A Comarca da Sertã nº567 29-11-1947

@@@ 1 @@@

 

“neralo que ta & bordo. Que o

fieornesentante em Gisono:

leêo àntunes Gaspar
Lzadess, Eúmingos a ss ‘J’el. 2ASGA

REN BEE o a A o RE H oe ti B o esfeesafof sa en Em
Iegionaiista, indopcedente

[ esdomansno

Birector Editor e Proóprietário

ª — Eduardo Barata da Silva Gorrôa É

ee ªaªrªª*?ªª##vªª*ª-‘-mmªª—ªª%“º#%â—&%#m—?u#ªãw##|=-*—afw-ã£í-kslu“’!ªw& iB RESBA MR S ee d o mss s
Eertã, Gleiros, Proença-a-XoVa À ula de Rei; & Fresoeslas de

. Eeionsor dos interéssos da Gomaro

da. Certã Consefios da

29 da-Nºwêmbra de 1947

Amânidoa 8 Cardiges fdo concelho de Mação)

Publica-se aos sábados
“ Visado i:ala Comissão de Cansura

HEREME SEA f R e EE S e d aaac VAA to EE ee cc t atest e j gaje ee a o ln e een jetáajs s :E—:—an-º,.rªrfwltme#wc-mw.aç-u,h«:w«:—ª&r⪪rWF%&ãª%ªE&ª?vâf—Hª FENS Al
Aro Kil Hr-aªaza & atmio! &?Inan. Eva ferpa Pinto — Composicão g impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTA H.” 567
d Mi E MEA s S e SE D E al ideso e a o ee ttaa ofio nr e a ssc oasoa oc e e ec ee ch E sc eA S ee e cAcA E sapede sS o SR E EE E sl RE R to ee e 0 S0 E SRcEoa sE EE a o dsc to o SR a d ee ee MET ES

Visites récies g fastias Tenis

É⪪ªªfªãªâª ÍG’Í-“?EÍJIK.;.’JI _n?’.’ªmfz
i vISITOS ul forn-
;[f::q:m, U de rer Humberio, iT
( SE; aa Pia gue, quarmdo cle
jor E!HVMHJFHEÍH teme mm prande f.M—
UE , Evanm me (‘n’.f?!ri_ff.h’ª., cosho de=s
_I.rm:’.l; 0 o de Kta t, o rer Vitaor HWa-
Télico qoetenhh, Cuçuo sesunoo Romme
OUDE Ser tsd pelas príbeipes ttalia-
05 UM RIOntÓSAAoO nussgu E A fa niter,
v Venturoso, Lm Aonra o reitdiuin-
hberto fiouve un grande cagada em
Nofro. Neces Targe, 1O Guase no jm
a Mor Pearq a estéve cn Lisbun uu=
dres p rENORÇO aaa o ee e
hbrozoS,
EOCita de gpaio em o Carios, é autras
ju.”,;rn

E príneipes duiras nfruuhníuâ.ªu

Terfetiio da sh DA mega, mgieses é
LRR
O rei Eduardo VT tinha: níndo

GUU PES6 Losoca, q ulioma quatro
tMS QE RE E entrar pára o s
ti da Paços máseqada o nm cofe
te que o entao Príneipe de Gales viera
COMECIT TE TNGO, Gi que o dugçue de
Edinmburago. Osr, D, Ls foro experã-
to uA econspólemanetoa Ahanta Aço-
tornta, prorgque t princípoe de Gales vi-
1Á ) l.*nru’:.ªú, mm’L fura DESItAT
Afonso L para o que desenmboreantra
em Cadis do barco de guerro que o
trazia do Qriento, o * “ã.,n:.r_:_,n,.a. torto
prontooos e fbranco, que de, o pero
tuscocio an d éjn

Teetaeneas PA for centão & Saintra,
qmonde fraávia de voliar mais tarde, j
rei.

Era ammnda . Príncine de Gáles, e
fora Pena numa burricacda gue efa
º h'(.’nxj; OPIC Oue Er?fr’m ESTOADO EM o
da. Gostou do forro que mantalva,
6G ficou muaito, irritado gugudo
Gono fLão disxe qUE, Mm recor taacó de
derl fonig, ta pór an Gurro o noimne de
Príncice de Gniles? Aride a traduvoo
que the fizeraim do gprofosito ou deso
propósito «o tntem, 6 faiuro Hei de
fagtaterra respondea E que po-
n”nm dinhetra peto f;zuruprl:&! | que-
Fi ele ceotmprar, Não. discuftinao: pre-
ÇO, que topo tetdago que fhe possaro
Sem, en hbaus dahbras, e tevoúu o brurro
T Bareo, para fn-rfúft’uu

APara GU :::ngucm d:qn que
:Jtf;nf& 1 Príncipe de Gales-expli-
U

E dagrdo VIL, tá rei, polfou & Liso
boa em f903, enítou a borao do iate
tedr o viciosia and AÁlberbsçao mes-
IHO GU em que mma esquaunra infic-

a em en manobras & Loófos. Por

sinol que n alhuiante de EsGugara
CPas ED RA Leresfora, sobrínho- neto
60 EIORde marvechal Beresford. & 1

« , Garios conDidoa-so para quno=
car on inte almélian. en J que for
& Lagos, e deu-The iutas de coldeiras
do, especiatidade do cozinheiro Ho-

e D

tnh fiontos de! quuen Adme.,

[f[“xk E r:”‘(?’ I,I’I’TRH!]I’FÚFH f!ªIF?E.,.’H!á*H í!:’I.,

S, À guesiêo do ensino

EE RS RE NET

-ªmªªmmmagaaª.s

A FR dó ensino técnico—de artes e
FTA ANCIOS
ocado, om mais q nnenos cumpeténs
Ci&, MOS-CH 1 do o a80 Sempre com à
Gpririenidõde e clareza resoltantes demaá
anasccago nio exiqe profando cstado,
Gntbés sorgindo dá expéricncia sdá vida
—quo, para aicos filhos da Scrlã, pem
dara tem sido—e-da compreéeensõo des
necessidades. de hoje, sarge ma ourra
modalidade de cnslho, porvêntara – nôes
mengs Imporstante do que aqrelase de
que a elonmareas lambém já sSe Gc
pod. tm o mois damea Epoca, quarndo o
Nosso esprito e o de nmaitos lelfóres e
coloperadeçes se la eata ee om à

qprceovopaeços. chm eadadessoe envontrat

O frodus jaçiondio mais prático extila
SoO Cealizaçõesso cnsino sceandária,
Dão 8s jorque que tão profongado

ii neio cA hrecos: ªrrªtrªww’rdth-w“wqêiªf*ªtn

Ppoussa Tepresentar desinteresse da nose
sa porle por encontrár-lhe solaoção ades
quadas c o mesaos secdá, eerlemente,
voONM Tqueles nossos colabhoradores e feis
torés, que em tempos próxsximos o centis
laran c disciniron seomea cerlezi sbsos
luta de que nmão só defendiam segs prós
Prios inlercéses mas tanbérmioós dá sa
térra, tanio NS Como oatros interdes
pendentes, Paboezage em henheaerm o

tro caso, eomo cste o ensino saprior,
ÚmA 1ão proji ln[]-—.”a Cmum s

se salicnie

VE NESLOS COlANaS, se. lom.

secundário
erta

cão de interosses reciprocos, mntmms
comorais,

Fois “bem, o ensino secundárioeso
Ensino icenico, na Serlã, continaanr ta
ordemm do dia, pãr:_ªífê’hd[:l”ú.ª;'[_sl r=8e, m
é tratro, dá-mais extraordinária Iimpor-
tância à nmhr.la que o tempo vai pas-
sando e que nós todos, Glhos deste tor=
rão difno de melhor sorte, não temos
súbido. aproeveitar eom o tacto e iniclis
geéncia: que deveriam demandar, “quanto
ImaAis não fosse, dá nossa própria con-
ventência ]u%v—.uni O Tempo foge, voê,
É inexorêvel na san acção de desgaste
€. forle na experiência que nos oferees,
apunla -OOS o Ff.:[urú 20M o sebedoria e
pradéncia de mestre consamõdo e infas
lvel e, simoltâncamente; confirmãá: que
o FPassado (foi rshanjada Ppródina c jes
viânamente! com picuainhás e irioleiras.
THEIFIÍ’LJÇEÉI Mmás Tús, simdos, apaticosses
nóc rmus DÚHE]FF”E]S as costas aos
visos péndcites do lTempo, como se ese
Perássemos que teado quanto é de valor
Porar nós e para esta terra se rentize
Ppor. sL SEm qunisqoer sacrifícios, cats
seiras, desgostos/ e aborrecimentos da
Nnossa par te

Séra isto Ingenoidade, indifere nçã o
tacanhez das sertênenses P

( homem vale pelas realizações que
segber pór de: peé, fonto em seu como
em beneticioealheio c nunen pelo dinheis

(Conbelustio na 3 págino)

Qªê Sertã

O tempo não pára, €
niatalesta à porta: .

Ecndila sejo: à h:am de Jesas 7

apesar do sol quente, que estamos gozando,

nihno; à Consuaada da Família e à

Testa doxs pnbrcx.n*lªu:_a, É desta que vimos lalar aos prezados leitores

da «Comarcas.

ES SNS lnZese nr:u! com eotustasmmo é mrmlm na à

ansia de ver

transiormadas os meádas que temos entre mãos, em lindas e confér-
táxcis camisolas para agasalho dos nossos pequeninos. Também há

alquns riscados, c fazendilas xadrés para vestidos.

Mas é tudo pogco

e a5 pequentios £1ɪu’|gd::€ª:|h|;|ú£]*-. são tantos !

O Inocrno está a chegar com

tender-se sobre 08 campoós c sobre

mindioha e 1r3pfr1.tr1.m E 08
Qgem cortante!

o seu lencol branco de geada à es-
0S nussos telhados, com sua ehuva

‘ando em torrentes e nindaáa com à soa ára:

Se vós quiscsseis, bem podermmm cstender maito. mais longe o
bróço penfazejo da Caridade, e quereis, cstamos certos disso. Convida-
mos o5/ S e nE 0rês a darem-nos à importância necessária para obter

uma pecaszinhas de vestaário:

as senhoras ajudem-nos também com

roupo asada dos vossos filhinhos, retalhos, bocadinhos de [à, e porque

não também o vóssoeo trabalhoS

Não importa pór am poduco de parte o lindo bordado, à artistica

rênda que

“estais executando, ou ainda à roupinha dós vossos filhos,
que já têm tantas coisas bonilas e boas. Ponde à

às VOSSAS Maós 1infs e

habilidosas o Scrvoiço dos políres, não pn.Jmª— dar-lhes ágora mãais pc-

al..u iCÍuSãaoO na &* “ágmh:l

É AIS

«Lnr!as_. conmo o ae, ). Lma :m.&q o
cullo da mesq, dos pelíscos,

Erdnareo Vi foimuilo bem rece=
bido na sua misita regia q Lisboa,
chera q erdade de arcos de hocs vn
das., vood save the KWinguo se dizia
Ppor toda a parle, e com razão porque
el erm musto amigo de Púr.fugaf
graçaos fanbérm d féY Da enMmizodêe que
una 6 fei de Inglaterra e o nosso
embuaixador cm Lone Fes, 8P, MHarguês
de Sóveral., Porque antes, depois dio
tlltimalam, nem se pudm falar de
infleses, :

(De «WVilal Fontes, servidor de Bels e Presidentes)
E É % SE ME

diu / 20, desenrolaramese, me
cobadia de Westninsies, em
Lundrf.s es cerimónias eolentasinads

les Úfizfasffa Fr!ií.’e’.m fsabel, DEEHEIS:

rado fratio & Crra- Br c!mr!m, Cotm o
Bpríincipe. f.u:u deMountbatien, assis-
tindo ao desfitar do cortefo centencs
de milhures de pessoas, entre elas,
Um canodiano, que, para selisfazer
ftão naelural. curiestdade, percorreua a
fenomenal distância de 1300 quiló-
mnetrosg.ao,

Ne tUM cosemento, nqa sua subs-
!ancm, fm O mesnmo oator, quer dos
maiores príncipes da ferra, quer do
mais simptes aldeão, para o povo
Taglês, neafe caso, encerro especiois
arrgmf tecndos parque há nele e culio,
quisa, religioao, duma Iradíção, a
_ÃÚFUHLÉI:T (Ír“ SIFOCCSSOÕO -E! (.—UII’H”.F [) Çl’ul’_.”
to o perdadeiro cnriês :crm’f; & me
fervoruso cutfo e, além dissu, 0 exem-
plo da -E’ún&ú’!uú;.’án dao tamilia, aben=
cocda por Deus; nesta aliança intimea
de dois pritcipes, gque se anuam sin-
ceramente. ceomo qguaisquer simples
marlais, simenlizasse Gindo q Un
do povo inglés em volta do seu Rei
e fortifíca-se o elo que cstreite os
Dónunios e a8 nações c ‘I.Cum Gnida-s
te briténica.

For un:frr t J’J.”‘(JJ(.*PÇGÚ ue & lm-
PFÉ’RNII IFF”‘-‘ !’-(*S(.[ (.l!rl’.lí a08 grú’ndtnáu-#
CSponsais “de Isabel e Filipe.

Para além da sunpiuosidade das
Certnanias, fica o Ccarmmho, o anmmor e
U respeito que os ingleses motanm fiel
mente in aeu hein, tado austéro, sim
pies e Dondoso qQUuêe a sua preocuopao-
coo dominante é contribuir para &
ft*e’r:’*:ff(?dr_ dos sóbed:tns.

(rrunde Rei e grande poví,

o E

vestido. da noiva tinha amea canda

de “cinço mnetros c picos,era mma
marâvilha de graça e de enqenho, tráe
balharam nele 260 uirdadeiras daorante
duas semánas, tinha aljófares, pérolas,
cnisas ricas e vistosos, o que nos seos
maisinhmos pormenores dege ter – sido
anáalisado, estadado, pesado e.:. bispis
Ihotado p—»]a oc ª.hlr”ti’—”íl’ª- nhír% de todo
o mando E até pelasdamaás de nlta ros
di, Com o pensamento. sempre em tura
bilhão com às fantasias miraebolantes
que às modas olerecem confingamentelentel

 

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2.º ano de Direito, conhecendo lin-
guas correstamente, procura lições
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Referências mútuas, Resposta a
este jornal.

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A Comarca da Sertã

Atençao!
VAGINEM-SE GONTRA A VARIOLA

Apesar da campanha de imuniza-
ções, levada a efeito no começo do
ano corrente, em que se vacinaram
contra a varíola no nosso Distrito
28.239 pessoas, e em 2.º fase, inicia-
da há cerca de um mês, mais 26.000,
registam-se actualmente alguns ca-
sos de «bexigas» nos concelhos de
Belmonte, Covilhã e Oleiros.

Ao norte do Distrito, provenientes
do concelho de Gouveia e, a sudoes-
te, de Pampilhosa da Serra, a mar-
cha epidêémica deixa prever a possi-
bilidade de a todo o momento poder
alastrar aos restantes concelhos e,
designadamente, os de Fundão, Pe-
namacor, Idanha-a-Nova, Castelo
Branco, vila Velha de Ródão e Sertá.

Internados e isolados os doentes,
torna-se indispensável edificar uma
barreira maciça de vacinações de
toda a população, a fim de deter o
alastramento do mal.

Convida-se o público em geral a
comparecer às sessões de vacinação
e apela-se, em especial, para as pes-
soas ilustradas e compreensivas, pa-
ra que aconselhem na mais larga es-
cala os seus amigos, dependentes e
conhecidos, a premunirem-se contra
uma doença grave e imprópria de
seres civiltzados. – :

Podem os interessados dirigir-se à
Subdelegação de Saúde (Câmara
Municipal), nos dias e horas habi-
tuais.

(Nota recebida da D. S. do Distrito de
Castelo Bránco)

Cooperativa Abastecedora da .
Região do Zêzere
1º CONVOCAÇÃO

ANos termos do Áritº 11º dos Es-
tatutos fica V, Ex.º convocado para
a Assembleia Geral extraordinária
que se realiza no dia 3 de Dezembro
próximo na Casa Regional de Fer-
reira do Zézere, 1 ravessa dos Ingle-
sinhos, 3,1.º, pelas 2/ horas, com a
seguinte ordem de trabalhos:

1.º Leitura, discussão e aprovação
da remodeltação dos Estatutos.

2.º Qualquer assunto de interesse
para a Cooperativa. :

Lisboa, 18 de Novembro de 1947.

Afim de poder consultar prêvia-
mente aquela remodelação dos Esta-
tutos, encontram-se exemplares nos
seguintes locais: em Lisboa no Lar-
go de S. Domingos, 18 s/loja e na
fRua Campo de Ourique, 174; na
província nas Agências da Golegã,
tlomar, Ferreira do Lêzere, Bêsieiras,
Cernache do Bonjardim, Fonte da
Mata, Sertã, Oleiros, Casal Aovo, Al-
varo, Pedrógão Pequeno e em Proen-
ca-a-Nova em casa do Ex.Ӽ Sr. Eze-
quiel Lopes Ribeiro.

O Presidente da Assembleia Geral,
Dr. José ANunes da Silva

FOTOGRAFIAS: Não podemos funcionar sem os
cartões deo identidade todas emitidos: se
aêinda as não enviou, não demora a rema-
tê-las.

Exportação da Gortiça

A «União dos Produtores de Cor-
tica de Portugal» informou o Gré-
mio da Lavoura lccal de que tem
solicitado a alguns produtores de
cortiça desta região informações so-
bre as quantidades que possuem pa-
ra , venda no presente ano e as da
próxima tirada, preços que desejam
e, sendo possível, quais as qualida-
des que possuem ; também pediu pa-
ra que cada um desses produtores

indicasse a estação de camiínho de .

ferro mais próxima. O motivo da
consulta reside no facto de haver
compradores estrangeiros para o pro-
dulo e ser necessário dar-lhes rápida
resposta, com o objectivo, bem com-
preertsível, de solucionar a crise que
se vem supartando.

%ª&áá ,

= eMmparcam, “na2º feira . para
Luanda (Angola), o sr. Antóvio Nunes
Pedro, esposa e filho e.a sr.º D. Maria
Cristina Nanes Martins, esposa do sr.
José Pedro dos Santos, todos residen-
tes em Beira Alta (Luanda). Boa via-
gem, saúde € felicidades.

—Esteve na Isna de Oléiros o sr.
Franeisco Mendes Barata, de Evora.

—bDe S. Torceato (Gaimarães), regres=
sou a Evora o sr. Manael Ramos.

O tempo

Desde as 3 horas da madrugada de 5.º fei-
ra e durante todo aquele dia;choveu copiosa-
mente, trovejou e a espaços fazia-se sentir
fortíssima ventania.

Ontem, a manhã surgiu serena, o céa lím+
pido, sol radioso, óptimo dia para aranha da
azeitona.

InSstrução

Por portaria de 7 do corrente, foi coloca-
do na Sertãa professora sr.º D. Angelina da
Natividade Lérias, actualmente, em Vale do
Grou (Mação). y :

1.º de Dezembro

Na 2.º feira é O aniversário da Restaura»
ção de Portugal, feriado nacional, por conse-
quinte, estando encerradas os repartições pá-
blicas e todas as actividades de que trata a
nota inserta noutro lugar. :

Posto Médico na Madeirã

Tudo se prepara para que o
Posto Médico da Madeirã, cuja fal-
ta se vem sentindo, verdadeiramen-
te, nos últimos tempos € a tal pon-
to que não tem sido possível evitar
casos alarmantes no capítulo da
saúde pública—seja inaugurado no
dia 1 do próximo mês de Dezempbro.

O grande melhoramento, de in-
contestável magnitude, deve-se ao
estorço persistente e abnegado da
Graupo de Amigos da Freguesia da
Madeirã em Lisboa, que tem desen-
volvido uma acção extraoráinária
para benefício, sob múltiplos aspec-
tos, daquela importante parcela da
nossa região.

Além dos membros da Direcção
do Grupo, devem deslocar-se à se-
de da ireguesia, naquela data,
muitos elementos da colónia ma-
deiranense em Lisboa.

O espírito e a graça de
EGA da QUEIROS

Por Lu’s da Cliveira Guimarães

Luís de Oliveira Guimarães dea
agora am livro, que é, talvez, na sua
leveza sorridente, na graça do seu co-
mentário e no anedotário do romancista
a melhor homenagem que se podia
prestar ao escritor. Intitula-se: «O Es-
pírito e a Graça de Eça de Queirós.»

Fradique Mendes, naum manauscrito
esquecido e inédito — que Luís de Oli=
veira Guimarães eserevea — apresenta-
nos Eça de Queiroz, o monóculo, as
lavas, os bons jantares no tcafés de
La Paix, para depois nos contar umaá
macheia de anedotas do Mestre — tra-
ços de espírito, réplicas incisivas, dou-
tades que deflagram como dinamite ou
são tão sabtis como o ferrão da apelha.

E está ali o Eça em corpo inteiro,
pintado no que é mais <le, por ele pró-
prio, na flagrância do seu convívio li-
terário, oa através da sua própria obra.

«O Espírito e a Graça de Eça de
Queirós» é uma interessante edição
da Livraria Romano Torres e encon-
tra-se à venda em todas as livrarias.

Trespassa-se
Na Sertã, estabelecimento de miudezas,
mercearia e Vinhos. Motivci retirada
para fora do país.
Informa-se nesta Redacção.

 

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– LiN H%
Ferrea do Zêzere

F º com este título que a «VOZ DO
O! POVO>, txtinto semanário lo-
cal, publicou a seguinte notícia em 29
de Janeiro de 1911, há mais de 36 ànos,
portanto: «Como delegados das comis+-
sões de defesa dos interesses dos conm
celhos da Sertã e Oieiros, os eidadãos
José Antines Pinto, Manauel Fernandes
Pereira, António Baptista Ribeiro, dr.
Antón’io Diàs da Silva, Inácio da Costa
e Manuel Martins Cardoso (o último,
antigo senador e que nós saibamos, fe=
lizmente, ainda vivo, assim como o sr.
dr. António .Dias da Si’va, médico dis-
tinto), apresentaram há dias ao sr. mi-
nistro do Fomento uma representação
em que as eomissões municipais repdr
blicanas desses concelhos solicitam que
se proceda aos estados definitivos de
uma via férrea que ligando as cidades
d” Tomar e Covilhã atravesse aqueles
concelhos. Esta linha viria valorizar
uma região rica e susceptível de arande
aumento nas suas já hoje importantes
produções agrícolas, mas desprovida
completamente de viação acelerada e
em grande parte sem estradas ordiná-
rias como sucede no concelho de Olei-
ros; e unindo dois importantes centros
fábris como são Tomar e Covi!lhã, mai-
to contribuiria para o seu progrêsso cco-
nómico e, portanto, para a riqueza pú-
plica. Encurtaria considerâvelmente à
distânceia entre estas duas cidades e sen-
do uma linha de comunicação interna
traria também grande utilidade sob o
ponto de vista militar. Tal foi o pare-
cer dado pela Associação dos Enge-
. nheiros Civis Portugaeses ao ocupar-se
do plano da rede complementar dos ca-
minhos de ferro entre o Mondego e O
Tejo, em Março de 1904»,

Como oportanamente dissemos e
agora relembramos, pois é nOssa con-
vieção firme de que, tal como sacede
com as vias rodoviárias, quanto maior
for a rede ferroviária melhor para os
povos, porque não há sôomente a tomar
em conta os interesses económicos, o
deputado da Nação dr. Mário de Agauiar,
apresentoa, em 24 de Março último, na
Assembieia Nacional, um requerimento,
que foi também assinado pelos oatros
depútados de Coimbra e Leiria, drs.
J1anauel de Magalhães Pessoa, José Na-
nes de Figueiredo, Joaquim de Moura
Relvas, Diogo Pacheco de Amorim,
Franveisco Higino Craveiro Lopes, Ma-
nuel Ripeiro Ferreira e Manael Colares
Pereire e engenheiro Artur Augasto de
Figaeifedo Rego e, também, pelo dr.
Ulisses Cortês, deputado por Lisboa,
em que pediam para ser informados,
com urgência, pélas repartições compe-
tentes do Seguinte:

1.º Se perante à actual concentração
de serviços con.indga em vigor, para ser
exceeutado, o plano geral da rede ferro-
viária, aprovado pelo deereto n.º 18.190,
de 28 de Marco de 1930;

2.º Em caso alirmativo, se está pre-
vista a época aproximada pára come-
carem os trabalhos de execução das li-
nhas férreas que constam do mapa n.º
2. do relerido plano, com as segaintes
características:

. a) Linha do Setil a Peniehe (cuncela-
são), a passar por Obidos, Caldas da
Raínha e Rio Maior;

— b) Transversal de Pomba!l à SERTÃ,
à passar por Ancião, Alvaiázere, Figuei-
ró dos Vinhos e Castanheira de Pera.

RP EA A EAA E R o a o a a R R a a o v À

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A Comarca da Sertã

na Serta

(Conclusão da 1.º página)

ro que possui. Pode haver muaito di-
nheiro, sem que cle revista qualquer 1n
teresse para a comanidade €, assim,
é como se prâticamente não existisse,
ênquanto que à iniciativa, ao serviço
duma força de vontade resolata, dinâ-
miça, sem qualqauer desfaleciinento, con-
segue obrar maravilhas;e é o próprio
espírito de iniciativa que consegae ar-
rancar os capitais para o trianto dum
plano mais ou menos portentoso, quan+
do porventura—e isso é vulgar—não
dispõe deles.

Prosseguinito neste raciocínio, nós
temos a convicção de qae a escola de
ensino secundário não existe hoje ain-
da na Sertã por falta de iniciativa, ofi-
cial, em parie, mas principalmente par-
tieular, enquanto que a de ensino téeni-
co, pela sua organização especializada,
complexa e dispendiosa, só difieilmente
se poderá instalar a não ser por reso-
lução do Estado.

À escola de ensino secundário, fan-
cionando, é claro, nos moldes dos li:.
ceus, poderia ser municipalizada à exem-
plo da qaue existe em Figueiró dos Vi-
nhos, constitaindo, possivelmente, laero
para o Manicípio? Eis, então, o moti-
vo por que falamos que ela já poderia
existir por iniciativa oficial, neste caso,
por deliberação da própria Câmara Mau-
nicipal.

O que é evidente é que uma tal esco-
la, sob a égide da Câmara Manicipal e
representando fonte de receita ou dei-
xando de ser encargo, seria am valor
real nesta terra, ceentro duma região
inportantíssima e de área dilatada. Mas
se considerarmos, por momentos, que
a Câmara não tem possibilidades de
tomar sobre seus onbros a fundação
dessa escola, não teria aí o capital par-
ticular, que hoje, mais ou menos, abun-
da no nosso meio, um emprego remur-
nerador, que agiria sob a forma de so-
ciedade por quotas ? Seria preciso mui-
to dinheiro? Não tanto como pareee,
desde que se encarasse para segando
plano à constração de edifício adequado,
atilizando-se, de início, casa de renda.
O mobiliário, material didáctico e apa-
relhagem laboratorial talvez não atin-
gissem oitenta contos e esta era, por
assim dizer, despesa a fazer duma só
vez. OS encargos permanentes seriam,
além doatros, os resultados dos venci-
mentos do director, que seria am dos
protfessores, destes e do pessoal menor,
tado reduzido ao mínimo, ainda que aos

professores houvesse que pagar devida-= –

mente para garantia de eficiência. A
despesa, sabe-se, seria contrabalançada
pela receita das matrículás. :

Obra altilíssima, de faturo, quere-
mos erer, esta, do ensino secundário
da Serià, para que os nossos patrícios
capitalistas se poderiam voltar com
confiança e por amor à sua terra, a
seus próprios filhos e aos filhos dos
menos favorecidos da sorte, muitos dos
quais querem estadar, mostram voca-
ção para o estudo e não têm possibili-
dade de Se preparar, literâriamente, paà-
raa vida porque lhes escasseiam oOS
meios de poderem frequentar o liceu ou
o colégio distante. Dir=-se-á que não é
possível, a todos OS rapazes, tirar um
curso saperior. Perfeitamente de acor-
do. OS cursos superiores só deverão
ser frequentados por quem possua apti-
dões especiais para seguir determinada
carreira; porém, há muitos rapazes que,
se padessem obter o simples curso do
liceu, teriam ao seu alcanse muitas
profissões ventajusas, a conquista do
pão de cada dia, desde que não lhes
mingauasse a vontade de trabalhar e de
se condazir honestamente. Nem todos
têm tendencia para seguir auma arte, am
olício oau profissão rnanual, mas é maui-
to grande a perceentagem dos que se
querem instrair, dos que desejam obter
uma eultara geral, direito que ihes às-
Siste e lhes deve ser reconhecido, ainda

mesmo que não possaam meios mate-
riais de O consegauir.

Quem desconhece que mauitos dos
grandes homens, que têm dado lustre e
fama às suas pátrias, saíram das clas-
ses mais hamildes ?

Se a Câmara não quer ou não pode
tomar o caso à sua conta, juntem-se os
capitalistas, quem possuir algum di-
nheiro e todos OS interessados—que
não são apenas os pais das crianças,
mas comerciantes e industriais hotelei-
ros—para organizar essa escola ou co-
légio—como queiram chamar-lhe ou
seia possíve! organizar=se=que há-de dar
nome a esta terra tão esquecida e fica-
rá registada nos anais da sua história
como obra da mais alta valia porque
não seriá apenas penhor de indiscutível
progresso citadino, tomada em linha
de conta a utilidade intelectaal e moral
da iniciativa, mas também garantia pa-
ra quem se abalançasse ao empreendi-
mento com o intuito de obter juro com-
pensador do capital investido.

Atirar com filhos pequenos e inex-
perientes da vida para colégios onde a
formação moral deixa muito a desejar
oa para meios onde pululam antros de
devassidão, tudo isto à casta de múito
dinheiro e de sacrifícios de toda a ordem,
Éé mad, mMas parece-nos que não é mer
lhsr privá-los dam carso em que se
possam arrimar para ganhar à vida
decentemente.

Muito há a lacrar que o estudante
obtenha o carso do liceu sob a vigilân-
cia permanente da família. Para ele, o
laero é todo moral; para ela, são dois
os lueros, moral é material.

Os pais que amam $eus filhos e por
cujo fataro se interessam, que digam
se temos ou não razão. =

Feriaao’ do dia v1.º de
Dezembro

O Delegado do 1. N T.e P. na
Covilhã pede-nos a publicação do
seguinte :

Dada a equiparação ao domingo
ou ao dia excepcionalmente designa-
do para encerramento e descanso
semanal em todo o território da Na-
ção Portuguesa, do feriado do dia 1.º
de Dezembro, por força do Decreto-
lei n.º 24.706 de 30 de Novembro de
1934, determino o seguinte regime
de abertura e encerramento dos es-
tabelecimentos comerciais é indus-
triais, no próximo dia 1 de Dezem-
bro, no Distrito de Castelo Branco.

Estabelecimentos comerciais—
Encerramento total com as seguintes
excepções :

a) Os estabelecimentos indicados
no $ 2.º do artº 19 do Decreto-lei
n.º 24.402.

b) ÀAs farmácias de serviço.

c) As padarias que terão o horá-
rio normal.

d) Às barbearias que estarão

‘ aberias até às 153 horas.

e) Os estabelecimentos da vila do
Fundão, por motivo da feira ali a
realizar,

“Estebelecimentos Industrisis —
Encerramento total. ÀÁs empresas
que tenham assalariados ao seu ser-
viço (vencendo à hora, dia ou sema-
na) podem dar ao pessoal mais uma
hora de trabalho em cada um dos
oito dias subsquentes, para efeitos de
compenção do salário normal, sem
necessidade de autorização especial.
Esta compensação pode ser feita an-
tecipando ou prolongando o horário
normal.

Covilha, 22 de Novembro de 1947.

O Delegado do L. N. T. P. no Distrito de-Cas-
telo Branco:
Fernando Moreira Ribeiro

À questão do ensino secundário Arciprestado

ds Serra

Camuaultativamente com as funções de
pároco. da freguesia da Sertã, foi no-
meado. Arcipreste o Nev. PS Manuel
Martins, antigo pároco do Troviscal,
cujas faunções abandonara há muito por
falta de saúde. : :

Viera, então, para a Sertã, onde, pê-
lo seu espírito generoso e atribautos mo-
rais, conquistara a simpatia de toda à
popalação, que, com desgosto, o viau re=
tirar para à sua casa da Isna de S. Car=
los pêéla auto-determinação de ali viver
definitivamente eom todo O Sossego.
Porém, como o homem põôe e Deaus dis-
põe, determinou o sr. Bispo de Porta-
legre e muito bem-— nomear o.Rev, Pº
Manael Martins para os cargos citados,
vagos pela morte do Rev. P.º José Bap-
tista, O que, se o contraria, não deixou
de alegrar os seus amigos da Sertã, que.
têm no meihor .âpreço as peregrinas
qualidades de quem sempre se soube
impor por uma elevada cultara, modés-
tia, simplicidade, iranqueza e inexcedf-
vel bondade, sem que, com tudo isto,
descure, um ápice sequer, as obrigações
do seu munas, exereidas dentro dum:
verdadeiro “apostolado quando, em larr«
gos anos, lhe coube a difícil, ingrata e
espinhosa missão de pastor de almas,

Tomando parte no regosija páblico,

que, entre nós, caasoa tão acertada es-
colha, nós queremos aqui manifestar,
mais uma vez, ao sr. P.º Martins, toda
a sincera simpatia que lhe votamos e
que. neste momento, não tem outro si-
gnificade além dos bons descjos que
formalamos pela sua saúde e felicida-
des no descmpenho de eargos para que
reune àas melhores qualidades.

Agradecimento

Flávio dos Reis e Moura e Esposa
por este meio veem agradecer a quan-
tas pessoas e institaições Os acompa-
nharam no doloroso transe que expe-
rimentaram por ocasião da doença e
falecimento do seu querido filhinho
Humberto António, e pedem se Ihes rex-
leve qualquer falta ou omissão em que
houvessem involantâriamente incorrido,
justificadas aquelas pela profunda per-
tarbação em que mergalharam os seus
espíritos por força duma prova tão
rude, à que a Providência em seus
altos desígnios entendes: dever subme-=
têrios.

‘Sertã, 18 de Novembro de 1047.

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Vísite a Tip. Gráfica Celinda
ENTAA :

Plano da Urvanização da Serrã
CONVITE

Estando anunciada nova deslocação
a esta Vila, naã primeira semana de De-
zembro próximo, do Senhor Arquitecto
encarregado da elaboração do «Plano
de Urbanização da Sertàã», e convindo
que, nessa altura, a Presidência desta
Câmara Manicipal esteja de posse de
todos os possíveis alvitres e sugestões
à apresentar âàâquele Arquitecto, convi-
dam-se os Munícipes a comparecer no
Salão Nobre deste Manicípio, pelas 14
horas do dia 30 do mês corrente, a fim
de, em reunião conjunta, serem deba-=
tidos todos e quaisquer problemas rela-
tivos ao Plano de Trabalho do men-
cionado «Plano de Urbanização», cuja
memoria descritiva se encontra já em
poder desta Câmara, à consulta de quem
se pretenda habilitar com elementos ne=
cessários para formação de um juizo
esclarecido.

Sertã, 27 de Novembro de 1947.

O Presidente da Câmara Maunicipal,

Flávio A. F. dos Reis e Moura

 

 

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— — A a o aaan

% tas a Là nDis
(Conclosto da 1/º pão-)

a lbolo de noivado?S Não croa só giz

nantésco, descomeanall Devia ter am

reelielo cespántosenmente deticioso; afir=

mando às crónicas que, além de Leis

alribatos, erá uma. obra de órie sos

herba

Dejpois de tanto trabálho/ e coidados
mil, de lão engenhoso sateér Esado -n

EOTRENCqO! E ASs c o PITeIIo Ls 0S

taso, de alto à baixo, cóm à saã espoada!

Que péna deverão ter séntido Os
quldósos de nem séquer terem visto,
mesno por am ócalo, a estrónhã E–.
doce marávilha, cójo descrição: o8 dej-
x palermaodos e lhes déve ter feilo
cresoer a úgua n poca duratle moito

t-mpo c lamber 08 beigos.s s

rªª-‘**íí

din, contifuamos a saportar / boss
De tante calor, tão impróprio da épos
ea quena agricoltora: estãoão sentiroos
Sses eicitos maléflicos ç oem espocialoao
azeitonga; que é o que mois sofre, desic
modo, quasé todos. 0S nç1ri1:ull,’nrç5 rê-
soloeram,: para. evilar dano totál, cm
mecar já g apanha, ofilizando 0 podco
pessoal de que dispõem — que à maior
parte anda para n_i—ãibnlqu—c scm
querer saber se o frato cstá oo não
madero,. que agora a gata já o nêo

poapit.

fáhricas de resinas de Maencel Jogs
lªi quim HRoqgueira & Irmão, Aagusto
Fcrúándes e Sociedade de, Produtos Res
sinosos do Belra Gaixa, L.da, ques em
tempo, chegoa à constar haver o plano
de / às: concentrar a oertásoo que era
Altamente rendoso: para a regino-vão
Wansicrirese part Lomar poresoeciais
maotivos de Brdem econsmicãço que o
próprio ceaninho/de terro dolicirõo
alheio. S
<Se muito lamentamos a resolação,
péla falta/qae tois fábricas representam
nhd vida mercantil é fabril regional e se

COMprecondemos quêe 05 intéeresseos d –

tão importantes dóbricas têm de perr
manceér acima de quaisquer casos de
ordem sentimental, moito maãis lamens
famos que E ES SE CTINOSLEC o ACgOoo €
suardoa áos anctos que daquil sê veérm to-
Zendo hm So Jongos anbs pároa conss
tredirótama linha lérreo; no que cla, asis
al 2 nhão tencsido Mmenos ]_]TZÉ_ÉÍ]LIÍÍ-Í!ÓÓ
ee D Comertio: & iajnlustrms rfegidoa
nãis. :

Vai sendo tcmpo de-a E E abrir
0% oihos c os ónvidos para a necessidos
de-premente de eonstrair. ama Linha
nestã região, – donde -os prodatos sam
por preço elevadissimo por Carencia
de meios ceonóimicos de comdação.-

E sé & 0 seca. próprio, interesse que
esta Em” cadso, que 1mmais precisa à .
E para se dicrdir=

Prstira a Gráfica Gslinda, Lda,, para

ihe imprimir 05 seus irabalhos

Vanda da ferro a da madaira

A Cámara Manicipal / de conceilio
fornou pública a deliberaçõão da venda,
vor arcematação, das sequinies quôntis
dUades de ferro é maádcira, com às báses
e Heitacão que se indicom: cerca de
00 Kgde ferro, L.500800; 130 €dca-
fiplus Ála mata – da Fonte-saas Pihta,

3 aam s toros de madeira de edro;

SS T6 tóros de madeiro de Adstrás
Jim AOCEDO; & 2 toros de madeiro de
úcácia espinhosa, Saguu,
Rsarreinataçõo terá Jogor c pelas 43
horasdo dia 3 do próximo mês de Des
sembro, nos lacals on dessocentóniram
08 Tespictivos moaberiois, oa scjfos o fera
ra no editício dos” Favzes do Concetho;
intus ch Paooo. Fonte-da
tordsde adeira, parte n
UE STHCIO 2 o e AA LS CREERHO S d

Cónvento desta V itosNo teu contorlo de solar antigo.

Encontro em ti, nas roas da cidede,
Fara o me sentimento—doce abrigo,
Cada passênte, em saa alncridade,
FParece meu irmão ou meu amigo.

Codoteamel, sempraido e sem
Béi-te poernas € Hlores.e hoje ve
Colher do atmor 0 ivuto, 2E em

Sinto o mesmo Irenttico alvoroço :
Que importa o menscréêpóúscalo, se tenho
Fera tê âmar om coração de mocço!

BRASTE

: A Comarca da Serra

PORTUGAL

‘ alma portuguesa L EJ te bendigo
For tado o que me dãs de saavidade,
De pureza, àe sonho, de saudade,

alarde,
nho
Dora-tarde,

OHegario Mesiano

uConciosão

la emprego do que em vestir esses
naos e foto esbaracado, Mão tardar
tirilar de Tro, quais passorinnos in
lurtável) :

Se compréendessels. melhor
abrir-lhes-ieis de par em par as pr
que são irmãos dos vossos Hlh

U 1.º página)

pequenitos. que passam na’ rua pés
à que o Inverno inclemlente 058 faça
Iplumncs sem ninho, em abrigo éon-

a sentido da Jastica eda Curidade,
Irtas do vosso coraçõo. Lembrai-vos
inhos c ensinai-os a repartir com as

eriancitas pobrcós umae parcela desse contorto é desses mimos, que com

tanto carinho lhes proporcionais.
Falta ápenas um mês paraa
paz prometida aos homens dêée Boa
aqueles que souberam: caumprir o |i
«Bmai-vos dUms abs outros como E

Nojte Santa do Natalr E então «A
vontades -Cairá em torrentes sobre
Tida: preecito que Cristonos deigod:
L VDS aImEéis,

As vossas olerlas generosos. e prontas, feitas com todo o cora-
cão, s6o à medide do vOsseo amor aos nossos trmãos pobrezinues, Es-

prrâmo-las com ansiedade e o cuid
muitos «dilhoss pequeninos àa vestir
timente de dinheiro. para conecrier

ddo de «mães, que têm a seo cárogo
& a ágasamhar. Previsamos argen-
em fatinhos.

Precisamos, sobretado, que estas criancinhas tenham lagárno

NOSSO Ccoração e se assim jor nada

lhces faltarãva elas nemen vós.

O Fºienino Jesas, pelo Natal, traz moitas prendas para 56 erian-

Cas que se pottam em : c irazgoT

rentanto, dádivas moaito mãáis valio-

sas para os gramdes que sabem ajadá-Lo o repartir os seas tesoaros pê-

los lares onde reinã-a pobreze:
Desde já ágradécemos mdito

Feconhacidas.

a C«luventude”»” e à «al. à, O, F.

«Os Carios» g à a6ção da
«tomarca da Sarlá»

lishoa, 21 de Novembro de 1os7:

S Direckhonado Jornol aA Comarea
da Scrlâãr— SERTÃ:

TFTémos: a hontade levarzao cónhêe
cimentode V. Ex.é aaqenas diiima rede
NAoo dos corpos direclivos do Cíiropo
Os Carlos foi: anonimeêémente aprovado
tm óoto s de louvor e agradecnnhenta-ss
csSC Jornat pela valiosissimãa coopériis
ção dispensada à nosso obra filantrópis
ca ta várioas mónilesioções da nosso
actividade associativa.

11O transmitir cstas sendações, qaoe
expressam o reconhecimento. de ELOgo
filindos no mnis antigo gyrapo Gnomásos
tica do País, iniciador deste-stovimento
e solidáriedade – entre indivídaos: do
mMesgmo nome;, eapróg=ncs declarar- qoe
tol decerto modo a gentilíissima colabos
ragção prestada pelo Jornal qas V. Ex
suaperiocmentêe divrige que concorrea pãs
ra que adquirissem mmals caplendor àas
Testas o eomemorativass do nosso 17
aniversário,

A essa brilhante maánifestaçõo: de
Bpoio defémos a alencão de tódo o Paiís

nos váfios áctos e solenidades com qeue

<R TAMOS aquela-daio.

META T a S a aaacA a la

Lmissa – de saftrágios pelos Carlos,
& Bodo aos homéónimaos necessitados,
& primeiro grânde jonór de controtér-
Nização que Ceanin pa capital ecnicnas
de Carlos e soas fámilias, o distriboiçõo
de enxovnis em fodas às matéernidades
no dia 4 de Fovembro, & inesquceive)
FECepçóntde simpatia foila pelge «Digrio
de Notíciase quando dao visita déstuil
LCarlos ds instolações anqoecle jornal; 6
concenteóçõo fanto. ac Monutuento dos:
Mortos dá Grande tGaerra em hofmenaos
ém aa Carlos mortos peta s Pátrio s
visilas colltrais à Tórresde Belém e
Asentrirde Aviaçõo Woval, € oatrós actos
comentoratioos reolizados naã Câpilal
do Horte’/ e ém virios locolidoges dea
Frovincia, :

Agradecendo nDais umã vexro espís
Fito de colnboracção que Semópre nos
Astinace com am requinte ce gentileza
de que tomamos hoa notá, comanicamos
que temos maito prager em que, com à
publicação desta carta, fiqoe públicas
Mmente exoráada à proefánda gqratidão de
íodos s CARIOS à cssedornal.

Com a mmais alta consideração, so-

mMmas
A-BEM DOS CARLOS
Um Birector i
Cadlos Gonçatecs

Junta de Coloni-

zação Interna
Melhoramentos asricolas

DEUCRETO nº 35.904, de 23 dé Nos

vembro de 16:464, diz, nó seu preârme
bulo, ser necessário regolamentar o diss
posto na. lei nó ogoir de 98 de timdho
desduetóscio deereloleihns s9 de
25 de Novembro de 1O46, estabeletecens
do. o ariigo 1.º: Y assistência tégnica &
fimonceira à prestar pelo Estado nos
termios. da-let n aorr, de 25 de dimbho
dê 1946, visã o execação em propricdas
des rósticas de melhorámento fandiãs
riog de reconhueido inleresse ceonómio
co e social que ienham por Am mantes
10 Gamentar a capacidade proditiva da
terra, facililar a sa explorócõo 61 va-
lorizar 08 prodotos agricofas,

São cspecialipene considerados mes
Ihoramentos / de reconhecido . intéresse
coeonómieo c socioal 68 segnintes: caps
L8cão, CiCoação ca distribiição de fgdas
destinodês a rega ou abastecimento das
cxplareçõos egicolas; ampliaçõo o
Currecção de sistemas dê reua já exiso
tentes: ndaglaçõo c oconversão de ters
Tenas à recadio; énxugo, dessolgamer=
ti despedrego de terrenos cocorrecooo
de sotos ; regualarizaçõo de Icito&sse mma
qens de cearsos de figda é defesa contra
inundecões. Ou Erosão: Constração o
melhoramento de silos, nitreliras &
abrigos para pádo;edificação e mes
lhorúaméento de hapitações, contínas. rêes
feltórios c póstos de socorros argentes
médicosciróraivos pora o pessoal que
Pich pernánente ou eventas lmenté n6s
Caplorações Ggricolos:; constraçõo, apés
ireehâamenteo e apericiconamento de inss
talações. aqgríicolas e de alicinas destjs
nedas à incústrias anexas às exploras
Ges: fqisicão de úreores oo iérrehos
CTLerâvados, consitaiçõão dás servidões
indispensáveis o extinção das prefudis
cisls à eccnomia dos explorações agri=
colas; sementeira e plantácõo de árvoos
fex cerhastos. de ceconhecido intéresse
Lonndmino-sccial; arrategmnento desins
callos, sasceptíveis de serem tránsiora
MASOS En pastegens óm terrenos de cols
Lura e cónstracção de hardis para defes
sa e divisão dis postigéns; lepantas
Mmento de cartes paroulercos doe solos
Feporécção dossestrogos coosados pelas
intrmpérica rnas procricdades risticas:
Coslraçãõo de armozecs; celéetros oqes
UOS 0U Cutros cdifícios paára séervica dos
gremios da javoura é cocperativas res
teridas ho ectgo petdo decretos n
EDA E Aquisição de máquinas, alláias
& ntrrm’h-;-.—_:l agricolas. destinados ao
ES SE TE o

e ES S :

Assistência técnica ou financeira

assistónciao téecnica od Enáncceira
F% do Estódo póra à cxecação de mes
Ioramencos Gqricoas . deoerá ser pos
querida do presidente da Juanteo de Cos
lonização Intérna, por om 00 fmais in
teressados, conforime:o mMelhoromento
OCrcalizor Seja de Inféresse individanl
m Colectivo <c igualmente o poderá Rer
por úintermédio do Grémio de Latosra
t ue perterção ano, pelo Menos, dous ins
teressedoes, – sendo. prestada gratuiias
mente aos proddiores aqgricolas, coopes
rfatipas de produteres c odrémins da tos
vVOGrA € Consistiro, cssencinlintnie, na
urenioção des inléressados qúuanto à
VUTCCDIOO E CESOITNO duos mmelhoranceons
105, / (3 . que se refere.a primeira. parte
desta” somel) e-no fornseimento dos
respeetioos : proseetosetino,

Us pêdidos de assistêncio técrica
serõo. ossinodos pelos interessados, o
à Sseu rogo, ou ainda pelos seads répres
senténtes kgols; O4 à trogo destes, Ç
neles déve indicóreses a natareza do

Anclhoreamento a realizar e o lóocalizas

ção, Árca aproximada c confrontóções
da propricdede em que se pretende inº
troduzir e melhoramento; 0 lítalo pelo
quol o Cintercssado cxeree à posse da
FPropriedáde à benciiciar; o& tTecersos
em dinheiro; materiais & náo-desobra
úde Joc-o peliejunário dispõe para à tees
lização do melhoramento ; outros quaisa
quer cemintos o informações consçs
HIenies o apreciação do pedido,

: (Coiniinga)