A Comarca da Sertã nº67 27-11-1937

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pao e ge po
DIRECTOR, EDITOR
Couando Panata ola + iva LC Bneta.
E PROPRIETARIO
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ER REDACÇÃO. E ADMINISTRAÇÃO do alto
RU A SERPA PINTO- SERTA!
PB BLICA-SE ASS SsABADOS
AVENÇADO
FUNDADORE É
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO – HENRIQUES VIDIGAL |
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSE BARATA CORREA E SILVA
EDUAKDO BARATA DASILVA CORREA
BRAFICA DA 5 DA SERTÁ
me do Qhafzr
SERTÃ
Da É Impresso
“ANO II
Nº 67
] RURAL
“Hebdomadário regionalista, independente, Ra dos inferêsses da comarca da Sertã: concelhos de: Sertã,
Oleiros, Proença d- a B nr tr Rei : é requiios ie Amêndoa B E ja pone le Mação )
27
NOVEMBRO
1937
LO
Notas…
[a vida dos pequenos jornais |
é hoje dificilima, atento
o custo da matéria pas e da
mão de obra.
Dentro de dois breves meses as
dificuldades serão maiores, visto
que o papel vai ter novo. aumen-
to de preço. à
Como arlequim girando sôbre
delgado arame,
mantermos de pé, e sem recorrer
ao aumento do custo das assina-
turas.
Se todos comprenderem a
grandeza dos nossos sacrifícios e
tiverem a plena noção de que ês-
te iornal vive sômente pára: o:
bem da nossa-Terra, estamoôs ‘cer-
tos de que não -nos criarão ‘ difi-
culdades.
E para as evitar basta que
tragam em dia o pagamento das
“assinaturas.
desaparece.
O
Re “NOS que em fren-:
te da casa de escola da
Cumeada existe, há longos mezes,
um grande monturo, sem que a
respectiva professora; ‘ a-pesar-de
todos os seus pedidos, tenha con-.
seguido que seja retirado.
Parece-nos que está sob a alça-
“da da Junta de Freguesia, dali, |. à
ordenar a remoção do estrume; e
“se assim é, gre Paste Eid a
antes. .
MEN
[FORAM publicados dois im-
portantes decretos: um
“criando: a Junta Nacional ‘ do
Azeite e outro organizando a de-
fesa daquele produto: contra a
concorrência do de proveniência
estrangeira erdo óleo de mendo-
bi. Pelo primeiro decreto consi-
dera-se: a reserva do mercado na- |.
cional, tanto quanto possivel, pa-
ra o azeite e,na falta dêste, para
o óleo extraido de sementes im-
portadas das nossas
combate às doenças da oliveira e
da azeitona; classificação dos
azeites; aperfeiçoamento das con-
dições de fabrico e conservação
do azeite; estudo de novas.aplica-.
ções e aproveitamento dos. sub-
produtos; concessão de créditos
aos produtores pelos próprios
meios ou com auxílio de wmstitui-
ções de Fo, etc.
ADORAR
Ro tóda a nossa região
principiou a apanha da
azeitona, um tanto prejudicada
com a chuva que, quasi ininter-
ruptamente, tem caido. Os laga-
res estão em blena laboração.
Dizem os entendidos que “a
produção daqui não vai além de
meia colheita, tomando st base
um ano bom.
se
vamos fazendo
equilíbrios desesperados para nos
precioso ques só se o “quando |
nado pelo sr. Zé Pinto, : com
colónias; | dedo. né
NADA dl
mo AI decorrido mais de
deirã, pedindo que lhe seja construi-
da uma estrada, aspiração máxima
daquela terra, cujo melhoramento
não só àrrancaria aquêle povo do isolamen-
to do resto do Pais, como viria a dar vida à
terra e a toda a região circunvizinha.
Tal aspiração, que tomou, cada yez maior
fervôr no bairrismo dos madeiranenses, foi
progredindo embora lentamente, até que há:
cerca de meia duzia de anos alguns. madei-
ranenses residentes em Lisboa, oprimidos em
face do desenvolvimento e ressurgimento
que se patenteavá por todo o Pais, e côns-.
cios em absoluto do direito que cabia ao
povo da Madeirã de. possuir-uma estradas: |
jdeu em: movimentar-se cala vez; mais em |
lho- tardar; e dados. os elementos que o amável
defesa de tão importante quão útil 1
Seria fastidioso, para O leitor, fazer aqui |
a resenha do que foram tôdas as i«demar-
ches» realizadas de então para cá, pois não
chegaria
mos, todavia, que um grupo de naturais da
|Madeirã, possuidos. da maior energia e força
de’ vontade, não ésmoreceram, e, sem desfa-
lecimentos, vencendo todos os obstáculos,
constituindo-se em comissões, debatendo esta
questão com persistência, tanto nos grandes
jornais como na Imprensa da. região, vai |.
agora, felizmente, levando a bom têrmo a sua
prpação:
«meio século, sô-;|*
bre o primeiro eco do. povo da “Ma-:
um número dêste jornal, Dire-.
NI.
“Sóubemos hã pouco que o nosso traba-
lho, — ou seja a pretenção do povo da Ma-
deirá, ia ser um facto; e.como soubemos tam-
bém que a Primeira Secção dó Conselho Su-‘
perior de Obras Públicas, numa das suas
[últimas sessões, havia dado parecer relativo
“à contrução da estrada, não descançâmos
um momento, e dirigimo-nos en nome de
«A Comarca da Sertã» ao Ministério das
Obras Públicas para obtermos pormenores
sobre o parecer.
Declinada a nosso identidade de repre-
sentantes de «A Comarca da Sertã», bastou
para-que fossemos recebidos com todas as
deferências; : fomos. informados, com tôda a
veracidade, que o processo com o respectivo
parecer ainda não havia chegado do Conse-
lho áquela Secção, o que porém não devera
sex em absoluto favorável.
Retirâmo-nos. satisfeitos e confiados que,
dentro em breve, quando ali volta rmos, po-
deremos dar não só a todos os madeiranenses,
mas.também ao povo de toda a região, a
moticia máxima que hã tanto tempo é ansio-
samente aguardada,
Lisbôa, 15 de Novemiiro de 1931.
João Antunes Gaspar
Nó n.º 61 da «Comarca da
Sertã», vem um artigo assi-
o título igual ao de um outro |.
que eu tinha BRO e ao o qual |
se refere.
Este artigo, saiu assim, por
que assim calhou, visto que
obedeceu a ordém :- «Vá
fechar um olho e por dam
na penúria?
Se tivesse eehido os dos:
era possivel que eu me ca-
lasse. Mas como calculo que.
tivesse ficado a ver com o
que ainda lhe ficou aberto,
vamos novamente dizer mais |..
de novo.
critica, .
Além disso, eu antes quero:
que digam mal de mim do | agua com condições higiéni-
“que não digam nada. .’:
Conhece aquela história do: efonte de riqueza à -estrada.
escritor que andava sempre:;|:
Eu conto rápidamente:
Havia um homenzinho que
escrevia muitas cbras,
que a. respeito da shelpa, pro-
veniente da sua venda, lhe
entrar nas algibeiras, nada
“Depois de submetidos à
esta costumava ca-
lar-se que nem rato na toca.
A-certa altura, ou êle pró-
ircair
iria me não falha, fonte de
pos
cas, fonte de educação à escola
bcrito, já a freguesia do Tro-
viscal tinha sido dotada com
trução de uma escola, que
por sinal, é provável que ve-
nha a entrar nas algibeiras
dêste paroquiano, Porque o
dinheiro não chegou e tam-
bém faz parte de uma comis-
são qualquer que se prende
com ela.
Enfim, a fonte de educação
mas
“Quando êsse. artigo foi es-
15.000$00 destinados à cons-
duas coisas à-cerca “do fes
yenescido assinto.
Começa: por me :impôr a
condição de me não zangar.
Esta imposição, – é de-certo
porque me não conhece. |
Bastava que: me tivesse:
visto uma só vez, para con-
cluir imediatamente que sou
um rapaz pacato, (não sou.
eu, é tôda a gente que o diz)
que não me zango fácilmente
e muito menos com quem
me ensina, seja, o que fôr.
É.pois, digo lhe com tôda a
sinceridade, penhoradissimo
que lhe agradeço a sua refe- |.
rência; –
porque todos queriam apre-
ciar as obras do homem que
escrevia mal, já não havia
‘mãos a medir, já não dáva
livros feitos para vender.
tôda a gente, compreendeu, e
isso é o que intcressa,o que eu
queria dizer naqueloutro, só-
bre o qual o seu dedo foi cair e
que Cai no seguinte:
rquais eu châmei, se a memo-
roviscal preisava de
fontes,.(e preçisa ainda) às
“Daleitura doartigo dosr. Zé |
Pinto, concluiu-se que, êle e,
prió ou alguém, lembrou-se, já cà- está de pé, louvado
“|dé fazer uma critica que o
«deixava, de mastos. E então,
“Seja.
Mas à-cerca das outras, é
para lamentar que à minha
voz tivesse chegado à Africa,
lá tão longe, e aqui tão per-
tinho não fôsse ouvida.
Prosseguindo.
Antes de«A Comarca da
Sertã» ter sido arquivada na
estante do sr. Zé Pinto, isto
é, na altura em que leu o
artigo, sôbre o qual mais tarde
o seu dedo foi cair, não estaria
| também a chover ? Tenho ou-
vido dizer que na Africa hã
(Comtinua na 4.º página)
bs
b
as o nome de água-pé es-
tá-se vendendo nas ta-
dernas uma mixordia qualquer,
que de dgua-pé só tem o nome.
DDR EDER
oo. temporais têm
causado enormes pre-
Ijuizos no Ribatejo e arredores de
Lisboa; a violência das águas
arraza povoações, destroi hortas,
arrasta alfaias e animais do:
mésticos, reduzindo à maior mi-
séria muitas centenas de lavrado-
res e consequentemente alguns
milhares de jornaleiros, . que! só
na féria diária podem obter o
dos seus.
A fúria apocaliptica dos elo-
mentos parece subverter tudo,
levando a desolação e a dor ‘ às
férteis lezírias regadas pelo ho-
mem com o suor do seu rosio,
substituindo a riqueza pela po-
breza, os. campos. em produção
da; áparte um ou outro hortejo
que as ribeiras arrazam com
aumento do seu caudal, os as
juízos são pequenos e não tén
confronto. com os sofridos em
muitas outras regiões do país.
do
ais próximo dia 1 passa o
297º amiversário do
movimento insurreccional que es-
corraçou de Portugal o domínio
dos Felipes; o nosso país, nêsse
| periodo de 60 anos, conheceu to-
dos os vilepêndios e as maiores
amarguras.
– Os reis de Espanha espesinha-
ram-nos e sugaram-nos até à me-
dula; mas para isso contribuiram
os maus portugueses, da mais
hedionda doblez, para quem os
mais alto que o amor da Pátria,
CO
O intuito de ada ianar
a Sertã, criando-lhe w
novo elemento de progresso, pre
tendeu a Direcção do Grés,
Sertaginense adaptar a cine
Teatro Tasso. O Conselho és
cnico da Inspecção dos o
culos apresentou, porém, disposi-
ções no seu parecer, que torna
umpossivel, por falta de recursos
materiais, o projecto de adapta-
ção; nós calculumos que as obras
indispensáveis não custariam
menos de vinte mil escudos.
Lemos o parecer com atenção º
chegámos à conclusão de que *
preferível construir um edifício,
sóbrio e simples em todo o seu
conjunto, destinado a cinema.
ma pequena emprêsa podia
levar por diante esta ideia; nos
primeiros anos é de supôr que o
rendimento fósse insuficiente, mas
habituando-se tôda a gente aos
espectávulos desta natureza, hoje
indispensáveis nos grandes meios
e até noutros mais pequenos do
que a Sertã, é muito provável
que passados três anos se obtives-
se um juro remunerador.
Paracolher é preciso semear.
necessário para o magro sustento,
Pela orografia do terreno,’es-
tamos nós em situação previlegia-
interêsses de momento falavan,
ph
+
+@@@ 1 @@@
2
A COMARCA DA SERTA’
É : ; e
HOMIGIDIO VOLUNTÁRIO
A” ordem do regedor da
freguesia do Figueiredo foi
preso, no dia 20, António Lo-
pes da Silva de 60 anos de
idade, da Feiteira, daquela
freguesia, acusado de ter
assassinado sua mulher, Mar-
tinha Farinha, de 65 anos. O
argúido foi entregue ao po-:
der judicial; a autópsia efec-
tuou-se no dia 22,
ADDED EE O EO AA AGE DOCA
ANUNCIO
(o Publicação)
Por êste sé anuncia que no
dia 5 do proximo mês de
Dezembro, por 12 horas, à
porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se háã-de
proceder à arrematação em
hasta pública dos prédios a
seguir designados e pelo
maior preço que fôr oferecido
acima dos valores respectiva-
mente indicados.
PRÉDIOS
1.º Uma terra de cultura e
duas oliveiras, no sítio da
Portela do Pêzo, limite do
Estevez. Descrita na Conser-
vatória sob o n.º 26.880. Vai
pela terceira vez à praça, por
qualquer valôr.
2.º Uma terra de cultivo, no
sítio do Tapada do Pezo, limi-
te do Estevez. Descrita na
Conservatória sob o n.º 26.879.
Vai pela terceira vez à praça,
por qualquer valór.
Penhorados na execução
fiscal administrativa, em que
é exequente a Fazenda Nacio-
nale executado Francisco
Martins, representado por
Maria Joaquina, dó logar do
Estevez, freguesia do Peral,
concelho de Proença-a-Nova,
desta comarca.
São por este citados quaisquer
crédores incertos para assisti-
rem à arrematação nêste
* anunciada. e
Seria, 22 de Novembro de 1937.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 1.º secção
José Nunes
0680000000300000000090000000000bg0n04
Fabrica du Pão de LÓ
DE
Santo António dos Milagres
FIGUEIRO’ DOS VINHOS
Unica casa fundada por ANTONIO DE VAS-
GONCELOS
Premiado com diploma honreso
e medalhas de ouro
O verdadeiro Pão de Ló de
Figueiró, conhecido no pais
e estrangeiro.
Especialidade em doces fi-
nos sortidos.
Cuidado com as imitações
que procuram apoderar-se
da fama desta marca.
REGEBEM-SE ENCOMENDAS
ANUNCIO
(2.º Publicação)
No dia 12 do proximo mez de
Dezembro, pelas 12 horas. à porta
do Tribunal Judicial, desta co-
marca, se ha-de procedêr à ar-
rematação em hasta pública dos
prédios abaixo descritos, penho-
tados na execução por custas e
sélos, em que é exequente o
Ministério Público e executado
David António, viuvo proprietario
da Foz da Sertã, freguesia de
Ser ache do Bomjardimn, desta
comarca, a sabêr :
L.º—Metade do direito ao prédio
de um olival, com mato e pinh-
eiros, sita no logar do Salgueiri-
nho, freguesia de Sernache do
Bomjardim. Vai pela primeira
vez à praça no valôr de mil escu-
dos.— 1000800,
2.º — Metade do direito ao prédio
de um olival, no sítio da Abiceira
limites da Foz da Sertã. Vai pela
primeira vez á praça em quarenta
escudos.— 40800.
1 3.º— Metade do direito ao prédio
de uma terra de aemeadura com
oliveiras, pinheiros e mato, atra-
vessada por um ribeiro sita no
logar da Abiceira, limite da Foz
da Sertã. Vai pala primeira vez
á praça no valor de setecentos e
cincoenta escudos. — 750800.
4º-—Metade do direito ao prédio
de uma terra de semeadura com
oliveiras, videiras e uma laran-
geira, um sobreiroe um casa
terrea, sita na Revessa, limites
da Foz da Sertã. Vai pela primeira
vez á praçano valôr de mil e
quinhentos escudos. — 1500800.
5.0— Metade do direito ao prédio
de nma terra de semeadura, com
quatro oliveiras, videiras e uma
macieira figueiras, nos limites
da Foz da Sertã. Vai pela primeira
vez á praça no valôr quatro centos
escudos, — 400800.
6,º—Metade do direito ao prédio
de uma terra de semeadura, com
trez oliveiras, videiras e uma la-
rangeira, sita nos limites da Foz
da Sertã. Vai gela primeira vez
à praça no valôr de mile qui-
nhentos escudos. —1.500$00,
1,º— Metade do direito ao prê-
dio de uma casa terrea, que ser-
ve de adéga, no logar do Vale,li-
mite da Foz da Sertã. Vai pela
primeira vez á praça no valôr de
sessenta e cinco escudos. —65800.
8,º—Metade do direito ao pré-
dio de uma casa de alt s e baixo,
que servede habitação, sita no
logar da Foz da Sertã, Vai pela
primeira vez à praça no valôr de
cento e cincoenta escudos 150800.
9.º— Metade do direito ao pré-
dio de uma casa de sobrado, que
serve de habitação, sita no logar
da Foz da Sertã . Vai pela pri-
meira vez á praça no valôr cento
vinte escudos, — 120800,
10.º—Metade do direito ao
prédio de uma casa terrea de
arrecadação, na Foz da Sertã Vai
pela primeira vez á praça no va-
lôr de cincoenta escudos. 50800,
11º—Metade do direito ao predio
de duas casas terreas, de arreca-
dação sitas à Eira dos Pin-
heiros. Vai pela primeira vez à
praça no valôrde quarenta es-
cudos. — 40800.
12.º— Metade do direito ao pré-
dio de uma casal de sobrado de
arrecadação, siti na Foz da
Sertã. Vai pela primeira vez à
ANUNCIO
(1.º Publicação)
Faz-se sabêr que se acha
aberta a correição nesta co-
marca, por espaço de trinta
dias, dos respectivos serviços
judiciais e juizos de paz, de-
vendo tódós os oficiais de
justiça e solicitadores apre-
sentar os processos e livros,
nos termos legais, e podendo
quaisquer pessõas, durante
aquele prazo de trinta dias
apresentar ao Juiz desta co-
marcá quaisquer queixas que
tenham a fazer dos funcioná-
rios sujeitos à mesma correição
a qual começará em trez de
Janeiro próximo,
Sertã 24 de Novenbro 193
verifiquei
O juiz de direito, ,
Lopes de Castro
O chefe da 2º secção
Angelo Soares Bastos
Dr. Abel Carreira
MEDICO. CIRÚRGIÃO
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praça no valôr de noventa escu-
dos. — 90800.
13.º— Metade do direito ao pré-
dio de uma terra de cultura com
oliveiras, sita no logar do Prazêdo,
limite da Foz da Sertã, Vai pela
prmeira vez à praça em oitocen-
t.s eszudos, — 800400.
14 º==Metade do direito ao pré-
dio de uma courela de mato,
oliveirase pinheiros, sítio de Ca-
valhos, no limite da Foz da Sertã,
vai pela primeira vez à praça em
dusentos e cincoenta escudos. —
250800.
150—Metade do é ireito ao pré-
dio de um olival, no logar do
Pôco Nêgro, limite da Foz da
Sertã. Vai pela primeria vez à
praça nó valôr de cem escudos. —
100400.
16.º—Metade do direito ao
prédio de um olival, com pinhei
ros mato, sita no logar das Puti-
cas. vai pela primeira vez à pra-
ça no valôr de quinhentos escn-
dos. —500$00. ,
São por êste meio citados quais-
quer crédores incertos para
assistirem à arrematação.
Sertã, s de Novembro de 1937.
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 1.º Secção)
José Nunes
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Esta número foi visado pela
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de cingiienta anos, ocup.-s
com toda a atenção de pr:
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de bens e outros assuntos —
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Avelar . . +. .«. .- 1710|7,20] Podentes. 0 | 16,55] 16/95
Ponte Espinhal. . , .)7,45|7,45|] Ponte Espinhal. , . [17/15/1715
Podentes . . . . 1805/8005] Avelar . a 47,40 | 1150
Portela do Gato . . .]8,5518,35] Pontão . . . . « -[17,58| 18,00
Coimbra. . . + . 19,00] — | Figueiró dos Vinhos , [18,35] —
Efecrua-se diaiámente, excepto aos Domingos, dias 1 dé
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Figueiró das
fm:
A
+
ea Pu o E:
AVE
SOM@@@ 1 @@@
Problemas Coloniis
‘.S£. Redactor de «A Co-
marca da Sertã»
Sob titulo «O Colono», vem
publicado nc seu numero 40,
por À. Rebordão Correia, um
artigo pelo qual Sua Ex*. en-
cara o problema ea vida do
Colono português em Angola..
Orgulhemo-nos, como serta-
ginenses que somos, ver dis-.
cutido num jornal da nossa
terra natal, um problema tão
importante para a nossa pá-
tria como o. da sua própria
defêsa, a-pesar-de a muitos
homens de Estado lhes pare-.
cer sem importância.
Porém, a tese exposta. por
sua Ex.º não deixou de pro-
vocar alguns reparos; va-
mos tentar pôr tudo no ver-
dadeiro campo e porque tam-
bém nos devemos defender
de ataques que nos são diri-
gidos. as
Diz sua Ex.º*-que considera
analfabetos muitos dos nossos:
patrícios que sabem ler!.,.
Não é apanágio de Angola
possuir analfabetos que sa-.
bem ler. A
Em tôda a parte os hã e
na nossa terra o trabalhador
agricola não possue o curso
dos liceus; muitos por cã hã,
que não são analfabetos mas
que, devido ao meio, se vão es-
quecendo do queaprenderam.
Achamos, porém, contrapro-
ducente, aconselharo’ nosso
trabalhador rural vir para
Angola dedicar-se à sua
actividade, que na nossa terra
natal tem, porque maior mi-
seria lhe traria do que a que
lá tem.
Mil eum factos poderiamos:
apontar que demonstrariam |.
que o Colono português em
“Angola não pode vencer, se
não fôra o receio que temos.
“de nos tornarmos maçadores.
“De facto, em Angola, existe:
muita terra e muitissimo | .
superior à que temos na maior |.
parte da nossa metrópole.
Nós estamos de acôrdo quê
o português se deve dedicar à
produção agricola, e só esta
pode valorizar a sua moeda
“em grande parte, por queé
esta actividade que vai dar
vida ao Comercio e Indústria.
Vamos agora ver porque é
“impraticável êsse conselho
ao nosso aldeão.
O Senhor Vicente Ferreira,
veio para Angola em 1226, di-
zendo que o problema das
transferências dependia da
produção agricola e por isso,
por todas as medidas ao seu
alcance, auxiliou o colono
directa e indirectâmente, bem
como o indigena, e levou
muito português.com apti-
dões a dedicar-se à agricultu-
ra, intensificando a produção,
tendo-se conseguido que a
exportação aumentasse muito,
como, por exemplo,à expor-
tação do trigo.
Aquele Senhor, prendia-se
com atenção maior, para-a
ocupação de Angola e vias de
comunicação que tudo me-
lhorou, . ia
O colono vendo a vontade
do seu Chefe atirou-se cêga-
mente para a terra, pois a
cultura do trigo remunerava
– bem o trabalho, tendo os
generos agricolas, .espeçial-.
mente trigo emilho, respecti- |
vamente as cotações de 1$40
e 1950 e 860 e $70 “cada kp,
cif Tejo; se não eram causa
de grandes lucros, eram, no
entanto, suficientes para
manterem a modesta vida do.
colono.
“Após esta animação vem o
retrocesso: primeiro a praga
dos gafanhotos que tudo de-
vastava, deixando completa-
mente sem pão muito colono;
a seguir o imposto de 1400 por
cada quilo de trigo importado
de Angola na alfândega de
Lisboa, o que foi o mesmo que
proibir a sua exportação,
» tornando-se impraticável a
CABEÇUDO, 10 — Assumiu a direcção da escola do
abertura da escola foi muito concorrida, tendo assistido to-
dos.os membros da Junta de Freguesia. À fregiiência é de
cerca de 70 alunos, tendo ainda ficado muitas crianças por
matricular.
| —0 sr, Demétrio Carvalho foi encarregado pelo sr,
Vice-Presidente da Câmara de proceder á renaração da es-
trada dos Faleiros:á Granja; se não fôssem as chuvas, os
trabalhos já teriam começado;
— No dia 8 de Dezembro vão ser afixados, solenemente,
nas escolas desta localidade, os crucifixos; para essa festa,
o professor sr, Mário Sequeira e o ‘sr, Padre Alfredo Lima
estão ensaiando um: grupo de rapazes para os cânticos ade-
quados à cerimônia. : ;
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ese
Verifica-se que nela há grande pobreza de mobiliário, mui-
tas crianças sentam-se em bancos, colocando os livros sô-
bre os joelhos so : Pais
Parecia-nos conveniente: que numa da povoações do
lado poente desta freguesia, fôsse criado um pôsto de ensino.
por virtude de haver muitas crianças em idade escolar, e
ser-lhes impossivel deslocar-se até á sede, O) recenseamento
escolar dá para duas escolas: êste povo que tanto confia no
entre tôdas: o combate ao analfabetismo.
E
ESSo
OLEIROS, 12 — Como a escola do sexo masculino desta
vila se encontra vaga, hà pelo menos, 80 crianças sem re-
ceberem ensino; o ano passado a fregiiência atingiu aquele
número, sendo certo que muitas outras não se puderam ma-
tricular. Tratando-se de uma escola da sede – do concelho,
espera-se que a nomeação do professor não:’demore.
— Foi pouco concorrida a feira dos Santos», efectuada
no dia 1, porque a chuva caiu abundantemente, ?
— Osr, dr. José Dias Garcia, um dos maiores caçado-
res da região, abateu a primeira galinho’a desta época.
velmente, da falta de fiscalização,
aSses
voações dêste concelho; pela população da sua área tem
incontestável direito a uma escola, ou, pelo menos a um
posto escolar, E! de notar que devem ali existir 100 crianças
| em idade escolar, das quais só a décima parte vem á escola
de Vila Rei. Espera-se que êste caso seja. tratado pelas au-
toridades-escolares; Ju. is e e CR
SE
— esgoo
“SERNACHE DO BOMJARDIM, 20 —…A eleição da
Junta desta freguesia realizada no mês de Outubro findo;
deu o resultado seguinte: : ;
” — Padre António Bernardo; Bernardino da Costa Moreira,
João Lourenço Gomes dos Santos, Lúcio Edmundo Graça,
Joaquim Afonso Coelho e José Joaquim de Brito, Votaram
736 eleitores: :
“ Estamos convencidos que dêsta vez, Sernache, vai ser
beneficiada com alguns melhoramentos que de há muito
frabalho e espírito de sacrifício dos novos componentes da
unta. ; Ê :
nosso concelho, foi resolvido conceder o subsidio do 500800
para a reparação da fonte do lugar de Milheiróz:: :
Para o senhor Vice-Presidente da Comissão .Adminis-
trativa daquela Municipalidade, vão os nossos agradecimen-
mara essa grande necessidade,
‘de protecção e auxílio às justas pretensões da nossa terra,
—Por despacho de sua Excelência o senhor Ministro
“das Obras Públicas e Comunicações, publicado no «Diario
do Governo»», de 16 de Novembro. de 1937, foi reforçada
com 6. 787900 a comparticipação de 11685500; concedida
à Comissão. Administrativa da Junta de Freguesia desta lo-
calidade, para a obra do pesquizas de águas para abasteci-
mento de Sernache,
— — Encontram-se quâsi concluídas as obras dé reparação
da edificio do «Clube Bonjardim», q ja
: Sem receio de errar, pode-se, agora chamar áquele edi-
fício uma casa de recreio decente em qualquer parte,
— Lembramos uma vez mais aos senhores Sernachen-
ses que contínua aberta, no estabelecimento da firma «Ma-
ta Limitada», desta localidade e na ‘ «Drogaria Simões»,
Rua dos Fanqueiros, Lisboa, a subscrição para ‘a compra
dos bancos públicos destinados a-vários largos desta fre-
guesia,
assunto,
sexo masculino o professor sr, Mario Cardoso Sequeira; a.
:» PERAL,8- Nesta freguesia há sô uma escola mixta..
Estado Novo, espera ver realizado a sua maior aspiração:
VELA DE REL 9 — Ribeiros é uma; das principais po: |
veem sendo reclamados, atendendo às bôas qualidades de |
««- Numa das ultimas sessões da Camára Municipal do.
tos, pois foi êle que teve;a feliz lembrança de expôr à Ca-.
* Fazemos sinceros votos para que continue a sua! obra |:
Solicitamos dos nossos patrícios uma atenção a este |
(NOTISIARIO DOS NOSSOS SORRESPO NDENTES)
(PESO) VILA DE REI, 17—As chuvas que vêm cain-
do abundantemente hã já algum tempo não têm permitido
que-os agricultores ultimem as sementeiras de trigo, o que
os está prejudicando, pois estas encontram-se em grande
parte por fazer. Ds :
Iniciou-se já a apanha ds azeitona, e O povo exulta de
alegria devido á grande abundancia que este ano existe,
Os mais pobrezinhos atenuarão nm pouco a grande miséria
em que vivem, pais o azeitinho para muitos é o único ren-
dimento em que realizam alguns patacos, e daí a razão por-
que as agruras da vida se tornarão menos impiedosas para
aqueles que, levando uma vida atribulada de trabalho,
nem assim conseguem angariár o indispensável para viver,
—Os lagares de azeite já estão em franca laboração. O
| preço regula a 42800 o décalitro e apesar do seu baixo pre-
ço nem por isso se nota grande procura do mesmo,
– —Vão principiar b revemente as obras para recons-
trução do adro dz nossa igreja, as quai» s rão custeadas
com a verba aúquirida por subscrição entre os filhos desta
terra, E possivel que esta não venha a comportar o dispen-
dio que se torna necessário efectuar para transformar o
dito-local num recinto aprazivel, mas estamos certos de que
a Exma Junta de freguesia não deixará de subsidiar com os
seus recursos monetários o bela obra que nos propomos le-
var a efeito, a qual muito virá embelezar a entrada prin-
cipal que dá acesso a esta terra,
—De regresso do Rio de Janeiro, onde ê gerente de
uma filial do Banco Nacional Ultramarino chegou há dias
a esta localidade o nosso conterrâneo sr, Mário Mendes de
Oliveira, acompanhado de sua Ex.”a esposa Sr* D, Luiza
Sousa de Oliveira, que aqui gozam de geral estima,
ESSO
| Estrada 54 — 2,2
VARDIGOS, 16-—Numa extensa correspondencia de
Vila de Rei, publicada no jornal a «Gazeta das Serras»
lê-se, entre varias coisas mirabolantes — a propósito de
estradas — a estranha noticia de que algumas câmaras re-
presentaram para que a estrada kouzâ-Relver passe por
Cardigostt.,. À
O disparate’é de tal ordem que não mcrecia referencia
Os leitores; da «Comarca da Sertã» sabem bem, pela publi-
. | cidade que este jornal deu á representação, que os fins des-
Nota-se urha grande falta de caça, consegiiência. possi-: E ! p do
ta eram diferentes: pedir-se a rapida construção da- estrada
54-22 na parte por concluir na região que. atravessa os três
| concelhos—Mação, Vila de Rei e Sertã, por Peso, que seria
ligada a Víla de Rei por uma estrada que se pedia etc,
Às razões ponderadas estão na memória de todos, sen-
-do desnecessario reproduzi-las, bastando que se diga que
visim simplesmente ‘o bem público. de harmonia com o
bem da Nação, – ! :
“Mas o correspondente faz uma confusão dos diabos com
estradas, lobo no povoado, entrando tambem o burro do
sr. Alcaide na função e descarta-se com esta afirmativa que
têm sua graça e não ofende: .. es
– «Ã sede da freguesia da Peso tem sido mimoseada com
uma estrada, ponte sobre a Ribeira-do: Bostelim, alargámento
Je regularização de ruas, seu calcetamento e outrasobras em vista:
9 as a s 1
no entanto, a sua população (e para não dize-lo) o seu comer-
“cio são diminutos» Re 7 :
A freguesia do Peso que agradeça ao conspicuo e; generoso
correspondente de Vila de Rei a insidiosa forma como está
aludindo aos melhoramentos a que tem justificado direito,
Conhecemos o Peso e há muito. Era uma terra des-
presada, E por que alguns filhos desta pregressiva e riso-
nha freguesia com um grande benemérito á frente, osr. Ma
nuel Portela, a estão elevando à altura que merece, salta
de lá um correspondente das serras a procurar depri-
mi-la,,. :
| Não valea pena continuar mesmo porque os nossos
bons amigos de Peso: não precisam que os defendam,
Diga-se contudo, de passagem, que nem todos os habi-
tantes de Vila da Rei, onde conhecemos pessoas dignas, ca-
valheiros da maior respeitabilidade, afinam por tal diapa-
são e honra lhes seja feita, —C, :
a