A Comarca da Sertã nº82 12-03-1938
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presa pesigor a
DIRESTOR,
EDITOR E PROPRIETARIO
Cuando Barata da Silva Coreia
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO-SERTA.
PUBLICA-SE aos sABADOS
E cmo AVENCADO
DR; Jost
once
“DR. JOSE CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
| ANTONIO BARATA E SILVA |
UDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
BARATA. a E SILVA
a o
o
E A SERTÁ
ANO na
N.º 82
ONA LARA
He domaiário regionalista, independente, defensor dos au ij comarca da Serta: concelhos [ Sertã,
Oleiros, Proença-a- lona E Vila le Rei; 6 freguesias: de Amêndoa e Cardigos (io concelho ie ação)
A visão dum sonho
por António Damas de Oliveira
t a
Soaram as doze badaladas da
meia noite. À «Emissora», ternii-
nava ao mesmo tempo a-sua ra-
diofusão, acabando por ouvir o
“hino Nacional. Apaguei a luz, e
adormeci, para no dia imediato
“voltar d vida quotodiana.
“Não sow muito atricto a pesa- |
abrim-se:
O SO:
“délos, mas nessa noite, ‘
uma excepção, € nho
“nho mais belo da minha
– Vou conta-l) aos
«Comarca da Sertã»
—«Encontráva-me
merçato da nossa terra,
vida !
“de silencio, curvei- me, num cum-
pra do respeito, e encami-
“que debaix
dos juntos da pequena janela
gradeada, conversavam muito
“baixinho no seu coloquio amo-.
rÔso,
Vi que ela era uma linda ra-
pariga, de cabelos pretos e rôsio
excessivamente claro, lindas so-
brancélhas sem o auxiho de «tra-
cos», e os lábios nada devendo ao
verdadeiro botão côr de roza.
Ele, um rapaz de cabelo leve-
mente alourado, olhos castanhos,
e de perna traçada, aderiava
“nas suas as mãos dela. É assun,
naquele cologuio, contemplei-osde
Jfugida, e de fugida foi também
que vi cair no seu regaço, pétalas
da reseira proxima, confidente
dos seus segredos. .
Fitaram a rosa que desfolha-
va, levastaram-se e seguiram de-
visar, desaparecendo ao: descér
a serra ue S*º António, na di-
“pecção dos Paços do Concelho.
Fiquei só, aproximei- me então
“do pequeno santuario, e vejo uu-
ma. azafama nunca vista, ani-
mus e ques de várias côres e
feitios, trabalhando no desmoro-
namento metódico e calculado da
« histórica capelinha.
Sôbre a cobertura do pequeno
templo, andavam gatos levantan-
do as telhas, emquanto pombas
as conduziam em pléno vôo, pa-
va os lados de Oleiros, (o local
“provavel onde será reconstruida,) |
para momentos depois, voltarem.
á sua interessante taréfua.
Vitelas e bezerros, alguns já
corpulênios e anafádos, desmoro-
navam com as suas proprias
*“«ornamentações», as paredes da
secular capela, espalhando no
“solo blócos de pedra e cantarias
que, sobre o dórço de cordeiros,
eram conduzidos na mesma di-
recção, dus pombinhas em plêno
“vôo.
Formigas, em. carreiros leve-
«mente serbenteados, tinham a
missão da condução dos azulé-
Jos históricos e: semiça as, e em
leitores da
no actual:
contem.
estatua do Dr. Guilher-.
ha, e depois a um minuto
e dois. “enamorados
o do alpêndre, senta-
fonte de.
traa,
sia, por uma estrada facil de reparar,
Silva, distinto funcionário dos S. S. e
ay
TI
Ê
das freguesias prossegue metódica-
camente, sem preferência especial
por qualquer delas, até agora te-
mos encontrado a maior boa von-
tado de parte dós elementos oficiais
que as dirigem, sempre dispostos a colabo-
rar nesta missão ingrata e Quantas vezes
mal compreendida, de apontar os males de
que informam as populações rurais, aban-
donadas, desde sempre, ao mais concenâvel
ostracismo.
Mas essa gente começa hoje a despertar
do irritante estado letârgico que apro, tou
quási irremediavelmente: mer :é do Estado
Novo, vai compreendendo que o sen papel
não é somente pagar às
poriar as exigências do fisco .e viver bami-
“lhada arte a a megalomania dos senhores d
| terra, que a têm. trazido be O
seu poderio,
nosso inquérito sôbre as neces: idades
Contribui. ões, su-.
amarrada se
Duo e ne porque. eu não tem para
se asto:
Para cúmule, hã no Vale Junqueiro
uma família contaminada da tuberculose,
que ajucle charco vai buscar água de que
precisa, utilizando as vazilhas de” uso quoti-
diáho, a que não sé taz a mai: pequena “de-
sirfecção. Pode pois dizer-se: que à fonte da
Galêguia é a foste da Morte, por ser a ori-
gem de diversas doenças graves, que ulti-
mamente têm graçado na. Galeguia e Felga-
ria, povoações que mais a utilizam. .
era facil fazer ali um marco fontenã-
e coante para O cano próximo
ssa na propriedade do sr. Joié no
O qcesso à gun precisa de se fazer um
2 terraplanado, porque o. que
e irregular, estreito e de mau piso.
o v Malha- “Pão, hã água. fui e
nte, podé “ndo faz r-se
râmes de abelhas, tomava a
| seu cargo. a condução de alfaias
(e ornane “mtos preciosos.
“Enquanto que assim dal “dêsa-
| parecendo, à quo restava da. pe-
4
quena: capela desmoronada, – nu
merosos suinos, galinhas, perdi
“gueiros, revolpêndo os primir
a terra, os segundos e. terceiros,
esgravaiando UNS, e. QUÍ SOS: PAS-
-gando-a, na-mtenção de nivela-
ren com ela as” duas lesado A
da Ribeira Pequena. “o
No espaço dolaliodesSto An-
tónio, – Vê-se: agora Min mórro
adoscarnado» dê grande altitude,
“como muitos dos que se-admiram
a beira de algumas praias; ba-
nhadas pelo mosso-Athuntico.
Desci depois como: poule para
a estradade Oleiros, ejá cá em
baixo, na base desse penédo ra-
tos matreiros é deligentes; asses-
tavam brocas: que a corrente
electriça movia na sua perfura-
ção rapida, quás mstantança.
do mesmo. tempo, aparecem
dos lados do’Pinhal, amilhares de
pardais, trazendo 1
ugua limpida, uma e: cola, uma es-
um Pouco de contfórto, um pouco de
civilização, “enfim, Quem lhes Rede ass
êsse direito?
De Sernache ao ) Nesperal segue-se por
uma estrada, cuja extenção É pouco mais OW
menos de 3 quilômétros, de ha mu tos ancs
em péssimo estado de conservação tôda ela,
por falta de empedramento. Já toi. solicitada
[a comparticipação para as obras de repara-
ção. A’ entrada da povoação vê-se, à esquer-
da, o edificio do escola mixta: com o seu pe-
quenino jardim à frente;
que se encontra caiado. Todos os outros,
incluindo a própria igreja, denunciam abaa-
dono, des eixo e miséria, tal o seu péssimo
estado de conservação. As calçadas que pelo
seu estado, foram objecto de grandes cen-u-
ras no século 19, continuam hoje num esta
do verdadeiramente desolador. Por tuço isto,
Ê o oução do Nesp>ral tem um aspecto tris-
“Seguimos agora, para a Galeguia, uma
a mais importantes, povoações da fr egue-
o que bastaria o auxilio braçal; são ape-
nas 3 quilômetros. O sr. Jose David da
nicos de Angola e o sr, Pedro de MEios Go-
“mes, da Junta de Freguesia, que gentilmen-
te nos acompanhou, “ão indicando o itene-
rário:– Como vêm é uma estrada e Se taz
com pouco dispêndio.
Da Lomba avista-se um belo panorama
para o lado sul, que não nos ecansanios de
contemplar. Chegamos à Galeguia que já
hoje conta bastantes habitantes, onde: nada
hã digno de referencia, ruas de mato, como
as das outras povoações, incluindo a pró-
pria sede da freguesia, e dali vamos agora
descendo em direcção à «fonte da Galeguia»,
que de fonte so tem o nome; é como cente
nas de outras que existem nó concelho, for-
mada por um pequeno depósito de ardósia,
com uma cobertura de pedra e cal, onde
vêm têr a água corrente, a um nivel bas-
tante mais baixo que o solo, para ali correm
tôdas as porcarias. Nela se mergulham os
cântaroós imundos, para os encher, e quem
vai buscar agua lá mete os pés sujos.
Ainda no inverno, a força da corrente
renova continuamente à agua do depósito,
mas no verão é uma verdadeira tragédia: a
água chega a cheirar mal, =E dela bebe a
melhor,
lande um cheir» insuportável, | Psta bem que
é o único edificio.
para:
: Higte-
sr. Alfredo da Silva Mendes, presidente, Izi-
“Na Felsarã, o pavimento. das ruas é
muito irregular, isto é cheio de altos e
baixos, de. modo que no inverno a água de-
posita-se, é coberta pelo mato, apodrece exa-
se use o mato emquanto não se puder fazer
uma calçada, mas o que é indi: pensável é
regularizar o solo para se conseguir uma
escoante: a Felsaria tem hoje 30 habitantes.
A fonte do. “Nesperal, é, como todas as
outras da fieguesia, de chafurdo: e esta está
em piores condições que as outras, porque
para ela escorrem tôdas as imundicie; das
“strumeiras que lhe ficam proximas, tom a
agravante, ainda de que não tem estoante.
A maior parte da gente do Nespéral abas-
tece-se dos poços das suas propriedades e
por isso mesmo talvez não se sinta obrisada
a solicitar um: fonte para aqueles que não
têm propriedades, que não tê pogosT’
“Da visita às freguesias do Nesperal fi-
cou-nos a pior impressão: não hã ali uma
estrada, uma fonte, nada, absolutamente nada.
Estamos convencidos que é a única fre-
guesia da comarca onde hã 200 anos à esta
parte, não se fez O mais pequeno melhora-
mento público, sino. a construção do ddifi-
cio escolar!
“À quem cabem as as culpas do seu la-
mentavel estado de atrazo? Não queremos
fazer acusações seja contra quem fôr, mas,
certamente alcumas, senão à maior parte,
cabem às Juntas a quem tem sido con-
tiada a administração da freguesia de-
pois do advento do Estado Nexo. Porque
durante éste periodo, s0 não têm conseguido
alguns melhoramentos — pocos. embora —
as que não… querem.
A Junta de’ Freguesia é composta a
dro de Matos Gomes e Francisco Nunes.
Diz-nos < sr. Mendes que nos últimos
anos se pediram os seguintes melhoramentos:
' Conservação da calçada da sede da fre-
guesia; reparação do edifício escolar que,
a-pesar-de novo, já precisa algumas benefi-
ciações; construção de marcos fontenários
na Galeguia, Mouia e Nesperal. Acrescenta
o sr. Mendes que se pensa em pedir: o alar-
gamento do cemitério, que é insuficiente:
para a população, tendo a Junta já adqui-
rido cerca de 40072 para talfim e supõe que,
por intermédio da Câmara, é fácil conseguir.
“indicando o-tocal onde -
«Fonte da Pinta»
í ia de alta tenção.
Inopinadamente, Como porem
canto, aparecem de lados diferen-
tes andorinhas voândo muito Oal-
xinho, fazendo um largo cêrco
“sobreos terrenas de S'º Antonio,
slilreando aflitivos, como. que
ninguent
deveria ultrapassar, pr coendo
uma catastrofe ou-explosão. -
Abandonei «tambem, o espaço:
indicado, e encaminheime para as
proximi tades do Hospital, e dali
agiardeios acontecimentos.
“No alto do móôrro, vejo agora
pousar uma nuvem muito branca
satuilo dela 05% Anti)
não era Aquele que ali existiu
até momentos antes, mas outro
muito. maior, vestido. de Burdl,
como os Frades Jranmiscânds do
extinto convênio do Bomfim, sis
tuado à Caróalia, :
* Observer o que es com
templava o : d
obra
fôsse feita a ee cu eua
dado momento, levanta o. bras
direito, é com a dexira, fa
Cruz sobre a SLÉLA,
espaço desaparecendo
ZEIdot
o Ho
De subito,- ouço um svrande
guido, como. Se o fósse “um tremor
de terra, € quele O? ;
por Mm Ri 2 lua
mina larga blanició!. (se
Neste momento aco o
sobressaltado e afiito. &
coração Jortom nte, ,
emoção do SPO.
“- Recosteime nã cima,
inútito
e como
auxilo dum copo de a asa da
que
Selnpre.
tenho à minha cabeceira, o HCO
depois o coracão retomava a Sit
normal função, e descancei a
pensar na minha terra,
Não acredito em wnaginações
NOCÍUIHAS, MAS quem assim só-
nha, e quem assim pensa quan-
do não. sônha- está convicto de
a comparticipação do Estado. E. BARATA |
(Continua na sa página)
casa
degina)
casa
de@@@ 1 @@@
EM gee —
- restais e Aquícolas,
| Junta Nacional dos
' Resinosos
(Continuação do número anterior)
Art 12. A fiscalização do dispos-
to nos artigos 1.e 2. dêste decreto
compete á Direcção Geral dos Servi-
cos Florestais e Aqiicolas e á Junta
Nacional dos Resinosos, E
8 4.º Quando a Direcção Geral
dos Serviços Florestais e Aqiicolas ti-
ver vonhecimento de uma infracção por
que seja responsavel um indústrial de
produtos resinosos ou uma das pessoas
inscritas nos termos dos artigos 2.º e 3.º
dêste decreto, deverá comunicá-la á
Junti Nacional dos Resinosos, para
que esta aplique aos infactores as san-
sões correspondentes.
$ 2º-Quando a Junta Nacional dos
Resinosos tiver conhecimento de uma in
fracção ao disposto nos artigos 1,º e 2.º
dêste decreto porque seja responsavel
uma das pessoas indicadas nas alineas
b) e c) do :rtigo 8.º, deverá comunicá-
la à Direcção Geral dos Serviços Flo-
para que esta
aplique, nos termos da parte final do
S 1.º do artigo 9.º e artigo 10,º as san-
sões da sua competencia. avisando «o
mesmo tempo os interessa:os,
8 3.º A Direcção Geral dos Servi-
ços Florestais e Agiiícolas deverá.
através do seu representante na Junta
Nacional dos Resinosos, tomar conheci-
mento da forma como a fiscalização se
iealiza e poderá indicar as normas a
que tal fiscalização deve obedecer.
At? 15,º0-A fiscalização e execu-
ção do dispoto nos artigos 3, a 7.º
deste decreto compete exclusivamente
á Junta Nacional dos Resinosos,
Art.º 14º As matas da Direcção
Geral dos Serviços Florestais e Aqiico-
las não ficam sujeitas ás disposições
do presente decreto.
S90008500006C g99006000090 009000009000
Cobrança de assinaturas
Enviâmos para o córreio os
recibos respeitantes aos nos-
sos assinantes da Provin-
cia e de Lisboa agrade-
cendo a todos se dignem fa-
zer a liquidação logo que lhe
sejam apresentados; muitos
dêles referem-se a pessoas que
deixaram de ser assinantes,
tendo recusado o pagamento
do recibo da 1.º cobrança.
Esperamos que êstes cum
“ pramo seu dever, liquidan-
- do agora o que devem.
— Aqueles que residem afas-
“tados das estações de co-|
brança pedimos para manda-
rem fazer a liquidacão logo
que recebam aviso.
As faltas de pagamento tra-
zem-nos transtornos, além de
uma despesa inútilque a po-
breza de recursos não com-
porta.
À todos que se dignarem
ouvir-nos, mostrando, tam-
bém, que são amigos da sua
terra, apresentamos os me- |
lhores agradecimentos.
A ADMINISTRAÇÃO
MogiLaooRA DAS ÁveNIDAS
Valente & Ramalho E
MOVEIS, ESTOFOS
E COLCHOARIAS
ANUNCIO
(1º publicação)
Pelô Juizo de Direito da
comarca da Sertã e cartório
da 3.º secção, e nos autos de
acção de investigação de pa-
ternidade ilegitima em que
são autor antónio Geraldes, |
casado, carreiro, residente em
Monsanto, comarca de Ida-
nha-a-Nova, e réus Maria do
Patrocinio Barata e sua filha
Maria Salete Vaz de Azevedo,
solteiras, maiores, proprie-
tarias, e ainda Francisco Vaz
de Azevedo, solteiro, maior,
motorista, todos residentes
no Orvalho, concelho de Olei-
ros, desta comarca, correm êdi-
tos de trinta dias citando
quaisquer pessoas incertas na
qualidade de herdeiros e re.
presentantes do falecido Pa-
dre Joaquim Vaz de Azevedo,
do Orvalho, para no prazo de
vinte dias, findo o dos 'éditos,
contestarem, querendo, a refe-
rida acção.
Sertã, 10 de Março ee 1938.
Verifiquei
.O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
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NÃO SE RFECTUA AOS DOMINGO | dn O o a
NAO SE EFECTUA AO DOMINGO | jaxeal 7,10 0,05 7,80
CAMIONETES ENCARNADAS— 4 «Companhia Viação de Sernache, L,d.º du o - —
soma a responsabilidade de todos os seus serviços. A'S TERÇAS E SABADOS'OS'@@@ 1 @@@
“- COMARCA DA SERTA'
Varia de Lisioa
Já hã anos, num periódico
local, dei conhecimento. aos
meus patrícios, ter descober-
to a existencia de um Serta-
nense ilustre a todos os titu-
los—o Dr. Acacio Augusto
Martis Velho — que tendo nas-
cido na Sertã a 11 de Dezem-
bro de 1849, veio a falecer em
Lisboa, a 21 de Janeiro de
1929 e foi além de médico
muito distinto, autor de vá-
rias obras de certa retum-
bancia na época da sua pu-
blicação, pelo tema escolhi-
"do, tais como:
Contos maravilhosos ;
Lendas e Contos Orientais; e
Lições da Lingua Franceza.
'* Na locala que ine refiro,
creio ter sugestionado à Cã-
mara, a conveniência e o de-
ver de se perpetuar a me-
mória de tão ilustre patricio
tornando-o conhecido e não
esquecido, dos vindouros.
quando por outra forma não
podendo ser, pelo menos li-
gando o seu nome a qual-
quer rua da vila, sobretudo
àquela em que nasceu, se isso
fôsse possivel pela investiga-
ção a fazer os registos pa-
- roquiais ou em quaisquer
outros.
Não me consta que até hoje
edilalgum do Municipiv to-
masse a iniciativa da minha
sugestão e, por isso, volto a
falar no assunto mais uma
vez.
É como princípio de inves-
tigação para o caso sugeito,
lembro que o pretenso home-
nageado era filho do Dr. José
Maria Martins que foi Juiz
de Direito da Comarca, fácil
se tornando, por isso, saber
a rua em que residiu em
1849 porque, por essa época,
as casas reservadas à habi-
tação dos Magistrados Judi- |
ciais, eram sempre as mes-
mas dada a sua escacês na
sede da Comarca.
Ali fica mais uma vez, a
sugestão em referência e
muito grato seria a quem es-
creve estas linhas saber que
ela não foi atirada para o
caixote das coisas em desuso,
antes se tornou um facto para
glória da nossa terra.
JOAO SERTÃ
AONDE OO OO EA OA AO
EMIGRAÇÃO
Passagens gratuitas para as
nossas colonias de Africa o
Passamos a transcrever o oficio en-
viado pelo Ministério das Colónias ao
sr. Presidente da Câmara Municipal da
Sertã, cujo conteudo é do máximo in-
terêsse pira os imigrantes que preten-
dem embarcar, gratuitamente, para as
nossas possessões ultramarinas;
«Tendo afluído em grande número,
a êste Ministério, ped dos de informa-
ção sobre as condições em que pe o Es-
tado -ão concedidas passagens gratui-
tas para as Colónias Portuguesas de
Africa, venho comunicar a V, Ex,
para seu conhecimento e dos possiveis
interessados, e em complemento do que
aos Governos Civis foi comunicado em
oficio circular desta Direcção Geral n.º
1.775, de 15 do mês findo que es as con-
dições -ão as constantes do impresso
que vai junto.» «Adiante descrito»,
" Devem, pois, os interessados juntar
aos seus requerimentos, além da auto-
risação do Govêrno da Colónia para de-
sembarque e da comprovação de terem
"A NOVA SERTA”
(Continuação da 1.º página)
que se os homens da nossa terra
não despertarem a tempo, as
terraplenagens de S* António,
serão feitas por milagre, e ge
milagre será zeita a «Nova Ser-
tão,
António Damas de Oliveira
Atranós da
Dr. Martins Velho
marca
(NOTISIARIO DOS Nossos CORRESPONDENTES)
Gremio Recreativo Proencense
PROENÇA-A-NOVA, 7-- Convocada pe-
lo seu presidente sr. dr. Acurcio Gil Casta-
nheira, realisou-se hontem na sede deste
Grémio uma Assembleia Geral. a que assis-
tiram a maioria dos sócios. O fim desta
assembleia era para expor a todos os sócios
as bases do plano do programa que a nova
Direcção desta colectividade pensa realisar
durante a sua Gerencia, ;
E assim aquele ilustre Presidente fóca
vários assumptos sendo constantemente
aplaudido. e expõe a vantagem da organi-
zação de um grupo musical, a-fim-de abri-
lhantar varias festas que se realizam den-
tro desta colectividade, cuja organização
toma a seu cargo, sendo de esperar que de-
vido à sua boa vontade e os seus vastos co-
nhecimentos, musicais, consiga deniro em
pouco ver realizados os seus desejos, Prome-
teu também dotar esta sociedade com va-
rios divertimentos a-fim-de tornar uma fre-
quência maior.
Com a colaboração dos Ex."º* Srs, Pro-
fessores oficiais deve realizar-se no Domin-
go de Pascoa uma récita cujo produto se
destina a auxiliar a Caixa Escolar.
O sr. Presidente lembrou também a reor-
ganização da banda da Sociedade Filarmó-
nica Proencense, devendo esta banda estar
agregada ao Grémio, única forma de se con-
seguir o seu desenvolvimento para presti-
gio e bom nome da nossa terra. Esta ideia
foi apoiada por todos os presentes que tri-
butaram ao orador uma prolongada salva.
de palmas. Oxalá que ela seja posta em pra-
tica o mais rápido possivel, devendo para a
sua boa organização ser contratado um há-:
bil regente que obedeçã às condições e fins
que se pretende, que é a reorganisação com-
pleta da referida banda com elementos no-
vos a-fim-de mais fácilmente se adaptarem
ao novo regimen que seria imposto.
E um assumpto deveras importante e
não ficou ainda defenitivamente assente por
não se saber a opinião das entidades ofi-
ciais, em virtude do instrumental estar de
| posse da administração do Concelho.
Compete à Câmara Municipal auxiliar
moral e materialmente esta iniciativa, pois
torna-se indispensável a existencia de uma
colectividade desta natureza na sede do con-
celho, pelo que é de esperar o bom apóio
dos actuais vereadores da Câmara Munici-
pal, afim que para de futuro possam dispor
de uma boa filarmonica para recepções ofi-
ciaise outras festas de carácter oficial no
nosso concelho.
Assim o espera a Direcção do Grémio
Recreativo Proencense, que com esta reso-
lução mais uma vez vai provar o desejo
sempre crescente do progresso da nossa
linda terra.
Proencenses amigos do vosso torrão na-
tal, que se encontram espalhados por todo
o pais e ultramar, inscrevei-vos como só-
cios do Grémio Recreativo Proencense; cuja
Cota anual e a insignificancia de Esc, 10$00,
e assim contribuireis para o progresso da
vossa terra.
A sua actual Direcção depois da agre-
gação da Sociedade Filarmónica
deve pensar a serio na coistrucção de um
edificio para sede social, tendo anexado um
edifício para Cine-Teatro.
Avaliando o movimento do ano ante-
rior cuja receita foi de Esc. 12152840 ea
despesa de Esc, 11.964$99, tendo-se gasto na
ampliação da sua actual sede cêrca de
5.000800, fácil serã em poucos anós ver rea-
lisad» esta ideia, e viria assim - preencher
uma lácuna de hã muito existente e que por
enquanto está deficil de remediar que é o
possuirmos uma boa casa de teatro, Jigna
de podermos receber qualquer companhia
de teatro das que vulgarmente veem à Ser-
tã e Castelo Branco. C.
asso
PESO (VILA DE REI) — Pelo Ministê
rio das Obras Públicas e Comunicações aca-
ba de ser-nos concedida a verba de 13.753$00
para calcetamento de mais quatro das prin-
cipais ruas desta localidade. Com mais esta
dotação o povo exulta de alegria, exteriori-
zando o seu elevado reconhecimento ao Go-
verno do Estado Novo, que às aldeias mais
reconditas do Pais e por mais pequenas que
sejam, faz chegar os mais vaiiosos benefi-
cios, que são um nitido reflexo da grandiosa
e gigantesca obra que vem empreendendo. A
Ex."* Junta de Freguesia transmitiu em ofi-
cio aos Ex.”ºº Ministro das Obras Públicas
e Governador Civil do nosso distrito o sen-
tir do povo por mais êste importantissimo
melhoramento. As ruas agora beneficiadas
pelo Governo da Nação são o complemento
da obra iniciada em 1936.
Cc.
7
ED
Falecimentos
* CARDIGOS, 7— Faleceu o sr. Francisco
Farinha Tavares, casado com a Ex.” Sr?
D. Edeviges Cardoso, Era natural de Gar-
gantado e tinha 50 anos.
— Também faleceu o sr. Augusto Mar-
tins da Silva, de 82 anos, antigo comercian-
te. Era pai do sr. Amilcar Martins da
Silva, comerciante e sogro do sr. Tavares
Mouta, da Sertã,
Eram duas boas almas que Deus terã em
santo logar.
Carnaval
Foi censaborão como nos anos anterio-
res, Falta de alegria e de entusiasmo. Ape-
nas uma nota interessante a registar: a vin-
da a Cardizos, de um grupo de rapazes e in-
teressantes raparigas, de Mação' que com os
seus cantiços e danças deram animação a
esta vila, Ê
C.
ali colocação assegurada, todos os de-
mais documentos constantes das adjun-
tas instruções.» — (Assinatura ou
««sem,..de 19...
família, deverão comprovar que tem
. colocação na Colónia.
assinaturas reco-
Prcencense |
ne de chibato;
«Estando' assim, a concessão dessas
passagens sujeita principalmente á pro-
va peio interessado de lhe estar asse-
gurada colocação no destino e de estar
autorizada pelo respectivo Governador
a sua entrada na Colónia e dependen:e
do número de passagens de que o Mi-
ni-tério pode dispor, nos vapores das
carreiras nacionais para as tolónias de
Africa, não é êste Ministério que pode
promover e assegurar o emprego e su-
bsistência dos pretendentes nas Coló-
nias a que se destinem,»
«Os interessados terão d: esperar |
aproximadamente um ano após o pe-
dido, para o embarque com destino a
Moçambique, e dois a três meses para
qualquer das outras colónias de Africa».
Documentos necessários:
a) requerimento, em papel selado
assinado pelo interessado, ou, não sa-
bendo êste escrever, assin .do a rogo na
presença de duas testemunhas, nos ter-
mos legais, com tôdas as assinaturas
reconhecidas por notário, e redigido
nos seguintes termos:
Sr. Ministro das Colónias
Excelência
F,.. (idade, estado, naturalidade,
residência e prófis ão), tendo coloca-
ção em... na colónia de... como pro-
va pelo documento junto, e não pos-
suindo meios para pagar a respectiva
passagem, requerem a
digne conceder-lha, como colono, para
» porto de...
V. Ex? que se.
nhecidas por notário.)
Obs.—No c'so de o colono desejar
levar algu ma pessoa de familia na sua
companhia, deverà acrescentar ao re-
querimento, logo a seguir ao porto de
| destino, o-.seguinte:
»- «acompanhado de... (idades, na-
turalidades, estados e prolissões des-
criminados).
b) Três fotografias (formato para
bilhete dc identidade),
c) Certidão de idade.
d) Certidão do registo criminal,
quando tenha mais de 16 anos de ida-
de (artigos 94.º e 181.º do decreto de
27 de Maio de 1911).
e) autorização da autoridade mi i-
tar para ausentar-se para a colónia,
quando tenha mais de 14 anos de ida-
de e menos de 45, comprovando tam-
bém o pagamento das anuid des da
taxa militar ((iquidação tota/,) nos ter-
mos do decreto n.º 17.695, de 2 de De-
zembro de 1929, ou que a ela não estã
sujeito,
£) Certidão de casamento e autori-
zação do marido quando se trate de
mulher casada.
g) Ceriidã, de divórcio ou de óbi-
to do marido quando se trate, respecti-
vamente, de mulher divorciada ou
viuva”.
h) Autorização do pai ou tutor,
quando se trate de me or. .
i) Autorização do Governador da
“Colônia para os colonos do sexo mas-
culino (excepto p:ra os menores qué
vão para a companhia dos pais). .
Os colonos do sexo femini..o, quan-
do aão forem para junto de pessoas de
No caso da passagem ser para o
porto da Beira. deverá ser apreentada
a autorização da Companhia de Mo-
cambique,
j) Termo de responsabilidade, em
papel selado, assinado por um comer-
ciante estabelecido, e devidamente re-
conhecido, redigido nos seguintes ter-
mos :
Termo de responsabilidade
«Perante as testemunhas presentes
a êste acto, F... (estado profissão,
moruda) e F,.. (estudo, profis:ão, mo-
rada) abaixo assinada: |
F,.. com estabelecimento de, . na
Rua... N.º,.. em, . (nome do colono
ou dos colonos quando -a trate de pes-
sous de fami iu) tem colocação na coló-
nia de... responsabilizando-se pelo
pagamento da p.ssagem (ou passagen:)
de regresso à Metrópole, quando se
efectue no prazo de dois anos, contado
de-de a data da sua chegada ao porto
de... (destino). A importância desta
fiança é de Esc...$..., acrescida de
qualquer excesso se por ventura houver
futuro uumento no preço da passagem
(ou passagens.
-.em.,.de,,. de 19,..»
(Assinatura sobre um sêlo de 5$00,
reconhecida por notário, o carimbo do
estabeleci uento e mais o selo de 0,75 º/
sôbre a importância da fiança). (As
assinaturas dus testemunhos tambem
reconhiccidas por notário),
opa dos Pobres
Movimento de Janeiro de 1938
DESPESA
Distribuição da so-
pa diária a 45 indi-
gendes ce
Melhoria de sopa
679800
no dia 1ô, acrescida
da destr buição de 1
pão tigo a cada um
eio00
Soma...
89850
168850
RFCEITA
Cotas recebidas 312800
Esmolas diversas.
12590; de'sr. PDP Al:
fredo Lima, 28850: do
sr. Antonio Barata,
BOD0 Cs
Donativos recebi-
dos por intermédio |
de «Comarca da Ser-
tar cs. So
Ditos des srs.: Ma-
nuel L. Junior, S. Do-
mingos de Carmões,
12800; Francisco C.
Lourenço, Labrugei-
ra, 12400; Emilio Vaz
Martins, Merceana,
12500; Manuel F. Lo-
pes, da Merceana,
12800: .... de e
Cotas dos srs. D.
Guilhermina Durão,
30800 e Manuel dos
Santos, de Tomar,
1oS0D cc
Donativo do sn, P.º
António Ramalhosa,
em comemoração do
seu aniversário na-
talício
Soma...
46800.
31800
48800
500800
982800
Géneros recebidos: da st.
D. Adelaide Pedroso Franco,
2,5 litros de azeite; da sr.? Ma-
ria Antónia, 7 dl. de azeite:
de um anónimo, 3,5 kg.de car-
de diversos
várias porções de horialiça.
A direcção agradeçe, mui-
to reconhecida, em nome dos
pobrezinhos.
x =
Rectifica-se a nota de mo-
vimento de Dezembro, publi-
cada no n.º 76: Onde figuram .
20800 oferecidos por anônia
mos, deve entender-se por
400300, correspondendo a um
donativo de 100800 e outro
de 300900; os 26 litros de azei- -
te, não são só de um anônimo,
mas de 4, que entregaram
5, 10,10 e 1 litros; onde se lê
1,2 delirto grão develer-se 1 2
alqueire.
Ob:.—Quando o colono se destine
à Colónia de Angola, a importância
de iança deverá ser a de uma passa-
gem em 3.2 classe, de Lisboa a Mo sã-
medes «Dep. Leg n.º 861, de 5 de De-
zembro de 1936»,
k) Atestado de pobreza.
1) Apresentação, para os. averba-
mentos, de bilhetes de identidade do
requerente,
Os requerimentos devem ficar ins=
truido: com tôda a documentação exigi-
da um mês antes de lhes caber logar
na escala para despacho, sob pena de
ficarem nulos pira todos os efeitos.
Para facilidade de serviço. os docu-
mentos que instruirem o requerimento
deverão ser entregues por uma só
vez.
DDODDO 00000D 200000 500000 000000400908
em bom esta-
| A IN OQ do, VENDE-
SE. Informa-se nesta Redac-
ção.
HONRADA E
Lecciona Curso dos
Liceus. Francês,
Inglês, Português,
Desenho, Piano e
Pinturas. Leva a exames:
PENSÃO BRANCO
FLUIO DOS REIS EMQUAA
| Advogado SERTÃ
SERTÃ:
SERTÃ:@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA
mori a Tia
“Para tirar o torcido
de braço ou perna
Com o fiado (novelo de linho)
numa das mãos e uma agulha
«com linha enfiada na outra, a
na no novelo e diz-se:
Aqui te coso -
Braço (ou perna) torcido
Ou Jesmentido,
Com este fiado
Mal torcido.
Rezam-se em seguida cinco
Padre-Nossos e cinco Glória-Pa-
tria.
De cada vez que se reza, dá-se
um nó no fiado. Resado sete ve-
zes e dados sete nós, diz-se :
— Ofereço esta reza a Nosso:
Senhor dos Torcidos
É agarro nesta reza e entre-
£0-a daquele cão.
Para que leve o braço coxo é
traga um são:
(ESCALOS DE BAIXO)
Contra mordeduras
de cães danados
Há na povoação da Mata um
ferro de S. Romão com que fer-
“ram os mordilos,
Ferrar consiste em por o fer-
ro em braza sobre a mão.
Em Escalos de Baixo dão pão
bento aos cães danados e ds pes-
soas por éles mordidas e levam
estas à Mata para serem ferra-
das.
Para desaparecer o
terçol
Um grupo de crianças faz
como elas costumam quando
“brincam, uma casinha que em-
chem de palha. A pessoa que
tem o terçol deita fógo à palha
e grita:
anda em casa do Diogo ou do
terçolo»,
Fogem edocade todos sem
se virarem para trás dorque, se
alguem se voltor, nascer-lhe-d o
terçolo.
Também é de uso a pessoa que
tem o terçolo perguntar a outra
“pessoa -— «Onde está o meu saco ?»
Desprevenida a pessoa respon-
derdá:—«Qual saco ?»
Seguidamente a primeira ves-
: tonde:—«O meu terçolo va para
o teu fato» E o terçolo breve le-
saparece.
Crianças eneruzi=
fhadas
Dizem -se emruzilhadas -as
crianças que estão sempre com as
* pernas crusadas e que so tarde
“começam a andar. Curam-se cha-
mando quatro Marias que com
“ duas vergas de giesta negral se-
gura nas pernas da criança e
dispostas em cruz percorrem três
fornos.
“mãos de uma das Marias para
as da que segura a outra extre-
midade da verga, dizendo :
— Toma lá Maria
— Que me dás tu Maria ?
— Este menino encruzilhado
E assim como Nossa Senhora
* passou pelo val salgado.
E o deixou sagrado,
Também este menio ha-de ficar
“ desencrusilhado.
A criança passa para as mãos
“das outras mulheres e repete-se
sempre :—Toma lá Maria, etc.
Saem dos fornos sem olhar
para irás, resando uma Salvé-
' Rainha e as vergas são queima-
das no último forno.
(CARIA)-
JAIME LOPES DIAS
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco
«acudam ao fógo que |
Passam a criança das |
CASAMENTO
No passado dia 20, efectuon- |
-se no Vilarejo o enlaçe ma-
trimonial da menina Raquel |
Otilia de Almeida e Silva,
gentil e prendada filha da
Ex.»: Sr.º D. Maria da Con-
ceição Almeida e Silva e do sr.
Manuel da Silva Cardoso dos
Reis, já falecido, com o sr.
Gonçalo Frazão de Vascon-
| celos, gravador do «Diario de
| Noticias», de Lisboa,
“Foram padrinhos, por par-
te da noiva o sr. dr. José
Cardoso, Inspector do Nota-
riado; da Louzã e Ex." es:
posa, sr? D. Guilhermina
Dias Cardoso e por parte do
“noivo, seus pais, sr. José Fra-.
zão de Vasconcelos ea sr.”
D. Maria as de: Vasçon-
celos.
Terminadas as cerimônias
civile 1ei ligiosa, na residência
da mãe da noiva, foi ali ser-
vido um opiparo almôço, ten-
do sido dirigido aos nuben-
tes afectuosos brindes.
Os noivos retiraram para
Lisboa, onde fixam a resi.ên-
cia.
Desejamo- “lhes tôdas as ven-
turas.
ERR OO ETA EO ORE
Nascimento
Em Vila de Rei, teve o seu
bom sucesso, em 3 do corren-
te, dando à luz uma crianca
do sexo feminino a sr? D.
Maria da Cruz Cardoso, pro-
fessora naquela localidade,
esposa do nosso presado ami-
go e assinante sr. José Fei-
jão Junior, distinto tesoureiro
de linanças daquele concelho.
Ao amigo Feijão apresen-.
tamos sinceros parabens.
900059600009 Dadp ado apadoanHo andando
Eduardo Barata
Incomodado de saude, tem
guardado o leito, há alguns.
dias, o nosso director.
Desejamos- he rápidas me-
lhoras.
"peditório de fundos,
Ira ari Sor
Obras derep: reparação
A Comissão do Culto Cató-
lico foi autorizada a executar
por administração directa as
obras de reparação da Igreja
Matriz.
Na reunião efectuada no
passado dia 3, em. que toma-
ram parte alguns membros
das comissões auxiliar do
concelho Paroquial e Anga-
riadora de Fundos e -Mate-
riais da vila da Se tã, foi re-
solvido: que se iniciasse já O
mate-
riais e quaisquer outros au-
xilios, ficando na Sertã à var-
-go dos srs. Rev.” Vigário P.º
Francisco dos Santos e Silva,
dr. Carlos Martins, dr. Ange-| d
lo Vidigal, Antônio Barata e
Silva e Henrique Pires de
Moura; que, para o nesmo
fim, às comissões das capela-
nias fôssem agregados os se-
guintes srs. Senhora dos Remé-
dios— José Farinha Tavares e
José Tavares Mouta; Outeiro e
Calvos — Joaquim Francisco e
Manuel Milhciro Duarte; Co-
deceira, S. Domingos e Amioso —
Augusto Rossi e Manuel An-
tônio; Passaria— José Ventura
e Carlos dos Santos; S. Ja-
gundo—Joio Antônio Martins
da Silva e João Nunese Silva.
Foram ainda escolhidos: pa-
ra tesoureiro, 6 sr. Francis-
co Pires de Moura; para es-
criturário e fiscal das obras,
'osr. Anibal Deniz Carvalho.
Dr. José Carlos Elrhardt
Após uma curta vilegiatu-
ra pelo Norte, regressou à Ser-
tã, com sua Ex.”?
los Ehrhardt, médico aposen-
tado do partido municipal.
DR ANTONIO
OO OP O A CEM +
AVingança: Mendi
Um velho pobre-e faminto,
De esvasiada sacola,
“No lar do rico avarento,
Certo dia, pede esmola. -
Assoma o dono à janela
E eilo, furioso, a gritar :
Não me deixa esta cambada !-
Trabalhe! Não posso dar !...
Corrido pela sordidez,
Que a tanto rico consome,
Submisso, o pobre retira,
A braços com a mesma fome!
| Não se indigna, nem pragueja:
Vinga-se, pedindo a Deus -
E, poucas “Haas “depois,
"Telefone 30
LINO NETTO
Este ilustre catedrá-
tico que, pelo seu sa:
ber, inteligência e ca-
racter, é altamente con-
siderado na vida pú-
blica portuguesa, foi
nomeado Vice - Reitor.
da Universidade Técni-
ca de Lisboa.
Apresentamos a Sua
Ex. as melhores felici-
tações pela distinção
tam justamente con-
ferida.
Compassivo. coração
Para 0 ricaço. e ana OS SEUS.
Enquanto ses gue escudado
Na santa resignação,
Parece-lhe ouvir. ceu:
«Acolhi tua -oraç o
Num casebre desprovido,
o humilde e crente: mendigo,
Farto repasto é servido,
Com carinho e com amor +
Pela filha do tal senhor!!!
AR DE MOURA
António Tamagnin
* RAIOS X |
TOMAR
esposa, o.
nosso amigo sr. dr, José Car-
RO
Colônia de Angola
Lobito, Agósto de 1937
NOTAS DO MEZ
Cruzeiro Académico.
De regresso da viagem à
Metrópole,
porto, a bordo do paquete
«Colonial», os estudantes dos
liceus da Huila eda Colônia
de Moçambique, revelando
todos, como era de esperar,
grande satisfação pela ma-
neira gentil o afável como
foram recebidos em todos os
pontos do nosso pais, e ain-
da pelas surpreendentes be-
lezas naturais com que é do-
tado êsse nosso querido Por-.
tugal.
O «Cruzeiro dos estudan-
tes» fez-se e os proventos por
êle alcançados,
bejamente. E assim, seria de-
verasinteressantee de g'anide
alcance social que se levasse
a efeito mais um, que se de-
nominaria «Cruzeiro dos Co-
lonos» pois que seria, com
certeza,
os portugueses de áquem e
além mar, com o mesmo ca-|
rinho e a mesma fé ao que
teve curso.
Queremo-nos referir âque-
les que, emquanto o sangue
lhes pulava nas veias, senti-
ram a sedução de ra gar no-
vos horizontes em busca de
melhores dias e da angaria-
ção de um pequeno pecúlio
que lhes pudesse garantir na
velhice uma vida menos aci-
«lentada,
transpôr o Atlântico, desagre-
gando-se da família, o
assentar arraiais em diversos |
se aventuraram a
vindo
pontos desta e mais colônias.
Dêstes uns que foram ba-|
| fejados pela sorte. consegui-
ram triunfar, voltando à sua
terra de vez em vez, reno-
| vando o sangue e a energia
para de novo voltarem a sua
faina; outros os infelizes, nas-
ceram só para trabalhar, vi-.
vendo afastados do factor
sorte, sujeitos às mais varia-
das emergências da vida, por
cá tiveram que ficar, per-
dendo para sempre a fé que
até certo tempo os alimentou
—o de poderem voltar a abra-
car aqueles cuja amizade é
indissoluv-l!
Para êstes seria um acto
de carilade organizar-se um
cruzeiro, proporc:;onando-lhes
o momento feliz de poderem
amenizar a nostalgia da Pa-
tria, que desde de há três ou
mais dezenas de anos os traz
envolvidos, e ainda o facto
de poderem abraçar aqueles
cula imagem trazem gravada
na alma.
A êles deve a Colônia
uma grande parte do seu de-
senvolvimento, pois tem sido
verdadeiros cóioncs explo-
rando o seu ubérrimo solo,
pecuária, etc. —e ainda in-
| | cutindo no espirito do preto
passaram | neste
Sua Exce'en-.
cia o sr. Ministro das Colo-
nias, os deve já conhecer so-.
secundado por todos
'derna, esta faz-se
ensinamentos euopeus que
muito têm contribuido para
o aperfciçoamento da raça.
E assim, depois de tahtos
anos de trabalho e canceiras,
passados nêste solo escaldan-
te, seria uma obra realmênte
caritativa que se lhes desse
como prémio de todo êsse
sacrificio a satisfação de pc-
derem voltaur à terra que os
embalou na meninics a-fim.
-de reviver o passado,
José de Oliveira
Braz
À bordo do paquete «An-
gola» seguiu para Lisboa es-
te nosso conterraneo, socio da
firma Braz & Irmão, da vila
de Catumibela, nossos presa-
dos assinantes, que à Metro-
pole vai restabelecer a saúde.
Desejamos-lhe uma oótptima
viagem eum restabelecimen-
to muito rapido.
Missão Hidroyráfica
Vinda no paquete «Colo-
nial» encontra-se nesta cida-
de a «Missão Hidrografica»,
onde vem instular os seus
serviços a-fim-de fazer o le-
vantamento ao longo da
costa.
além da muitissima apa-
relhagem, absolutamente mo-
acompa-
nhar da canhoneira «Beira». |
um barco — gazolina e um
avião bi-motyr, tendo êste
ja feito diversos vôos a gran-
de altura para tirar oteRrA
tias,
Possiveis carreiras
Aéreas a estahe-
cer entreo sulde
africae a Europa
com passagem pes
la Coiônia de Ene
gola:
Vindo da visinha Colônia
Inglesa e com destino à Ca-
pital passou no diáã 12 do
corrente, sobre esta cidade o
avião tri-motor «Earl Cale-
sonia» que levava a bordo
Mr. O. Pirow, ministro da De-
feza e Transportes da União
Sul Africana, que se fazia
acompanhar de altas indivi-
dualidades daquela Colónia,
Aquele ministro demorou-
seem Luanda alguns dias
onde conferenciou com Sua
Excelencia o sr. Governador
Geral, acêrca de um próximo
acordo para estabelecer car-
reiras entre o Sul de Africa
|e Europa, com ponto de esca-
la assegurado nas cidades de
Mossâmedes, Lobito e Luan-
da.
De Luanda partiram para
o Congo Belga, Kenia e Ugan-
“da, tambêm com o fim de con-
ferenciar com os governos
daquelas Colônias ácerca do
mesmo. :
LEGIÃO PORTUGUESA
“Relação dos donativos recebidos em o até ao dia dlolgs
Dezembro e 197
Ra
DATAS | NOMES | Localidades | Importançias
Fevereiro Pº Tomaz Vaz d'Azevedo | Orvalho|- 250800
Março | 1º | Dr. Mendonça David Alvaro | 1.000$00
Abril |12 | Augusto Fernandes sarnaia- Alvaro) 500800
» |12 | Dr. José Garcia Oleiros. 200800
Soma. E “1.950800
NOTA — O Ex.m gr. dr. Francisco Rebelo dlbiques
ue que generosamente subscreveu para a Legião consta
da relação do concelho de Castelo: Prato: E