A Comarca da Sertã nº82 12-03-1938

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presa pesigor a
DIRESTOR,
EDITOR E PROPRIETARIO
Cuando Barata da Silva Coreia
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO-SERTA.
PUBLICA-SE aos sABADOS
E cmo AVENCADO
DR; Jost
once
“DR. JOSE CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
| ANTONIO BARATA E SILVA |
UDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
BARATA. a E SILVA
a o
o
E A SERTÁ
ANO na
N.º 82
ONA LARA
He domaiário regionalista, independente, defensor dos au ij comarca da Serta: concelhos [ Sertã,
Oleiros, Proença-a- lona E Vila le Rei; 6 freguesias: de Amêndoa e Cardigos (io concelho ie ação)
A visão dum sonho
por António Damas de Oliveira
t a
Soaram as doze badaladas da
meia noite. À «Emissora», ternii-
nava ao mesmo tempo a-sua ra-
diofusão, acabando por ouvir o
“hino Nacional. Apaguei a luz, e
adormeci, para no dia imediato
“voltar d vida quotodiana.
“Não sow muito atricto a pesa- |
abrim-se:
O SO:
“délos, mas nessa noite, ‘
uma excepção, € nho
“nho mais belo da minha
– Vou conta-l) aos
«Comarca da Sertã»
—«Encontráva-me
merçato da nossa terra,
vida !
“de silencio, curvei- me, num cum-
pra do respeito, e encami-
“que debaix
dos juntos da pequena janela
gradeada, conversavam muito
“baixinho no seu coloquio amo-.
rÔso,
Vi que ela era uma linda ra-
pariga, de cabelos pretos e rôsio
excessivamente claro, lindas so-
brancélhas sem o auxiho de «tra-
cos», e os lábios nada devendo ao
verdadeiro botão côr de roza.
Ele, um rapaz de cabelo leve-
mente alourado, olhos castanhos,
e de perna traçada, aderiava
“nas suas as mãos dela. É assun,
naquele cologuio, contemplei-osde
Jfugida, e de fugida foi também
que vi cair no seu regaço, pétalas
da reseira proxima, confidente
dos seus segredos. .
Fitaram a rosa que desfolha-
va, levastaram-se e seguiram de-
visar, desaparecendo ao: descér
a serra ue S*º António, na di-
“pecção dos Paços do Concelho.
Fiquei só, aproximei- me então
“do pequeno santuario, e vejo uu-
ma. azafama nunca vista, ani-
mus e ques de várias côres e
feitios, trabalhando no desmoro-
namento metódico e calculado da
« histórica capelinha.
Sôbre a cobertura do pequeno
templo, andavam gatos levantan-
do as telhas, emquanto pombas
as conduziam em pléno vôo, pa-
va os lados de Oleiros, (o local
“provavel onde será reconstruida,) |
para momentos depois, voltarem.
á sua interessante taréfua.
Vitelas e bezerros, alguns já
corpulênios e anafádos, desmoro-
navam com as suas proprias
*“«ornamentações», as paredes da
secular capela, espalhando no
“solo blócos de pedra e cantarias
que, sobre o dórço de cordeiros,
eram conduzidos na mesma di-
recção, dus pombinhas em plêno
“vôo.
Formigas, em. carreiros leve-
«mente serbenteados, tinham a
missão da condução dos azulé-
Jos históricos e: semiça as, e em
leitores da
no actual:
contem.
estatua do Dr. Guilher-.
ha, e depois a um minuto
e dois. “enamorados
o do alpêndre, senta-
fonte de.
traa,
sia, por uma estrada facil de reparar,
Silva, distinto funcionário dos S. S. e
ay
TI
Ê
das freguesias prossegue metódica-
camente, sem preferência especial
por qualquer delas, até agora te-
mos encontrado a maior boa von-
tado de parte dós elementos oficiais
que as dirigem, sempre dispostos a colabo-
rar nesta missão ingrata e Quantas vezes
mal compreendida, de apontar os males de
que informam as populações rurais, aban-
donadas, desde sempre, ao mais concenâvel
ostracismo.
Mas essa gente começa hoje a despertar
do irritante estado letârgico que apro, tou
quási irremediavelmente: mer :é do Estado
Novo, vai compreendendo que o sen papel
não é somente pagar às
poriar as exigências do fisco .e viver bami-
“lhada arte a a megalomania dos senhores d
| terra, que a têm. trazido be O
seu poderio,
nosso inquérito sôbre as neces: idades
Contribui. ões, su-.
amarrada se
Duo e ne porque. eu não tem para
se asto:
Para cúmule, hã no Vale Junqueiro
uma família contaminada da tuberculose,
que ajucle charco vai buscar água de que
precisa, utilizando as vazilhas de” uso quoti-
diáho, a que não sé taz a mai: pequena “de-
sirfecção. Pode pois dizer-se: que à fonte da
Galêguia é a foste da Morte, por ser a ori-
gem de diversas doenças graves, que ulti-
mamente têm graçado na. Galeguia e Felga-
ria, povoações que mais a utilizam. .
era facil fazer ali um marco fontenã-
e coante para O cano próximo
ssa na propriedade do sr. Joié no
O qcesso à gun precisa de se fazer um
2 terraplanado, porque o. que
e irregular, estreito e de mau piso.
o v Malha- “Pão, hã água. fui e
nte, podé “ndo faz r-se
râmes de abelhas, tomava a
| seu cargo. a condução de alfaias
(e ornane “mtos preciosos.
“Enquanto que assim dal “dêsa-
| parecendo, à quo restava da. pe-
4
quena: capela desmoronada, – nu
merosos suinos, galinhas, perdi
“gueiros, revolpêndo os primir
a terra, os segundos e. terceiros,
esgravaiando UNS, e. QUÍ SOS: PAS-
-gando-a, na-mtenção de nivela-
ren com ela as” duas lesado A
da Ribeira Pequena. “o
No espaço dolaliodesSto An-
tónio, – Vê-se: agora Min mórro
adoscarnado» dê grande altitude,
“como muitos dos que se-admiram
a beira de algumas praias; ba-
nhadas pelo mosso-Athuntico.
Desci depois como: poule para
a estradade Oleiros, ejá cá em
baixo, na base desse penédo ra-
tos matreiros é deligentes; asses-
tavam brocas: que a corrente
electriça movia na sua perfura-
ção rapida, quás mstantança.
do mesmo. tempo, aparecem
dos lados do’Pinhal, amilhares de
pardais, trazendo 1
ugua limpida, uma e: cola, uma es-
um Pouco de contfórto, um pouco de
civilização, “enfim, Quem lhes Rede ass
êsse direito?
De Sernache ao ) Nesperal segue-se por
uma estrada, cuja extenção É pouco mais OW
menos de 3 quilômétros, de ha mu tos ancs
em péssimo estado de conservação tôda ela,
por falta de empedramento. Já toi. solicitada
[a comparticipação para as obras de repara-
ção. A’ entrada da povoação vê-se, à esquer-
da, o edificio do escola mixta: com o seu pe-
quenino jardim à frente;
que se encontra caiado. Todos os outros,
incluindo a própria igreja, denunciam abaa-
dono, des eixo e miséria, tal o seu péssimo
estado de conservação. As calçadas que pelo
seu estado, foram objecto de grandes cen-u-
ras no século 19, continuam hoje num esta
do verdadeiramente desolador. Por tuço isto,
Ê o oução do Nesp>ral tem um aspecto tris-
“Seguimos agora, para a Galeguia, uma
a mais importantes, povoações da fr egue-
o que bastaria o auxilio braçal; são ape-
nas 3 quilômetros. O sr. Jose David da
nicos de Angola e o sr, Pedro de MEios Go-
“mes, da Junta de Freguesia, que gentilmen-
te nos acompanhou, “ão indicando o itene-
rário:– Como vêm é uma estrada e Se taz
com pouco dispêndio.
Da Lomba avista-se um belo panorama
para o lado sul, que não nos ecansanios de
contemplar. Chegamos à Galeguia que já
hoje conta bastantes habitantes, onde: nada
hã digno de referencia, ruas de mato, como
as das outras povoações, incluindo a pró-
pria sede da freguesia, e dali vamos agora
descendo em direcção à «fonte da Galeguia»,
que de fonte so tem o nome; é como cente
nas de outras que existem nó concelho, for-
mada por um pequeno depósito de ardósia,
com uma cobertura de pedra e cal, onde
vêm têr a água corrente, a um nivel bas-
tante mais baixo que o solo, para ali correm
tôdas as porcarias. Nela se mergulham os
cântaroós imundos, para os encher, e quem
vai buscar agua lá mete os pés sujos.
Ainda no inverno, a força da corrente
renova continuamente à agua do depósito,
mas no verão é uma verdadeira tragédia: a
água chega a cheirar mal, =E dela bebe a
melhor,
lande um cheir» insuportável, | Psta bem que
é o único edificio.
para:
: Higte-
sr. Alfredo da Silva Mendes, presidente, Izi-
“Na Felsarã, o pavimento. das ruas é
muito irregular, isto é cheio de altos e
baixos, de. modo que no inverno a água de-
posita-se, é coberta pelo mato, apodrece exa-
se use o mato emquanto não se puder fazer
uma calçada, mas o que é indi: pensável é
regularizar o solo para se conseguir uma
escoante: a Felsaria tem hoje 30 habitantes.
A fonte do. “Nesperal, é, como todas as
outras da fieguesia, de chafurdo: e esta está
em piores condições que as outras, porque
para ela escorrem tôdas as imundicie; das
“strumeiras que lhe ficam proximas, tom a
agravante, ainda de que não tem estoante.
A maior parte da gente do Nespéral abas-
tece-se dos poços das suas propriedades e
por isso mesmo talvez não se sinta obrisada
a solicitar um: fonte para aqueles que não
têm propriedades, que não tê pogosT’
“Da visita às freguesias do Nesperal fi-
cou-nos a pior impressão: não hã ali uma
estrada, uma fonte, nada, absolutamente nada.
Estamos convencidos que é a única fre-
guesia da comarca onde hã 200 anos à esta
parte, não se fez O mais pequeno melhora-
mento público, sino. a construção do ddifi-
cio escolar!
“À quem cabem as as culpas do seu la-
mentavel estado de atrazo? Não queremos
fazer acusações seja contra quem fôr, mas,
certamente alcumas, senão à maior parte,
cabem às Juntas a quem tem sido con-
tiada a administração da freguesia de-
pois do advento do Estado Nexo. Porque
durante éste periodo, s0 não têm conseguido
alguns melhoramentos — pocos. embora —
as que não… querem.
A Junta de’ Freguesia é composta a
dro de Matos Gomes e Francisco Nunes.
Diz-nos < sr. Mendes que nos últimos anos se pediram os seguintes melhoramentos: ' Conservação da calçada da sede da fre- guesia; reparação do edifício escolar que, a-pesar-de novo, já precisa algumas benefi- ciações; construção de marcos fontenários na Galeguia, Mouia e Nesperal. Acrescenta o sr. Mendes que se pensa em pedir: o alar- gamento do cemitério, que é insuficiente: para a população, tendo a Junta já adqui- rido cerca de 40072 para talfim e supõe que, por intermédio da Câmara, é fácil conseguir. “indicando o-tocal onde - «Fonte da Pinta» í ia de alta tenção. Inopinadamente, Como porem canto, aparecem de lados diferen- tes andorinhas voândo muito Oal- xinho, fazendo um largo cêrco “sobreos terrenas de S'º Antonio, slilreando aflitivos, como. que ninguent deveria ultrapassar, pr coendo uma catastrofe ou-explosão. - Abandonei «tambem, o espaço: indicado, e encaminheime para as proximi tades do Hospital, e dali agiardeios acontecimentos. “No alto do móôrro, vejo agora pousar uma nuvem muito branca satuilo dela 05% Anti) não era Aquele que ali existiu até momentos antes, mas outro muito. maior, vestido. de Burdl, como os Frades Jranmiscânds do extinto convênio do Bomfim, sis tuado à Caróalia, : * Observer o que es com templava o : d obra fôsse feita a ee cu eua dado momento, levanta o. bras direito, é com a dexira, fa Cruz sobre a SLÉLA, espaço desaparecendo ZEIdot o Ho De subito,- ouço um svrande guido, como. Se o fósse “um tremor de terra, € quele O? ; por Mm Ri 2 lua mina larga blanició!. (se Neste momento aco o sobressaltado e afiito. & coração Jortom nte, , emoção do SPO. “- Recosteime nã cima, inútito e como auxilo dum copo de a asa da que Selnpre. tenho à minha cabeceira, o HCO depois o coracão retomava a Sit normal função, e descancei a pensar na minha terra, Não acredito em wnaginações NOCÍUIHAS, MAS quem assim só- nha, e quem assim pensa quan- do não. sônha- está convicto de a comparticipação do Estado. E. BARATA | (Continua na sa página) casa degina) casa de@@@ 1 @@@ EM gee — - restais e Aquícolas, | Junta Nacional dos ' Resinosos (Continuação do número anterior) Art 12. A fiscalização do dispos- to nos artigos 1.e 2. dêste decreto compete á Direcção Geral dos Servi- cos Florestais e Aqiicolas e á Junta Nacional dos Resinosos, E 8 4.º Quando a Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aqiicolas ti- ver vonhecimento de uma infracção por que seja responsavel um indústrial de produtos resinosos ou uma das pessoas inscritas nos termos dos artigos 2.º e 3.º dêste decreto, deverá comunicá-la á Junti Nacional dos Resinosos, para que esta aplique aos infactores as san- sões correspondentes. $ 2º-Quando a Junta Nacional dos Resinosos tiver conhecimento de uma in fracção ao disposto nos artigos 1,º e 2.º dêste decreto porque seja responsavel uma das pessoas indicadas nas alineas b) e c) do :rtigo 8.º, deverá comunicá- la à Direcção Geral dos Serviços Flo- para que esta aplique, nos termos da parte final do S 1.º do artigo 9.º e artigo 10,º as san- sões da sua competencia. avisando «o mesmo tempo os interessa:os, 8 3.º A Direcção Geral dos Servi- ços Florestais e Agiiícolas deverá. através do seu representante na Junta Nacional dos Resinosos, tomar conheci- mento da forma como a fiscalização se iealiza e poderá indicar as normas a que tal fiscalização deve obedecer. At? 15,º0-A fiscalização e execu- ção do dispoto nos artigos 3, a 7.º deste decreto compete exclusivamente á Junta Nacional dos Resinosos, Art.º 14º As matas da Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aqiico- las não ficam sujeitas ás disposições do presente decreto. S90008500006C g99006000090 009000009000 Cobrança de assinaturas Enviâmos para o córreio os recibos respeitantes aos nos- sos assinantes da Provin- cia e de Lisboa agrade- cendo a todos se dignem fa- zer a liquidação logo que lhe sejam apresentados; muitos dêles referem-se a pessoas que deixaram de ser assinantes, tendo recusado o pagamento do recibo da 1.º cobrança. Esperamos que êstes cum “ pramo seu dever, liquidan- - do agora o que devem. — Aqueles que residem afas- “tados das estações de co-| brança pedimos para manda- rem fazer a liquidacão logo que recebam aviso. As faltas de pagamento tra- zem-nos transtornos, além de uma despesa inútilque a po- breza de recursos não com- porta. À todos que se dignarem ouvir-nos, mostrando, tam- bém, que são amigos da sua terra, apresentamos os me- | lhores agradecimentos. A ADMINISTRAÇÃO MogiLaooRA DAS ÁveNIDAS Valente & Ramalho E MOVEIS, ESTOFOS E COLCHOARIAS ANUNCIO (1º publicação) Pelô Juizo de Direito da comarca da Sertã e cartório da 3.º secção, e nos autos de acção de investigação de pa- ternidade ilegitima em que são autor antónio Geraldes, | casado, carreiro, residente em Monsanto, comarca de Ida- nha-a-Nova, e réus Maria do Patrocinio Barata e sua filha Maria Salete Vaz de Azevedo, solteiras, maiores, proprie- tarias, e ainda Francisco Vaz de Azevedo, solteiro, maior, motorista, todos residentes no Orvalho, concelho de Olei- ros, desta comarca, correm êdi- tos de trinta dias citando quaisquer pessoas incertas na qualidade de herdeiros e re. presentantes do falecido Pa- dre Joaquim Vaz de Azevedo, do Orvalho, para no prazo de vinte dias, findo o dos 'éditos, contestarem, querendo, a refe- rida acção. Sertã, 10 de Março ee 1938. Verifiquei .O Juiz de Direito, Lopes de Castro O chefeda 3.º secção, José Botelho da Silva Mourão “O Primeiro de Janeiro” o melhor jornal do Norte do País Agente na Sertã: EDUARDO BARATA S20806000006 === 009000090 aganocoBaDao PROVEM AS DELIGIOSAS SARDINHAS DE CONSERVA | “Sidd ROSE” Fabricantes: Feu Hermanos PORTIMÃO — (Algarve) Agentes depositários: Vilarinho & Ricardo, L.da R. da Prata, 230 — LISBOA os900099000G0062FaDon cos Docs sc Dodo | e nc faca ELBANO LOURENÇO DA SILVA | ADVOGADO SERIA SAPATARIA PAJGRESSO uu DE nm Casimiro Farinha Fabricante de todo o géne- ro de calcado; Exportador de calçado para as Colônias e das principais Cidades do Continente SE RAI RUY PUGA A A 44 Carreira de GOMAGNEIAS PARA Transporte colectivo de mercadorias ENTRE : 48 SERTà e TOMAR ás 0.8, 4. e 6. feiras: Saida da Sertãas 8 h; chegada im A COMARCA DA SERTA' Hm mpi Vão e demo mi Carreiras entre Sertã-Lishoa, Sertã-Oleiros e Sertã-Pedrógam Pequeno O Comunica aos Ex.=ºs clientes que desds o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2.25 FEIRAS uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Oleiros e vice versa A a Tomar ás 10,30 h; saida | AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS de Tomar às 14 h.; chegada H.M. H. M. o sa SAIDA DE LISBOA 6-30)SAIDA DE OLEIROS 15-40 Entrega e recepção de mer- | Chegada a Santarem 9-15] Chegada ao Cesteiro 15-50 cadorias nos domicilios. Saida 9-20 » Sertã É 16-55 E p 10.00 Saida 17-30 Com destino a qual- : ines ; » Sernache. 17-50 quer ponto do país » Torres Novas 10-35 * Saida 18-00 aluga Camionetas pa- » Tomar 11-20 » Ferreira a aa o ratransporte de car- » Ferreira do Zezere 11-00 » Tontar o 19-40 ga e mercadorias » — Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25 . : a & ; Pernes 21-00 As carreiras são sob a di- » Sertã 13-204 no - recção do concessionário sus su , FR a o JOÃO LOPES . » — Cesteiro 15-05 » Vila Franca 23-10 E E » Oleiros 15-15 » Lisboa 0-10 Garage: Largo Ferreira Ribeiro + SE RTAà Foram estes horários estabelecidas de harmonia com as necessidades da região, evi- E tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capi- elimina da VA: E fa [tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem, Ú TIA fi Pal Ê lt não deixando de utilisar os seus carros. DE Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na Santo Antônio dos Milagres FIGUEIRO' DOS VINHOS Unica casa fundada por ANTONIO DE VAS- Premiado com diploma honroso e medalhas de ouro O verdadeiro Pão de Ló de Figueiró, conhecido no pais CONGELOS e estrangeiro. Especialidade em doces fi- nos sortidos. Cuidado com as imitações que procuram apoderar-se da fama desta marca. RECEBEM-SE ENCOMENDAS 200000006000 600000090000 gnasBagBGasau NORBERTO PEREIRA GARDIM ADOR ENCARTADO Santa Justa, 95-2.º TELEFONE 26607 LISBOA SOLICIT “Rua de Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503 Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos Vinhos e Coimbra Concessionario — ANTONIO SIMÕES 4800 “ COMARCA DA SERTÁ” Preço das assinaturas: Para ó continente e Ilhas, série de 20 números, 10800; cobrança pelo correio, série de 18 números, 9899; para a Africa e Estrangeiro, série de 30 números, 30800. 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ANTONIO DA SILVA LOURENÇO São os que mais barato vendem e maior sortido têm 4 SNSINSISINISENESISINSIESENES Papelari OS MELHORES CAFÉS ' Loten.º 1 kilo 8$00 Lote Extra kilo 10800 a, miudezas e muitos outros artigos | Depósito de tabaco e fósforos Dae a Ferragens, adubos, louças, vidros e camas de ferro. Materiais de construcção, canalizações, manilhas, etcs Avenida 5 de Outubro, 37 a 41 LISBDA DOENÇAS DOS OLHOS Especializado nos hospitais de Lisboa, Paris e Madrid 15 Consultas ás 5.º (todo o dia) e 6,28 até (ao meio dia) Francisco Mateus Solicitador Judicial de cinquenta anos, ocupa-se com toda a atenção de pro curações para administração de bens e outros assuntos— cumprindo com toda à regu- laridade, as ordens de seus constituintes. omissão Módica Adubos “Natrophoskada" Soc, de Anilinas, L.* Einissimo aroma CHÁ LIGUNGO delicioso paladar. Peso líquido em pacotes de origem, desde $80 KILO 40500: Desconto aos revendedores CORRESPONDENTE DA COMPANHIA DE SEGUROS | “PORTUGAL PREVIDENTE” e BANCO NACIONAL ULTRAMARINO RPA ADA: SERTà TELEFONE, 6 -- RUA CANDIDO DOS REIS= SERTA CompanHiA DE Viação DE SERNACHE, LimiTADA SEDE EM SERNACHE DO BOMJAREBIM ANPR Pe o qa Cinema o c Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso) ; Entre Pedrógão Pequeno, Sertã e Vice-Versa Entre Sertã — Oleiros Localidade | Chego Parag. Pari. - Localidade Chey. Parag. Part. Localidade Shey. Parag. Part, * Localidade Cheg. Parag. Part. Sertã o -— = J4slm. 2 a — 10,00 | Peirógam Pequeno — — 6,30] Sertã — — 8,00 Sernache doBomjardim. 8,05 0,05 8,15/2antarém. 13,00 0,15 13,15|Ramalhos . . . . 650 0,05 715iMaxeal. 18,15 0,05 18,20 Ferreira de ZêZere 9,05 0,05 9,10;Torres Novas. 14,35 0,05 14,40 Póvoa R. Cerdeira . . 7,10 0,05 6,55 Alto Cavalo . 19,00 0,05 19,05 TIE SS 950 0,10 19.00jTomar . 15,30 0,10 15,40)Sertã . . . . . 7,80 10,80 7,15 Gesteiro 19,15 0,05 19,20 Torres Novas. . 10,50 0,05 10,50;Ferreira de Zêzere . 16,20 0,10 16,30 |Pivoa R. Gerieira. 18,20 0,05 18,25, Oleiros 19,30 — — “Santarém 12,15: 0,20 12,35! Sernache do Bomjardim. 17,10 0,10 17,20 |Ramalhos - » 1840 0,05 18,45 AS 2.º E SEXTAS FEIRAS Hr. 15,80 — — [Sertã E 17,40 — — |Pelrógam Pepusno . . 19,00 — — Igiiras a = 600 a 10 0,05 615 NÃO SE RFECTUA AOS DOMINGO | dn O o a NAO SE EFECTUA AO DOMINGO | jaxeal 7,10 0,05 7,80 CAMIONETES ENCARNADAS— 4 «Companhia Viação de Sernache, L,d.º du o - — soma a responsabilidade de todos os seus serviços. A'S TERÇAS E SABADOS'OS'@@@ 1 @@@ “- COMARCA DA SERTA' Varia de Lisioa Já hã anos, num periódico local, dei conhecimento. aos meus patrícios, ter descober- to a existencia de um Serta- nense ilustre a todos os titu- los—o Dr. Acacio Augusto Martis Velho — que tendo nas- cido na Sertã a 11 de Dezem- bro de 1849, veio a falecer em Lisboa, a 21 de Janeiro de 1929 e foi além de médico muito distinto, autor de vá- rias obras de certa retum- bancia na época da sua pu- blicação, pelo tema escolhi- "do, tais como: Contos maravilhosos ; Lendas e Contos Orientais; e Lições da Lingua Franceza. '* Na locala que ine refiro, creio ter sugestionado à Cã- mara, a conveniência e o de- ver de se perpetuar a me- mória de tão ilustre patricio tornando-o conhecido e não esquecido, dos vindouros. quando por outra forma não podendo ser, pelo menos li- gando o seu nome a qual- quer rua da vila, sobretudo àquela em que nasceu, se isso fôsse possivel pela investiga- ção a fazer os registos pa- - roquiais ou em quaisquer outros. Não me consta que até hoje edilalgum do Municipiv to- masse a iniciativa da minha sugestão e, por isso, volto a falar no assunto mais uma vez. É como princípio de inves- tigação para o caso sugeito, lembro que o pretenso home- nageado era filho do Dr. José Maria Martins que foi Juiz de Direito da Comarca, fácil se tornando, por isso, saber a rua em que residiu em 1849 porque, por essa época, as casas reservadas à habi- tação dos Magistrados Judi- | ciais, eram sempre as mes- mas dada a sua escacês na sede da Comarca. Ali fica mais uma vez, a sugestão em referência e muito grato seria a quem es- creve estas linhas saber que ela não foi atirada para o caixote das coisas em desuso, antes se tornou um facto para glória da nossa terra. JOAO SERTà AONDE OO OO EA OA AO EMIGRAÇÃO Passagens gratuitas para as nossas colonias de Africa o Passamos a transcrever o oficio en- viado pelo Ministério das Colónias ao sr. Presidente da Câmara Municipal da Sertã, cujo conteudo é do máximo in- terêsse pira os imigrantes que preten- dem embarcar, gratuitamente, para as nossas possessões ultramarinas; «Tendo afluído em grande número, a êste Ministério, ped dos de informa- ção sobre as condições em que pe o Es- tado -ão concedidas passagens gratui- tas para as Colónias Portuguesas de Africa, venho comunicar a V, Ex, para seu conhecimento e dos possiveis interessados, e em complemento do que aos Governos Civis foi comunicado em oficio circular desta Direcção Geral n.º 1.775, de 15 do mês findo que es as con- dições -ão as constantes do impresso que vai junto.» «Adiante descrito», " Devem, pois, os interessados juntar aos seus requerimentos, além da auto- risação do Govêrno da Colónia para de- sembarque e da comprovação de terem "A NOVA SERTA” (Continuação da 1.º página) que se os homens da nossa terra não despertarem a tempo, as terraplenagens de S* António, serão feitas por milagre, e ge milagre será zeita a «Nova Ser- tão, António Damas de Oliveira Atranós da Dr. Martins Velho marca (NOTISIARIO DOS Nossos CORRESPONDENTES) Gremio Recreativo Proencense PROENÇA-A-NOVA, 7-- Convocada pe- lo seu presidente sr. dr. Acurcio Gil Casta- nheira, realisou-se hontem na sede deste Grémio uma Assembleia Geral. a que assis- tiram a maioria dos sócios. O fim desta assembleia era para expor a todos os sócios as bases do plano do programa que a nova Direcção desta colectividade pensa realisar durante a sua Gerencia, ; E assim aquele ilustre Presidente fóca vários assumptos sendo constantemente aplaudido. e expõe a vantagem da organi- zação de um grupo musical, a-fim-de abri- lhantar varias festas que se realizam den- tro desta colectividade, cuja organização toma a seu cargo, sendo de esperar que de- vido à sua boa vontade e os seus vastos co- nhecimentos, musicais, consiga deniro em pouco ver realizados os seus desejos, Prome- teu também dotar esta sociedade com va- rios divertimentos a-fim-de tornar uma fre- quência maior. Com a colaboração dos Ex."º* Srs, Pro- fessores oficiais deve realizar-se no Domin- go de Pascoa uma récita cujo produto se destina a auxiliar a Caixa Escolar. O sr. Presidente lembrou também a reor- ganização da banda da Sociedade Filarmó- nica Proencense, devendo esta banda estar agregada ao Grémio, única forma de se con- seguir o seu desenvolvimento para presti- gio e bom nome da nossa terra. Esta ideia foi apoiada por todos os presentes que tri- butaram ao orador uma prolongada salva. de palmas. Oxalá que ela seja posta em pra- tica o mais rápido possivel, devendo para a sua boa organização ser contratado um há-: bil regente que obedeçã às condições e fins que se pretende, que é a reorganisação com- pleta da referida banda com elementos no- vos a-fim-de mais fácilmente se adaptarem ao novo regimen que seria imposto. E um assumpto deveras importante e não ficou ainda defenitivamente assente por não se saber a opinião das entidades ofi- ciais, em virtude do instrumental estar de | posse da administração do Concelho. Compete à Câmara Municipal auxiliar moral e materialmente esta iniciativa, pois torna-se indispensável a existencia de uma colectividade desta natureza na sede do con- celho, pelo que é de esperar o bom apóio dos actuais vereadores da Câmara Munici- pal, afim que para de futuro possam dispor de uma boa filarmonica para recepções ofi- ciaise outras festas de carácter oficial no nosso concelho. Assim o espera a Direcção do Grémio Recreativo Proencense, que com esta reso- lução mais uma vez vai provar o desejo sempre crescente do progresso da nossa linda terra. Proencenses amigos do vosso torrão na- tal, que se encontram espalhados por todo o pais e ultramar, inscrevei-vos como só- cios do Grémio Recreativo Proencense; cuja Cota anual e a insignificancia de Esc, 10$00, e assim contribuireis para o progresso da vossa terra. A sua actual Direcção depois da agre- gação da Sociedade Filarmónica deve pensar a serio na coistrucção de um edificio para sede social, tendo anexado um edifício para Cine-Teatro. Avaliando o movimento do ano ante- rior cuja receita foi de Esc. 12152840 ea despesa de Esc, 11.964$99, tendo-se gasto na ampliação da sua actual sede cêrca de 5.000800, fácil serã em poucos anós ver rea- lisad» esta ideia, e viria assim - preencher uma lácuna de hã muito existente e que por enquanto está deficil de remediar que é o possuirmos uma boa casa de teatro, Jigna de podermos receber qualquer companhia de teatro das que vulgarmente veem à Ser- tã e Castelo Branco. C. asso PESO (VILA DE REI) — Pelo Ministê rio das Obras Públicas e Comunicações aca- ba de ser-nos concedida a verba de 13.753$00 para calcetamento de mais quatro das prin- cipais ruas desta localidade. Com mais esta dotação o povo exulta de alegria, exteriori- zando o seu elevado reconhecimento ao Go- verno do Estado Novo, que às aldeias mais reconditas do Pais e por mais pequenas que sejam, faz chegar os mais vaiiosos benefi- cios, que são um nitido reflexo da grandiosa e gigantesca obra que vem empreendendo. A Ex."* Junta de Freguesia transmitiu em ofi- cio aos Ex.”ºº Ministro das Obras Públicas e Governador Civil do nosso distrito o sen- tir do povo por mais êste importantissimo melhoramento. As ruas agora beneficiadas pelo Governo da Nação são o complemento da obra iniciada em 1936. Cc. 7 ED Falecimentos * CARDIGOS, 7— Faleceu o sr. Francisco Farinha Tavares, casado com a Ex.” Sr? D. Edeviges Cardoso, Era natural de Gar- gantado e tinha 50 anos. — Também faleceu o sr. Augusto Mar- tins da Silva, de 82 anos, antigo comercian- te. Era pai do sr. Amilcar Martins da Silva, comerciante e sogro do sr. Tavares Mouta, da Sertã, Eram duas boas almas que Deus terã em santo logar. Carnaval Foi censaborão como nos anos anterio- res, Falta de alegria e de entusiasmo. Ape- nas uma nota interessante a registar: a vin- da a Cardizos, de um grupo de rapazes e in- teressantes raparigas, de Mação' que com os seus cantiços e danças deram animação a esta vila, Ê C. ali colocação assegurada, todos os de- mais documentos constantes das adjun- tas instruções.» — (Assinatura ou ««sem,..de 19... família, deverão comprovar que tem . colocação na Colónia. assinaturas reco- Prcencense | ne de chibato; «Estando' assim, a concessão dessas passagens sujeita principalmente á pro- va peio interessado de lhe estar asse- gurada colocação no destino e de estar autorizada pelo respectivo Governador a sua entrada na Colónia e dependen:e do número de passagens de que o Mi- ni-tério pode dispor, nos vapores das carreiras nacionais para as tolónias de Africa, não é êste Ministério que pode promover e assegurar o emprego e su- bsistência dos pretendentes nas Coló- nias a que se destinem,» «Os interessados terão d: esperar | aproximadamente um ano após o pe- dido, para o embarque com destino a Moçambique, e dois a três meses para qualquer das outras colónias de Africa». Documentos necessários: a) requerimento, em papel selado assinado pelo interessado, ou, não sa- bendo êste escrever, assin .do a rogo na presença de duas testemunhas, nos ter- mos legais, com tôdas as assinaturas reconhecidas por notário, e redigido nos seguintes termos: Sr. Ministro das Colónias Excelência F,.. (idade, estado, naturalidade, residência e prófis ão), tendo coloca- ção em... na colónia de... como pro- va pelo documento junto, e não pos- suindo meios para pagar a respectiva passagem, requerem a digne conceder-lha, como colono, para » porto de... V. Ex? que se. nhecidas por notário.) Obs.—No c'so de o colono desejar levar algu ma pessoa de familia na sua companhia, deverà acrescentar ao re- querimento, logo a seguir ao porto de | destino, o-.seguinte: »- «acompanhado de... (idades, na- turalidades, estados e prolissões des- criminados). b) Três fotografias (formato para bilhete dc identidade), c) Certidão de idade. d) Certidão do registo criminal, quando tenha mais de 16 anos de ida- de (artigos 94.º e 181.º do decreto de 27 de Maio de 1911). e) autorização da autoridade mi i- tar para ausentar-se para a colónia, quando tenha mais de 14 anos de ida- de e menos de 45, comprovando tam- bém o pagamento das anuid des da taxa militar ((iquidação tota/,) nos ter- mos do decreto n.º 17.695, de 2 de De- zembro de 1929, ou que a ela não estã sujeito, £) Certidão de casamento e autori- zação do marido quando se trate de mulher casada. g) Ceriidã, de divórcio ou de óbi- to do marido quando se trate, respecti- vamente, de mulher divorciada ou viuva”. h) Autorização do pai ou tutor, quando se trate de me or. . i) Autorização do Governador da “Colônia para os colonos do sexo mas- culino (excepto p:ra os menores qué vão para a companhia dos pais). . Os colonos do sexo femini..o, quan- do aão forem para junto de pessoas de No caso da passagem ser para o porto da Beira. deverá ser apreentada a autorização da Companhia de Mo- cambique, j) Termo de responsabilidade, em papel selado, assinado por um comer- ciante estabelecido, e devidamente re- conhecido, redigido nos seguintes ter- mos : Termo de responsabilidade «Perante as testemunhas presentes a êste acto, F... (estado profissão, moruda) e F,.. (estudo, profis:ão, mo- rada) abaixo assinada: | F,.. com estabelecimento de, . na Rua... N.º,.. em, . (nome do colono ou dos colonos quando -a trate de pes- sous de fami iu) tem colocação na coló- nia de... responsabilizando-se pelo pagamento da p.ssagem (ou passagen:) de regresso à Metrópole, quando se efectue no prazo de dois anos, contado de-de a data da sua chegada ao porto de... (destino). A importância desta fiança é de Esc...$..., acrescida de qualquer excesso se por ventura houver futuro uumento no preço da passagem (ou passagens. -.em.,.de,,. de 19,..» (Assinatura sobre um sêlo de 5$00, reconhecida por notário, o carimbo do estabeleci uento e mais o selo de 0,75 º/ sôbre a importância da fiança). (As assinaturas dus testemunhos tambem reconhiccidas por notário), opa dos Pobres Movimento de Janeiro de 1938 DESPESA Distribuição da so- pa diária a 45 indi- gendes ce Melhoria de sopa 679800 no dia 1ô, acrescida da destr buição de 1 pão tigo a cada um eio00 Soma... 89850 168850 RFCEITA Cotas recebidas 312800 Esmolas diversas. 12590; de'sr. PDP Al: fredo Lima, 28850: do sr. Antonio Barata, BOD0 Cs Donativos recebi- dos por intermédio | de «Comarca da Ser- tar cs. So Ditos des srs.: Ma- nuel L. Junior, S. Do- mingos de Carmões, 12800; Francisco C. Lourenço, Labrugei- ra, 12400; Emilio Vaz Martins, Merceana, 12500; Manuel F. Lo- pes, da Merceana, 12800: .... de e Cotas dos srs. D. Guilhermina Durão, 30800 e Manuel dos Santos, de Tomar, 1oS0D cc Donativo do sn, P.º António Ramalhosa, em comemoração do seu aniversário na- talício Soma... 46800. 31800 48800 500800 982800 Géneros recebidos: da st. D. Adelaide Pedroso Franco, 2,5 litros de azeite; da sr.? Ma- ria Antónia, 7 dl. de azeite: de um anónimo, 3,5 kg.de car- de diversos várias porções de horialiça. A direcção agradeçe, mui- to reconhecida, em nome dos pobrezinhos. x = Rectifica-se a nota de mo- vimento de Dezembro, publi- cada no n.º 76: Onde figuram . 20800 oferecidos por anônia mos, deve entender-se por 400300, correspondendo a um donativo de 100800 e outro de 300900; os 26 litros de azei- - te, não são só de um anônimo, mas de 4, que entregaram 5, 10,10 e 1 litros; onde se lê 1,2 delirto grão develer-se 1 2 alqueire. Ob:.—Quando o colono se destine à Colónia de Angola, a importância de iança deverá ser a de uma passa- gem em 3.2 classe, de Lisboa a Mo sã- medes «Dep. Leg n.º 861, de 5 de De- zembro de 1936», k) Atestado de pobreza. 1) Apresentação, para os. averba- mentos, de bilhetes de identidade do requerente, Os requerimentos devem ficar ins= truido: com tôda a documentação exigi- da um mês antes de lhes caber logar na escala para despacho, sob pena de ficarem nulos pira todos os efeitos. Para facilidade de serviço. os docu- mentos que instruirem o requerimento deverão ser entregues por uma só vez. DDODDO 00000D 200000 500000 000000400908 em bom esta- | A IN OQ do, VENDE- SE. Informa-se nesta Redac- ção. HONRADA E Lecciona Curso dos Liceus. Francês, Inglês, Português, Desenho, Piano e Pinturas. Leva a exames: PENSÃO BRANCO FLUIO DOS REIS EMQUAA | Advogado SERTà SERTÃ: SERTÃ:@@@ 1 @@@ A COMARCA DA SERTA mori a Tia “Para tirar o torcido de braço ou perna Com o fiado (novelo de linho) numa das mãos e uma agulha «com linha enfiada na outra, a na no novelo e diz-se: Aqui te coso - Braço (ou perna) torcido Ou Jesmentido, Com este fiado Mal torcido. Rezam-se em seguida cinco Padre-Nossos e cinco Glória-Pa- tria. De cada vez que se reza, dá-se um nó no fiado. Resado sete ve- zes e dados sete nós, diz-se : — Ofereço esta reza a Nosso: Senhor dos Torcidos É agarro nesta reza e entre- £0-a daquele cão. Para que leve o braço coxo é traga um são: (ESCALOS DE BAIXO) Contra mordeduras de cães danados Há na povoação da Mata um ferro de S. Romão com que fer- “ram os mordilos, Ferrar consiste em por o fer- ro em braza sobre a mão. Em Escalos de Baixo dão pão bento aos cães danados e ds pes- soas por éles mordidas e levam estas à Mata para serem ferra- das. Para desaparecer o terçol Um grupo de crianças faz como elas costumam quando “brincam, uma casinha que em- chem de palha. A pessoa que tem o terçol deita fógo à palha e grita: anda em casa do Diogo ou do terçolo», Fogem edocade todos sem se virarem para trás dorque, se alguem se voltor, nascer-lhe-d o terçolo. Também é de uso a pessoa que tem o terçolo perguntar a outra “pessoa -— «Onde está o meu saco ?» Desprevenida a pessoa respon- derdá:—«Qual saco ?» Seguidamente a primeira ves- : tonde:—«O meu terçolo va para o teu fato» E o terçolo breve le- saparece. Crianças eneruzi= fhadas Dizem -se emruzilhadas -as crianças que estão sempre com as * pernas crusadas e que so tarde “começam a andar. Curam-se cha- mando quatro Marias que com “ duas vergas de giesta negral se- gura nas pernas da criança e dispostas em cruz percorrem três fornos. “mãos de uma das Marias para as da que segura a outra extre- midade da verga, dizendo : — Toma lá Maria — Que me dás tu Maria ? — Este menino encruzilhado E assim como Nossa Senhora * passou pelo val salgado. E o deixou sagrado, Também este menio ha-de ficar “ desencrusilhado. A criança passa para as mãos “das outras mulheres e repete-se sempre :—Toma lá Maria, etc. Saem dos fornos sem olhar para irás, resando uma Salvé- ' Rainha e as vergas são queima- das no último forno. (CARIA)- JAIME LOPES DIAS Este número foi visado pela Comissão de Censura de Castelo Branco «acudam ao fógo que | Passam a criança das | CASAMENTO No passado dia 20, efectuon- | -se no Vilarejo o enlaçe ma- trimonial da menina Raquel | Otilia de Almeida e Silva, gentil e prendada filha da Ex.»: Sr.º D. Maria da Con- ceição Almeida e Silva e do sr. Manuel da Silva Cardoso dos Reis, já falecido, com o sr. Gonçalo Frazão de Vascon- | celos, gravador do «Diario de | Noticias», de Lisboa, “Foram padrinhos, por par- te da noiva o sr. dr. José Cardoso, Inspector do Nota- riado; da Louzã e Ex." es: posa, sr? D. Guilhermina Dias Cardoso e por parte do “noivo, seus pais, sr. José Fra-. zão de Vasconcelos ea sr.” D. Maria as de: Vasçon- celos. Terminadas as cerimônias civile 1ei ligiosa, na residência da mãe da noiva, foi ali ser- vido um opiparo almôço, ten- do sido dirigido aos nuben- tes afectuosos brindes. Os noivos retiraram para Lisboa, onde fixam a resi.ên- cia. Desejamo- “lhes tôdas as ven- turas. ERR OO ETA EO ORE Nascimento Em Vila de Rei, teve o seu bom sucesso, em 3 do corren- te, dando à luz uma crianca do sexo feminino a sr? D. Maria da Cruz Cardoso, pro- fessora naquela localidade, esposa do nosso presado ami- go e assinante sr. José Fei- jão Junior, distinto tesoureiro de linanças daquele concelho. Ao amigo Feijão apresen-. tamos sinceros parabens. 900059600009 Dadp ado apadoanHo andando Eduardo Barata Incomodado de saude, tem guardado o leito, há alguns. dias, o nosso director. Desejamos- he rápidas me- lhoras. "peditório de fundos, Ira ari Sor Obras derep: reparação A Comissão do Culto Cató- lico foi autorizada a executar por administração directa as obras de reparação da Igreja Matriz. Na reunião efectuada no passado dia 3, em. que toma- ram parte alguns membros das comissões auxiliar do concelho Paroquial e Anga- riadora de Fundos e -Mate- riais da vila da Se tã, foi re- solvido: que se iniciasse já O mate- riais e quaisquer outros au- xilios, ficando na Sertã à var- -go dos srs. Rev.” Vigário P.º Francisco dos Santos e Silva, dr. Carlos Martins, dr. Ange-| d lo Vidigal, Antônio Barata e Silva e Henrique Pires de Moura; que, para o nesmo fim, às comissões das capela- nias fôssem agregados os se- guintes srs. Senhora dos Remé- dios— José Farinha Tavares e José Tavares Mouta; Outeiro e Calvos — Joaquim Francisco e Manuel Milhciro Duarte; Co- deceira, S. Domingos e Amioso — Augusto Rossi e Manuel An- tônio; Passaria— José Ventura e Carlos dos Santos; S. Ja- gundo—Joio Antônio Martins da Silva e João Nunese Silva. Foram ainda escolhidos: pa- ra tesoureiro, 6 sr. Francis- co Pires de Moura; para es- criturário e fiscal das obras, 'osr. Anibal Deniz Carvalho. Dr. José Carlos Elrhardt Após uma curta vilegiatu- ra pelo Norte, regressou à Ser- tã, com sua Ex.”? los Ehrhardt, médico aposen- tado do partido municipal. DR ANTONIO OO OP O A CEM + AVingança: Mendi Um velho pobre-e faminto, De esvasiada sacola, “No lar do rico avarento, Certo dia, pede esmola. - Assoma o dono à janela E eilo, furioso, a gritar : Não me deixa esta cambada !- Trabalhe! Não posso dar !... Corrido pela sordidez, Que a tanto rico consome, Submisso, o pobre retira, A braços com a mesma fome! | Não se indigna, nem pragueja: Vinga-se, pedindo a Deus - E, poucas “Haas “depois, "Telefone 30 LINO NETTO Este ilustre catedrá- tico que, pelo seu sa: ber, inteligência e ca- racter, é altamente con- siderado na vida pú- blica portuguesa, foi nomeado Vice - Reitor. da Universidade Técni- ca de Lisboa. Apresentamos a Sua Ex. as melhores felici- tações pela distinção tam justamente con- ferida. Compassivo. coração Para 0 ricaço. e ana OS SEUS. Enquanto ses gue escudado Na santa resignação, Parece-lhe ouvir. ceu: «Acolhi tua -oraç o Num casebre desprovido, o humilde e crente: mendigo, Farto repasto é servido, Com carinho e com amor + Pela filha do tal senhor!!! AR DE MOURA António Tamagnin * RAIOS X | TOMAR esposa, o. nosso amigo sr. dr, José Car- RO Colônia de Angola Lobito, Agósto de 1937 NOTAS DO MEZ Cruzeiro Académico. De regresso da viagem à Metrópole, porto, a bordo do paquete «Colonial», os estudantes dos liceus da Huila eda Colônia de Moçambique, revelando todos, como era de esperar, grande satisfação pela ma- neira gentil o afável como foram recebidos em todos os pontos do nosso pais, e ain- da pelas surpreendentes be- lezas naturais com que é do- tado êsse nosso querido Por-. tugal. O «Cruzeiro dos estudan- tes» fez-se e os proventos por êle alcançados, bejamente. E assim, seria de- verasinteressantee de g'anide alcance social que se levasse a efeito mais um, que se de- nominaria «Cruzeiro dos Co- lonos» pois que seria, com certeza, os portugueses de áquem e além mar, com o mesmo ca-| rinho e a mesma fé ao que teve curso. Queremo-nos referir âque- les que, emquanto o sangue lhes pulava nas veias, senti- ram a sedução de ra gar no- vos horizontes em busca de melhores dias e da angaria- ção de um pequeno pecúlio que lhes pudesse garantir na velhice uma vida menos aci- «lentada, transpôr o Atlântico, desagre- gando-se da família, o assentar arraiais em diversos | se aventuraram a vindo pontos desta e mais colônias. Dêstes uns que foram ba-| | fejados pela sorte. consegui- ram triunfar, voltando à sua terra de vez em vez, reno- | vando o sangue e a energia para de novo voltarem a sua faina; outros os infelizes, nas- ceram só para trabalhar, vi-. vendo afastados do factor sorte, sujeitos às mais varia- das emergências da vida, por cá tiveram que ficar, per- dendo para sempre a fé que até certo tempo os alimentou —o de poderem voltar a abra- car aqueles cuja amizade é indissoluv-l! Para êstes seria um acto de carilade organizar-se um cruzeiro, proporc:;onando-lhes o momento feliz de poderem amenizar a nostalgia da Pa- tria, que desde de há três ou mais dezenas de anos os traz envolvidos, e ainda o facto de poderem abraçar aqueles cula imagem trazem gravada na alma. A êles deve a Colônia uma grande parte do seu de- senvolvimento, pois tem sido verdadeiros cóioncs explo- rando o seu ubérrimo solo, pecuária, etc. —e ainda in- | | cutindo no espirito do preto passaram | neste Sua Exce'en-. cia o sr. Ministro das Colo- nias, os deve já conhecer so-. secundado por todos 'derna, esta faz-se ensinamentos euopeus que muito têm contribuido para o aperfciçoamento da raça. E assim, depois de tahtos anos de trabalho e canceiras, passados nêste solo escaldan- te, seria uma obra realmênte caritativa que se lhes desse como prémio de todo êsse sacrificio a satisfação de pc- derem voltaur à terra que os embalou na meninics a-fim. -de reviver o passado, José de Oliveira Braz À bordo do paquete «An- gola» seguiu para Lisboa es- te nosso conterraneo, socio da firma Braz & Irmão, da vila de Catumibela, nossos presa- dos assinantes, que à Metro- pole vai restabelecer a saúde. Desejamos-lhe uma oótptima viagem eum restabelecimen- to muito rapido. Missão Hidroyráfica Vinda no paquete «Colo- nial» encontra-se nesta cida- de a «Missão Hidrografica», onde vem instular os seus serviços a-fim-de fazer o le- vantamento ao longo da costa. além da muitissima apa- relhagem, absolutamente mo- acompa- nhar da canhoneira «Beira». | um barco — gazolina e um avião bi-motyr, tendo êste ja feito diversos vôos a gran- de altura para tirar oteRrA tias, Possiveis carreiras Aéreas a estahe- cer entreo sulde africae a Europa com passagem pes la Coiônia de Ene gola: Vindo da visinha Colônia Inglesa e com destino à Ca- pital passou no diáã 12 do corrente, sobre esta cidade o avião tri-motor «Earl Cale- sonia» que levava a bordo Mr. O. Pirow, ministro da De- feza e Transportes da União Sul Africana, que se fazia acompanhar de altas indivi- dualidades daquela Colónia, Aquele ministro demorou- seem Luanda alguns dias onde conferenciou com Sua Excelencia o sr. Governador Geral, acêrca de um próximo acordo para estabelecer car- reiras entre o Sul de Africa |e Europa, com ponto de esca- la assegurado nas cidades de Mossâmedes, Lobito e Luan- da. De Luanda partiram para o Congo Belga, Kenia e Ugan- “da, tambêm com o fim de con- ferenciar com os governos daquelas Colônias ácerca do mesmo. : LEGIÃO PORTUGUESA “Relação dos donativos recebidos em o até ao dia dlolgs Dezembro e 197 Ra DATAS | NOMES | Localidades | Importançias Fevereiro Pº Tomaz Vaz d'Azevedo | Orvalho|- 250800 Março | 1º | Dr. Mendonça David Alvaro | 1.000$00 Abril |12 | Augusto Fernandes sarnaia- Alvaro) 500800 » |12 | Dr. José Garcia Oleiros. 200800 Soma. E “1.950800 NOTA — O Ex.m gr. dr. Francisco Rebelo dlbiques ue que generosamente subscreveu para a Legião consta da relação do concelho de Castelo: Prato: E