Certaginense nº106 22-10-1891

@@@ 1 @@@

 

Administrador

Lsl Anio

nãy ÉCrillo

QUINTA-FEIRA

22 de outubro 18

DIRECTOR

donquim Martins Grillo

S

Numero 166

SE

Editor responsavel

ttn Sires Frageo

ASSIGNATURA”S |

Anno. .. 14200==Semestre … 600=Trimestre….5300 ;

anno….28000 Fóra da Certàã acresce a despeza da

cobrança.

Tada a correspondencia, dirigida 4 redacção.

Numero. avulso.. .A0==Brazil, anno. . .53000 -Africa, ‘&

aaa nl A a A b ic an osiio o MS dudo

FOLHA IMPARCIAL

| PUBLICAÇUES
|No corpo do jornal, cada linha ou espaço de linha…80

Ireiss
]lRepetígõna, cada linha

Travessa P

REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA

=A nnuncios, cada linha ou espaço de linha, Ã
7 Paç s reis

ou espaço de linha 20 reis—

Annuncios permanentes, preço convencional., O sra
ires, N ‘Le P=-CERTÃ Éassígnautea teem o abatimento de 25 p. c. .

CERTA

Moticia historica

DO

SYSTEMA

METRICO
Entre as mais proficuas
e brilhantes conquistas do
progresso da sciencia, uma
daquellas que maior servi-
ço veiu prestar aos paizes
civilisados é, incontestavel-
mente, a descoberta do sys-
tema-metrico decimal, que

determinou a linha de uni-

formidade dos pesos e me-
didas para todo o mundo
culto.

Ninguem desconhece a

* serie de complicações, de

embaraços de toda a espe-
cie a que dava origem a
falta de um padrão univer-
sal para todas as medidás.
Frequentes vezes succedia
que, de concelho para con-
celho, e até de fréguezia
para fréguezia, variavam

.. as medidas de todas as es

pecies, e por tal fórma, que

as difficuldades e prejuizos

provenientes
Y

d’esta — desi-
gualdade eram innumero.

Tomava-se indispensa-
vel fixar um padrão que
fôsse universalmente accei-
te, o que seria d’uma gran-
dissima vantagem. Para is-
SO era neccessario procurar
Uma base “na natureza e
estabelecer uma nomencla-
tura tirada de linguas mor-
tas.

Sob o ponto de vista d’es-
ta ordem de ideíaas pro-
Pôz Tallevrand, na Assem-
bléia Nacional, de França,
que fôsse decretada a uni-
formídade dos pesos eme-
didas em todo o paiz. Com

. effeito, a 8 demaio de 1790,

a Assembléia assentava
: ? UA
neste laminoso principio,
e a Academia das Sciencias

mera convidada a encarre-

gar-se do estudo de tão u-
til quanto sympathico pro-
Jecto, d

Pura esse fim foram fno-
meados os potaveis sabios
Laplace, La Borda, : La-
grange, Monge e Condor-
cet, os quaes deviam prin-
cipalmente procurar à base
do novo systema. Propu-
zeram trêz: a longitude do
pendulo, a do quarto do
equador é à do quarto do
meridiano.

À commissão acceitou a
ultima, tal como a havia
formulado já, em 1718, . o
celebre Cassini, e que con-
sistia em medir o quarto do
meridiáno terreste, ou a dis-
tancia comprehendida en-
tre o equador e o pólo .ar
etico, isto é, do norte. Uma
vez . nchada a- base das ope-
rações, restava determinar
à extensão da unidade prin-
cipal do novo systema. À
brilhante commissão nome-
ada pela Academia . das
Seiencias adopton então di-
finitivamente à decima-mil-
lionesima parié do quarto
do meridiano terrestre, com
o nome de metro, da lingun
Srega—neiron—que signi-
fica medida,

Esta resoluçãofoi appro-
vada por decreto de 30 de
março de 1791 e, em 1792,
Delambre e Méchain, dois
grandes. mathematicos,
foram . encarregados, —de
medir a distancia do arco
do meridiano comiprehen-
dido êntre Dunkerque &«
Barcellona, o qual abrange
uma extensão de 90 &sraus
e 40 minutos, ou mais de
um deceimo do guarto do
meridiano.

Delambre foi encarrega-
do de medir à parte septen-
trional, isto é, de Dunkei-
que a Rhodez, que abrange
uma extensão de 380:000
toezas. Méchain foi incum-
bido da medição da distan-
eia que vae de Rhodez até

Barcellona, comprehenden-|

do um extensão de 1760:000
trezas da mais difficil ava-
liação. Para este bom re-
sultado contribuiu tambem

muito, com o vasto saber

que tinha, e o bom criterio
de que era dotado, o sa-
bio hespanhol D. Gabriel
Ciscar.

Ora é preciso advertir
que Delambre e Méchain
realisaram 08 seus grandes
trabalhos no meio das mai-
ores difficuldades como fa-
cilmente se póde imaginar,
desde o momento em que
nos lembrarmos de quanto
deviany ser melindrosas el
delicadas as operações que |
tinham por objectivo um
resultado que tanto e tão
directamente — interessava
todos os paizes civilisados.

Sete annos lJevaram
aquelles dois eminentes ma-
thematicos no desempenho
dos seus arduós .trabalhos
scientificos. Afinal, verifiz
cada e com toda a exacti-
dão a distancia do arco,
áchou-se que oquanio do
meridiano terrestre, suppos-
to ao nivel do mar, tinha
de extensão 5-130:740 to-
ezas,

IEntretanto, e durante o
tempo que os dois sabios se
oceupavam da sua difficil
missão, o governo francez,
descjoso de acabar imme-
diatâmente com a diversi-
dade enorme de antigas me-
didas, creou um metro pro-
visorio, de terminando-lhe

a nomenclutura, por decre-!;

to de 6 de ábril de 1795.

Finalmente, em 1799, o
ÍInstituto Real, fundado em
1795, em substituição da
Academia das Setencias, pre-
tendeu dar a lume . os tra-
balhos scientificos adquiri-
dos, e para isso. propôz ao
governo que convidasse as
nações “alliadas, para que
estas enviassem a Paris ho-
mens de sciencia dos muis
abalisados, afim de coope-
rarem na determinação do
novo systema.

Reuniu-se um congresso,
e os trabalhos de Delambre
e Méchain foram entregues
a uma commissão composta
de sabios francezês e es-

estavam Lagrange, Lapla-
ce é Leyendre, e por parte
da Hespanha D. Agustin
Pedrayes e D. Gabriel Cis-

car.

mo numero,
Ábilio David
_—ºck-cªºoo&— ——

CURSO DE GRAMMA-
TIÇAsS PORTUGUEZA

Acaba de sair dos prelos
da acreditada empreze J.
J. Nunes & Comp.*, da ca-
pital, este novo livro d’es-
tudo dos nossóos collegas
Abilio David e Fernando
Mendes, “professores d’en-
sino livre,

1 vol. brochado, 400 ré-
; ceartonado, 500 réis.

Á’ venda em todas as li-
vaaria de Lisboa, e no de-
posito—Empreza d. J. Nu-
neés & Comp., Largo do
Conde Barão, LISBOA.

NA CERTÃ pedidos a
Manoel Juaquim Nunvs.

MERCES

Foi agraciado com a car-
ta de concelho o nosso. es-
timasel assignante, o sr.
dr, Joaquim Ferreira de
Pina Callado, digno Go-
vernador Civil de Vizeu.

187

tr;mgeiro:—.l., entre os quacs

Tambem foi agraciado
com o titulo de Barão do:

A E

Cocluiremos no proóxi-| .

IMPORTÁNTE
aAm

ENDE-SE a typographia e propridade do Cer-
taginense, devidamente registada na Bibliotheca
Nacional, de Llsboa, por TOONSOOO reis.

Quem pretender dirija-se ao proprietario==Joa-
quim Martins Grillo, Certã. :

A tiragem do «Certaginense» é actualmente de
450 exemplares, e a typographia consta de prelo bom,
tipo vito, nove, dez e dose, sufficiente para compor dois
jornaes grandes; bastantes phantasias, caixas, cavalle-
tes, 1mezas, galés, compenedores, etc. ete..

Teixoso, o sr, dr. José de
Pina Callado.

Os nossos emboras aos
agraciados. o
cAEATIO ANTA RD —
A BEIRA BAIXA

Recebemos a visita d’es-
te novo collega que se co-
meçou a publicar no Fun-
dão, e que agradecçemos,.

Longa vida.

ENEN dae d aA
INHAMBANE

Parece que à companhia
de Inhambane espera só-
mente por . algumas . infor-
mações de Transwaal para
se constituir definitivamen-
te

Gazetilhas

‘Com franqueza, d’esta vez
Eu não sei o que lhes diga,
Porque 6 tempo, como sabem,
Não vae muito p’ra «bexiga».

Sim, leitor, o -caso é serio,
Pois se é certo o que se diz,
Andam todos n apitar,
Ninguem tem uma de X,

E então, infelizmento,
Niesse num’ro ‘stou tambem,
Pois ha muito que não vejo
No meu bolso nem vintem.

| A’ vista, pois, do exposto

Julgo bem mais acertado
Deixar me de brincadeiras,
Pois o caso é apertado

Aumodeu

 

@@@ 1 @@@

 

ditteroiura

EE
h TÚÉADÉ |
CONSTANTINOFLA
FPCR

MAHOMET 1

Apenas, pelas séte da maxbã
se “espalhou a moticia de que
os’ turcos tinham galgado os
muros, refugiára-se uma tur-
bá immensa em Santa-Sophia

TYram cerca de cem mil pes-
soas: soldados fugitivos, mon.:
ges, sacerdotes, senadores, mi
lhares de virgens fuzidas dos
mosteiros, familias .patricias
com os seus theseuros, g.ande:
dignatarics do Estado e princi
pes de sangue imperial, . aue
corriam pelas galerias e pela
nave e que se apinhavam por
todos os receosos do edificio,
á mistura com as fezes do vul-
£O0, Com oOs escravos, com os
malfeitores vomitados pelos car-
ceres e pelas galés, e em toda
a basiliea resoavam gritos de
terror como n’um theatro api-
nhado ao irromper de um in-
cendio. *

Quando a nave, todas as ga-
lerias e todos os vestibulos. se
encheram a trasbordár, tranca-
rám:se – e afferrolharam-se s
purtas, e ao tumulto dos pri-
meiros momentos sceedeu uma
quietação atterradora. Muitos
zuglpunhzam ainda que Os ven-
ced UTCIB nE.O ousariam pl’UfEU&l’

a igreja de Santa Sophia, ou-
“tros “ esperavam com estupida

tranquilidade a apparição. do

Anjo, annunciado pelos pro-
phetas, que exterminaria e e-
xercito musulmano antes que
as guardas avançadas chega:-
sem á columna de Constantino;
. outros subindo ao terraço que
— rodeia à grande cupla, espreita-
vam das janellas o progredir do
perigo, e davam notiícia d’elle
com os gestos para cem mil ros-
tos lividos que das galerias e da
mnave olhavam para cima.

Lá de, cima via-se uma im-
mensa nuvem branca que co-
rbria os murcs desde as Bla-
ehernas até á Porta Aurea; e
para aquem dos muros quatro
faxas “lampejantes, que avam-

£olhetim

NE í
“O BANDIDO
Primeira parte
O parricidio

I

Uma pagina de Ponson.

“ (Continuado do úumero 105)

De seguida embrenharam-se
ambos no pinheiral. Caniinha
ram algom tempo silenciosos,
Como se nada tivessem que di-
zer, mas Deus sube que mutua
vontade havia de se interroga-
VFem,

Guvem por entre as casas como
quatro torventes de’ lava, alar-
gando-se e rumorejando, no
meio do fumo e das chammas.
Eram as quatro columnas as-
saltantes do exercito tureo, que
levavam adiante de si as de-
sordenadas guardas avançedas
do exercito grego, e convergi-
am, saquesndo e incendiando,
para Santa Sophia, o Hipodro-
mo e o Palacio Imperial.

Qunande – as vanguardas das
columnas chegaram á segunda
collina, o clangor das trombe
tas resoou de improviso na
igreja e a múultidão aterrada
chn de joelhos. Mas ainda
nesses momentos confinuavanm
muitos a confiar na appar
dó Anjo, e outros e:peravam
que um sentimento de respeito
e do terror fizesse parar os in-
vasores diaite magestade d’a-
quelle enorme edificio- consa”
arado à Detcs. Mas esta ultima
úlrsão não tardoa tambem
desvan*cer-se. Avisinhou-se
estrido: das trembetas. um ru
mor e níuso de armar e de gri-
tos, irrompendo das mil janel-
las, veiu encher a basilica, e
um minuto depois ribomibaram
os primeivos golpes dos macha-
dos ottoimanos nas portas de
bronse dos vestibulos.

Então aquella immensa tur-
La sentiu o frio da morte e to-
dos se recommendaram a Deus
As portas despedaçadas ou ar-
rombadas, cairam, e uma horda
selvagem de janizaros, de spa-
his, de timariotas, de derviches,
cairregados de sangue e de pó
transfigurados pelo furor da
batalha, de rapina e de estu-
pro, appareceu nos limiares.
Ao primeiro aspecto da grande
nave, fulgurante de thesouros,
soltaram um grito, allissimo
de maravilha e de jubilo; de-
pois imnomperam por ali dentro
como uma torrente .furiosa.
Precipitou-se uma parte sobre
as virgens, as dumas, os patri
cios, escravos preciosos, que,
assombrados pelo terror, es-
tenderam espontaneameete oOs
braços ás cordas e ás cadeias;
os outros cairam sabre as ri-
quezas da igreja. Foram sa-
gaeados. os tabernaculos, der-
rubadas as estatuas, quebrados
os crucifixos de marfim; os mo-
saicos, tomados por pedras pro-
ciosas, desfeitos à golpes de

—Raymund. ?
patão?
1a1ntos homens mandaste
ao rapto?

—”Três.

SA

=—Só:

—Ora essa!

—E’ verdade que…

——Fizeste . mal, muite mal,
em mantdar só três homens, ds-
so fui uma leviandade que nos
pode custar caro,

—A razão?
imples.
v & boa!

——De que te u
mundo.
F. que, he
— Disseste air
soltado póde
fittorio.

=— Pisses

— D’esse modo já não

o r não ser

Afinal, o capii
muais interessudo

ó, dccerto o

à& emprensa:

Grebron o sileneio eve já se ja p

admea, VTemos Íeito assim um
trabalho inútil, senão funesto.
Mas cautella, Raymundo, cau-

p 1 nes:s q s
tuiBando astás inconu cdativo: Stélla:

aaa secciatos

COLLAR

do poeta e dis

d’aguas d’aquella villa:

S o
e

e”

coi:
Deus.

Onde é noite suceede

o ox

Transcrevemos em seguida uma poesia iutitulada O
Pensamento, recitada pelo auctor sr. Sá Pereira, laurea-
incto official do exercito, no theatro
d’Abrantes, por oceasião dos festejos do abastecimento

O PENSANMENTO

o
ES e

Ffosé Pimenta d’ Aveliar Mackado
Dignissimo Deputado pelo cireulo d’Abrantes

Soberonia de poderoso monarcha, seberania de
altivo oligareha, soberania do povo que sabe Jer
são tres grandes soberenias, posto que sejam tres
s muito pequeninas diante da omnipotencia de

(A.”NMerculano)

Lançae se sois capazes ás faces da ideia

o segredo do ser, o berço, que a gerou,
Arrojae se podeis atravessar um meio,

Que tem como prineipio o fim d’onde emanou.

N’um fundo muito longe, num vago indefinivel,

um brilho, que seduz,

Ha um quê de materia n. precrear faiscas
Mil focos radiantes a produzir a luz;

Ha um volcão continno a deslizar a lava,
Projectando os escombros na tela, onde desenha
Um quadro palpitante d’artistica verdade,

Onde é palheta o estudo, onde a razão engenha.

Num chãos, onde existe cadinho incamdescente,
Um multiplo de estilhas fervilhas a fogo lento,
Modela-se a grande obra d’Artista Inimitavel:

==A corôa dos genios! produz-se o PENSAMENTO!

Abrantes, 13 de outubro de 1891.

Manoel de Sá Pereira.

scintillante nos caftans e nas
capas abertas; as perolas dos
vasos, desengastadas com os)
bicos dos punhaes, saltaram no
pavimento perseguidas como

objectos vivos, e disputadas 4

—Cautella porquê?

— Pórqnê?

—Sim, sr. Saudoval!

— Porque alguem ha de car-
regar com todo e pezo da mi-
nha coleras sabes?

— Múus eu…

— Não quero observações.

—Não estou fazendo obser-
vac nlo em assumpto de

 

serviço.

—Continha.*

— HEscoibi os três mais valen-
tes que possuimos.

— Iveso não signifieas muito,
ou antes, não s:kenifica / nada.
: adeus!

— Já disse

— Esses três valém por meia
duzia dus outros,

=Faço ideia.

— Mandei o João, o Manuel
e o Cerbero.

— Sim, mas – devias. mandar
is dois ou três, porque não
am falta, e o resultado se-
ria, por assim dizer, seguro,

cimitarra, cairam em chuva!

Eu’ jnlso. ..

mordideila e á punhalada; o
altor-mór baqueou disperso em
mil fragmentos de ouro e do
prata; as cadeiras, os thronos, o
pulpito, a balaustrada do côro
deseppareceram como que tri-
turados por uma avalanche de

— ‘Fu estás sempre a julgar,
porque andas com a cabeça pe-
las nuvens.

— Perdão, eu…

— Andas com o juizo a ar-
der, e eu estou pouco resolvido
a aturar tolos. Emtim dize lá,
no entanto, o que julgas?

— Que não é tarde pará man-
dar esses dois homens.

—Ha que tempo foram?

—IHaverá duas horus, talvez

—E’s um palerina vedondo!

—Que diz, senhor?

— Que és um sandeu, um as-
ni chapado.

— Pardão!—tovejou Raymun-
creio que disse…

—Repito— insistiu o capitão
—que és um asno completo, e
demais a mais cem a vaidosa
supposição de te julgares um
valente.

A resposta fol erue] em exces-
so, e Raymundo mordia os la-
bios no auge da raiva ao ponto
de sentir um fiosinho de sangue

pedra,
E entretanto continuavam a
ir romper pela igreja, em ondas
sanguinosas, as hordas asiati-
cas e em breve não se vio se-
não um redemoinho vertiginoso
de saqueadores ebrios, masca-
rados com tiaras e vestes sa-
cerdotaes, que agitavam no ar
calices e ostensorios, arrastan-
do filas de escravos amarrados
com os cintos doirados dos pon-
tifices, no meio dos camelios e
das cavallos carregados de pre-
sa, que tropeavam no pavimen-
atulhado de fragmentes de es-
tatuas, de Evangelhos lacera-
dos, e de reliquias de santos;
uma orgia delirante e sacrilega,
acompanhada por uma horrida
algazarra de urras de triumpho,
de ameaças, de relinechos, de
risos, de gritos de erianças, e
de clangores de trombetas, até
que tudo emmudeceu de subito
e no limar da porta principal
appareceu Mahomet ILI, cerca-
do por uma multidão de princi-
pes, de vizires e de generaes,
soberto e impassivel como a
imagem viva da vigança de

bos, soltou com vez trovejante
na basilica devastada a primei-
1a furmula da nova religido:—
Allah é aluz do céu e da terra.

Edmundo de Anúicis
——A S NM CEO BNT ——
ANNIVERSARIOS

Fizeram os ex.”” sr$.
No dia 9 :
D. Maria do Rozario Fa
cada Tavares. ; :
: No dia 16 s
D. Candida Martiniana
Monteiro Vogado
No dia 18
Frederico d’albuquerque
Nodia 19
Padre Felizardo Vaz Re-
bordão
Parabens.

o — O K DATTEO td —
DESASTRE

Affogou-se no Rio Zezere,

creve que cabhiu á agua quan-
do atravessava o rio.

ca. E, finalmente, não podendo
conter-se, exclamou, de punhos
cerrados:

—Sr. Sandoral, modere-se,
ou, por Deus, ou pelo Diabo,
eu não respondo por mim!

Alberta Sandoral-—era este o
verdadeirs nome do,que por
emquanto temos tratado po!
capitão-— ia – responder “condi-
gnamente a esta ameaça, quan:
do um tiro de pistola eceoou
no pinhal. Quasi no mesmo
instante, e como que para aba-
fw o ecco ainda agonisante do.
i %o hm medonho trovyão, mui-
to mais forte que os preceden-
tes, estalou sobre os dois via-
jantes nocturnos. Estes para-

rem com a explicação de tão
inesperado ine:dente. En’retan-

vessem tempo de se interroga-

rem, segundo tiro se fez ouvit,

seguido d’um grito de dôr.
(Ceontinúa)

escurrer-lhe polo canto da bo-

A

Deus, e, erguendo-se nos estri- .

proximo d’Alvaro, um almo-”

ram surprebendidos, sem atina–

to, e antes mesmo que: elles ti-.

o David E

AAA o eAA Ex

RAnA UA TA TA b

 

@@@ 1 @@@

 

dCorrespondencia

 

OLEIROS

Realisou-se no dia 18 do cor
rente com grande soleimnidade
e pompa a festa do miligruso
8. Antonio, tributo de recon-
hecimento e hemenagem prés-
tada por este povo, firme na
devota crença de S mMaiores,

Na vespera, foi o santo trans-
portado proscessionulmente da
sua capella para a Egreja mu
triz onde se achava e te no
dia da festa 4 veneração dos
fieis.

Celebrou o rev””º parocho
eoliado José Ribeiro d’Audrade,
que napezar de quast nonagena-
rio 1ealçou todus us ceremonias
religiosas com a sua bemequista
e respeitavel presença.

De manhã e de tarde orou o
rev.”º Luiz Conqueiro que já
exaltando as virtudes do mila
groso santo e incitando o povo
a devoção e — perseveração ná
fá, já fallando do Angusto mys-
terio “ Eucharístico, —patenteou
como sempre ós seus raros e
elevados dotes oratorios. &. ex”:
em pbrases simples é com uma
singelesa admhiravel, pondo em
confrontes as antigas revelações
e figuras com à renlidade do
Catholicismo, evidencion — sua
sublimidade a felicidade dos po-
voa do imundo christão ÁA’ora-
ção da tarde segui-se à proscis-
são pelas principaes ruas da
villa, e x noute houve arraial,
dirigido pelos pyrotehuicos José
Nunes e Silva e David Nunes
e Silva, da “Certã, que cabal-
mente satisfiseram tanto áquel-
les que lhe confiaraín a parte
correspondente Á sua arle co
mo aos que a admiraram,

Fo abrilhantada toda a festa
com a I”hyl:n’munícu Certagi-
nense dirigida pelo habil maes-
tra M. ÀA. Goillo a quem cabem
Ós maiores enctomios. não . só
Pela-pei”feíçãú & gosto. com’ que

“se desempenhod mas pela adini

ravel disciplina e ordem T!C é

TAro encuntra-se ém soviedades

qJ’esta natureza, deixando — por

“iaso impressas sympathias d’s-

misade e consideração

E’ .2o ar. Theotonio. Ribeiro
d’Andrade, que se deve à ini-
cialiva e direceção de the e
plendida festa. Aligndo À cara
gem natural um esforço
e empenho incansavel, des-
pressndo — esses, diterios -qu
em oceeasiões identicas aqui e
acolá ou: por anotivos de eyin-
pathia . ou por natureza, sem.
pre começam à rosnar, “soube
arrostar .com as difficuldades
que de momento à momento
se lovantavaine dessmpenhar
admitfavelmente o encargo que
sobre si havia tenmadi elle
Puis cabe 4 maior gloria e oxa
lá não olvide tão depressa. os
modos como foi acolhido.

FESTA

Teve logar no domingo,
18 do corrente, uma festa
& Nossa Senhora dos. Re-
mnedios, mandada — celebrar
pelo rev.º Joaquizao Nunes
Bernaido.

Manoel Antonio Grillo, / em
seu nome e nºo de trdos os
membros da «Sociedadoe Phy-
larmonica Certaginense», qlvlº
dirige, vem por este meio acra-
; penhoradissimo, à maá-
neira como a mesma phylarmo-
ica foi bida em Oleiros
por ão da festa que se
celebron ali nos dias 17 e 18
do corrente, protentando. o re-
eonhecimento dos vhylarmoni-
PoOs IDÉH’Ã coin t LIIÍWS e ESl?C-

slflrâl COMm 03

cialmente
Iheiros que ti

va-
n
1D11=-

dade de 03 reccber em suas
Casass
Sabiú para a da

Fóz, o &r. Maximo Pires Fran-
co.

o eçEr IED) SU PNTA

DOENÇA

-m estado doente o noaso
assienante, sr. João Lourenço
Barata

Des

lhoras.

jamos-lhe “ pompítas m:-

= NPAA EA Pan
CHROMOS

Concluiu a. impressão d’este
livro de contos da ‘ diatincta es-
criptora Reguenguense, D, Ma:
gdalena Martins de Carvalho.

Recommendamol o aos nos-
sos leitores que atharão n’elle
algumas horas de agradabelis-
sima leitura pelo modit£o preço
de 300 réis, ou 320, pelo eor-
reio.

Os pedidos podem ser feitos
á auctura, em Reguengues, ou
ao. edivor, Joaquim Martins
Gillo, Westa villa.

Fsn o O aal o —— ——
SAHIDA

Subin. d’esta vilia para – P2
drogaiu Pequeno, o nosso ami-
£o Joaquim Nunes e sua ex ”*º
cesposa,

FEIRA

Teve logar nesta villa no
dia 15 do corvente a feira tr-
niestral denviisada de Qum
bro.

Concorréu ninita gente e fi-
Zerain-se bastantes tmnsauçõeã.

ANNUNCIO

= * publeação

ELO juizo / de Diveito
S da Conmarea da Certã,
e cartorio do segnudo offi-
cio, actualmente a cargo
do escrivão que este aub-

ser : tos de trinta
e

dias ndo, em conformida:
TEA DNA DA õ e

1le do $ 4.º do ; artigo 646 do

Codigo do processo Civil, todos
vs interessados, credores e – le-
gatorios, incertos e desconhe-
cidos ou residentes fora da
Comarea, e designadamente os
interessados Joaquim da Costa
‘e mulher Antonia de – Jesus, e
e Ántonio da Costa, solteiro,
militar, residentes em parte
incorta, para assistirem a tedos
.os fermos e setos do inventario

orphanologico à que &a proce-
de por ebite de Autonio da
Costa, morador que foi em
Amioso, d’esta fresvezia é Co-
marces, sem prejuizo da anda-
imente. d’elle,
ÚLI’LÃ,

1891

15 d’outubro de

O Escerivão

José dos Santos Coelho Godi-
:

nno,

Verefiquei a exactidão

Freire Thenudo

A al
AlmuEnDOR

DOS

THEATROS
FPara o anno dle 1892

(8,º da publicação)
QOurnado com os reiratos o
perfis biographieus das actrizes
«Barbara, Amelia da Silveira»;
e dos actores e«Mattos» (do
Brazil) e Dias.
Contendo, além d’autras, as

mais festejadas coplos da peça
phantastica.

BEINO DOS
HOMENS
E da opera-comica
O BURRO DO SR. ALCAIDE

A BRILHANTE CANÇÃO
«DO ASSOBIO,

Monologós, possias e varias
producções humoristicas,
satyricas, etc, etc.
DINWIGIDO — POR

F. A: DE MATTOS

Preço [0) véis. Pelo correio,
110 réis, Kemettese a quem
énviar a sua importancia à ad-
ministração da Empreza «O Re-
íreion, rua da Borr 108,
Lisboa, ou a qualque
: uais lojas do costuma.

ssm S Ream TE o EE SE cm n 0E sRA Pa

Possidonio J. Branco

Precos muito baíxos

Fazendas brancas, de 1ã, se-
da e algodão, nucionaes e es
trangeiras. :
Juinquilerias, miudezas, | a
1 e curdoaria, garrafies,
Mercearia e lnnçm ete.

Neste estubelecimento ven-
lem-se diversoós generos.

Run de SERP, FPINTO

vert

PMA aRAA E aa t a

TE â
VIDA
: nF
LORD BYHON,
Pa
EMILIO CASTELAR,

VERSÃO DHE
FLANANÇES: lEIS

A Edição.
Com 0s retratos de Enuilio Cas-
telar e de Lord Byron.

1Tvol Dr. … noo rs.

Pelo correio franco de porte
a Quem enviar a sua impnl’tnn-
em em estampilhas ou vale do
COrreio,

FE

S t ;
fonock , Wiiranda
20, Rua d’Aleantara, 21

LISBOA

Fornece todos os artigos de pertences para machinas
ealdeiras de vapor.
Pulsometros e bombas a vapor d’scção directa para levar
agua & grandes. alturas.
Dão-se gratunitamente todas as indicações sobre machinas
motoras e industriaes.

Gombas simples para pocos
Tiraudo 1:000 litros por hora TADOO rs.

« t ES » 95009 »
» » » 11;5000 «

2:100 » > » 185009 «

Estes preços comprehendem a valvuala de suspensão. Reme»
te-se à tubagem de chumbo em conta separada.

Aos proprietarios de Caldeirns à Yapor
O proprietario d 23ta estabalocimonto acaba de adequerir na
sua ultima viagem ao estrangeiro 3 ax3lnz.y> da venda em Por
tugal, do pó dezemerustante e antecrustante pare eguas cal
ceareas:salobras e aguas do már evitando ter de picar caldeiras
e à formação de cresta que as deteriora.

Os magTOS dO Dorta
GERVA:ZÃUJ LOBATO

Romance de grande seusação, desenhos de
Manos/ de Macedo, reproducções
prototypicas de Peixóto & Irmão

CONDIGÕOES D’A ASSIGNATURA
Em Llshoa e Porto distrlbul-se semanalmente um fascieulo de 48 o
ginas, 04 40 e uma plotolipia, ensiando code fascténho a medica quanti d
60 peia. Pagos jo acio da entrega,
Para à provineia a expedição será feito quinsenatmente eom & maxima
rrguinridade, aos fasciculos de88$ paginas e uma phototvpia, custando cade
fasciculo 120 réis, franeo de porte.
Para fóra’ de Lisboa ou Porto não se envia faseleulo algum sem qué
previumente se tenha recebido o seu importe que poderá ser enviado em
estamplihas , vailes do correlo ou ordens de facil cobrança, e nunca em seWos
forense:
As pessoas que, |ara economlisar porte do correio enviarem de cada vez
a inportancia de clnco ou mais ascleulos receberão na velta do correio aviso
de recepção; ficando por este neio certos que não bouve extravio.
Acesitaám-se correspondentes, que deerm boas referencias, em todos a
terras da provineia.
Toda ná . correspondeneia relativa àos «Mysterios do Porto» deve ser
dipgida frunea de porte, ao gerente da Empreza Litteraria e Tvpographica
táOHina de 1, Pedro 184— orto.

PIRIATO HERMINEO (Psewdomímo) ||| –
< UAA FD

| U AMAS SNGAENTOS

om Crimis Vons Jnugla m Fisbir

GRANDE ROMANCE IMSTORIPO DE SENSAÇÃO
6 VOLUMES ILLUSTRADOS COM 24 GRAVURAS

Os Damns Sangrentos ou Crimes d’uns inglezes em Lisboa,
2ão uma bella producção que prende irresistivelmente o leitor,
arvastandoco, cheio de anciedade, atravesz de todas, as ácenas
ató final, pois é nm romance palpitante e actualidade, de dia-
logo animado, descripções flagrantes de verdade, fideNissimo na
pintura de costumes, cheio de situações dramaticas, entrecorta-
do de mil peripecias bhabiltmoente contrastadas entre si,

CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA

For semana nio fasciculo de 32 paginas, por 50 réis. — AÀs
24 gravuras, bem como 4s cupas para broehura, gratis. — Per-
pondentes,

Peúidos 4 EMPREZA SDITORA JJ NUNES & €
avgo do Vond> Barão, KEsquina do Boqueirão do Dôuro,, Lisboa

NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGZOw

êntifico, biographico, historico,
seographieo, = ythologico; ete.

COMPILADO POR

FRANCISO D ARNEID

Condiçõ-s da assigaatura

U Mm Bicelonario Universal Porfugunes contéóm 2:4135
paqumas, divulidas. por dois voltines, — — A distribuição sera feita em en
5 de H7. paqinas, tres vezes em cada mer, — Podimos garamir n
taridade da publicação, visto à obra estar completa, toda este colypada
e nnitas tolhas Sa Impresses. — Us selbores assignantes nNão correm
pois-o perigo de ficacem eom uma eb; lncqmplma. como ftantas vezes acom
í e Em Liaboa é Puito n distribuição e feita em domicílio. “Nis

d $ eio, recebendo-se anteci-
padamente o importe de gualquer numero de entregas —

Proço dé cada entrega 120 réis
Fechada a assignatura o preço será augmentado mais

& lerras do reino a expedição faz-se pelo / correi

A Livraria ==Cruz – Counti-

nho= ” Editora.
deireiros; 18 e 20 — Poórto,

Rua dos Cal-,

20: por cento. S
Toda a correspondencia À ida nos edilores e proprietarios
Tavaros Cardogo & Irmão, Largo de Camnsões, 5 .é

LISBOAde Camnsões, 5 .é

 

@@@ 1 @@@

 

ÉMPREZA ífãBUZTªIÁL

Sociedade Asinonyma— Responsabilidade Limitada
CAPITAL SOCIAL RS, 450.000:000—CAPITAL REALIZADO E2. 1909:000:600
SEÉDE-RUA DE LUIZ DE CAMUES 115-8ANTO AMARO, 1 ISBOA
Adresse telegraphieo SANTAMARO— Telephone N.º 168

– . %:mcº) .
Esta Empreza proprietaria das officinas de construcções metalicas em Santo Amaro, en-
enrrega se de fabriear,/ fundir, construr e collocar, tanto em Lisboa/ e seus arredóres, como nas

provincias, ultramar, ilhas on mo estrangeiro, quaesquer obra :
eivis, mechanicas ou mavritimas, Aceceita portanto encommnenda:
lhos em que predominem estes materiaes taes como: telhados,

varandas, mackinas. a vapor e suas caldeiras, depositos para agua, bonmbas

VvOLOS €
das para transmissão, barcs movidos a vapor, estufas de ferro « vidro, fogoes, pontes
para estradas e caminhos de ferro, canalisações, columnas, ete., et

De . tubagem de ferro fundido para canalização de ague, gaz ou esgoto, tem sempre
em deposito grande quantidade das dimensões do mappa seguinte, bem con

FOS

Crz

as peças de liga

ção corresponden

SNT MEA EE te ee aaa f

Diametro jinterno /) Comprimente em metrosy — Diametro interno — [Cumprimento em metros|

% Pellegadasf Metros l; *’ Util í; Bollegadusy Metros ; Total í Utl

| | j o |
E AEN Ec e l ETA Fdn o sa IÉBSrs |
|F2 0,080 | s 6 3,100. | 8,000 |
2 0,050. | X 1251060 -/8-“3,000

| 21/2//0,062 | p : 28100 | 8,000 |
F à 0,075 | 10 | 02506 8;100 – 1–3,000: –
34 0100 | * 12 | 0,300 W! BDO L BD00 |
ó 0125 | | 16 / |/ 0;400 | /3,100 |. 3/0007 |
Estes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se — para
TaAiores pressões por encominenda especral; e serão envernizados quando o freguez o exija.

Para facilitar à entrega de pequenas encommerndas de fundição tem um dep()gito na Rua
de Vasco da Gama, 19 e 21, ao Aterrvo, telephone, N.º 29, onde se encontram amostras, pa-
drões de grandes ornatos e em geral o necessario para . construções civis, e onde se tomam
“quaesquer encommendas de fundição.

Taoda a correspondencia deve ser dirigida à.

EMPREZA INDUXTIRIAL POBTUCUEZA
<sm Jn LISBDAKSS

Leopoldo Stapleaux ªw&ª cªv%ím

OSCOMPANHEIROSDO PUNHAL| , » ceivco

ed rumatica de grande sensação
e e & o SS a

WCrudueção de Dergein Dotugss : :

A AA Deposito de tabacos, vi-

Os companheiros do punhal tpt: la nocavel d ee fauquerias ES Cadas

1 o punhai»s, eseriptos pe!a no.ave. penra do romancis- m s

taLa. Stapleaux, o segundo Punson do Verrail, um outro Afexanire Dumas de lãà e Eiédªv ºhªpeºs ferra-

gem, quinquelherias, papel,

vellas cera, drogas, tintas

as pae, e d’aquelles livros que desde o principio prendem o leitor qunto ex
traordinariamente possivel, £ão bem escripto esta e tiutas são as scenas que
apresenta da maior sensa ão.

«Os companhe iros do punhal»o, e à obra mais

08 d potente de Leopolda Sta- | ete.
pll:au.x, o svympathico áuctor de tantos romances que Portugal ainda? desco- Agente
T hece.
Nunca a sua imagtnação andaz e brilhante se vevelou tão efficazmente s EEA
somo na espantosa concepção d’essa palpitânte historia dos «Companheiras Companhia de Seguros
do punhals dão variada, tão fereil em peripecias dramaáticas e que reve- Prabidade

em um drama mrvsterioso que nos commois e captiva,

É
Empresa Litteraria
Fulminense

Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova 1
ERTASZ

Condições d’assignatura

Publicar-se-ha em cadernetas semanses .de 5 folhas de 8

Paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo pre-

ço de 50 réis,
Brinde a todos os assignantes—
SENHORAS— Um bonito annel.
CAVALHEIROS— Um dos melhorês almanacks para 189
ou um bello kalendario em ehiemo, ou um prato de faianç:

ou 100 cartões de visita com o nome. l é.ªf,jgâ É’I;_ÚÉÉL
ÀAÀ empreza dá 20 c. p. a quem se responsabilisar por 10: .

assignaturas | DE

Pedidos a GUILHERME MELCHIADE

LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 eb=— J

N’csta estabelecimento encontra-
se um variado sortimento de fazeu-
das lirancas de algodão linho, e se-
da, mercearia, – ferragens, aninqui-
lheias, linho, solla, calçado, aço, fer=
10, relogios. americanos de mesa e
; S de parede, ditos com pezos e de pra-
Esta obra magistral do immortal romancista, Eugento Sue, ta para algibeira, rewolvers, espin-
apparecen agora em .edição popular à G0 rêis cada fascieulo | gardas; louças, vidros, camas de fer-
semanal, illustrada com 200 maguilicas gravuras sintercaladas |É e;l(:zlaçneslc rgrz;n!m em ferro esmal.

* o, ete. C. e
10 texto. ;
Y nta da Companhia de se

EUGENTO SUE

Os fivsierios da Uova

Espliendida edição illuestradea com 2000 srevena

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

Em Lisbia — Um fascieio semanal de 16 puginas êm

4IL

|
s . ã =T ==
gfande, duns elumnas, pago no acio da entrega, 60 Fels; 1’“* ªGUS
Teavinceito= fuscieos guinzennes de 82 pagints, adisntadaines- Rua Serpa Pinto
ta Lu tfeis, a=CERTA=D

J 8. GARVALHO

BENEBDIDS DE ATRE

Vigor do eabetlo de AYer,—[ mpese que
5 eabello se torne branco e restaura ao cabello gri-
galho à sua vitalidade formosura.*

Poitoral de cereja de Ayer.— O reme-
dio mais seguro que ha para eura — da tosse, bronchi-
te, astbma, tnberculos e pulmonares.

Extracto composto de Salsaparri-
Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
O torpo e cura radical das escrophulas.

? remedio de Ayer contra as se-
S 1E — -bros intermitentes e biliosas.

Todos ot remedios que ficam indieados são altamente concentrados de ma
eeira que salieme baratos, por que um vidro dura muito tempo.

Pilinias calharticas de AYer.— O melhor pnrgatívo. muave-

1 inteiramente vegetal,

o UU SSS VA

y Whosqhato de Worsísra

Faz uma bebida deliciosa addicio-
nando-lhe apenas agua e assucar; e
um excellente substituto de limão; é
baratissimo porque um frasco dura
Tnuito tempo.

Tambem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia é

dór de cabeça. Preço por fraseo 660
— reis. e por duzia tem .-Xlalimento.—ºl
representantes James Cassels &
t, 1in de Mousinho da Silveira, 25,
—FPorto, dio as [ormulas aos
rs, Facultativos que as requisitarem

EM

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES para

des nfectar ensas e lalrinas; é excellante para tirar gordura ou nodcças de rou-

va, limpar netaos, e curar feridas.
Vende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias.

Preço 240 reis,

A ATO, o romance mais bello de EMILE RICHEBOURG, — deveriates
para os seus capitulos apenas os seguintes titulas: . á
aOrgulhos, .aMsallição», «Arrependimento e remorso,? «Expiação»

1A Avos «Mãe € Filhas. :

N’esta obra, commnovedora, pelas peripecias extraordniarias que a re-
vestem, quasi toda à acção gira, com a duração tremenda dos seculos, em
torno dos tormentos d’uma fidaliga em quem a soberba e orgulho da sua
igem suffocaram o3 sentimentos de mãe, para a deixárem mais tarde na so-
desconsolida e fria d’uma existencia despida dos carinhos que são!a
meia vida dos velhos,

Mãe sem filha… avó sem neta… tal é a esmagadora synthesej dos
indescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
arrependimento e pelas lagrimas—lagrimas terriveis que farão vibra de
enternecimento todos os.leitores de coração:.

Brinde aos àssignantes
EGrande visia de Lisboa, EN CHROMO, tirada do Tejo «á vo
M’oisean», liepresenta com fidelidade a magestosa praça do Commerctio em
todo o seu conjuricto, 18 ruas Augusta, do Ouro, e da Frata, a Praça de D
Pedro 1Y, o theaaro de D. Maria o Castello de S, Jorge,as ruinas do Carmo
etc. Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
perfeita vista de Lisbsa, que até hoje tem apparecido.
Condições da assignatura
a Ssemanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis, Pagos no

Cada cadernei
aclo da entrega.

Assigna-sê na em preza edictora Belem & C.º—Rua da
n.º 2i==Lisboa.

4S TEZ MOSQUEIEIROS
POR
‘ALTEXANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNT-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOL

CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º =0S TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fa

ciculos semanaes,os quaos serão levados gratullamente a – cas
dos srs. asslgnates nas terras em que honver distribuíção orga
nisada,

2. — Cada fasclenlo consta de 4 folhas de 8 paginas, foml
mato e papel de «Monte-Christos, é de uma excellente EBravu,
ra em separado, ou de um chromo a 12 . côres. Haverá alewi
disso muitas gravuras Interealadas no.texto.

3. — O preço do cada fascleulo, não obstante a grande
quantidade de materla, a nltidez da Impressão, e o sacrlficlo
feito para consegulr exceilentes gravuras e magnlficos chromos,
é apenas de 100 rels, pagos no acto da entrega.

“—Para as provinclas, ilhas e possessões ultramari]
nas, as remessas são francas de porte.

d.*—As pessoas, que desejarem assignar nas terras em.

que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empreza &
importancia adiantada de 5 fasciculos.

. Loda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de A, A, DaS H
vaLono-—Kua dos Retrogzeiros, I-LISBOA,