A Comarca da Sertã nº570 20-12-1947

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20 de Dezembro de 1947

 

Bepreoséntante en Lishog Bireetor Edilor e Proprietário : Publicª-s& 2Oos Sáhªdna
fu.ãº% .âíªh:?ªª ?ªfãª?x:và ã EÉ&H ris EZH’H Ía d.ª SÍ'[‘ÍH Gl]c I’fàã I Visado pela Comissão de Censura
EBEA .’:II’I’I-..I.-.’: E d EAA ,

fxªª%ª*ª%?*ªª?Wªã5??&&?%&%%&*&?%&?%%5?%5%#ÉÉÉW??&W&?ÉÉÉ*ÉÉÉFÉÉÉ&ªíª&ªªã⪪ª&ª&#ɪª%ªªªª&ã%íªªªªª#ªªª&%íªâªªªªªªª&ª&ªªâ%ã&â&h

Fecdomadório regionatista, indenengente, dofensor deg interésses da Comaroa da Sarlã Goncelhos ds Seriã, Oleiros, Proença-a-Nova g Vila-do Rei; a Fregosslas dao

: Âméndoa 8 Gardigos (do concelho de Mação) :
E&#&W&mwwªªªmmªªªªwa?&ª?ª&%ª%&ª%ªâ?%ªêH&&W?&ª%ª#ãmªm&a&%%?&%ã%?ªÉªf?%*ª%#ªª#fãKHKWKÉ#H*Eªâªªâ#%ª&ââi#ªãªmªâ&%?&ª&#& ªÉ?&W#ªi
Ano XS Fedacção e acministração: Bua Serpa Pinto — Composição 9 impregeão: — GRÁFICA CELINDA, I.#a. . s_E B’i’:& | !H-.- 57O
&â%&w+a&%w%à#%&&âàªWEÉÉÉKÉWWÉmª#ªã%ª&ªââáãaªªâªí&%&mà&à%&ªâª&iã#ãá%ãiªkªi*ãÉ&í%%&ã*&E&!â&&&%&âãª%ª%â&ãmªâ*%&âããí#&%&#ã&ããª

1
; & s : Sobre & paelha fuaura
ÉÚÁ b É Eª?â ª fioTIMe, & D, e Su :
; : FEENTA Tugo q Fc ee doura
Dirigimos, hoje, nas vizinhan=”fre fnocente Liz.

Anhos que vêm víndo

Mercado coberto
— Que sosol tio lindo ; :

Paranos Burar!

ços do diade Hatal, 085 nossocs cgfn- [NTA T RNREÇT AEIES Ajóblham múgos, — EM Si UDÍHÍHÚ; Éillªl o malthor
primentos dé Ef_làí:ª—FÉELEIS BAOORS S o SEA S uA —Extase profundo L…— IHEEE pãfª q ÚÚHSÍÍHÉEH do MEÍEEÉ[I
GSSOSSINTUTEOS, k“Ú!ãL’—’ÚFHãÍ[H’CS, ADUO- Sonhos de místério C’u.rn*u:’f nihos VOgoOS ” F u ?

CIGNIeS e CmªrCFp:m-.’]EntES, Muio Nusr destnbramenta, .. iYo Wennhor do mindo, ,, EEBEÍÍÚ: BI’EIIIÉ

CSPCCIaNDARIC aqueles amigos de
tadas as horas, que com o E A a dd uebie!

Xilo muorai e material nos têm em quio quaol cordeiros
corajiodo e estimualado à prossegoir Para 6 sea pestor,
nesta lefa árdas pelo bem da nossaã .
turra.e do nosso Tfegiao,

Deseianios a todos felizes festas
de Matal, no ambrente carinhoso e É
delicado do lar, a qãe os iilhos pe- :
quenttos, com suás aracas e fra-
VOSSATOS, doo ençanto espécial e
verdadeira aicaria,.

Junamos a estées votos 05 de
imiita sajde e felicidade, :

BOLO-REÍ

O: Pal ech ossecis
x

& « banhada em pranto
Mãe se transfígpura,
Por divino encanto,
Numa Virgem purr,
GIERRA JUNQUEIRO

FR)

Chegam pegoroiros; Nestas diás perguntas se sintetiza
à eotrevistasrelâmpogo, qoe, n passa-
da 2.º feira, fagindo ao laboór impertis
nente da Redacção, nos deram áalguons
comerciántes do Vila, Deveríamos ier
úuvido mais algans, mas não 08 cons
sequimos encontrár. Qutros, porém,
disserom-nos, clárameénte, que prefes
ririam .recolher=se o siléencio, consi-
derando descalioso € improfíquo o seu
parecer; hogvc até quem alirmosse não
Ier competência para. se pronuúceiar;
aindã outros, prometeram enviaregos
à sua opinião por escrito, que csperás
mas Bbaldâdamente àáté o dúltimo dia
marcado pará à entrega fcondieionada
à inserção neste número), estratagemoa
oiroso de nos mandar pentear môcas
RQR e i |

Em fódo o cóso, queôlqoer comers
Cciante ou seja quem for poderá envior-
nos, sinda, quando Ihe apetecer, o sem
poto, que pablicaremos do melhor agras
do, quanto ào mercado coperto 00 &os
bre outro ponto do. Plano de Ufbania
zação, É isso que convém e interessa,
Estc semenário é amãá tribuna Hvore
aberta à tódos 05 problemas de interéss
8e local e regional Claro, que & poablis
cação simuiltánea de todos o8 eotos
queanto a0 mercêdo terla o mérito de
evitar que, perônte o aparcelmento fem
tiro deatros, se diascsse que o decla=
rante fez esta o aquela afirmação ss
mente para ser agrodável à A ou RB,
que já depostra, Com isto, Forém, nada
temos. 5ó diz da soo jastiça quem quer
e quando quiser, que nós não fozemos
Iimposições. .,

Él maa an maa ta i o o o a i o aa A aaa aa c am

%/ al o Natal com àas soos belezes e mil e uma Graças,
S7 qual delas à maãis tetna, amorável, delicada e soave|

E’ o Menino Jesus.no presepe encantedor, com a seoo can-
dura e inocência, mostrando aos homens quanto é loaca e vá n
grandeza, a vaidade e a eobiça! A Missa do Galo, entre cânticos
de glória, com $seas lanes e Hores, celebrando o Nascimento d’A-
queleque Sseez Homem: para rêsgate do género hamano LA Con-
suada, a unie a Camília inteira nos mesmos anscios de amizade,
de paz, de alegria e de afécto, em que os ausentes estão presentes
no coração, ligados, todos, por anelos inquebrantáveis, por laços
de verdadeira cstima, que outra coisa não há nestée Mando qjeue
; exceda o amor dos que têm o mesmo sangue nas veias! E’ a pie-
| dade pelos que sofrem os maiores infortánios, amarianhados de
indescritíveis dores morais e Hsicas sem remédio! E’ o sentimen-
to da Caridade a duleilicar-nos à aálma, à extasiár-nos na protéc-

dó na quadra do Natalie Anó Novo, É-
atimgia o próco astronómico de 3ó
escudos & quilogarammal ;

DBe facto, é de esplêndido-pala-
dar, tal 0 saborgeic lhe empresta
à protusão de Iruútas cristalizadas
OU de COMmpota que o 6oreameeeir
candam, como joia de raro preço
Cravejada de diamantes: .. À

Contudo, por maito menos di- :
nheiro, nós temos tacildade em sa-
barcar o Beilió regiónal, que é de-
licioso: e ap tecivel quando sobre
Elê se derrama o mel de Santanao
caaEmisda, inissinió c puro, trans-
HJácilo, na saa cor de oiro, prodato
de preontandíoc pailadar,

Entre 1 Enfo-rer e o beilhá há’ à
distinção de sabór, naquele, conti-
nuamente vartado, comost evidente,
€ de aspécio. .. que nós, parecendo
que não, lumbém comentos com os
Olhas s : Í

De resto, & diferenca mais netá-
Fia: e oparifoaiar que Caracieriza o
bolorer reselec nc dána. . 2 Seca,
que se cmbrenha nã massa comes-
tivele denciosa!

O Naral do Carteiro

Durente aliruns anos, nas princi-
DOIS Citiotes do FPaís, o pálblico, ace-
idendo a60 conviíte da Linfronsao, — sE
fito extamos qm ermo.— aferecia pelo
Natal os mais interessantes e eurio-
ss daádivas n6 polícia sínaleiro da
Órea, q quem, assim, se dava jiróva
poipúvel de reconhecimento pelo senu
afturado esforço, no sentido de ensi=
AOr A pégo d Tarehasr Qum EDflNtO €
regularidade e de octentar a divecedgo
to auiomobidiata ienorante e precis
pitado ! Caíu a ideta em desuso, não: À
SObemos porguê, ms falvez pára u

(Lunelasão na s página) (

(Conclisão na 5.º páginn)

ENE aa EE

m Proença-a-Nova.
vai abrir um Café-Restaurante

José Barata, da rua CGonçalo Cals
deira, dizenós=O melhor locel é eptre
às doas pontes da ribeiro pequena; ses
ria embelezada esto zona feissima e,
ao mesino tempo, :oda n gente que por
aqui passo, em tránsito, pela estrada
Tomâr-Caostelo EBranco, diria que 60
menos & Sertá vossoia am Hom mers
cado. Quanto ào me negócio, não me
interesso que o mercado seja mais aqui
o mMais alérh…

Amaro Marfins, da mesma foass
Orino pelo-focal entre a8 dúas fontes
4 porque seria rematada foneura démolir
Ég prédios porá contrair o micereado, alérm

de haver toda à conveniência cm cen-
Eralizá-lo o mãis possívck c hote-se
quêe cstando marcada & constração do
halrro operário para elém da ponte ves –
lha da Carvalha, seria insensato e des
samano obrigór os foturos morádorés
à deslocarese à quase o outro extremo
da Yila para comprar o que necessitam
dia à diá para sea alimento.

Albino Simões Arinto, do larao
decidido .e incondicional apoio e aplauso à Carlos Sequeira, que Ferreira Ribeiro;:— Melhor local mão
não recela erriscar’o seu capital para fazer de Procnça-a-Nova À pode haver que entre às duas pontes

ma vl moderna 2 . POr &er, incgovelmente, o mais central
e euto : i da Scrtã,.

Que 0 amigo Carlos Setucira seja feliz no sea emprcendi- Crispim Casimiro, da raa Cândido

mento e que à pogulação de Proença compréenda o catór da ini- dos Reis;—VYolo pelo Jocal éntre os dias

Em F’HÚEHÇH—H-HÚW& já há maito se fazia sentir a falta

-” dum caté; por ouiro lado, também não hã al pensões que
satisiaçam plenamente as exigências modernas, tanto mais que a
Vila .é contingaâmente visitada por empregados comerciais e por
pessoos das mois diversas protissões que ali se deslocam no de-
sempenho de seus misteres. : ;

: A falta de comodidades para quem ja de fora não se har-
luonizava com a posição gengrática da terra, já hoje bem servida
de vias de comunicação e de meios de transporte,

CARLOS SECQUEIRA, comerciante novo e empreendedor,
rapoz de iniciativa e duma vivacidade que-atraice tem o condão
de despertar simpatias, dolado, aindo, duma resolata lorça de
ventado, compreendeo que na soa téerra fallava algo de importan-
tê para a valorizar e prender o visitante, puis, este, doairo modo,
continaaria ali a demorar-se o tempo mínimo exigível. Era um
colé-restacrante, que ficará instalado no cespléêndido edifício de que
é proprictário, à margem da estrada nacional.

G novo estabelecimento inaugura-se no próximo dia 31, tes-
tivamente, havendo uma grande ceia da rapaziada PrOCNCENSE à
comemorar a abertura e que é, ao mesno tempo, uma prova deciativa, sao 08 nossos votos. (Continua na 2.º pág.)

 

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——Morré;eªi,
mas não entregarei
Estalinegrado

A hataiba contiteova:

11 : h
A cidade 498 se TIO SE QJQÚth
coq;inúma eriando o sda História, inol=
vidável. Cada dia brindava D mindo,
como handeiroas de luminosa qlória, nus
vos nomes de herois € feitos sem pres
cedentes: :
S Nonca decaia no Corpo, nem sE Gpar
qmí o seu único e mais nobre desejo:
fssestar contrã o intmigo o golpe Bnir
quilador.
Lomou comb
( Conselho
tirdoo Mmaltos DM :
mondante do E&ErE
CiSbO:
LOComeçáremos à
ráâncsa.
Ajodados
trasútagues dos &

ater. 2ontra o inimigo ?
Militar do excreilo’ css
étodos c forinas. O co-
ito tomaou ama des

Qquerra sabters

e ceombinados Com os coms
rupos de choqae cos
mecaram 0S ataques Subwfr:&np-_j%â Lªm
niiíns. s sa podúres € 0S la L;Lª.—?:*—ª&;láú ª.
torimanam partê dos Grupos 0e E:Ii”t.f!’rll:
cvomo am dos núcieos mais “TPcmú :
ts. Aqora, poréi, 1&::—_E:J=11ªlnll.l ã
sua arma própria/ E Merrheeo e
D primeiro Btaque Éu,n?”“rí _nn =
empreendido por dois pelotoes: ÉH A
mandedo por Viadimif Dnm:r outro
v Loún Magaroo. À direcção dos SCas
à ; bieciivo um impors
golges. fmg por oPAso S c d o
fnqie ponto de ápoio dos alcmôes, <
de eles patiam o Volga Com o BE E:ÇE:ÉI
A galeria começava mml PII:(*É BeF”
tó té ma prumnalúfude 4%5!&..1_1’50 me
1ros e tinha: quarenta E tES .15 _É-J]’npnru
ilo. Debalxo do terraá fui abê d ama
uál*:ria de oiltenta cuntu*.wt]fes de jars
Jura por um melro dê altara. a
– s sapadores avançavam . debaix
da terra. Sienciosos. Invistodis. :
Caotorzge dios com 85 sms- noitês
prilharam, às Janternas Do el Tía QDÍ
mo se fosgséem 05 Clhos a-r.dqn.—.:—.* dos
sapadores. Os mingáores. EsSTISECCTNaMAA
º da luz/do dia; desfeosuimaran=se
de’rstar de pé. Caltáva o 01 Tinham os
Olhas fIndos € 05 ruatg)’.xj-cmpahdcçgdog,
For fim, o Sapador [ión PELT’ÍLU1lF.InJ
Duvia caàrmneíuc sobre à sa cabeça
o ; dos alemacs. : ;
— r?à;ãmra gubterrâncea, debaixo dos
alemães, foram colocados três mil quis
18 dêe explosiooS.
][‘Sããã E:f.piú?.ãu terrível atroou às
marygens do Volgã. Os gu]ge% -d.’f:scatn
regados contrá o intmigo socediam-se
úns otrás dos outros. SEA
As cashs converkeram=ae cm recinto
dos maisinocrosimeis encontros e comos
hates, Nom as pedras poderam resistir,
Fela noite — desencadeavamess fortes
ventasais e destelhapvormsse d3 Tutnas
das cásas de muitos andarcs, Quando
Abarweram cinco andares damo coso de
gete, onde compbatiam. 603 NnosSsos soldas
dos, 0 sargento UOrasaliev, olhando : o
tecto, exciamou filosbficamente;:
—A cidade está cansada… Acosa
está cansádo,. .. As pedras estão cáns
adas, . Mas nós, nios
Sb.qªtrc_âtu, DS bratns da balançã da
hataiha de Estalinegrado equilibrávamos
3 cada vez nois c a atenção rebaisava
n linha do campo. É chegoon o momento
em que o prato do inimigo solioa pora
cjma duma vez. para sempre. Q gols
pe o demolidor nsa;atadn no Ilanto
peias Iorças soviéticas, deitoa por ters
ra os5 álemães, nosz arredores : de Estãôs
lincarado. ;
Tanibém o 62º Corpo pássoo à
Oofcnsiva,
Em volta dos úlêmães lormousse
UM esroo de morike,.
sob ‘ os golpées do 62,º Lorpo comes
carom à cair ens eirás dos D-‘.lT,IªIDS o
paluarics do Inimigo situados na cidade,
O Folga via-sse livre do ‘Em_;ol inimigo.
SEEmoeso de DesenmorOaçãossOo
comándante do ó2.º Corpo, tenente-ges
neral Hasilio Ioanovich CÍ:L[‘LKU’.P,-QI’UH
Zod pela primeira vcez 0 Volga, Atrá-
vessou=o pelu gelu é duranke Maito Lens
po conselnplou a eidade, da margem
esqaérda,

e aspeeto grandioso opresentava

aquela mote de rúinas]

—A Comarca da Sertã

F

Plano de Urbanização de Seriê

&Efaónu DESCRITIVA

Comunicações—
Transporrtes

A Estrada Nacional que atravessa
n Vila no sentido MNorte=Sul «Scriãe
Qleiros+* é desviada do ecniro da Vila,
passando por zonas que o plano não
considera aconselháveis para cfieito da
txpanstão arbana. O traçãdo desta ar=
téria de aránde trânsito cstá de har«
monia com às preserições do plano
rodoviário portagãêes é já reecbeaoins
formação favorávcl do Director ticral
de Urbanização, O trânsilo autormóvrel,

‘ que actualmente-se taz com dificuldade

atraoés da Vila, por roás cstreitas e
tortuosas, passará à fazer-se por fora
do pocoação, no” périferia, deixando
n Vila tranquila e 608 seus) habitantes
lTlivres de perigo, sempreê eminente, que
resalia dáa vilação acclerader,

O desoio dá Estrado Nacional foi
projectado parte da soa extênsão o
meia cncoste é a restante atraovés de
térrenos fáceis, e em condições de eois

tar. totaimente a traocssiáa da povosção, –

Entre àas duás pontes impócssêe a
cobértara total da ribeira pequena, . pes
los beneíícios que résaltam da climinã-
ção do tolerado vásadoiro de imandi-
tiesque dela se faz, eajo lastimávei dss
pecio tarístico, justamente nã principol
entrada da Vila, É pogco recomendáoõel
recepodo para quem & eisita, além dos
vários inconvcmientes Riglênicos que
nhm valée a péna epontor,

Aproveitar=sesio esse espoço cobers
to para nele implantár-uim-emotivo des
corativo, formado por aprazíiócl ajar«
dinamento à que se daria ama nota de
frescarã com am pequeno espalho de
úugua à saperfície, o que ainda mais vas
lorfizaria 6 Tfonte lá existente, integrais
do-a neste conjianto. :

Próximo deste” aniplo local assim
transiorimado, Eprojectia-se ceonstrude
uma capécie de camionágem, garagens,
oficinas de reparação com. cstalagem
OU restagrante ónexgo; quartel de Bom=s
beiros, ‘quartel da qgaarda, qrémio da
lávodra, eto,

A ligóção da nova Estrade Naclos
nol & rede. de comanicação intetrna,
rdas. camorórias, fazgese. por. quatro
pontos. Quaalgucr destas cntradas terá
de fuataro como proteeção, decoração,
e aviso qoma cortina arborizado & am
conveniente arrandjo arquitectónico.

A cireulação interna, será grandes
mente beneficiada com s ligações em
projecto—abertaráa de umô nóva artés
ria, destinada à xonã comercial nó en-
fiamento da raa Br. Femiado da Ponsce
ca ligando a Práça da. Kepáblico com

à noca Estrada Naciónal, é a rectificas

cão, c prolongâmento da R. de StºAns
tónio, com aproveitamento das*roas
UM parte das rons existentes.

Surgem assim doos nocas linhos
internas de ceomanicação à que sê pos
deria chamar cspinhaã dersal do plano;
o Ssea traçado é; como se via, n ligação
e o Gprovellamento do existente, porém,
de modo a serele e à lígar cntré si os
vários centros vitais já eriados ou em
projecto, O sistema intérno de córous
nlecações asscnta, por eonscqueéncia em
dias linhas eruzadas, € ligadas à ndva
Estrada Nacional;

EESTETCAADEA Tn TEA S RT TA

E todo o mundo cenhecia 0 lendário
137 Lorpo.

De todos 05 caântos da térra comes
caram a chegar felieitações. E’ 05 jor=
nais trouxeram o notíeia – de se tcc res
cebido 6 mais alta recompensã: às fes
licitações .de Estáline. / O comandiante
du Corpo estava emocionado. Seus olhos
hamedecerôm-se,

Basílio TChalkov, filho da FPátriao,
manteve n sec juramento, não esques
cêm s polávras que prónancioa quán-
da 6 enviaram n Estalinegrado:

— Morrerel, mas não entregarei Es-
latinegrodo,

(Dz <Dias 8 noltes de Estalinegrado>, de
Gonstantios Simonoy)

A análise do plano, nà párte quoe
diz respelto nº comanicações, deixará
vcr um sistema claro e simples e, até
cérto ponto de hármonia com à Corétes
terística raral e acidentádao desia Vila,

Fara àos novas narlérias dentro da
Vila,—com cexcepção da parte Velha, e
prolongamento da rãa Dr. Temuado da
Eonsced—estabeleeco=se am pertil.ónio
co denoiminado perlil lraslormaável, isto
é, capaz de soflrer alargamento se am
dia às necessidades 0 recomendáren.

Faára à vida é movimêénto actoal
não são joslificíveia grandes. perlis
com largas foixos de rologem, que em
bora de aspécto agradfvel: e grandioso
sobrécarregam despecessiriamente à
EeCONDIMA mMmunicipãl, em constração €
limpezo.

Desde que o grande movimento;de
viaçõão nceelerada possa à fazereSe «Ex=
tra=smiiross, ç as roas internas podem Eer
o caráciec de péquenos estradas cm oque
as cdificações recaam deixando à frens
te uma pequena faixo de terceno cijar>
dinado; isto torna a5 crods agradáveis,
daniosliocs cecria particataridade rural
plénamente justificada nesla região.

—O perfil dáãs roás é portónto anilor=
me eterá de Jarqara oito metros djú-
cliindo valcios ou passeios, porém, e5s
te períil reduzido exlge que as constreds
ÇõeS Fespollecm o ófastâmento máinimo
dê 3 metros, entre fachadas.

Adoptando este slstema caraeterizas
do pela saa economiá, oblêémese magnis
ficos resaltados cestéticos desde que os
M:iros de vedação, junio a rãa, fiquem
sabordinodos à regolamentação espes
cial, qae não permita atltara sapeérior a
1,50 m,, sendo. LO03 m, em parede fechas
dã é vanTm, em gradeáâmento,

Esté pertil pode em qualgace altará
ser .alargado, bastando apenas foazer
recaar 08 muros de vedação à casta
das faxas ajardinadas qoe o plono ess
tabclicgesesta disposição: dá. aosperfil o
carácicr transtormávol, portanto, sem
pre fácitde alargar se o fátaro tranxér
pára a Sertáa uma circealação incompors
tável dentro dos perfis agora estabeles
cidos.

() plano: de árbanizadão. de. Seriaã,
prêvê assim am períll ánico e antforme,
quer para as rããs de distribaição oa
residência por enaanto sem necessidas
de jastificável de diferenciação.

(Continua)

IMIGRANTES

Desde 1640 entraraem nó Brasil:.,
9R,585 imigrontes, favoendo saído ness
se mesmo tempo 55893 Cstrangciros,
scgundo consta do Angário Estatistico
— BErasil. pabilcado no LB GE
Rosaltóga desse movimento ama diférens
çà de 42,372 individaos que ficaram no
Rrasil, com forte predomináncia da
nacionalidade portagicsa, que neSses
dados fíqura com 16,178 Iindiváíuos.

Os poltúgacses são 08 mais names
rOsos imigrantes desse período, obscr-
vando-se de ano” para ano am decréss
cimo de entradas de estrangeiros na
qoualidade de imigrantes, explicável pes
las dificaldades de desiocamento deçor=

Tentées da querro.

Ds amigos da Insirução

À Caira Esxcolar Mascultina da
Sertá recebeir do sr, Ántónio Fari-
nha, desta Yila, o donativo de fOOS.

Prefira a Gráfica Gelinda, Lda., para

lhe imprimir os seus trabaihos

Livros

ÉOS melhores auútores e em todos os
géncros, cneontrasos V, Ex* na Livras
ria da Gráfica Celinda, Limitada—Kda

Serpa Pinto == 5SERTÃ

Mmerçado coberto

(Conclosão de 1.º páo.

ponles, ÀA ribeira, dli, EMA nófeira,
vasodoaro Imando de Bástânie gente –
que, por Isso, convinha cobrir coim
umãô constração decente e de otilfidade
pública, Quem passa por aquela parte
da Vila, convenceese que todo aqiuele
conjfunto n.0 jaz parte da Sertã, tão
velho e insstético é o casario, Por ous
tra lado, o meércadó iranstórmaria
aqucla grande ron: Geonçalo Caldeira
num belo báirro comercial c assim f
caria àltamente valorizada, traonsfors=
maãándo o acigal aspecto, demasiâdamene
te rástico, numao zono modcria.
António da Silva Lourenco e Joa-
quim da Silva Louresço Jdúnior, da
ras Cindido dos Reis e Joaqgoon VE
digral Costa, da fós Serpa Pinto—E
ao cimo da praça do Wépóública porque
é a ponto mais central é de fácil acesso,
Adelino Nunes Serra, Manuel An
lónio, Jose Ferreira Jânior e dosé
Franciseo Pauiino, 05 dois primeliros,
do largo do Ghafariz, etereciro, da foa
de Qurém e o último do largo das Acãs
ctass—O melhor local é o desiânnódo no
Flano de Orbanização, 04 scja, naques
le ânmplo espaço enfré a rao Mannel
Joaquim Noncs 6 o largo o das Achclós,
num sêéntido, e nº duaos actanis artés
riaa, perporndicalares àâqueles laárgo €
rita, nogtro sentido, pvorque Éé necessôs
nrto melhorar, à todo o transe, o arbas
nismo no Sertã e constrair novos baira
ros, além de que csso local fica nama
posição central é pelos novos Brrdas
méntos, prolongamento de outros exiss
tentes e constroção do desvio dá cstra-
da tacional fcará optimamente servido
de comanicações, ulilizando-se fácila
mente os velcalos de maior tonélagem,
A estas « considerações, acrescenta
dosêé Ferreira duniorM:id:: amplia=
é valoriza-se csta lorgo zona aa Vila,
hojé sem movimento algum, com o pro-
longamento e alargamento dos velhas
úriérias, que & Servem defieientemente,
& o constração; doutras em projecto;
cntre clas, à estrada que porá em lido=
cão o bairro de . santo António cóm o
largo EFerreira Ribciro; e daqui resol=
taráã, infalivelimente, à criação de ama
loixa cxtensissima € óptima, tantó sob
n . ponto de visia higiénico como pelas
sias sitoação e belezos natafais,para
edificações cómodas c modernãás, que,
em grande parie, resolverão o de-
licado problema da habitação, que
na Sertá está à atingir certa acudi-
dade e – lamentáveis «.prejaízos á
miita qente; que. se reilectem – to:
bom nomeé dá. nossá terra e prejo-
dicarm a saãoa natural ânsia de mmo-
dernizar-se e engrandecer-se:

Um grando magãstra[fã:-‘:]

hó ordarnãlo de MNalíciass reprodogimos
comoa devida vênia E Multo prazer, o scguins
te notloias

Um granda julgador ao sarviço
dumna oranda comarca

Anadia, vila importante nó coração
da Fairrada, € sede de ama das mmaios
rês comarcas de Portagel.

O juaiz que actaalmente preside aos
seuos. serviços de justica—sr. Dr, José
Brapo Sercro—deixará bem veincada a
sa passagem por esta, assinaiada nos
serviços jondiciais, onde o espírito recs
to e bom dam jalgador hamano podem
transparecer com nitidez, porqie este
Juiz, trabalhador intánsável e Insupcrás
vel, além de saber distribair à justiça
dentro dos moides que a lej condiciona,
não pérle nonca ao aplicásia o eqoili-
brio que deve maonter=ese para hormos
fizi-la com à consciéncia.

o cstorço deste julgador de sapes
riormentalidade se deve o tersse podis
do arrançar ào pó das estantes dos vás
rios enrtórios judiciais, pára o jolgãs
Mmento é arramaeção, nó curto espaço de
OtO mMEescs, cerca de quinhentos pro-
CESSOS, que constitaiam mutéria de di-
ficil arranjo. .

Não há memória nesta comarca de
que algama vez tanto 1irabolho jadis

 

@@@ 1 @@@

 

O Naral do Carteiro

(Conclusão da 1.º pég.)

esses humiides funcionários não que-
brassem a rígidez da discipltina tm-
osta em serviço de tanta responsa-
bilidade, que afinal os dadores dei-
xavam à sua passagem, no ponto de
estacionamento do polícia, os baca-
lhaus, pacotes de arroz, de’masga,-de
pussas, de bolos, elte., ele., çzlte, por
vezes, se formar uma pirâmide, não
do tamanho das do Egipto….mas,
ainda assim, digna de fazer arrega-
lar o olho… ao mais indiferente /

Tudo isto vem a propósito de
lembrar que o público da Séritá, ge-
neroso de seu natural, poderia, tam-
bém, nista época festiva, ter uma
lembrança com o carteiro da sua área,
que, geralmente, exerce o cumpri-
mento das suas obrigações para aten-
der tudo e todos com o melhor agra-
do, sempre de sorriso nos lábios !

Não há ninguém que deixe de
reconhecer o zelo e préstimo dos car-
teiros, sem prejuizo das imposições
regulamentares, antes, pelo contra-
rio, sempre em benefício absoluio
dos cofres da Adminisiração.

Se ele, o carteiro, a par de algu-
mas trístezas, nos proporciona tlantas
alegrias, é justo e humano que ihe
retribuamos uma parte destas últi-
mas.

Professores eregentes
escolares

Aº? data a que escrevemo’s.aín([a
estes prestimosos serventuaí’zos zgo
Estado, residenites no conceiho, não
receberam os seus vencimentos do
decorrente ano lectivo, o que só pode
explicar-se por deficiente organiza-
ção de serviços na respectiva secção,
pois que o erário público não está…
de tanga /

Pode avaliar-se o transtorno que
tal facto lhes acarreta, sobretudo, aos

“ que, não vivendo com a famiília, têm
de pagar os encargos de hospedagem
nas lerras aonde desempenham as
suas funções.

Com os regentes, há a agravante
de só lhes pagarem os dias de traba-
lho, esquecendo-se, !qmçnfavelmep-
te, que duranie as fêrias tambem
precisam de comer e de se apresen-
tar com decência… que nem só de
pão vive o homem |

Bom seriía que antes do Nalal se
pagasse a todos o que é devido.

RETT SR EEA EEA RR EE ES UA TITE SRA SE

cial se praticasse em tão rcdqzido lap
so de tempo, nem que um mais comper-
tente e haumano juiz por aqui passasse
na administração da jastiça. :
Humano € justo, inteligente e bom,
o sr. Dr. Bravo Serra, é um dos juizes
a quem nunca esquece, quando tem que
condenar o delingaente, o que dessa
condenação pode resaltar dê bom ou
de mau para a sociedade, pelo que evi-
ta sempre criar crimínosog € OCiIOSOS,
pesos mortos para a Nação, caros e
perniciosos elementos sociais que se
geram nas cadeias, escolas criminais
pbem conhecidas, motivo por que sem-
pre que a lei em absoluto o não con-
traria, ao condenar o réu, aplica à es-
te o benefício do «Caursis? e sabstituai a
prisão por multa, a fim de que ele se
redima pelo traba!ho, em vez de se
tornar parisitário e mau truto social.
Nesta grande comarca, on_dc O: ser»
viço se muaultiplica e o farncionalismo
não aumenta, nota-se, por parte deste,
um estorço extenuante para dar anda-
mento ao constante avolumar de-pro-
cessos, pelo que bem necessâário seria
aumentar ao quadro do aludido funcio-
nalismo, tantas anidades, quantas às
necessàrias para o regular andamento
de todo o trabalho jadicial.

VALVULINAS
E MASSAS
CONSISTENTES

alimento!

centra e vive todo um mundo

E quando a neve cai do

posta pelo Destino!

REE REA CIÇIOS DD aA SNE TE STS AREERS E om N ENE Tc ESrE:
E TEA E SREIONO ee SNEA TE a E AA UE EEA RRAA

0 Gomércio e

A Comarca da Sertã

AIAL

(Conclusão pa 1.º págima)

ção ao pobrezinho de Cristo. sem lar, sem pão e sem agasalho!
E’ a ternura inebriante que sentimos ao recordar que agora, como
nunca, é o momento propício de acadir à criancinha que no 1ô-
brego . tugário soire as torturas do trio inclemente e da falta de

Como o Natal é lindo pelos essomos de bondade que instila
em nossos corações, pelo espectáculo maravilhoso do Nascimento
do Redentor, pela aieição trasbordante e carinhosa que se respi-
ra nos lares cristãos, jum perfume tão casto e tão fórtemente ine-
briante que ele galga as quatro paredes da casita — onde se con-

dando-lhe conforto e esperança, o pobrezito que já se julgava es-
quecido dos homens atortanados! . ;

impressionante, é a própria Natureza à associar-se jubilosamente
à grande festa do Natal porque a neve simboliza a pureza de que
se devem revestir as almas cristãs para que neste Mundo de des-
ditas e iniquidades não seja tão amarga a desgraça, para que o
réprobo possa sentir algum refrigério na injusta condenação im-

Indústria

de carinhos — para ir acariciar,

céu, em flocos, numa suavidade

Serià

apresenta os seus cariões de Boas-Festas aos seus ex.”º* clientes

O Café Favorito

de José Ferretra Júnior
deseja, mauito sinceramente, à todos os Seus
Ex.mos Clientes felizes festas de Natal.

Assis Lopes & Irmão

Comerciantes
apresenta a todos os seus Ex.mos Clientes
cumprimentos de Boas-Festas.

O Café Central

de Joaqguim Vidigal Costa
a todos os seus Ex.mos Clicntes apresenta
cumprimentos de Boas-Festas.

José Francisco Paulino

Comerciante
deseja alegres festas de Natal a todos os seus
Ex.mos Clierntes.

Henrigua Pires de Moura, Suc. L.da

Exportadores de azeite
ceumprimenta todos os seus Ex.mos Clientes,
formulando os melhores votos pelas suas
prosperidades nesta quadra de Natal.

Amaro tartins

(Antiga Casa de José Tavares Mouta)
caumprimenta os seus Ex.mos Clientes, dese-
jaudo-lhes Boas-Festas de Natal.

Manuel Fernandes

Bicicletas de aluguer

deseja um feliz Natal a todos os seus Ex.mós
Clientes.

Albino Simões Arinto

Comerciante
à todos os seus Ex.mos Clientes e Amigos
apresenta respeitosos cumprimentos de
Boas-Festas.

AÀ Sapartaria Progresso

de Casimiro Farinho
deseja a todos os seus Ex.mos Clientes um fe-

liz Natal.
A. Santos Barreio
Comerciante
deseja um feliz Natal a todos os seus Ex.mos
Clientes.
REAA SDA AA E AA 25 BE EN a ENT E ENT

Para o Nata

d

a BOLO-REI, pastel

EBEA 37 RTTNA ETA

E E

|, Ano Novo

Romão Vaz
— Comerciante

faz es melhores e mais sinceros votos por que
os seus Ex.mos Clientes tenham um feliz e
alegre Natal.

Camilo da Silva
Comreciante

camprimenta respeitosamente todos Os seus
Ex.mos Clientes, desejando-lhes alegres
festas de Nata)l.

Adriano Caldeira
— Barbeiro e Cabeleireiro

a todos os seas Ex.mos Clientes apresenta
Boas-Festas

Crispim Casimiro
Comerciante

saúda todos os seus Ex.mos Clientes, desejan-
do-lhes um feliz e alegre Natal.

António da Silva Lourenço

Correrciante

camprimenta todos os seus Ex.mos Clientes,
formulando os melhores votos pelas suas
prosperidades nesta quadra de Natal.

Martins & Martins L.da

Comerciantes

deseja a todos os seus Ex.mos Clientes felizes
festas de Natal. S

Joaquim da Silva Lourenço Júnior

Comerciante

apresenta camprimentos de Boas-Festas a to-
dos os seus Ex mus Clientes e Amigos.

Manuel António

Comerciante

apresenta Boas-Festas a todos os seus Ex.mos
Clientes, desejando-lhes um aleore Natal.

Adelino Nunes Serra

Comerciante

cumprimenta todos os seus Ex.mos Clientes,
desejando-lhes felizes festas de

REAA SE RS RR E E REEA SE DAA REAA EE

e dia-.de Reis

item V.º Ex.º no «FAVORITO» o fornecedor
aria e outros artigos.

NEE SR EDA

DOL

100″/, PENNSYLVANIA

(OLEOS PARA MOTORES)

Nascimento

Está em fesia o lar do nosso ami-
go Jaime Bravo Serra, chefe da Se-
cretaria da Câámara, e de sua esposa,
sr. D. Maria Preciosa Rosinha Se-
púlveda Bravo Serra, pelo nascimen-
to, em 4 do corrente, de um robusto
rapazinho,

Augusto Fernandes, Presidente
da Câmara Maunicipal do Concelho
de Oleiros:

Faz público que no dia 29 de Dezembro de
1947, pelas 15 horas, na sala das sessões da
dita Câmara, se procederá a concurso públi-
co para arrematação do excelusivo do forne-
cimento e venda de carnes verdes em toda a
área deste concelho, durante o àno de 1948
o qual continuará no dia 12 do próximo mês
de Janeiro, se no dia designado não aparece-»
rem concorrentes.

Base de Licitação, 4.000$00.

Depósito Provisório, 100$00.

Depósito Definitivo, 1.000$00.

O procçesso de concarso, incluindo 6 res-
pectivo caderno de encargos, encontra-se pa-
tente todos os dias úteis, das 11 às 17 horas,
na Secretaria desta Câmara, onde pode ser
examinado por todas as pessoas que o quei-
ram tazer.

Oleiros, 16 de Dezembro de 1947.
O Presidente da Câmara,
Augusto Fernandes

CAMIONISTAS!

Defendei os vossos interesses !

Gomprai os pneus e câmaras dae
ar da maroa «ARMSTRONS> e Os
lubrificantes «ALLIANGE», produtos
sem rival.

Mandal fazer a recsuchutagem
dos Fireus na Sociedade Industrial
Lusango, L.da, em Alverca do Riha-

tejo.
O depositário na Sertã,

José Martins Manso

Revogação de mandato

Nos fermos do arl.º 263º e em
seu $ 1.º do Código do Processo Ci-
vil, por este se anuncia que foram
revogados os mandatos que haviam
sido conferidos, com poderes vários,
em especial referentes à administra-
ção e alienação por quaiquer forma
dos imóveis denominados «Vale do
Corvo», «Vale das Vulas», «Serrado
da Eira> e casas no lugar do Bailão,
sitos neste concelho e comarca da
Sertáã, aos srs. José Joaquim Rosa,
do lugar do Carpiínteiro, freguesia
do Cabeçudo, e Dr. Albano Louren-
ço da Silva, ilustre advogado nesta
comarca, pelos srs, Gil Ramaiho,
Aníbal da Cruz, António da Silva:
Augusto Joaquim e outros, anúncio.
este que se publica pa”a produzir to-
dos os devidos e legais efeitos.

Trespassa-se
EM TOMAR, casa com alvará

para venda de vinhos, carvão e
lenhas.

Motivo de aurgente retirada pa-
ra África.

Tratar com António Marques
Sàmouco— Rua Torres Pinheiro,
100— POMTAR

AGENTE:

1080 Ferreira Pinto
Telef. 3313 TOMAR

 

@@@ 1 @@@

 

ESP TOITEIAS

o — A Comarca da Serrã

Câmara Municipal de Serrã

Eleitoral

JIAIME MANOEL BRAVO SERRA, Chéie da secretaria da Câmara Manicipal de Sertf,

iPiOO 3 ào arliqo 10 da el nºº 2918 de 38 de Taio de
v% gpber nos tTIOOS & [Ara os cTLª_ãLç:% Go ) l a Lein À
ÚT qíc us’cnpm-nçúcs-du Fecencenmento dos eleilores dó PRESIDENTE DA I«CEPÚHLICH e da
IT,LÉLZ’;_-‘,—;RL Elh KHACIONAL para 0 ano de 1918 terão início em 2 de Janeiro próximoe e termis
narto em 15 de Marçr, podendo inscrever-se;
176 cidedãos portogueses do sexo mMascotino, maiores Ou emancipados, que saiham
E ST EP IJL;-Ti”I!:!Ãl’í”.-‘i’ À õ . .. &
E E’Eí’-_._ní. .:idgãnr.g F’úrl:[r-;:ucs-::s do sexo maáscalino, majores oa emancipados, que, emlbos
s —-.f-; & lbamm ler é escrever, paguem ao Estado e corpos ndm]_ni.s..trín.n:«ú& quantia não L_nf_w?—
a 1a0too, iror alúum da Akuens dos seguintes Mmpostos: costribuição predial, conteiboição
É asírinl, Impesto projissionol e imposto sobre a eplicação de capitais;
EEA LOS cidadõos portogueses do sexo feminiho, malores ou cmancipados, Ccom as ser
yúlotes habilitações Minimas;
p)— Curso gerel dos liceds; :
Wi—Curso do lTJf’-Ç!lHU’!’àÚ Pªl”[“áf’ªil
s : escolas das pelas artes;
eb-Carso dos escolas &h ; : : ;
.:’Iã—'”e’i*’â%_!i do Conservalório MNacional ou do Conservatório de Músico do Forto;
mo Eh i industriois e comercials.
j Uursos dos instliatos industriais e € : MTA
]::’v,_,_.p1.;1f—_k5u do disposto neste número o muúlher casada que não estejo judicialmente
lensrado de pessoo e bens e cojo marido possd capacidede eleitoral. ;
sep dº s cidedãos portugiezes do sexo teminino, maiores ou cmnªr:lprmt&u, que, sengo
clietes de Tsinilia, estejam nasdemaois condições ixados noe on 6 Ou $% &
— Para os ejeitos do disposto neste número, eonsideramese chefes de fomília as mulhe: es
vifeas, divorciados, judicisimente separados de pessoas e bens ou solteiras, eom reconhceceida
. . F . & o . Fc ;
ideociende moral, que vivanmelnlelraménte sobressi, :
cocsto ts cidadaçs portuguesos do sexo feminino que, sendo casados, salbam ler e Escre-
ver tsm-l’.:gu-ê: É pagoein de contribuição predial, por bens prógrios ca comuns, yuantio n6o

inferior-a 2O3S00. :
À prova de saber ler e escrever faz-se:

n)—Fela cexibição de diploma de exame público, leita perante à comissão que funciona-
á na sede da respeciloa Jenta de Feeguesio; : .
S ?-j— For :’eãurrãmentu cscrito e assinedo pelo proópeio, com reconhecimento notariol
1 YA c osSinDtorãa; ES a ‘
” ]Éln’]—lt-ur fequerimento escrito, lido e oseinsdo pelo próprio perante s comissão reberis
da eà alineas &), desde Que no mesmO Megucrimento assim seja otestado, com n autcentieação
por meia de selo bronco ouo B Gntade óleoda dJúnta-de Fregueshaço o : :
— i Pela respectiva declaração nos mapas eovisdos pelas repartições ou serviços à gue
EE reforé o ortigo 1. de citadalel, E

À prova do pagamento referido nos n.º 2,º, 4º 85 faz-se:

al Pela exlbição, perante à comissão deireguesio, dos cunheglmcnms respeclluos, oeu-
jog números ficarêo anotados no verbete o processo individanl do eleitor;

h Pela inclasão no mapo enviado peélo chele da secção de finanças,

Rao marido se levarão em conta 08 Impostos correspondentes 605 bena da mulher, posto
Gue entre eles não baja conunhao de bens, € aos país Os impostos correspondentes a06 beas

dos lilhos mencírceka seu Car6Go.

À prova das habilitações refaridas nO N.’ 3.’ faz-Se;

Fela exibição do diplonma do corso, da certidão o da pública=forma respectiva, perane
l à ComÍssõOo à que se relere a olines é), 04 pela declaração respectiva nos mapas coriados
pelas vepartições GU serviços menciorodos no artigo 13,º da citeda Jel,

Não podam ser eleifores:

º Di que não cslefam . no gozo dos Eeus direitoea civis e polilicos:

2.º-— g interduios per sentéença com iránsito em julgodo e 05 nctóriamente reconhecis
dos comao dementes, zmbora não estejam interdilos por sentenço ;

3 º— s folidos ou insolventes, enquonto não forem reabllitado:; É

4º Qs protonciodos delinitivamente e 058 que tivercm siso condenados criminsimente
enquanto não bouver sido expiada o respectiva fena e ainda que qozem de lHiber+

dede condicionsi; : n & ;
al indigqentes e, especlaimente, 03 que estejom intérnados em asitos de benefis

Ciencia; – À 3
EE EIS Q[u—º Lenham adquirido a nacionáiidade pertugueso, por naturalização 00 cásas

mento, á mencs de cincó áàncos; : : j
7— Cs que prófessem ideios contrários à existênciao de Portugal come Estado indever-

útnte e b disciplina sociol;

n — Os que noitbriomente careçam de idoneidnde mural.

Todos 6s cidadãos com direito a voto, poderão requerer a su ins-
cricçêo no recenseamento ao presidente do comissão recensceadora, por
intermédio des comissões de iIrequesia, e deúcrão mencionar, além do
norme, o dia do nascimento, filiação, profissão, habilitações literárias
é maorado. j

Quivisqaer esclarccimentos relativos à inserição podem ser solicitados nà Secretaria da

Câmara Maunicipol em todes s dios úleis, das 11 ds 17 horos, qu às Comissões de Freguesio,
durante a- bhoras normeils do serviço: :

Firo consler se poblico 0 presente e outros de inual teor que vêáo ser ofixados nos lus
gares do estilo e páblicados em dols jurnais deste Conceihos

” Scerlã, à de Dezembro de 1946

Jaime ManuelBravo Serra

AVORITO»

MERGEÁRIA E GORFEITARIA
ANDRADE

Andrade, Leitão e Josquim, Limitada
Mercearia — Fastelaria — Papelaria €

TNBAn ECTRIA

A casa que meior sortulo têem e mais
baároto vende. o

37-A, Kua Entre Campos, ST-E

1; Av. Estados U da umerica, &
TELEF: 7 63 LISEBOA

Na Panpelaria da

Gráfica Geiinda, L.º

Vi Ex.* encontro tudo o0:quêe e melhors existe
ÚX géncro; popcl de certa, lésis, conétis, Mãos
qufiaS Ale AQqratar, borraclos, ligiido séfa —
Uisla;z tlaches, pungcisco, requas, Huraos e to
des as qualidades é para vs mais diveraos
Titis, postnisslastredos, che.

Grondes e cariados eortidos de cescias de
tinta: permannnte, lapiselras 1squeiros dás
melhores marcas e óeolvs contro 0 sol,

Fiça vima tisico, qQue nãoO perde &p seu tempoõ,

 

d. Hgnrigues da Almalia ‘
tD, fiimeida )
ADVOCGCADO

Frocaradorio: comprée venda

de propriedades, dentro “e-fora

da Comarca ; colocacão de côs

pitals; empréstimos: legalizas
ção de coptratos,

Escritório — Teiol, — 29 Serli
Kesidência:s =

Cernaçha de Baniardim-— Teiof, À

._-E: J:’!-.m’ S n 3′ EE l_-‘ih EE ES ‘l’i’.- d EE

Hnrhena Paraira Cardim

Solicitador Encarrado

Eua futfca, 1g TD AT ENT 297 TA
EDA —

Trespassa-se

estabelesimento de fazendas, merceas
fias, vinhos, sal e adubos.

NESTA REDACÇÃO SE [INFORMA

Maria Fernanda Barata
MSTA :
tConficeção de Enjilettes de senhorô e
criançao
R. Serpa Pinto — SeriS

 

TE e

Arcádia

ª Q Caneino n.º | da canlal
É APRESENTA:

&s Um grandioso programa
X

S

N

&)

de
airaceções selecionndas.

Fwuúsica constante por daas dis
nâmicas
ORGUESTRAS

de rilmo moderno.

% Não ficará conficeendo LISBO A
D

quem al for e ndo visite o

ARCADIA

Pasto Méiico da Madairã

Comao n ticiámos n Bómero passas
do, nodia 3e de Novembro ciectiodsse,
na fladeirá, uma pequénao festa dêe con-=
Iruternizacõo-à que se associlarano o
(rrupo: de Amigos qda. Freguesto da
aqeira, muitos clementos – de coiónia
madeirancnse em Listoa e bastrnoftes
pessoas residêntes na ircguesta para
Ccomermorar o mrcio de. fimelontimeénto
do posto médico daegacia aldeia, qos,
como acentaúmos, é por Enquantas Mm
Simples esbogo da obrá queêe se pretérma
de rresiizar, pols carece, alnda, de miis
Lo, fmaterial eirárgico: áalémóde eduteio
ipropriado qoc reuna iodas àas condia
COEPR TêCNIcasS,

Fára qa: se possa realizar tal ospis
ração, logvivel pela’ [ecta humiana que
tedistaqoe, háã ac contáar com 0 atxis
lia da Cámara do conteilcce das entis
dades soporiores que vêmm ortentándo
Com erilério e sater apbrode Assise
léncia Páblica por (odo 0 Pais ede qaeê
0 Nosso distrizo principioga já 6 Segtir
8 penefícios imeresdo carinho cintes
lixência do nNostre Chele do distrito,

Por essa ocrastão dêslocaramese de
Lishon à Madeira, confurine apontas
meéntarápido ebtido no «Caté Foacoritos,
gaando do regeesso d capitol, os srs,
Virgilo Dias Garcia, Acírcio Rodrigoacs
Barãato, Mongecl Bomingacs. da Siléa e
esposa, Fitor E, Ribeiro Baroto, Mário
Fernandes, Jútio Segaeira, António Al
vos Nevcs, António Mcendes Gorarca,
Arnlónio Dias Macteira, António Mendes
Birata, Venâncio: Fernandes Méndes,
António Aives, vinis Lopces Marmelo,
Joõo Antines Gaspar, Antínio Baraío
DBies: . Anfrora Loópes Marmeolos Joao
Mendes Jorgs, D. Jaficia Cordeiro MMaãs

‘Tieira, E AMmélia Mendes Gaspér,: D

Silvina Assótaçõo e fMoantcl Rodriqats
Barata, : *

Maria Teresa Gid Garvaího Leitão

“Ficamos dolorosamente sarprecpdis
dos quando há diás nos constoa que à
gentisissima fiha . do nosso palrício e
inmmigo Erncsto E; de Cerealho Eeitão,
Marin Teresa El Carealho Leitão, res
sidente na Párede, havia cstado aráscs
mente doente, n pónto de caasár sériaos
Oprecasõos & scus pãis Caotoda g fo-s
milia; Inislizgmente- ero. 3 veráade, píds
vando=se, mais, oma. Vez, que s mãs
notícias. qarse semsprée se confirmani,
*fimitlia Degs, porém, às mnelioras da
intercssante e Pondeosa pequena e com
clãs, voltou à tranqoaiiidade ao lar fa-
nillar € & alegrina tódos quentos estis
mam Maria Teresa cóm verdâádeira
sinceridade,

Há 8* feira dltima recchemosssãdo
pai, um telegrama, cm resposta à calro,
nosso, Intfuúrmando estar à filha liore de
perigo, Ficâmos contentes,

que desejamos, pois, de todea’o
coróção, É 0 /Sto iinuediato restabelecis

mMmento.
o

Dr, Rinerio Ribeiro G
MEDICO

Dosnçes de boce e dos cdentes

Consaltas TODOS OS SAÃBRA:

DOS, NA SERTÁ, no rês-do-chão.

da casa de lr. Pedro de 1. Neves

RUA MANUEL JOAQUIM NUNES

POR 5$00

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pela Lotária.

Fode V Ex edgútrir, na Livra-
ria da Gráfica Celinda, livros
oud artigos de Papélaria; à são es
colha, até o vator de 100800,

FENS SE EE RS SS rARAREN AA a E S ec o |

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