A Comarca da Sertã nº83 19-03-1938

@@@ 1 @@@
DIRECTOR, EDITOR
‘E PROPRIETARIO |
Eduardo Nanata da Tilva Coonneto
| REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO ne pel
RUA SERPA PINTO -SERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
ANTO
IDR. JOSÉ
ie U IN A OoRES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
NIO BARATA E SILVA
BARATA CORREA E SILVA
Composto E Impresso
NA
ERAFICA DA SERTÃ
Largo do Chafariz
SERTÃ
ANO 11
Nº8s
E COARI
ERR
Notas…
4] EGIONÁRIOS !
vive?
(4 multidão respondeu em
côro: Portugal ! Portugal! Por-
tugal!)
O Portugal de nossos avós —
de D. Afonso, Henriques, de D.
João 1, do Infante de Sagres,
dos Gamas, dos Albuquerques, de
Camões, dos descobrimentos, da
restauração, conquistador de rei-
nos, fundador de impérios, pre-
goeiro e defensor nos outros con-
tmentes da civilização latina e da
palavra de Cristo».
«Legionários ! Quem vive?
(De tôda a sala se levantou
um grito caloroso: Portugal !
Portugal! Portugal!) :
O Portugal de nossos pais, ex-
blorador de sertões, fundador de
Lóni Fa [
alma, da sua carne e do seu
sangue — tirando dos revezes da
fortuna, dos azares da sorte e até
da desconsideração alheia a revol- |
ta e orgulho que nos transmitiu
a nós!»
«Legionários! Quem vive?
(Novamente os legionários res-
ponderam: Portugal! Portugal !
Portugal !) ‘
O Portugal de nossos filhos,
redimido no sacrifício e na dôr,
nas privações no trabalho, na
angústia déstes calamitosos tem-
pos, mas salvo, honrado, belo,
forte, engrandecido como o divi-
samos já na aurora de amanhã».
(Do admirável discurso de Sa-
“lazar, proferido na sessão de
propaganda nacionalista realiza–
da no Liceu Camões, em 11 do
corrente).
a
fo sem dúvida alguma,
um grande triunfo, a
recepção feita em Lisboa á esqua-
dra italiana, que a Portugal veio
em visita de cortesia e amisade.
Portugal e Tália são dois va-
lorosos pioneiros da civilização
latino-cristã, defensores inteme-
ratos do mais puro nacionalismo,
relicários dum passado histórico
cheio de heroismo e de sacrifício,
que os seus dirigentes apontam
ds modernas gerações como exem-
plos a seguir para maior gran-
deza de raça latina.
da
E a atenção da
Câmara tara o abuso:
que se continua por aí pratican-
“do, e que é uma autêntica vergo-
nha, de se continuarem a deitar
águas sujas e as mais variadis-
simas porcarias para as valetas,
ue, por vezes, exalam um cheiro
Dorrável: Não é preciso 17 muito
longe: aqui mesmo, em frente da
Redacção, e na quelha do Forno,
É um desaforo.
Quem |,
APONTAMENTOS DE MIGIEME DAS ESCOLAS PRIMA RIAS
T
intervenção do higienista em as-
suntos escolares, especialmente
quando se trata de edifícios,
nem sempre é bem acolhida.
“Nos meios rurais a vistoria do
inspector de saúde aos locais indicados para.
a construção de editicios é reputada pelos
interessados, e até por vezes pelas autorida-
des locais, um desmancha-prazeres.
Todo o mundo se figura a higiene uma
ciência intuitiva e elementar, ao alcance de
todos, sem necessidade de agentes técnicos
iai ja intromissão se considera su-
(CASTELO BRANCO) É
Pelo Dr. JOSÉ LOPES DIAS, médico escolar do Liceu
| Nun’Alvares, de Castelo Branco,
“Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de dertã,
Úleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei: e freguesias de Amêndoa E Gardigos (do concelho de Mação)
Distribuição das escolas primárias por. sexos,
edificios higiénicos ou não e respectiva fregiiên-
Os inimigos da higiene são múltiplos e
inesperados, conforme anota o dr. Fernando
Correia, na conferência Os amigos da higiene
eo público, para a qual remetemos o leitor
curioso dos pormenores elucidativos acumu-
lados pelo autor em muitos anos de prática
sanitarista.
E todavia, a higiene escolar há-de aten-
| der a fundamentos diversos, de geologia e
climatologia, de meteorologia e geogralia,
de profilaxia e de medicina, de fisiologia, de
economia e ., de bom senso, etc., servindo-
se de múltiplos recursos científicos.
O decreto n.º 6:137, de 26 de Setembro de
1919, compilou as norma: de higiene relati-
vas a salas de escolas. Era tempo de se esta-
belecer um minimo de regras a que ficassem
sujeitas as iniciativas do Estado, como das
autarquias locais e dos particulares, bene-
méritos da instrução pública.
Esse diploma indica a cubagem minima
de 3 metros cúbicos por aluno (1 metro qua-
drado de supeificie por 3 metros de pé direi-
tó), ventilação por bandeiras e ventiladores,
caixas de ar, latrinas, um vestuário ou ves-
tibulo com cabides e o jardim ou páteo, com
telheiro ou alpendre. A superfície total dos
terrenos de construção seria calculada, para
um só pavimento, à razãc de 8 metros qua-
drados para as escolas infantis, de 10 metros
quadrados para as escolas primárias, por
aluno. A cubagem seria de 4 metros cúbicos
nas escolas infantis, de5 metros cúbicos nas
escolas primárias. As salas de classe, nas in-
fantis, deviam medir 40 metros quadrados,
nas primárias 92,5 X 67,6 ou 107 X 67,25, isto
é, 62m2,5; a àrea iluminante !/6, de forma a
comportarem, ao máximo, 40 alunos nas pri-
meiras e 50 nas segundas.
A cada grupo de 50 alunos correspondem
duas latrinas nas escolas do sexo masculino
e três na do feminino. O recreio avalia-se a
5 metros quadrados por aluno, parte desti-
nado a briquedos, parte a exercícios práticos
de agricultura e lições activas de botânica.
De como se cumpriram práticamente tais
disposições no distrito de Castelo Branco,
qual o estado actual das suas suas escolas
primárias (observâmos 375 escolas), após de-
zassete anos de execução dêsse decreto, e,
enfim, que novos dados apresenta nêste mo-
mento a higiene das instalações escolares,
eis o que nos propomos objectivar, antes de
inserir o cadastro higiénico de todos os edi-
fícios escolares. .
Observe-se, em primeiro lugar, o aspecto
geral do campo de estudo em foco,
QUADRO Nº 15
cia
Numero deesc. o | 84 [oo | gu,
rem Da | O a aa
Concelhos = ms J 225 E
Selscla 88) E jisZ ÉsE
Belmente………) 7) 6/ 4| 8 9 | 359| 324
Castelo Branco …| 397/33) 13/42) 41 [1.556 [1.715
Covilhã … 2522/10/12] 45 | 950 1.733
| Eundão ….. TOP Tad IItA! ST 518 1.595
Idanha-a-Nova …| 19/16) 5/15) 21 | 768 11.051
Disipis 51 5.6] 4 49 E 1792/4439
Penamacor …… AS|I2) fis, IM, Mi| 499
Proença-a-Nova… 8) 5| 9/10] 12 | 375| 573
Sta 9/1 8/15/20) 12 | 767| 56]
Vila de Rei …… k4| 41 5| 8 Dl SM OA
Vila Velha de Ródão) 7) 4) 7/17 4 618] Mi
Total…/158/135| 82 |163] 208 17.264 |8.769
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Total de escolas examinadas ,…. 315
Dissemos que era tempo de promulgar
medidas higiênicas sôbre a escola primária,
pois, na verdade, as pre-existentes nenhum
resultado prático alcançaram, salvo modelos
especiais (Conde Ferreira ou Adãis Bermu-
des, entre as mais felizes tentativas).
Foi-nos possivel averiguar a data da
construção de 145 edificios (das 18 escolas
testantes, instaladas em edificios próprios na-
da pudemos apurar com exactidão), que re-
gistamos para se avaliar, no tempo, o ritmo
de aperfeiçoamento higiénico do ensino pri-
mário nesta região, –
QUADRO N.º 16
Época de construção dos edificios escolares
I : Número
Ano de construção de
: escoias
6 Dio AO cp Cica o
th GQ bot
Em vinte e cinco anos construiram-se 14 edificios
Bo
19
MARÇO
1938
DRE,
: N UM ápice, a Europa, como
que estremunhada, as-
sistiu á invasão da Austria pela
Alemanha.
Mais uma vez se verifica o
«facto consumado», o dominio
absoluto da Fórça sôbre o Direis
to, a velha história do lobo e do
cordeiro…
Flitler vai satisfazendo a pou-
[co e pouco, mas por golpes rápi-
dos, galvânicos, o seu sonho de
pangermanismo, emquanto a
França se entrega a questões in-
ternas de «lana caprino».
O chefe da nova Alemanha
soube aproveitar esta ocasião ex-
plêndida para dar o golbe: a
Jtalia indiferente a França
absorvida em lsputas que so a
enfraquecem, a Inglaterra com o
|rearmamento por terminar e a
Russia decomposta.
E tudo isto, por emquanto,
“ainda é só o principio. O futuro
|lhá de nos reservar maiores sur-
presas, pelo menos emquanto as
nações da Europa Ocidental se
hmitarem aos enérgicos protes-
tos… umo coisa de que hitler tem
muto médo…
RARA
SE chegarem a bom termo
as negociações iniciadas
pela emprêsa italiana «Alla Lit-
toria», Lisboa será a cabeça da
linha aérea itahana para a Amé-
rica do Sul, e Portugal ficará
ligado directamente ao Brasil.
FOECREDNR AE
Ea é pro-
posta apresentada pelo
Govérno à Assembleia Nacional,
sôbre o povoamento florestal das
serras do país, dizia, há dias, o
nosso colega «À Beira Baixa»,
que o povoamento florestal, inte-
ressando a todo o país, a poucas
províncias isteressará tanto como
á da Beira Baixa e muito em es-
pecial aos concelhos de Oleiros,
Pampilhosa da Serra e Proença-
a-Nova.
Diz muito bem. E” assim mes-
mo.
OO
Ce Bandeira» é o titulo do
Jfonofilme que hoje se
exibe no mosso cinema, a que
noutro logar fazemos referência
especial.
“Cidade de Tomar”
O nosso simpático colega «Ci-
dade de Tomar», que se publica
na linda cidade de Gualdim Pais,
do qual é intemerato propagan-
dista e defensor, comemorou, no
passado dia 13, 0 3.º aniversário
da sua fundação.
Fazendo votos por uma longa
e próspera wvida, apresentamos ao
ilustre confrade as nossas: mais
(Continua na 1.º página)
efusivas saúdações.ivas saúdações.@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA’
inato Ta
HOJE! Sábado HOJE!
Condor Filmes, L.º, de Lisboa
apresenta
À BANDEIRA
um filme de Julien Duvivier,
o mais precioso documento
do valor, espirito de sacrifício
e disciplina da
Legião Estrangeira de Espanha
as tropas que iniciaram e fa-
zem à guerra civil em Espa-
nha. . so
ACÇÃO! SACRIFICIO! |
— AMOR!
E mais as interessantes peli-
culas:
À Guerra futura, Economias do Zeca,
Jornal Sonoro 166 e Indistria de
madeiras
00000080 2909000900 0000090000900004000
Quereis colher
grandes lucros?
Semeai as Batatas de Semente
Alegria do Lavrador
: e
“Ackersegen”
As melhores variedades
de maior rendimento
grande procura para consu-
mo no País e para exporta-
E – ção
Resistente às mais graves en-
fermidades!
Peça hoje preços e condições
Social de Aduhos Reis, Lit
Rossio, 102, 1º LISBOA
ou ao seu Agente em
SERNACHE DO BOMJARDIM
José Matias
e0800G4000000 200000000060 04900000000a
Cobrança de assinaturas
Enviâmos para o córreio os
recibos respeitantes aos nos-
sos assinantes da Provin-
cia e de Lisboa agrade-
“cendo a todos se dignem fa-
zer a liquidação logo que lhe
sejam apresentados; muitos
dêles referem-se a pessoas que
deixaram de ser assinantes,
tendo recusado o pagamento
do recibo da 1.º cobrança. .
Esperamos que êstes cum
pram o seu dever, liquidan-
do agora o que devem.
Aºqueles que residem afas-
tados das estações de co-
brança pedimos para manda-
rem fazer a liquidacão logo
– que recebam aviso.
As faltas de pagamento tra-
zem-nos transtornos, além de
uma despesa inútil que a po-
breza de recursos não com-
porta.
A todos que se dignarem
ouvir-nos, mostrando, tam-
bém, que são amigos da sua
– terra, apresentamos os me-
lhores agradecimentos.
a ADMINISTRAÇÃO
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
SERTAÁA,
as
solteiras,
ANUNCIO
(2º publicação)
Pelô Juizo de Direito da
comarea da Sertã e cartório
da 3.º secção, e nos autos de
acção de investigação de pa-
ternidade ilegitima em que
são autor antônio Geraldes,
casado, carreiro, residente em
Monsanto, comarca de Ida-
nha-a-Nova, e réus Maria do
Patrocinio Barata e sua filha
Maria Salete Vaz de Azevedo,
maiores, proprie-
tarias, e ainda Francisco Vaz
de Azevedo, solteiro, maior,
motorista, todos residentes
no Orvalho, concelho de Olei-
ros, desta comarca, correm édi-
tos de trinta dias citando
quaisquer pessoas incertas na
qualidade de herdeiros e re.
presentantes do falecido Pa-|
dre Joaquim Vaz de Azevedo,
do Orvalho, para no prazo de
vinte dias, findo o dos éditos,
contestarem, querendo, a refe-
rida acção.
Sertã, 10 de Março ee 1938.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O chefeda 3.º secção,
José Botelho da Silva Mourão
“NORBERTO PEREIRA CARDIM |
SOLICITADOR ENCARTADO
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Premiada em tóôdas as exposições a
que tem concorrido:
Universal de Paris em 1900; — Palá-
cio de cristal – Porto em 1903-1904
-S, Luiz, E. U. da América do Norte
em 1904; — Rio de Janeiro, E.U do
Brazil, em 1908 e 1922; Grande Pré-
mio de Honra Grand Prix na Exposi- | |
ção Industrial Portuguesa 1932 – 33
Recomendada por alguns Ex.mºS e
Reverendissimos prelados, mencio-
nada honrosamente nos Boletins Eclo-
siasticos de várias Dioceses e elo-
giada por muitos respeitaveis, virtuo-
sos e dignos Sacerdotes do Continen-
te, Ilhas e Ultramar
E
Mognaora Das Ávemas |
DE –
femalho, |, |
E COLCHOARIAS
Avenida 5 de Outubro, 37 a 41,
(CARREIRA RAPIDA)
48 Carreiras entro Serti-Lishoa, Sertá-Dleiros e Sertã-Peirógam Pequeno
HA : a ONA
Comunica aos Ex.ӼS clientes que desda o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2,25 FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Oleiros e vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
SAIDA DE LISBOA 6-30] SAIDA DE OLEIROS 15-40
Chegada a Santarem 9-15j Chegada ao Cesteiro 15-50
ida 9-20 > Sertã 16-55
E aaa To Saida 17-30
» ernes É » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
ss Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
> Ferrera do Zeze 11-00 E e nua o
» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20L » Pernes 21-00
o » Santarem 21-40
solda POD dns ao 22-10
» Cesteiro 15-05 » Vila Franca 23-10
» Oleiros 15-15 » Lisboa 0-10
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tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capi- «
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilisar os seus carros.
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SERTA É SERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-
losamente da produção própria
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
a as pessoas que se
“interessam pela sua saúde devem procurar esta casa
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Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos e Coimbra
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fosco mam | caco PARTIDA
Fi ueiró dos Vinhos — | 6,25] Coimbra. : | — | 16,00 –
Pontão , «| 7,00 | 7,02 | Portela do Gato «| 16,25 | 16,25
Avear 1 7,10 | 7,20 | Podentes, : À 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal. 17,45 | 7,45 | Ponte Espinhal. 11745 17,15
Podentes 18,05 | 805] Avelar , 17,40 | 1:,50
Portela do Gato -1 8,55 | 835 | Pontão . – 4 17,58 | 18,00
Coimbra . «1 9,00 | — | Figueiró dos Vinhos. .) 18,35] —
Efectua-se diaiámente, excepto aos Domingos, dias 1 de
Janeiro, 25 de Dezembro e Terça-feira de Carnaval
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(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiro dos Vinhos 42,
4800 Pontão
h450 850 Avelar
8450 4450 4800 ‘Podentes
12400 8800 4450 Coimbra
so
q.
PA
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de Moagem,
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IerêSses O CONCOl
VILA DE REI
Vila de Rei — Vale da Urra
1-3-998. .
Ex.»º Sr. Director de «A Co-
marca da Sertã»,
Num dos últimos números
dêste jornal, fui agredido por
um tal sr. Baptista dos San-
tos, que ao abrigo da lei da im-
– prensa que invoca, entendeu
ocupar-se da minha pesso
por uma forma despri-
mosa, incorrecta e desleal,
que não me indigna por par-
tir donde vem— porque lá diz o
ditado: Dize-me com quem lidas…
— mas que me obriga a vir
incomodá-lo, sr. director, pa-
ra esclarecer alguns factos
que aquele ilustreartista pre-
tende desvirtuar.
Vamos por partes:
1º Injurias ao sr. Sousa;
O caso passou-se assim: —
tinha-se combinado, em ses.
são da Câmara, aplicar o ren-
dimento do imposto braçal na
parte correspondente à po-
voação do Aivado, quando se
recebesse, em benefício do
mesmo povo. Nada mais jus-
to. Mas um dia o sr. Sousa,
sem esperar que a impórtân-
cia do imposto entrasse em
cofre, exigiu a aplicação ime-
diata. Fez-se-lhe ver ai npos-
sibilidade visto não haver
fundos disponiveis em caixa,
estarem por assim dizer com-
pletamente falidos.
O sr. Sousa que estáva de
mau hnumor, não atendeu.
Saiu da Câmara amuado. Nin-
guém o ofendeu. Ninguém o
insultou. Ele tinha o dever
moral de acatar a decisão
“dos seus colegas, em maioria,
— e esperar que os fundos da
* Câmara permitissem a des-
ineo cão partiu do sr.
“Sousa que tinha obrigação
de ser mais calmo, e não
provocar conflitos no seio de
– uma corporação que não o
desrespeitou. Mas… a culpa
não é dele. E’ dos macaqui-
nhos.
2.º — Pala» ras desprimoro-
sas para Vila de Rei… —
Uma invenção velhaca e insi-
diosa com o fim de indispor
comigo Vila de Rei.
Eu disse efectivamente, que
não residia em Vila de Rei; mas
esta afirmativa não signifi-
cava que me alheiacse dos
seus interêsses e melhora-
mentos .
Em várias epocas me tenho
sacrificado nos serviços pú-
blicos, desinteressadamente,
sem uma retribuição monetá-
ria, Nem todos podem falar
assim. Ainda não hã muito
tempo que numa reunião em
que estavam presentes ao srs.
dr. Eduardo de Castro, Abi-
lio Dias e Luiz Francisco da
da Silva, — e êstes srs. podem
constatar se é ou não verda-
de —a proposito de uma su-
bscrição de que já veio uma
alusão nêste jornal -— eu de-
clarei que subscrevia com a
quantia de mil escudos, emais
declarei a êstes srs. quando
me disseram que talvez fôsse
preciso reforçar o emprésti-
mo, eu lhes respondi que con-
tassem comigo se preciso
‘fôsse. :
Mas não vale a pena pre-
guntar qual a verba que su-
bscreveram certos patriotas
-da última hora? politicos de pa-
taco, segundo a frase do ve-
“lho Frois, que vem insultar
“aqueles que não estão para
lhes aturar as manhas… que
se perdem «o ar.
3.º Estrada dos Besteiros.
Havia muito que conversar
a êste respeito, mas não que-.
ro abusar do espaço que ge-
nerosamente me é concedido
«pelo ilustrado director dês-
te-jornal, e que já viu as coi-
Diversas Noticias
PROENÇA – A- NOVA, 1 — Pela
panha de Auxilio aos.
no* foram distribuidos, a 49 pob es, gé-
neros no valor de 209825, 2 chales c casa-
cos, artigos que foram fornecidos pela co-
missão central da C. A. P, I.
— Foi colocado no 3.º Bairro Fiscal de
Lisboa, o nosso presado amigo Estêvão
Afonso Pinto, que aqui exerceu durante al-
guns anos o cargo de Tesoureiro da Fazen-| Antônio José €
da Pública.
Trata-se de um funcionário exemplar,
considerado um dos melhores do pais pelas
suas qualidades de trabalho, e estava actual-
mente na cidade de Faro, onde desempe-
nhava as suas funções.
Conta aqui numerosos amigos e esta
noticia foi aqui bem recebida.
ações
MADEIRA, 10
Caixa Escolar Madeiranense
Donativos recebidos:
O NDENTES)
PEDROGÃO PEQUENO, 13 = A Exm
Sr.* D. Maria Angela Vidigal Marinha Mo-
rais Cabral, teve o sei bom sucesso no dia
a Mai e filho
mos os pais do
10, dando à luz um forte rapaz.
encontram-se bem. Felicita-
neófito,
— No paquete «João Belo» sairam on-
tem para Luanda os srs. José Arnaut, co-
meiciante naquela cidade, João Rolão, fun-
sua esposa.
— Encontra-se nesta vila osr. capitão
Raúl Vidigal e
cionário do Corpo de Policia de Luanda e
familia,
sas pelo prisma da razão. Por
outro lado o sr. correspon-
dente do Peso já esclareceu o
assunto.
No entanto permitam-me
duas palavras ainda: — A po-
voação da Salavisa que, pela
sua importância foi há pouco
contemplada com uma das 5
estradas que o Govêrno do
Estado Novo dotou êste con-
celho —- com a construção da
estrada ficaria pouco mais
|ou menos a distância de 9,
quilômetros com a ligação
geral do Pais, e agora para
ir tomar a estrada da Aniên-
doa para essa ligação tem de
percorrer nada menos de 11
quilômetros,
4º-— Pontão e passagem do
Ribeiro do Porto.
– Hã temposo comissão admi-
nistrativa da presidência do
sr. dr. José de Oliveira Xa-
vier principiou uma estrada
para a Salavisa saindo dos
Besteiros, e nesta povoação
cónstituiu uma Comissão pa-
ra angariar fundos e tratar
dos respectivos trabalhos, e
foi esta mesma comissão que
me veio implorar o auxilio
da Câmara por terem o seu
trânsito impedido.
Fui pessoalmente verificar
e efectivamente concordei na
justiça da reclamação.
4º— Estrada do Pêso.
Mas para que gastar cera
com ruins defuntos, sô lhe
direi pura que tôda a gente
saiba que o patriotismo do
povo do Pêso e Vale da
Urra fizeram com que a Cà-
mara não gastasse um cen-
tayvo com êste trabalho de
campo.
Tudo tem limites, e franca-
mente não posso estar a per-
der tempo a responder a alei-
ves, mentiras e calúnias de
quem, não tendo melhor em
que empregar os ódios, dá
curso aos seus instintos pro-
curando semear intrigas e
sisâneas entre povos, que no
interêsse colectivo, se deve-
ram estimar, unir e colabo-
rar de comum acordé no pro-
gresso da região. Ou então
êle que é um profissional de
ferrador, o que não é deshon-
ra, porque se não dedica com
mais amor à arte, deixando
assim de dar… uma no cravo
e outra na ferradura, incomo-
dando os racionais? E olhe
que não lhe levo nada pelo
conselho…
»»- Dê palanque… .
E mais duas palavras que
assinante, sr. dr. António Ferrei-
«aqui exerceu, também, a advocacia.
E cá ficamos em guarda… | agradece o que é
Festas da Páscoa
Para a Páscoa estã projec-
tada a realização de um gran-
de baile nos salões do Gré-
mio Sertaginense, tendo-se
constituido, para tal fim, uma
comissão de cavalheiros da
nossa melhor élite.
090000000000000000006U000 000050D0aGD0
Dr. Antônio Ferreira da Silva
Foi transferido, a seu pedido,
para a comarca de Pêso da Ré-
gua, o nosso présado amigo é
ra da Silva, que foi o primeiro
notário em Sernache do Bomjar-
dim, depois da recente criação do
logar naquela localiiade e que
Ao sr. dr. Ferreira da Silva
apresentamos os nossos cumpri-
mentos com os melhores votos pe-
las suas prosperidades.
S800060920000 0960000000900090005000000
TERNURA…
—Ai meu querido, não po-
des calcular como te amo!
Nunca te esqueçes de mandar
vir o café d A Mulatinha!
DB00D00000
A Mulatinha
Rua dos Cavaleiros, 108
(Ao Teatro Apolo) |,
LISBOA
podem servir de lição, para
terminar.- – é
Haverá uns 60 anos pouco
mais ou menos, também em
Vila de Rei houve alguém que
menospresando, com seus de
vaneios, duas freguesias que
então pertenciam ao nosso
concelho, levou estas a desa-
nexarem-se…
E’ bom lembrar porque às
vezes a história repete-se…
Isto não éuma ameaça.. é|
simplesmente um aviso ..
Desculpe sr. director 6 es-
paçó que lhe tomei, e muito
De V. Ex. Ato Mt.º Obg.
Antônio Francisco Tavares
Poguen
Meu caro Compadre
Recebi a tua carta de hã
dias e, hoje mesmo venho ca-
tisfazer as tuas dúvidas sô-
bre a maneira como se escre-
ve o nome da nossa vila.
Pedrógão é derivado se-
gundo uns, de «Patroçulus, 1,»
nome romano-— havendo aqui
uma razão de ser, visto que
consta ser fundada por Aulo
Cúrcio, Cônsrl Romano — e
segundo outros, de pedra, pe-
dregulho — de igual modo
aceitável, atendendo à sua
estrutura geológica.
A forma mais usáda foi a
de «Pedrogam»,
tambem a de «Pedrogão» sem
acento no ó, como por exem-
plo: a 1.º página do foral da
vila, datado de 20 do Outu-
bro de 1513, dado por D. Ma-
nuel 1.
Grande número de pessoas
escreveu «Pedrogam», e ain-
da hoje muita gente assim
escreve, pela fórça do hábito
uns, por teimosia outros, mas
erradamente todos os que
assim continuam a escrever
ealguns acentuando o ó na
na forma seguinte — «Pedró-
gain» e que não deve ser.
Ora conforme o Decreto do
Govêrno Português de 23 de
Agosto de 1911, foi nomeada
uma comissão para regulari-
zar e simplificar a escrita
potuguesaecor anizaro respe-
ctivo formulário ortográfico,
Nêste plano existe prontoà-
rio ortog áfico com a súmula
de 96 regras.
Na regra número 94 diz:
Os nomes próprios acentuam-
se graficamente como os no-
mes comuns ; assim escreve-
mos: Setúbal, Pontével, Pe-
drógão, etc. Estão no mesmo
caso Vila Velha de Rodão;
Cristóvão, Estêvão, etc.
E porque hã uma regra
gramatical que nos diz:
O acento gráfico é obriga-
tório em tôdas as palavras
quando a sílaba final em ão
não é tônica .
Exemplo: órgão, orégão, só-
tão, órfão, acórdão, bênção,
Pedrógão, V. V. de Ródão,
Cristóvão, etc.
Posto isto, não te devem
restar dúvidas, e por aqui fi-
ca hoje, o compadre muito
Am.
JUNO .
Pedrógão Pequeno, 23— De-
zembro de 19317, É
usando-se
Não
No nº 80 publicâmos uma carta
assinada pelo sr. João Bapiista dos
Transporte a 105800 | Santos, d nua e E – Antôuio Fran-
Major — Jo é Antun : dos Santos. 100800 | “99 Javare;, do Vale da Urra, em que
. Dr É ti CCL Ada tambem somos alvejados, por virtude
Cam- | Dr. José Maria Cardoso. ……., 20800 | irlocal «Salta de Critério», inserida
Pobres de Inver-| À. Dias Eotienco 19850. sono.
Viroiho Dias Garuda e 20800. a
comissão de Melhoramentos resilante em Lisho; 94505 | di estas
Acúrcio Rodrinues Barata. …… 20800. > «Que
Dr. Antônio Barata Saleuelvo 20800 | So a AU TOA da
ç E ; ; Deco HR , empregando termos
Engenheiro Firmino da Silva… 20800 ben Cd
sen : e E » Também é verdade.
Capitão José Antão Nogueira. 205800 “o sr, Santos que pr. ti-
Dr. José da Silva. …. Cm CIOS0O discrição, trazendo a publi-
Dr. José Dias Garcia …….,. o J0$00 Co cul palculan de que devia
a se guardar sigilo: felizmente qu: ela não
ni ; ardóso. -… Rc 20800 contem nada que nos comprometa, an-
Antônio Marins. Ro 20800 | tes revela o intento de conciliação, e só
: Sina “409555 com ésse tim foi escrita, Senão vejamos:
«Seria para mim (a carta é particu-
Cc lar, assinada pe o nosso director) muito
a E agradavel que V, Ex.à respondesse sem
asso invocar a Lei da Imprensa e sem desa-
Jo, porque todo o men -desejo é conci-
lia; os a iigosde Vila de Rei, Pêso e de
quaisquer outras freguesias, de forma
a estabelecer uma sólida un ão pira o
ses recíprocos que nos ligam. Não estou
arvorado em procurador do neu cor-
respondente do Pêso, que num excessu
de bairrismo saiu fóra das ; ormas de
conduia razoavel: por isso mesmo há
que’desculpa-lo em parte. Tivesse êle
encarado com serenidade aquilo que
V. Ex.à es reveu na «Gazeta das Ser-
ras», e tenho à certezi de que não te-
tia empregado alguns termos menos
próprios»,
A nossa norma tem sido sempre
por mais de uma vez o declarâm s no
jornal e particularmente, O nosso cor-
respondente do Pêso, pessoa por quem,
aliás, 20, demasiado expostas às temperáturas
ambientes e com a frequência de 43 alunos,
A outra, de Castelejo, concelho de Fundão, do
sexo nasculino, solo argiloso e húmido, ta-
bernas a 50 metros, com espaço, cubagem e
luz suficientes aos seus 42 alunos.
A Junta de Freguesia de Ladoeiro cons-
truiu em 1887 um edificio onde se instalou
a escola feminina, tem três tabernas vizinhas;
de exposição L., de acanhadas dimensões,
30m2 6 de área, 100 metros cúbicos de cuba-
| gem, iluminação bilateral de S.e L. por
duas janelas, com a superficie iluminante
de!;; ea cubagem de 173,7 por aluno. No
mesmo edifício se instalou a escola mauscu-
lina, de área menor mas de maior capacída-
de e melhor iluminação ( !/ç, ), com seis di-
visões, em 1888. .
Na mesma data se construiram as duas
escolas de Pedrógão Pequeno, concelho de
Sertã, respectivamente com oito e seis divi-
sões, com boas condições higiênicas, salvo a
iluminação bilateral de N. e L.na do sexo
masculino
E’ ainda no concelho de Sertã, fregue-
sia de Castelo, que são construidos os edifi-
cios escolares imediatos, assãs mediocres nas
dimensões escassas, na area iluminante
de!’s e de |; trilateral na do sexo mascu-
lino e bilateral na do sexo feminino.
O século XIX deixava à posteridade uma
escassa dúzia e meia de const;uções escola-
res nêste distrito, com a do sexo feminino
de Fundada, conçelho de Vila de Rei, em
condições higiénicas mais apreciáveis que as
anteriores, concluida em 1900. Dêste mesmo
anó data a escola da Madeirã, concelho de
Oleiros, sem o menor respeito pela higiene
mais elementar, a superficie iluminante
de !, cubagem de 173,6 por aluno, ilumina-.
ção bilateral, etc. :
No decénio do seculo XX não houve
progresso sensivel. Em 1906 construiram-se
as escolas de Alpedrinha, então sede de
concelho, segundo modelo Adãis Bermudes,
onde a arquitectura se casa aos preceitos hi-
giênicos; a escola masculina de Barco, con-
celho da Covilhã, com o senão de estar su-
jeita a grandes extremos climatéricos;, em
1908 regista-se o edifício para as duas clas-
ses de Aldeia Nova do Cabo, modêlo Adáãis
Bermudes; em 1909 a escola feminina de Serna-
che do Bomjardim, com mediocridade de su-
perficie iluminante, de !s, em 1910 vem a
ser construidas a escola feminina de Cima-
das, concelho de Proença-a-Nova, com ilumi-
nação bilateral, desabrigada dos ventos do-
minantes; a visinhança importuna de uma
taberna a 20 metrós de distância, com luz,
área e capacidade suficientes, e emfim, a
escola mixta de Figuciredo, concelho de Ser-
tã, de exposição W., desabrigada dos ventos
dominantes, iluminação bilateral de !/s, mas
com espaço e capacidade assegurados. Na
maior parte destas escolas atendia-se às prin-
cipais exigências das classes, embora não-a
tôdas. Nota-se de 1900 para cá, a-pesar-do nú-
mero restrito de edifícios novos, a influên-
cia de sanidade escolar, marcando um nitido
progresso, uma superioridade de orientação
do século XX sôbre o anterior.
(Continua)
FORA LEGAL.
4 hora tegal no continente da
República será, por um decreto a
publicar, mandada adiantar 60
minutos, às 23 horas do dia 26
do corrente.
HADODARR ERAS GRADO RS OO RR EO
Interêsses regio-
nais
Foram concedidas as compar-
ticipações do Estado: de Esc.
36.000800, à Camara Municipal
da Sertã, para a construção do
cemitério na séde da freguezia
de Palhais e de Esc. 9.408.80, à
Junta de Freguesia do Orvalho
para abastecimento de água á
povoação de Foz Giraldo.
O sr. Governador Civil pediu:
a comparticipação do Estado para
obras de protecção e restauro da
Iereja matriz da vila de Oleiros
ea substituição para fibro-cimen-
to da canalização a fazer no cha-
fariz e bebedouro a construir na
povoação de Cimadas Fundeiras,
freguezia de Proença-a-Nova.
000000000006000000000090000000000000
Notariado da Comarca
A seu bedido, foi transferido
para a comarca de Peso da Ré-
gua, o sr. dr. Antomo Ferreira
da Silva, notário em Sernache
do Bomjardim, e para éste logar.
foi transferido o sr. dr. Lino
Pinto Assalino, notário naquela
comarca.
Dr. Francisco Nunes Corrêa
O nosso amigo e nóvel médico,
sr. dr. Francisco Nunes Corrêa,
instalou, há pouco, o sew consul-
tório na Quelha do Forno, pró-
«imo da Rua de Candido dos
Reis.
Fizemos ali uma visita e notá-
mos que todo o material cirurgi-
so se encontra na mais perfeita
ordem, com uma disposição agra-
dável e que tudo é completo, de
tal modo que o dr. Corrêa e tá
apto a desempenhar-se, eficiente-
mente, da nobre missão a que se
impôs.
A sala é pequena, mas tem
muita luz e dr suficiente con-
forto, respirando alegria, para o
que muito contribui o azul claro
da sua bdintura interior.
Mais uma vez auspiciamos ao
nosso amigo os melhores triunfos
na sua carreira e felicitamo-lo
pela sua iniciativa, que, indubi-
tavelmente, honra a nossa terra.
ADORADA MADRE OCORRA FARO ACO
Dr. José Lopes Dias
Com o interessante editorial,
publicado hoje, inicia uma va-
liosa colaboração nêste semaná-
rio, honrosa a muitos titulos, o
sr. dr. José Lopes Dias, distin-
tissimo médico em Castelo
Branco, um dos mais abalizados
professores do liceu Central.
Agradecendo a S. Ex.* a cati-
vante gentileza, apresentamos-
lhe os mais respeitosos cumpri-
mentos,
Instrução
Reabriu no dia 8 a escola
mixta do Mosteiro de Sant” Ia-
gó (Varzea dos Cavaleiros),
dirigida pela professora do
quadro dus professores agre-
gados do distrito. D. Alcina
Morgado Moura, realizando-
se asssm a maior aspiração
do bom povo daquela loca-
lidade, assunto que mereceu
sempre o nosso meior inte-
rêsse,
— Foi nomeada regente do
posto escolar do Vale da Urra
(Proença-a-Nova), D, Armin-
da da Silva,
ODDRRDEPERAS OO DRA GARE ADO OHARAE OO AAA HAD CAGE)
GRALHAS
Por motivo de força maior
não nos foi possivel enxo-
tar as terriveis aves, que, no
numero passado, fizeram uma
devastação diabólica. São tan-
tas que nos limitamos a cor-
rigir as principais: «atricto»
por «atrcito»; «dorço» por «dor-
so»; «vontado» por vonta-
de»; «informam» por «enfer-
mam»; «extenção» por «exten-
são»; «graçado» por «grassa-
do»; «escaçes» por «escassês»;
«censaborão» por «sensabo-
rão».
Pedimos desculpa e ao mes-
mo tempo um pouco de in-
dulgência aos nossos leitores,
ja Mat a Sor
Obras de reparação
A Comissão do Culto Católico vai
dirigir uma circular aos conterrâneos
ausentes—naturais da freguesia da Ser-
tã — solicitando-lhes o auxilio finan-
ceiro para levar a bom termo as obras
de beneficiação e repiração da nossa
rica igreja matriz, esperando que todos
secundem o seu esforço e se compene-
trem da necessidade que há de melhorar
«e proteger o edificio de maior valor
historico desta terra, que é, ao mesmo
tempo, a casa de Deus, de forma a im-
pô-lo à apreciação dos visitantes com a
meihor obra de arte num perimetro de
muitas léguas e, consequentemente, o
orgulho dos sertaginenses,
Por nossa purte, apoiamos decidida
e abertamente a acção do C.C. C.e
faremos rudo-quanto em nossas forças
caiba para lhe pretarmos o melhor
e mais efectivo auxilio. Dada a even-
tualidade daquele organismo não se
poder derigir a todos os patricios, con-
sidera-se que o faz desde já por nosso
intermédio e assim podem começar e
a enviar donativos a esta Administra-
ção ou á referida Comissão, pelo que,
antecipadamente, lhes apresentamos os
melhores agradecimentos,
A Comissão encarregada de adqui-
rir fundos e materiais dentro da vila,
iniciou, mo passado domingo, o peditó-
rio, que deu o seguinte resultado;
Engenheiro Joaquim Barata torreia
— O projecto das obras,
P,º Francisco dos Santos Silva 1,009800
Pe loseBaptista. 500500
P.º António Pedro Ramalhosa 25800
Francisco Pires de Moura… 300500
D. Guilhermina Durão ….. 300800
Henrique Pires de Moura ., 200800
Antonio Barata e Silva …. 150$00
Dr. Angelo Vidigal….,… 100800
Dr. Carlos Martins… .»..,. 100800
Angelo Soares de Bastos. 100800
Dr, Flávio dos Reis e Moura 100400
D, Conceicão da Silva Batista Ro
João Nunes da Silva Maljoga 100800
Gustavo da Silva Bartolo… 100500
Joaquim Pires Mendes,,… : 100800
Dr. José Carlos Ehrhardt… 50800
Olimpio Craveiro ……. Ane 50808
João: Esteves… ., o 50500
José Nunes Miranda …… 506800
Antonio Alberto Lraveiro.. 50800
Eduardo Barata o 50800
D. Maria José Barata…, 50800
Antonio Alves Lopes Manso 50800
José Fernandes Lopes …. 50800
Romão Vaz o 50800
Pedro de Oliveira 50800
D. Edviges Guimarães . 30$00
Antonio Nunes Figueiredo , 30400
José Tavares Mouta , 30000
Emilia das Dores Barata, 30800
Abilio Ribeiro Lopes . 30800
Manuel Cardoso, uma carra- :
da de pinheiros e , ; 30800
José Maria de Miranda 25500
José Botelho da Silva Mourão 20800
Margariga de Jesus Tavares 20300
Antonio Teixeira , . . 20800
Fausta Costa) 15900
Rufino Nunes, , 15$00
Antonio Rodrigues . |, 15800
Crispim Casimiro . . .. 10500
D’ Ana Seirano . 10500
Maria do Carmo Possidonia 10800
Aliredo Serra + 10$00
José Pires Costa , RR 5500
Eloi Mendes, g, republicano 5500
Luiza Maria do Sacramento 5$co
Augusto Maria das Neves 4800
António Ribeiro, chaufeur 5800
José Francisco Ladeiras . 2850
António Dionisio Lopes , 2850
Maria Joaquina (Maria Fio) 1550
Transporte. . . 4205550
Antonio da Costa, jornaleiro— 1 dia
de trabalho,
Antonio dos Santos pedreiro — 2
dias de trabalho.
Luiz dos Santos, servente— 2 dias
de trabalho. =
Mario Matias, servente — 1 dia de tra-
balho,
Antonio Serra, cârpinteiro— 8 dias
de trabalho.
João Nunes e Silva — 6 eucaliptos e
12 pinheiros.
Anibal Deniz Carvalho —1 dia de
trabalho em cada semana.
António Campino, carpinteiro — 1 dia
de trabalho por cada semana em que
tiver trabalho nas obras.
José Ferreira Junior — 10 dias de
carro.
António Nunes, carpimeiro — 1 dia
de trabalho.
Joaquim Fernandes da Silva—3 dias
de trabalho.
D000060200098000000000D60 0000000000064
Nascimento
No pretérito dia 10 em Pe-
drógão Pequeno, teve o seu
feliz sucesso à Ex.” Sr? D.
Maria Ângela Vidigal Mari-
nha de Morais Cabral, esposa
do nosso bom amigo sr. dr.
João de Barros Morais Ca-
bral, integérrimo Juiz de Di-
reito da comárca de Chaves. .
Maie filho, encontram-se de
óptima saúde.
Aos ditosos pais apresen
tamos sinceras felicitações.icitações.