A Comarca da Sertã nº50 29-07-1937

@@@ 1 @@@
DIRECTOR
EDUARD
O BARATA DA SILVA CORREA
E EDITOR
To
– — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— — ———
= RUA SERPA PiNnTO — SERTÃ —-
Propriedade da Emprêsa Editora d’l COMARCA DA SERTÃ (em organização)
,
FUNDADORES ——
Dr, José Carlos Ehrhardt — |.
Dr. Angelo Henriques Vidigal |
António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva:
Eduardo Barata da Silva ro
é
ANO II | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, | JU RE oO
N.’ 50 Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e frequesias de Emêndoa e Cardigos (do coneelho de Mação ) | Eee geo
Notas…
QUAN TO ao funcionamen-
fo das escolas do Amio-
so e Outeiro da Lagoa, encer-
radas nos últimos meses por
falta de professores, o sr. Ins-
pector do Distrito Escolar in-
formou a Câmara de que elas
só poderão ser providas após
a nomeação de professores
para-o Quadro Auriliar do
distrito visto que actualmen-
te inão eriste nenhum; o mes-
mo senhor informou ainda
que, na prórima nomeação de
professores, está convencido
de que o senhor ministro da
Educação Nacional, atenderá
às necessidades dos povos do
nosso distrito.
E” preciso não esquecer que
há mais escolas vagas nêste
concelho, a que já nos temos
referido.
aee qu
TORNOU-SE reparado, no
7 dia em que as crianças
da Sertã partiram para a Na-
garé, incluidas na «Colônia
Balnear», que não compareces-
se nm único funcionário da
7 Câmara à passagem da ca-
mioneta; ante a falta de uma
É criança inscrita, a senhora di-
ri “Quiz obter algumas in-
E formações, e não havia quem
thas desse.
ri
MAIS uma vez chamamos
” aq atenção de quem de
direito, solicitando as provi-
dências necessárias para que
x se acabe de vez com o apas-
centamento do gado caprino
nas margens da Ribeira Gran-
de, que causa prejuiso nas
calt ras, não obstante a maior
parte dos terrenos serem ve-
ma s. Mas as cabras trepam
a óda a parte e tudo lhes
serve para roer; os caules ten-
. ros do milho, as videiras, so-
bretudo, são um figo para
elas; para mais os pastores
não têm as devidas cautelas.
Hemos de reconhecer que os
lavradores não podem estar
sujeilos a Estes prejuisos.
Para grandes males. . gran-
des remédios.
] Oq tdo
AG A. das Obras do Ins-
tituto Português de
Oncologia, despenden, em Ja-
Dede sa si 33.667845, da qual
26.363840 diz respeito a obras
e projetos.
e AOS
GUEM nos lembrou a
“Ídeia de lançar um apê-
: que rtamente será bem
acolhido por todos que apre-
“clama beleza suburbana, Re
conseguir arranjar umas de-
E escudos destinados à
“despesa com a caiação dos pe-
uenos povoados que se avis-
dam Miradouro, dando as-
Epi gta no Rae
ssima, cheia de alegia e
smavid: e aos arrabaldes,
O nosso amigo sr, Olimpio
eiro: declarou concorrer
20800,
,
‘ PORQUE SE ESPERA?
=== ||
A? estamos a malhar na mesma bigorna,
Emquanto pudermos não descançare-
mos de martelar n’uma questão que é
velha mas nem por isso deixa de oferecer, dia
a dia, novos e interessantes aspectos.
O concelho da Sertã carece, cada vez mais,
de mostrar-se a falar a linguagem clara da ver-
dade sobre as suas necessidades.
Eº justo confessar que deve ao Estado No-
vo consideráveis melhoramentos; mas se o que
já recebeu é muito em relação á penúria do pas-
sado, bem pouco é em presença do muito que
lhe falta.
é Por culpa de quem ?
O sr. Ministro das Obras Publicas e Co-
municações, na sua visita à Figueira da Foz em
18 de Julho do ano passado, segundo lemos no
Diário de Noticias do dia imediato, disse o se-
guinte :
1934 os primeiros pas-
sos para a sa construção Organizado o pro-
jecto sobre a planta oficial fornecida pelo con-
selho superior. judiciário, e percorridos outros
trâmites indispensáveis ao seu andamento, foi
êste remetido em 1935 á Direcção Geral dos
Edifícios e Monumentos Nacionais com o pedi-
do da compartecipação do Estado. Poucos mêses
decorridos baixou o projeto à Camara com um
despacho mandando que aguardasse a c nelusão
de novo modêlo d- construção ordenado pelo
Es Ministro das Obras Publicas e Comunica-
ções.
é Que deligencias se fizeram depois dºisto
para colocar a Sertã a coberto de uma contin-
gência desagradável?
a Já se indagou se a nova planta está con-
cluida e á disposição de quem deseje utilisa-la 2
Ninguém extranhe a nossa curiosidade que
é, de resto, a que anda na mente dos que se in.
teressam pela integridade da Comarca, curiosi-
dade perfeitamente justificada desde que os jor-
nais anunciaram recentemente terem as câmaras
de Alijó e Leiria solicitado a compartecipação
overnativa para as suas casas dos Magistrados.
á neste logar versamos o assunto e nada temos
que retirar do que dissemos. :
Insistiremos, até, em afirmar que gran
responsabilidades assumem os que, tendo dae:
devêr prestar lhe atenção, o não façam. E?
-(Continna na 4.º pagina)
ne-
LEMBRAMOS à Câmara
o quanto seria conves
niente lançar uma camada de
areia no Miradouro, de onde
se levanta muito pó quando
as crianças ali saltam e cora
rem,
A poeira, que muita gente
não pode suportar, prejudica
a saúde como tóda a gente
sabe
O Miradouro é o passeio
urbano mais proferido nesta
época, juntando-se ali muitas
famílias durante a noite, onde
vão procurar um pouco de
fresquidão.
pior
POR emguanto nada pode.
mos afirmar de perenes
tório; consta-nos, porém, que
em Portugal vai ser restabele-
cido o ensino complementar.
erp
HM matéria de higiene e
estética, que progressos
se têm notado na Sertã nos
últimos anos ?
Erceptuando as belas edifis
cações levadas a cabona Rna
de Cândido dos Reis pelo co-
merciante sr. Antonio da Silva
Lourenço, nenhuns, absoluta-
mente nenhuns.
Ultimamente têm-se caiado
algumas casas, mas com uma
lentidão tal, que até ennerva.
Era
Á predução da batata de
regadio na nossa re=
gião é regular, ao contrário
da do trigo e centeio, que é
muito escassa,
sro re
POR tôda a parte conti
nuam as manifestações
de repulsa: contra o atentado
dirigido contra o sr. Presi-
dente do Ministério.
Prova-se assim que as ac-
ções criminosas, que os mane-
jos terroristas, servem para
tornar mais sólida a união
dagueles que só desejam o
sossêégo e o bem-estar da sua
Pátria, cujos interêsses estão
acima dos partidos e das sei-*
tas tenebrosas. |
epa
Fo! rigorosamente proíbi=
da em Lisboa q exibi-
cão de grupos de saltimban-
cos, a apresentação de crian-
sas em espectáculos ao ar li
vre ou em recinto fechado,
Parece-nos que a medida
devia ser extensiva à Provin-
cia, onde nã é raro topar com
saltimbancos — homens, mut-
lheres e crianças — ostentan-
do a maior miséria física e
moral, cheios de fome, de as-
pecto cadavérico, entregues
por completo à caridade pis
blica, que só por esta razão
assiste aos sens espectáculos,
sem resquício de arte que os
imponha,
res
* GOMEÇAM no dia 1 de
Agosto e terminam em
30 de Setembro as ferias juv
diais, f jaas ferias juv
diais, f ja@@@ 1 @@@
aos DOMINGOS
; À estabelecida, entre LIS BO
DR cilada
a
AOS DOMINGOS
“SAÍDA DE LISBOA 6.30
Chegada a Santarém 9.15
ES Saída 9-20
> Pemes | 10-00
» Torres Novas 10-35
> Tomar 41-20
» Ferreira do Zezere 12:00
» Sernache 13-00
> Sertã 13-20
: Saída 14-00
» — Cesteiro 15-05
> 15-15
ao O: 1 |
ek
nho Viação de Ser
(CARREIRA RÁPIDA) |.
ntre Sertã-Lishoa, Sertã-Oleiros é Sertã-Pedrógão Pequeno
e |
Ex.Ӽs clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou,
DOMING OS E 2u FEIRAS uma nova carreira, além da que já
Ult, do
A-OLEIROS e vice versa
ÁS SEGUNDAS-FEIRAS
HM.
SAÍDA DE OLEIROS 15-40
Chegada ao Cesteiro 15-50
E Sertã 16-55
Saída 17-30
>» Sernache 17-50
– Saída 18-00
> Ferreira do Zezere 18-55
Saída 19-00
>» Tomar 19-40
» — Torres Novas 20-25
>» Peres 21-00
>» Santarém 21-40
>» Cartaxo 22-10
>» Vila Franca 23-10
» Lisboa 0-15
Oleiros
E CETTE ei
às pessoas que os seus afazeres
eta – SIS DT LS
* | Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as ne
cessidades da região, evitando assim um menor dispendio de tempo
chamam á Capital, pelo que esta
Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta
vantagem, não deixando de utilisar os seus carros.
Desde 1 de Junho a nossa garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H. —Telefone 45 5U5
I Congresso Nacional da Im-
– prensa Regionalista
Motivos de força maior impe-
diram-nos de assistir a êste Con-
gresso, inaugurado em 22 do
corrente e encerrado no Estoril
na 2.º feira,
Fomos convidados a dar a
nossa adesão, e fizémo-la com o
maior entusiasmo, convencidos
que a pequena imprensa–so-
“bretudo a imprensa regionalista
— precisa de se impôr, precisa
de ocupar um logar ao sol, por-
ue o seu papel, honesto e fecun-
o, quando não se compadece
com campanhas delatórias e com
interêsses particulares, é de uma
rara nobreza, Um jornal regio-
nalista, vegetando mesmo em
; puster apagada aldeia, é factor
-de desenvolvimento material e
“moral, carecendo de ser auxliado
e protegido.
Oxalá que dos trabalhos do
Congresso alguma coisa resulte
de útil, ao contrário da maior
parte.
Daqui saudamos todos os nos-
sos c legas que, com o seu es-
forço e inteligência, contribuíram
para a organização dessa bela
manifestação de vitalidade ou
que lhe prestaram o seu con-
GUrsO. &
O nosso jornal fez-se repre-
sentar pelo distinto confrade
«Concelho de Mufra»,
a
ANTENA
Temos recebido com toda a
regularidade esta interessante e
valiosa revista mensal de T, S
P, que de número para número
matéria e apresentação,
O número agora recebido, o
oitavo, é um repositório de as-
suntos técnicos que todo o ra-
diofilo deve saber,
uiz a Redação de ANTENA
ter para com os leitores do nos-
so jornal a gentileza de lhe ofe-
re o dos já publi-
cados, bastando para isso fazer
o pedido num simples postal
ra a sua Redação :—Rua Dio-
nisi Pinho, sjn = Vila Nova de
ora i
COM a morte do sr. tenen-
Moura, governador civil de
Lisboa, ocorrida na semana
pretérita, desaparece uma das
mais simpáticas figuras do
nosso meio oficial, tendo sido
notabílissima a sua obra de
assistência publica, revelando
um magnânimo coração, sem-
pre pronto a minorar as des-
ditas alheias,
se apresenta com mais atraente
te-coronel João Luiz de |
a
a ea a Pa a Ng
a
‘: AGEND A
a a a a ra
Encontra-se na Sertã o sr.
antonio Farinha, sócio da im-
poriante firma Silva, Sampaio
& €.º, do Rio de Janeiro.
Apresentamos-lhe boas-vin-
das,
—Regressou á Sertã o sr.
Joagnim Farinha Tavares, alu-
no do Colégio de Nun’Alva-
res, de Tomar.
— Tivemos o prazer de ver
na Sertão Sr. David Martins
Pinheiro, de Lisboa.
— Também aqui se encontra
sua gentilíssíma filha, Made-
moiselle Clotilde Martins Pi-
nheiro.
—No dia 22 teve o seu bom
sucesso a esposa do nosso
amigo sr. José Joaquim Pedro;
mat e filha encontram-se opti-
mamente,
—Com sua esposa e filha
esteve na Sertã o nosso pre-
sado assinante de Lisboa, sr.
Alberto Pires Mendes.
—Regressou ao seu chalet
das Córtes, com sua esposa,
o sr, José Dias Cardoso,
—Em goso de licença encon-
tra-seem Proença-a-Nova o sr.
João Evangelista Gonçalves
Manso empregado superior
da Alfândega de Luanda que
foi chamado a prestar serviço
no Ministério das Colónias.
Damos-lhe boas-vindas.
—Fez um ano, no dia 23, a
menina Maria Madalena de
Oliveira Barata,
—fFez anos, no dia 2, a sr.º
D. Maria dos Anjos da Graça
Craveiro.
Parabens
rosa
NUMERO de processos
instaurados para ligui-
dação do impôsto sucessório
— sem inventário — no ano de
1936, nos crncelhos da Co
marca: Oleiros, 96; Proença
a Nova, 100; Sertã, 164; Vila
de Rei, 62,
mms e em
Farmácia hucas, Sue.”
Eos
CARMINA PATRICIO BASTOS
“ Micemolada em Parmácia
a

a”
Aviamento escrupuloso de
todo o recei-
e análises.
Ee
elinicas
à
Ra
e
%
1 ANÚNCIO | nto
2.º PUBLICAÇÃO
No dia 3 do próximo mês de
Outubro, pelas 12 horas, á por
ta do Tribunal Judicial desta”
c marca, se ha de proced r á
arrematação do prétio abaixo
descrito, penhorado nos autos
de execução sumária, em que é
exequente a firma comercial e
industrial « Viuva de Joaquim
Martins Pereira d& Filhos»,
com séde na vila de Proença a
Nova, e executados José Ribei
ro Louro, comerciante e explo-
rador de resinas de pinheiro e
mulher Maria do Carmo Ribei-
ro, doméstica, dos Cunquewros,
freguesia de Subreira Formosa,
a saber:
Uma propriedade que se com
põe de terra de cultivo, com
mato, árvores e uma casa em
construção, no sítio da Feitei-
ra, nos suburbios dos Cunquei-
ros. Vai pela segunda vez á
no valur de mil auzentos
à dna escudos. 1 250500.
São por êste meio citados
quaisquer crédores incertos pa-
ra assistirem á arrematação.
Sertã, 12 de Julho de 1987.
Verifiquei — O Juiz de Di
reito — Lopes de Castro,
O Chefe da 1.º Secção —
José Nunes.
De, Abel Carreira
MEDICO — CIRURGIÃO
PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
meme
ESPECIALISTA DE 0 HOS
PEA ESCOLA OFTMLMOLOGICA DE BARCELONA
Tratamentos — Escolha de
lentes — O perações
Consultas todos os dias, das
9 às 12 horas, em PEDROGÃO
PEQUENO.
Nas 4.’* e Sabados, das 15 ás
17 h. no consultorio do Sr. Dr.
Angelo Vidigal, na SERTÃ.
ANUNCIO
No dia 3 do próximo mês de
Nutubro, pelas 12 huras, á por-
ra do Tribunal Judicial desta
comarca, se ha de proceder á
arrematação dos prédios abnixo
descritos, constantes da corta
precatória para nomeação de
buvados, avaliação e arrema
tação, vinda do Julgado Muni-
cipal de Alvaiazere, e extrotda
dos autos de execução por cus-
tas e sêlos, em que é exequente
o Digno Agente do Ministério
Público e tados Antoni
Luiz e mulher, do logar des
Ribeiros, freguesia d: Vila de
Rei, a saber:
1’—Uma terra de cultura,
com uma oliveira, no logar dos
Ribeiros, freguesia de Vila de
Rei. Vai pela segunda vez á
praça no valor ds cento e seten:
ta e cinco escudos, 175500
2º-—Casas de habitação com
seus logradouros, no logar dos
Ribeiros, freguesia de Vila de
Rei. Vai pela segunda vez á
praça no valor de tresentos e
cincoenta escudos, 350800
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos pa
ra assistirem á arrematação.
Sertã, 19 de Julho de 1987,
Verifiquei — O Juiz de Di
reito—Lopes do Castro, |
o
do Chafarts
O Chete da 1.º secção e
Nunes, É
anual da carreira de
Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos e Goimbra
Concessionário — ANTONIO SIMÕES
Chata | Partida | Clogada | Partida
H inhos — |6,25| Coimbra . á «| — | 16,00
ao aç R a «| 7,00 | 7,02 | Portela do Gato «| 16,25 | 16,25
Quelor “| 7,10 7,20 | Podentes | 16,55 | 16,55
Ponte Espinha «| 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal «| 17,15 | 17,15
Podentes .|805|8,05|] Avelar . «| 17,40 | 17,50
Portela do Gato «| 8,35 | 8,35/ Pontão . é «| 17,58 | 18,00
Coimbra. 49,00] — | Figueiró dos Vinhos 118,35] —-
Efectuam-se diariamente excepto aos Domingos, dias 1 de Janeiro,
25 de Dezembro e Terça feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
IDE —
Santo Antonio dos Milagres
Figueiró dos Vinhos
(Unica fundada por ANTONIO
DE VASCONCELOS)
Premiado com diploma honro-
roso e medalhas de ouro
O verdadeiro Pão de Ló de Fi
gueiró conhecido no paiz e es
trangeiro.
Especialidade em doces finos
sortidos
Cuidado com as imitações que
procuram apoderar-se da fama
desta marca.
Recebem-se encomendas
Telcione 42906
Mobiladora das Aveni
—— DE me
Valente & Ramalho, Linifada
MOVEIS, ESTOFOS
E COLCHOARIAS
Avenida 5 de Outubro, 37 a 41
LISBOA 18
4
ú
às
SAPATARIA PROGRESSO
e DE &
Casimiro Farinha
Fabricante de todo o género
de calçado. Exportad: r de calça=
do para as Colônias e das prin-
cipais Cidades do Continente
——
SERTÃ
Provem as deliciosas garil-
has de conserva ,.
PLA-ROSE”
Fabricantes :
Feu Hermanos
PORTIMÃO (Algarve)
Agentes depositários :
Vilarinho & Ricardo, L.da
R. da Prata, 230— LISBOA
NORBERTO PEREIRA CARDIM
SOLICITADOR ENCARTADO
mananaceSenscanaa
Rua de Santa Justa, 95-2,º
TELEFONE 26607
44
Figueiró dos Vinhos 42
4800 Pontão
4850 $50 Avelar
8850 4850 4800 Podentes
12850 8$50 8$00 4850 Coimbra
FÁBRICA DO PÃO DE LÓ [RR desde
o ade ia ni » fazendas, mercearias, lou-
|
sa ças, vidros, ferragens, per=
fumarias, livros, ete., ete.
pi s indes.
Novidades para brindes: e
S,
José Ventura
| RCANDIDO DOS REIS SERTÃ:
| 58 NORMA DESTA CASA: fã
188 SEMPRE OS MELHO- Sã
» RES ARTIGOS E OS a
9 MAIS BAIXOS PREÇOS
AFNPILTE O aeucsEspas
Carreira de Comionetas
PARA
Transporte colectivo de mercadorias
—— ENTRE
Sertã e Tomar
às 2.º, 4″ e 6.º feiras:
Saída da Sertã às 8h.; chegada a
Tomar às 10,30 h.; saída de Tomar
às 14 h.; chegada à Sertã às 16,30
Entrega e recepção de mércas
dorias nos domicílios,
Com destino a qualquer.
nonto do país aluga Ca-
mionetas para transe
porte de carga e mer=
cadorias.
Às carreiras são sob a direcção
do concessionário
João Lopes
Garage: Largo Ferreira Ribeiro
45 SERTÃ
ANTONIO TAMAGNINI
EU ELO E SE
Telefone 30 TOMAR
Colegio Vaz Serra”
CURSO GERAL DOS LICEUS
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DOS POS-
TOS ESCOLARES ::
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DE AD-
MISSÃO AO LICEU ::
Ore
A
” LISBOA
SERMAGHE DO BOMJARDIMA
SERMAGHE DO BOMJARDIM@@@ 1 @@@
SCURSÃO A OLEIROS
Pelos motivos apresentados na
| do Ex.”’ Sr, Dr. Barata
ma, distinto médico municipal
concelho de Oleiros e nosso
o amigo, que nos permi-
mos passar a transcrever, fica
adiada; para data a fixar, a ex-
Ro dos sertaginenses àquela
v ,
– «Meu Amigo: A propósito do
assunto da sua presada carta,
apresso-me a transmitir-lhe a im-
pressão colhida ontem na reu-
nião magna dos elementos pre-
ponderantes desta Vila, que ex-
* pressamente tomei a liberdade
— de convocar para apreciação e
resolução, em definitivo do as-
sunto. Depois de expôr os mo-
tivos da reunião e de emitir o
meu modo de vêr em inteira har-
monia e concordância com a in-
teressante e até útil ideia de um
mais estreito intercâmbio das po-
pulações das duas Vilas, verifi-
cou-se, com grande pesar, que a
E época escolhida para a primeira
: étape dessa confraternização não
era a mais .oportuna, já porque
uma grande parte dos melhores
elementos de Oleiros lhe não
pode. emprestar o seu concurso
por ter de ausentar-se para férias
€ têrmas e ainda porque a pro-
ximidade da grande festa da St.
Margarida absorve a actividade
outros. Por minha parte, creia
meu Amigo, que muito lamen-
to se perca esta oportunidade.
No entanto, e isso deve ficar as-
– Sente, não se pode pôr de parte
a iniciativa que em data futura,
a combinar, se levará:a eleito.
* — Aproveitamos a ocasião para
informar que, a realizar-se a ex-
cursão, que é do nosso desejo e
do de muitas famílias da Sertã,
O preço das passagens de ida e
volta, em camioneta, é apenas
à de 12800, segundo elementos que
já obtivémos.
: rere
” Instrução
Nô próximo número apresen-
taremos o resultado dos exames
do 2.º grau realizados na séde
do concelho, e que terminaram
na terça-feira.
“O sr. ministro da Educação
Nacional determinou que os exa-
mes dos candidatos a regentes
de postos escolares sejam feitos
de harmonia com o disposto na
portaria 8 731, de 4 de Junho úl-
fimo, e st iniciem em 6 de Outu-
bro, a tornar a a
prestação da prova de aptidão
pedagógica.
raro
+
ram a solicitar a sua inclu-
são no número limitado dos que hão-de receber o benefício, ofes
recendo, como razão de preferência, o terreno necessário á cons- ‘
trução.
7 Para se avaliar do interésse com que determinadas camaras
teem procurado obte-lo, basta citar a solenidade, referida nêste
semanario, que a de Alcob ça deu ao acto no assentamento da
primeira pedra para a construção dum edifício d’aquela natureza
na importante vila, a que assistiram, além da comissão adminis-
trativa da Camara, todo o elemento oficial e pessõas de maior des.
taque no meio. Não nos surpreendeu a notícia, Há 3 anos que pas-
mos pela linda terra e tivemos ocasião de avaliar, no desenvolvi-
mento progressivo que os seus homens lhe tem dado, o criterio
político que orienta o concelho, o anima e faz prosperar.
é Mas não poderá a Sertã obter um edificio semelhante ?
Temos por certo que sim, se á Admínistração Geral se ofe-
recem as mesmas facilidades e garantias de outras terras.
Porque se espera ?
O momento é oportuno e não se compadece cum dilações
de qualquer ordem.
Sabemos da bôa vontade que predomina, num graduado
sectôr daqueles serviços, no sentido desta vila ser contemplada
com tal melhoramento. Há que ir-lhe ao encontro e dar-lhe o apoio
que merece,
Pelos organismos próprios, o nosso concelho deve fazer-se,
ouvir onde fôr indispensavel que chegue a sua vóz, afim de que
esta vila veja satisfeita a legitima aspiração. Não será dificil exi-
bir argumentos de real valôr que inteiramente o justif-que. O caso
é haver quem queira dar-se ao trabalho de pô-los em relêvo, não
apenas, como tem sido de uso e abuso, pela clássica e comoda
representação enviada na mala do correio, mas tambem pela acção
pessoal e directa nos meios competentes.
«Quem quer vai, quem não quer manda» diz o velho adá
gio. Pois nós dizemos tambem aos homens que estão à frente do
Concelho da Sertã que vão e não mandem, se, porventura, esta
vila tiver de defrontar-se com outras terras em luta travada á roda
da construção dos edifícios dos correios, telégratos e telefones. –
Não só nêste caso, mas em todos aqueles em que os interesses cos
lectivos se encontrem ameaçados ou careçam de defesa.
Reparamos agora que vai longa esta primeira jornada
Fiquemos por aqui Iremos palmilhando a estrada pouco &
pruco. Sentimo-nos bem dispostos para prosseguir dentro dos
moldes politicos em que a nossa acção se vem exercendo modess id
tamente e sem mais ambições que vêr o concelho da Sertã integrae
do no movimento renovadôr e vitalizante que rev: Ive o país em
todos os sentidos.
Há quem julgue inútil o nosso esforço ?
Não importa.
– Cumprimos o nosso devêr dentro das possibilidades de
que dispomos.
Que cumpram o seu os que melhor possam fazê-lo.
Porque se espera ?
NIOTA
DESASTRE
O sr. Ernesto Crisóstomo, pos-
+ Necrologia
sue nesta vila uma propriedade
de terra de cultura, em que exis-
te um poço, com a profundidade
de 100 palmos, mas que preten-
de ainda aumentar; entre outros
operários, andava a trabalhar nês-
se pôço, no dia 22, Manoel Bar-
reto, de 39 anos, da Codeceira.
Ao meio-dia estava êle ainda no
fundo, procedendo a escavações
e, dado o sinal de jantar, resol-
veu se a abandonar o trabalho,
começando a subir por um cala-
bro, que outros homens segura-
vam cá em cima; ou porque o
calabre não estivesse devidamen-
te fixo, ou porque ao homem
saltasse O pé da argola, onde se |
apoiava, o que é certo é que quan-
do já estava quási a chegar ao
cimo, o pobre jornaleiro caiu
desamparado, sofrendo Factura
completa e cominutiva da perna
esquerda cescoriações nos braços,
Ingressou no hospital.
Este numero foi visado pela |
Comissão de Censura de
Castelo Branto |
+
Por noticias recebidas há pous
co do Brasil, sabemos ter faleci-
do na cidade de Pernambuco,
onde residia há muitos anos, O
nosso patrício sr. Antonio Ri–
cardo Mateus Ferreira irmão do
sr, Albano Ricardo Mateus Fér< reira, tambem já falecido. —No Bairro da Penha de Fran- ça, em Lisboa, faleceu no pas- sado dia 13, vítima de um aci- dente de trabalho, o sr. Manoel da Silva, soltei o, operário, de: 26 anos, natural do logar da Rolã, freguesia de Palhais, Era cunha- do sr. Antonio João, da Rolã e rimo dos srs. Manoel Nunes adeira e José Antonio Alexan- dre Júnior, de Lisboa, nossos assinantes e amigos, O seu fu- neral realizou-se no dia 16 para o cemitério de Benfica, em que se encorporaram muitos dos seus patrícios, amigos e colegas. O extinto era muito estimado pelas. meme | SUAS belas qualidades de cará- | q ter. : | As familias enlutadas apresen- . tamos as nossas sinceras cond» 4 nossas sinceras cond» 4