que lhé, não
xviasse à recordação do l%
Í)epou estava velho: em
dias tinha os cabellos
brancos. Subimos à tolda todos.
Estava/commovido 0 capitão:

t-RApazes!. i;

Nao ]mdll fallar; .snffocava.

Borbidhavam -lhe s lagrímas
RA AA A A ,

L-Rdpazes!. il EM fui sem-

aAmIgo, / liupizes! .

Não podia, cnão qjediaçs; Cor-
rvemos para elle vmunumdcm

o «qitão! (,.lpl 1 j

Rebentou em .A
pettuvu-nósóilos br.l 1

-— Ah rapnvv«’ J aneus ma-
rvinheiros!.

Mas, de l’?])f’nh’ vermelho,
º mãos nos eabellos. envergo-
nhado por ehorar, fuglu oel—
rando:

c Rato!is
cabeça a todos com. o S
FRLA

Eile podla lá com o ancaro-
te, senhor !….»

O návio corria no mar, nãá
ardente e clura luz do soL s
Pois . não chorava tambem, o
marimbeiro?
mar, tão rudes, tão cheios de
ingenuidade sempre!…

Abordo da rasca «Izabel»
: setembro:

2. Raul Brandão.
AENA MNE —
X OME

jornaes à respem» da fome qLe
estão, sofficndo na Russia as)
tlasses menos ibastadas.
THa famílias numerosae que
estão /ha muito-sem um » bacado
de, pão em casa, sustendo-se os

v agarrava nas mãos fortes YR-
rá o beijar na cabeça, é lhe

contava u sua rude vxdá de

filhos a custoem pê: em outras
!cus.xs o pão que ha é negro,

tpHós :

que vos paárto a

Estes homens ‘ do.

em

E horrorono o que dxzem os

&

É?QDI ͪfg ‘ LOPO VAZ

A SRta . No diav 27 de outubro cele-
; brou-se umamissa e «Te-De-
jum», na egreja matriz d’esia

$villa, em acção de graças pelas
t melhoras do

ministro do reino,
conselheiro Lopo Vaz de Sam-
pbm e Mello, devido tnda &
intciativa d’alguns cavalheiros
desta l()(.’ªhddde amigos politi-
cos e admiradnrªs do grandê
talento d’aquelle eminente esta-
dista,

Foi celebrante o rev.º Viga-
rio d’esta freguezia, padre An-
tonio Farinha de Figueiredo,
acolytado” nelos rev.º* padres
Joaquim Pedro Nunes Pereira,
capellâo da misericordia e Joa-
Qquim Nunes Bernardo, coadjuc-
tof, que regextsndo nobremente
quaesquer benesses que lhe po-
dessem , competir, .da , melhor
boa vontade e até com enthu-
siasmo, se prestaram-a-annuir
ao convite.. d” gququi cavalhei-
vos’ Assistivam(a 1 solemni-”
dade: administrador do conve-
lho -dr: Marinha, juiz de direito,
dr., Áhªm“dºa delegato, ‘Dr.,
Chrispiniano, “da festa, Presi-
dente da carnara mumupal Ivo
:Pédroso, êscrivaes de Fazen-
da, Baratta dos Reis, de direi-
to, Teixeira, Godinho, Gonçal-
ves, da, administração, Neves,
da “camara, Almeida, verea
dores, dr. ““Guimarães, ‘ Ser-
rano,, “Nútes/ e Pitfes,’ com-
merciante, « Carvalho, . ;escrip-
turarios .de TFazenda,,, Guilher-
mino, Dniz e Anribal Campos,
imprensa, professoren, rillo e
David e Silva, e militos óutros
cavalheiros” e muum asisenho-
TaSio – .-[u tsa

EM IQERLIMZ,
Em Berlinifácada de se
julgár umia causá, uneiver-
suva! sobre um” pofito! im-
portante: o
! «OsestrangeiroSfesiden-
tes na Prussia/são’!óbfiga-
dos a sumettei-se á’féi que
obriga à mandar’ns ‘Cfean-
cas d escola?» j

“A questão ‘foi resolvida
negutivamente.

FACECIAS”

Heliodoro Salgado,
Republí(.ano assanhado;,

O mais ferrenho vmmelho,
Anda fulo, tulo anda,: ó
Nos (.onegas dá désundas!”
Em tudo mette’ 0 bedéiho!!

aNovldad,es—v.
as (verdades: ,
==Uns certo?2 casos antigos=2″”-
E até chegaã, ehegn até
Com a pontinha do pé,
Nos façanhudos amigos.

A

Elle chega ás
Pot lhe dizer

Entre nós, Heliodoro .

Hade ser um Deoduro, .
qe a historia um dia rebentª-
o estou certo que o «di lás

N.;o terá como v «di’ á”
Tanto cnbellº na Vehta
ÁDA
——Toma cauteh, Snlgadn,
Salgadinho, apitentado, ->
Hehoáoro, terno bem
Se vontinuas arisco :
Na salga do teu petisto
Pudes *n’lgn.r«le tâinbdiilª

Lteito de herviás é ulgurxí centeio Bâci

 

@@@ 1 @@@

 

E AÇ

fSÚ PUBLICO

Manoel Arnanth, estabeleci
ão que t0i 1m le-a Nováz parº
recip todos o Seus fregne-
mes que, mudon , para a Praçi
do l“llm(lplr! na cantiga doj:
‘l ‘avares & Filhos; à esquina da
Tua Nóva € Séifa Púste!

a

TFoi levantado em ” Pots-
dam o veu que cobriao sai-
cophago do 1mpmadm ()rm—

lhermey, coltocado” n um
mausoleu proximo à Jf rie-
denskirche…..

O osarcophago chegara
ha poucos dms de, Cátrara
j “é talhado n’tum só” bloco
; .de marmore branco, com o

“peso de 100 kilos.

— Representa,ó pae de Gui-
Therme 11, deitado” vestido
com o seu úniforme de cou-
raceiro e com a ceruz da
‘Aguia Négra/ À sua espade,
coberta com’o Fánio diúpaz,
está collocada á esquerda.
Tem o manto:real aos, pés

IMPERADOR GUILHERMEL

Um ôdre cailossal

Durante o anno findoifo-
ram recolnidos em

texxa 173:096-, bebedos!

to —-————m_————-_.-;
CONGRESSO”. |

. Boughi deu
avsua jdemissão: dês prêsi=
dente, provisorio . da “com-
missão parlamentar italidna
cujo fim era assegurar| a

Ha . dias c

DAZ:
Brevemente se ])mwdc—
rá á cleição do induxviduo
que ha.de oceupar / aquélle
cargo, Tem-serfeito grandes
deligencias para que o sr.
Biauchert o acceite.

Ha já 357 adhesões ‘de
senadores e deputados ita-
lianos e dos parlamentos
estrangeiros “ha 310 dos
quaes o senadores e depu-
tadoS francezes, 30 meile-
zes, 30 austriacos, 12 hàu-
garos, 17 allemães, 135 hes-
panhoes 16 suiíssos, 3 por-

E . e duasaguias, de azas aber- tuguezes, 8 “noruegos, 6

I tas;velam-a-sua cabeceira-isnecos e 56 roumaicos. .

[ ónm | o wn”l%m]l(%híw-sã_
SS NEE / E o capitolio, abrimdo

! UM DRAMA FAMILÁÍARO | An ómbro. ,

ineiMorTE=S lg!“—“ i

R E él til j

— miEm Woltwiesche, proxi-| BO ATO

. mo , de Brunswiek, deu-se

a ponco um dranma horm—

Um carniceiro
Hartimanu , assassin
sogro, a’mulher € 0 sen

daveres n uma fossa: —
ôeºªuxdamente, 6 assassi-
no d.n’g’xu -se é linha fervea,
esperowa passagem do pri-
mmeiro comboio e árrojou-se
sob as rodas w ulocemoti-
va que o despedaçaram e
trlt.ln aram horrivelmente,

Eg
LATIYO (“)LLH() T XX
‘lljluhO DOIQUENTAL )

—A direcção da «Associs
ação Acadlemica do Porto»
resolveu, em RESSÃO. extrilo
sordinavia,, exavan va,aetas
um voto, de ªcntuncnm pe-
la worte de Latino *Cocho
e de Anthieio dosQuental. .
Constando-lhe , que, um
» grupo, de, adiircadores, dé
sa Antherordo: Quental, proje:
cta/ collocar uma Jlapida
Lonmxcmmah’ d na cása em
que. n Tl()fdhlnl**l“ll) 1)()9Í(K
residiu em V la do Lomh
“asdivecção resolveu convi-
A(Íar a Academia a associar-
o a exta homenagem

D
olhos 4 segunda e à Leloo)w,
com’ qurmo orelhas.

filho unico, e lançoú 0s ca- (

dias,
de do $ 4,º do
(,odlgn do processo Civil, todos

yae scr nomh-

1 Corre qu ey

O’il
â’: *

M«u quen
SNE

, l)L VL).I.;Ax Ub

— Uma dás’grandés! no-

1des da proxima expo-

VIChEStr composta. de 400
pianos, dispostos em, pxç
inidere tovados “ao
tempo por um tifico pianis-
ta Porino Vim mecia-

Amiswinarelectrico, s 400 piu=fos
nos funcotonam no
t:unpu. e cada nota que ‘se
toca é immediatamente re-

mesmo

õl()(l’u&’idd 400 vezes.

P ANNUNCIO: i
1n 2A pnuhc;w*:u
Í

VE o juizo de Direito
da ,uu.(m.. da Certa,
e Cartorio do ª(“‘lllldo oiªh

actualinente & Cargo

L,l(i,
o que este sub-

do escr
—vrm«, votreio aditos de trinta,
citando, em conforimida-
artigo 696 do

vs, interess:wlos, eredores e le-;

gatorios, incertos e desconhe-
deidos

ou residentes fora da

“Retero um e llega d y Algar: Comarca, e designadamente Os
* qaueha dias, / uma / mulher interessados Joaquim da Costá
1, umje múlher Antónia de , Jesus, e
imeira, com tres (.Antemo a CostA, solt:.,uo,

xmlltal, residentes em “parte
ncerta, para assxstliªem a todos

/ Que ‘&bwtm”* :

| os 1éruros’ e/seotos’ do mventario ,

Inglu-!

sição de Ohicago será mma |

mestrof

o ‘)!l IÍIU nmIco a q ne se Pl()(p’
de por de Antonios da
Costa,, morador que foiê din
i1nso Fdrekta Aregilêzine Co-
m: Hl,l Fe:mn pl(Jll.Z() d& dnfh
mente d’dle,
Cemàd,
1891

obito

15 «d’outubro .de

O Esc

nho.
Verefiquei a exactidão.

Freire Thºmudo

lmn

DOS
THEATROS
Para o anno de 1892
(3.º da publicação)

QOornado com os
perfis Biographicos das actrizes

mais festejadas coplos;da peç.n
Plld“td*nl,«l

LBINOSDOS
HOUMENS

E-da- —opem—com’íc a

‘A BRILHANTE cncÃo
161 ««DO , ASSOBIO. ..

“ estdeiras devaporl!

José dos Santos Coelho ” G&oaiél
o Godi

retratos e| .

«Barbara, Amela da Silveira», L

e dos actores «Mattos» (do
Bruzil) e Dias.
Contendn. além .d” mltraa as

VEURRO DO SM u.cunl-‘ ‘
E

fãmmcl; i anda
20 Rúa q ALLan:ma, 2d !

*“LISBOA

Fornece todos os artigos de Jue”encen para machinas s
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Pulsómetrôs /e bombas a vápoór: ‘aeção dn’cxt.p. para levar
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moun.ls e industriaes,

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teíse. a tubagem de. chumbo em conta separada,.

4ros Iuonrlvlurhm dc- Caideiras à VYapor

o pmpnomnu dÀ asta estabelecimmnto acab.), de adequeru) na

sua ultima viagem ao estrangeiro > er3’nz y> de venda em Por

tugal, do pó dezemerustante é ntectustante pare eguâs cal

.cereas-salobras e.aguas.do már. evitando – te de p:cm’ caldéiras
a formação de cxezt.x que as deteriora,

És nm ‘&Mg’s

GERV

d Í
TUs Ím ªªmmã
Bomanéev de grande sensação, desenhos de

Manoe! de,Macedo,. reproducçoeS«

phot’otypicas de Peixóto & Irmão |

«%«mm Émâ D’A ASSIGNATURA – |

SIO LOBATO+

Em Lishoa e Porto nllanlhul -Se semanalíuente um fnsclcv?o de 48 do
ginas. ou d) e uma phototipia, enstando cada fasciculy à medicã quantis d
60 reis. [gos no a ega . S

Baraa qpfovineia pa expedição: será ,feito qulnsenalmente, com a maxima
rogulatidado: aus faseiculos, dest paginas e uma phototvpia, custando cada
fnsciculo 120 réis, franco de porle.

Para fóra UE Lisboa Ou Porto não se eênvia fadélenlo! algúm ‘sem quê

(Ppreviamnente se’tnha recebido 0 seu importe que . podetá «ser eóvisdo em

estampllhas ,Yalles do, correio ou ordens de facil cobrança, & nunca em, sellos

Monologós, poesias e varias
produeções humoristicàb) |
satyricas, ete, etq.’

BHIGIDO SPA

forenses .

AÀs pessoas que,, 1 ara economrs’n poru: do curreilo enviarem de cáda vez
a in, portancia de rlueo vn fints ústloalós receberão na volta; do eofreio aviso
ceprãos ee 10rtéste ufeio vertos quer não bouve extravio.
ceniam: npmx lentés,. que dégum /bouas referencias, em todos a
tla pmunem
iorl. na wueªpmm,mm relativ dos, «Mysterins do Porto» deve ser
Wplua Llr.terarm e Tvpographiel

iin Finea’ de porte, av gméuey

“ESAIDE MA%’“GS

Preça 1

OO’réis: Pelo correio,
J,Çg wmette se a qu(ªrg
la d Aado

S

lll. lmpnlt
” ll-l en
3 EMA ÓNS
lmbua, o quidager ],һ.h
e mais lojas do eo: fA

oio »

YFazen l as brancas, (le 1; sê-

Áu te _,’ ÚÁflcionaes e es-
trngelivas,

Q.;mqniluhº ‘mitdezás, º
toaria e ebrdóária, garrafões,

mercear ”l« ex ‘l”“f’çlh o tf
“esto) eitabelcóiáfedio
I(lu -se diversos generos,
un de MERPA PINTO
Certã

‘Yers

L()hl) ln h()X” :
PoR
EPMBILTO:S CASTELAR,
— ABERSÃO pl”
EesNaNDES: AEIS
a
24 Ediçãos» .
Com os wh,mus de iEmilio Cas-,
telar e de Lord Byrons

Q,M s
no franco de”porte

Pelo cor

c em estampilhas ou . vale do
correio.

A Livraria
nho— Editora.

==Cruz Conti-

FO-—Porto,

a QUem enviar à sua importano|

Rua dos ‘ Cal-à

TNBT dA R OATO S

imó

VIRIATO HE RMINE o (Peendômmo; i
FA & ,udxmqx’ SANGRE
m ‘â’”

VI!”Ir’S mjhºta

mn«. ROMANOE- HISTOBI”O Di& SE.N%AÇAO
6 NUIUXILS ILLLJDTLADOS LOM 24 GRAVURAS

Diúvas, Sangrentos ou Cri inés Qiuns mglezes em Lisboa

vl aflosamacbeiias produeção que preude irresistivelmente, o leitor

arrastando-o, cheio de inciedade, sátravez destodas);as scenas
até i pois Enh Tómaiice palpitante Megcnialidade; ‘de dia-
logo animudo, descripções flagrantes de Verdide; fidéllissimo na
pintara dle, costumes, ubeio. dv., situações dramaticas, em.rgcorm-
do de mih pwpeuas habllmeme cnnmuutadus erm-e BIL’ mo

ox DI(“OLS D ASSIG’NAIT;URAM

Por semanã Wnfascicido de EP úaginhas, por DO réis. — As
24 bravidas, bem’ conmómas cápas lmxabrudàúm, gªruln& — Per-
CONFAEONVROS nmveªpnndelm»- S

Pedidos 4 EMPREZA E DITO]&A J J. NUNFS &C.
argo do (‘-mxlª Ínndo E —xquma do Bnqneuãn do DôwrosLasboa
n nn mtaa

– Novo DILCIOYABIQ UNIVERbAL PORTUGEUZ
* Linguistico, scientifice, biographico, historico,,
l)ll)ll()_ghll)hlç(h, gcogmphmo mythologico , / ete.
“ “CÓMPILADO POR

ERANCISO De AMEID
Condiçoss da assigaatura

N Xoeve Biceionario Univer=al Por“”uguer contém 2:495
divididas por dois volunes. — A distribwção sera feita em en
reras de d pai lnes vezes em -cada mez. Podumos garaniir n
ugulmmlndv du ) icação, visto .a obra estar “completa;, toda estereotypada
e muitas folhas T mpreâsas.. —— s senhoves assignavtes uªo coroem
pois o quer g de. em enuu o ,ghl.g e ompl’-n, como tan ES acsim
tece. ‘ u Taghoa € Pusto n distribuição é feita em úomlullo Nx
demais tervas do 1uino! a texpedição faz:se pelo. scotreio, reuebm«lo-se antee ,
Q.ul.mkme ) lmpn—l te de quéalquer, nunmrero de entregas, ,

Preço dé .cada entrega 120 véis
1* echada a a_sswn:mud o preço sel á auº*men?tad«n ‘maA
20 por cento.
Todi! a’/carrespondentia dn-igxãu a0s (ditores e propriélarios
Tar utnmcunu-un-« Irmão, Largo de c.m ael,s e

LISBOA

 

@@@ 1 @@@

 

EMPRBZÁ INDUZZRU * PGBÉUGU:Z

Sociedade Asnonyma— Responsabilidade Timitada
CGAPITAL SOCIAL RS, 450:000:000—CAPITAL REALIZADO R2. 189:000:900
. s á : i 1
SÉDE-RUA DE LUIZ DE CAMUES 115-SANTO AMARO, 1 ISBOA
s Q
Adresse telegraphico = A NT AM A T O— Telephone N.º 168
&2 COSCOS QE S aa cafidto,

Esta Empreza, proprietaria das officinas de construcções metalicas em Santo Amaro, en-
earrega se de fabricar,tfundir,, construir e collucar, tanto em Lisboa e seus arredóres, como nas
provincias, ultramar, ilhas ou no , estrangeiro, quaesquer obras de ferro, para construcções
civis, mechanicas ou maritimas. Acceita portanto encommendas para e fornecimento de traba-
lhes em que predominem, estes materiaes taes como: felhados, vigamentos, cupulas, escadas
várandas, machinas a vapor e suas caldeiras, depositos pára agua, bombuas, vetos e vo-
das para transinissão, barcos movidos a vapor, estufas de fe”vo « vidro, .fogões, pontes
para estradas e caminhos de ferro, canaltisações, columnas, ete., ete.,

De tubagem de ferro fundito para canalização de agua, gaz ow esgoto, tem. sempre
em deposito grande quantidade das dimensões do mappa seguinte, bem como às peças de liga-
gão correspondentes.

Diametro interno

| Comprimente em |nptrns’í Dia netro interno F(!umprírnenm em metros
H i
Pellegadas( Metros | Total f U Íll!ullcgudus Metros l] *Total | Utl *
| portda | aevaiç a= o
EE ST 0 080 h 1880 1 1822 RE 0,150 | 3,100 | 3.000
15 0050 | 10000 Lo4010 07 175 3100 ! 3,000 *
* 21/12] / 0,062 2D0 ROSS: p 0200 1/ 3,100 |
3 0:075 2;75O. |/ 2,680 1. 10 o,zzmz 3100 |
4 QM SSc S0A o * j 0300 123,100 * t |
õ 0125 || 2550 | 2660 16 | 0400 | 3100 l’

Estes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se — para as
maieres pressões por encoiminenda especial; e serão envernizados quando o freguez o exija.

Para facilitar a entrega de pequenas encommendas de fundição tem um deposito na Rua
de Vasco da Gama, 19 e 21, ao Aterro, telepgone, N.º 29, onde se encontram amostras, pa-

drões de grandes ornatos e em geral u necessario para construções civis, e onde se tomam
; sguaesquer encommendas . de fundição. j
7 Toda;a correspondeneia deve ser dirigida á.

EMPREZA INDUXIRIAL PORTUCUEZA
SEAS1Tio Jn LISBDAKO
TLeopoldo Stapleaux âmffíªl

OSGOMPANHÉIROSDO PUNHAL| , 4 doinco

el r amatica «de grande sensaçã:
Deposito de tabacos, vi-

Cradussão d6 Dersein Dotones
veres fanquerias fazendas

ee SNN ENT 00c
[de lã.e séda, chapeos ferra-

gem, quinquelherias, p:_lpel,
vellas cera, drogas, tintas
ete.

É Auiêi

A ADO M ——

Os companheiros do punhal», escriptos pela no.avel penna do romancis-
1tala, Stipleaux, o segundo Punson do Terrail. um outro Alexanire Duinas
pae. e d’aquelles livros que desde o prineipio prendem o leitor qunto ex
tráordinariamente possivl, tão hem escripto esta e tantas são as scenas que
apresenta da maior sensaão. t
«Os companheiros do punhal»; e à obra mais potente de Leepoldoa Sta-
pl;au.x, o svinparhico áuctor de tantos romnces que Portugal ainda desco-
Th-ce.
Nunca a ‘sua imaginação andiz e brilhante se revelou 1ão efficizmente
xomo na espantusa concepção: diessa palpitándte hisgoria do oupanheiros
do punhal» tão variada, dão fereil em peripecias drunaticas e que reve-

Agente
DA

Companhia de Seguros

em um drama mvsterioso que nos commova e captiva, Prºb’l:lªde
Condições d’assignatura Empresa Litteraria
a -” . A :
Publicar-se-ha em cadernetas semana=s de 5 folhas de 8 Fulminense

paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo pre-
ço’de 50 réis. .

Brinde a todos os assignantes—, — –
— — SENHORAS-— Um bonito annel.

* CAVALHEIROS— Um dos welhores almanacks para 1892,
ou nm bello kalendario em chremo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões de visita com o nome.

A empreza dá 20 c p. a, quem se responsabilisar por 10
assignaturas :
Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 eD—

Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova 1
=0ERTA=

WoI8 dlob

-Q EUGENIO SUL se nm va
— as brar

Os Mpsicrios d6 Vavo

Espienáida edic

o illustrada com 260 grasrnas
Esta obra magistral do immortal remancista, Eugenio: Sue,
aAppareceu agora em edição populaár &
no vexto. “ tailo, elc. ete, ete.
CONDIÇOES DA ASSIGNATURA

Em Liboa=Um fascicuio, semanal de 16 puginas em — 4 ç

“grande, . duas – clumnas, pago no acto da entrega, 60 reix; ún | zTêGUS%
fb.vvncm__—fnscícmos qQuinzênaes de 32 paginas, adiantadamer- Rua 5*ª’“pªNPlnt0
to 130 reis. Í =C0ERTÃ =

1. S. GARVALHO

N’este estubelecimento encontra-
riado sortimento de fazen-
as de algodão linho, e se-
da, mercearia, / ferragens. quinqui-
lheias, linho, solla, calcado, aço. fer-
rto, relegios americanos de mesa e
de parede, ditos com pezos e de;pra-
ta para algibeira. rewolvers, espins
60 rêis euda fasciculo | gardas, loucas, vidros, camas de fer-
sen anal, iltustrada / com 200 , magníficas gravuras intercaladas |1 6 louça de cozinha em ferro esmal-

Agenta da Companhia de se-

BENEDIDS DE ÁT

Vizor do eabello de AYer,—|mpede e
96 rabello se torne branco e restiura ao cabello gri-
“guiho à sua vítalidade formoswa.

Peiioral de cereja de Ayer.— O reme-
dio mais seguro que ba para cura da tosse, bronchi-
te, asthma, tnberculos e pulmonares.

Extracto composto de salsapqrrlo
Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
o corpo e eura radical das eserophulas.

9 remedio de Ayer contra as se-
S dras infermitentes e biliosas.

Todos -os remodios que ficam indicados são allamente concentrados de ma
eeira que sahem Laratos, por que um vidro dura muito tempo.

Pillulas catharticas de Ayer.— O nielhor purgativo, suave-
7 inteiramente vegetal,

E V VAIIUIS UVA

átids Hhusibato de Gorsíord

Faz uma bebida delictosa addicio-
nando-lhe apenas agua e assucar; &
um excellente substituto de limão; &
Daratissimo porque um fraseo dura
muito tempo.

Tamhbem é. muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia €
dúr de cubeça. Preço por frasco 6
” reis. e por duzia tem abatimento.— Os

= Lepresentantes James Cassels &
TA rva dê Mousinho da Silveira, 25,
1— Porto, dão as, , formulas aos
snrs, Facultativos que as requisitarem

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES para

des nfeetar easas e latrinas; é excellante para tirar gordura ou nodcas de rou-
va, lnnar inelaoss, e curar feridas

Vende-se em todas as principaes pharmacias: e drogarias.

Preço 240 reis.

A AVO,. o romance mais bello de EMILE RICHEBOURG,

para os seus capituloa apenas os seguintes titules:

«Orgulho», . «Msldição», «Arrependimento e /remorso,» «Expiação»
«A Avo» «Mãr e Filha». & á í

N’esta obra, commovedora pelas peripeeias extraordniarias que’ a re-
vestem, quasi toda a acção gira, com a duração . tremenda dos .seculos, em:
torno dos. tormentos, d’uma fidalga em quem a soberba e orgulho da sua
origem suffocaram ós sentimentos de mãe, para a deixarem mais tarde na so-
lidão desconsolada e fria d’uma existencia despida dos carinhos que são 2
meia vida des vell os.
» sem filha… avó sem neta… tal é a esmagadora synthese dos
ândescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
arrependimento é pelas lagrimas—lagrimas terriveis que farão vibra de
enternecimento todos os leitores de coração.

Brinde aos âssignantes

Grande visia de Lisboa, EM CHROMO, tiráda do Tejo «á vo
d’oiseaus, Representa com fidelidade » imagestosa praça do Commercio em
todo o seu eonjuneto, 38 Ttas Augusta. do Ouro, e da Frata, & Praçá’ de )
Pedro Y. o theasro de D, Maria 6 Castello de S. Jorge.as ruinas do Carmo
elr. Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
perfeita vista de Lisb-a, que até hoje tem apparecido,

Condições da assignatura
Cada caderneia sematial de 48 paginas e uma estampa 30 rêis, pagos no
a «ntiega.

‘:ua-í na em prezá edictora Belem & C.e—Rua da

deveriate:

S TEEZ MOSQUEJSEINROS
POR
AFJEXANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOL

CONDIÇUES De ASSIGNATURA
1.º —OS TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fa

ciculos semanaes,os quacs serão levados gratullamente a” cas
dos srs. asslguates nas terras em que houver dlstribujção/ orga
msada. y
2,º—Cada tasclenlo consta de 4 folhas de 8 paglnas, fºfª
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravu,
ra em separado, ou de um .chromo a 12 côres. Haverá ‘aleim
d’isso multas gravuras Intercaladas no texto. )

3. – O preço do cada fasclenlo, não obstante a grande
quantidade de materla, .a nltidez da Impressão, e o sacrificlo
feito para consegulr excellentes gravuras e magnlficos chromos,
é apenas de 100 rels, pagos no acto da entrega. ..

4.º—Para as provinclas, ilhas e possessões ultramal;
nas, as remessas são francas de porte. TSA

d.º—As pessoas, que desejarem assignar nas terras em
que não lêa_]a agentes, deverão remetter semprê á Empreza &
importancia adiantada de 5 fasciculos. ão

Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA
+ LITTERARIA FLUMINENSE, cása editora de A. A.) DAS H

vaLoBgo— Rua dos Retrozeirus, 1— LISBOA.