Campeão do Zezere nº22 06-11-1891

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. vaveis do merit
f impediziam Releve-nos |-

RS TEA S /0 RE SA TDA SRA SSA AA

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ATSIGNATURAS

AÚ E RA sAA S :
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Trrgestie
NUumere av

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Fóra de Pedrogam acresce a
*ebrança

dedrogam ex

ÍZEÚ;E

Bomingo. 6

SEMANARIO

de novembro

de 1891

INDEPENDENTE

Birecior

dEonaguim HBariins

Grilio

NUMERO 23

PUBLICAÇÕES
No corpo do jornal, linha 80 re
Annuncios, » 40 »
Repetições, » 20 »

Permanentes, preço con > enciona
Os 8rs. assignante tem º abatis
mento de 25 p. c À

Annunciam-se gratuitamente
obras de que se receba um exem
plar.

Oedrogam GCrande

Toda a correspondencia dirigida ao director—J. M. Grillo, |

CERTÃ

Os originaes recebidos não se. devolvem quer eejamou
não publicados, se a redacção assim o entender.

PEDROGAM GRANDE

Wrocesso celsbre
MEDICINA LEGAL

Expostas as razões, que
nos impulsionaram a ana-
lisar, este processo crime,
debaixó. do ponto de vista
seientifico, se bem que nos
reconheçamos “d’uma in-
competencia bem manifes-
ta, vamos, sem traçar
plano defenido sobre o que
tivermos de dizer, expor
em primeiro logar os factos
constituitivos do Processo,
que fez condemnar Anvio-
nio Saiote.

Não podemos transcre-
ver na intigra todas as pe-
ças do processo, essenc leas
para o caso — subjeito por-
quanto, melindres aliás toi-
simo Juis

s. ex.” estas suppoalgw- fi-
lhas da convicção —Tunda-
mente enraizada no nosso
espirito, de que nos proces-
sos crimes deve baver
maior sigillo antes du pro-
nuncia, depois della e ate
mesmo depois do julçamento
de, qualquer acensedo. In-
sondaveis misterios do pro-
cesso crinúnal!

Não .nos socorremos a
transceripção das peças do
pProcesso, repetimos,. mas
simplesmente lançamos|
mão, alem d’outros esclare-
cimentos, de apontamentos
tirados por occas do ]n]«
gamento d’esta causu crl-me,

Antonio Dias Correia, de
29 annos de edade. soltei-
1o, jornaleiro, da. villa d(,
Pedrogam Grande, é aceil-
sado pçlo facto – crime de

‘ Antonio Dias Correia,

enxero (,—x io á

kcederam e

ás 7 horas da manhã, pou-
co mais ou menos, do dia
928 de maio de 1891, ter in-
cendiado um predio de ca-
sas, pertencente u Francis-
co Antunes d’Alineida, tam-
bem desta villa, situado
no Mendinho, proximo do
Largo do Deveza, e isto na
oceasião em que uma filha
do dito Almeida, menor de
21 annos, de nome Leopol-
dina se fachava — dentro de
uma loja para se escapar 4é
perseguição do mencionado
que
procurava violal-a, o que
monmentos antés tinha ten-
tado na pessoa d’uma ou-
tra menor; de-nome Maria
da Nuetividade,filha de Jeão
Nuncs.

No dia 29 de madruga-
da lança ainda 0 fogo ao
prisão onde
estava detido, erime de que
tumbem é acceusado.

kEis sintheticamente a
base de processo

Ágora vamos narrar to-
das as cireumstancias de
nós conhecidas, que pre-
acom.apanl:arfun
OS Crimes,

Na noute do dia 27 de
maió, appareceu Antonio
Dias Correla—o ESaiote,
num estado de sobre exci-
tação nervosa, percorrendo
algumas rnas da vilia, gri-
tando, que o queriam matar,
que às bruxvas o perseguiam,
quêe trazia no corpo a alma
d’um irmão, (morto por ef-
feito de alcoolismo) que, se
inorresse, pedia v abris-
sem pois que estava enve-
nenado, ete.Continuoun’es-
te estado até de manhã,. Se-
r1iam 6 horas, devige-se a
casa de Jose Nunes Coelho,
sobe a escadae entra n’um

quarto onde encontra uma
cama, sobre a qual se deita,
dizendo que queria cazar
com uma das filhas— Você,
dizia elle, está .velho, não
pode já trabalhar nas suas
propriedades, preciza d’um
homem que ceuide qdellas;
tem duas filhas, quero ca-
gar com uma d’ellas e hade
ser já.

Posto fóra, derige-se a
casa de João Nunes, entra
n’um quarto, onde se acha-
va uma filha, agarra-se a
ella tenta violal-a, ella gri–
ta, acode a familia que o
pôz fora sem a minima re-
sistencia; sae dirige-se á
rua e vê atravessar o Lar-
go da Deveza uma outra
rapariga, que se encami-

nhava para a propriedade
do Mendinho; vae no seu

1
alcancee tenta agarral-a;

elia escapou- -se-lhe. fechan-
do-se n’uma lója. Procura

convencel-a a abrir a por-
ta; não e conseguindo pre-
Vine-a de que à vae carbo-
nisar e, sem mais nem
nmenos, lança 0 fogzo a umas
palhas que havia no andar
superior; em seguida fecha
a porta, levando consigo a
chave e derige-se para um
casal que dista cerca de 2
kilometros; ahi encontra
uma outra rapariga de 16
anhos; pergunta-lhe pelo
pae e pela mãe ao que ella
responde: Meu pae está a
carregar a arma para n’pa—
ra a caça e minha mãe es-
tá fazendo o almoço, ao que
elle replica, «foi o que te
valeu. . Fui en quê lancei o
fogo ás casas do Franeisco
Fu’l’ador e levo aqui a cha-
ve, agora vou-me deitar a
afogar» e seguio em direc-
ção ao Rio /eze re

(Contiuúa) A Conceição

MELHORAS

Vae felizmente melho”*
rando da grave doença que
o acommetteu, o nosso ami-
go dr., Eduardo Pereira da
Silva Correia.

Prompto restabelecimen-
to é o que do coração lhe
desejamos.

NOMEAÇÃO

Foi nomeado escrivão e ta-
bellião do Juizo de Direito
da Comarca de Fronteira o
nosso patricio Antonio Pires
Coelho David, moço muito
habil e intelligente, que de-
certo saverá honrar a clas-
se a que pertenee, como
empregado digno e traba-
lhador.

1º DE DEZEMBRO

o No-dia-d; 2571 anniver-
sario da nossa independen-
cia, a Phylarmonica Pez
droguense tocou uma bo-
nita alvorada, composição”
do sr. Alvarinha, e percor=
reu as ruas da v1lla, tocan-
do o hymno da Restaum*
çdº.

 

SATUDA

Partin para o Coentral,
orde vae leccionar-se com
o intelligente professor d’a.
quella freguezia, o sr. ÀA-
drião Moraes, filho do nos-
so amigo Antonio Joaquim.
Simões David.

DAA REA DD DA ——
ESTADA :
Está entre nós de visita

a suas tias a ex.”*sr.º* D,
Piedade Moraes, acompa-

 

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GAMPEÃO

CORRESPNDENCIA

Meu caro redactor

Ha factos na vida que fazem
avropiarõa gente.

HEstava eu convicto sue. o
CAMPEÃO DO ZEZEKRLE es-
tava riscado do livro dos vivos
porque o meu amigo Guilher-
mino Casemiro Nogueira, vei.
tido «d’anjov’ me aparecen em
sonhos, dizendo-me==Não te
mas Pelonia, venno-te dar par-
te da inespervada morte do CAM-
PEAÃO DO ZEZERE, que se-
cumbmu a um ataqgre dinflo-
enza

Como velha de certas «ceren-
dices» julguei que este sonho
fora «realistar — atéê que hon-
tem vespera da festa dos res-
tauradores da liberdade, onde
se conta um avô d Balandrao,
ás sete horas da manhã, quan-
do eu passava pelo pente de
tartaruga nacional o meu tape-
te cor de picotilho, e lavavaas
rugadas mãos com sabão do
Grandella, eis que vejo entrar
na “minha recatada alcova o
CAMPEAÃO DO ZEZERE, au-
posto «defunto morto»! kKsta
inesperada aparição gelou-me o
sangue, impinaram-seme os
«pellos» no alto do entendi-
mento, cambaliei-e-dei tres pas-
sos para a parte opposta á fren-
te! :

Em summa fiquei qual n es-
tatua de D, João ‘Fenorio, ou
qual o «gatheleiro:do Rocio!
1, Dêpois d’um cespasmo» cur-
. to e breve, entrei em mim, €
reconheci que ocdefunto» estava
vivo. Folguei com tal «ressurrei-
ção» e resolvi retomar o meu

antigo logar do «reportage» pa-

ra o dito st. CAMPEAÃO.

N’este preposito, póis, vOu

CoOmmessar, mas, por agora, in-

teiramente . despido. de gallas|

galhoteiras porque . Pelonia de
Pimentel sabe ser seria quando
se tracta de assumptos serios
e de respeito, como aquelle de
que vai dar parte aos amaveis
Jeitores do CAMPE AÀ O.

No proximo dia 8 de De-
zembro hade ter logar a bri-
lhante inauguração do Hospital
de Ferreira do Zezere, cons-
truido e mobilado a espensas
dos filhus d’este Concelho, aqui
residentes e em Lisboa.

Este pomposo acto será de
maximo regosijo para todos os
terreirenses, e em especial pa-
ra o distincto medico o sr. dr.
Guilherme de Faria Godinho,
que. com a sua reconhecida a-
etividade, escitado por uma ca-
rídade sem limites, -conseguiu
a imorredoura gloria de ver
cornados eom feliz exito,os seus
tão espihosos trabalhos, coa-
djuvado —pela illustradissima
Commissão composta do digno
administrador d’este Concelho
e de cavalheiros de subida com-
petencia.

Éste quadro, que promete
ser tão Lrilarte, não deix-
rá de ter um sombreado quese
reflectirá nos corações de todos
o3 fórréirentos.

| alegrias

O faltar ali um valto impor-
tantissimo, um iniciador, corajo-
so. d’este monuminento de carida-
de,.o sempre «horado dr. Ja-
nuario Mendes Ferreira, exem-
plavissimo prior d’uma fregue
gin, que Jamento a sua perda;
esse homem que jámais sevá
olvidado n’esta terra,esse bene-
merito que nos deixou 68 co-
rações traspaçados de penetran-
te-dor e cobertos de pesados
erepes. quando, com tanta sa-
tisfação, via pregredir este abri-
go dos pobres da terra do sen
berço! Ah! Se elle podesse. ao
menos por alguns momentos
sair ridevivo do. seu jasigo e
tomar parte n’esta festa, que
satisfação não causaria a sua
ex.”* familia, ao companheiro
dedicado dos seus trabalho de
caridade, e a todos os filhos
d’este Concelho, de quem sem-
pre foi amigo e conselheiro
prudente! Como elle não «irra-
diamin»r todo em alegria pela
inauguração da sua obra de
tanta. caridade?!

Esta «legria, porem, talvez
fosse eclypsada «com. o ponto
negro» das vergonhosas «peri-
pecias» que se tem dado na sua
querida freguezia depois do seu
chorado passamento! Fica-te
pois, em paz no teu tumulo e
não quceiras no meio de tantas
soffrer um desgosto
que seris para ti tão pungente
como n golpe d’um buido pu-
nhal. í
Vou terminar esta corresponden-
cia dando meryades de parabens
aos pobresinhos que vão encon-
trar n’aguella casa de caridade,
que se lhes vai abrir, abrigo e
disvello.

Pelonia de Pimentel

ED a o aAn

CAPELLÃO

Despediu-se de capelião,
O nosso assignante, rev.º
padre Antonio dos Santos
Campos e Castro. Levon-o
a tomar esta resolução, o à
Junta — Congrual intender
que não se lhe podia cun-
tinuar a -pagar T5H000 reis
que de tal encargo te-
cebia; quantia que era con-
Junctamente cobrada com
0 COnNgrua, O que ne-
nhuma lei auctorisava. À
falta da missa que era dita
aos domingos de madruga-
da, causa transtorno princi-
palmente aos povos dos ar-
rabaldes d’esta villa, poris-
so pedimos ao digno paro-
cho, faça o sacrificio de di-
Zer & missa conventual que
era ás 11 horas, ás 9, se
não houver lei ceclesiastica
que o prohiba. Assim se
conceliarão melhor os inte-
res dos povos como sus-
tentamento do espirito relígioso.

FREPIT

SZE

ic < en te uc im EN TEA ,

. Br. .redactoóx.do Campeão

a FRA
PO CZero:

Li numa loeal, do seu mui
Tido e conceituoso jornal, com o
titalo » ceJunta congruai», que
constou que a dunta Consrual
se hia renrur afim de t&
conhecimento d um reque
to apresentado pelo / c
d’esta freguezia, em que
lhe continue a pagar à quantia
de755000 réis, pelo facto de di-
Zer a’missa primeira dos domin-
gos, enja quantia era cobrada
conjunctamente com as con-
gruas. Peço perdão, sr. reda
tor, o auctor do local on não
lÉll o !’f!qllGl’ilnEntn o está
mal informado, porque, no re-
querimento — apresentado peélo
coadjuetor, não se pede u sol-
licita que se lhe continne a
pagar a quantia de 755009 réis
como capellão; pede-se sim que
se lhe pague àa quantia, hoje
de 1064250 réis, de 17 mezes
de capellão, visto que a ex.”?
Junta se recusa a pagar tal
quantia, tendo-se pago conjun-
tamente com a congrua paro-
chial á quasi cincoenta annos.

Eis aqui, sr. redactor, o que
o coadjuetor sollicita; que se
pagua o que sedeve e não
‘que se continnte a pagar, por-
que elle coadjuctor, não tem
empenho algum em continuar
a ser capellão,

Era melhor que se dissesse
a verdade do que se faltasse à
ella; porque mentir sempre foi
muito feio. –

Pela publicação d’esta expli-
cação lhe fica mnito agradecido
o coadjuctor de Pedrogam.

nas

Ã’Jz:dí.’ se

Antonio dos Santos. Campos
e Castro.

Gostosamente damos pu-
blicidade é carta do. nosso
assionante 60 xrev.º padre
Campos e Castro, que não
deixamos passar sem algu-
mas observações.

Em primeiro logar fo.
mos nós que, por informa-
ções de pessoa que consi-
deramos fidedigna, escreve-
mos à noticia, pois não le-
mos » requerimento.

Da melhor boa vontade
fazemos a retificação, mas
no entanto sempre ponde-
faAIHOS a S Tev”* cque: : é
prare gm casos taes, pedir-
se ou exigir-se uma retifi-
cação, e nunca dizer-se que
o informador ou noticiaris-
ta mentio.

Diz-se que um indivi-

duo mente, quando narra «

rSraôcrErEE n s o a mo

contrario do que tem *.
mentegu sabe; ora nós, que
narramos o que nos infor-
maram, pedimos licença a
8. rev.”* para lhe devolver
o epytheto, de oentiroso.
Com relação aos motivos
que levaram a Junta Con-
grual a tomar a resolução
de não pagar os T58$000
reis da capellania, estou
convencido que ella o fará
Constar .a s. rev.Ӽ*, pols
conta entre seus lnCmbÍOS
homens todos de illustra-
ção, e que farão convencer
toda a gente de que não é
infundamentada a sua re-
solução.

ÀÂ. Conceição.
F BD —— o m
Exposição Industrial

A exposição industrial
do Porto, concorreu o nosso
presado amigo João Alves
Bebiano, com uma boa col-
lecção de chalaria e case-
miras.

Alguns jornaes felicitan-
do o nosso amigo, dizem
que principalmente o arti-
go “chules, pode figurar
sem receio de confrontos,
em qualquer exposição ex-
trangeira,.

Não nos surprehende-
mos, pois sabemos que a
tabrica do nossa amigo, é

a mais importante da Cas-

tanheira, e uma das princi-
paes do paiz, bem como
não desconhecemos o seu

4 espirito arrojado e .empre-

hendedor.

Fehcitamo-nos por ver
representado o nosso con-
celho, na exposição do Por-
to, e felicitamos ó nosso
amigo, não só pela maneira
distincta como nella se
a presentou, mas ainda pelo
rasgo de phylantropia que
manifestou, offerecendo os
productos á rainha, afim
de serem ‘entregues à um
estabelecimento de carida-la _.“ª> W—__ — .
INFLUENZA

Foram atacadas da in-
fluenza, aàs esposa e filhas
do sr. Manoel Caetano, que
vão em via de restabeleci-
mento, bem como o rev.º
padre Antonio dos Santos
Campos e Castro.

 

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. de Dezembro proximo pelas 11 S IRNTS

em

icó municipal indirecta que
ju-ne tor logar “neste Lon-

NOSSO ASES
Tinha, e o tu
da Aldeia das i

A’s familitas o

A condições serto patentes
no acto da praça.

E para que chegne”sao con-
nhecimento de todos se passou

S 0 presente edital e outros de
ANS: ( egual theor, que serão «Bixados
DBA SSS nos logares anais publicos do
É ;:_Í MA e R RETA s Concelho. :
Eor esteJniza, e retaria da cOomara Mu-

: Á RA
natbdo Jonceino

28 de Nevem-

tario por olit»
za, que foi d
deiros, freguesi:
Grande, corr+i
ta dias, citendo :
-Joa.quím Simões 1i
Tnaior, Ausente, /1 em quirto in
scerta, para assistir
“do inventario até final, e os
‘eredores e legatavios desconhe
cidos ou residentes fóra da co-
‘marca, para deduzirem os seus

; a
de: Pedroó-

il Grrande aos

da 1891,
& Presidante da. Camiára
V isconde da Castanheira de

Fera

un8 termos

o te aeVO o mo aa mee

Éuceio

de Grammatica Fortuguega

direitos. E o
: Pedrogam Grande, 30 . de Ainílio David
novembro de 15891. 6

Verifiquei a exactidão, Fernando Mendes

Motta. t
; O’ Bscrivão,
José Adriano da Silva Pedrosa

EBITAL
A Camara Municipal do

Concelho de Pedrogam
Grande:

(Professores À ensino livre)

Obra ridigida em harmo-
nia com os programmas
dos lyceus edos candidatos
ac magisterio elementar e
complementa.r nas escolas
NorMAes.

J — NP

Com uma carta— prefa.

cio do sr. João de Deus.

—— ME
1 volume brochado 400

: ͪª publico que no dia 17 |réis, cartonado 500 réis.

horas da manhã, em frente dos
– paços do concelho, se hade ar-
t7ó$Fêmatar àÀ quem maior lanço
offerecer, a cobrança da contri-

NA CERTA á – venda em
casa do sr. Manoel Joaquim
Nunes.

À Ví:xâcoi
— Magdleas
PRECI

Está concluida n impressão. d’gste aprecinvel Ivro-de eon-

.. tos, onde os nossos leiteres podem encontrarv alemuas. horas de

‘ Agvadabellissina Jleitura, Ppelo modico preço de 30D rêis ou 3920
]ielº COrreio.

5170 livro conáta de 140 paginas de texto/ em que estão

colleceivnados quaterge udos contos, onde o leitor admira, por

úm fado o sympathica do idesl, e por outro o primor de. lingua-

o gem, o elevado de estylo, o burilado da pliase, sempre correcta

e elegnnte. :
à verdade do que afisnçamos prova-o em parte a quanti-
dade de pedidos; por parte dos que já couhecvem o nome Tauiea-
. do da gentil eseriptora, Gne teemnsedição quasizesgntada,
Pedidos À unctova em NRegnongos, owuo editor Jonquim
“Martins Grifllo, n CERTA,

GRANDIO: NATAL

— Em nadria, 23 e dezembro de 18D
ANTÔNIO LGNACIO DA PONSEUA

BEMA

ENGONEZCIA E NEEN DISSO A MBTO
LISBOA — Ruá do, Arsenal; 56,/58,/ 60,/682 e 64
PORTO— TFeira de &. Bento, 33, 384 e 35
Convida 0 publico da capital, provincias, jilhas e África a ha

CAMPEAO DO

FE

FE UIO

FR

bilitar-se nos seus estabelecimentos e em casa dos seus corres-
pondentes, em todos os nontos do paiz, na

GRANDE LOTERIA DO NATAL

Os princinães premios são em moeda portugueza (approxXimadamente)

Priteiro, Fól das. … Ti a o BOD:OOBAGOO
DOBINdOs PEISC ÁA e eel 400:0005000
AOPCOITO L RÓN S dRAA A EÇA d 200:0003000
QRato s PelstE d A AUS TVS . . — 150:0000000
QuUMto; CREISST dsn sa TB0:0O0RADOO:
SESTOS PSlA ds EE enA ST50:0005000

Com mais os seguintes premios: /2 de 25:0003000 rejs, 4 de reis
:O00RLO0, 5 de 16:000$000 reis. 1O de 10:0008000 reis, 12 de 8:0008000
i8, 78 de 4505000 reis, 5:199 de POSQ0U reis, 304 centenas de

« ApproXimações: 2 de 12:000500$ reis, 2 de 10:0008000 reis,
10 reis, “8 de 6:0008000 reis, 2/ de 4:0008000 reise?2 de

105000 1:1 8s
TOTAL DOS PREMIOS, 7:82211
PREÇOS

Hilhetes à E20SO0O reis:; meios à CLCÍCOO reist deck-
mos à I27É000 reis.

premios da actual loteria com a do
anno findo de 1890

1890 -—Foi: 1.º premio, 450 contos, 2.º promio, 360 contos,
3.º premio, 150 eontos; 4.º premio, 135 eontos, 5.º premio, 90
contos.

1891—5São: 1.º premio, 600 contos; 2.º premio, 400 contos;
3.º premio, 200 contos; 4.º premio, 150 contos, 5.º premio 100
contos.

fracções de 45800, 35000, 2/400, 18200,/600, 480, 240,
1230, e 66 reis. Colleeções de 50 numeros seguidos, de 604000,
245000 123000, 66000, e 35000 reis. – Centenas de 4805000,
24038000, 1205000, GOS000, 485000, 24A000, 123000 e
G$O0G0 reis. ‘

Tanto às centenas.coino às meias centenas, pela eombinação
do plano, podem ter grande quantidade de premioós, por sorteio,
por approximação e por centenas* : j )

VALIOSOS BRINDES em todas às compras de cautelas ou
dezenas de GOO rcis em diante, quanto maior fôr a compra,
mais importavte é 6 brinde, como se yê ..

BRINDE AOS FREGUEZES

Cnda cautella, dezena, meia centena, ou centena, tem
um numero de ordem, começando ho preço de 600 reis até
480SCOU retas – o ; : A

O ‘sorteio do numoro feliz é feito no dia 24, em logar publico,
com a assisteneia d& auctoridade, Serão immediatamente entre-
gues o0s BRINDES -EM OURO! :

Os brindes este anno valem mais por serem pagos em libras!

: PERTENCE ;

Cautella, on dezena de 600 reis, 100 libras; cantela
ou dezenade 132006 reis, 200 libras;: cautela, ou deze-
na de 23400 reis, 300 libráss camela, dezena; ou meia.”/
centena.de 33000 reia, 350 Jibrassrenutela; OU dezena
de 45800 , reis, 450 libras; derena, meia cenfena, ou
centena de 6$000, reis, 450 Jibras; dezena, meia cente-
na, /ou. centena. de 123000 reis, 500 Iibras; dezena,
meia centena ou centena de 243000 reis, 525 libras;
dezena, meia centena, ou centena de 308000 reis, 550
libras; dezena, mein centena, ou centena de – 368000

Comparação dos

reis, 600 libras; meia centena, ou centena de 608000
reis, 650 libras; meia centena, “ou centena de 1203000
reis, 700 libras; meia centena, ou centena de 2403000
reis, 800 libras; meia centena, ou centena de 4803000
teis, 1.000 libras ! : :

O eambista Antonio Lenacio da Fonseca satisfaz todos os pe-
didos na volta do correio, em cartas registada ,, sejam grandes
an peqnenos os pedidos; em caso de extravio faz,nova remessa.,
Envia a todos os compradores a lista. Acceita em pagamento
sêllus, valies, lettras, ordens, notas, coupons, ou . qualquer ou
tro valor de prompia Jliguidação, Acceita novos agentes dando
buas referancias. Pede so& / Sra. Directores do correto o não de–
morarem a exvedição dos vales. stá habilitado n bem. servir
o publico com um variadissimo sortimento e «onta pagar Os
1nelhores premios nos seus antigos e modertos freguezes. Pedo-
se no publico que não guarde para os ultimos dias em fazer os
sens. pedidos, porqne corre o riseo : em não se poder habilitar
por preços rasoaveis, Caleula se um grande suceesso na loteria
avtus), que tem por premio maior :

SOOONOGZOOO róéis em iugar de 4590:590$000 reis
Total dos premios são. cerca de quatro mil contos de reis,

Pedidos aos eambista :

auisnio Jgracio da Sonseca–———Lisboa

 

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CAMPEAÃO DO ZEZERE RRR –

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Os ) e Um Vixs Companhias de Unveracão
GONTOS PERSAS, TUFGOS E GENNEZES
POR Hamburgueza Chargeure
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Obra illustrada com bellas gravuras Portugueza Messagereis
TELINIHA CELENÇO) DLA ‘Lloyd Brenen Maritimes
Ete. Ete. “Ete. Ete.

Oscar Mep

E’ uma obra verdadeiramente extraordinaria, cheia de sol
e de vivos aromas, banhada por uma luz saliente e mysteriosas
a obra com que esta Empreza inicia uma seria de publicáçõue
destinadas a causar sensações obras-primas dévidas á pena alo
thorisada, de *”escriptores de primeira grandeza. Hista, que nos
faz passar pelos olhos deslumbrados, como n’um sonho produza
do pelo opio, toda a phantastica vida oriental, é,. sem duvida
muito supérior aos contos que existem traduzidos pour Gallland
pois que encerra os mysterios, as reêminiscencias do Oriente,
desde a litteratura da India até aos poemas traçados nos confins
da, Asia, como a litteratura persa, arabe e japoneza,

Em todos os paizes onde OS MIL E UM DIAS tem
feito a sua apparição, numérosás edicções se tem logo esgotado
em resumido espaço de tempo.

CONDIÇOUES DA ASSIGNATURA

LISBOA
Duas folhas, por semana, de 8 paginas, em 8.º grande, alternadas com
“bellas illustrações pagas no acto da entrega……… ES A A a CÓRERO d 3O reis
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Um fascieulo”quinzenal de quatro foltias, de oito Paginas, uma gravure,
“m pressão nivida, pagamento adiantado…..v.1icmenicriaaaao. 120 réis

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2.º— 273 Rua da Magdalena, 2738—2.º
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João Antonio Caetano
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Para todo os postos do

Brasil, Jirica Oridentnl e Oriental ste.
SAHIDA DE LISBOA, ;para todos os portos d’Africa, em

15 de cada mez.

As treanças de passageiros, ate dois annos, gratis: de tres a quatro áni-
nos, um quarto de passagem; e de cinco a dez annos meia Passagem.
‘Para os diversos póntos do BRAZIL, ém differentes dias dos mezes

Passagens gratuitas para o Brazil

Nos magnificos paquetes da Companhia Charguers Reunis que ‘ sahem
de Eisboa em um dose e vinte e dois dvis de enda mez dão-se Dassagens :gra-
tuítas as familias, de trabalhadores que desjeem jr para quasquer Provincia
do Brazil, d’esde Lisboa ate ao Rio da Janeiro. A’sux chegada ali, o Go-
Verno conçede-lhes transporte gratuito ate a Provincia a que se “distinem-
se ahi são livres para empregarem a sua activídade laboriosa : trabalho
quê mais lhe convenha não contrahindo nenhuma divida PêloS8 – beneficios
recobidos,

Na redacção d’este jornal prestão-se esclarecimenitos
Ç J P

Agente na
Cextã ‘
dJinquim ss GCrillo

Oflitina Wenesdeensdor

“Escrivão e Tabelião
Pedrogam Grande

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Rua de Miguel Leitão d’Andra-

Advogado

J. . de Souto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE.
Largo da Igreja
Pedrogam Grande

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N’este escrptoro toma-se
conta de qualquer causa cvel,
trme ou prommoções quer
dependam dos trbunaes da Co:
marca de Pedrogam Grand
quer de outros quaesquer tr
bunaes do paz; e tambem de
outros quaesquer negocios civis
das repartições publicas d’esta
villa, ou fora d’ella.
MN —

Mercearia e Tabacaria

DE

Augusto Thomaz Barreto

Rua de Miguel Leitão d’Andrade
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ESTA acreditada casa acaba d)
receber fina manteiga e bons assucea
tes, chá e café, que vende por preços
muito rascaveis, assim como esta á

espera de magificos charutos e outras |

qualidades de tabacos.

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Largo do Municipio
Estubelecimento de ferragens
louças cecabedal. Agente
da Companhia de
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Loja de mercearia, tabacos, cr
bedal, sóla, ferragens e Gúutros artigo

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Abilo Nogueira David
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cobrança de congruas, diversas Confrarias, Camaras, Adminis
trações, Recebedorias, Repartições de Fazenda, Escolas, Corpo
fiscal, Pharmacias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
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Esta pharmacia está muito

bem sortida de drogas e medi-
camentos, achando se, por . iéso
o proprietario habilitado a ta-
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