A Comarca da Sertã nº69 11-12-1937

@@@ 1 @@@
ventos, muna msâma desmedida,
* reclamando, conforme declarou,
“uma tentação demoniaça de rou-
– bar’a Portugal alguns dos seus
Além-Mar constituem o prolon-
+
ê
;
;
4
E
!
3
É
“em boas mãos os destinos de
“iPortugale do Império, mas nós
, precisamos dizer ao sr. Presidente |
| do Conselho e a Angola — a
í
Grande Guerra, disso o sy. Ge
Pa.
“ gola, ‘que se diz ser cubiçada por |
mais portuguesa das’ Colónias
*: Portuguesas — que os acompa-
na
DIREGSTOR,. EDITOR E PROPRIETARIO
nua — Eduardo Barato da PÉ ilva CQrneia
– Pa
Ê
> REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
BUA SERPA PINTO.
SERTA’
PUBLIOA-SE AOS SABADOS
E uaptntr em cai
AVENÇADO.
DR. JOSÉ
FUND ADOR ES.
DR. JOSÊ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
| ANTONIO BARATA E SILVA
EDUAIXDO BARATA DA SILVA CORREA
BARATA CORREA E SILVA
Eme Compusto & Impresso
NA É
CEAFIGA DA SERTA
| Larga de Ghafariz
| SERTÃ
“ Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertá:
Oleiros, Proença-a-Nova é Vila de Rei, e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mag
concelhos de Sertá,
19
€ DEZERIBRO
AME
ão)
EE aê : JOLTOU nôvamente a agi
-«tar-se a alma da: Nação
«contraa ideia limiçada aos quatro
“o esbulho da ricacolóma de An-
um país que há muito tempo vem
Somente às: colônias que lhe per-
“ fenciam antes da guerra.
“Hoje, como em épocas passa- |
as grandes nações sentem
“ricos territórios ultramárinos, le-
“gados pelos nossos: Maiores, man
os à custa ‘de sacrifícios sem
em lutas homéricas. A in-
nação do país, perante a ideia
da rapina, vai atéao paroxismo,
tam certo ó’que os territórios: de
país,
aan
mento da Mã
cla
f s levantar-se em
“mas, como um Só homem, para
« aefender, para repelir a afron-
» Se acaso outras nações, ves-
“oras do Direito, não ame-
“assem q lena ululante, :
“qua se tem discutido no ta-
lo da política internacional,
abstante haver. afirmações de
= não está em jogo o destino
qualquer parcela das nossas:
“lômas, provoca indignação em
todos os sectores da opinião pi-
bla portuguesa: Ainda há bou-
casítias, o deputado sr, José No-
ini, ‘ fez estas vigorosas decla-
des na Assembleia Nacional
a Felizmente estão em boas mãos.
os-destinos de Portugal e do Im-
»éio Colomal Português. Isto
“fe já não é uma afirmação que
* exprime realidades vivas,
ue tôdos nós conhecemos, to-
“hr v» Mundo conhece, o ressurgi-|
mento de Portugal. Portugal
cunshitue hoje um exemplo de Or-
1 e de Progresso e, no campo
social, da vida econômica e no
quatro das finanças europeias.
b tambem. o nosso. Império. Co-
Tonial, e nomeadamente Angola,
reconstituída pelo sacrificio e pe-
la dor indispensáveis, para obter.
o saúde financeira, miciaram o
desenvolvimento económico, cujo
caminho se pode marcar; quanto
“a esta” Coloma,, desde o estudo
“das brigadas técnicas que Sala-.
é ) quando da sua. pas
is Di pasta . das Colónias,
p até ao alívio ‘económico já mana
‘festado no ano anterior. Estão
ortuguê
caros.
nas entranhas
Portugal!
das e cotadas d
tais preciosos,
rios a tôdas as
rais de incalcu
mificados e dis
ar
e ilumina !
tantas vezes re
metodizada e
parte canalizad
indústrias de
imediatos, emb
mo;a prazo, a
4 por cento…
terceiras pelas
hamos, devotadamente, na de- | Mundo
fesa da unidade e da integridade
ndestrutíveis do Império Colo-
val Português».
ti no dia 3, na IE reiinião de
“confraternização dos membros da
«xtmia Comissão dos Padrões da
em Inglaterra.
gare! Norton de Matos, perante
+
Às terceiras minas de volframio existentes no mundo,
estão situadas em Portugal e pertencem à “BERALT
TIN & WOLFRAM, LB.” — O seu valor económico e a
mm RIVIALIZADA a afirmação de que
— Portugal é. um grande pequeno
a maior parte das pessoas
que o repetem, nacionais ou és-
ME “trangeiras,ou a tomam por um
Simpático excesso de patriotisme ou a acei-
tam estendendo o olhar para a vastidão das
nossas possessões ultramarinas.
| Diminuto é o número daquelas que
nhêecem os imensos recursos déste lindo
co-
nhecem o : re-.
Canto ocidental da Europa, afamado e ré-
do quasi apenas pela suavidade do seu
da
Õ U O OS ç
ei Ca Reno dE de de
celebre e incomparável Vinho d Porto,
nectar sem rival entre os vinhos célebres e
“E noentanto, quantas riquezas, mais ou
menos explóradas, sé encontram à flor e
dêste solo privilegiado de
Mananciais de águas miraculosas que a
medicina apróveita-para minorar o sofrimen-
to humano, colocando-as a-par, e por vezes,
elevando-as mais alto que as mais conheci-
o estrangeiro; — veios dé mie-
os mais variados e necessá-
indústrias; — filõesde mine-
lável valor se encontram ra-
persos sob a crostá da terra
portuguesa que um lindo sol beija, acaricia
Quem se quizer dar ao trabalho de pres-
crutar essas riquezas, não deixará de as
sentir e recoônhecer como fontes inexáuri-
veis do nosso progresso, onde a aplicação
dos homens de boa vontade ein’ciativa pode
encontrar compensadoras vantagens.
Para lastimar é, porém, que o capital
clamado para o desenvolvi-
mento de certas emprêsas que necessitam
fundos importantes e uma acção inteligente, |
persistente, seja em grande
o para pequenos negócios ou.
facil direcção -e resultados
ora minimos, sem grandes es-
forços nem canseiras —-ou para o emprésti-
hipoteca, o juro módico de
ao mês…
Não o permite a lei-—bem o sabemos;
mãs consegue-o a usura, a mà-fê do agiota
com jogos malabares de financiamentos, em
desprestígio da mesma lei e para ruína da-
-queles que, pelas suas necessidades urgentes,
lhes câem sob as garras.
Doloroso é afirmá-lo — mas é mesmo
assim, Se não vejamos qual o capital portu-
guês empregado, por exemplo, em emprê-
sas mineiras ou de classificação. |.
“À confirmação desta verdade obtivemo-
“la ainda agora visitando as importantes
minas de volfrâmio da Panasqueira — as
sua importância, em todo o
que pertencem e são exploradas
pela «BERALT TIN & WOLFRAM,LD.», em-
prêsa inglesa funcionando com capitais ex-
clusivamente ingleses, e que tem a sua séde
Ee.
No desejo de sabermos e conhecermos
de visu o que são de facto estas grandes mi-
nas estiradas na serra de que tomaram o
nome, percorremos toda a sua enorme
: sua acção social em marcha : ;:::
extensão em horas de actividade e labor.
Vimos e apreciâmos a imponência dessa
obra gigantesca, formidável, que se ia des-
bobinando aos nossos olhos surpresos e ávi-
dos de sensações fortes e emocionantes — e
então admirâmos a organização perfeita, me-
ticulosa e cuidada que a movimentava com
mão segura e forte um moço cheio de von-
tade e de saber, e sr. Geo A. Smith, seu di-
sr. Joaquim de Sousa Birne,
— Constatando que a «BE! IN &
‘WOLFRAM, MD.» trouxe para os concelhos
«de Fundão e da Covilhã uma grande fonte
de riqueza, anotâmos que resolveu aí o
grave problema do desemprego dando tra-
parte chefes de familia, e transformando a
Panasqueira, que era uma serra absoluta-
mente despovoada, num vasto e populoso
logar onde se desenyolve uma formidável
actividade. usura paes fo
À importância atual desta obra que
bem merece toda a publicidade e relevo —
a sua acção que redunda, inegávelmente,
em prestígio parã a Emprêsa que a levou à
cabo e administra em constante progresso,
mas que beneficia a região onde labora e
valoriza o pais onde se encontra, tem jús ao
registo de alguns dados da sua história,
apontamentos que podem servir como lição
de metodica persistência e confiada tena-
cidade.
De 1895 a 1933 em trabalho constante
— O após-a guerra — Lutas e dificul-
dades — Nova gente, nova orientação,
novo rumo
A Emprêsa «BERÁLT TIN & WOL-
FRAM, LD.» inicióu a sua exploração em
1995, e até 1918, numa ascendência manifesta
queira formidáveis valores. Nesta altura, após
a Grande Guerra, diminuiu a sua actividade
devido à baixa sofrida pelo volfrâmio. ;
à custa de enorme sacrificio, se mantivesse
em continua laboracão. Em 1929, devido
ainda à baixa do minério paralizou quasi
é iniciou a exploração do estanho. Todos os
trabalhos não resultaram compensadores,
feriam o seu. pão cotidiano.
gicas. Em 1934 foi feita uma nova chamada
de capital indispensável para o novo rumo
a dar à exploração das minas, e para delas
extrair o máximo produto possivel. O capi-
tal acorreu e tudo se modificou então, mes-
mo a Direcção da «BERALT TIN & WOL-
FRAM, LD.», tanto em Londres como em
Portugal. elo
Foi nesta altura que assumiu a direcção
da Emprêsa, no nosso país, o engenheiro
Clontinua na 4.º página)
ae Ca E
rector desde 1933, acompanhado na sua di-.
recção técnica pelo engenheiro portugues
BERALTI TIN &|
balho a milhares de operarios, na sua maior
e progressiva, extraiu das Minas da Panas-.
Isto não obstou, porém, a que, mesmo.
que completamente.a extração do volfrâmio
mantendó-se um regime deficitário tão pre-
judicial à Emprêsa como a quantos dela au-.
Eramister agir e tomar resoluções enér-
S
EA
muitos oficiais superiores do
Exército:
«Não interessa o que se diz lá
fóra em certos meios, ou mesmo
que se talhem fatias suculentas
nos mapas dos domínios coloniais,
O que indigna, acrescentou, é que
se olhe para uma Pátria que
tem mantido com o seu sangue e
à custa de sacrifícios heroicos o
seu Império Colonial: O que in-
digna é a desfaçatez com que se
bropalam certas atoardas com
fins inconfessáveis, como as no-
ticias que o Govêrno Português
tem desmentido ultimamente dcer-
ca das nossas colómias, pois aos
homens, como às nações, deve ser
exigida dignidade acima de tudo.
Disse ainda ter a esperança de
que o peso da nossa razão e da
nossa justica fará prevalecer
sempre os sagrados direitos de
Portugal sôbre os seus domínios,
que constituem Pátria grande».
o
o ES festas estão
decorrendo em Coimbra,
em comemoração do 4.º centená-
rio da transferência definitiva da
Universidade para ah. A velha
Universidade onde se formaram
homens que à Pátria deram o
melhor da sua inteligência e do
seu saber, no culto desvelado pes
las Ciências e pelas Letras, revê,
com orgulho, a sua vida cheia
de glória e de imarcessiveis e
honrosas tradições.
: t
RALADO SM
lembra a Inspecção Ge-
ral das Indústrias e Comércio
“Agricolas q coveniência de see
rificar nos estabelecimentos de
venda a retalho, sempre que se
faça a compra de azeite, se as
medidas utilizadas pelo vendedor
contêm algum óleo; tal recomens-
dação resulta da suspeita de ser
éste um dos processos geralmente
seguidos naqueles estabelecimmen-
tos pera a mistura de óleo de
mendobin com o azeite,
a
ps ÃO prontas as obras da
escadaria que da Mise-
“picórdia nos conduzem ao Adro, tos
talmente feitas em cimento. Do la-
do da igreja da Misericórdia,
entre os dois patamares, ficou
um varandim elegante, de tijclo,
com colunas a suportar vasos de
flores; dentro do varandim fo-
vam plantadas roseiras. Na par-
te mferior, ao lado do 1.º lanço,
foi construída uma pequena pa-
rede vedando um grande cantei-
ro, em que serão colocadas algu-
mas plantas trepadeiras.
A obra foi bem delincada e
dá ao local uma graça que não
estamos habituados a ver na
Sertã.
As águas pluviais são condu-
sidas para a rua por canos sub-
terrâneos, – que evitam infiltra-
ções nas paredes da igreja: da
Misericórdia.
A dem do interêsse público,úblico,@@@ 1 @@@
A COMAARC DA SERTA’
NA AVENIDA ALMIRANTE REIS, b2l– ELEFONE 45508
Osfinissimos AZEITES
TO da região de DAL AAOOA
SERTÃ É SERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-
losamente da produção própria
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
as pessoas que se
interessam pela sua saúde devem procurar esta casa
LIBANIO VAZ SERRA
É Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos e Coimbra
Concessionario — ANTONIO SIMÕES
porco “PARTIDA CHEGADA | PARTIDA
Fisueiró dos Vinhos . — | 6,25) Coimbra. = à — | 16,00
Pontão , 17,00 | 7,02 | Portela do Gato , «| 16,25 | 16,25
Avelar . : 1 7,10 | 7,20 | Podentes. .1 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal. 1 7,45 | 7,45] Ponte Espinhal. À 17,15 | 17,15
Podentes 18,05 | 8,05] Avelar , : 17,40 | 1,50
Portela do Gato 18,59 | 8,35] Pontão ., o 17,58 | 18,00
Coimbra . : 9,00 | — | Figueiró dos Vinhos , .11835| —
Efectua-se diaiamente, excépto aos Domingos, dias 1 de
* Janeiro, 25 de Dezembro e Terça-feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos : 42,
4800 Pontão
4850 50 Avelar
8850 4850 4800 Podentes
12800 8850 8800 4850 Coimbra
NORBERTO PEREIRA GARDIM
SOLICITADOR ENCARTADO
MOBILIAS.
de quarto, em 2.º mão, em bom
uso. Vende-se. Nesta
” redacção se diz.
Rua de Santa Justa, 95-2.º
TELEFONE 266807
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SERTA e TOMAR
ás 2.5, 4. e 6. feiras:
Saida da Sertãas 8 h; chegada
a Tomar ás 10,80 h.; saida .
de Tomar às 14 h.; chegada
a Sertã ás 16,30
Entrega e recepção de mer-
cadorias nos domicilios,
Fabricantes:
Feu Hermanos
PORTIMÃO — (Algarve)
Agentes depositários:
Vilarinho & Ricardo, L.da
R. da Prata, 230 — LISBOA
Com destino a qual-
quer ponto do país
aluga Camionetas pa-
ratransporte de car
ga e mercadorias
À. Forroira da Silva
Notário Público e
“Advogado
As carreiras são sob a di-
recção do concessionário
JOÃO LOPES .
Garage: Largo Ferreira Ribeiro,
s SERTÃ
segunda vez à
Sermache do Bomjardim-Sortã |
“- (º Publicação( .
Por êste meio são citados ISI-
DORO ANTÓNIO emulher cujo
nome se desconhece, ausentes em
parte incérta, para comparecêrem
no Tribunal Judicial desta co-
marca, no dia 12 do proximo
mez de Dezenbro. por 12 horas,
alim de assistirem à arrematação
designada nos autos de execução
por custas e selos em que é exe-
quente o Ministério Público e
execntado David António, viuvo,
do logar da Foz da Sertã, fre-
guesia de Sernache d. Bomjardim,
e uzárem do seu direito de pre-
ferercia, ua qualidade de com-
proprietários dos bens a arrema-
tar.
Sertã, 24 de Novembro de 1937
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 1.º Secção
José Nunes
ANUNCIO
(2.º Publicação)
Por êste se anuncia que no
dia 12 do próximo mês de De-
zembro por doze horas à porta
do Tribunal Judicial desta comar-
cà se há-de proceder à arrema-
taçãoem hasta pública dos pré-
dios a seguir designa dos e pelo
maior preço que fôr oferecido
acima dos valores respectivamen-
te indicados
PREDIOS
1º —O direito ao arrendamento
de uma terra com castanheiros, e
mato, no sítio d’s Salgueiros, li-
mite do Carvalhal Cimeiro, cuja
renda anual é de quarenta litros
seiscentos e trinta dois mililitros
de centeio e uma franga, a Do-
mingos Mateus, do Sorvel, cujo
arrendamento termina em 19 de
Fevereiro do ano 2009, Vai pela
segunda vez á praça no valôr de
374839,
2º— O direito ao arrendamen-
to de uma courela com castanhei-
ros, no sítio dos Salgueiros, limi-
te do Carvalhal, cuja renda anual
é de dezanove litros duzentos e
seleuta e dois mililitros de cen-
teio e uma galinha, a Custódio
Fernandes, do Carvalhal, cujo ar-
rendamento termina em 20 de
Fevereiro do ano 2009. Vai pela
praça no valôr de
232885. o
Penhorados na execução fiscal
administrativa, em que é exe-
quente a Fazenda Nacional e exe-
cutado Ernesto Nunes, do logar do
| Carvalhal Cimeiro, freguesia do
Troviscal, desta comarca.
São por este citados quaisquer
credores incertos para assistirem
à arrematação neste anunciada,
Sertã, 29 de Novembro de 1937.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
“O Chefe da 3.º Secção
José Botelho da Silva Mourão
ALBANO LOURENÇO DA SILVA
ADVOGADO
SERTA
Os Estabelecimentos de
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO
São os que mais barato vendem e maior sortido têm 4
FNSNRINN ANNAN NARA
OS MELHORES CAFÉS
Lote «Familia» Lote n.º 1.
kilo 5800 kilo 8800
Fazendas de algodão, lã, linho e seda. u
Sortido completo em mercearias de 1.º qualidade.
– Papelaria, miudezas e muitos outros artigos
Depósito de tabaco e fóstoros
Lote Extra
kilo 10800
Ferragens, adubos, louças, vidros e camas de ferro. :
Materiais de construcção, canalizações, manilhas, etcs
Adubos “Nitrophoskada” Soe, de Anilinas, TR
Finissimo aroma CHÁ LIGUNGO delicioso paladar. Peso líquido em pacotes de origem, dest 33
KILO 40$00
Desconto aos revendedores
CORRESPONDENTE DA COMPANHIA DE SEGUROS .
* PORTUGAL PREVIDENTE” e BANCO NACIONAL ULTRAM. di
PASCAL:
TELEFONE, 6 – – RUA CANDIDO DOS REIS = SERTA
Companhia Viação do Sermach, Limitada
(CARREIRA RAPIDA) –
ag Barreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã-Dleiros e Sertá-Pedrógam Pequena
Ae E PTE
Comunica nos Ex.ºS cligmues que desde o dia 17 de Maia iniciou, nos DEMINEOS a 2,25 FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estabelsceda entra Lisboa — Oleiros e vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H. M. É é e : e H. M.
SAIDA DE LISBOA 6-30] SAIDA DE-OLEIROS – 15-40
Chegada a Santarem 9-15f Chegada ao Cesteiro 15-50
ai 9-20 “» Sertã 16-55
b soa od Saida 17-30
» eruca : » Sernache 17-50
» — Torres Novas 10-35 Saida 18-00
> Tomar 11-20 » Ferreira a lema 18-55
: aida 19-00
» Ferreira do Zezere 11-00 . Tomar 19-40
» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25:
> Sertã , 13-20 > Pernes 21-00
é o > Santarem 21-40
seo Eco » Cartaxo 22-10
» Cesteiro 15-05 >» Vila Franca 23-10
» Oleiros 15-15 » – Lisboa 0-10
Foram estes horários estabelecidas de harmonia cem as necessidadeo da região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Gaji-
tal, pelo que esta Companhia espera que 08 seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando teixado de utilisar os seis carros.
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Universal de Paris em 1900; — Palã-
cio de cristal = Porto em 1903-1904
=S. Luiz, E. U. da América do Norte
em 1904; — Rio de Janeiro, E. U. do
Jp em 1908 e 1922; Grande Pré-
Recomendada por alguns Ex.nº q
Reverendissimos prelados, mencio-
nada. honrosamente nos Boletins Eclo- :
siasticos de. várias. Dioceses e elo-
giada por muitos respeitaveis, virtuo –
sos e dignos Sacerdotes do Continen- |
mio de Honra Grand Prix na Exposi= !
ção Industrial Portuguesa 1932 -33
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f
COMARCA DA’ SERTA E
Rs
” Movimento
— TRIBUNAL JUDICIALIR
em Outubro
ORAR O
ESPECIAL— Distribuição:
4 Acção sumarissima reque-
“tida pór Jerônimo Albino,
rosado, proprietário da Sertã,
cen:ra Eduardo da Silva e mu-
her, do Vale Porco, freguesia
“rta;7) Bita requerida por
«gusto Justino Rossi contra
“caguim Alves e mulher, do
sirinho, Várzea dos Cava-
ros e Antônio Lopes, Ri-
beiras Cimeiras; 11) Dita
requerida por Joaquim Lopes
Condor: cas; induetejalo e
comerciante, Vale do Péreiro,
“.vontra Joaquim Alves e mu.
— lher, prop. do Outeirinho;
21) Dita requerida por Acácio
Martins Cardoso, cas., prop.,
Maljoga, Varzãa dos Cavalei-
“tos, contra Beatriz Fernandes
v.*, dom. Maljoga.
“CIVEL— Ditribuição: 4)
Acção ordinária requerida
por Manoel Cristóvão e mu-
” lher, contra Joaquim Alves e
taulher, prop., Outeirinho;
acção sumaria requerida por
Fnacia Farinha, v.?, pro., Fon-
“nha, contra Joaquim Alves
– mulher, Outeirinho, Várzea
dos Cavaleiros; Acção de in-
vestigacção de paternidade
ilegítima requerida por Maria
Fernanda de Jesus, represen-
tada por sua mãi Maria Josê
te Jesus, Braçal, contra Joa-
quim Farinha, Sarzedinha:
Execução fiscal administrati-
va vindadoconcelho de Proen-
ça-a-Nova, em que é executa-
do Francisco Martins, Este-
vez; 11) Habilitação proposta
por Maria Izabel ou Izabel
Maria, dom, Sertã, para se
habilitar comó -herdeira dos.
‘ bens deixados em Portugal por
– seu filho Padre Maximiano
Rafael Baptista; Antônio
* Franeisco Sardeira, cas. prop.
zeca dos Cavaleiros, pro-
pondo processo ordinário
contra Joaquim Alves e mu-
“lher; 14) Carta precatória
para afixação de editais e pu-
Slicação de anúncios, extraida
a execução hipotecária em
g:e são exequente a Com:
panhia Geral do Crédito Pre-
dial Português e executado
Antônio Antunes Cadete e
esposa; 18) Execução liscal
administrativa vinda
> «ção Finanças dêste conce-
o contra Ernesto Nunes
valhal Cimeiró, Troviscal:
21) Acção sumária requerida
por José Antônio Lopes, cas,,
prop. Várzea dos Cavaleiros,
contra joaquim Alves, comer-
cignte e mulher Maria Fa-
rinha, Outeirinho,
ORFANOLÓGICO— Distri-
kuição: Inventários orfano-
»ógicos por óbito de; 7) Pie-
“«Ce da Silva cas. com José
pes, Relva da Louça; Antó-
– Francisco, cas. com Júlia
“etdusa do Vergão Cimeiro;
Luiz Ribeiro Cardoso cas,
com Justina Ribeiro, do Vale
da Urea; Antônio Pedro, solt.
Ladeira; José Agostinho de
Brito, cas. com Maria josé, Al:
mofala, Vila de Rei; Piedade
da Conceição, cas. com José
Francisco, Quinta das Laran-
jeiras, Vila de Rei; Vicente
Francisco Mendes, cas, com
Maria de Jesus Lopes Mendes,
fregu” Vila de Rei; Manuel
Fernandes, cas. com
Justina Maria, Serimógão,
Proença-a-Nova; Tereza Ri-
beira, cas. com Bernardo Car-
‘oso, Sobreira Formosa; Bel-
mira Dias, cas. com José Oli-
veira, Cerejeira, Alvito da
»
Beira; João Ribeirô Cardoso,
cas. com Ana Ribeiro, Raba-
ceiras, Montes da Senhora; Se-
“> stião Dias cas, com Maria de
Otiveira, Brejo Cimeiro, Vila
“+ Rei; 11) Margarida: de Je-
eus v.’, Macieira, Troviscal;
4
da.
Luiza de Jesus, cas, com Joa-
quim Dias, Outeiro da Lagoa,
Sertã; José Luiz cas. com Ma-
ria Luiza, do Casal Fidalgo;
Antônio Lourenço cas. com
Genoveva Lopes, Ramalhosa,
Sertã; Aniceta Lopes, v.º,
Mouta Fundeira, Nesperal,
José Nunes cas. Maria do Céu.
Serra do Pinheiro: Maria Lu-
cina de Jesus, cas. com Ma-
noel Barreto, Sipote, Ermida;
Manoel Simão dos Reis, cas.
com Maria Farinha, Fundão.
Troviscal; Mauricia de Jesus,
cas. com João Alves, Galeguia;
Nesperal; Maria de Jesus Nu-
nes, cas. com Antônio Mar-
tins, Fontainhas, Varzea dos
Cavaleiros; Manoel da Silva,
cas. com. Clementina Rosa,
Castanheiro Pequeno, Cumea-
da; Vicente Farinha, cas. com
Maria Luíza, Cabeço da Var-
zea, Várzea dos Cavaleiros
Constantino António, cas. com
Margarida de Jesus, Arrifana,
Cabeçudo; Elisa da Silva
Simões v.? Sernache do
Bomjardim; Antônio Segundo
Luiz Galucho, cas. com Lúcia
de Jesus, Milreu; 21) Bernar-
dino Alves da Cruz, cas. com
Maria Ribeiro, Sobreira For-
mosa; 28) Carta precatória
para nomeação de louvados
e avaliação de bens extraida
do inventário por óbito de
Adelina de Jesus Marçal, mo-
radora que foi nos Envéndos
vinda do ‘
de Mação.
Julgamentos
Dias 8: Pelo crime de-abuso
de confiança, em que é quei-
xoso Antônio Marcelino da
“Silva, de Lisboa e reu Mano-
el Joaquim Jacinto, dos Cou-
ceiros, freguesia de Sernache;
foi êste condenado no impos-
to de Justiça e adicionais no
total de 991$10; Dia 6, Cons-
tantino Xavier de Carvalho,
de Proença-a-Nova, acusado
de transgressão do Código das
Fstradas, absolvido. Dia 11:
Em audiência de processo co-
rreccionai e de policia cor-
reccional em que é autor o M,
P, e reus José Vicente,
Manoel Nunes Ramos e José
Nunes Ramos, aquele da Ca-
traia, Marmeleiro e éstes da
Seada, Vila de Res, o primei-
ro por ofensas corporais na
pessoa de Manoel Nunes Ra-
mos, da Seada e os segundos
acusados do crime de ofensas
corporais nã pessoa daquele
José Vicente; foi Josê Vicente
condenado no imposto de
jastiça e adicionais, no total
de 1.382883, ficando os outros
absolvido, Dia 14: Joaquim
Manso, dó Vale do Grou,, por
ofensas corporais, absolvido.
Dia 18) Em audiênça de poli-
cia correccional pelo crime de
injúrias em que é queixoso
Antônio Martins Carnapete
“Damásio e arguido Américo
Martins, ambos da Calvaria,
Sernache; foi o reu condena-
do no imposto de justiça e
adicionais no total de 781425.
Dia 19: Constantino Xavier
de Carvalho, de Proença-
-a- Nova, por transgressão do
Código das Estradas; conde-
nado na multa constante do
mesmo anto cóm respectivos
adicionais, em 1008400 de im-
posto de Justiça e comple-
mentes legais e 20800 ao seu
defensor oficioso, no total de
513800; Dia 23: En audiência
de polícia correccional, pelo
crime de ofensas corporais,
em qne é queixoso António
Augusto, de Sernache e reu
Amândio Nunes da Silva, de
Maravile, limites de Sernache;
absolvido,
Julgado Municipal |
AODRRRRER O ORAR ETF DO
À ‘carência de espaço não nos permitiu,
no número transacto, t“anscrever parte
do importante diploma que o sr. ministro
se Educação Nacional apresentou à Assem-
eia.
Se essa reforma remodela. inteiramente |
os serviços da instrução, é nosso empenho ar-
quiva-la nestas colunas, tanto mais que, gran-
de parie dos leitores dêste jornal, certamente
a não conheçe e é mister que a leiam. com
atenção atento o seu valor na preparação
intelectual, fisicae moral das crianças de
de hoje, homens de amanhã.
Proposta de lei
BASE I
Ao Estado incumbe estimular a acção educativa da fa-
mília e auxiliar as instituições particulares que promovam
a assistência elucativa pre-escolar, e bem assim estabele-
cer a fiscalização desta,
“BASEL
O ensino primário abrange dois graus de educação:
elementar e complementar. |
O ensino elementar é uniforme e obrigatório para todos
Os portugueses, física e mentalmente sãos, entre os sete e os
doze anos,e destina-se a habilitâ-los aler, escrever e contar,
a compreender os factos mais simples da vida ambiente e a
exercer as virtudes morais e cívicas, dentro de um vivo
amor a Portugal, Pode ser autorizada, aos seis anos com-
pletos, a matrícula das crianças que possuam robustez físi-
cae desenvolvimento mental compatíveis com o normal
aproveitamento escolar, :
O ensino complementar será diferenciado e facultado
aos que, entre os dez os dezasseis anos, desejarem prepa-
rar-se para seguir outros estudos oue’evar o nível dos co-
nhecimentostos úteis à vida familia e à do meio económico-
social. a que pertencem, dentro dum consciente amor
ao trabalho, ;
Adoptar-se-ão providências adequadas à educação dos
anormais, em cooperação eom a iniciativa privada e com a
assistência pública, É :
E BASE II
, O ensino primário será ministrado,
oficialmente aprovados, em cinco classes anuais, correspon-
dentes as 1,2, 22 e 52 ao ensino elementar e as 4esa
ao complementar. Nos centros mais importantes poderã
ainda haver uma 6,2 classe. articulada com a 5.4 ambas
estas de indole regional e de finalidade pre-profissional,
– O cumprimente da obrigação de adquirir o grau ele-
mentar será comprovado ao fim da 3,2 classe por meio de
exame, constituído por provas simples e feito em regra na
própria escola que o aluno fregiiente ou noutra de cómodo
acesso, Os responsáveis pélo não cumprimento desta obri-
gação serão sujeitos a um sistema eficaz de sanções, di-
rectas e indiretas, co Ro
À aprovação no exame do ensino primário elementar é
habilitação bastante em todos os casos em que a lei exige
a da instrução primária, ; ‘
O aproveitamento no ensino complementar será certifi-
cado pela escola, em face das provas prestadas durante a
frequencia, independentemente de exame, excepto quando
segundo programas
O certificado de ap”oveitamento na 4.2 classe é exigido
para o exame de admissão a outros estudos, e o de apro-
veitâmento nas 52 e 6,3 classes constituirá, respectiva-
mente, exigência e preferência para o exame de admissão
ao ensino piolissional.
BA E Iv
O Estado criará no mais curto prazo a rêde escolar su-
ficiente para, em cooperação com a família, estab lecimen-
tos pirticulares de ensino e orzanizações de assistência
educativa, tornar fácil a todos os portugueses o cumpri-
mento da obrigação de adquirir o grau elementar e tam-
bém para que posam frequentar sem incomportáveis sa-
crifícios o grau complementar e facultativo,
Em cada freguesia haverá as escolas elementares e,
nos meios rurais, também os postos escolares que se justiã-
carem por um mínimo legal de fregiiência, E onde a dis-
persão populacional não permitir a existência de postos
E “ão facilidadss e estimulos especiais ao ensino par-
ticular.
Em cada concelho haverá as escolas complementares
suficientes, devendo a sua diferenciação e distribuição ade-
quar-se ás condições locais e à maior comodidade dos povos,
À iniciativa da criação da 6.2 classe eo encargo cor- .
respondente pertencerão ás juntas da província, em colabo-
ração com as câmaras municipais, competindo-lhes pro-
por, em cada caso, o tipo do ensino regional o ministrar,
Far-se à a revisão dos períodos de férias no sentido do
maior rendimento da escola: e o servico diário obrigatório
serã de seis horas efectivas, convenientemente distribuídas
entre tempo lectivo e recreio educativo, excepto aos sá-
bados, em que será de três
BASE V
O pessoal docente das escolas complementares terá a
categoria de professor, o das escolas elementares a de re-
gente diplomado e o dos postos escolares a de regente.
A habilitação pedagógica dos professores e dos regen-
tes diplomados visará a posse do método para a formação
moral, intelectual e física correspondente ao grau de ensi-
no, terá sentido imperial, corporativo e predominantemente
rural, e abrangerá a aprendizagem dum ofício. Nos cursos
para professores praticar-se-á também a psicotécnica que
habilite a colaborar com a famíiia na descoberta da aptidão
natural dos alunos,
O número e locali.ação das escolas do magistério, ofi-
ciais ou particulares, serão determinados plas necessida-
des do ensino e da formação pedagógica, devendo ser insti-
tuídos cursos de regentes diplomados em todas as provin-
cias e suas mais importantes regiões, para a conveniente
preparação de candidatos ás escolas elementares, afeiçoa-
dos á terra e conhecedores da índole e necessidades das ‘a-
milias, com as quais hão-de colaborar.
O curso do migistério elementar terãa duração de
dois anos e a êle serão admitidos, mediante exame de apti-
dão, os individuos habilitados com o primeiro ciclo liceal
| ou equivalente, O curso do magistério complementar terá
a duração de três anos e a êle serão admitidos, em número
limitado, medi :nte exame de apridão, os indivíduos habi-
litados com o curso liceal ou equivalente. A ume ouiro
curso se seguirão um ano dz prática e o Exame de Estado.
Os candidatos a regentes de postos escolares prestarão
provas de cultura geral e de habilitação pedagógica. E os
que tiverem cinco anos do serviço qualificado de «muito
bom» poderão requerer o Exame de Estado pira ingressa-
rem na categoria de regentes diplomados,
a lei o exigir como habilitação para determinadas funções
públicas.
Continua no próximo numero
TJAM TG RO OO DOADO OO OO OO OE
Caixa Geral de De-
pósitos, Crédito e
Previdência
Caixa Nacional de Crédito
Instruções sobre empréstimos agrícolas
para fazer face às despesas com a co-
lheita da azeitona e fabrico do azeite
Decreto Lei-28.15i de 12-11-937
Concessão de empréstimos e garantias
1º — A CAIXA NACIONAL DE
CRÉDITO faz empréstimos sôbre a
colheita da azeitona ou azeite produ-
zido e por fiança idónea,
2º-—O máximo que se empresta, são
300800 por cada 10 litros de azeite:
3º O prazo é de 3 ou 6 meses, é
pode ser renovado por motivo justifi-
cado, À taxa de juro é de 5;/º ao ano,
4,º-As declarações do pretendente:
ao empréstimo serão confirmadas pela
“Delegação da Junta Nacional do Azei-
te, ou por dois proprietários, um dos
quais poderá ser o fiador oferecido,
5º-Quando o pretndente ao em-
préstimo, ou o seu fiador, sejam casa-
dos, deverão responsabilizar-se pelo em-
préstimo marido e mulher conjunta-
mente, Pode porém ser dispensada a
intervenção da mulher do fiador, quan-
do o empréstimo seja inferior a 5,000800
6º-Se as assinatúras feitas pela
mulher do proponente e pelos fiado-
res, quando do pedido do empré-timo,
forem reconhecidas por notário ou ates-
tadas pelo administrador do concelho,
dispensa-se a sua intervenção no acto
da assinatura do contrato,
7.º – As propostas, devidamente pre-
enchidas, serão entregues pelos produ-
tores nas “administrações do concelho,
Câmaras municipais, delegações da Jun-
ta Nacional do Azeite, sindicatos agri-
colas ou caixas de crédito agricola
mútuo, que as remeterão no prazo de
48 horas, sob pena de multa de 500800,
a CAIX» NACIONAL DE CREDITO,
com atestado sôbre a identidade e ido-
neidade dos requerentes, dos fiadores e.
dos abonadores.
Assinaturas do contrato e outras
disposições
8º-A importância do empréstimo
sera entregue pela Caixa Geral de De-
pósitos, Crédito e Previdencia, por in-
termédio das suás filiais, agências ou
delegações contra aceitação defimtiva
do contrato por parte do proponente e
do fiador, quando êste se não tenha
obrigado, como se indica no n.º 6, Se
o proponente fôr casado, é dispensada
a intervenção da mulher, quando esta
tambem se tenha obrigado nas condi-
ções do nºº 6, :
— 9,º-São permitidas as assinaturas a
rôgo, sempre que os mutuatrios ou os
fiadores não saibam ou não possam es-
crever. E porém indispensavel o reco-
nhecimento notarial, e que dêste cons-
te ter sido o rôgo feito na presença do
notario, pelo próprio rogante cuja iden-
tidade se reconhece, bem como a exis-
têncio do rôgo ,
10,º—-A azeitona ou azeite produzi-
do poderão ser vendidos na vigência do
contrato, mas o muítuyario ficara, nas
mesmas condições e com iguais respon-
sabilidades, na situação de fiel deposi-
tario do produto da venda até á liqui-
dação do seu débito. A responsabilida-
de civil do comprador para com o mu-
tuario em caso algum eximira êste da
respo sabilidade criminal,
11, – Qualquer declaração inexacta
por parte dos mutuarios, ou dos indi-
viduos ou autoridades que corroborem
as suas declarações ou intervenham na
preparação dos contratos, sera punida
como falsá declaração prestada perante
autoridade pública e o empréstimo
podera ser considerado vencido e ime-
diatamente exigível.
12.º—-Nos concelhos em que haja
caixas de crédito agricola mútuo, os
empréstimos serão realizados pelas Te-
feridas caixas, sempre que seja possi-
vel.
13.º— As propostas deverão ser re-
quisitadas nas filiais, agências ou dele,
gações da Caixa Geral de Depósitos
Crédito e Previdência.
Sopa dos Pobres
Movimento de Outubro
Receita: Cotas cobradas,
214850; cotasdo sr. Eugénio
Leitão, de Lisboa, 3 meses,
15800; Donativo do engº sr.
Joaquim Barata Correia, de
Faro, 50800; G.N.R, 21$00; ano-
nimo, 10$00. Despesa; 13 sopas
a 45 pobres, 487420,
Movimento de Novembro
Receita: Cótas cobradas,
321800; donativo da G.NR,,
10800; dito do sr. Pe Manoel
Martins, Troviscal, 50800; da
sr.* D. Albertina de Carvalho
Tavares, 14 k. de chibato, 4,5
k. de pão; da sr.* D. Maria do
Ceu Carvalho P, Nunes, Lis-
boa, 1,5 k de chibato, 1 k. de
massas e 3 k de pão; de di-
versas 12 kde batatas e hor-
taliça. Despesa: 30 sopas a 45
“pobres, 713485.
Os amigos de “A Comarca da
senta”
Ao mesmo tempo que munda-
ram renovar o pagamento das
suas assinaturas, enviaram-nos
donativos para auxilio ao nosso
jornal, os srs: José Martins Lo-
pes, do Imnongo (Congo Belga),
23800 e o sr. Fernando Lopes
da Silva, de Mopéa (Africa
Oriental), 20800.
Os nossos agradecimentos mui-
to sinceros.
FLAVIO DOS REIS E M URA
Advogado SERT ÀERT À@@@ 1 @@@
4 – A COMARCA DA SERTA’
ESSO NALOR DA TERRA PORTUGUESA| SOCRATES
E” %
o. E 8 Z fica Rs
B a js + aê : ni K
| AG E ND AA : E “Tendo” Sócrates mandado
; 5 2 28, “OB, Pb EB f ( ontinuação Wir. página) construir uma casa, alguém
8 fd WS CS ta Cod lhe disse que ela era dema-
sr, Geo A. Smith cujas invulgares qualida- Foi projectado um novo bairro com 120) siado: pequena e excessiv:.
“des de trabalho, vastos conhecimentos e per- | casas, das quais 80 se encontram em cons- | menté modesta para êle.
feita e profunda visão lhe permitiram im- | trução. E para atender as necessidades das — Prouvera aos deuses que
pulsionar e fazer reviver as minas da Pa- | familias pequenas, fez-se um inquérito entre a pudesse encher — pequena
nasqueira que vinham estacionando há lar-lo operariado e essas casas têm-se feito e es- | como é — de bons e verda-
8o tempo em crise — mas, mesmo assim, | tão a fazer-se com 2, 3 e4 divisões conforme |; eiros amigos! —réspondeu o
Esteve em Sobreira Formosa,
de visita a sua familia, e na Ser-
“à, onde tivemos o prazer de o
abraçar, o sr. dr. Martins Mo-
reira, distinto advogado em Lis-
doa. E
ui Zncontra-se em Lisboa, on-
de foi assistir ao embarque de
seu genro e sua filha, sr. Anto-
mio Farinha e Exa Esposa, que
partiram no: dia 8 parao Rio
de Janeiro, a sr. D. Albertina
de Carvalho Tavares.
mm Zivemos a satisfação
dando que fazer a 500 operários portugueses. |o número de pessoas de familia de cada filósofo,
Uma nova era de prosperidade sur- operário “1 Num.trabalho: de H. Tam-
ge então. Foi remodelada e substituida numa ex- pucci ácerca de Epicteto, diz-
O sr, Geo A. Smith, chamando asi, à sua | tensão de cerca de 3 quilómetros tôda a ca- se que. fora dos momentos ex-
orientação sábia e à sua força de vontade o | nalização de águas, que vem do local da sua tráordionários em que o de
nosso compatriota engenheiro dec minas, sr. captágem para à Panasqueira — fizeram-se vero obrigavaa ocupar-se dos
– |Joaquim de Sousa Birne, actual director | outras captágens sendo conduzida água a | interêsses “públicos, Socrates
de.| técnico do serviço das minas em exploração, 1500 metrus para um chafariz sito na Barroca! era o máissimples e modesto
abraçar na Sertã o nosso amigo | Começou a enfrentar todos os problemas di- Grande. Ei DT À e de todos os homens, ocupado
sr. josé David da Silva, fun- ficeis que era mister resolver, entre os quais O serviço de assistência clinica é assegu Unicamente na “instriicão ua
o problema social que reclamava um espe- | rado por um médico residente na Mina e 2: mocidade, por isso que (diz’a
cial cuidado e uma atenção particular, já | enfermeiros que também ali residem, e – pela | o filosoto):.. Suctasdo
pelo momento que passa e pala gua acuidade | visita bi-semanal de um outro clinico. : Pro-| – —- Forinando bóns: cidadãos .
na hora presente, já porque, de facto, em | cedeu-se á construção de um Posto. de Sos | multiplico ao: infinito os ser- –
matéria de assistência social as minas da Pa- | corro com enfermaria na Panasqueira—obra. viços: que devo à minha pa-
cionário da: Colónia de Angola,
que se encontra na Galeguia (Nes-
Zeral), de visita aos seus.
um Estiveram na Sertã, de vi-
sita a seu irmão e cunhada, sr.
““Amibal Nunes Corrêa, os srs. dr.
francisco Nunes Corrêa, de Lis-
boa e Luiz da Cruz, : da Praia
“o Ribatejo, que também vieram
informar-se do estado de saúde
do pequemito Luiz, doente desde
há icempo, filho daquele nosso
amigo sr. Amibal Corrêa.
mm nos na Sertão: sr. dr.
José cardoso, distinto Inspector
do Notariado, da Louzã, que es-
teve no Vilarejo de visita a sua
Jamília.
mm De Matos de Outeiro —
Pampilhal, retirou para Lisboa
nasqueira deixavam bastante a desejar e| ainda deficiente mas já útil e indispensável | tria.- –
muito ali havia que fazer. por ali nada haver até agora para êsse fim. | Isto é realmente assim, e
Começaram as novas construções e as | Outro pequeno Posto de Socorro se estabele- emquanto Socrates servia a
importantes reformas nas oficinas de pre-| ceu no Pião junto à lavaria e outro ainda pátria edúcando os cidadãos,
paração hidromecânica, indispensáveis para [está em construção no local da Barroca hoje o Estado e à Sociedade,
que o trabalho entrasse numa fase profun- | Grande. | |que-se dizem os. primeiros
damente progressiva. E tanto assim foi e se Não é descurado o ensino escolar nem interessados no, engrandeci-
fez, que actualmente trabalham alí, em várias | a assistência religiosa: por conta da Compa- mento nacional, deseducam
secções, uns dois mil operários portugueses. | nhia funciona uma escola para filhos dos |a infáíicia consentindo que
A simples comparação dos números, entre | seus operários e outra serà construida bre-|o espirito ganancioso de a!
1933 e 1937 já por si constitue o maior elo- | vemente-e um capelão católico presta os guns homens organize e cui-
gio da direcção e esforço do sr. Geo A. Smith. | os seus servicos cultuais numa pequena ca-| tive sob a sua égide especti-
pela à população religiosa e crente. culos desmoralizadores ou
Em bom caminho — As minas é Como senão bastasse —e na verdade não apenas malsãos (teatros, cir-
a concentração hidromecânica | basta—quanto vimos enumerando, a Direcção cos, touros, tiro aos pombos
da «. Tomé, 30800, n.º 96; Abilio bastante precária e deficiente, originando Será ainda pouco? Pois bem: — con-| Certamente, terminando ço-
n.º 09; Amibal Nunes da “Silva, Em 1934, devido ao periodo difícil que a o a 25 o ÃO trivializada, “afirmação
S. Tomé, 40800, n.º 100. Emprêsa atravessou e a que já nos referi- Esta Companhia é a que mais impostos | de que, Portugal é um. gran-
SO OO E é Aro Re
Vid; liai a rém desde dessa data a sua actual Direcção | 16 contos para o fundo de Desemprego e consciente ou, pejorativamen-
Ra rergiona tomou a peito cuidar do problema de assis- | uns 40 contos (tambem
s E ! : RA izê-lo?— n a
: BERA exclusivamente a exp nsas da Cómpanhia! porque ni dig dot os o
A obra social da «BERALT no intuito de melhorar os seus servicos, | “2 ot Pes o Rê q
(Inhambane), s3$00; n.º 72; D. x
Aldina Lopes Fernandes Brava : ; É RD ai a ue o ia
JP SA, cias remediadas e melhoramen Para a construção da ponte em cimento: tenciosas a: que:desejariamos
osé Nunes Costa, S. Tomé, 20800 PER de – ni | de ) olé is: competênci
J , + 20800, A assistência social dos operários desta da região faz rolar anualmente mais de|guém, de mais competência
Juata da Costa, Luanda, sogoo, | naturais descontentamentos. unos mo começãâmos:.:
Os nossos agradecimentos. mos, as construções existentes não satisfa- | paga ao Estado, dispendendo mensalmente de, pequeno pais, repeti da po:
zem, de facto, as necessidades de pessoal. Po- | —mensalmente, note-se bem— o melhor de nacionais e estrangeiros iús-
por mês) para segu-| te, só pode: ser recônhecida
ivo dia 8, consagrado à Se- | tência social aos seus assalariados e ná solu- | ros dô seu pessoal. e sentida. por quem ;ausculte
nhora da Conceição, houve, na
capela que tem o Seu nome, mis-
sa ds q horas, celebrada pelo
Revº Pe José Baptista. Às 12
horas houve missa cantada pelo
Rev. Vigário e sermão pelo Rev.
Pº José Batista, na igreja matriz.
“ds cerimónias foram muito
concorridas.
ção tem posto uma louvável boa vontade, Os algarismos são de uma elcqtiência | as inumeráveis fontes de ri-
quer na melhoria da sua situação econômica,
quer atendendo às indispensáveis condições
higiênicas e às suas habitações.
Foram reconstruidas, melhoradase dividi-
das 51 casas de operários e construidas de novo
mais 35 podendo nós afirmar que tanto umas
como outras dão inteira satisfação às exigên-
cias das familias que as habitam,
que dispensa mais comentários.
* Não estaremos todós de acordo ?…
queza que brotam à flor da
| terra ou se encontram rami-
ficadas e dispersas sob a croi-
ta dêste lindo e abençoado
torrão que um doirado sol
“Findamos a nossa visita a esta estranha.
e curiosa vila onde fomigam milhares de
beija, acaricia e ilumina,»
MONTEIRO DO AMARAL.

Ra