A Comarca da Sertã nº81 05-03-1938

@@@ 1 @@@
cia ia
: “ToS6, boi, cavalo, eles
José, ou a boi, cavalo etogi:
A: COMARCA DA SERTA’
ENSALMO.
Para curar velídas
“Tn nês. filhas. unha:
Lma-maçava, outra tendia
“Outra em alas de: fogo ardia:
1 A virgem lhe aparecia |
oO -que tens tu nessa vista ( olho) ?:
“Soócarnação va ção a
* Adiante não wrás
traz tornarás,
“Bam louvor de Santa Luzia:
Padre Nosso, “Avé: Maria. E
“ARecain cinço hate e Fa
“avó-marias e: s gloriaspatris eve.
etemm cinto vezes o ensalmo).
(ESCALOS DE BATÃOR |
Para curar cabra ou
cabrito
“MariaIria
Três filhas tinha;
Umia aimaçava, outra tendia
Quira-em alas. de fogo: ardia;
A Vi irgeim lhe aparecia:
O que tens tunêsse olho? À
Se é cabra.
Ou-cabrito
“Ow cousa maldita
Aqui to benzo
E fo atalho.
=“ Comas três divinas pessoas
Da Santissima Trindade
Vá-se daqui este fogo
Esta mfermidade
“Para que este olho viva:
Asua“hiberdade.
— Em nome do Padre, do Filho,
do Espirito Santo.
(Fazem. cinco, cruzes: “sôbre 0
olho doente). ; Ea
am ra denso
(ES SCALOS E DE BAIXO)
Para tirar o: “que-
7 “hranto feondonta)
dofbin nado os ERcior em e
dude! em cruz, isto é, rezando: |
fazendo cruzes com a mão.
“Terminado o: Credo, eiidesa [E E
úma pinga: (gota) de azeite: sôbre
umibrato com água, dizendo:
+ — Ofereço éste Creio em Deus
Padre ao divino Espirito. Santo.
Que tireo mal a …Manuel, a.
José, ou a boi, cavalo etc, se for
quebranto,
“Repete-se o Credo, “deita-se.
nova pinga de azeite e disse:
—Ofereço este Creio em Deus.
Padre á Virgem Pura.
“ Que tireco mal w.Manuel, a
sê a da,
Lua
“Pela. terceira sé Lo 05 “Credo
e: (se deita nova ua Ea azeite,
disêndo;
5 id este Creio em Dema
iPadne ao Senhor do: Horto:
Que tire o mal’ a: Manuel, “a
“Que tiver noseu corpo…
“Se. as gotas do azeite fim
Juntas, isto é, não se espalham,
volta quebranto e portanto o
“mal’é natural enão tem cura: Se
se espalham. e (ás vezes alastram
tanto que parece que-asestão a
7 assoprar)’ então hiá quebranto.
– Rega-se Irês vezes seguidas o’)
“ensalmo. completo. Faz-se um in-
a térvalo e-repete-se três vezes o
“quê equivale q dizer que se. repete
nove vezes o ensalmo,
Se não se conseguir resultado
“procuram-se três Marias: para.
que cada uma, sem que saiba |
das outras, rese O ensalmo como |.
– Vai registado.
(ESCALOS DE BAIXO)
8bhpsoocosgasosasaepanesospadenseão
“A amigos de “A Comarca
ta Sertã”
“Tiveram a amabilidade de
Ê nos indicar novós assinantes
às nossos amigos srs, Abilio
José de Moura, do Peso; An-
gelo Martins e José Deniz, de
Lisboa, s
Muito agradecidos.
“PELOURINHO
“+ Foi já ER elis Aca-
démia das Belas Artes a plan-:
ta do pelourinho que em bre-
ve vai ser reconstituido na
Praça, de Cardigos. E” um belo |.
“| monumento, em estilo ma
nuelino, cujo desenho sede
| à proficiência artistica do sr,
Joáaguim do Couto Tavares,
laureado aluno da “Academia:
é que hã pouco concluiu o
curso com distinção.
Estã noticia que nos ale-.
“gra, sugere-nos algumas pa-.
lavras que se ralaciónam
com a história de Cardigos,|
tão discutida, de hi tempos
“la esta parte, por causa da
estrada 120 da Louzã a Bel-
ver (hoje 54-22) que dentro
já da vila, é de justiça que
so prossiga com pura co
|o morte
Mas historieimos um Pouco
| cingindo-nos em parte a ele-
mentos colhido pelo insigne
|€ erudito investigador, — em
documentos antigos, — Rev.
| P.º Henrique da Silva Louro,
que, como se sabe, tem entre:
mãos-e já adiantada — uma
manografia de Cardigos. ;
Cardigos era um centro
onde convergiam, já no tem-
po do romanos, vários ca-
minhos; estradas ou vias que
a atravessavam em tôdas as
direcções. E’ inegável: que foi
terra importante em várias
épocas, erguendo-se*óu de-
caindo segundo as: fases —
de guerra ou de. ipa = por
que o pais ia passando,
E’ tora de duvida que, com
a” passagem dos exércitos ou
dos guerrilheiros, .
atenta: a sua situação, não
podia eximir-se às contigên- |
“vias resulta ntes dêsses erio-
+ ‘ | poder. diversas situações: po-
dose
das invasões: : dos
gos sofreu depredações inau-
ditas de destruição e bandi-.
tismo. As casas, numa gran-
de parte, incendiadas, os arre-,
dores talados, arvores derru-
|-bádas, etc. ete. Um horror!
‘ Cardigos’ que. era sede de |
um concelho e comarca, com
tôdas as. régalias facultadas,
por essa época, ás terras des-
ta categoria, de que:o pelou-
rinhoéra um. padrão, foi és-|
-bulhada de.tudo! e agregada
-a Vily de ei.
Conformou-se, procurando
pelo seu” trabalho recônsti-
tuir-se, es
Devemos contudo dizer, que
ahi por 1887,..mais ou menos
anos, Carligos— por motivos
que calamos—pediu atransfe-
trência para: Mação, que: lhe
foi “conferida.
Por esta época as vias de
comunicação dos povos,.. em
o E do. país, entran-
Cardigos, |
FRglrirnos e tos: hoje. sim
plesmente Bos: tempos: mais
“recentes;
franceses, ainda na memória.
destodos pela: tradição. Cardi-.
E a ei “Nm pouco, ie. história Estrada Ga
do esta região, eram as mes-
más da antiguidade. Rudi-
mentares. dificeis e não obs-
tante a Cardigos continuam
a. passar grandes e pequenas
caravanas de almocreves e
“hluleiros, E qua das
“provinciás do “sul para o’nor-
te e vice-versa.
“O progresso avança e’as
obras Públicas tomam um
grande. desenvolvimento no|’
país. Brigadas de engenheiros
oatravessam em estudos. Pas-
sam a Cardigos cuja superio-
ridade reconhecem para pônto:
obrigatório na estrada 120 da
Louzã a Belver..
Há reclamações em diversas |
épocas, e, cedendo a elas, pro-
cede-se a reconhecimentos —
a novos estudos–e não obs-
tante, a justiça é inflexivel— o
ponto obrigatório não é retira-
do—e a estrada ali está dentro
da vila, à espera que a digna.
Junta Autônoma das Estra-
das lhe dê um novo impulso,
ec a faça prosseguir e concluir:
em breve, no que só hã’a
lucrar a bem da Nação, |
“Cardigos tem, progredido:
e -prosperado . nos últimos
tempos.
Como sé sabe uma. estação.
central dos caminhos de ferro,
com duas camionetes diárias,
põe-se em: contacto com a rê-
de geral; um telefone estabe-:
le-se-lhe | comunicação com.
todo o pais e com o Mundo.
“Falta-lhe a conclusão da
estrada a que lhe dá direito
o seu passado e a decisão
unânime da enpenhania: de to.
dos os tempos.
Note-se que desde a data do
primitivo traçado aprovado, até
hoje, estiveram na posse do
líticas.—No tempo dos monár-
quicos— regeneradores, pro-
gressistas, constituintes, e
franquistas; no tempo da Re-
pública várias facções, como
se sabe. E a obrigaloriedade:
da passagem por Cardigos,
foi sempre—sempre!l—, reco-
nhecida e respeitada. r
-E.o Cardigos de hoje não é
a povoação de hã algumas de-
zenas “del anos —-sombreada,
na quási totalidade, de casas
negras e algumas ruinas a
fazerem lembrar as vicissitu-
des tristes do seu passade-—o
Cardigos de hoje é uma vila
alegre—toda de branco, de
moradias: elegantes, a alas-
trarem-se progressivamente,
“com as suas indústrias, as
| suas fábricas, -o seu comér-
cio e o seu mercado sema-
nalde cereais, peixe, fruta,
ovos, etc. a que: acorrem, a
abastecerem-se, grande nú-
mero de pessoas das: fregue-
sias visinhas.
Há verdades que não faz
mál repetirem se.
o. É
“Júlio Vicente
>.
à O,
mo
ES
é U.
A
9 DG,
Y PS
el Co
A
So
Pen Cao?
“ Com sua jateressatés fi-
lhinha Maria de La Salete; en-
contra-se em Palhais a Se-
nhora de dr.
tins.
a “Acompanhado de sua es-
“posa, encontra-se.no Outeiro
da Lagoa O ncsso presado
assinante sr, Manmel Jorge,
de Lisboa. é
jm Esteve na Sertã, com
sua esposa, o sr. Brigadeiro
Couceiro de Albuquerque.
uu Da Quinta, . “onde esteve
de visita a sua sobrinha sr?
D. Ilda Moreira Ribeiro, pro-
fessora naquela: localidade,
partiu para Barco, Tortozen-
do, a sr.* D; Jaslia. atendes de
Moura.
“wu Esteve em Lisbóa o sr.
José Antunes Amaro, da Vãr-
zea Fundeira (Pedrogão Pe-
queno). .
ny Encontra-se em Pedró-
gão Pequeno o sr. dr. João
Morais Cabral, Meritissimo
Juiz de Direito da Po menes
de Chaves.
ANIVERSARIOS
14 “CROS:
-21 de Fevereiro, D. Angela
Marinha David Rodrigues, de
Pedrógão Pequeno. 2, Luiz da
Silva Dias, de Lisboa, hoje;
D. Fausta Costa, Antônio Do-
mingus Barata, do Dondo (An-
gola), José Botelho da Silva
Mourão, Demétrio Carvalho
e menino Rui Marinha Men-
des; 9, José Casimiro.
NA vTALI-
Parabens. .
A A
“Casamento.
“No dia 15 de Fevereiro rea-
lizou-se em Oleiros o enlace |
matrimonial da sr?’D. Maria |
da Conceição Guimarãis An-
drade, filha da sr.º D. Alber-
tina-da Conceição Guimaráis |
Andrade e do sr. Antônio
Gonçalves de Andrade, proprie-
tario naquela vila, com o sr.
Marques da
Silva, filho da: sr? D. Emilia
Gil Marcelo e Antonio Vicen-
te Marques, proprietario, de
Janeiro de Cima, concelho do
Fundão. Foram nadrinhos
por parte da noiva os srs.
António Barata e Silva e es-
posa D. Aibertina da Silva
Barata, da Sertã e por parte
do noivo o sr. dr, Francisco
Rebelo d’Albuquerque-e a sr.
D, Adelaide da Conceição Va-
lentim, de Oleiros. Os actos
civil e Teligioso realizados nu-
‘ma atmosfera de grande in-
timidade, tiveram lugar em
casa dos:pais da noiva, ônde,
seguidamente, foi servido um
opiparo copo d’agua. Aos noi-
vos, que: fixaram residência
na referida vila, désejamos
as maiores felicidades.
“FREGUESIA DO NESPERAL
é
a mesma pena de excomunhão e multa para,
o meirinho ou acusador »
«A escola primária do Nesperal foi cria-|
daem 15 de Janeiro de 1911.
biam ler 58 homens e 26 mulheres; analfabe-
|tos, 216 homens e 258 mulheres.»
«A freguesia tinha em 1907, 189, prédios;
urbanos e 1480 rústicos, como rendimento
colectável de 1.7194933 reis.»
Passamos a indicar os numeros de fogos
(Continuação da 1.º página) |
Em 1920 sa-|
e habitantes, em 1911, de cada povoação da |
freguesia: Barrocas da Moita, 3e 13, Felga-| .
“ria; 20 e 86; Galeguia, 13 e 61; Malha-Pão, 8 | —
‘e:29; Moita “Cimeira, 3:e 15; Moita Fundeira,
12 e 50; Nesperal, 36 e 165; amado 3617;Vale | a Tombo,
da Boa Vis, 3 é 18; População” dispersa, 84
fogos. Totais, 115 e 525,
«Em 1920, o logar do Nesperal tinha 120
fogos com 214 homens e 284 mulheres»
(Do livro «A. Sertã e seu Concelho» de Padre
gimbóma Lourenço Farinha)
(Continua no próximo múmero)
a, Regio a do Priorado E) Crato, de 1787-1817, da, . Jus
pet ii
“cas ceias, em que
ram os capitosos vinhos “da
Ecos d anna
O Carhat do
Sertã correu sensabor
da havendo digno de regis-
tar. e o
“Os assaltos: às – casas: dos
srs. Gustavo -Bartolo e -Ce-
lestino Mendes, tiveram imui-
ta’ animação e, como de cos-
tume, caraterizaram-se pela
extrema fidalguia e ama-
bilidade dos- donos da casa,
tendo sido servidas magnifi-
não falta-
região, .
Os bailes de Grêmio e Ho
Sertanense tiveram extraor-
dinaria: concorrência e ani-
mação, tanto no domingo
Gordo como na 3.-feira:
numa e noutra casa de re-
creio houve cotização dos
socios para v fornecimento
de ceias volantes. Os de
32 feira foram abrilhanta-
dos pela Tuna do. S. F.
Club, – que» se dividiu em
grupos. Gi
099000 0000060000090000D909000009020D0d
Escola masculina de Alvaro ;
“No dia 19 de Fevereiro assu-
miu a direcção da escola mas-
culina de Alvaro, o sr. José
Dias Urbano de Mendonça, do
quadro dos professores agre-
gados do distrito.
A escola feminina da mes-
ma vila ainda se enconira
encerrada.
A OO ADA) mm ro
leterêsses regionais
O sr. ministro das Obras
Públicas e Comunicações çon-
| cedeu a comparticipação – do
| Estado: à Câmara Municipal
da Sertã, para abastecimento
de água à sede da freguesia
da Várzea dos Cavaleiros,
18.248400; à Junta de fregue-
sia do Peso, para pavimenta-
ção- de ruas naquela povoa-
ção; na superficie de 2.340,56.
m2, 13.753800.
R SEER
Bo00000 Sonnanaoo aa sons ano nanósooa
‘Baptisado
Na igreja paroquial de Gar-
digos foi baptisado,. solene-
mente, no dia 19 do mês. fin-
do, o filhinho do nesso-ami-
go st. Mário de Olireira Ta-
vares. OQ neófito:: recebeu: o
nóme de Manuel José Alves
Viegas Tavares; foram padri-
-nhos seu tio materno, sr. Jo-
sé Martins Alves, comercian-
no Congo Belga e sus’tia pa-.,
terna, sr? D. Sofia nas e de
Oliveira, de Lisboa.
Assistiram ao acto os» srs.
D. José, Bispo resignatário de
Cabo : Verde, P.* Sebastião
Martins Alves, Arcipreste de
Niza, D. Maria Helena Viegas
de Oliveira, de Lisboa, dr.
Manuel Fernandes, director
da Casa de Saúde de Abran-
tes, dr: José de Matos Rati-
nho, médico em. Cardigos-e
muitas outras pessoas de fã-
milia e relações. Ri
ON
| : ”
Correio do Sul
Recebemos a visita -dêste
nosso presado confrade, que
se publica em Faro sob a di-
cação de sr. Alvaro de Lemos.
E um. interessante e bem –
elaborado semanário, de. fei-
ção independente, que tem.a
caraterizá-lo a propaganda
da linda Provincia do. exitre-
mo sul de Portugal,
– Apresentamos-lhe as mais
efusivas saúdações e muito
nos aprás correspondermos à
sua visita, estabelecendo ;a
permuta da praxe,
«Este múmero foi visado pela
“omissão de Censura |;
“de Castelo Branco@@@ 1 @@@
ms pelos
poe
|: DIRECTOR, EDITOR
“E PROPRIETARIO.
| Coliando Danata ola” Filva Ceia
+
— > REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
[RUA SERPA PINTO-SERTA:’ |
PUBLICA-SE AOS SABADOS
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT |.
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA —
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
Composto e Impresso
NA
GRAFICA DA SERTÃ
Largo do Chafariz
SERTÃ
“ANO
gn BE oo:
“E’ de acentiar o honrosissi-
“Cd mo sigmificado, mos-
trando o apreço em que Portu-
gal-é hoje tido no Estrangeiro, |.
das visitas das. poderosas iesqua-
dras mglesa e germânica à capi-
tal do pais, a próxima visita de
uma-forte esquadra – italiana esa
recepção, na Legação Portuguesa
de Bruxelas, de Sua Magestade
o Rei da Bélgica, a quem foram
tributadas as mais honrosas de-
ferências. A a
«A nossa situação geográfica,
debruçados-sóbre o Atlântico, on-
de possuimos ihas.de .extraordi-
nário valor. estratégico e as nos-
sas costas de África, são uma.
muralha segura na defesa da:
Paz, um caminho tranquilo que.
podemos oferecer ao Mundo nes-
ta hora agitada em que se vive.
E Portugal, defensor. acérri-
mo de uma Civilização duas ve-
ses milendria, norieado’ sempre.
brincípios fundamentais da
Jush
dos na. mesma causa, nomeada-
mente coma Grã-Bretanha, à,
qual está ligado por uma alian-
ça mutuamente conveniente. À
vinda da missão militar inglesa
ao país que, juntamente com a
nossa, principiou os seus traba-
lhos no pretérito dia 24, indica:
que cada vez é mais estreita a
colaboração dos dois paises que
nos-momentosmuis- graves: Ja
História desempenharam um pa-
pel de alta preponderância na
salvaguarda: dos basilares. prin-
cipios da Justiça.
A nossa aliança com a In-
glaterra, por alguns paises tam
mal julgada e interpretada, foi,
ainda são há muito, claramente
definida pelo espírito de Solazar.
Va política internacional,
Portugal, cumpre, sem tibieza, o
seu dever e por isso tem. direito
à consideração geral.
RO
an um frio tenso, – sucede-
CIO ram “alguns
chuva e depois a benignidade do
tempo; voltaram dias de lindo
sol. À temperatura é ainda
muito varidvel etodos os cuida-
dos são poucos para evitar a
gripe, -que é sempre perniciosa.
— Devemos resguardar-nos e não
nos fiarmos, por emquanto, no
«bom.tembo. :
RR a
o [FORAM nomeados 6 38 pro
To “Ffessorês agregados pa-
ra fazerem parte dos quadros de:
rensino primário nos diferentes
distritos.
‘ Desta maneira no ano corren-
te estarão a funcionar mais
“mal escolas do que no ano ante-
rior é muitas deixarão de estar
fechadas por uwnpedimento. dos
respectivos professores.
aco
e O mercado de sabado gordo
o teve uma extraordiná-
“ria afluência. Verificou-se um
«mais elevado preço de custo dos
cgênerosalumentcioS. a. o,
– Oleiros; Proença-a-Nova e Vila
procura estreitar as suas:
relações com os povos empenha-|
da Ajuda (n.º 51, IV, 54) diz-nos que a cria-
dias de.
eisco de il
e
Tomar. Não se sabe o ano da cria-
– São desta freguesia, mas é certo que
data do século XVI. Conta-se nela,
-com certa vaidade, que foi institui-
da primeiro que a de Sernache, mas não o
julgo provável. A povoação do Nesperal é,
certamente, mais antiga; a paróquia, não. O
logar da sede da actual freguesia já existia
no reinado de D. Deniz, porque .D. Frei Vas-
co Martins, comendador da Sertã, que então
vivia, fez nêle emprazamentos de casais e:
tia vt Casal dos Gale-.
bem assim na Galeguia vu Casal dos
30s, como nêsse tempo-era conhecida.»
– «Um manuscrito existente na Biblioteca
ção da paróquia é anterior a 1564, o que pa-
rece exacto, pois tudo indica que foi insti-
tuida quando a de Sernache, Castelo, Var-
zea, etc.» oi
– «Esta aldeia foi uma das povoações mais
importantes do antigo concelho até o século:
XV e ainda o era nos fins do século XVIII,
como demonstra o seguinte documento:
E «D. João Principe do Brasil. Faço-vos saber,
Juiz-de Fora da Vila da Sertã, que o Reitor-cura
e moradores do logar do Nesperal, freguesia de
S. Simão, termo
ruas principais do: dito logar, por onde o Sa-
cramento é levado em pompa por viático aos en-
fermos e por onde é tambem levado aos fregueses
que residem em outras povoações, se acham em tal
estado de ruina qne, sendo antigamente calçadas,
hoje se acham cheias de-covas e sem calçada, fazen-
do-se por isso perigosa e dificultosa a passagem
por elas, mas também as: outras procissões puúbli-
cas que naquele logar se fazem, e isto por omissão
dos donos dos predios que entestam com as mes-
mas ruas a que cada um nas suas testadas de um
e outro lado, faça à sua custa a terça parte da
calçada e que o entremeio se ia à custa dos
mais paroquianos do logar e fora déle, e, que .o
meu augusto bai também ordenou e se cumpriu na
freguesia do S. Sacramento do Cabeçulo. Sôbre o
que, sendo informado e, ouvida a Câmara, nobre-
za e povo eo Desembargador da fazenda de mi
nha-cása’e Estado do -Infantado, sou servido e or-
deno-vos o mesmo que já se ordenou para a fre-
guesia do Cabeçudo, o que também agora determi-
no para esta, visto o consentimento da Camara,
nobreza e povo. Cumprio assim. O Princibe
“Nosso Senhor o mandou pelos-Ministros, Deputa-
dos da Junta de sua casa, abaixo assinados. Fran-
rija Quaresma a fizgem Lisboa a 16 de
Fevereiro: de: 1793. José Joaquim: de. Barros de
Mesquita a fez escrever. José Bernardo da Ga-|
ma Ataide, José Alberto Leitão. (1). |
«Não só se ordena o calcetamento, más
declara-se que já antigamente tinham sido
calcetadas as ruas, o que indica, nêsse tem-
po, bastante progresso é superioridade.»
‘«O cura tinha de ordenado em 1706 um
moio de trigo, 20 almudes de môsto e 2.000
réis em dinheiro. Em 1791, 2ºmoios de tri-
go, 1 de centeio, 5 alqueires de – azeite, 4800
réis para casa de residência é 12.800 pela
aplicação das missas aos domingos e dias
sântificados e em 1831 o mesmo que cm
1791 .e mais 20 almudes. de” môsto e 20.000
reis de pé de altar. Depois da extinção do
Infantado, a côngrua era de 100,000 réis.
a ISTA 8 quilômetros da Sertã e 44 de
esta, me representaram a as
: Hebdomadário regionalista, inlepentente, defênsor dos interêsses da comarca da Sertá: concelhos de Sertá,
de Rei; e freguesias de Amêndoa e
Eshôço histórico– Fundação da freguesia–O estado vergonhoso das calçadas
em outros tempos, como hoje!–Apontamentos sóbre a igreja paroquial–Decaiên-
cia 6 incúria religiosa — Criação da escola primíria — Fogos e população da
| – Treguesia em 1911
«Na igreja paroquial já havia o S. Sa-
cramento em 1626 e tinha a mesma igreja
em 1758 os altares de S. Simão, Espirito San-
to, N. S. da Piedade eo das almas do Purga-
tório, privilegiado cotidianamente, durante
10 anos, por Breve de Pio VI, de 8 de Novem-
bro de 1777. Tôdas as irmandades desta
freguesia possuiam bastantes bens, legados
pelos devotos, que desapareceram mais em
razão do desleixo dos mordomos que das
injustas leis maçónico-liberais.»
«Em 1730 a freguesia tinha as capelas de
edro do Souto, que serviu de igreja
paroquial Jesde os fins do século XVI, an-
tes da edificação da actual que só se acabou
em meados do século XVII, ea de N. S. do
Livramento mandada construir por Antônio
Rodrigues Leitão. A de N.S. da Glória, na
Mouta Fundeira, foi edificada em 1739 e
benta em 12 de Dezembro de 1740 pelo rei-
tor do Nesperal, Domingos Lopes da Mata,
com autorização do Provisor do Grão Prio-
Tado do Crato.» is o
«Em 1645 e nalguns anos depois esta
freguesia teve coadjutor, mais por motivo
de abundância de clero na terra, nêsse tem-
po, que por necessidade do serviçó na igre-
ja paroquial, ônde a fé cristã dos fregueses
era porco intensa e viva. Tão notada foi
a indiferença religiosa que em 1634, 1640,
1752 e 1763 os Visitadores do Grão Priorado
do Crato tiveram necessidade de chamar
para o caso a atenção dos párocços, ordenan-
do-lhes que fizessem a chamada dos fregue-
ses à missa conventual e que nomeassem
pela freguesia olheiros ou fiscais, escolhidos
entre os homens de bons costumes, para lhes
participarem os nomes dos que se entrega-
vam aos trabalhos nos dias santificados e
ainda dos que ficavam no adro a conversar,
queeram multados com um vintém por
pessoa e outras penas de ordem espiritual.
Nestas circunstâncias não causa espanto
que na Capela de N. S. do Livramento che-
gasse a haver em 1681 «bailes e galhofas de
homens e mulheres com notavel indecência
assim de dia como de noute», irreverência
que o visitador proibiu sob pena de excó-
munhão e multa de cinquenta cruzados.»
Ainda hoje esta freguesia é das mais de-
cadentes sob o ponto de vista religioso, des
cadência que se manifesta claramente na
minguada frequência dos actos religiosos e
no abandono vergonhoso a que têm votadó a
sua bela e rica igreja paroquial, diversas ve-
des encerrada nos últimos tempos por ne-.
cessidade urgente de reparação. Este deslei-
xó é tradicional na terra, pois já no livro
xas Visitações consta que a capela de S. Pe-
dro chegou a não ter portas, entrando nela
os rebanhos de gado quando fugiam ao calor
ardente do estio ou às chuvas incôómodas do
inverno.»
«O infame costume do «Choro dó Entru-
do», que ainda hoje existe em várias terras
do concelho, para vergonha nossa, já se
praticava nesta freguesia em 1620, como
consta do Livro das Visitações, sendo proi-
bido pela referida autoridade eclesiástica sob
(Continua na 4.º pagina)
Cardigos (do concelho de Mação )
STA em construção um
novo dirigível alemão
—LZL 30»-— que êsteano se
rá posto ao serviço nas carreiras
para a América, o qual utiliza-
rã o gaz «Helium».
ro
ADA menos de 200.000
oberários ingleses tra-
balham na construção do maior
navio do mundo, designado sim-
plesmente com o número «ssa»
Esta bisarma terá 86.000 tones
ladas, 310 metros de comprimen-
to e 39 de largura, avantajando-
se ao «Normandie» e ao «Quem
Mary», sendo menos alto do que
êstes para oferecer menos resis-
téricia ao ar. A potência motora
elevar-sed a 200.000 cavalos
contra os 160.000 do «Norman-
die»; e em vez das 24 caldeiras
do «Quem Mary, contará sómen-
te 12, gigantescas, as maiores do
mundo.
“O seu custo está «orçado pm
800 mul contos, mais 140 mil
que o «Quem Mary». a
De competição em competição,
a Inglaterra e a França maravi-
lham o mundo com a construção
de gigantescos navios, que têm a
caracterizá-los, em crescendo com-
tínuo, uma velocidade fantástica,
já queo luxo e o conforto não
podem ser muito ultrapassados.
da: :
NTES de ontem, na Di-
“recção de Estradas do
Distrito de Castelo Branco, pro:
cedeu-se ao concurso público pás
ra arrematação da emprotadá
de reparação do pavimento do
troço da E. N. nº sq2º entre
os quilómetros 7,300 a 8,332-—
Amêndoa à EN nº 14-18
OR
O nosso patricio e amigo
Frutuoso Pires, de
Lisboa, que tam dedicado se tem
mostrado sempre pela Sertã, sua
e nossa terra, que éle idolatra co-
mo poucos, tem entre mãos um
livro que vai publicar com o ti,
tulo K «Coisas Passadas (Pa-
ra os meus patricios lerem), sem-
do os primeiros capítulos desi-
gnados por «Senhora dos Re-
médios», «Fonte da Pinta»,
«Musica de Amioso»; «Fia-
lho de Almeida « «O Padre
Antônio».
Frutuoso Pires acabou agóra
“de escrever duas comédias: O ca-
pitão Zé António c Farmácia
Lucas, devendo esta, segundo su-
pomos, prender pelo cômico, por-
que a Farmácia era dantes o
centro da má-lingua, a que o au-
tor não era estranho.
Coisas passadas tem em
mira fazer propaganda da Ser-
iãe as comédias destinam-se q
ser representalas no nosso Teatro.
Destas obras publicaremos al-
guns capítulos logo que o autor
“no-los envie, como prometeu,
Os sertaginenses terão o pra-
ser de recrear o espírito com a
leitura engraçada, cheia de pi-
lhéria, que Frutuoso Pires sabe
emprestar a tudo o que escreve
para o público. Ra Ra@@@ 1 @@@
ao as
A COMARCA DA SERTA’
LEGIÃO PORTUGUESA
a dos donativos recebidos em Vila de Rei, até ao dia 31 de
Dezembro de 1037.
asDAÃTAS E NOMES Localidades | Importancias
Fevereiro [1997] Dr. José d’Oliveira Xavier | Bosfarinha | 500800
» «| | Mr. Sebastião d’Oliveira Fundada | 500800
» | Dr. Eduardo de Castro Vila de Rei | 259800
“.» | – |Antônio Francisco Tavares) Vale da Ursa 800800
1», |, | Manuel da Silva Froes Ss – 500800
“Julho | | Abilio Dias o -» 500800
api Ae: Vicente Mendés de Silva » + 250800
=» | |Joaquim Maúricio da Silva pr 50800
vo | “| Manuel Farinha: Portela. mal pd “1.500$00
e a Hmesto Dias Reed pr D5UN0O
e apa “Soma, 4800800;
E Im di agi
– NECROLOGIA [SAPATARIA’ PROGRESSO
Na sua casa de” resitilireia
«de Calvinos, concelho de To-
mar, faleceu no. passado dia.
AB; a-Ex”* Sr” D, Ermelinda:
“Rosa, de 67 anos de idade,
viúva do sr. Manuel Henri-
ques Moço, avó. do: nosso:
– amigo sr. Manuel. Pereira, -dis-
“tinto chefe da Secção de Fi-
DANÇAS -dêsie. concelho. |
“No “ajá “4 faleceu em Tio
“boa, o sr. António da Cruz,
de 67 anos, capitalista e só-.
“ “gio gerente da firma Tomaz
“da Cruz e António da C
e da sr.” D.Rosa da Cruz Ra- |
mos e Cóstaá e irmão do. nos- |:
“da Cruz & Filhos, da Praia
“do Ribatejo. Era altamente
considerado no meio. indus-
«trial pelas suas qualidades
“de carácter etoi um desve-|– |
Consultas ás 5.2 (todo o dia) e 6.88 até
lado protector das casas de
beneficência da capital, Dei-
xa viúvaa” sr? D Irene da
Cruz, e era pai dos srs. João
Cruz.
“so amigo e assinanté sr. Luiz
da Cruz, da Praia do Riba:
Es ed e
o
A’s aismilias enltitádas apre-
e ao QREO. Pesar. os
“ANUNCIO
(1º publicação)
“Noé teimos’do art.º 19.0 do
Decreto com fôrça de lei de
de Novembro de 1910,
se faz público que, por sen-
tença de 28 de Janeiro pro-
“ ximo passado, que transitou
“em julgado, foi decretado o
* divórcio definitivo dos conju-
— ês Artur Placido da Costa |
* Bellilter, mecânico, residente
em Sernache do Bomjardim, |:
“e Idalina da Silva Gomes
Belliter, de serviço doméstico;
Ss ted na. Rua -dos Cor-
“reeiros, n.º 123, 3.º- direito, da
“cidade de Lisboa.
Sertã, 1ide Fevereiro, de 1938;
O chefe da 2º secção,
“(O Angelo Soares Bastos
vejiiqueio Juiz de Dixefto, | E
(a): Lopes de Castro dio
“Antônio Tamagoini
RAIOS x
Tio EU
“Bilhetes. de Visita |
a “Gráfica da Sertã”
“TOMAR Fera
Ê ea Il DE um:
| Casimiro Farinha|
Fabricante de todo o géne-
ro de calcado; Exportador de
calçado para ‘as Colônias |
ao das principais Cidades
“do Continente.
<>
Ss ER TA
RUY PUGA
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Especializado nos foi
de Lisboa, Paris e Madrid
ER to
I(ao meio dia) |
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
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Saida da Sertã às 8 h; chegada
a Tomar ás 10,30 h.: saida
de Tomar às 14h; chegada
à Sertã ás 16,30.
Entrega e recepção de mer-
‘cadorias nos domicilios.
Com destino a qual-
itquer ponto do país |.
|(alugaCamionetas pa- |
ratransporte de car-
| ga e mercadorias ,
“As carreiras são sob a di-
recção do concessionário
JOÃO LOPES
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CRS RA
| Comunica aos Ex.”ºS clientes que desde 6 dia 17 de Maio iniciou, ass DOMINGOS e 2,ºº FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Oleiros e vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS .
SAIDA DE LISBOA 6.30 SAIDA DE OLEIROS 15-40
Chegada a Santarem 9-15j Chegada ao Cesteiro 15-50
Lo Saida 9-20 » Sertã 16-55
; Saida 17-30
», Pernes, 10:00 » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35] Saida 18-00
» Tomar 11-20 » Ferreira do Zezera 18-55
>» Ferreira do Zero 11-00) qd o: ao
»:- Sernache – 13.00) E» Torres Novas. “90-95
» Sertã 13-20 » Pernes pe Se -DO
: » Santarem 21-40
paida EO » Cartaxo 22-40 .
= Cesteiro. -1ó-05 » | Vila Franca 23-10
> Oleiros 15-15 » “Lisboa o Wm
“Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidaden da região, efi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Gapi-
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais está vantagem,
não deixando de utilisar os seus carros.
Desde de 1 de Junho: a nossa Garage em Lisboa é na
Avenida dual Reis n.º
62- H — Telefone 45 503 –
rr anual da carreira ke Passageiros entre Figual os
Vinhos B Coimbra
“Concessionario — ANTONIO “SIMÕES
Fi-ueiró dos Vinhos ..
Pontão .
Avear .
Ponte Espa.
Podentes
Portela do Gato
Coimbra .
Efectua-se diajamente, excepto aos Domingos, dias to “de
“Janeiro, 25 de: pescntio e Terça-feira de Carnaval . E
“TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES: | o
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE) |
[oem mal CHEGADA | PARTIDA
— | 6,25 | Coimbra. , | — 116,00
+1 7,00 | 7,02 | Portela do Gato «À 16,25 | 16,25
1 7,10 | 7,20 | Podentes. -| 16,55 | 16,55
1 7,45 | 7,45] Ponte Espinhal. 1 17,15) 17,15
18,05 |8,05] Avelar .. 17,40 | 17,50
1855|835] Pontão . . À 17,58 18,00
«| 9,00 pe Figueiró dos Vinhos AB 35 [o
Figueiro dos Vinhos
4800 Pontão
4450 450 Avelar
89450 4850 4800
12800 8400
: 4
Podentes
4450
Coimbra .
ko»
0s i Dissimos
Tosamente
NA AVENIDA PLMIANTE ui 2 |-TELEFONE 5503
AZE | TES!
mim da região de ; gi
SERTÃ E SERNACHE. DO BOMJARDIM
“são vendidos no. máximo da pureza,
“por serem seleccionados. escrupu-
da produção própria
“hs boas. donas de. “casa “devem. experimentar. — Todas
É as “pessoas: que. sé | a ec
5 interessam pela: sua saúde devem procurar ao -casa
LIBAN 1 VAZ APRRA.
gm
“Os Estabelecimentos de
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO
– -São os que: mais barato vendem. e maior sortido têm o 4
Lote «Familia»
SASBENNNNSNSNININES NINA
os MELHORES. CAFÉS
Kilo 5800
Fazendas. de algodão, lã, linho e ‘seda.
– Lote n.º 1.
kilo 8800
Lote Extra .
Ene Ci Ro
Sortido com pleto em merceatias de 1.º duálidade,
apelaria, miudezas e muitos outros artigos
Depósito de tabaco e fóstoros
Ferragens, adubos, louças, vidros e camas de ferro,
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SERTA
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– Séde em SERNA CHE DO BOMJARDIM Beira Baixa « Telefone 4
de Moagem,
ET ASNSANANNSNSNNINNNSASANSS TT
Madeiras vem Depósito em Sernache do Bomjardim
e SBUFSESA CASA VAZ SERRA|
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=»=»@@@ 1 @@@
COMARCA DA SERTA’
ii
20-2-938.
Ex.»º Sr. Redactor — Em-‘
prestada por um amigo aca-
bô de ler o último núme-
ro da nossa (deixe-me dizer
assim) «Comarca;» de 19 do
corrente, chegado aqui no:
mesmo dia, à noite.
Lia tôda, até mesmo.
alguns anúncios. Fiquei in-
teiramente satisfeito. Tôda re-
-gionalista, tôda prática. tôda
interessante.
Aquelas representações fei-
tas pela Junta Provincial da
Beira Baixa.
ilustre titular da pasta das
Obras Públicas, tão sensatas,.
tão cheias de verdades, tão
repassadas de patriotismo,
mostram que as entidades
superiores da nossa provin-
cia se estão interessando de-.
veras pelo progresso e ressu;-:
gimento desta região, certa-
mente uma das mais pobres
de tôda a provincia, e talvez
por isso niesmo, até agora,
uma das mais esquecilas e
abandonadas pelos Poderes
Públicos: quo
Na verdade a conclusão da
estrada Castelo Branco-Coim-
bra, a que falta, apenas o re-
lativamente pequenc lanço
entre o rio Zêzere, em Cam-
bas, e à Pampilhosa da Ser-
ra, é obra tão útil e necessá-
ria não só para esta região
mas até para todo o país, que
se torna supérfluó encarecer
a sua importância. E
Algumas freguesias dêste
| nosso concelho de
tais como Orvalho e Cam-
bas, são directa e práticamen-
te beneficiadas pela referida
estrada, e tôdas as outras, e
muito especialmente esta de
“Oleiros, receberão grande in-
cremento progressivo, desde
que se faça a projectada li-
mação entre esta vila e aque-
la estrada na parte donomi-
nado Portela da Lameira, no
Alto da Foz Giraldo.
—Qutros assuntos trata-
“dos por êste número da Côó-
marca, mostram a grande fe-
bre de fazer obras por tôda
a parte sob o auxilio e im-
pulso do Estado Novo, que a
todos dã a mão e ampara,
concedendo comparticipa-
ções aos que lhas pedem pe-
las vias legais. São escolas,
são fontes, pontes etc, até
nos logarejos mais rurais e
de semenos importância.
Quem, como eu, presenciei
a politica (que o respeito de-
vido ào leitor me inibe de
classificar, dos últimos anos
da monarquia e dos primei-
ros da republica, que tudo
prometia e nada podia fazer,
porque tudo era pouco para
saciar a facção, sente-se bem
nêsté ambiente do Estado No-
vo, em que se vêem muitas
obras e poucas palavras, mui-
«to trabalho debaixo de me-
lhor e mais acentuada orde
“e disciplina. fado
As obras projectadas e já
veomparticipadas com os quais
se vai proceder u tma grande
i reparação no magestoso tem-
lo que é a Igreja Matriz da
ertã e para os quais, certa:
«mente, todos os bons serta-
“ginenses, darão auxílio mo-
– ral e material, devem, depois
‘ de concluídos, encher de des-
* vanecido contentamento não
“só a freguesia mas todo o
‘ concelho.
-* Consta-nos que a corpora-
– ração fabriqueira cá da fre-
‘ guesia tem já pronto o pro-
É foto e orçamento para obras
‘ de grande alcance na noss
‘ Igreja.
Oxalá consigam o que de-
– sejam.
| Nó Orvalho, segundo cons-
“ta, vai brevemente começar
a construção duma nóva igre-
ja, cujo projecto e orçamento
– se encontra já aprovado e
comparticipado, estando para
o |
dirigidas ao,
exerceu
rem fazer a liquidacão logo
Dr. Pedro José Bento Garneiro
End AP aapais
Foi com muita mágua. que
recebemos a noticia da mor-
te do sr. dr. Pedro Carneiro
Proença, espirito desempoei-
rado, rapaz culto e inteligen-
te, explêndido elemento orien-
tador da Organização Corpo-
rativa, soldado fiel e displi-
nado do Estado Novo, que
muito tinha a esperar dá sua
acção. Ps o
Um feliz acaso nos pro-
porcionou conhecermos pes-.
soalmente o sr. dr. Proença,.
de quem sempre sempre ti-
nhamos ouvido falar com sim-
patia: foio ano passado quan-
dó assistimos em Sernache do | €
‘medem-se da origem dos tecidos verme-
Bomjardim à posse da Di-
recção da Casa do:Povo, con-
ferida por êle na quali-
dade de Delegado dó I. N.
T. P. da Covilhã, logar que,
durante | bastante
tempo, tendo | ali . granjea-
do inuitos amigos e admi-
radores sinceros. As poucas
horas que então passâmos
com o sr. dr. Proença foram
o suficiente para aquilatar.
das suas.qualieades de carác-
ter, primorosa educação, fino
trato e simplicidade de: ma-,
neiras, álém do seu incontes-
tável valor como funcionário.
Actualmente estava exercen-
do as mesmas funções em
Coimbra, onde faleceu no sa-
bado passado, vitima de uma
febre tifoide; contava apenas
28 anos, deixa viuva a sr.* D.
Maria Helena de Carvalho,
a quem «A Comarca da Ser-
tã» apresenta a expressão
Oleiros, punto sentida do: seu Conor
mo x
A Casa do Povo de Serna-
che do Bomjardim envion à
familia enlutada um telegra-
ma de condolências.
BBGBDeDBODEE Von posDaD aaa sasnosonanna
Cobrança de assinaturas
Enviâmos para o córreio os:
recibos respeitantes aos nos-
sos assinantes da Provin-
cia e de Lisboa agrade-
cendo. a todos se dignem fa-.
zer a liquidação logo que lhe
sejam apresentados; muitos
dêles referem-se a pessoas que.
deixaram. de ser assinantes,
tendo recusado: o pagamento
do recibo da 1.º cobrança. |
Esperamos que êstes cúm
pram o seu dever, liquidan-
do agora o que devem..
Aqueles que residem afas-
tados das estações de: co-
brança pedimos para manda-
que recebam aviso.
Às faltas de pagamento tra-.
zem-nos transtornus, além de
uma despesa inútilque a po:
breza de recursos não coms
porta, is
À todos que se dignarem
ouvir-nos, mostrando, tam-
bém, que são amigos da sua
terra, apresentamos os me-
lhores agradecimentos,
A ADMINISTRAÇÃO
breve a sua publicação no
Diário do Governo.
Esta freguesia e à das Sar-
nadas de São Simão são, cã
no concelho de Oleiros, as
que mais e maiores beneficios
e melhoramentos têm rece-
bido do Estado Novo. Talvez
por falta de quem queira e
saiba pedir, pouco” ou quási
nada se tem feito nas outras
freguesias, incluindo esta de
Oleiros. a
Ainda bem que agora já
em quâsi tôdas as freguesias
se vai manifestando esta fe-
bre geral de melhoramentos
que pretendem açabar com
tantas cóisas que nos enver-
gonham, como são as fontes
de chafurdo, etc. etc’ Já vai
talvez um pouco a mais…
Desculpe sr. Redactor, e até
primeira. .
JER.
Sos depei “entes da Direcção Geral dos-
ra do peito (a 17 30 do solo) salvo, neste
“Tes para desbaste ou corte final,
| metros de diâmetro.
são aind1 permitidas feridas pata re-
“14 centimetros de largura e2,5cm de
“Serviços Florestais, identificando mi-
“de tôdas as pessoas que, por sua conta
– ou por conta de. outrem, aluguem pi-
| consideradas as seguintes categorios,
“soas que, não sendo industriais de pros
responsaveis
Junta Nacional dos
” .. Resinosos.
Na folha oficial de 10 de
Fevereiro foi publicado o De-
creto-lei n.º 28.492, que regu. |
laa resinagem des pínhei-
ros,
Astigo 1º — É proibido fa-
zer ferilas para resinagem
de pinheiros que excedam as
seguintes dimensões:
Largura Altura Profundidade
Ho primeiro ano 10 cm: 50 cm 2 em
Hosegundoano. Dem G5cm dcim
Na terceiro ano. 10 cm-GGom à em
Na quarto ano. 9 cm 6) cm: 2 cm
$.1.º As “dimensões das feridas
lhos da casca (ou carrasc:) em linha
recta, e segundo às maiores dimensões
conforme se faz usualmente nos servi;
Serviços Fiorestais e Agiicolas..
– 82º Não poderão fazer-se presas
de dimensões inferiores a 10 centi.re-
tros nem resinar pinheiros comi menos
de 30 centimetros de diâmetro qa. al-
último caso, quando se trate de arvo-
8 3.º» Salvo quando se trate de
árvores para desbaste ou corte fina/,
não poderão fazer-se novas-incisões na
base de cada pinheiro sem que as an-
teriores tenham sido exploradas pelo
menos durante três anos consecutivos,
e só é permitido explorar simu’tânea-
mente duas incisões no mesmo pinheiro
quando êste tenha atingido 40 centi-
8 4º — Nos anos de 1938 e 1939
sinagem de pinheiros que não excedam
prot nhade: e, nos anos de 1940 e
941, 12 centimetros de largura e 2,5em
de profundidade. .
5.º — Nos anos de 1938 e 1939
é ainda permitido resinar pinheiros
com-menos de 30 e muis de 25 centi-
metros de diâmetro da altura do. peito
(a 1,50 M do solo), ou de dimensões in-
eriores quando se trata de arvores
para desbaste ou corte final.
$:6.º — Sempre que.o desejem, po-
derão os proprietarios dos pinhais ou
quaisquer interessados na exploração |.
resineira requerer á Direcção-Geral dos
nuciosamente a propriedade, e median-
te pagamento antecipado das respecti-
vas’despesas prováveis, vistoria para
exame ou parecer sobre.a condição de
resinagem, E isa
Artigo 2.º — E obrigatória a inscii-
ção na Junta Nacional. dos Resihosos
nhais para resinagem ou trabalha-
rem na extracção de gema.
Art. 3.º— Para os efeitos da inscri-
ção exigida pelo artigo anterior serão
a) COMISSÁRIOS : tôdas às pes-
soas que alugam pinhais, como manda-
tários de um industrial de produtos re-
sinosos ou de um fornecedor de resina;
” b) EMPREITEIROS: tôdas as pes-
soas que trabilhem na extracção de.
gema em tegime-de contrato de emprei-
tada, celebrada com ‘um industrial de
produtos resinosos ou com um forne-
cedor de resina;
* e) FORNECEDORES: tôdas as pes-
dutos resinosos, a’ugam pinhais e ex-
traem gema: ;
d) CAPATAZES. tôdis as pessoas
quo por conta de outrem, orientam e
executamserviços de extracção de gema,
Art. 4.º — Os comissarios; emprei-
teiros e capatazes deverão ser inscritos
a pedido dos industriais ou dos forne-
cedores de resina com quem tenham
celebrado contrato e receberão no acto
da inscrição a respectiva cédula, |
Art. 5.º— Os fornecedores deverão
requerer a sua- inscrição á Junta de 1
a 31 de Janeiro de cada ano é esta só
se efectivará desde que tenham garan-
tido até ap valor de-10,.000800, por
m io de caução ou fiança idônea, o
pagamento das multis em que por-
ventura venham a ser condenados
8 1.º— O Ministro do Comércio e
Industria poderà por portaria alterar o
quantitativo da garantia fixada neste
artigo. . a so
8 2.º— No ano de 1938 poderão os
fornecedores r-querer a sus inscrição
até trinta dias a contar da dat fda pu-
blicação deste decreto.
Art: 6″— O disposto nos artigos 2.º
e 3:º não se . aplica aos proprietarios
dos pinhais. que poderão liviemente
resina-(os por sua conta,
“Att, 7.º Fica expressamente veda-
do e todos os industriais de produtos
resinosos ou fornecedores de resina
contratarem comissários, capatazes ou
empreiteiros não inscritos n« Junta ou
adquirirem resina a fornecedores que
não tenham satisfeito ao disposto no
artigo 5.0 dêste decreto,
“ Art, 8.0 Pela infracção ao dispos-
tono artigo 1,º dêste decreto serão
a) Os industriais de produtos resi-
hosos ou os fornecedores de resina,
quando os trabalhos de extracção de
gema estejam sendo efectuadas por
capatazes ou empreiteiros inscritos na
Junta a seu pedido.
b) Tôdas as pessoas que, embora
nio Baptista Manso, de
PIANO
não inscritas na Junta, estejam proce-
Legislação
Ministério das Obras Públicas
E Comunicações
1 série de 18 de Fevereiro de 1938
“Decreto n.º 28477 — Fixa
em 2550 por volume a sobre-
taxa Je entrega no domici-
lio das encomendas postais
internacionais dirigidas a Por-
tugal e arquipélagos a.ja-
centes, quer aquela entrega
seja pedida pelos respectivos
remetentes nos boletins de
expedição, quer reclamada
pelos destinatários à estação
de chegada.
Decreto 28.480 — Fixa as ta-
xas para exploração pela
administração Geral dos Cor-
reios, Telégrafos e Telefones
dos serviços de anuncios nas
estações, nas listas dos assi-
nantes dos telefones, nas ca-
dernetas de selos e no rostô
dos bilhetes postais ordina-
rios.

Ministerio do Gomercio
E Industria
Decreto-lei n.º 28.482 — Re-
gula a conçessão de crédito
feita pela Junta Nacional do
Vinho, como administradora
do Fundo c»rporativo da vi-
nicultura, aos vinicultores da
àrea a que estende a sua
acção.
SeSsDANDODHA DeGDoGo Dao oassasnaDDDosa
Taxa Militar
Aqueles que até ao fim de
Fevereiro não fizeram a li-
quidação da taxa militar,
ainda o podem fazer êste mês,
mas O pagamento terã de ser
feito em dobro.
“Estudantes
Vieram à Sertã passar as
férias do Carnaval os estu-
“dantes: dr. Rogério Marinha
Lucas, de Lisboa; Joaquim
Farinha Tavares e Lauriano
Ferreira, de Tomar e Antó-
Cas-
telo Branco.
gg LO
dendo a trabalhos de extracção de
gema;
c) Os: proprietarios dos pinhais que
os estejam resinando por sua conta,
Art: 9,º-A infracção ão disposto
no artigo 1.º dêste decreio importa a
aplicação das seguintes penalidades,
-: a) No caso das alineá a) do artigo
8.º as previstas. na artigo 25.º do de-
creto n.º 27,001, de 12 de Setembro de
1936, quando se trate de industriais, e
multa de 1098 a 5 0008 ou cancelamen-
to temporario ou detinitivo da respec-
tiva inscrição, quando se trate de. for-.
uecedores:
b) No caso das alineas b) ec) do
artigo 8,, a multa prevista no 8 único
do artigo 6.º do decreto n.º 13,658,
conforme a redação estabelecida no
artigo 2.º do decreto n.º 19.636. de 21 de
Abril de 1931. – f as
8 1.º–A aplicação das penalidades
previstas na alinea a) dêste artigo
compete á Junta Nacional dos Re-ino-
sose na alinea. b) à Direrção Ger:l
dos Serviços Florestais e Agiiícolas.
nos termos do artigo 6,º e seus parágra-
fos do decreto n.º 15.020, conforme a
redacção estabelecida pelo artigo 6, do
dado n. 19.636, de 21 de Abril de
ado
S$ 2.—Independentemente dos limi-
tes maximos «e minimos das multas pre-
vistas na alinea a) dêste artigo, estus
nunca poderão ser inferiores a 1$ por
cada incisão praticada em contraven-
ção do disposto no presente decreto.
Art 10º – A infrecção no disposto
no artigo 2.º dêste decreto importa a
aplicação, pela Direcção Geral dos Ser-
viços Florestais e Aqgiícolas. da multa
prevista na alinea b) do artigo 9.º por
cada cerida praticada, embora dentro
das condições legais. à
Art 11.º- A infracção ao disposto
na artigo 7.º dêste decreto importa a
aplicação, pela Junta Nacional dos Re-
sinosos, das penalidajes fixadas na
alinea a) do artigo 9.º conform: os
casos.
(Continua no próximo número)
em bom: esta-
do, VENDE-
ção.
SE, Informa-se nesta Redac- |
ú | | | |
SAR SO
Às amendogiras em flár
Seis horas, o despertador alarma
uma esitegadela de olhos e dentre-em
pouco estou na estação do Sul.e Sues-
te: 7 horas e o vapor larga sob uma
brisa fresca destas manhãs de inverno.
Os excursionistas são dumá: pon-
tualidade Britânica, o barco parece
embalaco à ona de agua e alguns mi-.
nutos depo:s e tamos na outra margem
de Tejo, ficando-nos do outro lado Lis-
boa, que neste momento nos apresenta
uma encantadora paisagem,
O comboio enche-se de pessoas que
nunca sz encontraram, e os. primeiros
quilómetros são cobertos em cerimós
nia e confrangedor silêncio. Depois, co:
meçam lentame:ije us conversas timidas
entre visinhos, nos bancos desconfortáe
veis. Descobre-se um protesto e um
comentário, Bonita aquela ig:eja. Pare-
ce ade Lamego — Bem sei. Conheço,
Estive lã há 6-anos. Fui no comboio
Mistério — Ah ! Sim? Pois…
Não pâra a conversa, liga com ou-
tros assuntos, contam-se anedotas – à
mistura, abrem-se confidências, fala-se
dos frutos das Caldas e das paisagens
do Minh», E’ um rastilho. :
Horus depois as gargilhadas são
um desabafo necessário de camarada-
gem, um sentimento estabelecido Re-
velam-s: habilidades e temperamen-
tos — o passageiro tem sempre comen-
tários esnirituosos para todos os episde
dios da viagem: o que tira grupos foto-
graficos; outro que redige ingénuo o
delicioso diário; um namoro que come-
ça, cartões que se trocam, discursos
afectuosos ao almoço, versos alusivos
que uma senhora recita com. ternura,
e, nofim, no regresso, os excursionistas
separam-se, am’gos para tôda a vida.
O excursionista pode estar desejoso de
lançar uma fumaça, arricar um boa-
tozinho inocente ou uma piada a des-
propósito de qualquer coisa: O ambien-
te porém não o ajuda. O programa é
viver alegremente os dias de. passeio,
rir, cantar, ser feliz.
Duma maneira geral os excursio-
nistas que visitam os pontos mais carác-
teristicos do promontório da Sagres,
como na Cruz Alta, na Praia da Rocha,
como no Monte de Santa Luzia, limi-
tam-se a escrever as palavras costunia-
das: em tantos de tal esteve aqui com
sua familia … =
Quando passamos por S. Braz de:
Alportel, depois da Serra, um brado
mais alto de um companheiro de fren-
te chamou a minha atenção: — Nãs hã
duvida, Sim, senhor, cá está, muito
bem, Muito bem o quê ? preguntou al-
guem intrigado, sem saber a que se
queriam referir. Fez um sinal de indi-
cação. Eram as primeiras amen-
doeiras, duas ou três, formosissi-
mas, assim sriidadas com aplauso, co-
mo se a bráâncura das suas flores fosse
gase delicada da saia curta duma bai
lurina artista, qne executasse, em pon-
tas sobre « relva fresca, um bailado
primaveril e gracioso.
Lisboa, Fevereiro de 1938,
Francisco Pedro
BOgUnGons sogo0o bd vo von cacass coocqagas
Bando Precatório a favor
do Hospital
Na 3.º feira de Carnaval a Tuna
do Sertanense Futebol Club,
coadjuvada por um grupo de
meninas e um cavalheiro Vesa« .
tidos de enfermeiros; organi-
zou um bando precatório a:
favor do Hospital, tendo pers –
corrido as principais ruas da
vila; rendeu 263815 e 4 ovos.
Bem haja a simpática ra-
paziada pela altruista ideia,
que toda a gente acolheu com
simpatia e que mereceu o
melhor elogio.
900 2
DOENTES
“Têm passado bastante in-
comudado de saúde os nossos
estimados assinantes srs: Pº
Sebastião de Oliveira Cardo-
so, Francisco Marques Reis,
do Peso, e Augusto Fernan-
des, do Cesteiro (Oleiros).
Aos enfermos desejamos
pronto e rápido restabeleci-
mento.
Lecciona Curso dos
090090000000000909 vOoDDODAg onovnuDoa
Liceus. Francês,
– Inglês, Português,
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Pinturas. Leva a exames:
PENSÃO BRANCO SERTÃ
ALBANO LOURENÇO DA SILVA
ADVOGADO
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