A Comarca da Sertã nº70-19-12-1937

@@@ 1 @@@
AVENÇADO | FUNDADORES
“DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
DIRESTOR, EDITOR E PROPRIETARIO
Co Cuando Darata da Filva Qreia
Composto e Impresso
NA
“GRAFICA DA SERTÁ
Largo do Ehafariz
SERTÃ
En
————— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —
RUA SERPA PINTO-SERTA
| PÚBLICA-SE ASS. sABADOS
ANO Il
Nº 70
1S9
DEZEMBRO
1937
mma À
Hetdomaddário regionalista, independente efensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Prognça-a-Nova e Vila de Rei: e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação )
j
Notas… ..a lápis
– O sr. Governador Civil so-
solicitou a compartici- |
“pação “do Estado para o. calceta-:
“mento das ruas de Proença-a-
“Nova. – Re
nerosamente os sacrifícios feitos
pelo. lavrador. Constata-se por
outro lado que há olivais bem
tratados cuja produção é insigni-
ficante em anos e anos seguidos.
Será isto devido à natureza dos
terrenos? E de crer que sim;
e perante o facto, que é de todo o
ponio de vista admissível, porque
não tratam os lavradores do nosso
é
– Tórma-se, por exemplo, indispensável fa-
zer cumprir à letra as posturas municipais,
obrigando a todos sem excepção para que nin-
guém aponte a falta do visinho em justi-
ficação da sua. Na esfera deste plano salta
a evidência, como uma das necessidades
primaciais, a caiação, de ponta a ponta, das
MA das maióres aspirações desta
vila, durante dezenas de anos, toi
possuir uma rêde de seneamento.
“Pois bem:
Graças à iniciativa camararia
secundada pelo auxílio do Govêrno, essa as-
piração encontra-se satisfeita, constituindo
“Uma realidade que elevou a Sertã e honrou
E
mm Na
a no CHASE concluída a re-
E “1 paração dos pontões da
o eu Eirinha. dito
ai
*. na Sertã, um papel de
grande valor, como elemento de
distracção, instrução.e educação.
O cinema sonoro, uma das ma-
ravilhas da actualidade, contri-
– Oui enormemente para nos fazer
conhecer as paisagens mais bDe-
difícios, portos, sistema
ão « “variado
CC bitantes se entregam. à cultura
cas, ao comércio e à pesca. Ante
a nossa retina, surpreendida com
o espectáculo de outras civiliza-
ções, surgem no ecran, numa fan-
tasmagoria surpreendente; tódas
“vdha luropa;o fausto dos povos:
“asiáticos, as florestas virgens do
Continente Negro, onde existem
cataratas soberbas e rios mons-
tros, osarranha-céus da América
brodigiosa, de. incomensuraveis
riquezas « as regiões áridas e de-
i sérticas do interior da Australia,
quási nós “antipodas da Europa
meridional: É além de tudo. isto,
: OWtartimós-icantores . de nomeada,
: mmisica de todos as géneros, da
mais vulgar à mais estranha,
; tonheceremos os hábitos e o fol-
: clore das outras provincias de
oo Portugal, em que a mão do -ho-
mem tem obrado prodígios, a
beleza cativante das móças lusas;
em-cujo olhar se refletem os au-
ARCA : :
iResmo os agricultores do
: do nosso concelho espe-.
“novidade de azeitona, mas mais
uma vez ficaram logrados: nos
seus cálculos, porque a produção
“= fica muito aquém das outras re-
gidesagrícolas que nos limitam,
e querendo nós apenas: falar des-
tas: que nos saibamos, nos con-
ehouve ramos que partiram com
o. peso do fruto. o
– Verifica-se que há muitos oli-
vedos, entre nós – que não são
tratados nas condições devidas,
onde se não faz uma simples lim-
peza, quando é aconselhavel: que
para determinadas culturas que,
exigindo o emprego de estrume e
adubos, vão fortalecer e darnó-
vas condições de vida e desenvol-
vimento à oliveira, que paga ge-
Ee () cmema va desempenhas,.|
las do Mundo, .as. cidades de.
movimento febril de. todos os con-
timentes, com. os seus enormes |
ficioS, PO] s de via-|
anhadas
e os ha
do solo, à actividade das fábri-.
– seios da sua-alma bôa.e amorosa:
.ravam, éste ano, ter uma boa |
celhos de Vila de Rei e Proença-|
-a-Nova a proaução foi enorme, |
£sses terrenos sejam aproveitados |.
os homens que lhe meteram ombros.
e finalidade higienica.
o que para aí se estã consentindo e estimu-
lando atravez de um desleixo que não se
justifica, não pode continuar e “não conti-
nuará com o nosso silencio: despejar-se para
avia pública transformando-a, por vezes,
em auteptico enxurdeiro.
E tempo de acabar com esta vergonha.
“Não são felizmente muitos os que a pra
. Sci Ss O % & E formam; dent
desta vila, uma nódoa com que é necessário
acabar, custe.o que custar.
rua seja o que fôr, Quem ainda o faz é con-
corre, directa ou indirectamente, para que
se faça, (e nêste número estão os que não li-
garaâm as” -casas de que são donos à
rêde de saneamento), revéla uma ausencia
oria te; todas | de-civismo e consideração pela terra, que
“as manifestações de:progresso da»
“entristece, nomeadamente se parte dos que,
pelos seus meios ou condições, podem e de-
vem dar o bom exemplo ou colaborar no
sentido de terminar o abuso, | o
-. Positivamente não vivemos em qualquer
aldeola, E e
Como sede dé um grande concelho e
vasta comarca do pais, como terra a que
não faltam, actualmente, recursos . naturais
para ser absolutamente limpa a Sertã, —sai-
bam principálmeate os seus filhos — ou des-
perta para a defeza da sua posição nos và-
Fios sectores em.que pode agir, ou compro-
meterá grayemente a sua existencia e fu-
turo. Temos ditove redito isto de varias ma-
neiras e em diferentes ocasiões e não nos
cançaremos de o repetir. Não fazemos rêtô-
rica; afirmamos o que sentimos ea nossa
consciência manda que se afirme. E
-Não se pense, contudo, que quanto esta
vila carece para se valorizar e impôr à es-
tima dos outros povos, depende da inter-
venção e auxilio de fóra.
Ha também muito que fazer e arrumar
portas a dentro. ec
“Poucas terras, relativamente, possuem
melhoramentos desta natureza, não sendo
demais sa!ientar a sua importancia, alcance
Vem, portanto, a talho de foice comentar
‘ Presentemente é indesculpavél lançar à
casas e muros que negrejam na nossa terra,
auxiliando a câmara os que não tiverem re-
cursos para suportar a despesa. Mas não se
esqueça que, a-par-das caiações, incumbe
ao Municipio construir e reparar as calçadas
nos locais onde não existem ou se encontram
arruinadas. Uma coisa sem a outra provoca-
ria naturais reparos e reações, e o mesmo
seria que vestir alguém de lavado deixando
os pês sujos,
Várias vezes a câmara tem chamado os
municipes a caiar as suas casas, mas outras
tantas Ós respectivos éditos tem caido em
|desprestigiante esquecimento. E assim conti-
ará a suceder emquanto, de
méiras resistências obtiver
costumado. Ordenar caiações em
guinte sem que, na anterior, se tenham exe-
cutalo integralmente, é condenar a medida
ao fracasso. E” o que se tem visto. .
-— Jã uma vez aqui dissemos que o pro-
blema das cuiações precisava de pulso e
firmeza para ser solucionado vantajosamente.
dezejar que, como se vê em terras menos ca-
tegcrizadasa nossa transforme a sua fisiono-
mia tornando-se mais alegre e convidativa
aos olhos dos visitantes. Será meio caminho
andado na jornada que aínda
te fazer para alcançar aquelas que, mais
em demanda do seu progresso e da satisfa-
ção das suas aspirações. Mas não nos afaste-
mos do têma que hoje nos propuzemos tra-
acuidade presente.
e destino daquela obra. |. =
“Seria deprimente para esta vila que o
benefício que usufrue e tanto trabalho e di-
nheiro custou, não fôsse aproveitado na
sua máxima utilidade. E” fundamental para
o bem comum que tal não suceda.
Os que se acham à margem da lei e da
razão têm de ser-lhes submetidos pelos meios
tes em continuar na situação intolerável
que vem disfrutando. (Conclui na 4.º página)
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Serranas com os seus capuchos (concelho de Oleiros e freguesia do Troviscal)
Jazendo a escôlha da azeitona
So temos que ratificar o nosso pensamento e |
lhe. fal-.
prontas e previdentes, se lhe distanciaram.
tar e não é menos oportuno nem de menos:
Voltando à rêde de saneamento temos
de dizer, sem rodeios, que a nenhum habi-
tante da Sertã é licito ignorar a existencia
próprios uma vez que se mostrem resisten-|
concelho de contratar um enge-
nheiro-agrónomo para vir pro-
ceder ao estudo das suas terras,
e que lhes indicaria as culturas
mais próprias e adaptáveis em
relação ao solo? Julgamos que
não se devia protelar o estudo
déste assunto, que seria fácil pôr
em execução, desde que todos os
proprietários se umissem, anga-
riando entre si o dinheiro neces-
sário para a vinda do técnico.
ECISA de ser substitui
Pp da a lâmpada que se
encontra em frente da casa do
sr. Alberto Cardoso Costa, sendo
dificilimo transitar por ali nas
noites em que a escuridão é com-
pleta. Chamamos a atenção de
quem de direito para o facto.
«Casa das Beiras» insti-
AR tuição regionalista do
mais alto valor, orientada por
homens que marcam posição de
relevo na política, artes, letras é
ciências do nosso país, grémio
que tem um passado brilhante,
acaba de noséenviar o seu «Bo-
letim» de Outubro, recheado de
preciosa colaboração que lemos
com o maior prazer.
Pelo seu importante papel em
defesa das Beiras, entendêmos
ser um dever de todos os Bei-
rões, seja qual for o distrito a
que pertençam, de ausiliar o ins
portante organismo, inscrevendo-
-Se como SÓCios; à cotização para
os residentes na Provincia é apes
nas de 20800 anuais. Esta pe.
quena despesa tem largas com
pensações: o recebimento gratuito
do «Boletim» e a concessão de
importantes descontos por parte
de diversos hoteis, casas comera
ciais, farmácias, etc. cuja descri-
ção pormenorizada faremos no
próximo número. Acresce, ainda,
que a Casa das Beiras é, ua Ca-
ta
DOAR
“Ibital, o lar carinhoso e conforta-
vel de todos os Beirões.
asas
FR importante Emprêsa de
+ Viação de Sernache Ld.º,
acaba:de adquirir, para as suas
carreiras ordinárias, una delis
sima camionete à óleos pesados -—
Bussng — Nay —, porteiito da
indústria germánica. E” o me:
thor carro até hoje importado.
Da valiosa aquisição nos ocu-
daremos no número próximo.
ge S
eric dba mad:
DR S
eric dba mad:
DR@@@ 1 @@@
A COMAARC DA SERTA,
NOVA PENSÃO
Com o nome de «Pensão
Moderna» deve abrir, possi-
velmente em Janeiro, uma
nova casa no pénero, na
Serta, de que é proprietário
o sr. Domingos den d ado Ba-
rata.
O edifício, que sofrem pro-
fundas transformações ada-
“pta-se óptimamente, ao fim
em vista; a sua sitllação,
no Largo Ferreira Ribeiro, é
uma das melhores da Sertã
e como nenhuma óutva se
impõe pela facilidade de aces-
so a todos aqueles que uti-
lisam as camionetes que fa-
zem carreira para a Sertã.
Por se tratar de um meé-
lhoramento notável para a
Sertã, .no. próximo número
fareiios uíma descrição dô edi- .
fício, de tôdas as acomodações,
de forma que todós saibam o
papel que a nova pensão,
produto de uma arrojada ini-
ciativa, poderá representar
na vida econômica do nosso
meio. e, acima de tudo, na
proraganda e consequente
desenvolvimento desta terra.
000000000000000D00 0000000000b0 000000
x É
Corpos Administra-
tivos
Goncelho de Proença a Nova
O Conselho Municipal, Cà-
mara Municipal e represen-
tação ao Conselho Provincial
são formado pelos individuos
a seguir mencionados:
CONSELHO MUNICIPAL
–Representantes das Juntas
de Freguesia: Joaquim Faia
Rombo, professor olicial, de
S. Pedro do Esteval, José Mar-
tins Ribeiro, oficial do exér-
cito, de Ribeiro das Eiras, Li-
no Ferreira de Matos, comer-
ciante, de Sobreira Formosa,
e Manoel Mendonça Ribeiro,
sub-chefe da Policia, aposen-
tado, de Alvito’da Beira.
Representante das Miserico-
dias: Francisco Luiz da Silva,
comerciante, de Proença-a-No-
va.
Maiores contribuintes da
contribuição predial rústica:
Antônio Fernandes Fandinga,
“de Póvoa, João Ribeiro Car-
– doso, de Sobreira Formosa.
Maiores contribnintes da
contribuição industrial, gru-
po €C: Daniel Dias de Matos
de Sobreira Formosa e Fla-
miano Ferreira de Matos, de
Sobreira Formósa.
CAMARA MUNICIPAL— E-
fectivos: Manoel Ferreira Car-
doso de Matos, comerciante,
de Sobreira Formosa; Luiz da
Silva Reis, comerciante, de
Proença-a-Nova.
Substitutos— Francisco Lu-
iz da Silva, comerciante, de
Proença-a-Nova, Sílvio Alves.
de Sousa, professor oficial, de
Sobreira Formosa.
PROCURADOR ÃO CON-
SELHO PROVINCIAL— Al-
fredo Lopes Tavares, indus-
trial, Proença-a-Nova.
á
Acção e
servatória sob o n.º
| Filial da Associação do Patronato
| das Prisões
– CONVOCAÇÃO
Por êste meio são
convocados os sócios
da Máilial dar. PD:
nesta comarca para,
no próximo dia 19 do
corrente, pelas 15 ho-
ras, comparecerem no
Gab inete do Delegado
do Procurador da Re-
pública, a-fim-de se
proceder à egcolha
dos membros da Direc-
ção e Comissão da
Propaganda
para o ano de 19368
“.O0 Presidente
Rubens de Carvalho
ANUNCIO
(T.º Publicação)
Por este se anuncia que no
dia 9 do proximo mês de Ja-
neiro, por doze horas, à porta
do Tribnnal Judicial desta co-
marca, se hã-de proceder à
arrematação em hasta públi-
ca dos prédios a seguir desi-
gnados e pelo maior preço
que fôr oferecido acima dos
valores respectivamente indi-
gados. –
PREDIOS
1.º— Metade de uma terra de
cultura, com oliveiras, no si-
tio da Ribeira, limite da Sar-
zedinha. Descrita na Conser-
vatória sob o n.º 25.916. Vai
pela primeira vês à praça no
valôr de 1500800,
nhentos escudos.
2º-—Terra de cultura com oli-
veiras, no sitio da Bica. limi-
te da Sazerdinha, Descrita
na Conservatória sob on.
25.255. Vai pela primeira vês
à praça no valôr de 5.500300,
cinco mil e o escu-
dos,
8º— Uma terra de cultura
mil e qui-
com oliveiras, vinha e mato,
no-sítio da Ribeira, limite da
Sarzedinha. Descrita na Con-
25.915.
Vai pela primeira vês à praça
no valôr de mil e oito centos
escudos, — 1.800800,
Penhorados na execução
hipotecária, em que são exe-
quentes Joaquim Dias Bernar-
do e José Sequeira ambos ca-
sadós, proprietários, da Vila
Proença-a-Nova, e executados
António Martins da Silva, e
mulher Maria da Luz, proprie-
tários, da Sarzedinha fregue-
sia de Proença-a-Nova.
São por este citados quais-
quer credores incertos para |
assistirem à arrematação nes-
te anuciada, sendo a siza paga
por inteiro —
Sertã, 14 de Dezembro de 1937
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O chefe da 1,º Secção,
José Nunes
FLAVIO DOS REIS E MOURA
Advogado SERTÃ
ANUNCIO
se Publiçação)
Por êste se anuncia que no
dia 9 do proximo mês de Ja-
neiró, por 12 horas, á porta
do Tribunal Judicial desta co-
marca, se há de proceder à
arrematação em hasta pú-
blica dos prédios a seguir de-
signados e pelo maior preço
que fôr oferecido acima dos
valores respectivamente indi-
cados. :
PREDIOS
1.º— O direito ao arrenda-
mento de uma terra com cas-
tanheiros,e mato, no sítio dos
Salgueiros, limite do Carva-
lhal Cimeiro, cuja renda anu-
al é de quarenta litros seis-
centos trinta e dois mililitros
de centeio e uma franga, a
Domingos Mateus, do Sorvel
cujo arrendamento termina
em 19 de Fevereiro do ano
2.009. Vai pela terceira vês à
praça, por qualquer valôr
oferecido.
2º— O direito ao arrenda-
mento de uma courela com
castanheiros, no sítio dos
Salgueiros, limite do Carva-
lhal, cuja renda anual é de
dezanove litros dusentos e se-
tenta e dois mililitros de cen-
teio e uma galinha, a Custó-
dio Fernandes, do Carvalhal,
cujo arrendamento termina
em 20 de Fevereiro do ano
2.009. Vai pela terceira vês à
praça por qualquer valôr ofe-
tecido.
Penhorados na exccução fis-
cal administrativa, em que é
exequente a Fazenda Nacional
e executado Ernesto Nunes,
do logar do Carvalhal Cimei-
ro, freguesia do Troviscal
Jesta comarca.
São por estes citadós quais-
quer credores incertos para |
assistirem à arrematação nes-
te anuciada.
Sertã, 13 de Dezembro de
1931.
Verifiquei
o Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O chefe da 3º Secção
José Botelho da Silva Mourão
Dr Abel Carraira
MEDICO CIRURGIÃO
PELA UNIVERSIDADE DE GOIMBRA
ESPECIALISTA DE OLHOS
pela Escola Ditalmológica de Barcelona
TRATAMENTOS — ESCOLHA DE
LENTES — OPERAÇÕES
Consultas todos os dias, das
9 ás 12 ho as, em PEDROGÃO
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Nas 4.º e Sábados, das 15
às 11 h. no consultóio do
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* PORTUGAL PREVIDENTE” e BANCO NACIONAL ULTRAMARINO
ED AE
TELEFONE, 6 – – RUA CANDIDO DOS REIS = SERTA
pn Vão o Soro Lind
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertã-Lishoa, Sertá-Oleiras e Sertá-Pedrógam Pequena
ETR RALO RNA O
Comunica aos Ex.ºº cligaues que deste dia 17 de Maia iniciou, aos DOMINGOS e 2.º” FEIRAS
uma nova carreira, além ta que já está estabelecsda mare Lisboa — Oleiros svica versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
SAIDA DE LISBOA 6-20] SAIDA DE OLEIROS 15-40
Chegada a Santarem 9-15] Chegada ao Cesteiro 15-50
Saida 9-20 » Sertã 16-55
/ Saida 17-30
» Pernes 10-00 » Sernache 17-50
>» Torres Novas 10-35 Saida o
. » Ferreira do Zezere –
E on e Saida 19-00
» Ferreira do Zezere 11-00 > Tomar 19-40
>» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25.
» erta 13-20 » Pernes 21-00 .
o “Dl » Cartaxo 22-10
» Cesteiro 15-05 » Vila Franca 23-10.
> Oleiros 15- o > Lisboa 0-10 E
Foram oetes horários estabelecidas de harmonia com as nococsidades da região, ni
tanta assim um menor dispêndio de- tempe ás pessoas que as seus afazeres chamam à Gapi-
tal, pele que esta Companhia espera que os seus clicates ama & mais esta vantagem,
nãa deixando fe utilisar es seus Garras. :
Desde de! de Junho a nossa Garage em Lisboa é na so
Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503
am im,
PENSÃO BRANGO
(ANTIGA CASA MARIA MOLEIRA)
A preferida po! tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi-
sita, pelo seu otimo serviço de mesa e magnificos quartos.
Instalações modernas, amplas e bem iluminadas
Ao visitardes a Sertã, que tem belos passeios e lindos
pontos de vista, não deixeis de procurar esta pensão
Serviço privativo de automovel “Preços Módicos
Avenida Baima de Bastos — SERTÃ
ne
a
Bilhetes de Visita — “Gráfica da Sertã”
Companhia DE Wiicão be SERNACHE, LiimiTADA
SEDE EM SERNACGCIHE DO BOMJARDIM
Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã eo Entre Pedrógão Pequeno, Sertã e Vice-Versa Entre Sertá — Oleiros |
Localidade ê eg. Parag. | Part. Localidade neo. Parag. Part. Localidade Ehem. Parag Part, Localidade gheg. Parao. RE
ertá o — cc — ThS|lishoa . — — — 10,00 |Pedrógam Pequeno . 6,80jsertá . . a
pa do “Bomjardim 805 0,05 815idantarêm. . 13,00 0,15 13,15 /|Ramalhos . . É 6,50 005º Lion: .. DAS NE 18, no
Ferreira de Zêzere -. -. 905 0,05 9,10JTorres Novas.. 14,85 0,05 14,40 |Póvoa R. Gerieira » 7,10 0,05 655Alto Cavalo . . . . 19, o DOM 00
Tomar . – 900 040 1900llhmi . 15,30 0,10 15,40|Smã . . +. 7,30 10,890. 715 Gesteiro o
Torres Novas. 10,50 0,05 10,50 Ferreira de Zêzere 16,20 0,10 16,30 |Pivoa R. Gerdeira. . 18,20 0,05 18,25) Oleiros . 19,30 — — e
Santarém . 12,15 0,20 12,35: Sernache do Bomjardim. 17,10 0,10 17,20 dE : . A 0,05 18,45 ‘ ÀS 2º E SEXT AS FEIRAS se
: : es — oo. MM – -— |Pedrógam Pepusio. . . à9, — — liiros Ra :
GE ca a = | Muito 0 Gl 00 615 |
NÃO SE KFECTUA AOS DOMINGOS Alto Gavalo. . . . 625 0,05 6,80:
ENAO SE EFECTUA<ÃO DOMINGO | Nayeal ec CC ão 005 Z% CAMIONETES ENCARNADAS— 4 «Companhia Viação de Sernache, Ld.º, Md 90 —- s goma a responsabilidade de todos os seus serviços. AS TERÇ AS E SABADOS fes@@@ 1 @@@ Jós (NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES) Enquanto uns legam,.. outros destroem PEDRÓGÃO PEQUENO 2, Em 20 de Agosto de 1883, compareceu perante a Junta de Freguesia o sr. José da Silva, natural desta vila, com - residência na cidade de Lisboa. casado com a st? D, Luiza Maria da Costa Braz e Silva, o qual declarou que por sua própria e livre vontade, mandara, a expensas suas e tudo á sua custa, edificar e construir na cêrca da Senhora de Confian- ça, entre o caminho velho é a estrada nova que conduz à capela, um telheiro ou barração de sessenta palmos iguais a treze metros e 20 centimetros de comprimento com pa- rede ao fundo do lado do Sul, e três postes do lado do Norte' para sôbre êles se colocarem as traves de nadeira de pinho, telhado a telha vã, cujo telheiro ou “barração o dito sr, José da Silva oferece à Virgem Nossa Senhora da Confiança paia ali se abrigarem sem distinção ou jerarquia de pessoas que ali forem em qualquer ocasião, cumprir seus votos e promessas a Nossa Senhora, sem que possa | - arrendar-se ou alugar-se, nem se albergarem debaixo déle cavalidados de qualquer espécie, nem objeto algum ex- posto à venda, por ser esta a vontade do instituidor e de sua esposa, Em vista do que dito fica entrega o instituidor á actuãl Junia da Paróquia a conservação do dito telheiro e de fu- turo a quem administrar os bens e rendimentos pertencen- tes à Capela de Nossa Senhora da Confiança. , porém, triste, termos de olhar para o estado em que se encontra, Parte da telha foi roubada, e alguma que ainda resta, está partida, na maioria. i Os pastores entretêm-se atirando pedradas para os te- lhados douiras edificações que ali existem... é não há quem termine com tais abusos. Há dias. mãos malvadas, arrombaram a porta da casa que está junto ao referido telheiro. Como ali se encontras- sem as madeiras que utilisavam no fogo d. artifício por ocasião das festas, va de juntar tudo e de lhe lançar o fo- go. Não tardou a abater o vigamento que era consumido pe- las chamas e a partir toda a telha | Estes prejuizos foram avalidados em 850800. Para completar a série dêstes: actos revoltantes, na noite de 27 para 28 do mês findo, apareceu arrombada a csta do Nascente da Capela. Um castiçal e uma jorra de ores eram tirados do seu lugar, apenas para subirem ara o trono onde está a Santa, que certamente julgavam pivesse objectos de oiro. Viam-se bem nitidamente desenhados: os pés descal- ços em cima do altar. Há que pôr côbro a êstes actos de malvadez, evi- tando, enquanto é tempo, reduzir a montão de ruinas o que Pedrôgão Pequeno tem de mais belo =— aa do Cabril com a Canela da San- ta.—C. É no É ESSO» — CABEÇUDO, 9-— Realizou-se “ontem com a maior sole- aidade a colocação dos Cruxifixos nas duas escolas localidade, : X pelo Rev.º Pároco da Freguesia: no fim da missa, o sr, -Pa- dre Domingos Lopes da Cruz fez uma alocução aos pais das crianças. O conjunto das crianças, com as suas batas brancas, era dum efeito surpreendente: às 14 horas foram ta, Lima e Martins, seguindo-se depois em procissão, para a escola, onde houve uma sessão solene, sendo convidado pelo Delegado do Director do Distrito Escolar, Professor sr. 4, Lopes Manso, para presidir à sessão, o Rev.º Padre Alfredo Lima, sendo a sua escolha muito ovacionada: o sr, Padre Lima convidou para o secretariar os s1s, “professores D, Noémia Granado e Mário Cardoso Sequeira; o sr. Padre de lhe ser feita por todos os assistentes. ; Pediua palavra asr.* D, Noemia Granodo, que profe- riu um belo discurso enaltecendo o Estado Novo e recomen- ima agradeceu a manifestação de simpatia que acabaya | dando às criancas o respeito pela imagem de Cristo, que |. acabava de ser colocada nas escolas e chaman“o a atenção dos pais das crianças para a eduçação queflhes devem dar, em colaboração com os professores, sempre sob os funda- mentos da Religião é da Moral. Tôdus as crianças foram ensaiadas pelo sr, Padre Lima e as recitações tanto na Igreja como na Escola deixaram a melhor imprussão entre a assistência Na sessão solene foram recitadas poesias por várias meninas que se desempenharam muito bem do seu papel. O sr, Manso fez um belíssimo discurso enaltecendo a missão da Escola e da Igreja: no final da sessão solene foi oferecido ás crianças um lanche de fruta, bolos e café. fornecido pelas senhoras do Cabeçudo. Assistiram o presidente da Junta, da U. N. e o regedor, Foram incansaveis na organização da festa, os Reyv,º% P,* Lima e os professores locais. É Também foi inaugurada uma bandeira Nacional, oferta dos sr. Padre Lima, José Alves, Felizardo Lopes Bernardino, “José Antunes Martins e José Martins, eso PESO (VILA DE REI) 3, — Por determinação do Ex.mo Snr' Ponces de Carvalho, médico Municipal e Sub-Dele- gado de Saúde dêste concelho, foram mandadas encerrar as escolas de ambos os sexos desta aldeia, devido a uma epedemia de tosse convulsa de que se encontram atacadas quáse tôdas as crianças, —)0 quinzenário regionalista a «Gazeta das Serras» in- cere nos seus números 57 58 duas longas noticias da auto- ria do seu correspondente em Vila-de Rei cuja leitura muito indignou o povo desta freguesia dada a forma incor- reta e mentirosa que as inspirou. Com os nossos mais vee- mentos protestos repelimos em absoluto a injuriosa afronta daquele insensato que, saltando por cima dos elementares deveres da verdade e da justiça, pretendeu ferir o bom povo desta freguesia atirando-lhe á cara como arma invencivel a mentira. Não nos deixamos dominar pelas falsas patranhas dêsse mentecapro que num desabafo mal intencionado pro- cura semear a discórdia entre as freguesias de Vila de Rei. No baixo critério daquele desatila do escrevedor estas não têm a menor razão de pugnar e fazer prevalecer os seus sa- grados direitos, pois não vimos transparecer nas aludidas correspondências o mínimo vislumbre de interêsse por estas, votando-as a um completo menosprezo como se estas não fizessem parte integrante da sede do concelho! mas só para este volveu toda a sua atenção! Não, sr, correspondente, não é a idea virulenta expandida em público por qualquer de- mentado que farã sossobrar a marcha aos novos designios, A freguesia do Peso continuará a marcar um lugar de des- taque na senda de progresso, porque os seus filhos assim o querem, assim o desejam ardentemente, não se poupando a sacrifícios de tôda a ordem para que assim aconteça, Temos fectivamente levado a bom curso a realização de impor-- desta, tantes melhoramentos e muitos outros nos propomos levar a efeito, E a quem devemos tudo isto? Ao valiosissimo auxílio que nos tem sido prestado pelo Govêrno do Estado Novo e ainda à decidida cooperação dos filhos desta freguesia, sem- pre prontos a contribuir com o seu óbulo para tôdas as obras que visem o seu engradecimento. E que os Vilaergen- ses nunca mostraram exemplo tão edificante e nisso consis tirã talvez um grande motivo porque Vila de Rei nada tem progredido. O érário Municipal não tem sido pois sacrificado com- nosco porque de há um lustro a esta data não nos consta que tenha dispendido um cêntimo das suas receitas a bem da nossa freguesia, e até então, os subsídios que dali recebe- mos tambêm foram quási nulos, Portanto repito: se hoje nos é dado gosar de importantantes benefícios em matéria de melhoramentos como seja a estrada que nos liga «u sede do. concelho, a ponte sobre a ribeira do Bostelim, o calceta- mento e regularização das ruas principais, a reedificação da escola feminina e melhoramentos consideráveis na do sexo masculino e ainda uma mina em curso para nos abastecerá de àgua potável cuja extensão é já ide 120 metros - deve- mo-lo única exclusivamente a nossa união e perseverança e ao muito amor que devotadamente consagramos á nossa terra, Portanto o que temos não deve ser motivo de inveja para os Vi arezenses mas antes uma grande lição a servir- lhes de incentivo! Queixa-se o sr correspondente amar>u-
radamente do estado de abandono a que foi votada a sede
do Concelho e como sea culpa no: coubesse vá de ati-
rar-se desalmadamente contra nós simplesmente por-
que alguma coisa temos feito! porque não proceder
ao estudo do ramal da estrada de Besteiro a Santa
mMaria Madalena a que o articulista se opõe funda-
mentando-se numa falsa argumentação? Acaso a efectivação
desse troço de estrada que é apenas de 3 quilómetros não
representaria um importantissimo benefício para as povoa-
“ções de Vale da Urra, Eira Velha, Ladeira, tôda a freguesia
de Peso, tomando ainda em conta a avalanche de pessoas
que do concelho de Mação por aqui transitam com destino
á Sertã?
Certamente que sim, mas isso não lhe importa só por-
que não iria entroncar na sede do concelho… é qne nem
só à Vila de Rei se prendem os nossos interêss s, Outra gian-
de vantagemainda apontamos: Se quizermos transportarnos
à Amêndoa. Cardigos, ou á sede do Distrito. tomando como
meio de condução a viação acelerada teremos da utilisar-
nos do ramal que vai da Portela da Vila a Amêndoa o que
| nos obriga a percorrer 15 quilómetros, e uma vez feita a li-
gação-pelos Besteiros essa distancia não iria além de 7,.
temos pois êste percurso reduzido a menos de metade o que
é importante, Diz o uludido sr. que com o estudo desta es-
trada iria a Câmara gastar alguns milhares de escudos que
bem uteis seriam à sede do concelho; não, a Câmara não
gastaria um chavo, porque o seu digno presidentesr. Antôo-
nio Francisco Tavares se prontificou a custear da sua algi-
beira o que fosse necessario dispensar com tal estudo. Pelo
que deixo dito tambem não é uma estrada de interêsse par-
ticular como pretende fazer crer na sua correspovdência,
“mas sim de grande interêsse geral. Ê ec
Ea estrada 54-2: porque não conseguiu Vila de Rei
jà sua construção com: a representação feita à Junta
“ | Autoúôma das Estradas pela nossa Câmara e outras? E que
* Às 10 horas apesar-do mau tempo, seguiu-se das esco-.
“las para a Igreja da “Matriz, onde foi celebrada uma missa |
essa-cabala urdida não visava servir o maior número de
povos nemiria’ deiencontro aos maiores interê-ses Na cionais,
[tinha apenas. o fim de ferir mortalmente o” antiquisso tra-
cedo feito pelo Peso que foi e será sempre o mais racional
o mais recto.e que melhormente servira a bem da Nução e
C , “dos varios concelhos que nos rodeiam. ,
benzidos os crucifixos pelos Rev.ºS P.es Lopes da Cruz, Pra- |
Assim o compreendeu numa visão clara o então Presidonte
da Junta Autonoma das Estradas sr. General Teófiio da Trindade
que pondo mals uma vez à prova o seu elevadissimo criterio não
deu viabilidade como era de toda a justiça à pretenção. da Câ-
‘mara’de Vila de Reiie a outras que arrastara naquela missão.
Dizendo isto: pomos termo a estas ligeiras considerações e
esperamos que de futnro o sr. correspondente da ‘ “Gazeta das
Serras ‘ seja mais sensato e correcto para com a freguesia do:
Peso, porque afinal todo o seu patrimonio-que constitui o nosso
melhor orgulho, nada deve a Vila de Rei. — C,
ESSO.
“OLEIROS, 30 -—- Chegou hã dias o novo:
professor de instrução primária tendo os res-
pectivos alunos perdido quási dois meses de en-
sino e estudo.
O que é preciso é tratar, sem demora, da.
construção de um bom edificio para as escolas
masculina e feminina, visto que os actuais. como
já por mais de uma vez temos dito, não oferecem
condições higiénicas não, têm luz, não têm ar.
— Hã aqui costumes deploráveis que é pre-
ciso reprimir: entre êles, o dos caçadores derru-
barem as paredes para conseguir caçar os coelhos,
que nelas se refugiam por virtude da perseguição
de que são alvo; a única forma de evitar isto,
seria criar aqui uma policia rural militarizada’
— Do lanço da estada a que me referi em
| correspondência anterior, é necessário conclui-lo
sem perda de tempo, porque há uma enorme
distância entre Oleiros e Castelo Branco. “isto é,
cerca de 100 quilômetros pela via actual, quando
pelo lar:ço que falta concluir a distância é só-
mente de 40 quilômetros. —C.
ESSO
Casamento
PROENÇA-A-NOVA, 28–Na Igreja Matriz
desta vila, realizou-se ontem o enlace matrimo-
nial da Ex.Ӽ Sr? D, Alzira Alves Pereira, filha
da Ex.”* Sr.? D. Maria Alves Pereira e do sr,
Antonio Pereira, com o sr, Antonio Crisóstomo
de Nascimento, funcionário superior dos Correios
e Telégrafos.
Foram padrinhos, por parte da noiva, seu pai e
sua irmã’ a Ex.” Sr.º D. Aurora Alves Pereira,
e por parte do noivo, o sr. Augusto Cristovão e
a Ex,” Sr.” D. Maria da Conceição Crisóstomo
de Avelar.
Foi celebrante o tio: da noiva, Monsenhor
José Alves.
À” cerimónia assistiram muitas convidados.
Os noivos seguiram para Castelo Branco,
onde fixaram residêndia, o.
Atropelamento
Por cêrca cas 3 horas da tar-
de, quando uma camionete per-
tencente à Emprêsa Auto-Via-
çãa Constâniino, Ld.?, vinha das
oficinas desta emprêsa e se di-
rigia à «Central» desta vila,
a-fin-de fazer o correio daqui
para Castelo Branco, atropelou
Rita do Jesus, casada desta vi-
la, 2 qual foi conduzida ao hcs-
pital em estado grave, tendo si
do aii pensada pelo sr. Dr Ma-
nuel Gregório L pcs.
O motorista não teve a menor
responsabilidade no desastre, pe-
lo que não chegou a ser preso.
Associação da Catequese
PROENÇA-A-NOVA, 5 — O
povo vigário desta, Rev.º P.
José Martins Pires Coelho, aca-
ba de organizar, nas povoações
principai», a Associação da Ca-
tequese, dando a esta associação
Um fim humanitário muito inte-
ressante. Conta ja com o: con-
curso de varias senhoras, que
todos os domingos ministram, na
Igreja Matriz, a doutrina Cristã
às criancinhas. sendo grande a
influência, que de domingo para
domingo vai aumentando devido
à propaganda que o Rev.º sacer-
dote fez na sua recente visita às
povoações da sua paróquia.
A-fim-de dar a esta associação
o tim humanitário a que se
propôs, fazendo todos os domin-
gos durante a missa um peditó-
rio, cujo produto será para o
fim do ano, pelo Natal, dar ves-
tidos e agasalhos às criancinhas
que frequentam a. Catequese,
Está também já organizada a
Direcção desta Associação: que
é composta pelas Sr.’* D, Leo-
poldina Amélia V, da Silveira
Calado, D. Maria do Céu Tava-
res da Silva e |. Maria Luiza
Gonçalves Reis.
Esta iniciativa é muito sim
patica e deve ser auxiliada
não só pelas pessoas aqui re-
sidentes, mas também pelas,
que se encontram ausentes,
podendo qualquer donativo
ser enviado a qualquer das
senhoras da Direcção.
Comemorações do 1.º de
Dezembro
A-fim-de comemorar a da-
ta da indepêndencia de Por-
tugal, realizou-se defronte
dós Paços do Concelho,
uma parada infantil em que
| tomaram as crianças de tô-
das as escolas desta vila, ten-
do executado, sob a direcção
dos seus professores, alguns
interesantes números de gim-
nástica. Em seguida orzani-
zou-se o desfile para o novo
edifício escolar em cons-
trução, tendo-se incorporado
também a «Legião Portugue-
sa», realizando-se aliuma se-
ssão solene, avnde falaram
vários oradares, terminando
esta festa com um lanche a
tôdas as crianças,
— Realizou-se também a
feira anual do 1.º de Dezem-
bro, que teve uma concor-
rência diminuta; esta feira
foi criada hã cerca de 6 anos
ou 1 anos, :
Lembramos à Comissão
Administrativa da Câmara
Municipal a grande conve-
niência que hã em transfe-
rir esta feira para outro dia,
devendo ser para um dos úl-
timos dias de Dezembro. E”
um” assunto que a Câmara
não deve descuidar, porque
a continuar assim veremos
dentro de poucos anos esta
feira cair em completa de-
cadência. É
Uma coisa muitó Importan-
te se vem notando dêstes ul-
timos anos: é a forma asssus-
tadora como vão diminuindo
as transacções, em qualquer
das feiras do ano, e que é
preciso sem perda de tempo
remeiliar,
Os sucessivos impostos Ca-
marários de terrado são um
dos principais factores que
contribuem grandemente pa-
“Cas,
e
o
ORGANIZAÇÃO NAGIONAL
“Defesa da Familia”
«…Só as sociedades hu-
manas são susceptiveis de pro-
gresso contínuo e indefini-
do.
Este progresso pela es-
sancia e ponto de partida—
estende-se a todas as formas
da vida hamana e asim todos
os membros da sociédade hu-
mana aproveitam este pro-
Bresso ao mesmo tempo quê
contribuem para ele.
Daqui resulta que todos os
homens têm devêres biológi-
cos especiais— ao passo que
os animais os não têmp orque
não sendo as suas sociédades
susceptiveis de progresso, eles
não têm mais do que seguir
as disposições ancestrais…
Assim dada geração hu-
mana têmia responsobilidade
da geração que segue.
DR. GRASSET.
SE
ra êste mal e que julgamos.
seria fácil de remediar, se à
Câmara no futuro ano elimi-
nasse dêste impôsto vários
artigos, tais como: frutas, hor-
taliças, aves de capoeira, e
as regionais «teias» de li-
nho e de estopa.
Qualquer dêstes artigos pou-
co viria a influir na receita
da Câmara, podendo esa, pa-
ra compensação aumentar o
imposto de ‘terrado aos fei..
rantes de fóra do côncelho,
de lanifícios, fazendas bran-
quinquilharias, ete, e
assim variamos as tradiício-
nais feiras de Santa Cruz, que
serealizam a 2 e3 de Maio ea
de S. Burtolomeu, a 24 de
Agosto, rejuvenescer e aonde
costumavam aparecer cente-
nas de peças de linho e esto-
pa, fabricadas na região cujo
produto dessas vendas era
sempre convertido aqui nou-
tros géneros. Reno
Aqui deixamos o nosso al-
vitre, certos de que o não fa-
zemos em vão.
—Tomaram hoje posse os
novos componentes da Cã-
mara Municipal dêste conce-
lho para o triénio 193840,
que ficou composta pelos srs.
Luiz da Silva Reis e Manuel
Ferreira Cardosó de Matos,
efectivos; Francisco Luiz da
Silva e Silvio Alves de Sousa,
substitutos.
O Presidente é de nomea-
cão do Governo, mas por in-
formações colhidas deve fi-
car v actual Presidente sr.
Alfredo Lopes Tavares.
—Na sede do Grémio Re-
creativo Proencense deve rea-
lizar-se no próximo Domingo
uma Récita em benefício da-
quela colectividade.
— Entraram em plena la-
boração os lagares de azci-
tona, tendo-se cotado o azeita
a 42.00 o decalitro,
Natal|
Aproxima-se a grande fes-
ta da familia.
Por toda a parte surge q
brado de angústia, oigani-
zando-se comissões a-fim de
angariar donativos para nês-
te dia levar alimentos e agas
salhos a muitos lares que vi-
vem na mais desolada misé-
ria. Aqui na nossa terra, quan-
tos desgraçados há que vi-
vem na mais d solada misé-
ria!
E não hã ninguém que se
lembre dêsses desgraçados,
que talvez nêsse dia nem ao –
menos tenham um pedaço de
pão para mitigar a fome!
O comodismo da nossa gen-
te denota bem a mentalidade
do nosso povo. —C.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
le Castelo Branco
Cacio ct A ape
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Baptisado
(IDANHA-A-NOVA)
Após o nascimento, o pai da
criança dirige-se a casado ajni-
20 ou parente, previamente esco-
lhido para padrinho, a partici-
par-lhe o acontecimento e a Jfa-
ger o convite para apadrinhar o
neofito.
As palavras sacramentais do
Za, hoje um tanto em desuso: (1)
«Venho pedir-lhe o favor de fa-
“&er cristão o meu fuho ow a mi-
nha filha» :
“Aos padrinhos incumbe pre
sentear a parturiente com mimos
e oferecer ao neófito o enxoval
Preciso pára o baptisado e para
“a sua criação.
Os padrinhos fixam a data da
cerimóma e dão, nésse dia, jan-
tar aos pais e parteira, espalhan-
“do das Janelas de sua casa,
«amendoas, castanhas, nozes, ‘ la-
ranjas, etc, e dinheiro que 0. ra-
pazio disputa.à rebatinha.
Na igreja toca-se. sempre ao
baptisado havendo dois toques:
a rico c a pobre.
Quando toca a rico todo o va-
dazio da vila se despovoa para a
rua onde mora o padrinho.
O baptisado não pode entrar e
sair pela mesma porta da Leveja
e por isso entra pela porta pria-
cipal e sai pela porta travessa.
* *
Casamento
pa carr ima
(PENHA GARCIA).
Nos proclamas do meio, a noi-
va oferece tremoços, em casa de
Seus pais, às raparigas suas
amigas c o noivo vinho aos ra-
pazes: (0) – S
Na véspera do casamento, os
noivos recebem parabens na casa
que vão habitar e dão vinho e
dores às pessoas que então os vi-
sitam. ce
No dia do casamento, a pri-
meira pessoa a entrar em casa é
“a noiva que, antes de transpor a
poria, faz uma vénia a todos os
que a acompanharam.
Em segwmda entra o noivo que
igualmente faz vénia, e depois as
madrinhas, os padrinhos, o pa-
roco e finalmente tódas as de-
mais pessoas;
— Se rapaz de fora (de outra
Povoação) casa em Penha Garcia
baga o pizo dos rapazes da ter-
ra.
— Não ha muito tempo, os ho-
mens levavam, nos. casamentos,
Os capotes e as mulheres as man-
tilhas.
— Em Louriçal do-Campo, o
convite para padrinhos de casa-
mento deve fazer-se antes dos pro-
clamas, Se fôr feito depois é
em falta c os padrinhos sentem-
se ofendidos. se
— É corrente na Beira Baixa
tocar os chocalhos em dia de ca-
samento de velhos. (Exemplo:
Louriçal do Campo, Idanha a
Nova, etc.)
Jaime Lopes Dias
(1) E norma corrente vir a ser padri-
nho do casamento o que o foi do batisado.
(2) Vinho em abundancia,. ‘
HA
ondução de malas entre
– Úleiros e Tomar
Com a base de licitação de
53800, é âmanhã posta em
arrematação a condução de
malas entre Oleiros e Tomar,
O
CORREIO AÉREO
Tôdas as estações telegra-
fu-postais do continente re-
cebem objectos para seguir
em avião às.2.5, 5.º e 6.º8,fei-
ras até às 17 horas, etem uma
lista e taxas para êsse serviço.
Pe
– 400 DO, DO, Do
DERA OO O O
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‘AGENDA:
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2? HP HP
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DO, O o,
a Ref” E
Com sua esposa, encontra-se
nesta vila, o sr. Brigadeiro Cou-
ceiro da Costa,
mnfocontram-se na Sertã, onde
vém passar o Natal com sua fa-
mia, os simpáticos académicos
Raul, Reinaldo e Emanuel Lima
da Silva.
un Encontra-se em Alvaro,
com sua esposa, o sr. Joaquim
Ferreira, empregado de «A Bra-
aileira», de Lisboa; e na Sertã,
também com sua esposa, o nosso
pairicio e amigo Jacinto Valente,
de Lisboa.
wu Tivemos o prazer de ver
na Sertãos srs. dr. José Lino
Neto, Conservador do Registo de
Automovel e Raul Gueijão Fer-
reira, de Lisboa; e Joaquim
Martins Rolo, de Vila de Rei.
um Encontra-se na capital o sp.
dr. Abel Carreira, distinto mêé-
dico oftalmologista, de Pedrógão
Pequeno.
wi 727 estado doentes as sp.ºs
D. Lúcia Magalhães e D. Maria
Emilia Bariolo. Apetecemos-lhes
rápidas melhoras.
wu ZAZEM ANOS: Ama-
nhã, o sr, Fernando Lopes da
Silva, de Mopéa, (Africa Orien-
tal); 20, a sr.º D. Noémia Lei-
tão Caldeira Ribeiro; 22, sy.“ D.
Georgma Bártolo Ferreira de
Maios, de Lisboa ea menina
| Ligia Nunes Barata, do Outei-
ro da Lagõa; 23, o sy. Briga-
deiro Couceiro de Albuquerque,
di Eisdoa “e o sr Dr. Hermia-
no de Sande Marinha, de Evo-
ra; 24, o sr. Armando António.
000000000000 90400 000000 000000000000
Vida Associativa
Grémio Sertaginense
Resultado da eleição efec-
tuada no passado domingo
dos corpos gerentes e mesa
da assembleia geral para
1938: E
DIRECÇÃO: Henrique Pi-
res de Moura, António da
Silva Lourenço, José Botelho
da Silva Mourão, Josê Nunes
Miranda e Manuel Pereira;
ASSEMBLEIA GERAL: Dr.
José Carlos Ehrhardt, Abi-
lio Ribeiro Lopes e Ricardo
Moreira dos Reis; CONSE-
LHO FISCAL: Joaquim Pi-
res Mendes, Eutiquio Mari-
nha Belmonte de Lemos e
José Ventura. a
“* Foi aprovado, por unani-
midade, o aumento de cotas
de 58400 para 7450 dos sócios
efectivos, exceptuando os que.
não residem na Sertã e odas
anuidades dos sócios extraor-
“dinários, para o minimo de
25800, abrangendo só os quê
forem admitidos a partir de
1 de janeiro de 1938, data em
que aquelas deliberações en-
tram em vigor.
2800L
Marco Postal
epescieermpremana
Expo Sp, Angélico Nunes Cam-
|2ino Ixlles-Belgita— Recebemos
100800, ficando a sua assina-
tura paga até aon.º 150. Mui-
to agradecidos,
O decreto-lei n.º 26137 de
“do ano passado qgne estatuiu as condições a
que devem obedecer os serviços do seinea-
mento local encontra-se em pleno vigor, Mas
que não encontrasse ou mesmo não exiistis- | mover o mal
se êste diploma, já anteriormente à sua: pu-
blicação vigoravam disposições camariirias
concernentes à interdição dos despejos para | esquecimento,
a via pública,
Seria óptimo, sob todos
para as obras de construção
| Sessão de 28 de Outubro
Apresentado um oficio da
professora oficial da escola do
Figueiredo, pedindo a substi-
tuição da sua secretária e da.
bandeira nacional por esta-
rem em mau estado e solici-
tando o fornecimento de um
mapa de Portugalçoma nova
divisão administrativa. Para
atender dentro das disponi-
bilidades orçamentais.
— Deliberou, por proposta
do sr, Vice-Presidente, subsi-
diar com 1:200800 as obras de
reparação do adro, e da
estrada do Ramalhal, da fre-
guesia de Sernache do Bom-
jardim, autorizando já o seu
pagamento, :
— Por proposta do sr. Presi-
dente resolveu enviar ao Ex.mº
Governador Civil os projectos
de calcetamento das ruas da
sede do Concelho e esgotos das
águas pluviais da Rua de Cân-
dido dos Reis e estabeleci-
mento de retretes e mictórios
da sede do concelho, a-fim do
serem comparticipados, pelo
Estado no próximo ano eco-
nômico.
— Deliberou oficiar ao a-
gente técnico deengenharia,
Carlos da Silva Cavalheiro,
pedindo-lhe para, sem demo-
ra, iniciar os trabalhos de es-
tudos e levantamento de plan-
tas dos novos edifícios esco-
lares a construir nos logares
de Outeiro da Vila, e Amioso
bem como o de exploração de
água no logar do Vale do:
Homem, freguesia do Mar-
meleiro.
— Resolveu adquirir o
material didático indispensã-
vel para os postos de ensino
do Trízio, Maxiale Aldeia.
— Resolveu oficiar ao sr.
Governador Civil, solicitando
a comparticipação do Estado
da nova escola da Quintã
e conclusão da escola do
Pampilhal.
bertores de papa para as ca-
deias.
— Deliberou solicitar das
Juntas de Freguesia do con-.
9D00000060000 DO saupasnaasas “O0VOADDE B
CAMARAS MUNICIPAIS
Nomeação de novos presi-
dentes
Nos termos do artigo 37.º do Gódigo
Administrativo, foram nomeados presilentes
efectivos das Câmaras Municipais que se-
quem, em 15 do corrente:
Sertã: — Sr. Dr. Carlos
Martins. advogado e Conser-
vador do Registo Predial; Vi-
la de Rei, Sr. Manuel Farinha
Pórtela, proprietário; Oleiros,
Sr. Dr. Francisco Rebelo de
Albuquerque, proprietário e
Proença-a-Nova, Sr, Alfredo
Lopes Tavares, proprietário.
Foram reconduzidos os dois
últimos.
«A Comarca da Sertã», fa-
zendo votos para que S. Ex.
encontrem as maiores facilida-
des no desempenho dos seus
cargos, apresenta-lhes res-
A seoo00000000 D500000G000009000000000000 S0G0000065% aBONDUDSNDDaDGo
A SERTÃ E A SUA HIGIENE
vista, que não houvesse necessidade de in-
vocar a lei para a repressão dum mal que,
afect a a salubridade e decôro púbilico .
blico fazendo estacionar a Sertã numa das |
CAMARA MUNICIPAL
DA SERTÃ
— Resolveu comprar 12 co- |
celho uma relação com nome
de todos os chefes de familia
residentes na área das suas
freguesias, possuidores de car-
ros, carretas, animais de car-
de poder órgnizar o lança-
mento do im posto de presta-
ção de trabalho.
— Deliberou cobrar todos
os impostose taxas previstos
no Código Administrativo
para 1938.
Sessão de 4 de Novembro
—Presente uma representa-
ção dirigida ao sr. Governa-
dor Civil por vários individu-
os dos logares do Outeiro da
Lagoa e Calvos, pedindo por
intermédio da Câmara, o pro-
vimento do logar de profes-
sora do Outeiro, vago hã
mais de um ano e bem as-
sim a construção de um edifi-
cio escolar de duas salas pa-
ra aulas. Deliberou secundar
o pedido, enviando a petição
ao sr. Governador Civil.
— Resolveu proceder a o-
bras de beneficiação nos
pontões da Abegoaria,
— Resolveu, também, man-
dar reparar a estrada mu-
nicipal de Castelo Velho, no
sítio denominado o Mousinho,
subsidiando estas obras com
a importância de 200800.
— Por proposta do sr. Pre-
sidente, por unanimidade a-
provada, deliberou que se
intimem todos os proprietá-
rios de prédios nas zonas da
vila, onde se encontra a re-
de de esgotos, quer esses
prédios marginem a via pú-
blica ou dela se encontrem
afastados, sejam obrigados a
estabelecer as instalações in-
dispensáveis para o completo
e perfeito saneamento dos
mesmos prédios e bem assim
a liga-la âquela rede. Proibir
que na rede de esgotos dei-
tem quaisquer substâncias
sólidas que possam obstruir
ou danificar as canalizações.
— Deliberou autorizar o pa-
gamento do subsidio de
| 500800, concedido para repa-
ração da fonte da Portela do
Outeiro.
GBBBSGORROC DOVONCNSBREDDE BBADOCREgROS
Prevenimos todos os pro-
prietários, rendeires ou par-
ceiros de vinhas, comprado-
res de uvas para vinificar,
senhorios qne recebam rendas
em qualquer produto vinico,
de que sãô obrigados a ma-
nifestar até ao dia ’25 do cor-
rente a sua produção de
vinhos e seus derivados e
bem assim as existências de
vinho e seus derivados prove-
nientes de colheitas anterio-
res.
Os manifestos são feitos em
boletins impressos, em tripli-
cado, e têm de ser apresenta-
dos até à data referida ao
Sub-delegado qa Junta Nacio-
nal do Vinho ou aos regedo-
res das respectivos freguesias,
e os impressos podem ser
pedidos a qualquer destas
peitósos cumprimentos.
entidades.
(Continmação da 1.º págin)
21 de outubro | escalas da civilização onde é possivel e ló-
O assunto
resolução não
os pontos de divel.
gico um avanço itmediato.
‘Competindo a quem de direito tomar as
providências necessárias no sentido de re:
apontado, aguardamós, con–
fiantes, que não se farão demorar.
é dos que não podem cair em
e não cairá enquanto. a sua:
fôr um facto patente e inilu-
Não se construiu umá rêde de sanea-
mento para que túdo continue como aântes.
Não faltava mais nada, imo ec Go a
NIOTA
ga, de tiro ou de sela, a-fim |
Manifesto de vinhos
=
ERES
À MOGIDADE DA MINHA TERRA
Por muito incrédulo que
me tenha feito o pensamento
de/homem, ficou-me sempre
uma lembrança enternecida
dos meus sonhos de infân-
cia,
E porque foram sonhados
no berço beirão, afago-os ain-
da no declinar da vida por-
que hoje, como ontem, a ter-
ra mãi foi-me sempre que-
rida e recordada com amor
ecarinho, sobrelevando-a, em
pensamento, pelo menos, às
demais por maior que seja a
intrínseco, :
da, neste torvelinho da gran-
de cidade em que vivo e para
onde a fatalidade me atirou,
não me esqueceu ainda, um
grande sonho da mocidade
do meu tempo: fazer da
Fonte da Pinta, o passeio apre-
ciadó dos Sertanenses e al-
guma coisa de belo a mos-
trar aqueles amigos que nos
dessem a honra de visitar a
Sertã.
E dandô início a um sonho
tão querido, a mocidade de
há 40 anos, arborizou todo o
fica adjacente, abriu uma es-
trada zig-zagueando o monte
até dar acesso à Ermida de
Santo António, captou ias
águas, e fez, em frente da
Fonte, a necessária rotunda
para que pudessem estacio-
nar algumas dezenas de pes-
soas, saboreando as purissi-
mas águas frescas,
E tudo isto se fez com o
auxilio monetário a costu-
mada boa vontade do povo
Sertanénse..
” Vejo, agora, cóm tristeza,
do noticiário de 4 Comarca,
que tais trabalhos: não só não
tiveram continuidade pela
mocidade posterior, como per-
mite e consente que qual-
quer vândalo danifique o que
deveria ser respeitado, por
constituir uma glória ce um
engrandecimentó. para a sua
pátria. | ea
“Mas aonde estã a mocida-
de de hojé?. so
“Que tem feito de útil e de
aproveitável ?
Deite a mocidade de agora
um olhar rectrospectivo pe-
los melhoramentos. da nossa
terra, e verá que alguma
coisa se fez de grande, de
útil e de humanitário, em
passadas eras.
Convem lembrar-lhe que é
muito grata, à sensibilidade
de velho, recordar e mostrar
aos nossos filhos e aos vin-
douros, o que fizemos de
bom e de útil pela vida fóra,
em prol dã nossa. terra, do
torrão quérido que nos viu
nascer e criar. a
Muito devemos nós os
vindouros, aos filhos adopti-
vos da Sertã, mas, mais, mui-
to mais, seria de dever aos
tes têm as obrigações que
“hes .mpõe o seu nascimento,
aqueles tudo que façam cir-
cunscreve-se apenas a um
dever de cortesia, muito de
apreciar e de agradecer.
15-V-937
João Sertã
ODADRDAEO AS ODE OO OO O O
PUDIM DE ANGOLA -— Pô-
em-se 500 gm de açucar em
ponto de pasta alto; derrete-
-Seuma colher de manteiga
|de vaca, batem-se 16 gemas
de ovos, : rala-se um limão, e
em o açucar estando frio jun-
ta-se-lhe tudo isto; unta-se a
forno, o: o
sua categoria ou o seu valor:
É. neste deambular da vi-.
terreno municipal que lhe.
nativos porque, enquanto ês-.
| lata com manteiga e vai ao
a ia rn