A Comarca da Sertã nº669 30-10-1949

A Comarca da Sertã

Representante em Lisboa:

João Antunes Gaspar L. de 5, Domingos 18 r/t – Tel. 25505

Director Editor e Proprietário:

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Publica-se nos dias 5, IO. 15, 20, 25 e 30

Sertã, 30 de outubro de 1949

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interesses  da Comarca da Sertã Concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei:  Freguesias de Amêndoa é Cardigos [do concelho de Mação] (Visado pela Comissão de Censura)

Ano XIV     Redacção é administração: Rua Serpa Pinto — Composição e Impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ Nº669

 

PORTUGAL ESPANHA

visita a Portugal, do Gene- ralíssimo Franco, Chele do Estado espanhol, não deiine, sd- mente, à amizade das duas na- ções da Penínsela Ibérico ; expri- me também a solidez c homoge- neidade dum bloco de magna im- portância na Earopa Ocidental pela sua formação genuinamente cristã, pelos valores morais de que cniorma e pela sua posição estratégica. Neste conjunto de aspectos, nenhum outro bloco representa- tivo da Civilização Earopeia ex- cede este da Penínsala Ibérica, talvez porque a situação geográ- fica favorecida pelo mar que a. “Panhasne-sda maior porte lhe o haja imposto o destino de quar- diã Tel e inviolável dos mais be- los e formosos tesocros espiri- taais que redimiram a Humani- dade do opróbio há dois milénios e deram do Homem a consciên- cia da sua missão no Mundo, missão que, para tcr glóriosa e eterna, tem de se enraizar, indiscultivelmente, em princípios de virtude e dignidade, expoentes máximos da Doatrina proclama- da por Aquele que ensinou Lodós Os homens a amarem-se como irmãos. – Nascidos da luta heroica e meltiscedlar contra os inimigos da Fe—a Mourama valente e aguerrida—Portagal e a Espanha, empolgados pelo espírito da inde- pendência € por uma crença co- mem, conseguiram talhar as suas ironteiras e formar-se em nações quando ainda o resto da Europa de pouco mais se companha do que dum amontoado hetorogéneo de povos bárbaros, mergulhados nas trevas -orde jmperava-a-ler da jorça e da vindicta. E se é certo que a Espanha se dividia então por diversos reinos cristãos, criados ao sabor do espiri- to da aventara e da rebeldia das populações, Portagal — nascido da Lusitânia indômita do famoso Viriato dos Hermínios —logo, aos
(Continua na 4ªpág.)

 

Ex” gr. director, editor e propries fário de «A Comarca da Sertã

Não tendo ainda, Infelizmente, à Casa da Comarca da Sertã, o seu Boletim, resolver, a Direcção, desta Casa Reglonalisto, sem querer. qualquer polémica, visto, considerar . o assunto com esta carta, perfeitas mente esclarecido, responder ao ara tigo publicado no sea jornal n.º 646, assinado julgamos por V, Ex, € in= titulado «A bodes e baptizados…», e à local, do mesmo ndincro mA fi- nat… qd Sertã está no mapau; que não vem assinado (Porque 2), e que, portanto, é da responsabilidade des= pa Redacção, O motivo, que levog V. Ex, «com a conterência tranquila e o espiri- to plenamente sorsegadov… sa cometer o pilipêndio, afrontaso € indignov…, de tal artigo, foi o facto de não ter recibido. o especial cone. vite para acompanhar a Exegrsão a Proença asNova. Valha a verdade, não foi convidado com antecedência: contudo não pode alegar desconhecia mento da mencionada excursão, pois os mimeros «do jornal que Ee. dirige, publicaram Os anúncios dam qucla, O primeiro dos quais cm 16 de Abril. Além . disso, a lirecção desta Casa Regionalista, quando che- gou à Vila da Sertã, dirigiu-se à Re- dacção do jornal «à Comarca da – Sertã”, para convidar pessoalmente o seg Ex,DPº Director. Porém, folenos eomanicado,-que V. Ex, se tinha nosentado da Sertã, nessa mesma manhã.

 

Para consolidar esta nossa atitude, dir-lhe-emos , que o Ex.mo Senhor Presidente da Câmara da Sertã Sr. Dr. Flávio dos Reis Moúra, prssoa colth E inteligente, que desde a pri= meira hora tão bem, tem comgretn- dido estas nossas excursões Reglo- natistãs, sú nessa ocasião recebeu convite, prontificando-se imediata- mente à ácompanhar-nos, pelo que lhe ficâimos muito reconhecidos. Quanto à loga; Afinal… a Ser- tá está no mmopou, dir-Ahe-cnos ape- nas, que a notícia do «Secalo», Saiu tal e quilo apresentos, O que não implica que Afinal… a Sertã não benter no méápos,-pisto que não pi= blicamos todna as terras do perear 50: de resto, nos fnuncios que afixa= mos nos principais montras de Lise boa, dos quais lhe enviamos am exem= plar, vem à Sertã em grande destãs que. Resta-nos portanto lastimar, que à sum imormação, não tenha si= do completamento explicita. “Pata terminar, pensamos, e, pers aritésnos Vi Exa dtlisação dentais ama króse dosca ariigo, que, «Sd os mel intencionados, propensos a cmesquinhar o esforço alheio, con- fundindo-o com a falta de mérito podem duvidar desta afirmação, clossificando-a de gratuita. sem mais agradecemos à públicas cão: A bem do Regionalismo-—duxé da Mata Vaz Serra—Presidente da Direcção

 

Aos Eleitores do Distrito de Castelo Branco

Os signatários deste manifesto, borapados em lista regional, vão, no dia 153 de Novembro, solicitar do eleitorado do distrito de Castelo Bránco, que jaca trionfar as suns condidatoras a depútados à Assem- blera Macional, Para se congregarem nenhum de= les téve que renegar os seus ideais políticos particalaristas e apenas lhes bastoú pars os anir o sea acendrado amor pela. Pátria c o seg descjo de à servir por forma dtl e prálica. Pertencem os componentes desta lista regional ao número daqueles multos portugueses que repadiam ideias contrários à independência nacional e não qacrem sabmeter q pais à tatelas cslrangeiras sob o fo- ligiõso pretexto da- adesão a ama doutrina extremista que conduz em linho recio à escrovização das gran des massos húmêanas. Mas, BO mesmo tempo, não ques rem que, q coberto da defesa antia comunista se monte um excessivo dirigismo econômico, político é som cial, um lotalitarismo claro ou dis forçado, que, por vias mais va mes nos tfortuõosas, conduza dquela mess ma socialização O comanismo, que, aparentemente, se. pretendia repelir. O que vem de dizer-se não impe- de, contudo, que os satores deste maniiesto admitom que impcrriosas circonstâncias da. vida contemporâ- neà possam forgar os povos à abdi- cação simultânea de certas prorrogam tivas de soberania, contanto que tom dos eles sejam colocados em condi- ções jurídicas de jogaldade é que a cada (im deles se deixe pleno liber- dade de auto-determinação interno. Uuitrossim reconhecem a necessi- dade imperiosa de elevação do nível de vida des classes trabalhadoras portagaesas pela intensificação c ré clonalização da produção nacional c por Gama mais justa repartição do rendimento nacional, como remédios longitquos, € pelã melhor atilização dos fandos que já veem sendo desti- nbdos à casos classes, Como Capes dicnte imediato. Em acnhuma circanstância deve dissociar-se o cconômico do social e do fiscal 0d consentir que este dl» timô csmagaç os primelros. Confessam-se ainda respeitados res da consciência católica do país € dos legítimos direitos da Igreja, mas entendem que não: basta. que da Constituição conste o imperativo cam -tegórico da sabmissão do Estado ads preceitos superiores da moral cristã, sendo ainda Indispensávcl que nã conduta dos seus órgãos se verifique & aplicação prática de tal princípio. Em suma, o Estado lem que ser, plenamente, uma pessoa de bem,
Tanto bastaria, no plano nacional, para jastliicar a aliança, mais pu-menos duradonra, dos componens tes desta lista sc, no plano regional, outros concordâncias, nascidas da observação da crise da levodra c indústria distritais, os não impéliss sem no mesmo sentido como um de- ver de consciência, Convictos, pois, dc interpretar o sentir e aspirações do eleitorado nã- cional É regional, propõemsse pog- nar: ? f) pelo respeito dos direitos con» teridos pelas leis, enquanto não re- vogadas; e) pelo acatamento do direito de propriedade, lal como o preceitaa a Constitaição, € pela concessão de – indemnizações honestas cm casos de expropriações justificadas, regula- mentando-se pora isso a lci sobre cxpropriações, consoante impõe a Constituição c. sec não compria até hoje: ; 3) pela supressão das despesas sumptadúrias, pela compressão das despesas necessárias e pelo regala» ção das despesas de investimento do Estado, de modo & não ser prejudi- cada a ecconomia nacional pela mi= nimização da capacidade particular de consamo e investimento; 4h porqae à lavelra, cm plena erise resultante de cacessivos entar rporativos e de tabelamentos arbitrários sem base no custo de produção c sem propors ção com AS exigências do grangeto de terra e do sastento familiar, se- jam dadas Condições de vida desa- fogada, para que a sua miséria não penha a rellectir=se dolorosamente sobre a silgação econômica e social da nação, como sacede na actaali- dade; ig dis 5) por que scjá dedicada aten- cão especial à gravíssimo crise dn indústria tóxtil do Concelho da Cos vilhã, crise essencialmente derivada dama saporprodação, de que não é culpada, de esmagadores encárgos fiscais e corporativos c da falta de poder de compra decorrente duma netasta politica agrária, com tendên- cia para agravamento deste situação por môr do já aánenciado € grande aumento de preço da energia eléctrica; 0) pelo acréscimo do bem-estar das classes trabalhndoras do pais; 7) pelo respeito pelas pessoas morais dignas de consideração, tais como a Igreja Católica; 8) para que à censara à impren= sa, sem deixar dc actuar Sobre todos os desmandos de linguagem, propa- gondas sabeersivas vu estendeédodros de imoralidades e crimes, se exerça por forma a não coarctar a faculdade (Conclui na 3 página)

 

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1ª publicoçãos

Pelo Juizo de Direito desta Cos marca, &” Secção, nos gatos de Tás bititação de herdeiros requerida por Dona Meria Amélia IEpólito de Car= valho, viciva, e filha Dona Maria Jo- sé Hipólito de Carvalho, solteira, maior, doméstica, moradoras nã Poco nida Elias Garcio, nº 178, pés-do= chão, da cidade de Lisboa. para O eleito de serem julgndas únicas intes regsadeos no herança deixada pelos justificados Augasto DIAS Loirenço c malher Dona Rosa Regusto, tale eldos c moradores, gue foram, nó lagor c freguesia da Madeirã, conm celho de Oleiros, desta comarca, COT= rem éditos de trinta dies, contados da segunda € úlima publicação des- te andneio, citando os interessados incertos, que se julguem com melhor direito ou com direito igual ao das requerentes, paro no prazo de vinte dias, postérior ao dos éditos, deduzi- rem a sãa habilitação, sob pena do Processo prosseguir 08 Seus termos = às requerentes serem julgadas áni- cas interessadas na herança, nus tera mos requeridos na petição intetal da mesme habitação. Sertã, 22 de Qutabro de 1949. VERIFIQUEL : O Juiz de Direito, ne mobat.”, Cartas Marhins “O Chete da 4º Secção, Armando António da Sina

 

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2ª Publicações

“ Por esté meio SÃO cilados às interres smilos Jnsé Dlnz e malher Isabel de Jesns, rusentes em porte incerta da provincia eltrámarica de Bngola (Africa Creidental PorligdesoL que nestã combrea tiozram O ser dino domicião no lagar dns Cuvõca, freguesin do Ti ovisenl, pare o prozo de dez dias cuntestarem o pedido jormulado nn petição intoint da acção especial de demarcoção que contra elês e tombém contra Celestino Dios e mulher Ortense éso, Locrécio Antunes, Ce Enerécia Bn- tunes da Silva, vlúvo, 1 esidentes na que tt= clonado lignt dos Condes, vequerea neste Fribanal Maria do Carmo Silva, Da Marin du -Carm, solteiro, maior, residente na cidade de Lisbio, à Ria do Cnvalciro de Oliveira, nº as, 2º, esquerdo, sob pena de, não CUntesiando, se proceder Imedláto- mente à nomenção de peritos, sequindo-se os demais termos os E TA 1.051 a imo E 1451 do Cúdigo do Processo ndo o A citação considera-se feito no dia em que se publicar RR O Ra partir desin dota contn-se O prozo da dlla= ção de trinta dios; Hnda esta, COMEO fi eorrcr o prazo porá O oferecimento dá à. a 19 de au de 1940. VERIFIQUEL ; o are Diretto, 4.º Sobstitoto, Cérlos Marins cor Chefe da 2º Secção, Armando Antônio da Silva

“Propriedades vendem-Se

Uma na Felgaria, com casa de habitação e várias dependên- cias, terras de sem cadura, vinha, oliveiras e árvores de fruto, . Qutra nos arrobaldes de Cer- nache, com duas pequenas casas, vinhas, oliveiras « terras de se-. meadara. Tratar com enceslau J. Fer- reira em Cernache do Bonjardim.

Fábrica de Reirigorantes

Vende-se na Sertã com todo o seu recheio, maquinismos, PA- silhame « respectivo alvará em virtude de o seu preprictário, por alta de saúde, não poder conti- nuar com este negócio. Tratar com Manucl da Silva Fracana: Praça da República Sertã

 

De LUTO

Estão de luto, pelo falecimento, quase repentino, de sta extremosa filhinha Maria Teresinha, de um ano de idade, ocorrido na madreu- gada de 3º feira o nosso amigo Manuel Antônio dos Santos e sa esposo, DD. Haria Luisa Nunes dos dontos, A morte da encantadora peque- rito cousor profunda consternas ção em toda « Vila, pelo que fu- nereil constituiu expressiva mani- festoção de pesar, eComarca da Sertós toma sin- cera parte no gulpe que tão cruel- mente feriu os desolndos púis € mais família.
Na freguesia s Santas do Castelo (Sertã) han- dos de crian- pos percorrem,

no dia dos Santos, os povoações q pedir 08 Santos. Din zem-bolos, bolos em honra dos Santos todos; bolinhos, Polinhos em honra de todos os Santinhos. Quase Judas as egsas de Jovra- dores fazem vs tradicionais «bolos “dos Sant s de farinha de trigo e “milho, ovos, mel ou açúcar, cane- ta e erva doce, pera serem distri- butdos, logo pela manha, ds erian- cos de casm, Aos estranhos dão geralmente tremeoços, frute du po.
rm aços vip . 6 dados San- aqustas fos € compras “do dos magua- tos, vrgenizados por rapazes é ra- parigas, quando o tempo q permi- te, pela forma que, sumariamente, pontos descreper, . Estendida uma porção de cas- tanhes, cobrem-na com apilhas de pinho (caruma) om muto seco, € “Jançam-the o fogo. Assadas de um Judo, voltam- nas pero o oulro, €, acabadas de gssar, abafamnas Em ramos per- des pare-as tornar mais macias. Assadas tudos as castanhos, O grupo faz circulo, descasca-as e come-as, ccompanhondo-os com água-pé ou vinho novo. As castanhos vajilhadas que uporecem, servem para lazer os compadres; um só compadrio por cade castanha afilhada. E curioso o costume. Hapaz ou rapariga que encontre uma costa» nha afilhada (pegado a outra meis peqirena), uferece-a com um copo com vinho, st é rapaz, q uma ra- pariga, € se É rapariga, q um ra- paz e pergunta-lhe:— Como te cha- mas :—aRaminho de bem querer». Abraçam-se em seguida e dizem: —a Seremos compadres firmes, até morrer», E depois dividem & cos- tanha e bebem pinho pelo mesmo Copo, Esta prática dos magustos cons- titui um dos dipertimentos nidis curiosos do povo, pela alegria frança e pelo à-ponlude que sem- pre a eles preside. De mãos enfarruscadias (duran- te o descasque) todos procuram, miluamente, mascarrar-se, estabe- lecendosse ds vezes, lutas renhidas. Ago faltam episódios e ditos espirituosos gue lembrar sEnipre, e com saudade, pela vida fora, aos que neles tomaram parte, -4Proenço-a-Novoa). (De «Etnografia da Beiros, do Dr, Jaime Lopes Dias. FRETE De RD ED O

Vende-se

Dois bons olivais c terra de mato e pinheiros, na Bica, muito próximo da Sertã. Nesta Redacção se diz, | Confie os seus impressos à Gráfica Celinde, Limitada

 

Através da Comarca

VILA DE REL 20

Parece que certos garotólas, a altas horas da noite, fazem das riás desta Vilo, campo desportivo no lana comento de pedras. Ee Qualquer pacato transcunto, está na contigência de. ser atingido, sem saber por quem, nem porquê. Julgamos Vila de Rei, nam graa de mais etoilização, c os incivilizados incursos na responsabilidade que fhes deea caber pelos seus actos. — Com cosa reépteta, «Cine 5. Ber- nardo» de Cardigos, apresentou aqui no passádo dia 15, «dm homem do Ribatejo», cojacxlbição foi deliciente. Oa fosse pelas condições aciústi- cãs da casa, vu por outra razão O raido da sonoridade deixou: nos com» pletomento surdos, ren chegando a perceber o que dizia o «Homem. Na próxima cxihição, gostariamos de per e oavir o contrário, e ainda mais, que o sessão não losse tão prolongada. — Num dif que não podemos pre- cisar, foi aqui visto por alguns Inui- “viduos, am grande sinal Jaminoso, jalgando-se ser aurora boreal. Porém, segundo o relato do eDiá= tio de Noticias», de 17 do corrente, não é possivel ser. “—Com à provecta idade de Slanas folecea nesta Vila, e Sr. José Antó- mo Marques, prupricário c antigo comerciante. Era poi do sr” D. Maria Amália Neves Marques. —Pambém no kgar da Bosfarinha, “em casa de sea genro sr. Artur Hen riques Paalo, faleceu o sr. João Claa- dino aler de Oliveira, Fiscal dos Impostos, reformado, —€, SOBREIRA FORMOSA, 16 Na Capelo de Nossa Senhora do Rosário de. Fatima desta Vila reau lizog=-sé ontem o enlace mairimo- nial do Sr. Bernardo Ferreira de Matos, comerciante, Hibo do sr. Ed génio Ferreira de Patos e da Sr BD. Maria do Carmo Ribeiro de Matos com 4 menina Isadra da Loz Ribeis ro, gentH filho do sr. José Ribeiro 1.º Cabo-da G, NR. em Alcochete e dasr,D. Marta da Luz Ribeiro, Preési= diu o Revcrendo Pároco desta Ire= quesia sr. P.º Mandel Loureiro Fer- nondes Carrega que dirigiu dos nois vos ama brilhanic alocação. Paraninfaroem: é acto por parte do noivo seus pais € por parte da noiva o Sr. Dr. Eugénio Ferrcira de Matos e à menina Maria clvirá Dom rão Casa Nuva, Seguidamente fol servido a todos os convidados um abundante copo de água em casa dos pais do noivo. Aos noivos que iixarom residência nesta Vila desejamos as malores le- licidades.—C. DE PRGENAMA-NOVA No dia 4 do corrente jJoi atropes lado por àma camioneta da Empré- sa-Martins Evora, pelas 18,30 horas, em 5. Bartolomeo, à entrada desta vila, o jornaleiro Rai Dias Delgado, de ir anos de idade, nataral de Amor reina, desta freguesia, que ficoa bas tante meltratado tendo seguido para o Hospital de Castelo Branco. Segun- do deelarações do atropelado c de várias pessoas que assistiram ao acis dente o motorista não teve culpa al= gama: — lã sairam desta vila os estadans tes seminaristas que aqui vieram pás Sar as férias com suas famílias. —No-din 9 do corrente realisou=se “aqui à festa em honra -de Nossa Sem nhora do Rosário dec Fátima que foi precedida de trídao, constando de missa cântada, sermão e procissão

 

Nazaré
I Rularam dias, mestscagitádos, — Já cá val longo ano de tristeza, Corrcram as lágrimas pelos prados, Chorou, em doce pronta Notarsza,
ul Agitaram-se os céos admirados, Beslizoo ima estrela cadente, Rugiram os mares angustiados, Tremeu am coração eternamente,
mi Choram comovidos os beireis, Protesto revolta o ventania. Lamentoguze o sino às matinais Em stranha, raidosa harmonia,
E Iv E nesta primavera tão sombria De novens negras envolvendo o Sol, Colog-se à baliçose c Hovia E, deixou de cantar, q rouxinol, | Choroa med altar triste de saútade Vaviloa a minhalma de terror, Jarei. porém, à postrioridalte Que jamais “squecercio le amor.

Benfica, 1940, J Barata de Almeida

Dia de Finados

Nao dia de Finados, fº feira, celebram-se missas; do romper da menho, na igreja Matriz;aãs 9 ho- ras, no fereja da Misericórdia e às 10, na Capela do Cemitério,

Vendem-se.

Dois belos pinhais, um à Fon- te Seca e outro ao Vale do Seixo, limite do Casal dus Galos, lre- guesia da Cumiada. Troto é oceita propostas o. procurador José Ferreira Jánior —SERTA

A.C. Vasconcelos

Reparações e reconsiruções de múáguinas de escrever, somar, cal- cular e duplicadores. Encontra-se nesta região, onde procede ds reparações, Dão-se esclurecimentos nesta Redocção.

Casa de moradia
Na Sertã, com 1.º e 2.º anda- res, luz é àgua, onde está insta- lado o Sertanense Foot-Ball Club, Tratar com João António Mar- tins da Silva, na Sertã, ou com José Martins, no Ramal da Quine tã (Cernache do Bonjardim).

Vende-se
tlma boa propriedade de torra de cúltara com árvores de fruto € água nátiva, na Fonte Branca, proximida- des da Sertã. Aqui se informa,
— Esteve entre nús O nosso conte rrâneo sr. P Manmcl Fernandes, da Socicdade Portagoesa das Missões Uliramarinas em Cucujães, que se veio despedir de sãa família e mais pessoas da soa amizade, antes de embarcar para Cabo Verde —C. É (De «Beira Baixas)

Aos Eleitores do distrito de Castelo Branco

(Conclusão da 1.º pág.)

de livro apreciação e critica de todos os netos e determinações públicas, por à considerarem po Integrante do respeito devido à personalidade humana, Como se vé são claras e honestes as intenções dos signatários. E, con= tado, já certos rgãos governamens tals-os acusam de propósitos.de Opo- sição sistemática e indescriminada, de oposição «ad odiam». Enganam-se, Não solicitaram o bencplácito do governo para a sua lista pôr enten- derem que uma acção parlamentar de crítica constralive é fiscalização e de apericiçonmento das leis já cria- des 09 6 criar só tem possibilidade de exerecr-se sem peias e entraves quando os mandetos de depatados scjam conicridos lipremente e de acordo com as aspirações dos cleito- res que representam. Sabem os candidotos de lista re- gicnal que A se adndepencência € ca- rência dos meios de propaganda € de nliciamento de que o Estado dis- põe, dificulta o seu trianho eleitoral. Mas se cleo coroar Os secas esforços, terá outro alcence é signiiicado. Costela. Branco, 29 de Qutabro de 1949 Engenheiro Framicisco de Ali meido Garrett Engenheiro Cunha Leal Engenheiro-ngrinamo Fernar- do Afonso (Gracivsa) Dr. dosé Ribeiro Cardoso advogado.

Saúde Publica
Pp os devidos eleitos; dá-se com STO nhecimento de que 8 Orga- nização Mundial de Sacde atribáio quatro bolsas de estado para o cor= rente ano, com prioridade nás mati- rios seguintes: paludismo, tabercnto- se; higiene da maternidade é do inm fância, dúenças venércas, natrição, salubridade, administreção sonitaria e higlene mental, O respectivo Re- golamento encontra-se patente na Delegação de Sncdde, E 1) serviço de radiofotografia da Delegação de Sndds atende às 2”, sv 6. Jeiras, pelas Lá haras, quen- do haja energia eléckrica, emprégas des de comércio e de barbenrias, criadas de scroir é cozinheiras, phe deiros é lelteiros Ou quaisquer outras pessoas, forncecndo am boletim ins jormativo do exame torácico de Rhio . —Hodve alguns casos de febre ti= foido em Unhais do Serra, Tortozen= dae Oleiros. -— Em Ferraria, Montes da Senhos ra, concelho de Proençãea Nova, manifestoú-se oma cpidemia de febre tifoide com 50 casos, de ambos os sexos, registando se um óbito, No lugar de Cardosa, freguesia de Sarnadas de 5. Simão, concelho de Oleiros, grassa «im surto epidémico de tosse convalsa, com algans óbitos. — As crianças devem ser vacinas das contra a tóssc convalsa e o dii= teria; toda a gente deve pacinar-se contra & varíola c a lebre tifoide,

“Moinhos de Trás da Santo António Sertã

Reeita-se qualquer quantida- de ec qualidade de cercal para jarinar. “Rapidez € ásseio garantidos,

Crianças portuguesas que | precisam de amparo

Impressionogenos o apelo, lido há dias nam diário, linçado pela Casa do Alentejo, de Lisboa, no Sentido de todos os bons portugueses, espe= cialmente os alentejanos que estes jam em tondições de recebér, nos seda lares, durante algum tempo, uma das crianças des regiões tran» tagam.s mais ercelmente atingidas | pela crise do desemprego rural, O favor de não demorarem a sita insa crição, escrevendo à relerida Dircca ção, raia Edgénia dos Santos, 58, Deste Jâncinante podido, simples nas smos palavras de mágoa mas tÃO eloquente no sec sentimento, nos far Cmos Eco, corpentidos de-que à proverbial caridade portagaesa, dem sentranh:da em arrodhos por tana tas crianças estrangeiras, saberá, desta. pez, dr em protecção dos pes queninos alentejanos, buscando far tácios. ao iofortínio que padecem pola falta de pão e de agasalho. Há tantas famílias que bem podem vas ler-ihes, sem que, ialvez; ainda não tenham dado por isso

 

Fornecimento da energia elócteica

Em reunião da Câmara Muntel- pal de 4 de Oatobro, foi presente uma cária do engenheiro Juão Hermínio Machado Gomes, informando: 1.º— Sempre que em dois o minis meses consecotivos a leilrm de qualquer contador acut igitel ndúero de qui- loates, per iritde do respeético consumidor não ter gtilizado a ins- talação, fica aitomâticamente sojéito ao pagamento dos miaimos estipala- dos, cm cado um dús meses em que isso acontecer. 2.º-M taxe de mon- togêm- do contador da. cobrar todas as vezes que este seja montado), não consta das «Condições de venda” neste concelhos cla é do arbítrio da Câmara, não podendo no entanto ser superior & 10500 para os conti dores de dois Hos e 20b0o para os outros, conforme preceitua o decre- to n.º 29782, de 27 de Júlho de 1059 (artº 8º). Porém, em ser entender, estás importâncias não d.vem ser inferiores no determinado maquete decreto pará que os consamidores não abasem do pedido de desMgação, com manifesto prejuizo dos Serviços da Câmera. Ecliberado fixar nos más ximos as taxos de ligação, od seja 10500 para os contadores dec dois Hos | e 20300 para os restantes,

 

O TEMPO

OQ tempo arrefeceu bastante, ginda que o frio esteja longe de atingir a intensidade própria dum Outono já adiantado em clima co- PRO O MORSE, O Sol, no seu fulgor, é já uma carícia que toda a gente quer gu- zar plenumente, Ainda não principiaran as geadas, mad quase todas as ma- nhôs há uma neblina cerrada que breve se rompe e desfaz no contaés to dos raius de Sol,

 

ANUNCIO

A Comissão Liquidatária da Eléctrica Gortaginensa torna público ter esta Empresa sido dissolvida por escritura de 22 de Outubro de 1949, lavrada nas notas do notário, Dr. Flávio dos Reis E Moura, de Sertã. Sertã, 2ó de Outabro de 19409, O Presidente da Comissão Liqui- datária da «Eléctrica Sertaginen- se», —Anhónio da Siva Lourenço

Câmara M. da Sertã

Reunião de 20 de Setembro

Presente cim ofício do sr. Gover= nador Civil do distrito, em resposta ao da Câmara, de 27 de Jolho dltis mo, transcrovendo o olício de Dirces ção Geral de Administração Politica e Clofl em que sé comanten que o Conselho de ministros, por despacho de 24 da corrente, negou provimento ad recurso interposto, nos tétmos do parágralo único do artº 4º dó des Cretomci nº 25,317, de 15 de Maio de 1935, pelo médico manteipal do partido com sede em Cernachc do Bonjardim, dr. João António dos Sentos Farráis, e mantepe o despa- chu de 4 de Junho dhimo, a que faz relerêncina nota pablicado no cDés no do Coverno 2” série, nº 50 de 7 do mesmo-més: O rólerido des pacho deve ser notificado so récor- rente. Deliberado consultar O sr. Governador Civil se deve desde já pór à conicarso o reterido lagar oe mantê-lo em regime de vacaturo ainda por erais algum tempo. por qualquer rázão que aconselho semes Hhante procedimento, –Ogtro do ergenheiresdirector de Urbanização do Distrito, respeitante à obra dc pavimentação da Avenida Dr. Abílio Marçal e da transversel nté à E. N. 257, em Cernacho do —Bomjardim, comaniecando ter sido ho- mologada a adjudicação da obra-ém relerência no empreiteiro Antônio Venâncio Leão pela importância de SiSunço) Deliberado adjudicar do referido empreiteiro aquela chra. —Qutro do engenheiro- director dos Edifícios Nacionais do Centro, informando que para conclusão da escola de Abcguaria deverá à CâmPa “ro solicitar assistência técnica para claboração do projecto «e para eicito de scr solicitada à comperticipação do Estado, Deliberado pedir a assis= tência tóéênica do Estado, —luiro da J, F. do Troviscal, in formando que os trabalhadores das quela irequesia já se encontram a proceder à reparação da E, N. 258, troço entro o Maxial da Estrada é o limite dos concelhos de Scriã e Clein ros. Tomado conheclmento. —Presente uma carta do sr; dr. Carlos Martins chamando. a atenção da Câmara paro a forma como está a ser feito o racionamento da água comalizada dentro da Vila, pois há zonas que todos os dias recebem água, enquanto outras, como aquela a que pertênce, apenas de dois cm dois dias são Abastecidas € que raro é o dia em que a água chega a suá cosa, sita do Castelo, é quando -che- ga é em quantidade tão diminata que ainda não obteve no corrente mês iU litros de água, Tomado conhecis mento do teor do ofício dirigido pelo presidente do signatário em respos- ta úqgmuela carta, -—Qutro do mesmo sr, agrádecena do à resposta h sua primeira corto e informando que não foi seu inten- to abrir discussão sobre o rácionas mento cx água na Sertã, mas apenas chamar à atenção para a meancita como os serventrários da Câmara estão & resulvêr este problema e exe pondo as medidas que, em seu ens tender, levariam à solução deste com o. Tomado conhecimento, —lpresentada uma exposição do ancionário vigilante de párque, dan do conta de diligência que levou & eleito no lugar da Codeccira, Gpres sentândo os medições de água feitas por Lais Jerónimo Perreira, como representante do povo dagacle lugór, que velo reclamar contra & constram ção dum poço que Jongaim Perreira Coroado abria junto à ionte público do lugar € es levadas a eleito por este último & que são respectisgamena tê: etom O poço cheio dada à lonte 5) dágua em 2 m.é 10s, às O hos res da manhã; despojado completas mente às 10 h. 2 40 m. à mesma var giha de 5 | foi cheia Cm Sm cg) s-(ás 0 hp. «Com ágar no poço der a lonte, às 7h. 5 1. dégua cmg Mm. € 18 5, medido quairo vozes; des pois de despejado, enched a mesma vozilha des lLemim c1ds End dia seguinte pela manhã em 2 é tos.» Em iace dos diferenças nos tadas nas medições, dera O desúnto ao Critério da Cúmira, informando ainda que, embora 0 potóestoa na mesma linha dágua da fonte não pode afirmar se à ágda captada polo relerido poço pertênce oq não é fon te. Deliberado mándarese repetir as experiências s0b & Oritniacão do vis gilante de parques, servindo de tesa temunhas por parté dos reclamantes Luis Jerónimo Forreirá, do referido lugar é por parte do propriccário do poço José Farinha, do Vale Porco e António Ferreira, da Codeceira. —Qutra,; inhormintdo que em pe 1ô do corrente st deslocou à povos “ção do Casa) dos Ciatos, iregacsia da Comiada, n fim dê vêr se 6 poío que hã poaco foi prolindado por Ans tônio Luis da Silva, dá Cardiga Funa deira, motivos od hão à secs da fons te do Casal dos Cafos, tênde constas tado que, de facto, n fontt st encon tri tompletamento Setá. Não pode, porém, pregisar se toi este poto od dm cuiro sito a 500 mêiros pãrd nascénto dá fonte c que é ptrrtençã de Guilhermino Silva, qie motivoa à desôparecimento dã água. Informá mais que sc encôntram aberios à “montânte do charco mia Seis paços; – Tomado conhecimento, -—(rtra. do fincionário selador, dardo conta dh diligência que cieca tdod no diã 18 do corrente, ná estraa dia que ligã à Várzca dos Cavaleiros com O Figdeiredo, à lim de perificar o estádo da mesmã estrada, tendo proposto à apreciação da Ciúimára Ag seguintes «bras, que jálga indispone mesma: limpeza das valetas, colocação de nova brita nás falhas e cnisalbramen tc dás edrvás qe se encontram com a base da brita quase à descobtrio. Deliberado pedir à comparência dos presidentes das JJ, E, de Figdcirudo E Várzea dos Cavaleiros à próxima redinião; à fim de ser estádado cont penicniemente o assitnio: —Preserite ima Exposição Afsinás dá por vários interessádos, informane do te no sítio do Ribeito do Als queidão caiste uma jonte que aba t.ce os igarés de Alqueidão e Cór= valhos, a qual veio a Secár devido é abertura dúuns poços próximo da mesm, am dos quais Apenás á tú metros, pelo que quando a água « retifoda deste úllimo desápareec na fonte, voltando de novo quândo à – deixam de tirar, más neste caio ehcia de imandicies, Comg 4 JF. de Gernache do Bonlárdim não tiz Vesse tombdo quáisquer providênci: 5 no sentido dé solucionar este Assun – to, Cojno os interessados lhe soli: ithe ham, vém pedir à Camaro pára que tome as medidas qde athar justas. Deliberado entárregar o delador de ir &o local gerificar o assúnio, nptts Sentarido à próxima recdinião o cota petente relétório, f (Gontiitia)

Cadernos de problemas dá José Marta Qunies o livros únicos da 1º q 2. classes vendem-gana Gráfica Colinda == da Sertã

 

A visita do Generalíssimo Franco

A PORTUGAL

Foi tão eloquente e de uma expressão patriótica de tal modo nobre e elevada o discurso pro- erido pelo sr. Ministro dos Ne- qúcios de Portugal no almoço que ele e o.sr. Ministro da Ma- rinha ofereceram aos seus cole- gas de Espanha no Palácio de Sintra, no dia 23, que desejamos aqui arquivá-lo, E nó próximo número repro- dazimos também o disearso pro- ferido, em resposta àquele, do sr. Ministro dos Assuntos Esterio- res de Espanha, notabilíssima peça oraiúria, que, se impressio- na quem a lê, maito mais deverá ter impressionado OS que O 0U- viram,

O discurso do sr. prof. dr. Caeiro da Mata

Sejrsme permitido proterir alga- mas polavras—brevissimas palavras para, em nome do sr. ministro da Marinha e no mea (assim o quis O meu destro colega), comprir O gras Hissimo dever de apresentar ns mais eoturosas soudações à V. E”, srs. ministros de Assuntos Exteriores € da Marinho, altas e prestigiosas Ha quras da Espanha de hoje c grandes ariíiices da obra de recaperação da sia posição histórica na Edropa € no Mando, É também para lhes cx- primir, bem eomo a todos Os nossos distintissimos hóspedes, representan- tes dessa admirável «elite» espanhos jo, cujn seiva se renova incessante- mente-c permanentemente revive, q nosso júbilo pela sua presença aqui neste momento, Está em festa este Paco de Sintra, tão intimamente lia qndo à gloriosa história de Espanha; está em testo Fortagol inteiro. Na pessoa eminente de V. Ex srs. ministros, cu quero também sad» dar—laço-0-com a maior comoção-— n nobre e heroica terra de Espanha — terra de linhas nobres-e fortes que soabe, no transcarso dos séculos, consiltolt=se duma vigorosa € Incon- Findive personalidade, aquela persom nalidado que tanto. contribal para assegurar a inacpendência e à liber» dade de oma pálria. E quero ainda apresentor as mi- nhas mais cordiais homenagens aos srs. cobaixadores de Espanha em Portugal é de Portugal em Espanha, D. Nicolaa Franco e prof. Carneiro Pacheco que tão devotâdamente e são ciicazmente sc têm esforçado por tornar sempre mais vivos € mais for» tes os vínculos mallissecnlares que prendem uma à oúlra AS nossos duas pátrias.. vêm v. Ex” a Portagal numa hora sobre todas dificil da vida do Mando, tão carregada de destinos conio talvez nenhama oatra o foi no decurso da História, nesta fase de instável trangallidade da ordem, que se tonpencionoa chamar à paz. Tan tas alterações da ordem política, som cial c moral se produziram nos últis mos anos, que temos todos a cons- ciência de assistir & ama espécic de revolação hamana, em que tado se senté abalado, à nossa coniiança na Humánidade, a nosso lé, EO pros

 

Nunes da Silva ADVOGADO Rua do Crucilixo, 31–s/, LISBOA,

 

gresso, As nossas razões de viver € até a própria vocação do homem, Este perfume de um vaso quebrado do qual o Mando vivia, como dizia Renan, este periome dissipod-se c O vaso qguebrado-—toda a estrotira de ama civilização-está em via de transtormação completa, O que é “certo, c é grave, É que A política das nações europelas está, em grande parte, em desôrmonia com a elvili- zação de que todes se orgathom, Falto a presença do passado, o sen= tido espiritãa dessa entidade que chamamos Europa; € dir-se-ja que talta também, não raro, a perspitá- cia para antecipar e para precavero se. A cinza saperftcihl das palavras de conçcórdio que ouvimos a cada. posso não consegue dissimalar as divergências c as paixões que reler= vem sob ela. Como a paz, que de- veria ser uma criação contífiga, cstá ainda longe de nós, por isso mesma que está longe dos espíritos € ainda mais longe dos corações. E mais uma vez se pia que de pouco vale uma vitória, se se ganha uma guers ro mas se perdemos princípios. Neste confinente coropea, árrdio nado, dividido, mentalmente deso- rientado e moralmente desanimado, a Espanha, que durante tanto tempo ocupou os mais altos cimos na his= tória da aventara hamane, Nação pro- gressiva que do sea passado sodbe recolher não a letra mas o espírita e que tem tido sempre à coragem de dizer enão ão Mando é às suASs ser- pidõces, mantém inalierável a sãa energia moral «as sãos qualidades de resistência, A fé na sua missão, O culto dos valores tradicionais € pa- trlóticos, o “respeito: pelos vínculos cristãos € mediterrâncos, a nobreza da sensibilidade e do espírito. Tado isto faz à grandeza moral da Espa- nha-c a impõe nossa Incondicional odmiração. Da sao maravilhosa Hts- tória, que mais parece imaginada do que vivida, bem sé poderia dizer o que de Portagal alguém disse: a História da Espanha é o silêncio de todas às histórias. Nessa tão rica História foi sempre notável a parte da diplomncia é da forçã armada, penhor da honra e da integridade da pátria, c que aqui estão tão brl= lhantemente representados. Na pese sog de V. Ex. sr, D. Aberto Martin Artago, homem de Estado insigne que soube criar-Se am lugar de exe cepcional relevo no diplomacia con- temporânen; e na de V. Ex” sr. al=- mirante D. Froncisco Regalado, alto espírito de organizador € em cujas mãos firmes € hábeis repousa toda uma gloriosa herança da admirável marinha de guerra espanhola, cu. brindo pela grande nobilissima ter ra dc Espanha

 

Felra dos Santos em Oleiros

Electua-sc depois de amanhã, cm Oleiros, a tradicional Teira dos Sana tos, que costuma Ser lárgamente con» corrida,

Melhoramentos na freguosia do Cardigos –

Dentro em breve deverá ir a Ciro digos o agente técnico de engenharia Carlos da Silva Cavalheiro à lim de estudar o-projecto de tataros melhos ramentos que à Câmara Manicipal de Mação; com o goxido do Estado e de particalares, pretende rcalizar em Vales, Calçada e Casais de 5. Bento, O abastecimento de água É o principál dos melhoramentos-a intros qnsir,

 

Portugal Espanha (Conclusão do 1.º pág.)

alvores do seu nascimento, mar- cod uma coesão tão prolanda- mente nacional que dir-se-ia obe- decer à imprescriptíveis desígnios da Providência para, séculos após, delinidas as fronteiras É consolidida à independência, se lançar na mais espantosa aven- tura de todos os tempos: a des- coberta de Novos Mundos e a iormação de maltíplos reinos cristãos. Expulsos os árabes da Península, poucos sécelos depois formapa-se, com a anião dos reinos de noroeste e levante, à Espanha; na faixa oci- dental, cxceptuando dilatado exten- são territorial ao norte, Hcava Por- tagal, pequenina e heroica nação que se formara à custa de terríveis pelejas, primeiro contra O grabe e depais contra O vizinho, em que se coidenciára, Como perigitamente nas taral, à tendência de constitair um império único c poderoso para aquém dos Pireaens. Pelos tempos tora, esta tentativa de conquista, de sabjugação é domínio repetia-se ind= meras vezes, mas sempre sem êxito O dedo da Providência impascia que Portagal é Espanha teriam de viver Independentes, dispondo, cada quel, duma soberania que não poderia sos frer limitação. A História viria a comprovir, no entanto, que as Sãas missões no Mando teriam om traço comam: a dilatação da Fé pelos cons timentes ignetos ca expansão. da Vis vilização Latina. àc Poriagal se arriinara. Ao lormar O. Império do Oriente, na descoberta, eonquista E povoamento das terros do litoral africano e de Vera Cruz, sonhando com o lhusto, à grandeza ca glória que excediam as ambições duma louca aventora, à Espanha, depois de descobrir grande parte de Novo Mundo, lançava-se na sga colonizas ção € passara o viver tranquila, co- lhendo Os louros do seu ingente € glorioso eslorço, apesar de tudo, in comparávelmente menor que o nos- so porgae Portagal, pela pequenez do território, deliciência de recursos € escassa população, não cra mais do que um pigmeu ao pé da Espanha. De parte a parte—e nós também as. tivemos—haveriam de rair todas as velcidades de domínio de ama nação sobre a outra. A Portiigal e Espanha só conviria uma indepena dência dentro do respeito reciproso absoluto, da compreensão de inteéress ses comuns € da mais frança frater» nidade. E” um imperativo histórico que o impõe cláramente. Não se po= de fugir acle, A felicidade dos dois povos peninsúlares assenta nesse imperothod; ol : Reiractária a todas as ideins dis solventes, DO – comunismo, é cscravi- zação das grandes méássas humanas, penhor e salvaguarda das tradições que elevaram tantos povos ao apos ge da glória porque condicionam. o Homem liberto de imposições oltras jantes.e respeitam a sua mentalidade como construtor da lelicidade geral, eslorcando-se cm reparti-la pelas rom cas primitivas, e Peninsala Ibérica é um esteio contra à Corrapção mesta Eatopa conturbada c enferma, onde e miséria e a desagregação social são as causas próximas É directas de profundo mal=estar e de constan» te agitação. Nobilissima e cheia de responsa- bilidades é a missão que cabe aos dois países no esforço supremo de conservar uma Paz digna € honrosa neste bastião da Europa Ocidental € contribuir, com o secrifício do pró

HOMENAGEM

aos antigos membros da Direeção da Cooperativa Abastecadara de 6. 8 Gonsumo da Região do êzere grs, Augusto Mateus, Mário Flg- rim 6 Joaquim Matous
LISBOA, 23-—(Do nosso Repr. Judo Antunes (raspirr)-—esde que à ideia lol lançada, numa Assembleia Geral da Cooperativa A, C. C Ro êze- re, é aprovada por ananimidadnde, de homenagear os membros do anti- ga Direcção, tem-se apolimado o termo de execução, e ossim, uma Com missão composta pelos srs. António Quintela Maia, João Lourenço, Ane tônio Mendes, e João Antunes Gas- par, acabam de distribair, profusa- mente, uma circular concebida nos seguintes termos:tEx.Pº Senhor. Em execação do que joi deliberado e npros pvado por aclamação, na penúltima Assembleia Grral da Cooperativa Abastecedora de Crédito c Consumo de Região do ézere, a Comissão abaixo designado, vai levar a cieito am almoco de homenagem: aos meme bros da antiga Direcção. srs. Avgiism to Mateos, Mário Flórim e Joaquim Mateas, pela notável acção c rele- pantes servicos prestados à Coope-. rativa desde à sua fundação. Tralas sc sem dávida, de ama mereeida c justa manilestação de reconhecimens to à que todos se devem associar. com a sda presença porque p cura levada a eleito não loi pessoal, mas colectiva… O reterido almoço reóli- zo-se no domingo, 30 de Oatubro de iu49, às 12 horas, no Restaurante «Paris», -roa dos Sapateirús, 00. A inscrição que é de S000, encontra- ac aberta 5té nb dia 25, nos Seguin= tes locais: Ros da Medalena, 208, ti lefoné 30206; Roá do Poço dos Nos ros, 24, telctont 2865); € Largo de S. Domingos, 18 s/l, telelone 253393.

 

Luz eléctrica

Neste periodo do ano, em que os dias vão -decrescéndo, lentamente, até o Natal, conviria à toda a gente da Vila e, sobretudo, dos que têm de trabalhor até tarde, que a luz cléca trica aparecesse antes do lasco-ias= cn porque há actividades que não pos dem ser interrompidas sem grande transturno € mesmo prejuizo, tanto parã OS que às exercem como, em certos casos, para 08. que delas se aproveitam. Pedimos, póis, à Cúmara Mani- cipal pare vêr. se é possível consem guir uma regularidade horária cotia diana no fornecimento de energia por parte da Etnpresa.

 

DR. ALBERTO RIBEIRO COELHO MÉDICO

Doenças da boca q dos dentos Consultas todos 05 sábados na SERTA — , Manual Joaquim Nunes

prio-sangue,-se lor preciso, para des tender a Civilização Cristã dos atam ques ec da destraição dos novos báre baros do Oriente. A Espanha, ao crgiar a Portagal o seu mais alto e lidimo represens tante, quis Lestemunhar-nos a saga ainizade € provar so Mondo que o redato da Peninsuin é indispensável à salvagnárda dos valores morais & espirituais coropeas.