A Comarca da Sertã nº84 26-03-1938

@@@ 1 @@@
DIRESTOR, EDITOR
“Eduardo Panato, da Fibra CHrreia
E PROPRIETARIO
RUA
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO “ ut 00)
SERPA PINTO -SEBTA!
PUBLICA-SE AÓS SABADOS. do
ps
ANO .
E
Hobdomadário regionalista, indey
visitar no ano corrente
ao Colônias de S: Tomé e An-
gola, onde será ocompanhado pelo
sr. ministro das Colônias.
E” interessante Jfrizar que é
ca primeira vez que um Chefe de
– Estado visita uma possessão ul-
iramarina e esta resolução mos- |
tra bem que o Govêrno tem na
mamor conta o principio da umi-
midade nacional, que tem intensi-
“ficado continuamente e ainda o|
interêsse que lhe merece o pro-
gressivo desenvolvimento moral e
material das provincias de Além-
Mar, apar-do intimo estreita-
mento dos laços de solidariedade
CO que desde sempre têm, unido to-
CC dosos portugueses. a
— Com que alegria os portugue-
ses de S. Tomé e Angola terão
recebi noticia da .
* Seu esforço e “consumido ali os
– melhores anos da sua vida !
– Deve ainda dizer-se que os por-
tugueses residentes nas nossas
Colómias, por muitos anos que
ali permaneçam, mantêm vivo cin-|
“quebrável o seu amor à Mái-Pá-
tria, a maior fé nos seus destinos,
de tal modo que a Metropole e o
Império consutuem wm todo indi-
visivel e indestrutivel.
do
me o ano de 1937
— cembarcaram-no porto
de Lisbua, com destino ds posses-
sões poriucmwesas, 4896 passa-
geiros: Cabo Verde, 367; Guiné,
220; S Tomé e Principe, 162;
Angola, 2.236; Moçambiqu Ce
20
: : RC
OS periodos de cobraiça
co das assinaturas. suce-
dem, quási sempre, coisas que
são dignas de registo, e mostram
bem a consideração em que cer-
tos cavalheiros têm v mosso
É trabalho, o nosso sacrifísio e o
nosso esforço: escusam-se ao pa-
gamento do recibo e só então se
lembram que o jornal não
lhes convem, devolvendo-o pres-
surosamento. Nos revoltame-nos;»
não porque queiramos que êles
tomem em Consideração especial o
e esforço dispendido, mas pelo da-
: no causado, pelo cão que ião ve-
lhacamente nos pregam.
É dentro dessa fama salien-
tam-se os de maior cultura e até
aqueles que exercem funções de.
responsabilidade dentro de uma
sociedade que só os conhece… por
“fora.
* Interessante é ainda constata
que alguns déles, por mms de
uma vez, precisaram. do jornal.
Tinhamos. o pleno direito «de
chapar aqui os seus nomes, mas |
“uma natural repulsão no-lo im
pede de o fazor, e mesmo porque,
importância…
talves, isso fosse ligar-lhes muita.
f
E) Chefe do Estado resolveu |
“todo 01”
ida inflnência no
andente, defensor os infe
E freguesias de Amêi
O qeASTELO
PELO DR: JOSE LOPES DIAS, médico escolar do Liceu
* NunAlvares, de Castelo Branco. do |
FUN DB A ORES
DR. JOSÉ CARLOS EHROARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSE BARATA CORREA E’SILVA
EDUARDO BARATA 04 SILVA CORREA
Composto E Imprassa
É NA
BRAFICA-DA SERTÁ
Largo, io Chafariz
e
EE
Ro Gy Us
BRANCO)
EE Cool
mM 1910 nota-se novo impulso, talvez
* menos importante e mais lento do
qe em geral se crê.
1, edificios: o da escola mixta de Vale
da Urra, concelho dé. Vila de Rei, mediocre
na
88″º,5, quatro janelas, de L. e W,, com a àrea
iluininante de | 5; à escola de Vila Velha de
Rodão, para os dois sexos, em perfeitas con-|
fee
dições higiênicas, modêlo Adãis Bermudes; a
escola mixia va, e:
de Toulões,
Idanha
7 pa
q
acçosa e
los Cavaleiros modelo Conde de Fer
com a área iluminante de ‘5,
cas, iluminação bilateral, medio
tiva dá Câmara Municipal, com subsídios do
istado de longe em lônge, de exposição
SW. salas excessivamente espacusas, boa
iluminação, em local de largo e formoso ho
risonte, mas exposto às violências climaté-
ricas (temperatura extremas entre 45º e 2º
negativos, centigrados) e aescola mixta de
Malpique, Belmonte, vastissima, 76 metros
quadrados de superfície e 304 metros cúbi-
cos de capacidade, de exposição W.. janelis
de L.e W.,, dando a área de ”o:8 metros
cúbicos de cubagem por aluno, nos contra-
fortes da Serra de Estrêla.
Em. 1918 anota-se a construção de qua-
tro edifícios: o da escola mixta – de Bravo,
Sertã, de escassas dimensões Quim), orien-
tação L. e vizinhanças incómodas; e escola
mascilina de Sobreira Formosa, tom erros
de iluminação, quer na intensidade,
de !4a, quer de direcção, bilateral em cada
uma-das três salas; temperaturas ERELG A e
/36.º €, de fachada agradável e aparatosa,
– Chamavam uma decisão governativa tô-
das estas deficiências e anomalias que ano-
tamos abreviadamente, pois adiante se inse-
reo perfil higiênico completo de tôdas as
escolas, de molde a sobordinar as iniciati-
tivas bem intencionadas, mas ignorantes,
das vereuções municipais, juntas de fregue-
sias, deum ou outro benemérito da instrução
pública, dos próprios professores interessa-
dos em conseguir a colocação em troca da
oferta do: edificio, de molde a respeitarem-
se as regras higiênicas e as necessidades.
pedagógicas, É
“Salvo a tentativa Adáis Bermudes e al-
guma rara iniciativa-ilustrada, que fica sem-
pre marcando como excepção, O decreto dé
1919 marca, sem dúvida, uma etapa deci iva,
Embora nos pareça necessário, à 17 anos de
“de distância, introduzir-lhe aperfeicoamen-
tos e correcções a que mais adiante nos ha-
vemos de referir, nem por isso a sua profun-
recusar-se-lhe.
De 1919 para cá construiram-se 123 edifi-
(cios, com a seguinte distribuição geográfica,
por concelhos: |
o PRO TU
Ao periodo 1910-1920 devem-se 18
superficie, de 30725, no cubagem, de
* | Proença-a-Nova ….
às visinhan- |
cre em [Oo |:
o edificio escolár de Penamacor, por inicia- |
“ensino primário deve.
Número
Concelhos – | de
escolas
Belmonte e ur pd
Castelo BEANCO 1 O
Caudba 10
dado o il
ddanham-sNova. el OD
Oleiros 1 “vs Mm 6
RenQMINCOr
k
Vila Velha de Rodão –
A maior parte destas construções foi
suscitada p-lo decreto que permite a nomea-
ção do professor mediante a oferta do edifi-
cio. Por êle se explica o fenómeno parado-
xa! de háver maior número de edifícios hi-
giénicos nos concelhos de economia menos
florescente, como Rólão, Sertã, Penamacor,
Vila de Rei, Proença-a-Nova, Castelo Bran-
co e Belmonte, do que em outros de maior
riqueza particular ou pública, como Covilhã,
Idanha-a-Nova e Fundão. Em Oleiros ape-
nas a quarta parte das escolas dispõe de edi-
ficios convenientes. t
Os principais centros de população, as
duas cidades, a de Covilhã, com 15:583 habi-
tantes, e Castelo Branco, com 10:355, encon-
tram-se em último lugar quanto a instala-
ções escolares, –
“ Naecapital de distrito apenas quatro
classes (em 23) do sexo feminino funcionam
em edifícios convenientes de construção re-
cente, a expensas das vresprctivas profe-so-
ras, com a participação do Estado. Asrestartes
ocupam o arruinado eúifício em que outrora.
os padres jesuítas de S. Fi-l instalavam
durante os. exames no liceu, os seus
alunos. Há ali salas de aula em perigo imi-
nente de ruina, não sendo dê admirar que
algum dia lá fiquem esmagadas pelo de abar
dos tetos algumas dezenas de erianças, No
seu aspecto desprezivel elúgubre, todas elas,
ainda as menos insofríveis, são a evidente:
negação da obra educativa.
Comentário digno de registo: — emguan-
to em todos os aspectos do progresso local
desta cidade se tem operado, nos últimos
anos, um visível rejuvenescimento: ncvas
ruas e avenidas, águas, luz e esgotos, holéis,
assistência, novo edificio do liceu, o único
problema instante que ali ninguém debate e
jamais foi posto em equação é exactamente
o das escolas primárias, tam mediocres como
em nenhuma das mais humildes aldeias da
sua zona de influência. a a
Nenhuma entidade se crê obrigadaa
ocupar-se de instalações escólares, e como
também oq Estado as não toma directamente
à sua conta, de tôdas as manifestações de in-
terêsse públ’co sé cuida, menos desta.
| À situação das escolas; da Covilhã é me-
nos precár a, embora em ambas as laborio-
sas cidudes beiroas, uma essencialmente in-
dustrial, a outra de feição agricola, domi-
| nante, se imponha a construção de grupos
(Continua na 3.º página)
rêsces do comarea da Sertã; emigelhos de Sertã, –
oa e Cardigos (do concelho de Mação)
Ilálua a
— | rações dos últimos anós:
e 15 a 23 de Outubro do
ano corrente, ‘deve efec-
tuar-se em Lisboao Congres-
so Internavional da Vinha e do
Vinho, em que se represintarão
os maiores paizes vm tolas do
Mundo. qe
Simultaneamente; realiza-
se na capital o IH Congresso In-
ternacional Médico para o estu-
do científico do Vinho e da Uva.
E
Ê
en
M Tomar, acaba de ser
erecta, na Praça, a es-
Gualdim Pais; fundador
da cidade. e q
“E obra do escultor Macário
Denis. so
A cidade do
tisfo to, um
Nabão :
a
CANTAREM, capital do
Ribatejo, “inangurou,
no pretérito dia 13, o seu novo
edifício dos Correios, Telégrafos
e Telefones, formosissimo nas
suas linhas, o miais luxuoso do
pais. E a
Quando poderemos nós fazer o
mesmo? os
su
AObERRARAEEEVA AGA)
E chuvas caídas desde 2.4
feira grandes benefi-
cios tém feito à agricultura.
Os concelhos da sarra garante
O pavoamento Horesfal
No dia 16 do corrente, a con-
vite da Junta da Provincia, reii-
niram-se na capital do. distrito
vs presidentes das CámarasMun-
nicipais dos concelhos de: Castelo
Branco, Vila Velha de Ródão,
Proempra-Nova, Oleiros, Sertã,
Vila de Rei e Pampilhosa. da
Serra, srs. dr. Augusto Duarte
Beirão, dr. Luiz Laia Nogheira,
Alfredo Lopes Tavares; dr: Fran-
cisco Irebelo de Albuquerque, dr.
Carlos Martins, José Bernardo e
“João Marques, para o estudo do
importante problema. do. .bovoa-
mento florestal laqueles concelhos.
Presidiu à reiinãoso sr, dr.
José Ribeiro Cardoso, presidente
da Junta Provincial, sendo de:
esperar que. dela venhaá”a
sultar os mais apreciáveis” bere-
ficios em . brol dos concelhos da
OBRIGA Esp
E : > Ê Er us HIRO
SBonnanDuDGa DBNDOCoDaDao avepogaos os
Marco Postal *
à Ex Sr, António Domingos
Barata — Dondo (Angola) — O
êrro a que se refere.na sua
presada carta de 5 de Feve-
reiro, foi rectificado no n.º 45
|
RE45
|
RE@@@ 1 @@@
Curso de podadores de oliveiras
Realiza: am-se êste ano em quasi 10-
‘dasas regiões agronómicas do País
cursos de podadores de oliveiras le-
vados a efeito pelos organismos depen-
dentes da Direcção Geral dos serviços
agricolas, 4
O numero de podadores habilitados
que jáera de 700, deve passar pata
1,100: E’ um alto serviço que se presta
ros lavradores pondo à sua disposição
pessoal convenientemente habilitado
para a execução da poda dos seus oli-
vais, em gera/ executado em péssimas
condições. :
Todos os podadores habilitados nos
anos anteriores e aqueles que este ano
terminaram com aprovação as provas
a que foram snbmetidos, têm sido dis-
putados pelos lavradores das diversas
regiões, *
Este serviço, que tem sido dirigido
pela Repartição dos Serviços Arborico-
las e Horticolas, recebeu êste ano a
valiosa colaboração da Junta Nacional
do Azeite,
Princípio ce incên-
dio
Na 3.º feira, na cosinha da
residência do sr. José Tavares
Mouta, nesta vila, manifes-
tou se um incêndio, pronta-
mente dominado por três
– bombeiros e por alguns po-
pulares.
Não se registaram prejui-
zos.
280000880500 0000009060280000b00000000
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que tem concorrido:
Universal de Paris em 1900; — Palá-
cio de cristal – Porto em 1903-1904
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em 1904; — Rio de Janeiro, E. U do
Brazil, em 1908 e 1922; Grande Pré-
mio de Honra Grand Prix na Exposi- !
ção Industrial Portuguesa 1932 – 33
Recomendada por alguns Ex.mºs e
Reverendissimos prelados, mencios
nada honrosamente nos Boletins Eclo-
siasticos de várias Dioceses e elo=
giada por muitos respeitaveis, virtuo-
sos e dignos Sacerdotes do Continen-
to, Ilhas e Ultramar
melho |.
omni Viação do Senão, ini
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sert-Lishoa, Sertã-Oleiros e Sertã-Pedrógam Pequeno
DAN HERE
Gomunica aos Ex.2ºº clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DBMINGOS e 2.25 FEIRAS
uma nova carreira, além a que já está estabelecida entre Lisboa — Oleiros e vice versa
AOS DOMINGOS AS SEGUNDAS FEIRAS
SAIDA DE LISBOA 6-30] SAIDA DE OLEIROS 15-40 |
Chegada a Santarem 9-15] Chegada ao Cesteiro 15-50
Saida 9-20 » Sertã 16-55
Saida 17-30
» Pernes 10-00 » —Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Sa:da 18-00
» Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
» Ferreira do Zezere 11-00 nada
E » Tomar 19-40
» Sernache 13-00 » Torres Novas 20-25
» Sertã “13-20 » Pernes 21-00
– » Santarem 21-40
eada o » Cartaxo 22-10
» Cesteiro 15-054 » Vila Franca 23-10
» Oleiros 15-15 » Lisboa 0-10
Foram estes horários estabelecidas de harmonia cem as necessidadeo da região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capi-
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilisar os seus carros.
Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503
Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos e Coimbra |
Concessionario — ANTONIO SIMÕES
CHEGADA| PARTIDA | CHEGADA | PARTIDA
Fi-ueiró dos Vinhos . — | 6,251 Coimbra. E | — | 16,00
Pontão , 1 7,00 | 7,02 | Portéla do Gato , | 16,25 | 16,25
Avear . : «1 7,10 | 7,20 | Podentes, À 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal. «| 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal. 1 17,15) 17,15
Podentes -1 8,05 | 8,051] Avelar , 17,40 | 4,,50
Portela do Gato 18551 8,35] Pontão . – «| 17,58 | 18,00
Coimbra . «1 9,00 | — | Figueiró dos Vinhos , , 18,35 | —
Efectua-se diaiámente, excepto aos Domingos, dias 1 do
Janeiro, 25 de Dezembro e Terça-feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS-DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
“o
Figueiró dos Vinhos
4800 Pontão
4850 $50 Avelar
8850 4850 4800 Podentes
12800 8400 4$50 Coimbra
Os Estabelecimentos de
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO
São os que mais barato vendem e maior sortido têm 4
SREMEMEIEEINETEESSTS SIS Rss
OS MELHORES CAFÉS
Lote «Familia» Lote n.º 1 Lote Extra
kilo 5$00 kilo 8800 kilo 108400
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Sortido completo em mercearias de 1.º qualidade.
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Depósito de tabaco e fósforos
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SEDE EM SERNACHE DO BOMJARDIM | – |
e Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso) Entre Pedrógão Pequeno, Sertã e Vice-Versa | Entre Sertã — Oleiros
Localidade Chey Parag. Part. Localidade Gheg. Parag. Part. | Localidade Cheg. Parag. Pa | Localidade heg. Parag. Part.
Será = — 7,45 | Lishoa — — — 10,00 | Pelrógam Pequeno — mm 6,30, Sertã . — cs 8,00
Sernache doBomjardim. 8,05 0,05 8,15|2antarém. 13,00 0,15 13,15 |Ramalhos 6,50 0,05 7,15 Maxeal . 18,15 0,05 18,20
Ferreira de Zêzere 9,05 0,05 9,10) Torres Novas. 14,35 0,05 14,40 |Póvoa R. Cerdeira – 110 0,05 6,55 Alto Gavalo . 19,00 0,05 19,05
Tomar . 950 0,10 19,00;Tomar . 15.30 0,10 1540 |sertã . 7,80 10,30 1,15, besteiro 19,15 0,05 19,20
Torres Novas. 10,50 0,05 10,50] Ferreira le Zêzere . 16,20 0,10 16,30 |Pivoa R. Gerdeira. 18,20 0,05 18,25 Oleiros – – 19,30 —
Santarém 12,15 0,20 12,35! Sernache do Bomjardim. 17,10 0,10 17,20 |Ramalhos 18,40 0,05 18,45 AS 2º E SEXTAS FEIRAS
Lisboa . 15,80 — e OB o. 11,40 — — |Peirógam Pepueno 19,00 — — Ibiciras e ar 6,00
NÃO SE KFECTUA AOS DOMINGO o mi: a Mo
NAO SE EFECTUA AO DOMINGO | maxeal o GO TÃO 005 190
CAMIONETES ENCARNADAS— 4 «Companhia Viação de Sernache, Ld. Mi 0 S
soma a responsabilidade de todos os seus serviços.
a’S TERÇAS E SABADOS |S |@@@ 1 @@@
– COMARCA DA SERTA’
nie
‘ Há dois meses que Queli-
mane está em festa!
A velha capital da Zambé-
zia parece ter enfim desper-
tado dô largo marasmo em
que, havia anos, se tinha
mergulhado e, na ânsia de
recuperar o perdido, atirou-
se de cabeça ao fundo, ao
largo mar de alegria e de re-
gosijo.
Desde o dia 3 de Maio que
a folia tem reinado em tôda
a nobre vila.
Festejos religiosos, cívicos,
infantis, desportivos, etc, tu-
do tem passado, pelos olhos
adniirados dos pacíficos bur-
gueses,
Especialmente os dois clu-
bes desportivos da terra têm-
– se batido valentemente, direi
mesmo, ferozmente, em todos
os campos do desporto em-
penhado na luta contra os
temiveis adversarios os seus
melhores esforços e os seus
melhores campiões.
Mas as festas de Quelima-
“ne não podem interessar os
nossos amigos da Sertã nem
eu viria falar nisto seum
facto ocorrido nelas não bu-
lisse com o nosso bairrismo.
Vou já dizer dêle, mas, an-
tes disso, permita-me o meu
querido leitor que toque ao
de leve num único episodio
dos festejos.
Ao desafio de«foot – boal»
que se realizou em 28 de
Maio assistiram, além de inu-
meras pessoas, brancas e pre-
tas, da vila e arredores, dois
grupos compactos e quinhen-
tos homens e quinhentas mu-
“lheres pretas que vieram du-
ma circunscrição próxima no
“antuito de ver os jogos e ova-
cionar os jogadores quando a
bola furasse as redes,
“* Pode qualquer dos meus
“leitores imaginar o que seria
o berreiro de quinhentas mu-
lheres, e quinhentas mulheres
pretas de mais a mais, em-
pregando em «abrir as pué-
las» a sua máxima força?!
Pois, se pode, que o ima-
gine, Eu não lho posso des-
crever!
Estas coisas «é melhor expe-
rimentá-las que julgá-las» mas
julgue-as quem for casado e
tenha ouvido sua mulher ra-
lhar com a criada por ter
deixado entrar o «bispo» na
cosinha ou… qualquer se-
nhor guarda do Corpo de Po-
licia de Segurança Pública.
Ca por mim só lhes direi:
se Dante tivesse assistido
ag desafio de «foot-boal» rea-
lizado em Quelimane no dia
28 de Maio, aniversário da re-
dentora Revolução Nacional,
o seu «INFERNO» teria mais
um capitulo! –
Mas vamos ao tal facto, O
campião das duas mais rijas
próvas dos festejos atléticos
de Quelimane foi o nosso
João Rui Pinto Duarte, Serta-
ginense pelo sanguee pelo
coração; Sertaginense pelos
seus quatro costados.
Não direi como as coisas
se passaram mas porei diante
dos olhos do meu leitor um
fragmento de diálogo travado
entre um Sertaginense que
assistiu aos desafios e dois
rapazes de Mangualde e de
S. Miguel dos Açores.
—Se vocês vissem, rapazes!
aquilo é que foi! Veio o pri-
meiro e… catrapuz! tombou
a vara com os pés!
Veio o segundo e… zás! a
mesma coisal Vem de lã o
João Rui, zique, zique, zique,
zique e… PIM. Que salto
«fromidable»!
Puseram-lhe a barra mais
arriba e êle,. PIM! Passou a
mais de um palmo ao alto]
— Eu tamem aquando era tro-
pas.
— E eu em San Miguel dos
Açores,..
Qual
—E nos saltos em compri-
tura?! Eu só queria que vocês
vissem! O primeiro a saltar
parec a um sapo! O segundo
era mesmo uma rã! O tercei-
ro um cágado! mas vem de
Ermo)
lã o João Rui, terra, terr.,
terra, tervta e… PIM! arru-
mou um tal jincho que inté
parecia que aboaba por êsses
ares!
— Eu tamem, aquando fui tro-
pais –
O resto do uialogo perileu-se
no vozear da multidão. Mas
não é preciso mais. Basta
aquelc. singelo «PIM» — mes-
mo sem o entusiasmo vibran-
te que lhe emprestava o
gesto e a voz do nosso conter-
rânco para lhe dar uma ideia
exacta da façanha atlética do
campião Sertaginense.
E um «pIM» que vale um
tratado completo de prosa
explicativa. Vale mm grosso
volume de paragonas lauda-
tórias. Vale bem pelas duas
medalhas d : oiro que cairam
sobre o peito de João Rui
porque tinha a valorizá-lo
todo e entusiasmo bairrista
de um Sertaginense!
Aqui deixo publicamente um
abraço de Sertaginense ao cam-
peão Sertaginense que, cá tão
longe, honra com o seu es-
forço a nobre Terra de seus
pais. E se Deus nos der vida e
saude, ainda o havemos de
ver campião olimpico no cer-
tame mundial que em 1940
se realiza na Japão: E com
que entusiasmo bairrista esse
punhado de Sertaginenses es
palhados peio Mundo em fóra
ouvirão através das ondas
herizianas o hino nacional
tocado por tôdas as bandas
do Mikado ao subir no mas-
tro olimpico o Estandarte das
Quinas seguido pele Balsão
Imaculado da Terra de Celin-.
da em homenagem à Patria e
e à Terra do campiãó do
Mundo.
SERTAGO STERNIT SER-
TAGINE HOSTES.
Proclamará o Império do
Sol Nascente ao vento de to-
dos os continentes e a huma-
nidade ficará sabendo que:
«se mais mundos houvera» a fa-
ma dos Sertaginenses «lã che-
gára.»
Quelimane, Julho de 1937.
ZÉ PINTO
000000000009000000260000000 000004000
Noticias de Cardigos
O Reverendo Vigario; nas suas con-
ferencias quaresmais, est á desenvolven-
do temas religiosos com a proficiên-
cia que lhe dão os seus dotes oratórios,
e muito do agrado dos ouvintes,
— Projecia fazer-se, este ano, a so-
lenidade da Semana Santa, que, se-
gundo a tradição atinge sempre grande
brilho; para tal fim foi nomeada una
comissão, encarregada da sua organi-
zação e de angariar fundos,
me Soriano FC
Passou no dia 11 do corrente 0
seu IN aniversário
À fundação de uma colectividade
de recreio e desporto, onde tivessem
cabimento todas us categorias sociais,
alheia a matizes de qualquer e pécie,
era uma iniciativa oportuna e que se
impunha, útil mas espinho a sobretu-
do numa terra e» quê as iniciativas
ger Imente sucumbem por serem aco-
lhidas desdenhosame tee com incre-
dulidade; é um defeito d: relêvo, por
que primamos, embora assim não de-
vesse ser, pois todos temos o dever res-
trito de cooperar, a dentro das possibi
lidades de cada um, carinhosa é incon-
dicionalmente, numa iniciativa de re-
conhecida utilidide para o bem co-
mum,
A primeira pedra do Sertanense
Foot-Ball Club foi colocada por três
rapazes que tiveram a iniciativa, nu-
ma hora bastante feliz, da sua cria-
ção.
Funcionou nos primeiros meses nu-
ma casa pobre, na rua Candido dos
Reis, verificando-se, pelo seu grande
movimento, que dia a dia avolumava,
a necessidade de ampliação ou trans-
ferência, o que em Setembro teve lu-
gar, inst lando-se num prédio da Rua
de Sertório:
Promovidas as obras de adaptação
a expensas do cofre da colectividade,
ficou, de momento, uma elegante e es-
paços! sede, composta de salas de bi-
lhar e jogos, no rés do chão; abinete
da direcção, toucador de senhoras e
casas de arrecadação, no primeiro an-
dar; salão nobre, gabinete de 1 itura e
bufete, no segundo andar, Presente-
mente já não satisfaz plenimente, de-
vido à sua exiguidude, o que é notável
em dias de festa, pois o número de
assoriados ascende a 280,
Pos ui esta colectividade uma bi-
blioteca, modesta, reunindo cêrca de
600 volumes, anguriados por iniciativa
da sua Secção de Propaganda, sendo
digno de registo o acolhimento que foi
dispensado ao apêlo lançado, neste
sentido, a tôdos os sertaginenses. Tam-
bem possui um campo de jogos, onde
se têm e fectuado alguns enconiros de
futebo”, cujo terreno foi gent Imente
cedido pela Comissão Administrativa
da Câmara Municipal, da presidência
do sr, José Farinha Tavares, tendo as
obras sido feitas exclusivamente pela
colectividade,
Em 18 de Setembro do ano preté-
rito foi aprovado o regulamento da
Secçao de Arte, apresentado pela Di-
recção e habilmente elaborado pelo
d’gno presidente da Assembieia Geral,
sr. dr, Angelo Vidigal, trabalho que
por unanimidade foi aprovado e se
destina ao desenvolvimento artístico,
espe-ificadamente a arte de Mozart.
Não se têm limitado as direcções,
“sempre pres’didas pelo bom senso de
Casimiro Farinha, leader incansável
para o desenvolvimento progressivo
da volectividade, a fazer projectos,
aites, junta, imediatamente, o acto ao
gesto, poi . volvidos 4 meses, foi inau-
gurada a Tuna, devido ao esfôrço for-
midável do seu abalizado regente, sr
António Teixeira, no Teatro Tasso, ao
que aco’reu a população inteira, para
presénciar o ineditismo do e-pectâcu-
lo, o qual constituiu uma calorosa é
e justa apoteose,
z me
“e x
É esta uma história sucinta dos úl-
timos quatro anos, que no dia 11 do
corrente se comemoraram, devendo
frisar-se de que ainda só atingiu uma
pequena parcela dos seus fins: obras
de largo alcance: sociol se hão de su-
céder, esperando, para isso, uma estrei-
ta e assidua colaboração de todos,
R. RUAS
FLAVIO DOS REIS E MOURA
Advogado -SERTÃ
CIRCO EQUESTRE BAPTISTA
Esteve na Sertã, onde deu
intéressantes espectáculos nas
Hoites der IL “19 e 20 do
corrente, êste afamado Circo,
o melhor que certamente aqui
tem vindo, pelo menos nêstes
ultimos anos,
Como em todos os especta-
culos —cinema e teatro—ao
circo não afluiu muita gente,
mal que se vem notando de
há muito, e noutras terras
pior que aqui, talvez en par-
te por falta de dinheiro, ou
ainda peia indiferença que o
público vota a tudo o que
pode contribuir para a sua
distracção; em geral, as mas-
sas, sô se preocupam com o
interêsse material.
O Circo Baptista não é uma
companhia pindérica, como
quási tôdas do género que
por cá têm aparecido; nada
disso—F’ incontestávelmente
bom: equilibristas soberbos,
como os melhores que temos
visto no Coliseu, artistas
equestres, atracções chinesas,
insinuantes bailarinos, for-
mosissimos cavalos amestra-
dos, maravilhosos exercicios
acrobáticos, todo um conjun-
to que nada deixa a desejar
e que satislaz os mais exi-
gentes. .
O: palhaços, exceptuando
a parte musical, que agrada
plenamente, são muito fracos
ainda que sempre correctos,
não usando termos chulos
como outros que nos têm
visitado. O guarda-roupa é ex-
plêndido,
Os simpaticos artistas, que
vinham de Tomar, seguiram
no dia 21 para Castelo Branco.
900006000 0500000000 902000000990000000
Necrologia
Faleceu em Lisboa, no dia 25 de Ja-
neiro último, o sr. Manuel Farinha, de
43 anos de dade, que deixou vis aa
sr? Maria Farinha: O extintoera natu-
ral do Sobreirinho. freguesia do Tro-
viscul. dêste conc-lho’
O funeral foi dirigido pelo nosso
assinante «r, José Deniz, tendo sido fei-
toa expensas do: seguintes conterrá-
neos resideniesem Lisboa, que contri-
buiram com as importâncias que vão
indicadas: José Deniz, M. Deniz No-
gueira, António Fernandes, Adelino S1-
mões. An’onio Afonso, David fonso,
Francisco Desterro, António Gomes e
sua irmã, José Lopes da Silvae su:
prima, António dos Santos, Artur Al-
ves e seu irmão, Manuel e António Nu-
nes Coxo. António Barat: de Figuei re-
e José Custódio Rodrigues. 10 cada;
Teotónio Rodrigues, Joaquina Ferrei.
ra de Lisboa, Piedade de Jesus Marques,
Augusto Simões, António Manuel Vila,
M, Joaquim Nogueira & Irmão, António
Dias Maranho é Bernardino da Silva
Solnado, 58 cada: Manuel Farinha da
Silva. 48: A. Farinha Ribeiro e José
Lopes. 2850 cad», Soma, 1998:
familia enlutada apresentamos os
nossos pêsames,
Igreja Matriz da Sertã
Obras de reparação |
Na lista de donativos em
dinheiro, inserida no passa-
no númeró, leia-se D. Fausti-
na Rosa por D. Fausta Costa.
/
Apontamentos dignas escoas primárias
escolares modernos; em harmonia com a ele-
vada fregiiência das classes de instrução
primária.
o)
O ensino infantil pre-primário, encon-
tra-se singularmente representado por um
Jardim-Escola João de Deus, na cidade de
Castelo Branco, inaugurado em 10 de Maio
de 1936.
2 sua instalação, diferente dos outros
jardins escolas, tem boas condições higiéni-
cas, ambiente risonho e salutar no «viveiro»,
na sala de classe, na cantina e no pátio de
jogos e brinquedos de ar livre.
Visinho do Dispensario de Puericultura
e da Creche, de que é o natural complemen-
to funciona sob a direcção de duas profes-
(Continuação da 1.º página)
soras especializadas, auxiliadas por estagiã-
rias. Mereceria talvez ser divulgado pelo
Pais êste modesto institute infantil. Em cer-
tos meios provincianos, de maior população,
cada uma das três instituições que recipro-
camente se completam deve funcionar em
edificio próprio, coordenados pela mesma
direcção; podem também associar-se duas,
por exemplo, o Dispensário — Creche, ou as
três e o Dispensário — Creche = Jardim —
Escola, de forma a promover-se o bem-estar
das crianças, desde a face pre-natal à idade
de escola primária, nos múltiplos aspectos
hígiénico e profilático,
co e espiritual, conforme se vem fazendo
com manifesto êxito nesta cidade.
alimentar, pedagógi-
o (Continna)
bina) Julia]
Movimento de Janeiro
COMERCIAL — Distribui-
ção: 13) Carta precatória
para inquirição de testemu-
| nhas, extraida dos autos de
ação comercial sumaria em
execução de seutença, em: que
é exequente a tirma Maga-
lhãis & Conde, Limitada e
executado Anibal Deniz de
Carvalho, da- Sertã; Carta
precatória viada da comarca
de Coimbra para inquirição
de testemunhas, extraida da
acção comercial sumária, em
que é exequente a Sociedade
Magalháis & Conde, Limita-
da, de Coimbra e executado
Anibal Deniz de Carvalho,
da Sertã. – o
CIVEL — Distribuição: 10)
Acção sumária de ind:mniza-
ção por perdas e danos, reque
rida por Maria Emilia de An-
drade Peixoto e Antônio Pei-
xoto Correia, «lo logar da Ar-
noia, contra Manúel Vieira
da Cruz & Filhos, L.º e outro,
residentes na Praia dy Ribate-
o.
ORFANOLOGICO — Dis-
tribuição de inventários por
obitos de: 13) Joaquim Mar-
tins Viana, casado, carpintei-
ro, Vila de Rei, inv. a viuva
Domicilia da Conceição; Cle-
mentina de Jesus, casada, do-
méstica, Vila de Rei, inv o
viuvo José Dias Vicente; Ja,
sé Cardoso, casado, jornalei-
ro, das Pedras Brancas, inv.
a viuva Maria da Conceição,
Maria Antunes, casada, do-
méstica, Sobrainho,: Alvito
da Beira, inv. o viuvo .Joa-
quim Nunes; José Henriques,
casado, agricultor, Agua Fo;-
mosa, Vila de Rei, inv, a viu-
va Maria da Conceição; 17)
Francisca de Jesus, casada,
Porto dos Fusos, Sernache,
Guilherme Gomes, casado,
Pequeno, inv. a viuva Maria
da Natividade. –
900000900000500D000Canado canada 300000
DESPEDIDA
Antero do Vale Santos, par-
tindo para Kikwit (Congo
Belga) e receando qualquer
omissão, apresenta, desta for-
ma, as despedidas à tôdas as
pessoas das suas relações e
amizade, oferecendo, ali, os
os seus limitados préstimos,
Sertã, 10 de Março de 1938,
“O Primeiro de Janeiro”
o melhor jornal do Norte do
País
Agente na Sertã:
EDUARDO BARATA
— Sempre que vou à Estação
do correio volto carregado como
um burro!
Café dA Mulatinha b’ra
café A Mulatinha p’ra aquele,
café dA Mulgtinha p’ra outro.
Irra, tanto café! Mas enfim, éles
que o mandam vir é porque é
bom… ge
200000000
A Mulatinha
Rua dos Gavaleiros, 108. .
(Ao Teatro Apolo)
ja
inv. o viuvo Joaquim Mendes,
proprietário, Bravo, Pedrogão.
S00HaD S00DDA DOoDonoocHoL OBoocaceavna
éste,
do tera
LISBOAa
LISBOA@@@ 1 @@@
ranma
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t
“Lisboa,
A COMARCA DA SERTA
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AGENDA |
Ê Dos 200, DO Do Oo
%. O | S $ S e) S
ao” Cod? Co ; ao Sad? Sad?
o DO,
S $ “a
socseca,
Esteve em Lisboa, aonde foi
tratar da sua saude, tendo feliz- |
mente obtido apreciáveis melhoras,
encontra-se já na sua casa da
Ribaxia (Cumeada), o nosso pre-
sado amigo e assinante, sr. José
: Farinha.
ANIVERSÁRIOS. NATALI-
CIOS:
15 de Março, menina Otilia
Eugênia, filha do sr. Antônio
Dias, de Outeiro da Lagoa; âma-
nhã, sr. Anibal Nunes Correia;
28, Senhora de Faro Viana, de
Lisboa; 1 de Abril, menina Ma-
ria Delfina, filha do sr. António
Barata e Silva.
» Parabens
009000000000 090000900006000000000000
Es amigos de “A Comarca
da Sertã”
Tiveram a amabilidade de
nos indicar novos assinantas
os nossos amigos srs, José
Alves e José Deniz de Lisboa.
Muito agradecidos. |
ORE OA OO) O O
Campanha de Auxilio aos
Pobres de Inverno
– Por esta benemérita insti-
tuição foram distribuidos
-pelas freguesias do nosso
concelho, as seguintes verbas.
– Figueiredo, 46800; Carva-
lhal, 93800; Marmeleiro, 7875;
Cabeçudo, 1163425; Cumeada,
31800; Ermida, 388715;; Pedro-
gão, 124800; Sernache, 54825;
“Nesperal, 77850; Troviscal,
31400; Sertã, 232850;, Palhais,
1875; Várzea, 31800; Castelo,
54825; Total, 945850,
FURTOS |
O agente da P. I. C. de
de Almeida, conseguiu des-
cobrir que Adelino Gomes
«O rei dos fadistas», do Ca-
sal de Ordem, que se encon-
ra preso e fui entregue em
Juizo, foi o autor do furto de
vários artigos de mercearias,
praticado há tempo no esta-
»belecimento de Alberto Al-
‘ ves Menez, da Codeceira, ar-
“tigos que declarou tcr levado
para casade João Baptista, co-
nhecido pelo «Midões», preso
“também e que tem residên-
cia no Vale Cortiço. O Ade-
“lino Gomes confessou ser o
autor do furto de uma es-
“pingarda caçadeira na pessoa
qe José Marques da Silva; o
Gomes é gatuno de profissão,
“vivendo , simplesmente dos
furtos que pratica, tem vá-
rias prisões por tal motivo e
ameaça de morte as suas vi-
timas e de lançar fogo às
suas residências, sendo um
individuo temido por todos
os moradores das freguesias
do Carvalhal, Cabeçudo e ou-
tras e um reincidente sem
prepósito.de emenda.
No decurso das investiga-
ções foram-lhe apreendidos
diversos objectos e dinheiro.
Contra êle hã, também.
queixas, de Jósé Lopesda Al-
deia da Metade; José Mar-
ques da Silva, da Amieira;
José Arnauth, do Casal de
Ordem; José Joaquim Serra-
no; António Dias, da Golarã
e Joaquim Araújo, do Ca-
salinho.
ARO CO
Francisco dos Anjos Alves
Por ter terninado a sua
comissão de serviço na cida-
de de Moçambique, como fun-
cionário da Policia da Coló-
nia, regressou a Lourenço
Marques êste nosso patricio
“e colaborador, a quem apre-
“sentamos as melhores saii-
— dações .
Bernardino Simões.
SECÇÃO LITERARIA |
O CasAMENTO E O LAR
Falando há dias com uma
pessoa de invulgar cultura e
intelectualidade, carácter ele-
vado e recto, e discutindo sô-
bre diversos assuntos, pediu-
me ela a minha opinião, sô-
bre casamentos, separações e
divórcios, qual o motivo des-
sa grande fatalidade, que asso-
la tantos lares, que prome-
tiam tão risonho porvir, e
que desmoronam após tão
curto decotrer de tempo.
Vou dissertar, duas pala-
vras apenas, sôbre assunto
tão melindroso, e improfun-
davel, pois que a minha in-
tectualidade a par de carãc-
ter tão literáto, tão filosofico,
é mesquinha; mas na minha |
alma e na sensibilidade de
mulher idealista, mas positi-
vista, pois que afronto a vida
como ela é, e não como devia.
de ser, transcrevo essas duas
palavras, nascidas do coras
ção, tal qual as penso, pedin-
do perdão a todas as meni-
nas, senhoras e cavalheiros
que as ledes, e que discor-
daís da minha maneira d
sentir. :
— Nenhum homem devia
casar, antes dos 30 anos
quando já fartos de viver a
vida pelo materialismo, pela
fantasia, hoje uma, âmanhaã |
outra novidade de prazer,
assim vão arrastados pela
consciência da juventude.
Só quando passados desta
fase, quando conscientes que
o passado, tinha feito acor-
dar dum pesadelo, sem saiú-
dades de tanta fantasia, e pen-
sando então na realidade, de-
veriam constituir o seu lar,
convictos que poderiam fa-
zer a felicidade da mulher
| que vão escolher.
Ha duas formas de vêr a mulher:
a mulher móvel aquela que
vão buscar tomando-a, tam-
bém para só cuidar da cas»,
ser a enfermeira, a escrava
da vossa vontade.
Hã outra, a mulher perso-
nalidade, a mulher intectua-
lidade, a companheira eterna,
a confidente, a conselheira,
de todos os actos da vida do
homem, aquela que se tornã
insubstituível, a mãi dos fi-
lhos, aquela cujo amor estã
ainda acima deles, portanto
a personalidade que a dis-
tingue de todas as outras.
So o homem que assim
pensar, poderá fazer a felici-
dade da mulher e dêle, só
nêste lar se respirará um
ambiente de doçura e amor.
Entre a mulher bonita, e
pouco culta, sem o espirito
da pequenina discussão que
excite, de que nasce a luz,
que fala quando a puxam,
sem conhecimentos de tudo
quanto é belo, e grandioso, a
mulher — «menage» — é pre-
ferivel aquela que é feia, mas
intelectual, que fala com nôó-
ção de factos. porque tem a
relatividade de fealdade, e da
intelectualidade, e neste mun-
do é necessário que haja em.
tudo, o relativo, para haver
a felicidade.
À beleza, é como a flor, fe-
nece; ea fealdade no seu es-
timulo, procura qualquer coi-
sa que a eleve,
Na vida é preciso lutar
para vencer, e vencer para
triunfar.
Na maioria dos lares, os
casais toleram-se não se gostam;
e para que a felicidade seja
mutua, é necessário que dois
entes se gostem verdadeira-
mente, tenham a mesma co-
munidade de sentir, a mesma
sensibilidade de alma para
tudo perdoarem, nunca men-
tirem, para haver uma con-
fiança ilimitada, para tornar
êsse lar côr de rosa como
nos contos de fadas,
-Porqueum homem que vai
procurar la fóra, a distra-
ção, quer espiritual, quer
material, não pode gostar da
mulher, pois que não apre-
cia a esposa nem a sua con-
versa, nem os carinhos, quan-
tas vezes tão puros, trocando-
os por outras mulheres ba-
nais, e de tódos, e começa
aqui o primeiro passo, para.
o desmoronar dêsse lar que
foi constituido sem bases so-
lidas, pois que a mulher de-
vido ao seu temperamento
sensivel, pensa, vê-se prete-
rida, aborrece, perde o gosto
pela vida, faz tudo que a ro-
deia que nunca perderia, se
o homem soubesse conquis-
tá-la pelas palavras, fazen-
do-a sentir, constrvando-lhe
a personalidade que tôda a
mulher requer.
Entre marido e mulher, de-
ve existir sempre a delicade-
za, a atenção em pequeninos
nadas, que tanto sensibilizam
o espirito feminino, e só as-
sim pode haver respeito.
Portanto sendo o homem
um ser forte, a sua intelec-
tualidade devia ser sempre
superior à da mulher, e essa
superioridade devia levá-la a
pensar, no que tantas vezes
esquece.
Portanto só o homem que
assim pensar poderá formar
um lar feliz, num ambiente
risónho,
As raparigas só deveriam
casar, nos 25 anos. Até es- |
ta idade não viveram, por
que namoraram, ideali-
zaram, êse ideal que
nunca atingem, fantasiaram o
que não existe, pois a vida
só é bela quando nos oculta
a realidade, e desconhecem o
que o mundo encerra de
ilusão. : :
Por muito que se namore,
nunca os gênios se conhecem,
e se compreendem, pois que
nessa fase tão bela da juven-
tude só se tenta agradar, ilu-
diz mutuamente, tudo é fal-
sidade, sorrir, doçura, etc.
Mas depois na vida intima, é
que surge a diversidade de
génios, é que se descobrem
os defeitos, pois já nos des-
mascaramos, já não tenta-
mos iludir, apresentando-nos
tal qual somos, e se não hou-
ver uma grande diplomacia,
uma força de vontade, mas
grande para nos dominar-
mos, caminhamos apressada-
mente para desfazer todo o
encanto, pois só então nos
convencemos que: a vida é
ingrata. e
Porque não haviamos nós
logo de conhecer tôda esta
irrisão ?
Repito só um grande en-
tendimento de génio:, uma
grande comunidade dealmas,
e um amor fortissimo, que
resista a todas as intempéries
da vida, mas amor mutuo, po-
de fazer a felicidade dum lar.
Mas como a maior parte
dos casamentos de hoje são
realizados ou por dinheiro,
ou por qualquer outra con-
veniência, dai resulta sempre
o drama final — divórcio. Con-
cordo plenamente com mi-
nha palestra, esta a que me-
refiro, e, tenho pena, não po-
der ir mais além, mas ficará
para o próximo número, em
que lhes contarei uma novela,
que estou escrevendo, sôbre
a ambição duma menina, que
conheci há dias. Perdão a to-
dos, se alguem ofendo.
Rio Frio, 24-2-935.
M, A, MARTINS
0600006000 5B9980G5D4r DO00D0050Nnananano
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco
DOENTES
Continuam bastante doen-
tes os nossos presados ami-
gos e assinantes srs, Antônio
Farinha e Augusto Rossi, da
Sertã e Augusto Fernandes,
do Casal Novo (Oleiros,
Tambem tem estado bas-
tante incomodado, com um
forte ataque de reumatismo,
o sr. dr, Francisco Rebelo de
Albuquerque, bemquisto pro-
prietário em Oleiros.
À todos, desejamos o mais
rápido restabelecimento.
09609000240790 22002000920000 D00D009000006
bémeas do Cahegulo
Dum nosso presado amigo
e assinante, residente em
africa Oriental, que se es-
conde sob as iniciais J. €. S,,
recebemos a quantia de 40$00,
que êle mandou entregar à
mãi das pequenitas.
Devemos comiinicar ao nos-
So amigo que o seu pedido
foi satisfeito e que das três
gémeas, actualmente, só exis-
te uma.
000090000000000000009200n000D00c0D00
Cem contos para uma catina
escolar
O generoso coração de uma
senhora, em Santarêm, levou-a a
oferecer 100 contos para a cons-
irução de um edificio dara can-
tina escolar, sendo o remanescente
tara a futura manutenção da
mesma.
Um gesto de nobreza que é
digno de ser imitado e divulgado.
000000996 500000000 0040092000 000050000
“O Taboense”
Recebemos a visita dêste
nosso estimado colega, que
vê a luz na vila de Taboa,
sob a proficiente direcção
do sr. Antônio Rodrigues An-
drade.
E’ um interessante quinze-
nário regiónalista defensor
dos interêsses daquele con-
celho.
Apresentamos-lhe as nos-
sas saildações e com muito
gosto correspondemos à vi-
sita.
PONHO EA EO GR E CO)
Instrução
Em substituição da sr.? D.
Virginia Baptista Manso, que
se encontra doente, assumiu
provisóriamente, a direcção
da 1.º classe masculina das
escolas da Sertã, o nosso
amigo e professor sr. José Diu-
go da Conceição.
000DCADDGDGO 0000000)0090 DOGDbOdDOadoo
“Casa do Povo de Orvalho
Inaugurou-se, no dia 6 do
corrente, a Casa do Povo do
Orvalho, produzindo-se na-
quela localidade. por tal mo-
tivo, crandes manifestações
de regosijo, sendo o Estado
Novo muito vitoriado. A” in-
teressante festa cívica pres-
taram o seu concurso o ilus-
tre chefe do distrito, as crian-
ças das escolas, componêntes
da Legião Portuguesa e o sr,
PS Tomaz Vaz Azevedo, pá-
roco da freguesia.
O sr. professor João Cardo-
so Vaz de Azedo, em nome
do professorado, saiidou o sr.
Governador Civil; discursou
em seguida S. Ex.” fazendo a
apologia das Casas do Povo e
das doutrinas do Estado No-
vo, tendo sido delirantemente
aplaudido por uma enorme
multidão, que enchia por
completo a praca General
Carmona.
A Filarmonica de Bogas de
Baixo abrilhantou, exponta-
neamente, a inauguração re-
ferida, que se traduziu numa
entusiastica manifestação na-
cionalista,
Emigração
Foi determinado que todos os
individuos que requeiram passa-
gem de colonos para as colónias
portuguesas de Africa, têm de
completar a documentação de que
necessitam, para completa ims-
irução das suas petições até 30 de
Abril próximo.
A partirdo dia s do corrente
sómente serão consideradas, para
efeitos de entrada na escala de
embarque, as petições que se en-
contrem completas e devidamente
instruidas, sendo indeferidos to-
dos os pedidos que não se encon-
tram nessas condições.
os: requerentes apenas será
facultada a entrega do «Termo
de Responsabilidade» até wm mês
antes do embarque, devendo to-
dos os outros documentos, in-
cluindo o atestado de pobresa,
acompanhar o requerimento.
DOGDOGDONcaAsboanao cosoncDapocononaDao
Ds industriais de transportes
E automobilistas
a
São informados de que foi
determinado aos agentes da
P. V. P. que sempre que en-
contrem em circulação veicu-
los cujas rodas estejam cal-
çadas com pneus cujas di-
mensões não cóndigam com
as constantes dos livretes de
circulação, e verifiquem que
o seu limite de carga é infe-
rior aquele que deviam pos-
suir, devem comunicar o fae-
to à respectiva Direccão de
Viacão, localizando devida-
mente quala soda ou rodas
calçadas nestas condições e
ainda se o veiculo é de ro-
dado simples ou duplo, a-fim-
de ser requerida pelo pro-
prietário do veiculo a subs-
tituição do respectivo livrete.
00900000 0002n99660D0DGapao SwabonDda
António Tamágnini
RAIOS x |
Telefone 30 TOMAR
9000066600909000000000002509 soavoanoo
ASSOCIAÇÃO
DOS
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Da Sertã
Subscrição para a aquisição
ou construção da séde social
Transporte . 8.349435
Lista da Beira— Africa (a) 440800
José Ventura … 20800
8.809835
(a) José Cardoso £ 1-00,
Rui Amaral £0-50, Joaquim
Lopes, £ 0-10-0, Joaquim Car-
valhal €0-5-0, Serafim Antu-
nes, £ 0-10-0, José Farinha,
£ 0-5-0, José Casaca £0-10-0,
A. Rei £0-5-0, José Cruz Sil-
va £ 0.10-0.
690000090 9009000000 205000008 0000200000
D. Maria do Anjo Martins
À Exmo Spº D. Maria do
Anjo Martins, distinia professora
do ensino primário e Secundário,
particular, e de piano, que há
pouco veio paraa Sertã em exer-
cicio do magistério, é ao mesmo
tempo, uma cultora dedicada das
letras pátrias.
Com muito carinho tem cola-
borado, activamente, em diversos
jornais e revistas. Quiz a mesma
Senhora honrar-nos com a sua
prosa elegantissima, cheia de mo-
ralidade e encanto, sempre tam
querida e tam apreciada pelo es-
pírito feminino.
Crea que muito lhe agradece-
mos a deferência e lamentamos,
deveras, que o pouco espaço de
que dispomos não nos permita
manter, permanentemente, a nossa
«Secção Literária».
Publicamos hoje o sev primei-
ro atigo, que, indubitávelmente
terá o agrado de tódas as nossas
leitoras:
o
Peep