A Comarca da Sertã nº645 11-06-1949

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Representante em Lisboa”*

Jose Antunes Gaspar
L. de S. Domibagõe 18 al « Tel. 25503

– Háhtánmadàllu tegionalista, Induptudúala. dofonaor dos Tnt

hirector Editor e Proprietário

Eduardo Baraia da $S:ilva Gorréa

Amôndoa é Gardigos (do conbalho de Narão)

 

Publica-se aos sábados
Sertã, 11 de Junho dae 1949

arôssas da Comarca ds Seriã Goncelhos de Sartã, Glalras. Proença-a-Nova 9 Vita-do Rei; g Fregueslas da

(Visado pela Comissão de Censura)

Ú**WK*I*H***ÚÉH%*#*%###&H*K*IiK#Eã#%#ª&&&â%&à&ª##&%&#mª&ª**KH:*#&Hâi&ª#*âªiªª&iªÉÉ*KMW**#&KK*KR&#&**H**H&K&&ENKÉ*Ú*
Ano KXIV

Redacção e administração: Rua Serpa Pinto — Composição e impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÁ N 645

 

Notas a lápis

Era grande demais
KAXKAVII

% W tentaliva revolueionaria

EE o que a Sranadas

olravéessaram Liíshou de lodo a la-
do, ainda ‘que pot pouco fermmpo, o
ar. dro &udonio Paors saíu / dogo de
Belêm e fot para o Castelo de &.
Jorge atacar o € Vasco da CGameas.
Ele próprio, que era da arma de
Artilharia, resulom o fliro, tão cer-
teiro e tão valente que de então
perr aquela frase de aã, seu têsons
que foc muilo repelíide é comenta-
da. Que la volente ero, é muito,

Em Hl de Novembro veto a Be-
tlem uma grande manifestação,
Festejava-se o armistício que pós
fim a Graânde Guerta,

Chavia, como se fosse a aqnun-
ciar que outra guerra pior DIrida
depors.a

O sr. Presidente não se Iricor
modou com a cAuvo, Conto os ma-
nifestantes Iombém se não preeca-
param, E como insistissem, com
euivasa € palmas, usou da pala-
nra, RA VAaranda, regozifou-se tam-
hbém com o final do conflito, como
fhomem bom e bom pairíota,

O sr. dr. Sidónio Pais apresen-
tava-se em púublico com aquele ar
tenlral que fhe censuravarm, mas
que entouquecia à múltidão, Na
Intimiíndade ero calmhmo, é sereno noes
momentos de perígo, einda que ti
VERE ABRORIOR de cólera,

Finia modestamente em Belém,
Levanitáva-se ds oifo horas da ma-
nhã. Recebia o barbeiro, que erd
o do távenida Pálacen., Satia do
quarto de hanho pora o pequeno
almoço, que lontava de pé,

Começava q irabolhar, & recêe-
hber gente eonvocada onies do meio
dia, como cosfumava jfozer qos miz
nistros, então chomogos secreta-
riva de Estado,

Fazia depois a sua grande re-
Feição, sólida e sentado à mesa,
Depois aeio, GE vezes olê ào noile,

wunando não voltava para (rao fen= *

— fro, 0 que fazia também teatroa!-
mente, avançando alé a frente do
camarote, tendo amnda posta & ca-
pa que Hróba com clegância e es-
tendia no . braço, a um dos secre-
tários, que a paostove &a este seu
criado.

Nurnca se deitava antes das três,
mas, quando estava ainda €om
gente, jã-o &r, GCameira aebia que
o devia avisar ao soar a uma hóra,
e poltar cada quarto de hora, o Qqle
. aquete senhor fazia com o relógio

na inão. EEA

Fumava muito, qualro INqasos.

a c

de cigarros por dim, marca «Bair- –
nilha»r, Antes de se deitar tontaddo
um eopo de leite, para desinto-
,Xicar.

(Dn cServidorde Aels p Presidentes, d V. Fonfes»)
tRKA

Há muitas povoações nº nostsa
região que não ém água potávoe] pás
ra beber, para se dessedêntar, para
cozinher 03 alimentos!

“ MNestesécdglo da – loz eléctrica, da
telefonia, da fviação, da viação acé-
lerada, de mársqainos, quase fantásti-

cas, de toda n espécie. que à Cléncia

enh Técnica inventaram e pascram à
disposição do Homcm pára soa cos=
modidade € provcito, iocilitando, de
mâántira inerívecl, o desempenho. do
trabaiho e reduzindo o mínimo o
estórço do bráço. e do próprio cérer
bro, neste sécalo em qaueé bastam ol-
qdinas podcás hóoras para ir dam
continente à outro núma sgalopadea
áéren sobre occanos extensissimos,
há aindo povosções num país detens
tar da melhor Cicilização, à “beiro
da Europa implantado, que não têm
áqua para beber nas devidas condis
ções higiênicas,

Têm, sim, fontes de mergulho po-
ra onde escorremeliquidos Tiadsea-s
handos, fontes–ed chareoss—onde
se lançam pocitas, insectos e toda à
espécie de bicharada nojentea, trons-
formando e água, que já na Origem
pode &Ser inquinoda, em viveliros de
minsmas, em fóoco pestilento gerador
de titos € das mais hoórríveis docn-
çãs, quantas e quantes delas incaurás
veis ou que deixam profáandos vesti-
gios de depooperamento porque os
organismos delicádos, dépeis é fra-
cos, ou pela verdora dos anos ou por
deliciência alimentar; não são refra-
ctários oo mal, antes são propícios
a reecher e à Incobar. os micróbios,
como campos: de coltara minmosa e
delicadamente preparados para ex-
periência: ogronómico,

Numa região, como o nossa, alban-
dante de úgua, em que lençols de
Iinissima e fJarta se estendem pelo
sube=solo a profandidades tão pratis

EIRA UNA

Pi . BEIRA—e refirto-nic à Bels
D IZETrea una e indivisfocie-é o mes-
mo que dizer coração de Portagal.
Podtrão 63 outras províncias ter,
sob certos aspectos, mais oonlhardas
qualidades e mais fortes prediceandos.
Mas no nuãe sée refere 805 sentimen=
tus patrióticos, ào amor intrínseco e
tisiológico da Gleha e dao Cirei, àque-
le espirito segrado de cocsão colecs
lina que ressalia das fermentações
da terra, da eorrente das águas e do
sepro dás próprias bprisaes, a Beira é
Sempre a expressão sápremmao desta
Nação gloriosa, etérna geroadorá de
heróis, de poctas e:de mártiTes,
Nessa geira de-terra – belroa, ora
frágusa, 0: 8 bacólica, náscea a Pátria,
Devido 805 estorços do soa primitiva
deénte.Intrépida e rode, se transformod,
no dizérdo Poctayeem cergel ferido,
uprimitivo « inóspito montados. À
cncergia Inteligente. e indomável des
seus povoadorcs de todos os tempos,
se deve uma vigilíncia incessante, see
VEFa. c-omesçadóra em prolt de-inte-
gridade naclonal, : ;
Saudar, pois, a gloriosa Frovin-
cia, na ocásião do seu IV Congresso,
é praticar um verdadeiro ecto de
unção . patríiótica, em que vai todo- o
nosso agradecimento pelo Sco pass
sado heróico e toda a nossa confians=
çã no sea tutaro prometcdor,
Lisboa, Joanho de 1046,
Arniórnio José de Almeida

SNN

TEA gçoT mom

meia dúzia de golpes rijos de picares
ta sobre & rócha áara poro 6 fnzer
saltar em cachão, oindaá há moitos
povoados rereis que não dispõem da
linta preciosa poró se dessederitarerm,
pora se refrescarem nó época de cas
lor ardente, que deprime é amolece,
sobretudo qouem, como à gente dos
campos, passa o dia inteiro-—deésde
madricada—trobalhando exegstipa=
mente debaixo do torreira do sel. E

Caveis que nu.’g’uns pontos bastam (Conclasão na 4.º pág.)
mm.

Ah!

Ansiedade!

Eu querta tanto, tanto, não Eentir
Oue me faz esperar Afóuém!

esto ansiedoade

Lm fantiasma, uma sombra, nn adeus, um olhar,.,

Que nónca, nunca vein /
Qualquer colsa,

Que ne fizesse sorrir, ,, ou soluçar fambém
Ah! Eu queria tanto, fanto, nião corrér em váo!/
Não passar mais vezes no alalho
Que vaií dar aquela rua — « Iiusão
— Onde eu passeio o crepúsculo /
Ah! Eu queria tanto, tánio, não rasgar soluçoõs
hNa cambraia delóorida dos fençõis,

E não ver lagrimos,

Nas vidraças embaciadas dos meus olhos, .
Em noítes de borrasca,

ARI E queria tanio, tanto,
Que me faz e

sem farois /

não sentir esta dor amarga
sperar..,, e depois fugir alucinadoa/

AhR! Eu queria tanto … fanto!
— Ser uma pedra dura— e não sentir mais nodo !

: Saro Freire Bello de Car &
iDe «DIÁRIO DE COIMBRAsS) 9 de Carvalho. da ftocha

IKHK&ÚK&KH*HU##É“*K#KHI*K*#WMW&K&KÚKI*KKWÉ**É#*#&*KWHK*K#&ª**#*&*ii&ãªiíiâ*â*#K*Kãí#%&&*#**ª&íi&****i#ª&ãÍKG*H*W*

À e _a!__Aguai

Nota

Disse o s7., Presidente do Con-
telho ão inaugurar, em 28 de Main,
a barragem «esalazar» em Vale do
do Gaio: aNós, que não somos ee
crapos da riguezao, mas pretende-
MMO8 QNE Q CIQUEeTZO BÍPDOA f floMEN,
não podiamos detxar de acarínhar
uúuma obra que freags Inais pOO E FQA
telicidade, pondo o lavrador ao
abrigo das inclemências do lempon,

ES EE RRA

Aficotanç as garelas que só nd
Alemeanhao existem cerea de 7 miz
lhãões de mulheres condenadas ao
celibato, quer dizer, sem passi’áfhi
daede de contrair malimónio e
constiluir 6 seu laor, satisfozenco
seus legilimos gansetos de esposcas
e mães, pelo símples, e cómplicado
ao mesnmo léempo, molivo de exies
tir desproporção. fenomental entre
vº habitantées dos dois sexos, pofá
& suerma—a matdila puerra- devo=
rou miuilhões de vídas de mancebos
e deixzou, alrós de 8i, cortejo inter=
minável de invalídos, inuteis para
& vidáa málrimonia! e para ganhar
o Rustento,

Outro tanto, atmda que em escala
mais reduzidoa, sucede em França,
que já antes do conflito—em que
ela, afinal, não fot a mais sacrifi-
cada na perda de mancebox— víttha
sofrendo, de ano para ano, 05 ma-
tes da deficiência de natatidade. –

O problema, por insolgvel, tem

aspecios ferríveis e nem 08 pró-

prias mulheres Jfovers e formosas
escaparm à& triste fatalidade dum
negro fuluro, chetio de xofríimento
e apreensões de todla & ordem.

EFLLESE REZ

Em compensaeção, no inplelerra..

” LOHBIRES, à0.-(Do correspon-
dente da Keoter, Jack Smyth)–As
agências de casamentos de Eondres,
pora aeonsclhar fatoros martidos e
mulheres, estio a ver-se 6 braços
com om número sem precedentes de
pediídos. de apresentações.. Psicolos
gistas de desinqoe declórom que a
CAgSaE n erescente solidão dos ions
drinos e não o dimináição dae popda
lação, durante a grerra,

Embora Lofidres seja a maior cia
dade do mundo, € lainbém n mais
tsoliláriar —disse-me loje um psis
cólogo:

—A agência de casamentos mais
conheeida, em Londres, cegtás sitaada
11b Elegante New Bond Strcet. Todos
os dias, são lá ícitas 24 «epresentôs
ções paro fins matrimonials* e é res
cesido número igoal de «<pedidos de
informações», Fandada em Abril de
1959 por duas jovens muolheres eme
preendedoreas, e agência levoa já mais
de ‘ 2:000 casais 60 altar—og à res
partição de registo civil. Apenaos se
dea um divórcio dom dos seus clientes.

.Todo o trabalho da egência É
felto com & sistema de ficheiro,

Verificoga-se que as muolheres são
em acral mais fáceis de contentar
do que os homens., Os homens tras

(Conclusão na pág. interiores)

 

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SOFRE tº REUMATISMO ?
j — VYáasS.
: .DHS ÁGUAS SULFÚRIAS MAIS RADIOACTIVAS
DE PORTUGAL
BANHEIRAS LIGADAS AOS QUARTOS

GEMIL.|

INFORMAÇÕES:
PENSÃO TFRMAS
CALDAS DE S. GEMIL
CABANAS de VIRIATO

KUR

substâncía.

Contra —
6 mildio das vin%%.a_s e dos batal

ASPOT –

Oxiclereto com 50º/, cobre mertal,
Preparação imediata. Não é neces-
sário juntar cal ou qualquer outra

Produto económico de resultados garantidos

VENDA DE PROPRIEDADF

VENDEM- SE os Casais do
Porto e do Pinheiro e uma testa-
da de matos e pinheiros na ribei-
ra Cerdeira, concelho de Sertáã.
Havendo propostas, para o todo
ou partes, aceitáveis, até fins de
Junho, serão disso informados os
proponentes pelo vendedor Capi-
tão Lourenço, Casa do Pinheiro—
Cernache de Bonjardim.

Carro de praça em Pe-
drógão Pequeno
DE 4 LUGARES, «VANGUARD»
Isidro Ferreira

HOTELDETURISMO

CASTELO BRANCO

— Óptima mesa e luxuosos
quartos. Fornece para qual-
quer parte serviços de casa-
mentos, baptizados ou ban- .
quetes, etc. Primoroso ser-
viço de pastelaria diâria-
mente fornecido para toda
a região. Na Sertàã revende
oCaféFavorito.

0 nosso aniversário

Além do nosso patrício é amigo
Amílear Francisco de Oliveira, de
quem noutro número publicámos uma
carta que revela os melhores sentl-
mentos bairristas, enviaram-nos fe-
licitações . pelo aniversário dá «Co-
marca» os nossos bons âfigos srs.
dr. Jaime Lopes Dias, de Lisboa, dr.
Álvaro da Cunha, de Montes da Se-
nhora, Marael Martins Cardoso, de
Belas é José Martins Ferreira, de Se-
tábal, à todos agradecendo esta ine-
quivoca prova de simpatia.

0 largo do Ghafariz foi exclusiva-
mente ressrvado para carros de
A aluguar

Na reanião da Câmara de 6 do
mês findo, foi apreciada a segainte
exposição dos motoristas de praça
da Sertã: «Tendo àltimamente au-
mentado o número de carros nesta
praça e como o local reservado pa-
ra estes, oa seja na Praça da Repáú-
blica, se toria absolutamente insa-
ficiente .só para os dé alaguer, os
quais não podem fazer praça noatro
toegal, rogam, por isso, a proibição

. do estacionamento dos carros parti=-

calares. no local que Ilhes é reserva-
do, em virtude de certos dias o nú-
mero daqueles ser suaperior aos de
alugauer»,

Deliberado atepder o pedido dos
interessados, que considera jasto e
razoável, reservando o largo das
Acácias e o largo deironte da resi-
dência de Joaquim Mendes para es
locaiís deé estacionameénto dos auto-
móveis ligeiros particulares, ficando,
desta forma, o local do largo do Cha-
fariz exclusivamente reservado aàos
carros de praça da Sertã.

Funcionalismo

Foi nomeado delegado da 1. .
A. em Proença-a-Nova o sr. Ma-
nuel Práta Monteiro, à quem cum-
primentamos,

Festa do Coração de Jasus.

Realiza-se, no próximo dia 26,
na Sertã, solene festa ao Sagrado
Coração de Jesus, dia tradicional-
mente escolhido para a príimeira
Comunhão das crianças. :

Anibal António

Está em tratamento no Hospi-
tal do Desterro o nosso amigo sr.
Anibal António, digno Agente da
P. S. P. na esquadra do Álto de
Pina, em Lisboa.

Muito sinceramente, desejamos
as suas metharas.

A Comarca da Sertã

Câmara Municipal da Sertã
Reuniões, extraordinária de 13 e
ordinárias de 19 da Abril e & da
Maio

Presente um ofício do engenheiro-di-
recter de Urbanização do Distrito, infor-
man ‘o quê, por portaria de 4 de Feverei-
ro, foi contedidr à Câmara a compartici-
pação de 20.900$00. pelo Fundo de Desem-

prego, para a execução da obra de «Pavi-
mentação da Avenida Dr. Abílio Marçal e

da t’ansvérsal até à E. N, n.º 237, em Cer-

nache do Bonjardim», cajo prez)> é de 10
meses. Deliberado s licitar ao signatário
que Insista jaunto das Instânceias competen-
tes saperiores no sentido de ac assunto da-
quele importante, necessário e urgente
melhoramento ser dado imediato andamen-
to, «tim de os trabalhos poderem quanto
antes iniciar-se, visto o prazo est-r a de-

eorrer, facto que, naturalmente, pode ofe-.

recer prejuizus.

—Outro do engenheiro-director geral
dos Serviços de Urbanização, informando
que se julGa podjer ser concedida à com-
participaçcão do Estadu para a execução
da obra «*Reparação e beneliciação da E,
M. entre a E. N. 238 (Faleiro)) e a E. N. 2
(Granja), na extensão de 2.672 metros-fase
única» até ao fim de primeiro semestre
do cçorrente ano. Tomado conhecimento.

—Pre»entes três cartas de António Al-
ves Lopes Manso, Jda Sertã, reclamando
contra a eslocação da consola que os em-
pregados da firma D.irán, Garcia & C.*, de
Lisboan, exccataram em sua casa de resi-
dênclia por cima do gradeamento do Mira-
douro, lado norte, visto que à parede utili-
Zada para o eféito não aquenta o peso das
fios eléctricos, causando-lhe já ou em car-
to prazo de tempo importantes prejuizos
materiais e morais. Deliberado consultar
o engenheiro electrotécnico Machado Go-
mes sobre o assanto, pedinde-lhe o seu
parecer, alim de ser apreciado oportuna-
mente pela vereação. :

— Presente um ofício do Comissário do
Desemprego, informaudo ter sido conce-
dida à Câmara ama comparticipação de
81.550$00 para a obra de electrificação da
freguesia de Pedrógão Pequeno e chaman-
do a atenção para as disnosições legais
que àe caso se referem. beliberado pedir
à lirma Dirán, Garcia & C., de Lisboa,
uma proposta escrita para a execução da
obra por administração directa para ser
submetiaa à prévia aprovação da Direcção
Geral dos Serviços Eléctricos.

— OQutro do presidente da J. F. da Cu-
miada, iniormando que já lhe foi oferecido
terreno para a construção do edifício da
escola masculina da mesma freguesia e

agradecendo a vistoria do técnico compe-

tente. Tomado conhecimento.

—Outro do engenheiro-chefe da Re-
partição de Concessões da Direcção Geral
dos Serviços Eléctricos, de Lisboa, infor-
mando, em resposta a um ofício da Câmaár-
ra, que aqueles Serviços não têm que se
pronunciar sobre a escolha de contadores,
mas que, no entanto, creem ser acertada
n escolha feita, pelo que se deliberou con-
lirmar à firma G. Perez, L.da, do Porto, a
encomenda das 100 unidades.

— Presente auma carta de José ‘Pires
Gestosa, infcrmando que pelos respectivos
proprietários é cadido de boa vontade o
terreno para a construção da escola pri-
mária da Serra de S. Domingos em um dos
locais já escolhidos, que plenamente satis-
fazem. Fomado conhecimento.

—Uutra de Anselmo Lucas de Sousa,
da Quintã, comaunicando que o terreno a
destinar à construção do edifício escolar
daquela povoação fvi oferecido pelo capi-
tão José Farinha da Silva, de Cernache e
t bedece aos requisitos do «Plano dos Çen-
tenários». Tomado conhecimento.

— Outra do engenheiro electrotécnico
João Hermínio Machado Gomes, de Lisbea,
informando (relativamente à reclamação
de António Alves Lopes Manso, a que atrás
se alude) que «sob o ponto de vista da mo-
rol ou honestidade do proprietário ou das
pessoas que loram do seu parecer, nada
pode abonar, o que de resto é evidente pois
que não se Lrata de pessons do seu conhe-
címento; mas sob o ponto de vista de ido-
reidade iécnica (neste caso, Engenharia
Electrotécnica ou Civil) é obrigado a de-
clarar que o conteúdo dos seus ofícios che-
ga e sobeja para se verilicar que é nula.
Não se pode alongar aqui em considernções
de ordem técnica, que de resto não cabe-
riam no âmbito dam ofício e seriam abso-
lutamente 1inúteis no caso presente. No en-
tanto quer declarar que, ao contrário do
que se alirma naqueles dois documentos
ncima referidos, a parede em causa aguen-

ta perfeitamente o esforço que Ihe é pedi-

do pela colocação da consula; é que até
agora estalvu foi simplesmente o reboco
e não à parede. De resto essas nequenas
fendas que apareceram no reboco loram
motivadas por montágem e não pelo es-
forço que actualmente a consela exerce
sobre a pareue e portanto de nenhuma
gravidade para a :egurança do edifício.
Este é o seu parecer como engenheiro au-
tur do projeeto é responsável peloe fiscali-

Missas de sufrágio

Sutragando a alma da sr.º
D. EGlementina da Conceição, es-
posa do sr. Luís António dos
Santos, falecida em Gabela—:
Amboim (nngola), seus pais, sr.
António Lourenço e esposa, da
Aldeia Cimeira da Ribeira, man-
daram celebrar missa, na igreja
matriz, na pretérita 4;º feirãa.. –

Os sogros da mesma senho-
ra mandam, também, rezar mis-
sa par saa alma, fo mesmo tem:-.
plo, no próximo dia 27, pelas 9
Boras — _ aA

Os mesmos sr. António Lod-
renço e esposa mandam rezaft-
missa por alma de outra sua fi-
lha, sr.º D. Maria dos Anjos, es-
posa do sr. João Lourenço dos
Santos, igualmente falecida em
Gabela-Amboim,nodia 5de Julhoe.

Inácio Ramos Nunas

Está em comissão em Ponta
Delgada (Açores) o nosso esti-
mada assinante se. Inácio Ramos
Nunes, artilheiro do contrator*-
pedeiro «Vouga», que hãà dias.
nos escreveu dando boas notícias
e enviando-nos 27$50 para os
nossos pobres.

Agradecemos muito reconhe-

cidos. :
Jaime Bravo Saerra

Foi promovido à 1,º classe e com
focado no Fandão o seeretário da Câs“
mara Muaunicipal da Sertã e nosso –
amigo sr. Jaime Bravo Serra, funs —
cionário muito competente e dotado..
de grandes qualidades de trabalho;

Os nossos cumprimentos. :

Manual Alvss Branco

Chegoa recentemente, no vapor
«Pátria»r, da cidade do Lopbito (An-
gola), o nosso estimado assinante sr.
Manauel Alves Branco, acompanhado
de sua esposa e dois filhos, encon-
trando-se no Peso, saa terra natal.

Fazemos os melhores votos pot
que O nosso amigo € sua família tem –
nham feito óptima viagem e se en“
contrem de saúde, e apresentamos-
Ih2 eúmprimentos de boas-vindas.

MÉDICO

Dosnças da bhoca e dos dentes
Consaultas todos os sábados na

SERTÁ — R. Manusl Joaguim Nunas –

Calçado
TEM BOM GOSTO? :
E.COMPRAR NA —
Sapartaria Brasil
208, Rua da Madalena, 212— LISBOA
Telefone — 30206

zação da rede de baixa tensão da Sertão»
Deliberado concordar com 0 parecer atrás
transcrito, mantende-se a colocação da
consela na casa de residência de António
Alves Lopes Manso, devendo, para os de-
vidos efeitos, dar-se notícia a este da pre-
sente deliberaçãõo com a transcrição inte“
gral do citado parecer, tendo sido mais re=
solvido requereêr ào chele da Repartição
de Concessões da Direcção Geral dos Ser= –
viços Eléetricos, de Lisboa, a declaração
de «utilidade pública» das redes da Sertã,
de Cernache do Bonjardim, de Pedrógão
Pequeno e de outras que venham à mon-
tar-se, sem o que se poderá concluir a
electrificacão do Miradouaro Caldeira Ri-
beiro, desta Vila, ou de qualquer outro Jo=
cal do coneelho onde se levantem questões
ou difiêeuldades de ordem técnica.

(Continua)

 

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Notas a lápis

vam invoriagelmente conhecimento
com 7 raparigas entes de tomerem
tima decisão e então, voltam nesitas
vezes d 4.º ou 5º. Levogd 3 6nós o
um homem para escolher a.sta com-
panhceiroa; em gerel, o tempo gosio é
de 3 A’6 Mmeses,

Mas, emboráa todos o5 casamen-
tas. sejam. ecombineadoss, por pezes
dão-se casos romanticos, Uma videa
de 46 ônos lévoa à nyénceia o sea fl-
tho de 20 anos. Ambos se insereves
rim e ombos cásiram dentro de
Ppunco tempo., Um lavrador de Ox-
farshire fol apreséntado à filha dom
milionário do York-hbire c ceasoa-se
com ela sem saber qae era herdeira
dumã grande Tortanão.

No mercado matrimenial, os fan-
cionários da agência eerificam hoje
que às ropórigas Mmais procaradas
são 88 de 21 2 28 anos. Há, porém,
Talta delas, Por cuiro lodo, às ma-
Iheres preferem hoimens de mais de
A ànos. Mas enquanto que há tam-
hpém fnlta deles, há qgrande obondáns
Cia de jovens que descjim consors
Giar-se-especielmente ex-niembros
das foréáas armadaos. (1)

tLXT

Não foi por esquecimento ou dess
Tuido, mas, simplesmente, por- falta
de cesprço que no número poassado
fião nos referimos à 5,º feira de Es-
figa, que s famílias da-Sertã e ar«
rabaldes escolhzram, desde há mais
tos anos é cadá vez com mais entúa-
siasmo, pare se redanirem, aprovejs
tando como ponto preferível de ex-
corsão à Senhora dos KRemédios, pes
la pclas saas trodicões hisiórias, pre=
cioso para 05 devotos pórque se er«
quc nli linda capelinha à Virgem di-
lecta destas redondezas, — capelinha
restaurodo e decorada com esmeras
da perféição — e encaniador porqac,
nesta altora do anó, à palsogen e à
vegetação laxariânte oferecem atrac-
tivos Iincomparáveis, além dé. que
dos montes fronteiros: no ctemplo se
descortinam perspecfivas extensas e
radiosas, banhaádas de las seaave,
avistando-se um horizonte dilatado,
sarpreendente, inebriante, que serve
de fumdo à um quadro oagde à Natas
reza pós pinceladas-de em qgénio er=-

Aistico jnimitável e e homen amenis

Zou cóm as manehas poancas e vers
melhas das casinhas alrosas!

.2 Pois jantog-se, nã Senhora dos
Rimédios, matitissima gentée para

fIestejar o dia solene de 5º feira de”

Ascensão e apanhir a tradiclons!
espiga! Al se-petiscou a vasler: cada
família levoa farta merenda ou jari-
tar e uma boa pinga para esquecer
magóns. Toila de fato domingieiro,
deu alegre nota de festa e houve bais
laricos nas eiras para que se sodbesse
que & folyança era completa,
Gostámos de ver todo aquele mo-
pimento, em que à gente moça deu
no Cendrio colorida animação e vis
wacidade-e só foj petrto que a EFilars
mónica não se dispasesse a ir até 1á
ônimar aàºs artes, eonfraternizando
entre sicos vários clementos que 6
cempócim,
1 as fica para d outra vez, que
nem tudo lembra.

tKR

Naquele mesmo dia, à tarde,—
corria uma elraçãe agradável e des
leitosa-—a ropaziada das Bombeiros
ofereeca à Direcção é ao comandar»-
te uma petisqaeira. delieiósa, acom-
panhada dam. néctar maravilhoso
que fazia cócegas na língia!

Vassaram-ese ltoras de agradável
convívie ç estreltta caomarádógeim,
que serviram porá aquelater 5 josia
medido do ómisade entre toda à

Ti d aóm aa e o

T L f ado a A d — AA o s tg

AÀ Excursaão de Lisboa

à Proença-a-Nova

Frealiza-se àêmanhã

LISBOA, 8 — ( Do hokso répresentanie João Adfiunes

Gasspar):

Está definiticamente marcada para domingo próxinio,
12, à grande excursão regionalista organizada pela «Casa
da Comarca da Sertã» à sede do concelho de Procnça-a-

Nova, partindo à camioncta,
dia, passando pela barragem de Castelo do Bode, onide ehe-

da sede, às 4 horas daquele

da às 9 horas e segaindo por Tomar, Cérnache do Bonjar-

dim e Sertã, chegando a Procnçã-a-Nova cerca das 12 horàs.

O almoço é entre às 13 e 14 horas, estando fixado o
regresso para às 17, demorando-se àa camionéra cerca de 1
hora naáa Sertã; a chegada a Lisboa é às 24 horas,

Há maitas inscrições não só de Proencernses mas de
naturáis dos concelhos limitrofes,

As condições são: bilhete da camioneta com dircito a

almoço, 1

tamília dos Bombceiros de Seria: 6-
gada por sentimentos de solidáriec-
dade que é preciso maánter e dilatar
cado vez imals. c AA

E esses momentos esplêndidos:
se úverom c condão. de quebrar ao)
poaro º dureza duma disciplina óri=
ginada por obrigações voluntárias
que, cadaã quál se imjpós–a maior
párte com riseo da própria vida–
evidenciaram que o Corpo Activo
mantém pela Direcção c pélo eoiman-
dúanie ama estima podei úoalgsr.

Jó se oueja dizer qde, em retri-

buição, vai ser oférccida à rapaziao-

da ama pescario logo que chegue &
época propíeia, que não deve tardar,
segqundo cremo-,

eLRIHE 2A

A imagem de Santa Antógio.fo
condazida, em procissão, nó dómino
do, dá sia capéla para à igrejaomas
triz, onde agora se reajiza, com midis
ta concorrêncio de ficis, o respectis
Va trercna,

2LA

Santo Anftónio, S.dJodo e . Pe=
dro fêm, neste mês, cada qual em
dia próprin, as Rhomenagens dos
devolos, mo o festas de isreja,
mauos feslejos de forie sabior pogpui-
dar; fogueiras e avraídis enni fari-
deiras e arcos de verdurao, Fepitros,
bailaricos e descantes, ilumincoçoõe
com balões de éor bérrante e fo-
guetório, que d gente niuçao Lprepa-
e para seu páudio e com d anis
mação de que só vela fem o &e-
gredo,., &

Hã quem diga que a noite de
&. Juão nãêo passaró despercebida
na Sertã, preparatido=se [Ugueiras
em Xua honra.

£$. Pedro — orago da freguesia
—Êê que não deve éstar contente
com o esquecimento a que O vo-
famt o os serlanenses !

fEZISRER
Foi em Aecondeze, colónia de
Mosambiguae, na resido onde lia-
balha a Grigada de camíntios de
ferro de Tete, que Jose Luis de ii
exrnidção, apesar dos seus 60 atos,
quando mal acobava de abalter im
J’efín, e vir rodeodo de nmdis 4,
gugantes, de vlhar feros, e não se
alemortíou; em poucos mInGlos,
com anma fleusma fmprnm’oímn!e,

matou s 4 bichos / ;

AÁgui não sê revela apérrias co-
ragem perande n perigo tremendo,
em que as probabilidades de fuúgir
8 UG moste cerla eraomt mínimas,
inas ftendiém unmnia destreza admi-

 

BóSNO: só alnioço, S0$00,

rável, Acrescente-se que o /famoao
heroi desta façanha venatória era
Mmecânico de G o Coutínho € Sa-
cadura Caolirot e foi condeceorado,
com & Crie de Guerra, por Pelain
pelo& serbviícos prestados durante a
1 Grande Guerra como paluntá-
rio dô Exereito francês.

Em homem que se notabilizou
e honrou a sua Páleia como vo-z
luntário dum Exóércitb estrangeiro
nunca podeéria recuar à& vista de
cineo letes por mais temíveis que
fossem ?

LL MWESRAZE

1. Ó Embaixador de Portugál em
Washirigton, dr. Pedro Teciórnio
Pereira, disse, nom banquete de
hiomenagem a Harsho!l, a propó-
sifo do discurso próferido, receitte-
meénte, por este na Gniversidodê
de Harvard; « discueso de Har-
vard reftecte nmuito do que admiraá-
mos no espírito americano.: frater=
uídade cristá, compreensão e res-
peito pela ideia dos outros, impirl-
SO8 gênerosos e umao noção Rones-
ta é realista que cornduz directa-
mente ao esludo du raiz dos pro-
Blemmasa,

EBNE SSS SSS

Agradecimento à Gâmara Muniçi-
. pai pala alactrificação da Sertã

A Câmara Municipal, em reanião

de 6 de Maio findo, temoa conheci-
mento € resolveu agradecer o teles
gramàô cxpedido pelo se, Daenicl Ra-
rata Júnior, de Lisboa, em qae cos
munica que, em jissembleio CGeral
do Cosa da Comarca da Serlãode 96
de Ahbril, fol provaedo, por eciemes
ção, um voto de logoor e apradecis
mernto pelo grande melhoramento
conscgónido pela Câmisra relotipos
rente à electrificação da Sertã.

«Diário de Coimbra>

Completoa 2) anos de vida ào
serviço do Regionalismo beirão este
importante jornal, que honra a Im-
prenso do País pelas sans mugníficas
campanhas e pelo sea aito é decidido
espírito de bem servir & Grei,

«Dbiário de Coimbra* é um mode-
lo de lialdade c de camaradoegem, pe-
la qeue, os que nesta casa trabalham,
o felicitam jabilosamente, mantendo
por eie grande respeito e sinecra sim
patia,

Fazémos votos. pela son longa vi-
da € por que contínai a lutar, com a
mesma inteligência, senso e sape-
Fior visão, pelo progresso das nos-

sas queridas províncias beiroas,

“À vida dum rapaz póbre»

é o fiilme que tojo se exlha na ESPLANADA do GASTELO

o TE E o o E frsal
L ee ã aa
ms

À inauguíeção da efiargia alebtri-
ca em Gernacha do Banjafdim

Quanda, das. festás da inãuúgura=
ção da encrgin eléeirica em Cernas
éhe do Bonjaárdiin, reálizados em 29
ac Maio, dúrante a sessão solene e
& banqoete Os srs. dr. Fláúio dos
Reis e Mougra e António Coelho Gui=
marães, presidênte € vereador da Cãâ=
mara Minicipal, respectivamente,
mostraraia. o seu desgosto pela as
cência, náqueie dia de jJábilo para
Cêrnacice, do sF, dr, António Ildefonso
YFitórino da Silvá Coelho, préstimosôó
e benemérito cidadão c digno presis
dente da Comissão Concelhia dá
União Nacional, que então se encons
tráava em Coimbria em rigoroso trê=
lamento à saa sajde. *

No finál do baúndqucte, foi-lhe en
viado am telegramo de expressiva
simpatia e formulando dessjos sin=e
ceros pelo seu restabeleciménto, à
que todús Ds presentes se associaram
calorosamente, :

Por nosse parte, fázemos tame
Pbém uê mais sincceros potos pélas
melhoras do &r. dr, António L Vitos
rino da Silva Coelho,

Prossegue, no dia 22 do correnta,
o julgamento da João Mendes, do
Vaila da Guba, e de João Matdos
Gonçalves, do Vale da Lousa

— Está designado, para 23 dô
corrente, às 10 horas, o prosse-
guimento da audiência de julga-”
mento, em processo corrêcceional,
de João Mendes, solteiro, imisior
e João Mendes Conçalves, câsa-
do, proprictário, este do VYale da
Lousa e aquele do Vale da Ciuba,
ireguesia da Isna, desta comaár-
ca, ácaosados do crime de cfen-
sas corporais nãas pessoas de
Mánuel Farinha e Loís Faririltia,
este falecido.

«<JORNAL DE ABRANTES»>

Comemorõa, em 22 de Meaio fins
du, 65 suas bodas de ouro, com e po-
blicação do f.º 2,593, este nosso sim
pático eonfrade, amigo e camarada de
todas 6s horas, eo quel nos ligem os
laços diúma verdadeira amizade, cos
mo se tem demonstrado, desde há
uns poicos de anos, sempre que há.
interesses regionais comans a de=
lender; isso se fem verificado, desis
onâdomente, oo. tratar dos vias de
comunicaçõo do vizinho concelho de
Vila de Rei, qãe, sob o panto dê vigs
ta cconómico, cstá milio ligado e
RAbrantcs, i ;

Dirigido pelo sr.- def. Arinando
Muara Neves c téndo cemoceditor o
sr. Diogo Oleiro;, eJornal de Abreagns
teãa, “pelã soa oriente6ão cssencials
mente regionahisia e pela efítica conss
trutiva e descimpoeirada- o que se sim
Bbordina, ocupa legar procminente em

Áre os Seas parcs daá rica e formose

províncio ribatejone cÉé cempião dess
temide e afervoórédo dá cidade e re-
gião de Abrantes, !

Felicitâmonio,

Manuel Marçal Farinha

Yindo do Ceará, onde é im-
porlánte e considerado comer-
ciante, chegoa a Portagal, de
avião, no dia 21 de PVaio, este
nosso estimado amigo, que se
encontra de óptima sadúde e já
tiveros o prazer de abraçar.

— Está actaalmente no Monte
Fundeiro (Erínida), de visita à
sua ftámilia. :

Os nossos cumprimentos

 

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

Agua! Agua! Através da comarca

(Conclusão da 1.º págino)

só a boa águea, límpida, pura, abun-
dante, pode servir de refrigério a es-
sa gente, que vive da terra € para a
terra, numa láãta que atinge o páror
xismo e nunca conhece o des&nimoi
Luta homérica, que tem vibrações
de herolsmo, que sacode Os nervos
e domina os sentidos!

Admirável gente, que Se empenha
em veneer numa lata titânica contra
o solo pobre, ingrato, cansado, exaus-
to, que, por vezeês, nem segaer sabe
devolver, em fertilidade, os elemenr-
%os fecaundantes e fartos de seiva que
o lavrador, inteligente € previdente,
jançou no seu seio! :

Pois bem! Poupe-se, 6o MeEnOS,
essa pobre gente ãao softrimento da
sede, aos horrores da doença advinda
da água inquinada < consparcada!l
Há-se-lhe água boa e abundante den-
“ro dos limites possíveis, pondo de
parte os sacrifícios em dinheiro com
a exploração de minas e a canaliza-
ção para as fontes de bica, resguar-
Áadas de estrumeiras, de escorrên-
ciasinsalabres, de posiras e de bichos!

Importam, em primeiro lugar,
mais estas obras de sanidade—que
«está em jogo a saúde das populações
rureis, fartando à Assistencia públi-
<ca a tremendos encargos!—do que
outras de, incomparâvelmente, some-
vos valia, que podem esperar à suá
Teparação ou construção sem pre-
juizo áe maior. :

O Estado tem procurado, de ano
w7para ano, melhorar às condições de
wida dos povos rurais de todo o País
e, na órbita destes objectivos, as Câ-
maras Municipais da região vêm fa-
zendo o que podem pela população
das suas jarisdições, aperreadas sem-
pre pela pobreza desencorajedora
dos seus orçamentos, que afogam
o mais insignificante propósito de
iniclativa de utilidade colectiva.

Scja, porém, como for, esta ques+-
tão das fontes de água potável nos
meios rurais deveria ser colocada
no n.º 1do rol das prementes neces-
sidades públicas, deveria ser o objec-
tivo primacial de toda à acção ca-
marária, mesmo que exija o sacri-
“fício de todos os munícipes na scela-
ção forçosa de obter-se empréstimo
elevado.

E os outros melhoramentos vi-
riam por escala, já que uma Câmara
pobre não pode realizar milagres!

EEA EE DA

Correspontência da freguesia do
Castelo

Na notícia inserta no n.º 642, de
21 de Maio, sob a epígrate «Recla-
mação a quem de direito», onde se
1jêé :20 de Abril», deve ler-se «30 de
Abril», rectificação que fazemos à
pedido do nosso estimado corres-
pondente daquela Iregauesia.

Afilamento de pesos e metidas
Até o fim de Jalho é obrigatório,
neste concelho, o afilamento de pe-
sos e medidas utilizados no exerceíf-
cio de comércio ou indústria.

O voc das aves

O carpinteiro José Sousa, desta
Vila, vejo comanicar-nos ter entra-
do em sua easa, por uma jancla, a
lindo pombo correio, mostrando-se
cansado € com falta de alimento; fol
tratado com todos os cuidados e me-
“tido nauma gaiola, já que José de
Sousa não possuai pombal.

O columbino ostenta três anilhas:
uma, de carneira com a inscrição
<L. 643», outra, de alumínio, com
à legenda «Silva Raivo, Teléefone n.º
$3361» e dutra com o n.º «7T00138-
Portugal c 483.

MARMELEIRO , 220

Realizou-se no dia 30 de Abrii
na Igreja do Marmeleiro, o Ccasa-
mento da menina Maria Rita Perels
ra, com o sr. António Sebastião, fi-
1ho do sr. Sebastião Marçal e da sP.*
Margurida da Silva, proprietários do
lugar de Azinheira da mesma fre-
quesia; e ela é filha do sr. Emídio
Pereira, e da srº Rita de Jesas, do
lugar das Cortes, proprietários, da
mesma freguesia.

Descjamos ãos simpáticos noivos,
um fautaro e vida feliz.

— “Também se realizaram OS SC”
guintes casamentos, há semanas, na
mesma Igreja do Marmeleirfo.

Da menina Maria da Corieeição
Garcia, filha do sr. Manael Garei”,
já falecido, e da srê Coneeição de
Jesus Gareia, Com o sr. Celestino
dos Saántos, do lagar da Catraia do
Marmeleiro.

Apadrinharam o acto por parte
da noiva seu tio o sr. José Farinha
Ribeiras, de Várzea dos Cavaleiros
e a srº D. Ivone Pereira Cardoso,
do Peso, e por parte do noivo o Sr.
Manuel Garcia, irmão da noiva, € à
menina Maria de Loúrdes Mata da
Silva. A noiva era muito estimada
por todos da freguesia e tinha maui-
tos comhecimentos fora dela pélo
qae teve maitas prendas e álgamas
de bastante valor.

No mesmo dia realizoa-se tam-
pém o casamento da menina Maria
de Jesus Martins, filha do sr. Joas
quim Martins e de Nazaré de Jesús,
já falecida, com o sr. Abílio António
Farinha. filho do sr. Manael Fari-
nha e de Emília de Jesas, do lagar
de Azinheira.

Foi padrinho por parte de noiva
sea tio sr. Manauel Martins, capitalis-
ta, residente em Lisboa € sua prima
Maria Luacina, prima da neiva.

Que sejam muito feélizes é o que
sinceramente Ihes desejamos.

—Está no Marmeleiro com algans
dias de démora à menina Maria da
Piedade Cardoso, sobrinha do sSF.
presidente da Júánta de Fregaesia do
Marmeleiro sr. Manuel Cardoso, das
Naves. :

—Seguiram, o mês passado para
o Brasil o sr. António Martins, e sua
esposa D. Irene Cardoso Martins.

De cá lhe enviamos oOSs nossos
sinceros cumprinmientos.—C.

CUMIADA, 18

No passado domingo dia 15 este-
ve esta frêguesia de festa pela posse
do novo pároco, Rv. Francisco Ro-
drigues Chaves que vem substitair o
Rv. P.º Isidro que durante quase
meio século pastoriou esta Ireguesia
com muito zelo e competência, € à
prova foi que quando ao despedir-se
dos seus paroquianos no domingo
antes (dia 8) em quase todos se viam
rolar lágrimas pelas faces, apesar
que fica com residência fixa nesta
freguesia, mas pedia a Sua eXonera-
ção pela sua falta de saúde € avan-
çada idade, e ão Rv. P.º Chaves
apresentamos os nossos cumprimen-
tos de boas-vindas e que Deus o con-
serve entre nós por muitos anos, são
OS nossos votos.

—Na segunda-feira dia 16 houve
na igreja paroquial desta freguesia
dois ofícios, sendo um pelas almas
do Purgatório desta Ireguesia, € ou-
tro por alma de Manauel Nunes &
malher que foram do lugar da Re-
baxia dos Faaustinos.

—Continua a sentir-sê a falta de
cehuva nesta fteguesia, pois os bata-
tais. estão quaseé sccos, o milho se-
meado com a terra seca vêm tão en-
fézado que quase que não quere nãs-
cer, tudo ameaça termos um maãu
ano agrícola, ontem é que veio uma

(Brasil); da Sr.º

ehuvada mas como está tado tão se-
co, parece que desapareceu logo por
completo, se [;eus nos não acode es-
tamos mal, pois a ribeira da Tamo-»
tha está quase seca, não tendo já há
tempos água para fazer endar oS
moinhoós.

— Também se encontra em Casal
de Santana a sr.º D. Glória esposa
do sr. Jacinto Pedro comerciante em
Lisboa, que vem passar alguns dias
janto de saas famílias.

— Está a Orgonizar-se uma excur»
são desta Ireguesia para oOs dias 12
e 13 do p. f.º mês de Janho aà Fátiz
ma para o que já estão dois carros
alugãã’os, encontrando-se ainda al-
gumas inscrições em aberto.

— Também se encontram entre nós
o sr. Casimiro Pedro Marçal com
sua esposá e filha, vindos de Lucela
(Angola) onde é grande comerciante
e industrial, que vem passar algum
tempo jaunto de Suas famílias, e que
nos regozijamos em o ver chegar de
óptima saúde.—C.

RAMALHOS, 1—Na Aláeia Fun-
deira, desta Ireguesia, faleceu, Oon-
tem, à Sr.º. D. Ana do Pranto Alves,
qae contava à bonita idede de 92
anos. Era mãe da Ssr.º D. Adelina
Alves, de Lisboa; da sr.º D. Alberti-
na Alves Simões, esposa do sr. Jasé
Simões, aas Derreados; da srºD:
Elvira Alves Lopes, esposa do sSr.
João Maria Lopes, de Cernache do
Bonjardim ; do sr. Casimiro Martins
Alves, comereiante em Pernambuco
D. Ema Alves da
Silva, esposa do proprietário sr.
Manael António da Silva, da Aldeia
Enndeira. Deixa, ainda, vários netos
e bisnetos. (E.)

A toda a família dorido, designà-
damente, à sr.º D. Adelina Alves € à
sea filho, neto da extinta, sr. Antó-
nio Alves Barata, também residente
em Lisboa, apresenta <A Comarca
da Sertã» sentido pêsames.

ULEIROS, 5

Uma quadrilha de gatunosS
descoberta no sitio deno-
minado Vale da Lousa, fre-
quesia do Mosteiro—
OCOleiros –

Após várias diligências do Co-
mandante do Posto da G. N. R. desta
vila, sr. Domingos Dias foram cap-
turados os componentes de uma adr
têntica quadrilha de gatunos; OS Mtr
liantes actuavam de noite € de dia
faziam o seu descanso.

Desde há cerca de 3 anos que SE
vinha sentindo o desaparecimento
de tudo o que constitai valor e que
esteja exposto nas propriedades das
freguesias de Oleiros, Mosteiro €
Sobral trazendo em verdadeiro So-
bressalto a populaçãodas53 fIreguesias.

Os roubos já descobertos até es-
ta data somam centenas de colmeias
roubadas e crestadas, dezenas de ca-
nheças de gado caprino, € lanígero,
suino, aves de capocira, arrombar-
mentos de adegas, fogo posto, € ou-
tros erimes de malivadez; à hora que
escrevo ainda prosseguem as dáili-
gências.

— São eles os seguintes: Carlos dos
Santos, casado, proprietário, des52
aànos de idade, filho de João dos
Santos, e de Carolina de Jesus, na-
taral do lugar do Roqueirinho e re-
sidente no lugar do Vale da Lousa,
freguesia do Mosteiro, deste conceem
lho, e seus filhos Angelo dos Santos,
solteiro, de 29 anos de idade, e Sil=
vino dos Santos, de menoridade €
António Ramons, cunhado do primei-
ro e tlo dos segundos, filho de An-
tónio Ramos, € de Antónia dos San-
tos, natural do Roqaueiro, freguesia

necrologia

Na Várzea dos Cavaleiros, donde
era naátural e onde se eneontrava bá
cerea de quatro meses em gozo de
licença graciosa, faleceu, no dia 24
do pretérito mês, o nosso amigo €
estimado assinante sr. José Farinha
Alves, que contava apenas 49 anos
e de há muito fazia parte do Corpo
da Polícia de Segurança Fáblica dá
cidade de Lourenço Marques, disfru»
tando, entre os seus camaradas € to-
dos quentos o conheciam, à maior
simpatia, dadas as SUAS qualidades
de carácter e espírito alegre e comu-
nicativo. :

Impressionou-nos deveras o Sed
falecimento, que ocorreu sabitamente
nuando, tranjuilamente, falava com
uúma pessoa de família; pareee-nos
que estamos a vê-lo à saa ehegada
à Sertã e teve à bondade de nos vi-
sitar: mostrava saúde e uma invejás
vel disposição, todo satisfeito por e .
abraçar os seus, que há maitos anos
não via. ; :

O extinio era casado com a Sr.º
D. Amélia da Conceição LGpes, pai
dos srs. Alberto da Coneeição Lopes
e José Farinha Lopes, de Lourénço
Marques e do menino Isidro Farinha
Lopes, irmão das sr.“* D. Lucinda da
Conceição Parente e D. Palmira Fa-
rinha Alves, da Várzea dos Cavnlei-
ros, da sr.º D. Maria da Conceição
Lopes, de Lisboa € do sSr, Isidro Fa-
rinha Alves, de Lourenço Marques
e canhado dos srs. José António Lo-
pes é António Martins, da Várzea dos
Cavaleiros, aos qgaais apresentamos
as nossas muito sentidas condolênr-
cias. :

O funeral realizou-se no dia ime=
diato eom grande acompanhamento
e a que não assistimos por tardia-
mente nos ser comunicado o infaus-
to acontecimento.

Amadeu Marinha David

Foi operado, em 253 do mês lindo,
numa casa de saúde da capital, onde
reside há muitos ànos, o nosso €S-
timado assinante e amigo sr. Amas
deu Marinha David, nataral de Pe-
drógão Pequeéno.

A operação decorrea bem )
estado do doente é satisfatório, O
que muito nos apraz noticiar.

Fazemos sinceros votos pelo sed
rápido restabelecimento. : :

 

do Estreito, deste concelho é resi-
dente no referido lugar do Valce da
Lousa. E Manuel. Martins Lopes,
casado, trabalhador, de 36 anos de
idade, filho de Manauel Lopes Júnior,
e de Hermínia de Jesas, natural €
reêsidente no Mosteiro, deste concelho.

Os 4 primeiros faziam parte de
uma quadrilha; o áltimo ainda só se,
provoau que os acompanhou no roúu-=
bo de uma adega, ondé fartaram vi=
nho em quantidade, vários atensílios
agrícolas, e am alambique de cobre,
É de esperar que mais prisões se
efectuem em virtude da G. N. R.
continúar a colher elementos para
o apuramento da verdade dos factos.

É bem para lonvar o trabalho
extenuante do sr. comandante do
Pousto, e o pessoal de seu comando
que desde há 4 dias não descânsam
nem de noite nem de dia para o apu“
ramento das suas diligéncias, que
dado ao mau caminho € longa dis-
tâncla entre Oleiros e Vale da Louza
se torna mais trabalhoso.

Oleiros está de luto

A comissão organizadoraá dos fes-
tejos de S. João e S. Pedro resolvea
este ano não se eleetaarem os ditos
festejos em virtude do faleeimento
do sr. ARugasto Fernandes como si-
nal de dedicação e estima que o SEd
concelho lhe dedicava.—